Benzetacil® é um antibiótico da família da penicilina, bastante usado no combate a algumas doenças, como amigdalite bacteriana comunitária (dor de garganta adquirida fora do ambiente hospitalar), infecções respiratórias e de pele, sífilis, tratamento de longo prazo para prevenção da febre reumática, entre outras.
A Benzetacil® começa a fazer efeito de 15 a 30 minutos após a injeção e a sua ação se prolonga por um período que vai de 1 a 4 semanas. Trata-se de um antibiótico seguro para ser usado em bebês, crianças e adultos.
A única forma de tomar Benzetacil® é através de injeção intramuscular. O local de aplicação recomendado é na parte superior lateral da nádega. Em crianças pequenas e bebês, a injeção geralmente é aplicada na coxa.
Quando são necessárias várias injeções, é recomendado alternar o local da aplicação. Se houver dor intensa no momento da administração de Benzetacil®, a injeção deve ser interrompida.
Benzetacil® dói?Sim, a injeção de Benzetacil® dói na aplicação e o local fica dolorido por alguns dias. Este talvez seja o maior inconveniente desse medicamento, uma vez que a única forma de administração da Benzetacil® é intramuscular, ou seja, injetável.
No entanto, a dor da injeção de Benzetacil® pode ser amenizada através da diluição com xilocaína, um anestésico que praticamente elimina a dor da aplicação e diminui muito a dor nos dias seguintes à injeção.
Nesse caso, é necessário ter uma receita médica indicando a forma de diluição com o acréscimo de xilocaína como parte da diluição.
Outro inconveniente é que as alergias às penicilinas são comuns e por isso deve-se tomar o cuidado de fazer um teste antes de tomar a injeção pela primeira vez ou realizar a primeira aplicação em ambiente com kit de primeiros socorros ou hospitalar.
Sim, Benzetacil® pode ser usada na gravidez, desde que tenha a devida indicação do/a médico/a e receita médica adequada. O medicamento não faz mal para o bebê e não causa abortos. Sabe-se que as penicilinas atravessam rapidamente a placenta, embora não sejam conhecidos os efeitos para o feto, caso existam.
Apesar de ser considerada segura para o uso durante a gravidez, a Benzetacil® deve ser utilizada apenas quando for necessária, segundo o devido critério médico.
Pode também lhe interessar o artigo: Quais remédios posso tomar na gravidez?
Benzetacil® pode ser usada na amamentação?Sim, a Benzetacil® pode ser usada durante o período que a mulher está amamentando. Não há contraindicação relacionada especificamente com a amamentação, não corta o leite e não faz mal para o bebê (desde que respeitadas outras contraindicações da mãe ou do bebê).
A Benzetacil® é excretada no leite materno, mas caso haja efeitos para o/a bebê, eles não são conhecidos.
Mesmo assim, mulheres que estão amamentando só devem usar Benzetacil® com indicação médica específica e receita médica.
Leia também: Amamentação e Remédios
Não, Benzetacil® não corta o efeito do anticoncepcional e não tem nenhuma ação sobre a eficácia dos mesmos, seja pílula ou injeção.
Veja também: Interação dos Anticoncepcionais com outros Remédios
Quais os efeitos colaterais da Benzetacil®?Efeitos colaterais comunsOs efeitos colaterais da Benzetacil® considerados comuns ocorrem em até 10% das pessoas que tomam a injeção. Essas reações incluem dor de cabeça, diarreia, náusea, vômitos e aparecimento de “sapinho” na boca e genitais.
Efeitos colaterais pouco comunsOs efeitos colaterais pouco comuns ocorrem em menos de 1% dos casos. Dentre eles estão: coceira pelo corpo, erupções na pele, urticária, inchaço por retenção de líquidos, reações anafiláticas, edema de laringe e pressão baixa.
Efeitos colaterais rarosHá ainda os efeitos adversos raros da Benzetacil®, ou seja, menos de 1 caso em cada 1.000 pessoas que tomam o antibiótico.
Entre eles estão manchas vermelhas e outras reações mais graves na pele, confusão mental, convulsões, tromboflebite, trombose venosa profunda, hepatite, colite, nefrite, insuficiência renal, anemia, distúrbios da coagulação sanguínea, febre, entre outros.
