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Perguntas Frequentes

Os pontos da cesárea estão inflamados. O que fazer?

Se os pontos da cesárea estão inflamados é importante você procurar o/a seu/sua médico/a obstetra ou o/a médico/a de família da Unidade de saúde mais próxima da sua casa.

A inflamação dos pontos da cesariana podem ser decorrentes de alguma infecção, que pode piorar rapidamente se não for devidamente tratada. Ou então, pode sinalizar um processo inflamatório que precisa de cuidados adequados.

Caso os pontos estejam mesmo infeccionados, provavelmente você terá que tomar antibióticos. Dependendo da situação, pode até ser necessário drenar alguma ferida infectada no local da cesárea.

A inflamação tende a melhorar em poucos dias após o início do tratamento. É importante lembrar que, mesmo sem sinais de infecção ou inflamação, os medicamentos devem ser mantidos durante o tempo determinado pelo/a médico/a.

Nos casos em que não há presença de infecção e haja apenas um processo inflamatório, você poderá fazer compressas mornas no local e tomar os anti-inflamatórios recomendados pelo/a médico/a. Lembre-se de realizar repouso sempre que possível e evitar pegar peso principalmente nos 40 dias após o parto.

Se não houver melhora dos sintomas, informe o/a médico/a. Pode haver necessidade de mudar o medicamento ou talvez exista algum problema que precisa ser investigado.

Os sinais e sintomas de uma inflamação ou infecção nos pontos da cesárea são: vermelhidão, aumento da temperatura local, dor, secreção com sangue ou pus, inchaço e aumento da sensibilidade local.

Procure o/a seu/sua médico/a obstetra ou o/a médico/a de família para uma avaliação adequada e prescrição devida dos medicamentos.

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Quais os efeitos colaterais da pílula do dia seguinte?

Enjoo é um efeito colateral frequente da pílula do dia seguinte. Podem ocorrer, também, vômitos, dor de cabeça, cólicas, tontura, mal estar e sangramento antes do dia normal da menstruação com cólicas ou mesmo atraso menstrual. Irregularidade menstrual é comum após tomar a pílula do dia seguinte.

Os efeitos podem durar vários dias ou semanas. Náuseas costumam durar alguns dias apenas, porém sangramentos podem durar mais tempo.

Embora menos comuns, algumas mulheres se queixam dos seguintes efeitos colaterais:

Dor de barriga

Após usar a pílula do dia seguinte você pode sentir dor de barriga acompanhada ou não de diarreia. Geralmente, este efeito dura até dois dias e cessa espontaneamente.

Nestes casos, você deve beber bastante água ou chás como, por exemplo, o chá de camomila. Enquanto estiver com dor de barriga e/ou diarreia, evite ingerir alimentos gordurosos e bebidas alcoólicas.

Cólicas

As cólicas também podem ocorrer após a ingestão da pílula do dia seguinte devido à elevada dosagem de hormônio presente no medicamento. Nestas situações a cólicas, geralmente, são fracas e não atrapalham o dia a dia da mulher.

Ao sentir cólicas você pode fazer uso de uma bolsa de água quente colocada sobre o baixo ventre ou analgésicos como o paracetamol. Se as cólicas se tornarem intensas, é importante procurar um médico de família ou ginecologista.

Lembre-se que a pílula do dia seguinte é um método contraceptivo de emergência, ou seja, não deve ser usado frequentemente.

Para evitar a gravidez procure um médico de família ou ginecologista para que juntos vocês possam escolher o melhor método anticoncepcional.

Para saber mais sobre a pílula do dia seguinte, você pode ler:

Sangramento após tomar pílula do dia seguinte é normal? Por que ocorre?

Quanto tempo duram os efeitos colaterais da pílula do dia seguinte?

Como saber se a pílula do dia seguinte funcionou?

Como tomar a pílula do dia seguinte?

Referências

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e ObstetríciA – FEBRASGO.

Hamdaoui N, Cardinale C, Agostini A.Emergency contraception: CNGOF Contraception Guidelines. Gynecol Obstet Fertil Senol., n.46, v.12, 799- 805, 2018.

The American College of Obstetricians and Gynecologists -ACOG. Emergency Contraception FAQ.

Gosto de podre na boca o que pode ser?

