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Perguntas Frequentes

Só se pega gonorreia ao fazer sexo ou há outras maneiras?

A principal forma de transmissão da gonorreia é através de relações sexuais sem uso de preservativo com uma pessoa infectada, seja através de sexo oral, vaginal ou anal.

Além disso, a gonorreia também pode ser transmitida para o bebê na gravidez ou durante o parto normal, caso a mulher esteja contaminada. A transmissão da gonorreia durante o parto pode afetar gravemente os olhos do bebê, causando conjuntivite e podendo levar à cegueira. Por isso, na maioria das maternidades, há a prática de pingar colírio de nitrato de prata nos olhos dos recém nascidos para combater essa transmissão.

Mesmo sem apresentar sintomas, as gestantes infectadas podem transmitir a bactéria que causa a infecção. Além de cegueira, a gonorreia pode causar infecção no sangue e nas articulações do bebê. O período de incubação da gonorreia varia entre 2 e 8 dias. O risco de uma pessoa infectada transmitir a doença para o/a parceiro/a é de 50% por cada relação sexual. O tratamento adequado interrompe rapidamente a transmissão.

Como saber se peguei gonorreia?

Os sinais e sintomas da gonorreia começam a se manifestar de 2 a 8 dias após o contágio. Depois desse período de incubação, a pessoa sente ardência e dificuldade para urinar. Pode ainda surgir um corrimento amarelado ou esverdeado (até mesmo com sangue) saindo pelo canal da urina, tanto em homens como em mulheres.

Conheça os sintomas da gonorreia em: Quais os sintomas da gonorreia?

O tratamento da gonorreia é feito com antibióticos que atuam de forma eficaz. É importante que as duas pessoas do casal façam o tratamento e durante este período não tenha relações sexuais.

Veja também: Qual o tratamento para gonorreia?

Mulheres grávidas devem se submeter ao tratamento o quanto antes para evitar complicações para o bebê.

Se não for devidamente tratada, a gonorreia pode provocar esterilidade, meningite, afetar os ossos e também o coração.

Para maiores esclarecimentos, consulte o/a médico/a de família ou clínico/a geral para receber um diagnóstico e tratamento adequados.

Saiba mais em: 

Como saber se tenho uma DST?

Quais são os tipos de DST e seus sintomas?

Uma mulher pode ovular sem menstruar?

Não, uma mulher não pode ovular sem menstruar, porque a menstruação e a ovulação dependem uma da outra. Quando a mulher menstrua, é como se o útero estivesse enviando uma mensagem ao cérebro dizendo: não há gravidez, vou descamar. O cérebro então envia um sinal aos ovários para preparar, amadurecer e selecionar um outro óvulo, porque ainda não ocorreu uma gravidez.

A menstruação é o resultado de uma ovulação que não gerou uma gravidez. Portanto, se a mulher está sem menstruar, significa que não está ocorrendo a ovulação por algum motivo. Caso contrário, a menstruação teria que acontecer.

O que é e como ocorre a menstruação?

Durante todos os meses da vida reprodutiva da mulher, o seu corpo se prepara para uma gravidez. Sob a ação de diversos hormônios, um ou mais óvulos (células reprodutoras femininas) armazenados nos ovários são selecionados e transportados para o útero, onde aguardam para se unirem ao espermatozoide e iniciar uma gestação.

Quando não ocorre a fecundação (união do óvulo com o espermatozoide), a camada interna do útero (endométrio), que se preparou para receber e nutrir o óvulo fecundado, se desfaz e sai através da vagina sob a forma de sangue (menstruação), para que se inicie um novo ciclo.

Este sangramento recebe o nome de menstruação e o intervalo de tempo entre elas é o chamado ciclo menstrual.

Em caso de atraso da menstruação superior a 15 dias, consulte o seu médico ginecologista para que seja detectada a causa desse atraso.

Também pode ser do seu interesse: Quem tem amenorreia pode engravidar?

Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional?

Parecem apenas sintomas do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula pode ser feito um teste de gravidez para descartar esta hipótese.

É muito comum confundir alguns sintomas do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual.

Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês.

Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo.

Contudo, em algumas situações pode ser válida a realização de um teste de gravidez, mesmo estando a tomar o anticoncepcional, são elas:

  • Quando o uso da pílula foi irregular: quando se esqueceu de tomar a pílula por mais de três dias consecutivos, ou vários dias intercalados.
  • Quando se apresenta atraso menstrual considerável, acima de 7 dias ou mais.

Quais são os principais efeitos adversos dos anticoncepcionais hormonais?