O uso de Benzetacil® é contraindicado se a pessoa for alérgica às penicilinas. O uso do medicamento por indivíduos com hipersensibilidade à penicilina pode gerar reações alérgicas graves, que podem ser fatais. Em caso de reação, o uso de Benzetacil® deve ser suspenso imediatamente.
É importante, durante o tratamento com Benzetacil®, observar a ocorrência de novas infecções, já que as bactérias podem ter se tornado resistentes ao antibiótico.
Se a pessoa tiver que tomar injeções de Benzetacil® por tempo prolongado, sobretudo em altas doses, se recomenda verificar regularmente as funções dos rins e o sangue.
A injeção de Benzetacil® próxima a raízes nervosas ou grandes nervos, ou ainda aplicada de forma intravenosa, não é indicada. Isso porque a aplicação pode produzir lesões graves e permanente nesses locais, como morte do tecido e até gangrena, que requer amputação.
Pacientes com epilepsia podem ter crises de convulsão ao utilizar penicilina, principalmente se houver algum grau de comprometimento dos rins.
Qual é o preço da Benzetacil®?A Benzetacil® tem um baixo preço. Se for comparada com outros antibióticos ou remédios vendidos nas farmácias, é um medicamento relativamente barato.
No Sistema Único de Saúde (SUS), a injeção de Benzetacil® é fornecida gratuitamente quando prescrita pelo/a médico/a registrado/a.
Leia também:
Para que serve a Benzetacil e porque a injeção dói tanto?
Referências
Lima, L.M., Silva, B.N.M., Barbosa, G. β-lactam antibiotics: an overview from a medicinal chemistry perspective. European Journal of Medicinal Chemistry, v.208, 2020.
Sociedade Brasileira de Reumatologia.
1 - O que corta o efeito do anticoncepcional?
- Rifampicina;
- Rifabutina;
- Carbamazepina;
- Topiramato;
- Fenitoína;
- Barbitúricos (Fenobarbital, Tiopental, etc);
- Oxcarbazepina;
- Primidona;
- Alguns anti retrovirais como o Ritonavir.
2 - O que não corta o efeito do anticoncepcional?
- Aceclofenaco;
- Acetilcisteína;
- Alprazolam;
- Amoxicilina;
- Anti-alérgicos;
- Anti-inflamatórios;
- Arcoxia;
- Azitromicina;
- Bactrim;
- Bebidas Alcoólicas;
- Benzetacil,
- Bupropiona;
- Captopril;
- Cefalexina;
- Clindamicina;
- Domperidona;
- Dramin;
- Fluoxetina;
- Ibuprofeno;
- Hidróxido de Alumínio;
- Hidróxido de Magnésio;
- Koide D;
- Lansoprazol;
- Levotiroxina (Puran T4);
- Loratadina;
- Metronidazol;
- Naltrexona;
- Naproxeno;
- Nimesulida;
- Omeprazol;
- Paracetamol;
- Propranolol;
- Pílula do Dia Seguinte;
- Ranitidina;
- Ritalina;
- Rivotril;
- Sertralina;
- Sibutramina;
- Simeticona;
- Sulfametoxazol + Trimetroprim;
Leia também: 5 Coisas que Podem Cortar o Efeito do Anticoncepcional
Se você usa ou vai usar alguma das medicações citadas no tópico 1, informe ao/à médico/a sobre qual anticoncepcional você está usando para que ele/ela possa avaliar a introdução de um método anticonceptivo adicional ou suspender a medicação hormonal.
Não. A pílula do dia seguinte não corta o efeito do anticoncepcional.
A pílula do dia seguinte é uma medicação para contracepção de emergência, ou seja, ela deve ser usada em caso de falha em outro método de contracepção já em uso.
A mulher que toma anticoncepcional regularmente e não esquece de tomar, não precisa usar a pílula do dia seguinte.
Se houve alguma falha no método que a mulher usa de rotina, ela pode usar a pílula do dia seguinte e continuar usando seu anticoncepcional normalmente:
- se usa comprimido, ela deve continuar tomando 1 comprimido por dia sempre no mesmo horário;
- se usa injeção, ela deve tomar a próxima injeção na data que já estava agendada (a cada 1 mês ou a cada 3 meses).
