Pode ser o tampão mucoso, ele costuma sair alguns dias antes do nascimento do bebê.
O que é o tampão mucoso?O tampão mucoso é o acúmulo de secreções naturais da vagina, produzidas durante toda a gravidez, onde parte é eliminada como corrimento fisiológico, e parte fica acumulada no colo do útero, formando o "tampão".
Pode apresentar como características, uma consistência gelatinosa ou mais espessa, e a coloração semelhante a clara do ovo ou mais amarelada, semelhante ao "catarro". Descrita muitas vezes como muco amarelo.
A função do tampão mucoso, é de proteção, formando uma espécie de barreira que impede a penetração de germes no útero, evitando infecções durante esse período. Com o aumento do peso do bebê e modificações naturais do corpo preparando para o parto, esse tampão é eliminado.
Portanto, a sua eliminação, indica a proximidade do parto. Pode levar algumas horas, ou dias, mas o corpo sinaliza que o momento do parto está perto. Nesses casos, deve informar imediatamente essa situação ao seu médico obstetra.
Corrimento na gravidezDurante a gravidez, é comum que a mulher mantenha a produção de secreção vaginal fisiológica, como apresentada desde a puberdade, ou que aumente o volume do corrimento.
O corrimento "fisiológico" é uma secreção vaginal normal, comum entre todas as mulheres a partir da puberdade, e tem como principais funções:
- Lubrificação,
- Higienização e
- Prevenção de infecções na vagina.
O hormônio responsável pelo estímulo e produção dessa secreção natural, o estrogênio, está aumentado no período fértil e durante toda a gestação, por isso nessas fases é esperado que o volume do corrimento fisiológico seja ainda maior.
No período fértil, essa secreção se torna além de mais volumosa, mais elástica. Sendo um dos sinais clássicos desse período.
Outro fator que justifica o aumento do volume de secreção na gravidez é o maior aporto sanguíneo para a região da vagina.
Entretanto, o corrimento para ser considerado normal, deve ter a coloração esbranquiçada ou amarela clara, semelhante à clara do ovo, sem cheiro e sem mais sintomas. Na presença de dor, coceira, mal cheiro ou vermelhidão, procure imediatamente o médico obstetra assistente.
Corrimento na gravidez é normal?Pode ser normal, porém nem sempre. Depende de suas características.
O corrimento fisiológico é fundamental durante a gravidez. Como descrito, é ele quem forma o tampão mucoso, conferindo mais proteção ao útero contra infecções.
Contudo, se esse corrimento apresentar sinais de inflamação ou infecção, como coloração esverdeada, marrom ou purulenta, com odor forte, coceira e vermelhidão local, passa a ser perigoso para a gestante. As infecções durante a gestação aumentam o risco de abortamento e parto prematuro.
Recomendamos a atenção às características do corrimento, e qualquer dúvida, entre em contato com seu médico assistente.
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A presença de corrimento vaginal é algo completamente normal na maioria das mulheres. O corrimento que ocorre naturalmente é chamado de corrimento fisiológico e pode apresentar diferenças na sua aparência, conforme o momento do ciclo menstrual que a mulher está passando.
Entretanto, em algumas circunstâncias o corrimento também pode indicar alguma doença ou alteração da flora vaginal fisiológica. Algumas características, como mudanças na cor, no odor e na quantidade sugerem se o corrimento é fisiológico ou apresenta alguma alteração
Abaixo seguem as principais alterações que podem indicar alguma condição que merece uma avaliação por um médico:
1. Alterações na cor do corrimentoA cor do corrimento vaginal fisiológico varia entre o transparente, o branco e o amarelo-claro.
Tons muito fortes de amarelo, verde ou uma cor acinzentada merecem atenção, pois podem sugerir infecções vulvovaginais. A vaginose bacteriana pode causar um corrimento branco pálido ou cinza, já a tricomoníase pode causar corrimento esverdeado, acinzentado ou amarelo.