Gosto de podre na boca geralmente está associado a produção de pus ou restos alimentares, na boca. Uma sinusite pode ter como único sintoma um gosto de podre ou gosto de catarro forte.

Além das infecções, como sinusite ou amigdalite, o gosto de podre pode acontecer pela presença de caseos, uma espécie de "massinha ou bolinha branca", com mau cheiro, que sai da boca.

— Os caseos ou caseum, são formados por restos alimentares, saliva e bactérias que habitam normalmente essa região. Pessoas com amígdalas grandes e espaços na sua estrutura, chamada amígdala caseosa, acumulam mais caseos, mesmo que cuidem da sua higiene oral.

"Massinha branca" na boca, com gosto de podre. (Caseum)

Outras causas de gosto ruim na boca:

Uso de medicamentos. Existem remédios que deixam a boca amarga e com gosto ruim. Alguns exemplos são: os antibióticos, como a tetraciclina; antidepressivos como o lítio; anti-hipertensivo como o captopril, o alopurinol, a amantadina, entre tantos outros.

No entanto, não é indicado alterar a medicação, especialmente como as citadas, antes de conversar com o seu médico. Se perceber relação com a medicação, informe ao seu médico.

Má higiene. A falta de higiene oral é causa frequente de gosto de podre na boca. A forma correta de cuidar da saúde oral é: escovação dentária após cada refeição, depois passar o fio dental e enxaguante oral, diariamente.

Ainda assim, é importante fazer uma a 2 consultas por ano com o dentista, para possível remoção de tártaro, ou identificar precocemente algum outro problema, como a formação de cáries.

Qual o tratamento para gosto de podre na boca? O que tomar?

O tratamento irá depender da causa. A sinusite deverá ser tratada com antibióticos orais, por 10 a 14 dias, assim como uma amigdalite ou outro processo infeccioso.

Para presença de cáseos, é indicado higiene oral após todas as refeições, com escovação e fio dental e após a higiene normal, incluir gargarejos. Pode ser usado uma solução pronta para esse gargarejo, como o malvatricin® ou mesmo preparar uma solução com 1 copo de água morna e uma colher de café de sal.

Se o motivo for o uso de certa medicação, deverá conversar com o seu médico. Sendo um tratamento temporário, basta fazer gargarejos, manter a boca hidratada e aguardar o término do remédio. Mas se for medicamento de uso contínuo como antidepressivos, por exemplo, é preciso avaliar a troca da medicação, de forma segura.

O médico indicado para essa avaliação e definição do tratamento adequado, é o otorrinolaringologista.

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Referência:

Alessandro Villa, Jean M Bruch. Bad breath. UpToDate, Oct 23, 2020.

Quais os sintomas do HIV?

O HIV é o vírus que causa a doença da AIDS (SIDA = Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). Porém, é possível ter o vírus HIV durante um longo período de tempo sem desenvolver a AIDS. Até 60% das pessoas que se infectaram com o vírus do HIV nos últimos 6 meses não apresentam sintomas. 

A infecção inicial ou aguda do HIV pode começar após duas a quatro semanas em que houve o contato com o vírus. Os sintomas são comuns a outras síndromes virais, como febre entre 38º e 40ºC, dor de cabeça, dor nas articulações, aumento de gânglios (ínguas) principalmente na região do pescoço, atrás das orelhas e axilas, tosse, dor de garganta, náusea, diarreia, diminuição do apetite, perda de peso (em média 5Kg), cansaço e vermelhidão na pele.

Vírus HIV (em vermelho) instalando-se no linfócito

Esses sintomas podem ser facilmente confundidos com os de uma gripe e são pouco perceptíveis. Em uma parte das pessoas, as manifestações ocorrem de 10 a 15 dias depois da infecção pelo HIV. 

Após a infecção, a doença evolui silenciosamente durante longo período de tempo, sem manifestar qualquer sinal ou sintoma. Durante esse período, o vírus HIV instala-se, inicia a invasão e a destruição dos glóbulos brancos e multiplica-se. 

No início, o organismo tenta compensar a diminuição do número de linfócitos, aumentando a produção dessas células e combatendo o vírus. Essa fase pode durar em média 9 anos, dependendo da gravidade da infecção, do sistema imunológico da pessoa e da presença de outras doenças que afetem as defesas do organismo.