Então, não precisa esperar a menstruação vir para voltar a tomar o anticoncepcional.
Para mais informações:
Dúvidas sobre anticoncepcional
Esqueci de tomar a pilula, posso engravidar? O que eu faço?
Quais remédios que cortam e quais os remédios que não cortam o efeito do anticoncepcional?
O que pode diminuir a eficácia ou cortar o efeito do anticoncepcional injetável, adesivo ou em pílula são basicamente alguns remédios e anabolizantes, tais como:
- Antibióticos: A rifampicina e a rifabutina, usadas para tratar tuberculose, hanseníase e meningite, parecem ser os únicos antibióticos que comprovadamente anulam o efeito dos anticoncepcionais;
- Anticonvulsivantes: Remédios usados no tratamento da epilepsia, como topiramato, primidona, fenobarbital, fenitoína, carbamazepina, oxcarbazepina;
- Barbitúricos: São usados como antiepiléticos, calmantes e sedativos. Alguns exemplos: fenobarbital, tiopental, pentobarbital, tiamilal, barbital, entre outros;
- Antirretrovirais: Alguns antirretrovirais usados no tratamento do vírus HIV, como efavirenz, nevirapina, nelfinavir e ritonavir podem diminuir ou anular o efeito do anticoncepcional;
- Anabolizantes: Podem cortar o efeito do anticoncepcional por serem hormônios (masculinos), interferindo na metabolização dos hormônios femininos presentes no anticoncepcional, o que anula o seu efeito.
Veja aqui os medicamentos que cortam e não cortam o efeito do anticoncepcional.
Vomitar corta o efeito do anticoncepcional?Sim, vomitar pode cortar o efeito da pílula anticoncepcional, se o vômito ocorrer em até 2 horas após tomar o medicamento. Nesses casos, deve-se tomar outra pílula para manter a eficácia do anticoncepcional.
Uma vez que foi necessário tomar um comprimido extra, para continuar a cartela a mulher deve comprar outra e tomar todas as pílulas sem pular nenhuma.
Saiba mais sobre o assunto em: Vômito e Diarreia Podem Cortar o Efeito do Anticoncepcional?
Sempre que for necessário tomar algum dos medicamentos citados ou mesmo outros remédios, fale com o seu médico ginecologista para esclarecer as possíveis interações medicamentosas que podem ocorrer com o anticoncepcional.
Leia também:
Drogas podem cortar o efeito do anticoncepcional?
Um remédio pode deixar de fazer efeito depois de tomar muitos anos?
Não há evidências de que o chá de canela gelado faça parar a menstruação. O que se sabe sobre o chá de canela em relação à menstruação é que, na verdade, ele faz o contrário, ou seja, ele pode fazer a menstruação descer e não deve ser usado durante a gravidez.
Para a menstruação não ocorrer a mulher precisa estar grávida ou não ovular. Mulheres em idade fértil que não pretendem menstruar devem procurar orientações com um ginecologista, pois é possível ficar sem menstruar usando métodos anticoncepcionais hormonais.
Alguns estudos indicam que o chá de canela pode estar relacionado com aborto, embora não haja um consenso sobre os seus efeitos na gravidez.
Por isso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) não recomenda o uso do chá de canela durante a gestação, bem como a maioria dos nutricionistas e médicos obstetras.
Em excesso, o chá de canela pode causar reações alérgicas na pele e nas mucosas em algumas pessoas.
Uma vez que a parede interna do útero é recoberta por uma mucosa, acredita-se que o chá possa interferir com a menstruação e a gestação, mas não faz a menstruação "parar".
Para maiores esclarecimentos sobre menstruação e formas de não menstruar, consulte um médico clínico geral, médico de família ou ginecologista.
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Não existe nenhum chá que corta o efeito do anticoncepcional. Portanto, não há contraindicações quanto ao uso de qualquer tipo de chá por mulheres que tomam anticoncepcional, seja ele pílula, adesivo ou injetável.
Suco, álcool ou leite também não cortam o efeito do anticoncepcional. Recomenda-se moderação quando ao consumo de bebidas alcoólicas para evitar sobrecarregar o fígado, pois tanto o álcool como o medicamento são metabolizados nesse órgão.
