A amoxicilina é um antibiótico que tem seu uso liberado para a gestação, não há problema nenhum em usar estando grávida.
Até pode, apesar que o ideal seria você tomar apenas um que servisse para os dois problemas, mas como deve estar tomando um e agora vai começar o outro o jeito é tomar pá dois mesmo. Importante: desde que você tenha receita dos remédios, jamais tome antibióticos ou qualquer outro medicamento sem receita médica.
Tanto a Amoxacilina® quanto a Cefalexina® são antibióticos que podem ser usados durante a amamentação.
Segundo as normas publicadas pelo Ministério da Saúde, a orientação principal é que o uso de antibióticos na amamentação, seja feito por curto período de tempo, visando reduzir os risco para o bebê.
A preocupação é a mudança da flora intestinal deste bebê, levando à diarreia, desidratação e ou monilíase.
Especificamente sobre a Amoxacilina® e a Cefalexina®, ambos são antibióticos frequentemente utilizados na amamentação, por apresentar baixas concentrações da substância no leite materno, por isso raramente causam efeitos colaterais.
Antibióticos na amamentaçãoEstudo recente sobre o uso de antibióticos na amamentação, descreve a segurança dos antibióticos e outros fármacos, além de classificar as substâncias em quatro grandes grupos, conforme descrito abaixo:
Compatíveis - para os medicamentos com estudos comprovados de que a medicação é segura ou oferece baixo risco para uso na amamentação;
Provavelmente compatíveis - medicamentos que não possuem estudos ou evidências de segurança; nesses casos a recomendação é para avaliar riscos e benefícios para seu uso;
Possivelmente perigosos - evidências de risco para o lactente ou para a produção de leite, porém seu uso pode ser aceito se os benefícios ultrapassarem os riscos;
Perigosos - medicamentos que oferecem risco elevado, por isso estão formalmente contraindicados.
Tanto a Amoxacilina®quanto a Cefalexina®, foram classificadas no grupo de medicamentos compatíveis, grupo de baixo risco, assim como nas normas do Ministério da Saúde 2010.
Importante lembrar que a interrupção da amamentação devido ao uso materno de medicamentos só deve ocorrer quando o medicamento em questão for mesmo considerado perigoso para o bebê, devendo ser avaliado com bastante critério, pelos enormes benefícios que a amamentação oferece ao recém-nato.
Para maiores informações procure o seu ginecologista/obstetra.
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Referências:
- Ministério da Saúde.
- Hale TW, Rowe HE. Medications and Mother’s Milk, no ano de 2017.
O ciprofloxacino apresenta classificação de risco C para gravidez, isso significa que seu uso pode ser feito desde que os benefícios superem os riscos, não há evidências de má formações fetais com seu uso, então a princípio não precisa se preocupar, mas você e seu médico "comeram bola" porque todos os dois foram relapsos, você porque não contou a ele a possibilidade dessa gravidez e ele porque não perguntou.
Os antibióticos não costumam atrasar a menstruação, entretanto, as infecções, dependendo da sua gravidade e localização, podem por si só causar um atraso menstrual.
Portanto é importante saber qual o antibiótico está em uso, proceder uma avaliação médica detalhada, para disponibilizar uma resposta mais precisa.
Procure seu médico da família ou ginecologista, com essas informações, para uma avaliação, esclarecimento de suas dúvidas e receber as orientações adequadas.
Quais medicamentos podem atrasar a menstruação?Medicamentos como corticoides, certos antipsicóticos, antidepressivos e benzodiazepínicos (quando usados por tempo prolongado), pode sim atrasar a menstruação. Mas os antibióticos, salvo raras exceções, não causam esse efeito colateral.
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Outras causas de atraso menstrualCausas comuns de atraso menstrual são:
- Gravidez,
- Estresse e ansiedade,
- Uso de anticoncepcional,
- Infecções ou viroses,
- Mudanças bruscas de peso (perda ou ganho de peso rápidos),
- Distúrbios alimentares,
- Excesso de atividade física,
- Problemas na tireoide,
- Problemas na hipófise,
- Endometriose,
- Amamentação e
- Síndrome dos ovários policísticos.
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Vale ressaltar que para ser considerado atraso menstrual, a menstruação deve estar ao menos 15 dias atrasada.