Infecções sexualmente transmissíveis e outros quadros infecciosos podem ainda ocasionar um corrimento de aspecto purulento, de cor bege.
Caso note um tom vermelho, rosado ou mesmo marrom pode ser que esteja apresentando algum pequeno sangramento, decorrente de diferentes possíveis causas como uso de anticoncepcionais, lesões por HPV, pólipos, entre outras.
2. Alterações no odor do corrimentoO corrimento vaginal natural não costuma ter nenhum odor específico ou muito forte. Varia um pouco de pessoa para pessoa, conforme as características da flora vaginal, no entanto, dificilmente é algo que incomoda.
Os produtos de higiene utilizados e o uso de roupas íntimas de tecido sintético também podem interferir no odor da região da vulva, no entanto, não necessariamente indicam algum problema de saúde.
Caso note alguma mudança no odor, que passa a ser mais forte que o usual ou que se assemelha ao odor de peixe, procure um médico para uma avaliação, pois pode se tratar de alguma vulvovaginite, como a vaginose bacteriana ou a tricomoníase.
3. Presença de grumos ou bolhasO corrimento normal não apresenta mudanças na sua textura, geralmente tem uma cor e aparência homogênea.
A presença de grumos brancos ou amarelados, como papel higiênico molhado, associado a coceira na região da vulva e da vagina pode ser um indício de candidíase, uma infecção fúngica muito frequente.
Já na tricomoníase, o corrimento vaginal pode apresentar bolhas além de alterações na cor e na quantidade.
4. Aumento da quantidadeÉ normal durante o período fértil a mulher apresentar um pouco mais de corrimento. Algumas pessoas podem sentir uma sensação de umidade constante durante todo o período fértil. Em situações de excitação sexual também é normal o aumento da secreção vaginal.
Contudo, caso apresente um corrimento em grande quantidade de forma constante, diferente do que está habituada, associado a mudanças de cor ou odor, é importante estar atenta, pois algumas infecções vaginais também podem desencadear este aumento da quantidade do corrimento.
5. Presença de outros sintomasCaso note alguma alteração no seu corrimento habitual e também passe a sentir outros sintomas como: dor pélvica, febre ou sangramento anormal, consulte um médico para uma avaliação.
Diversas condições de saúde como vulvovaginites, infecção urinária, doença inflamatória pélvica, pólipos ou mesmo o câncer de colo de útero podem causar diferentes sintomas, que precisam ser melhor avaliados.
6. Mudanças no padrãoPor fim, é importante estar atenta a mudanças no seu padrão de corrimento. Cada mulher possui um padrão de corrimento fisiológico que varia no decorrer do mês conforme a sua fertilidade ou proximidade da menstruação.
Durante o período fértil o muco fica transparente e elástico, em aspecto de clara de ovo. Depois a medida que se aproxima da menstruação o muco vaginal tende a ficar mais pegajoso, grosso e branco.
Aprender a observar e reconhecer o seu próprio muco vaginal é importante, porque permite reconhecer variações que só o seu corpo pode apresentar. Caso suspeite que algo tenha mudado e esteja preocupada, procure um médico de família ou ginecologista.
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Referências bibliográficas
1. FEBRASGO - Manual de Orientação em Doenças Infectocontagiosas. 2010.
2. FEBRASGO - Manual de Orientação em Trato Genital Inferior e Colposcopia. 2010
Até 15 dias, pode ser considerado um atraso menstrual normal, inclusive a irregularidade menstrual é comum para a maioria das mulheres. No entanto, para aquelas que apresentam um ciclo regular, um atraso de 5 a 7 dias, já pode significar o primeiro sinal de uma gravidez ou de algum problema.
O ciclo menstrual normal varia de 21 a 35 dias, com uma média de 28 dias. Nos casos de atrasos frequentes ou com sintomas associados, é importante procurar um ginecologista, para uma investigação clínica.