Quando se inicia o uso de um anticoncepcional hormonal seja ele injetável ou oral é possível que ocorram alguns efeitos adversos, os principais são:

  • Irregularidade menstrual;
  • Náuseas e enjoos;
  • Sensação de inchaço;
  • Sensibilidade ou dor mamária;
  • Alterações no humor;
  • Diminuição da libido.

É importante destacar que a maioria desses sintomas são transitórios e tendem a diminuir com o decorrer do uso do anticoncepcional. Caso se tornem muito frequentes é importante consultar o médico para avaliar a necessidade de realizar a troca de método contraceptivo.

Consulte sempre o seu médico de família ou ginecologista para maiores esclarecimentos.

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Estando grávida a menstruação desce na pausa do anticoncepcional?

Exame positivo e no Ultrassom nada, estou grávida?

O saco gestacional não aparece nas 5 primeiras semanas da gravidez, pois ainda é muito pequeno.

Quando a mulher faz o ultrassom transvaginal nas primeiras 5 semanas de gestação, o ultrassom pode não ser capaz de detectar o saco gestacional. Porém, com exame de beta-hCG positivo, é bem provável que você esteja grávida.

O hormônio beta-hCG pode ser detectado no sangue ou na urina da mulher após a implantação do ovo (a união do espermatozoide com o óvulo) no útero. Essa implantação geralmente ocorre 7 dias após a fecundação. Por isso, o hormônio beta-hCG pode ser detectado no sangue ou na urina da mulher grávida antes do aparecimento do saco gestacional no Ultrassom. Isso pode explicar o resultado positivo do beta-hCG e o resultado negativo do Ultrassom.

O ultrassom transvaginal é capaz de detectar a presença de gestação a partir da 5º semana. Nessa fase, é possível detectar o saco gestacional que contém o embrião de apenas 5 ou 6 mm. Exames realizados antes desse período pode não revelar a gestação inicial.

O 1º ultrassom da gravidez é feito entre a 5ª e a 8ª semana de gestação. O exame serve para analisar o número de embriões, onde a gravidez está localizada (no útero ou fora dele, como nas trompas) e o tempo de gravidez.

Quais são os sintomas de gravidez?

Um dos primeiros sinais de suspeita de gravidez é a ausência de menstruação no período esperado pela mulher, observando um atraso menstrual de 1 ou mais semanas. Nesse início da gravidez outros sinais podem ser observados como náusea, aumento da sensibilidade nas mamas, cansaço e aumento da frequência urinária.

Caso você apresente um resultado positivo do beta-hCG, procure um serviço de saúde para uma avaliação mais detalhada.

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Grávida pode fazer selagem?

Grávidas podem fazer selagem no cabelo, desde que a selagem seja apenas com queratina e o procedimento seja feito depois do primeiro trimestre de gravidez. Produtos com formol são contra-indicados na gestação e devem ser evitados.

Desde que o produto seja aplicado somente nos fios do cabelo, ele não deve ser absorvido pelo organismo e, nesse caso, a selagem pode ser realizada durante a gestação. Contudo, existe a chance do produto ter formol na sua composição ou outros químicos que não são conhecidos ou garantidamente seguros para serem usados pela grávida.

Além de ser cancerígeno, o formol evapora-se facilmente e pode ser aspirado pela mulher e chegar à circulação sanguínea, podendo prejudicar o desenvolvimento do feto.

Saiba mais em: Estou amamentando, posso fazer selagem no meu cabelo?

Os produtos usados na selagem também não podem ter resorcina, chumbo ou hidroquinona nas suas fórmulas.

Na dúvida, observe o rótulo do produto e verifique se existem advertências quando ao uso durante a gravidez ou mostre o rótulo para o seu médico obstetra.

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A bebida alcoólica corta o efeito dos antibióticos?

Sim, bebidas alcoólicas podem reduzir a efetividade de alguns antibióticos e provocar diversos efeitos colaterais. Quando chegam as duas demandas no fígado, principal órgão responsável pela metabolização de drogas do organismo, o órgão não sabe qual metabolizar primeiro, consequentemente acaba não exercendo seu papel por completo e uma das metabolizações é prejudicada. Como o álcool é geralmente consumido em maior quantidade, o fígado, ao invés de metabolizar o medicamento, tenta metabolizar o álcool primeiro, o que acaba reduzindo a eficiência da medicação. O fígado também não é capaz de absorver o álcool por completo e parte dele fica na corrente sanguínea por mais tempo, potencializando o estado de embriaguez. Alguns antibióticos que causam tais efeitos são: cetoconazol, itraconazol, fluconazol, nitrofurantoína, eritromicina, rifampicina e isoniazida - perigo de inibição do efeito e potencialização de toxicidade hepática.