Nessa fase da infecção pelo HIV, mesmo sem manifestar sintomas, o exame já pode identificar o vírus. O resultado nesses casos costuma ser positivo e a pessoa já transmite o vírus.

Leia também: Como é feito o exame do HIV?

Com o decorrer da doença, o sistema imunológico fica deficiente em combater as infecções e proteger o organismo, por isso algumas infecções oportunistas podem aparecem conjuntamente, tais como pneumonia, candidíase, tuberculose, meningite, entre outras.

Lembrando que a duração, a gravidade e o tipo de sintoma do HIV varia de pessoa para pessoa e a maioria das manifestações iniciais passam despercebidas.

HIV tem cura? Como é o tratamento?

A infecção por HIV não tem cura. O vírus tem uma capacidade muito grande de multiplicação e sofre muitas mutações, o que dificulta o tratamento e torna o HIV resistente aos medicamentos. 

Porém, existem diversos medicamentos antivirais específicos usados no tratamento do HIV, com o objetivo de controlar a infecção. Em muitos casos, o tratamento garante uma boa qualidade de vida durante um tempo bastante considerável.

Vale lembrar que a eficácia do tratamento depende principalmente do seu início logo no início da infecção, bem como de um controle médico frequente para avaliar a resposta às medicações.

Veja também: Como é feito o diagnóstico do HIV?

O vírus do HIV pode ser detectado pelo exame de sangue oferecido gratuitamente nas Unidades de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).

LDH alto, o que significa?

O nível de LDH (lactato desidrogenase) pode estar alto em diversas doenças, em situações de estresse, ou mesmo uso de medicamentos, que provoquem algum grau de dano ou destruição de células e tecidos do corpo. Por exemplo, o LDH pode estar aumentado em casos de infarto do miocárdio, isquemia intestinal, infarto pulmonar, derrames (acidente vascular cerebral), uso de drogas e medicamentos, anemias, doenças renais e hepáticas, distrofia muscular, câncer, pancreatite, entre outros.

Contudo, ter o LDH alto nem sempre é sinal de doença ou problemas de saúde, já que existem outras condições que podem elevar as taxas de lactato desidrogenase no sangue. Dentre elas então o uso de determinados medicamentos (anestésicos, aspirina, fluoretos, mitramicina), atividade física intensa, gravidez, uso de prótese de válvula cardíaca ou ainda cirurgia recente.

O lactato desidrogenase é uma enzima que está presente em praticamente todos os tecidos do corpo. Em situações normais, a quantidade de LDH total encontrada no sangue normalmente é baixa, com valores de referência que ficam entre 115 e 225 UI/L. 

Contudo, quando as células são danificadas ou destruídas, o lactato que estava dentro delas cai na corrente sanguínea, aumentando os níveis de LDH na circulação.

Existem ainda uma classificação das isoenzimas de lactato desidrogenase em LDH 1, 2, 3, 4 e 5, que estão presentes em órgãos e tecidos específicos. Assim, quando o LDH total está alto, o médico pode solicitar o teste das isoenzimas de LDH ou outros exames para auxiliar o diagnóstico e identificar qual o órgão esta comprometido.

Se o LDH-1 e/ou 2 estiverem altos, o dano podem ter ocorrido no músculo do coração, glóbulos vermelhos ou glóbulos brancos, nossos leucócitos; LDH-3 elevado indica lesão no pulmão,  o LDH-4 pode indicar alterações nos rins, placenta e pâncreas, e o por fim, LDH-5 costuma aumentar quando o fígado ou o músculo esquelético são danificados.

Portanto, o exame de LDH serve para identificar a causa e a localização dos danos teciduais, bem como acompanhar a evolução dessas lesões. O exame também é usado para monitorar a resposta ao tratamento do câncer, uma vez que os valores de lactato desidrogenase tendem a baixar com a terapia.

Vale lembrar que a interpretação dos valores de LDH deve ser feita pelo médico que solicitou o exame, que levará em consideração o histórico do paciente, o exame clínico e o resultado de outros testes que tenham sido pedidos.

Saiba mais em: LDH baixo, o que pode ser?

Mãos inchadas: o que pode ser e o que fazer?