As causas mais comuns de atraso menstrual são a gravidez, estresse ou problemas endocrinológicos. Conheça um pouco mais sobre as principais causas de menstruação atrasada:
1. Gravidez (primeira causa a ser excluída)A gravidez é sempre a primeira causa a ser excluída, porque estando gestante, é preciso ter cuidado com alimentação, uso de medicamentos e hábitos de vida. Além de ser recomendado iniciar o quanto antes o acompanhamento pré-natal.
Na gravidez é comum o atraso vir associado a náuseas e vômitos matinais, sonolência, maior sensibilidade nas mamas e a história de relações sem proteção contraceptiva.
2. AmamentaçãoDurante esse período, as alterações hormonais resultam em atraso menstrual ou irregularidade menstrual, o que não quer dizer que está protegida contra uma nova gravidez nesse período.
Para evitar uma nova gestação, a mulher deve se proteger com uso de camisinha ou mini pilulas, de acordo com a orientação do ginecologista.
3. Uso de anticoncepcionaisO uso de anticoncepcionais hormonais tem como efeito colateral esperado a redução do volume de sangue durante a menstruação e, por vezes, ausência da menstruação (atraso).
Isso ocorre pela ação dos hormônios na parede do útero, que impedem a proliferação celular do endométrio. Interrompendo o uso da medicação, a menstruação deverá regularizar em poucos meses.
4. Menarca ou menopausaA primeira menstruação (menarca) ou próximo à falência ovariana (menopausa), as oscilações hormonais causam irregularidades ou atraso menstrual.
5. Estresse e ansiedadeO estresse, a ansiedade e outros transtornos de humor, interferem diretamente na produção de hormônios, com isso podem descontrolar o ciclo menstrual da mulher. A ausência ou atraso da menstruação, é um do sinais frequentes dessa situação.
6. Sobrepeso, obesidade ou magreza extremaO aumento de peso aumenta a produção de estrogênio, hormônio que participa da proliferação da parede do útero, por isso pode estar associado a alterações nas características menstruais. Da mesma forma, a magreza em excesso, pela falta de estrogênio, interfere também nos ciclos menstruais.
7. Exercícios físicos extenuantesO excesso de atividades físicas é responsável pela redução da liberação de hormônios, LH e FSH, que estimulam o ciclo menstrual, com isso, é comum atletas mulheres apresentarem ausência de menstruação e posteriormente, alguns casos de dificuldade para engravidar.
8. Síndrome dos ovários policísticosDoença endocrinológica bastante comum entre as mulheres, apresenta como sintomas: alterações nos ciclos menstruais, infertilidade, acne, aumento de peso, queda de cabelo, alterações na glicose, hipertensão arterial, excesso de pelos no corpo, alteração no humor, crescimento de pelos no rosto, peito e abdômen.
9. Uso de medicamentosCertos medicamentos, como antibióticos, corticoide e antidepressivos, podem interferir na produção hormonal, causando atraso menstrual ou irregularidade da menstruação.
10. Doenças da tireoideAs doenças da tireoide estão associadas a quadro de atraso menstrual, especialmente o hipotireoidismo.
O que fazer no caso de atraso menstrual?O tratamento depende exclusivamente da causa desse atraso.
Na gravidez é preciso iniciar o acompanhamento pré-natal no serviço de saúde próximo a sua residência, e não usar medicamentos antes de receber todas as orientações.
Mulheres que fazem atividade física de alto rendimento ou de forma exagerada, com ou sem uso de suplementos para melhorar o seu desempenho, se recomenda procurar um acompanhamento médico, com médico do esporte ou nutrólogo, para receber as orientações adequadas, manter a sua atividade, porém sem causar prejuízos a sua saúde.
Nas situações de doenças endocrinológicas, como problemas na tireoide ou ovários policísticos, o médico endocrinologista é o responsável por iniciar o tratamento e acompanhamento adequados.