Para mais esclarecimentos procure seu médico da família ou ginecologista.
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Podem, provavelmente na maioria dos casos. O Cimelide é um dos nomes comerciais da nimesulida, que é um anti-inflamatório e auxilia no controle dos sintomas de dor, ardência urinária e desconforto provocado pela infecção. Já a Ampicilina é um antibiótico da classe dos beta-lactâmicos, capaz de combater diversos tipos de bactérias entre eles os principais causadores de infecção urinária como a E. coli,
Contudo, atualmente existem outras opções de antibiótico que são preferíveis ao tratamento da infecção urinária ao invés da ampicilina, isto porque possuem maior eficácia e menor índice de bactérias resistentes. A maioria dos casos de infecção urinária simples podem ser tratadas com sulfametoxazol-trimetoprim (Bactrim) ou a nitrofurantoína.
Em alguns casos, o médico pode solicitar além do exame de urina Tipo 1, a Urocultura que é um exame que vê qual bactéria está causando a infecção e quais são os antibióticos capazes de combatê-la eficazmente e quais ela apresenta resistência.
Em relação ao anti-inflamatório qualquer outro pode ser utilizado, não há diferença de eficácia pois é usado apena para alívio de sintomas.
Para mais informações consulte o seu médico de família ou clínico geral.
Sim, é permitido tomar antibiótico antes de uma cirurgia. Suspender o antibiótico pode aumentar o risco de resistência ao tratamento, por isso, ele geralmente é mantido antes da operação.
Isso serve tanto para antibióticos usados para tratar infecções agudas como para aqueles usados em tratamentos mais longos, como no caso da tuberculose.
Durante o período pré-operatório, deve-se evitar mudanças bruscas e profundas no uso de medicamentos para não provocar uma descompensação da doença de base, o que pode ser muito mais prejudicial do que manter a medicação.
Se for realmente necessário parar de tomar o antibiótico antes da cirurgia, o/a seu/sua médico/a irá lhe informar. Por isso, é essencial que você informe na consulta pré-operatória todos os medicamentos que você faz uso.
Contudo, dependendo da cirurgia, durante o período de jejum pode não ser possível continuar tomando o medicamento.
Nesses casos, o antibiótico pode ser administrado por via intramuscular, endovenosa ou ainda enteral, através de sondas.
Para maiores esclarecimentos, fale com o/a médico/a que irá realizar a cirurgia ou tire as suas dúvidas durante a entrevista com o/a médico/a anestesiologista.
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Depende. Segundo estudos e o próprio fabricante do antibiótico norfloxacino®, a medicação deve ser evitada na gravidez, porque sua categoria de risco é de classe C, o que significa que a segurança do uso de norfloxacino® em grávidas não foi estabelecida e, consequentemente, os benefícios do tratamento devem ser avaliados com muita cautela, por elevado risco de efeitos colaterais para mãe e bebê.
O norfloxacino® foi detectado no sangue do cordão umbilical e no líquido amniótico, sendo assim, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista, especialmente se o uso for dentro do primeiro trimestre.
Embora seja um antibiótico amplamente utilizado para tratamento de infecção urinária com bons resultados, possui contraindicações e precauções que precisam ser avaliados. Dentre as principais precauções podemos citar a gestação, epilepsia e miastenia gravis.
Na gestante, como citado acima, o uso de norfloxacino® pode resultar em malformação fetal, devido a passagem da substância pela placenta, sendo uma contraindicação relativa. Os riscos e benefícios precisam ser avaliados pelo médico ginecologista assistente.
No caso de pessoas portadoras de epilepsia ou que já apresentaram crises convulsivas, o antibiótico aumenta o risco de nova crise. Por isso o mais recomendado é que dentro do possível, seja avaliado a possibilidade de um antibiótico de outra família que não as quinolonas.
Para pacientes sabidamente portadores de miastenia gravis, o norfloxacino® deve ser evitada, pois reduz a atividade muscular, podendo ser fatal para portadores da doença. Sendo mais uma contraindicação relativa ao antibiótico, e dependendo da fase da doença, uma contraindicação absoluta.
Vale ressaltar que o período de maior risco, na ingesta de medicamentos durante a gravidez, são os três primeiros meses, porém todas as fases da gravidez podem ser afetadas pelo consumo de fármacos.