Mãos inchadas podem ser sinal de doenças cardíacas e alterações hormonais, podendo também ser causadas por menstruação, gravidez, calor, exercício ou uso de medicamentos.

Veja as principais causas de inchaço nas mãos:

  • Uso de medicamentos (antidepressivos, anti-hipertensivos, corticoides, anticoncepcionais, anti-inflamatórios, diuréticos, laxantes);
  • Exercício físico: Atividades físicas intensas provocam retenção de líquido para compensar a desidratação sofrida durante o esforço. O resultado é um inchaço de todo o corpo, que pode facilmente ser observado nas mãos, principalmente ao acordar;
  • Menstruação: O aumento do nível do hormônio estrógeno favorece a retenção de líquidos, deixando as mãos e o corpo inchados;
  • Trombose: Os trombos são causados pela coagulação do sangue dentro de veias profundas do corpo. São mais comuns nas pernas, mas também podem ocorrer nos membros superiores devido à falta de movimentação por tempo prolongado (doentes acamados, uso de gesso), doenças do sangue que interferem na coagulação sanguínea ou alterações nas paredes das veias;
  • Alergias: Alimentos, cremes, perfumes e produtos de higiene podem provocar alergias que causam inchaço durante ou após à exposição ao agente agressor (Saiba mais em: causas e sintomas de alergia nas mãos);
  • Pancadas: Traumas nas mãos ou em qualquer parte do corpo provocam inchaço, que neste caso é um mecanismo inflamatório de autodefesa do corpo para proteger o local;
  • Calor: Nos dias mais quentes, depois da sauna ou de um banho muito quente, é comum que as mãos fiquem mais inchadas e o anel fique mais preso ao dedo. Isso ocorre porque os vasos sanguíneos dilatam para favorecer a perda de calor e esfriar o corpo;
  • Insuficiência cardíaca: Quando o coração não tem força suficiente para bombear o sangue, ele fica acumulado nas veias e as mãos ficam inchadas;
  • Problemas renais: Qualquer falha no mecanismo de filtragem dos rins pode afetar a eliminação de líquidos do corpo, causando inchaço;
  • Ingestão excessiva de sal: O consumo de sal em excesso provoca retenção de líquidos e pode deixar as mãos inchadas;
  • Gravidez: Mãos inchadas na gravidez são causadas pela maior retenção de líquidos do corpo, comum no final da gestação.
O que fazer em caso de mãos inchadas?

Se a causa do inchaço nas mãos for facilmente identificável, como gravidez, menstruação ou exercício físico, não há nada a fazer. Nesses casos, basta esperar que o corpo volte ao estado habitual.

No entanto, procure o médico clínico geral ou médico de família quando as mãos inchadas vierem acompanhadas dos seguintes sinais e sintomas:

  • Dor, calor ou vermelhidão;
  • Cansaço ou falta de ar durante a realização de tarefas cotidianas ou quando estiver em repouso;
  • Inchaço localizado nas articulações ou extremidades dos dedos, sobretudo se estiver associado à dor.
Pílula do dia seguinte dose única pode falhar?

Sim. A pílula do dia seguinte apresenta uma probabilidade de falha em torno de 2 a 3%. A pílula do dia seguinte usada até no máximo 72 horas após uma relação sexual desprotegida é eficaz e se apresenta como uma boa opção contraceptiva de emergência.

Para aumentar a eficácia da pílula do dia seguinte, se recomenda tomar o medicamento logo após a relação sexual desprotegida. Porém, mesmo usada em até 3 dias depois da relação, ela continua sendo eficaz para prevenir a gravidez.

Qual é a eficácia da pílula do dia seguinte?

Nas primeiras 24 horas, a eficácia da pílula do dia seguinte pode chegar a 98%. Depois de 48 horas, a eficácia diminui para cerca de 85%. Se a mulher tomar o medicamento em 72 horas, as chances de prevenir a gravidez caem para 58%.

Por isso, quanto mais cedo a pílula for tomada, maior é a sua eficácia. Para tomar a pílula do dia seguinte corretamente, a mulher deve seguir as orientações do fabricante.

Porém, como toda medicação, a pílula apresenta uma porcentagem de falha que pode ocorrer e, nesse caso, aparenta ser bem reduzida, variando de 2 a 3% dos casos.