Quando devo me preocupar com a menstruação atrasada?Alguns sintomas, associados a menstruação atrasada, são sinais considerados de alerta, por isso, se perceber algum desses sinais, procure imediatamente atendimento médico. São eles:
- Febre (temperatura acima de 38 graus),
- Cólica intensa,
- Corrimento vaginal (amarelado, com mau cheiro e coceira) e
- Dor ou ardência ao urinar.
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Referência:
- FIGO -International Federation of Gynecology and Obstetrics.
- Corrine K Welt,, et al.; Evaluation and management of secondary amenorrhea. UpToDate: Jun 28, 2020.
- Malcolm G. Munro, et al. The two FIGO systems for normal and abnormal uterine. Int J Gynecol Obstet 2018; 143: 393–408.
A Escherichia coli, também conhecida por E. coli, é uma bactéria que está naturalmente presente no intestino dos seres humanos e alguns animais. Porém, quando presente em outros sistemas, a Escherichia coli causa infecções, sendo uma das principais causas de infecções urinárias e intestinais.
As infecções urinárias causadas por E. coli são mais comuns em mulheres, devido à proximidade da uretra com o ânus, o que favorece a entrada de bactérias. Nos homens, como a distância é maior, torna-se mais difícil de ocorrer a infecção.
Escherichia coliNas infecções intestinais, a contaminação pela Escherichia coli ocorre pela ingestão de alimentos e água contaminados pela bactéria. Nos locais com pouca higiene, a Escherichia coli pode inclusive ser transmitida de pessoa para pessoa.
Como saber se tenho uma infecção por Escherichia coli?Os sintomas da infecção urinária causada pela E. coli incluem aumento da frequência urinária, dor ou ardência ao urinar, vontade urgente de urinar, dor nos rins, febre, calafrios e presença de corrimento amarelado.
Leia também: Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?
Em caso de infecção intestinal por Escherichia coli, a pessoa pode apresentar vômitos, náuseas, diarreia, febre, calafrios, mal-estar, dores musculares, dores abdominais, cólicas e falta de apetite.
Veja também: Quais os sintomas de infecção intestinal?
Geralmente, os sintomas da contaminação por E. coli começam a se manifestar em até 3 dias após a ingestão do alimento ou bebida contaminados. A duração dos sintomas é, em média, de uma semana. A diarreia tende a desaparecer em até 4 dias.
Qual é o tratamento para Escherichia coli?O tratamento da infecção por Escherichia coli depende do local da infecção. No caso das infecções intestinais, o tratamento consiste em repouso, aumento da ingestão de líquidos, dieta com alimentos leves e medicamentos para controlar a dor e os vômitos. Se a pessoa apresentar diarreia com sangue, podem ser prescritos medicamentos antibióticos.
Saiba mais em: Qual o tratamento para infecção intestinal?
O tratamento da infecção urinária é feito com medicamentos antibióticos e aumento da ingestão de água.
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Como prevenir a contaminação por Escherichia coli?Para prevenir a infecção intestinal causada por E. coli, é importante ter alguns cuidados, como lavar, higienizar e armazenar adequadamente os alimentos, evitar comer carne mal cozida, não esquentar mais de uma vez alimentos que já estão prontos, beber apenas água filtrada ou fervida e lavar bem as mãos após ir ao banheiro.
Na infecção urinária, a contaminação por E. coli ocorre principalmente pela higiene inadequada das regiões anal e genital e nas relações sexuais (sobretudo anais).
A prevenção nesses casos passa pela higiene adequada da região anal e genital, principalmente no caso das mulheres, e uso de preservativos.
Na presença de sintomas de infecção por Escherichia coli, procure um serviço de atendimento médico para receber o tratamento adequado.
O mais comum é que esse corrimento rosado antes da menstruação aconteça exatamente como um “aviso” de que ela vai começar. Primeiro, o muco sai rosado, podendo ser acompanhado de um pouco de cólica. Depois, o fluxo menstrual começa.