Alguns antibióticos, por sua vez, podem gerar efeitos colaterais extremamente desagradáveis quando associados ao álcool. São:

  • Metronidazol (Flagyl®)
  • Trimetoprim-sulfametoxazol (Bactrim®)
  • Tinidazole (Tindamax®)
  • Griseofulvin (Grisactin®)

O álcool pode ser o vilão mais conhecido, mas não é o único. Certas drogas não devem ser ingeridas com alimentos, por diminuição na absorção e, consequentemente, no efeito. Também é comum a interação com outros medicamentos utilizados pelo paciente. Assim sendo, é importante que você pergunte ao médico se há interação com outros medicamentos e como deve ser utilizado o antibiótico. Outra opção é ler na bula do medicamento as orientações para o seu uso adequado.

Não há relatos de interação relacionados com outros antibióticos. Porém, deve-se lembrar que o álcool inibe o sistema imune e dificulta o combate contra agentes infecciosos, pelo que não é muito sensato beber quando se tem uma infecção.

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Quanto tempo depois da curetagem posso ter relações novamente?

Em geral, após a curetagem é preciso esperar cerca de duas semanas para voltar a ter relações. O tempo para retomar as atividades sexuais pode variar conforme o caso e o motivo da curetagem uterina.

Normalmente, a mulher já pode ir para casa cerca de 6 horas depois do procedimento. Há pacientes que retomam as suas atividades diárias após 24 horas de descanso, enquanto outras precisam ficar de repouso por até 3 dias.

Se não houver complicações, não é necessário continuar o repouso físico após esse período. Porém, o retorno às relações sexuais deve esperar pelo menos 15 dias para que a recuperação do útero seja completa e não haja complicações.

Para maiores esclarecimentos sobre a recuperação e os cuidados a ter após a curetagem, fale com o/a médico/a ginecologista que realizou o procedimento.

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Dor ao urinar, o que pode ser?

Dor ao urinar é um sintoma muito comum, que pode estar presente em diversas doenças e condições, citadas abaixo:

1. Infecção do trato urinário

É a causa mais comum. Pode acometer a bexiga, quando é conhecida como cistite, ou os rins, quando é chamada pielonefrite. Normalmente, associa-se com dor no baixo ventre, sensação de bexiga cheia o tempo todo e saída de sangue na urina. É causada por bactérias, na maioria das vezes a Escherichia coli, e o tratamento deverá ser feito com antibióticos.

2. Uretrite

É uma inflamação da uretra, canal que leva a urina da bexiga para o meio externo, usualmente causada por bactérias como clamídia e gonococo. Pode ocorrer de sair uma secreção purulenta que mancha a roupa íntima. O tratamento deverá ser efetuado com medicamentos antibióticos.

Veja também: Sensação de bexiga cheia mesmo depois de urinar, o que pode ser?

3. Vulvovaginite

É a infecção da vagina, que pode ser causada por bactéria (Gardnerella vaginalis), protozoário (Trichomonas vaginalis) ou fungo (cândida). Está associada a corrimento vaginal e pode ocorrer prurido intenso. O tratamento é feito com pomadas tópicas, no caso da candidíase, ou antibióticos, no caso da tricomoníase e vaginose bacteriana.

4. Doenças da próstata

Prostatite (infecção da próstata), hiperplasia benigna da próstata, que usualmente leva a dificuldades para urinar, e câncer de próstata, que pode não se associar a outros sintomas.

5. Cálculo renal

Quando a pedra passa pela uretra, pode feri-la, causando a dor para urinar. Pode ser necessário tratamento com litotripsia e até mesmo cirurgia, a depender da quantidade, tamanho, tipo e número de cálculos.

6. Epididimite

Inflamação do epidídimo, órgão que se localiza "colado" ao testículo, que pode estar inchado e doloroso. O tratamento é feito com antibióticos.

Veja também: Epididimite: Quais os sintomas e como é o tratamento?

7. Irritação da uretra

O canal da urina pode ficar irritado por produtos químicos, como amaciantes de roupa, sabão/sabonetes, perfumes ou medicamentos, causando dor para urinar.

8. Urina muito concentrada

A pouca ingestão de líquidos, sobretudo nos dias mais quentes, pode deixar a urina muito concentrada, causando dor ou queimação durante a sua passagem pela uretra.

Veja também: Dor na bexiga, o que pode ser?