A pílula do dia seguinte não é abortiva, ou seja, caso a fecundação (junção do óvulo com espermatozoide) já tenha ocorrido, ela não evitará a gravidez.

Como saber se a pílula do dia seguinte falhou?

Apesar de ter uma eficácia de até 98% se tomada nas 24 horas após a relação desprotegida, a pílula do dia seguinte pode falhar. Nesse caso, a única maneira de saber se o medicamento falhou é fazendo um teste de gravidez.

Por isso, espere pela menstruação. Se ela se atrasar por 8 a 15 dias, faça o teste. Os testes de gravidez de farmácia devem ser feitos preferencialmente com 8 a 15 dias de atraso menstrual. Isso porque só depois de 8 dias os níveis do hormônio Beta-hCG, produzido na gravidez, estão altos o suficiente para serem detectados no exame.

O uso da pílula do dia seguinte deve ser feito com precaução e não é recomendado o uso de rotina como método anticoncepcional de médio e longo prazo. Ela é uma medicação de emergência e deve ser usada no menor tempo possível após a relação sexual desprotegida.

Quando devo tomar a pílula do dia seguinte?

As situações de emergência que justificam tomar a pílula do dia seguinte incluem: rompimento do preservativo, esquecimento do diafragma, uso incorreto ou esquecimento da pílula anticoncepcional, esquecimento do anticoncepcional injetável ou ainda em casos de estupro e relações sexuais desprotegidas imprevistas.

Para maiores esclarecimentos sobre a pílula do dia seguinte, consulte o médico de família, clínico geral ou ginecologista.

Para saber mais sobre a pílula do dia seguinte, você pode ler:

Pílula de dia seguinte engorda?

Como tomar a pílula do dia seguinte?

Sangramento após tomar pílula do dia seguinte é normal? Por que ocorre?

Minha namorada tomou a pílula do dia seguinte 3 vezes... pode causar alguma coisa séria a saúde?

Referência:

FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

Tosse com falta de ar, o que pode ser?

Tosse com falta de ar pode ter causas variadas uma vez que a tosse é um mecanismo de proteção do organismo, ou seja, uma reação à algum estímulo irritativo nas vias aéreas. Quando a tosse é muito intensa e persistente pode causar falta de ar e, até mesmo, vômitos. 

Como pode ocorrer nas tosses alérgicas, no refluxo gastroesofágico, nas gripes fortes, sinusites, na tosse provocada por ansiedade, e ainda por medicamentos para baixar a pressão (anti-hipertensivos) como o captopril, enalapril e propanolol. 

Outros distúrbios que podem apresentar tosse com falta de ar são: asma brônquica, enfisema, derrame pleural, insuficiência cardíaca descompensada.

É importante procurar o atendimento médico sempre que a tosse permanecer por um período maior que 10 a 15 dias ou se for acompanhada de febre, suores noturnos, falta de ar, falta de apetite e eliminação de secreção com sangue.

Leia também:

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O clínico geral pode diagnosticar e indicar o tratamento ou encaminhamentos necessários no caso de tosse com falta de ar.

Também pode lhe interessar: Falta de ar constante: o que pode ser e o que fazer?

Língua rachada o que pode ser? Qual o tratamento?

Língua rachada pode ser uma característica genética normal e individual chamada língua fissurada. Como não é uma doença não é necessário nenhum tipo de tratamento.

A língua rachada ou língua fissurada é a presença de rachaduras (sulcos) na língua. Muitas vezes existem na família outras pessoas com as mesmas características. Uma vez que substâncias ácidas ou irritativas pode causar ardência e irritação na língua, deve-se evitá-las. Também é importante uma boa limpeza da língua com escovação após as refeições evitando o acúmulo de resíduos alimentares nessas pequenas rachaduras que podem causar irritações, dor e inflamações.

O estomatologista é o especialista em distúrbios da boca e língua.

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Parei de tomar o anticoncepcional injetável e deixei de menstruar normalmente. O que fazer?

O anticoncepcional injetável pode causar irregularidade menstrual e é provavelmente por isso que você deixou de menstruar normalmente.

Outra reação comum dos anticoncepcionais injetáveis trimestrais é a ocorrência de sangramentos irregulares, o que pode explicar as "borras" que você referiu.