O que pode cortar o efeito do anticoncepcional são alguns medicamentos antibióticos, anticonvulsivantes e anti retrovirais.
Leia também: 5 Coisas que Podem Cortar o Efeito do Anticoncepcional
Todos os chás podem ser utilizados pelas mulheres em uso de anticoncepcional. Se você usa alguma dessas medicações citadas, converse com seu/sua médico/a para tirar as dúvidas sobre os possíveis efeitos de alimentos e remédios nos anticoncepcionais.
Não existem sinais ou sintomas que permitam determinar se o anticoncepcional está a fazer efeito ou não, a única forma de garantir que ele irá fazer efeito é tomá-lo corretamente, sem esquecimentos.
Se o anticoncepcional for tomado diariamente, sem esquecimentos e sem nenhum outro fator que interfira na sua eficácia, como o uso de certos tipos de medicamentos ou episódios de vômito e diarreia, ele irá funcionar e irá proteger contra a gravidez.
A presença ou ausência de sangramentos, ou irregularidade menstrual não se relacionam diretamente a eficácia do anticoncepcional.
Portanto, não significa que pelo fato de a mulher apresentar sangramento de escape ou irregularidade menstrual que o anticoncepcional esteja perdendo o efeito.
Por isso, não há uma forma especifica de saber se o anticoncepcional está funcionando.
Quando o anticoncepcional começa a fazer efeito? Posso engravidar na primeira cartela?Alguns médicos orientam o uso de preservativo durante toda a primeira cartela do anticoncepcional, de modo a reduzir ao máximo a chance de gravidez no começo do uso da pílula.
No entanto, atualmente, as pílulas já garantem proteção logo no primeiro dia de uso, caso se comece a tomar o anticoncepcional até 5 dias depois do início da menstruação.
Se tiver começado após 5 dias do primeiro dia da menstruação deve-se fazer uso da camisinha por uma semana, esse é o tempo que o anticoncepcional começará a fazer efeito.
Caso contrário corre-se o risco de engravidar durante o uso da primeira cartela do anticoncepcional.
O que corta o efeito do anticoncepcional?Os principais fatores que cortam o efeito do anticoncepcional ou podem diminuir sua eficácia, aumentando assim o risco de uma gravidez indesejada são:
EsquecimentosO uso irregular, com esquecimentos frequentes é uma importante causa de redução do efeito da pílula, quantos mais dias se esquece menor a eficácia e maior é a chance de uma gravidez inesperada.
Por isso, é importante criar-se um hábito tomando a pílula, de preferência, sempre no mesmo horário de forma a criar o costume diário de sempre tomar o comprimido do anticoncepcional.
MedicamentosOs principais medicamentos que podem reduzir o efeito do anticoncepcional são:
- Anticonvulsivantes (Carbamazepina, Topiramato, Oxcarbazepina, Fenitoína e Fenobarbital);
- Rifampicina;
- Rifabutina;
- Primidona;
- Anabolizantes;
- Alguns anti retrovirais como o Ritonavir.
Leia também: 5 coisas que podem cortar o efeito do anticoncepcional
Vômitos ou diarreiaJá a presença de vômito ou diarreia pode cortar o efeito da pílula anticoncepcional, se ocorrerem em até 4 horas após ter tomado a pílula ou caso esses sintomas persistam por mais de 24 horas.
Caso apresente vômitos até 4 horas da ingesta da pílula deve tomar outra novamente.
Leia também: Vômito e diarreia podem cortar o efeito do anticoncepcional?
O que corta o efeito do anticoncepcional injetável?Em relação aos anticoncepcionais injetáveis a principal causa de perda de efeito é o uso concomitante de medicamentos que interferem da eficácia do anticoncepcional. Entre eles estão:
- Fenitoínas;
- Barbitúricos;
- Primidona;
- Carbamazepina;
- Rifampicina;
- Oxcarbazepina;
- Topiramato;
- Felbamato;
- Griseofulvina;
- Erva de São João.
No caso da injeção anticoncepcional a presença de vômitos ou diarreia não reduzem o efeito contraceptivo.