Pode ser considerado corrimento rosado antes da menstruação todo aquele que acontece no período que antecede o início da menstruação em poucos dias. Normalmente ele é percebido na calcinha ou no papel higiênico.
Não sai como o fluxo menstrual. O corrimento é rosado porque é uma mistura de um pouco de sangue com o muco vaginal normal.
Há outras situações em que esse corrimento rosa antes da menstruação pode ser normal.
Causas não preocupantes para o corrimento rosado antes da menstruaçãoHá situações em que o sangue está presente no muco, mas isso não indica nenhuma doença. Algumas situações que podem causar a saída do corrimento rosado antes da menstruação são:
GravidezA gravidez é uma causa possível para o corrimento rosado antes da menstruação.
Quando o embrião começa a se fixar no útero, pode causar um pequeno sangramento. Isso pode acontecer por volta de uma semana antes da data esperada para a menstruação. O muco pode ficar rosado nesse período devido à presença do sangue.
Uso de pílulas anticoncepcionaisO uso de pílulas pode ser a causa de corrimento rosado antes da menstruação. É o chamado “escape”. Nesse caso, fale com seu médico para ver se deve continuar com o medicamento. Ele pode sugerir a troca por outra pílula para evitar esse problema.
Relações sexuaisQuando as relações sexuais são muito intensas ou acontecem durante a gravidez podem causar o corrimento rosado. Isso acontece porque a parede vaginal ou o colo do útero podem sangrar um pouco, deixando o muco rosado.
Você só precisa se preocupar se isso acontecer com frequência e se sentir dor durante as relações. Nesses casos, procure um médico de família ou um ginecologista.
Procedimentos médicosSe você passou por uma cirurgia ginecológica ou colocou um DIU, é possível que o corrimento rosado seja causado por esses fatores. Isso pode ser normal logo após os procedimentos. O sangue pode vir de dentro do útero, tubas / trompas ou ainda dos ovários e deixar o muco vaginal rosado.
Se tiver dúvidas se o corrimento é normal nesses casos, entre em contato com o médico que fez o procedimento.
Quando o corrimento rosado antes da menstruação não é normal?O corrimento rosado pode ser causado por problemas de saúde. Nesse caso, pode aparecer em qualquer momento do ciclo menstrual. Observar a presença de outros sinais pode ajudar a perceber se você precisa se preocupar com o corrimento rosado antes da menstruação. São eles:
- Dor na vagina ou no pé da barriga quando tem relações sexuais
- Cólicas
- Corrimento com cheiro ruim, persistente ou que cause coceira
Nesses casos, procure um médico de família ou clínico geral. Alguns dos problemas de saúde que podem causar o corrimento rosado acompanhado de um ou mais dos sintomas listados são:
InfecçõesAlgumas infecções podem causar sangramento na vagina. Elas podem ser acompanhadas de dor no pé da barriga e, algumas vezes, por febre. Podem causar corrimento com cheiro ruim. Precisam ser tratadas.
Elas podem ser a causa de doença inflamatória pélvica quando não tratadas. Dores, infertilidade e alteração do trânsito intestinal são algumas das possíveis consequências dessa doença.
Uso de medicamentosOs principais medicamentos que podem causar o corrimento rosado são os anticoagulantes. Eles afetam a coagulação do sangue e podem aumentar sangramentos em vários lugares do corpo, inclusive na vagina.
Não é normal ter corrimento rosado quando está usando pomada vaginal. Ela só vai causar sangramento se estiver irritando a sua vagina ou não fizer efeito. Informe o médico caso isso aconteça.
DoençasHá muitas doenças que podem causar sangramento no aparelho reprodutor feminino, causando corrimento rosado. Algumas delas são do próprio aparelho reprodutor:
- Inflamações na vagina
- Pólipos
- Infecções
Câncer de vulva, vagina, endométrio (no útero) ou ovário pode causar sangramentos e ter como consequência o corrimento rosado.