Além disso, o anticoncepcional injetável trimestral provoca uma importante atrofia do endométrio (camada interna do útero), que pode causar ausência de menstruação (amenorreia), sendo esse o seu principal efeito colateral.

Os efeitos do anticoncepcional injetável trimestral demoram de 6 a 8 meses para desaparecer depois da última injeção. Em mulheres com excesso de peso esse desaparecimento é ainda mais lento.

Cerca de 50% das mulheres que deixam de usar o anticoncepcional injetável trimestral voltam a menstruar normalmente 6 meses depois da última injeção.

Porém, em cerca de 25% dessas mulheres que interromperam o uso, o restabelecimento do ciclo menstrual normal pode demorar até 1 ano.

Portanto, só o tempo fará a sua menstruação descer novamente, pois o seu corpo precisa de um período para se recuperar e retomar o controle.

Como você parou de usar a injeção de anticoncepcional, é importante fazer uso de algum outro método contraceptivo nesse período, como, por exemplo, o preservativo. Além disso, marcar uma consulta com o/a seu/sua médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para reavaliarem o uso de um método mais adequado para você.

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Zumbido e pressão na cabeça: o que pode ser?

Zumbido e pressão na cabeça é um sintoma típico de perda auditiva. Na maioria dos casos, o zumbido no ouvido é decorrente de algum grau de surdez. Acredita-se que o cérebro sofre alterações nas áreas relacionadas com a audição, quando o som deixa de atravessar os ouvidos, gerando o zumbido.

Tais sintomas também podem indicar a presença de disfunção na articulação da mandíbula (ATM). Ainda não se sabe ao certo por que os distúrbios na ATM causam zumbido, mas acredita-se que haja alguma relação neurológica entre os músculos mastigatórios e os músculos do ouvido.

Outra explicação sugere que o zumbido seja causado pelo aperto exagerado dos músculos da mastigação, como acontece no bruxismo, o que pode comprimir algumas áreas próximas aos ouvidos e gerar o zumbido.

O zumbido também pode ser sintoma de doenças da coluna cervical, como hérnia de disco e bico de papagaio, além de poder estar relacionado com a alimentação. Há ainda diversas possíveis causas, como labirintite, diabetes, hipertensão arterial, entre muitas outras.

Já a sensação de pressão na cabeça pode ainda ter como causa a contração excessiva da musculatura mastigatória, que pode provocar dores de cabeça constantes ou intermitentes, como nas dores de cabeça tensionais. 

Surdez

Se o zumbido estiver relacionado com perda auditiva, a pessoa geralmente começa a ouvir rádio ou televisão com volume muito elevado, além de falar alto e pedir para os outros falarem mais alto.

A perda auditiva tem como principais causas otite, tumores, produção excessiva de cera, labirintite, disfunções nos nervos ou nos ossos que captam o som, infecções, exposição frequente a ruído excessivo, idade avançada, perfurações e inflamações do tímpano, entre outras.

O tratamento da surdez pode incluir cirurgia, uso de aparelhos auditivos ou de uma prótese coclear. A prótese substitui a função da cóclea, o órgão que capta o som.

Leia também: Deficiência auditiva: Quais os sintomas e como tratar?

Disfunções na ATM

Além do zumbido no ouvido, problemas na ATM podem causar sensação de ouvido tapado, dor de cabeça ao acordar, dor no ouvido, nos olhos ou nos músculos da face, estalos ao fechar ou abrir a boca, dor ao abrir muito a boca, mandíbula que sai do lugar ou trava, alterações no encaixe dos dentes, entre outros.

As causas para as disfunções na ATM ainda não estão totalmente esclarecidas, mas sabe-se que elas podem ter origem em fatores emocionais ou psicológicos, como ansiedade, estresse, depressão, além de má oclusão dentária, deformidades faciais ou ainda alterações posturais e musculares.

O tratamento depende do que está causando o problema, podendo incluir fisioterapia, medicamentos relaxantes musculares, analgésicos e anti-inflamatórios, cirurgia ou uso de placas de silicone na boca.

Bico de papagaio 

O bico de papagaio é um crescimento ósseo anormal entre as vértebras da coluna cervical, torácica ou lombar. Essa pequena saliência óssea tem a forma de um bico de papagaio, daí o nome da doença. 