9. Gravidez

As causas de dor para urinar durante a gravidez são as mesmas das outras situações, ou seja, infecção do trato urinário, uretrite, vulvovaginite, cálculo renal, irritação local e urina muito concentrada.

Leia também: Dor ao urinar pode ser gravidez?

Na presença de ardência para urinar, deve-se aumentar a ingesta de líquidos para, no mínimo, dois litros por dia e observar por 24 horas.

Na ausência de melhora, deverá ser procurado uma unidade de saúde para avaliação clínica e coleta de exame de urina se o médico julgar necessário, assim como outros exames.

Se você apresentar outros sintomas associados, como dor no baixo ventre, febre, corrimento uretral ou vaginal, deverá procurar o pronto atendimento imediatamente.

Não é recomendado o uso de remédios analgésicos sem prescrição médica, como Pyridium® (fenazopiridina), pois este mascara os sintomas e pode atrasar o tratamento adequado.

Saiba mais em:

Tomei a pílula do dia seguinte e depois tive relação, posso engravidar, o que fazer?

Se você manteve uma nova relação sexual sem proteção após tomar a pílula do dia seguinte pode sim engravidar.

O contraceptivo de emergência, mais comumente conhecido como pílula do dia seguinte, apenas protege de uma gravidez até o dia em que foi tomado, não tendo efeito sobre o risco de gravidez nas relações sexuais seguintes.

Portanto, o ideal é iniciar um método anticoncepcional logo após tomar a pílula do dia seguinte, impedindo assim uma gravidez.

O que fazer se tomar tiver relação sexual desprotegida após a pílula do dia seguinte?

Caso você tenha tido uma relação sexual desprotegida após tomar a pílula do dia seguinte, pode ter engravidado. Portanto, poderá realizar um teste gravidez se notar uma semana de atraso menstrual.

Posso tomar outra pílula do dia seguinte?

Se teve uma relação sexual desprotegida logo após tomar a pílula do dia seguinte você até pode tomar outra, mas nesses casos, a eficácia da pílula do dia seguinte passa a ser menor, mantendo a chance de uma gravidez.

O uso da pílula do dia seguinte faz com que a ovulação seja impedia ou atrasada, por isso, é possível que ocorra a ovulação logo após tomar a pílula fazendo com que o risco de gravidez seja maior logo após tomar esta pílula.

Como e quando tomar a pílula do dia seguinte?

Existem duas formulações da pílula do dia seguinte: uma composta por um único comprimido de levonorgestrel de 1,5 mg e outra contendo dois comprimidos de levonorgestrel de 750 mg cada um.

O comprimido de 1,5 mg pode ser tomado imediatamente a qualquer momento após a relação sexual desprotegida e já estará protegida.

Se optar pelo uso do comprimido de 0,75 mg também deve tomá-lo rapidamente após a relação sexual e tomar o segundo após 12 horas.

A pílula do dia seguinte pode ser tomada a qualquer momento após a relação sexual sem proteção, de preferência o mais rapidamente possível em até 5 dias. Após esse período, a chance de falha da pílula é muito grande por isso não se recomenda o seu uso.

Para mais informações consulte o seu médico de família ou ginecologista.

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Referências bibliográficas

OMS. Planejamento familiar UM MANUAL GLOBAL PARA PROFISSIONAIS E SERVIÇOS DE SAÚDE.

Omeprazol para esofagite e dor no estômago. Quanto tempo demora para fazer efeito?

Normalmente, o omeprazol produz uma melhora rápida dos sintomas, dentro de poucos dias. Entretanto, feridas como úlceras e inflamação na parede do esôfago e estômago, podem levar até 8 semanas para cicatrização completa.

Pode ser necessário usar também algum antiácido, juntamente como omeprazol, para ajudar a aliviar as dores estomacais, mas sempre conforme a orientação médica.

Se você está tomando omeprazol duas semanas e não melhorou muito, deve primeiro falar com o seu médico gastroenterologista, que irá avaliar a necessidade de fazer ou não outra investigação.

Contudo, verifique se você está tomando o omeprazol da forma correta, em jejum, 15 minutos antes de cada refeição; vale também confirmar a data de validade do medicamento, e se tem seguido as orientações quanto a alimentação adequada para quem tem diagnóstico de gastrite ou esofagite. Se o medicamento não for usado corretamente, ele pode não produzir os efeitos esperados.

Como tomar omeprazol corretamente?

O correto é tomar o omeprazol antes das refeições, de preferência 15 minutos antes do café da manhã. Se for prescrito mais de uma vez ao dia, sempre 15 minutos antes de cada refeição.