Outras doenças que podem causar o corrimento rosado anormal são as doenças que afetam a coagulação do sangue. Plaquetas baixas, deficiência de fatores de coagulação, doença grave do fígado e leucemia são alguns exemplos.
Tem certeza de que o corrimento rosado é vaginal?É importante perceber se o corrimento sai da vagina mesmo. Para isso, observe quando ele sai (apenas quando você vai ao banheiro urinar ou só sai com a saída das fezes). Se utilizar um absorvente interno, veja se ele só sai quando o absorvente é removido.
Se você usar um absorvente protetor de calcinha, pode notar o local onde a mancha do corrimento foi formada.
Caso note que o corrimento sai do ânus ou da uretra, as causas também precisam ser investigadas. Procure um médico de família ou clínico geral.
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Referências:
UpToDate. Abnormal uterine bleeding in nonpregnant reproductive-age patients: Evaluation and approach to diagnosis
UpToDate. Pelvic inflammatory disease: Clinical manifestations and diagnosis
Algum tipo de infecção, possivelmente uma uretrite, pode até mesmo ser decorrente de uma infecção sexualmente transmissível (IST), procure um médico para que seja realizado o diagnóstico e tratamento mais adequados. As uretrites podem causar saída de secreção esbranquiçada, amarelada, transparente ou mesmo esverdeada.
O que é uretrite e quais os sintomas?A uretrite é a inflamação da uretra acompanhada de corrimento, é uma das principais causas de secreção uretral, que corresponde a saída de liquido do pênis. É causada principalmente por micro-organismos de transmissão sexual, por isso, pode ser considerada uma infecção sexualmente transmissível.
O principal sintoma é a presença de corrimento e secreção no pênis, que pode variar de um corrimento em aspecto de muco ou purulento.
Outros sintomas podem estar presentes nas uretrites, como:
- Dor uretral;
- Ardência durante a micção;
- Dificuldade para urinar;
- Prurido uretral (coceira na região da uretra);
- Vermelhidão uretral.
Os principais agentes causadores da uretrite são duas bactérias a Neisséria gonorrhoeae e a Chlamydia trachomatis.
Outros agentes que também podem causar uretrite, mas são menos frequentes são:
- T. vaginalis;
- U. urealyticum;
- Enterobactérias;
- M. genitalium;
- Vírus do herpes simples;
- Adenovírus;
- Candida spp.
Um dos principais agentes causadores de uretrite é a bactéria Neisséria gonorrhoeae, quando a uretrite é causada por essa bactéria essa doença é chamada de Gonorreia ou de uretrite gonocóccica. Os seus principais sintomas é a presença de um corrimento purulento e ardência e dor para urinar.
Pode também ser uma infecção assintomática e passar despercebida, principalmente nas mulheres. A bactéria pode também causar infecção no reto ou na faringe e tem uma transmissibilidade de 50%, ou seja, o risco de um parceiro contaminado transmitir a Neisséria G. para o outro é de 50%.
No homem a bactéria pode ainda contaminar o epidídimo e a próstata, causando um quadro de orquite e prostatite.
O tratamento da uretrite gonocóccica é feito através de antibióticos.
Qual o tratamento da uretrite e corrimento no pênis?O tratamento inicial das uretrites é feito com dois antibióticos: a ceftriaxona 500 mg, injeção intramuscular na dose única e a azitromicina 500 mg, 2 comprimidos também dose única. O tipo de antibiótico utilizado pode ser modificado a depender do agente causado da uretrite.
É essencial que no caso de infecção sexualmente transmissível a parceria sexual também seja tratada. Também é importante o uso de preservativo durante o tratamento, e também como forma de prevenção das uretrites e de outras infecções sexualmente transmissíveis.
Caso apresente qualquer tipo de secreção ou líquido anormal saindo do pênis consulte sempre um médico para uma avaliação e tratamento.