Converse sempre com seu médico ginecologista/obstetra, antes de fazer uso de qualquer medicação. Ele é o responsável pelas devidas orientações e acompanhamento da gestação.
O que são as categorias de risco na gravidez?As categorias de risco na gravidez, são classificações definidas para medir o risco potencial para a gestante e o feto, ao utilizar determinada medicação. Através de estudos clínicos, foram elaboradas as classificações de risco, que podem variar entre os países.
No Brasil seguimos basicamente a classificação determinada pela FDA (Food and Drug Administration), aonde utilizam as letras A, B, C, D e X.
Categoria de risco A significa que não há evidência de risco em mulheres, são as medicações liberadas para uso em gestante, com segurança.
Categoria de risco B significa que não existem estudos adequados em mulheres, e foram observados efeitos colaterais em animais, não sendo comprovados nas mulheres.
Categoria de risco C, como a medicação em questão, o norfloxacino, significa que não existem estudos adequados em mulheres, porém em estudos animais houveram alguns efeitos colaterais no feto. Entretanto, são da mesma maneira, medicações que se os benefícios forem superiores ao risco, podem ser feitas com acompanhamento médico. Cabe ao médico definir a relação de risco e benefício.
Categoria de risco D são aquelas que demostraram evidências de risco em fetos humanos. Só usar se o benefício justificar o alto risco, por exemplo em situação de risco de vida ou em caso de doenças graves para as quais não se possa utilizar drogas mais seguras.
Categoria de risco X são medicamentos com malformações fetais comprovadamente, não devem ser utilizadas de maneira alguma.
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Os antibióticos não são indicados para eliminar o catarro. No entanto, se a causa do catarro for uma infecção respiratória, o médico poderá prescrever um antibiótico para tratá-la. Neste caso, o antibiótico não é usado para eliminar o catarro, mas sim para tratar a infecção.
Para ajudar a eliminar o catarro, é importante beber bastante água. Dependendo do caso, o médico também pode indicar inalação com soro para deixar o catarro menos grosso, facilitando a sua eliminação.
Além dessas medidas, existem medicamentos e xaropes próprios para ajudar a eliminar o catarro, tais como:
- Acetilcisteína;
- Carbocisteína;
- Xaropes à base de bromelina.
Alguns dos problemas de saúde que podem causar a formação de catarro são bronquite aguda ou crônica, enfisema pulmonar, pneumonia ou fibrose cística.
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Referências:
Fluimucil. Bula do medicamento.
Mucolitic. Bula do medicamento.
Não, nem o Ibuprofeno® nem o Metronidazol® interferem na eficácia dos anticoncepcionais.
Poucos medicamentos alteram a ação dos anticoncepcionais, entretanto, é importante que sempre informe ao médico todas as medicações que faz uso, para evitar a interação medicamentosa, que pode não só interferir na ação de um deles, como também causar efeitos colaterais indesejados.
Além de medicamentos, outras situações podem interferir com a eficácia dos anticoncepcionais, como episódios de vômitos logo após sua ingesta, diarreia e uso de substâncias ilícitas.
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O médico ginecologista é o responsável por esclarecer as dúvidas em relação aos anticoncepcionais.
Quais medicamentos interferem na eficácia dos anticoncepcionais?Os medicamentos que comprovadamente interferem na ação e portanto na eficácia dos anticoncepcionais, são principalmente os anticonvulsivantes e barbitúricos, como:
- Carbamazepina®;
- Topiramato®;
- Fenitoína (Hidantal®);
- Oxcarbazepina®;
- Primidona®;
- Barbitúricos
- Fenobarbital®,
- Tiopental®, e outros;
Assim como alguns antibióticos, são eles:
- Rifampicina®;
- Rifabutina®;
E anti-retrovirais como o Ritonavir®.
Para mais esclarecimentos fale com seu médico da família ou ginecologista.
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Na verdade, não existe um número fixo de dias que as pessoas devem tomar os antibióticos, o médico pode mudar isso conforme a doença e a gravidade do problema. O ideal é respeitar a receita do seu médico e tomar conforme ele indicou, ele deve ter motivos para ter feito isso. Precisa confiar no médico que você procurou.
Sim. Porém precisa tomar algo específico para a garganta que posso ser usado na gravidez e somente com receita médica.