Se tiver dificuldade em engolir as cápsulas, abra-as e misture o conteúdo com um pouco de suco de fruta ou água fria e beba imediatamente. Nunca mastigue ou macere os comprimidos.

Não mastigue os microgrânulos do interior das cápsulas e não os misture com leite.

Mesmo que você já esteja se sentindo melhor, não interrompa o tratamento antes do tempo determinado pelo médico.

Saiba mais sobre o tratamento da esofagite em:

Esofagite erosiva tem cura? Qual o tratamento?

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Levei uma pancada no olho e fiquei com uma mancha de sangue. O que pode ser e o que fazer?

Essa mancha de sangue causada pela pancada no olho é um pequeno sangramento resultante do rompimento de algum vaso sanguíneo. Dependendo do mecanismo e da intensidade do trauma, essa lesão pode ser superficial ou interna, o que geralmente é mais grave.

Se a lesão no olho for superficial, a visão pode ficar parcialmente ou completamente bloqueada. Podem surgir complicações como aumento da pressão intraocular e impregnação de sangue na córnea, o que também pode interferir na capacidade visual.

Já uma lesão interna do olho pode provocar uma mancha de sangue na córnea e consequentemente reduzir a visão, como ocorre na catarata, ou ainda aumentar o risco de glaucoma até o fim da vida.

Além disso, numa lesão interna, o sangue pode vazar para dentro do olho e danificar a íris (parte colorida do olho) ou deslocar o cristalino.

Também pode ocorrer hemorragia e descolamento da retina que, no início, dá a sensação de imagens com formas irregulares ou flashes de luz, além de deixar a visão borrada; depois, há uma diminuição significativa da capacidade visual.

Leia também: Manchas escuras nos olhos: o que pode ser?

O que fazer se levar uma panca no olho e ficar com uma mancha de sangue?

A primeira coisa a fazer é aplicar uma compressa fria no olho durante 10 minutos para controlar a dor e a hemorragia. Depois, procure o/a médico/a oftalmologista para que sejam verificados o tamanho do sangramento e o nível da pressão intraocular.

Além disso, recomenda-se também:

  • Evitar fazer exercícios físicos;
  • Não coçar, nem dormir sobre o olho afetado;
  • Aumentar a ingestão de líquidos;
  • Manter a postura elevada na cama;
  • Monitorar constantemente a estrutura do olho.

O tratamento é feito à base de repouso e medicamentos anti-inflamatórios. Se houver dificuldade em controlar a pressão intraocular ou se a córnea ficar impregnada de sangue, pode ser necessário recorrer à cirurgia.

Se o tratamento for seguido corretamente, a pancada no olho não deixará sequelas graves. A mancha de sangue normalmente é reabsorvida pelo organismo após 15 a 30 dias.

Taquicardia sinusal é grave? Quais os sintomas e tratamento?

Taquicardia sinusal é uma situação que ocorre em situações simples como após exercício físico, febre, ingestão de cafeína ou após alguma preocupação excessiva, mas pode vir junto com outras situações mais preocupantes como infarto do miocárdio, embolia pulmonar, hipotensão, sepse, etc.

O que pode provocar taquicardia?

A maioria das vezes a taquicardia não é perceptível pela pessoa, mas pode ser sentida como uma aceleração do coração e a percepção dos batimentos mais fortes. Em alguns casos, a taquicardia pode ser acompanhada de tontura, dor no peito, desmaio e dificuldade para respirar.

As pessoas que já possuem algum problema cardíaco podem apresentar sintomas diferentes e, nesse caso, a taquicardia pode representar um risco pois o músculo cardíaco consumirá mais oxigênio, o fluxo sanguíneo para as artérias diminuirá e a insuficiência cardíaca pode ser agravada.

Nas situações de taquicardia fisiológica e nas causadas por situações momentâneas, não há necessidade de tratamento. Na taquicardia provocada por outras doenças, o próprio tratamento de base da doença ou o tratamento emergencial, como no infarto, será suficiente para voltar ao ritmo cardíaco habitual. Em algumas situações o/a médico/a pode receitar medicamento para reduzir os batimentos cardíacos, controlar a ansiedade, usar um marcapasso externo ou até um desfibrilador. Cirurgias de ablação (para destruir células que produzem sinais elétricos anormais) são menos frequentes, mas associada a certas patologias, pode ser necessária. 

Caso a taquicardia venha acompanhada de dor no peito, falta de ar, dificuldade para respirar procure um serviço de emergência.