O bico de papagaio ocorre devido ao desgaste do disco intervertebral. Sem o disco para dar estabilidade à coluna e absorver impactos, o organismo produz mais osso como forma de proteger e estabilizar a coluna vertebral.

Quando ocorre na coluna cervical, o bico de papagaio pode causar zumbido e pressão na cabeça, além de dor no pescoço, formigamento no pescoço, nos braços ou nas mãos, limitação dos movimentos da cabeça, alterações da sensibilidade no pescoço ou membros superiores e diminuição da força muscular nos braços.

As principais causas de bico de papagaio na coluna cervical são: predisposição genética, falta de atividade física, má postura, traumatismos na coluna e a idade avançada.

O tratamento pode ser feito com analgésicos e anti-inflamatórios, fisioterapia e exercícios específicos. A cirurgia é indicada nos casos mais graves. 

Saiba mais em: Qual o tratamento para bico de papagaio na coluna?

Hérnia de disco cervical

Entre as vértebras da coluna existe um disco fibroso cujo núcleo é gelatinoso. A função do disco intervertebral é estabilizar a coluna e amortecer impactos. Quando ocorre o rompimento do disco, e o núcleo gelatinoso extravasa, é formada a hérnia.

A hérnia de disco cervical tem como principais causas os movimentos bruscos, a postura inadequada e a idade avançada.

Além do zumbido no ouvido e da pressão na cabeça, a hérnia de disco pode causar ainda dor ou formigamento no pescoço e membro superior, alterações da sensibilidade no pescoço, braço mão ou dedos, diminuição da força no membro superior, entre outros sintomas.

Também pode lhe interessar: Quais os sintomas de hérnia de disco?

Má alimentação

Os hábitos alimentares também estão associados ao zumbido e à perda auditiva. Uma dieta rica em açúcar, por exemplo, aumenta os níveis de glicose no sangue e, como consequência, aumentam também os níveis de insulina. Esta última é um hormônio que tem a função de transportar a glicose (açúcar) para dentro das células, para que possa ser usada como fonte de energia.

Além dessa função, a insulina também atua no ouvido interno. Assim, em excesso, a insulina pode prejudicar a audição, gerando o zumbido no ouvido.

O consumo de bebidas alcoólicas ou bebidas com cafeína, também pode influenciar o funcionamento do ouvido. Isso acontece porque essas substâncias provocam uma contração dos vasos sanguíneos, diminuindo o seu calibre. Como consequência, a irrigação sanguínea do ouvido fica prejudicada, gerando zumbido ou piorando este sintoma. Por isso, pessoas com predisposição para ter deficiência auditiva devem evitar o consumo de álcool e cafeína.

A baixa ingestão de água ou ficar sem beber água por muito tempo também influencia a irrigação sanguínea do ouvido e pode gerar zumbido. Outro mau hábito alimentar que pode gerar zumbido, além de sensação de ouvido entupido e tonturas, é ficar em jejum por mais de 3 horas.

Consulte um médico clínico geral, um médico de família ou vá diretamente a um otorrinolaringologista para receber um diagnóstico e tratamento adequados.

Entendendo os exames para Toxoplasmose

O IgG e o IgM são exames para a detecção de anticorpos contra várias doenças entre elas a Toxoplasmose.

A toxoplasmose adquirida durante a gestação pode levar a problemas no feto, porém quando adquirida fora da gestação é uma doença geralmente passageira, benigna e não costuma deixar sequelas.

IgM: é o anticorpo da infecção aguda, positiva nos primeiros dias ou semanas após iniciada a infecção e costuma ficar elevado por alguns meses;

IgG: é o anticorpo que surge para imunizar a pessoa (proteger de futuras infecções da toxoplasmose), costuma dar positivo nas primeiras semanas após a infecção e assim pode permanecer por toda a vida.

IgM negativo e IgG negativo: nunca entrou em contato;

IgM positivo e IgG negativo: está com a infecção, está doente de toxoplasmose;

IgM positivo e IgG positivo: Infecção recente (semanas ou meses já podem ter se passado desde a doença);

IgM negativo e IgG positivo: infecção antiga (meses ou anos já podem ter se passado desde a doença).