Leia também: Dúvidas sobre anticoncepcional injetável
Antialérgico corta o efeito do anticoncepcional?Não, medicamentos antialérgicos e anti-histamínicos como a loratadina, a desloratadina, fexofenadina, hidroxizina, dexclorfeniramina, entre outros, não interferem no efeito da pílula anticoncepcional.
São poucos os medicamentos que de fato podem reduzir o efeito da pílula, na dúvida consulte o seu médico.
Como saber se o anticoncepcional está fazendo mal?Algumas mulheres podem considerar que o anticoncepcional está fazendo mal quando passam a sentir algum dos efeitos adversos da pílula, algo que é muito comum.
Contudo, a presença de efeitos adversos não necessariamente indicam um mal maior ao organismo.
Efeitos adversos como alterações no padrão menstrual, náuseas, alterações no peso, entre outros não indicam necessariamente que o anticoncepcional esteja a fazer mal ao organismo, geralmente tendem a melhora com o decorrer do tempo.
Caso os efeitos adversos persistam ou aumentem de intensidade precisam ser avaliados por um médico.
Além disso, quando se usa qualquer tipo de medicamento, incluindo os anticoncepcionais, deve-se ficar atenta a possíveis sintomas novos que podem surgir e não estavam presentes antes de começar a tomar o medicamento.
O anticoncepcional de fato pode fazer mal quando está diretamente relacionado a eventos tromboembólicos e cardiovasculares, no entanto, esses eventos são raros.
Os efeitos adversos mais comuns com o uso dos anticoncepcionais hormonais são as alterações no padrão menstrual, como:
- Sangramento em menor quantidade e menos dias de sangramento,
- Sangramento irregular,
- Sangramento ocasional,
- Ausência de menstruação.
Essas alterações no padrão menstrual não indicam que o anticoncepcional esteja a fazer mal ao organismo, geralmente tendem a melhora com o decorrer do tempo.
Outros efeitos adversos que podem ocorrer com o uso do anticoncepcional hormonal são:
- Dores de cabeça
- Tontura
- Náusea
- Sensibilidade das mamas
- Alteração do peso
- Alterações de humor
- Acne (pode melhorar ou piorar)
- Aumento da pressão arterial.
Os eventos de maior gravidade associados ao anticoncepcional são a trombose venosa profunda, o tromboembolismo pulmonar, o acidente vascular encefálico e o infarto agudo do miocárdio.
Na trombose venosa profunda, os principais sintomas são:
- Dor e inchaço nos membro afetado (geralmente pernas ou pés)
- Mudança da cor da pele (fica mais vermelha ou azulada)
No tromboembolismo pulmonar o principal sintoma é a falta de ar repentina e progressiva, que se inicia subitamente.
Na presença de sintomas sugestivos de evento tromboembólico um médico deve ser imediatamente consultado.
Para mais esclarecimentos sobre anticoncepcionais consulte o seu ginecologista ou médico de família.
Não. Apesar de alterar a flora intestinal, assim como outros antibióticos, o que poderia causar uma absorção menor do hormônio estrogênio do anticoncepcional no trato gastrointestinal, reduzindo a ação do medicamento, esse efeito não foi comprovado cientificamente no caso da Amoxicilina.
O único antibiótico que reduz a eficácia dos anticoncepcionais comprovadamente é a Rifampicina, utilizado no tratamento para tuberculose, meningite e hanseníase.
O uso correto do anticoncepcional, 1x ao dia, buscando manter o mesmo horário, sem falhas, alcança 99% de segurança de contracepção. Caso precise fazer uso de outras medicações em conjunto é importante comunicar ao médico que está prescrevendo, todos os medicamentos que faz uso, para não correr riscos de interação medicamentosa ou redução do efeito de um deles.
Saiba mais sobre esse assunto nos links:
Não. O uso de chá de hibisco juntamente com anticoncepcionais não provoca a diminuição do efeito contraceptivo.
O hibisco ( Hibiscus sabdariffa - Malvaceae ) é uma planta medicinal muito potente que tem vários benefícios para a saúde. Geralmente, a parte utilizada é a flor ressecada para fazer infusão.
Os anticoncepcionais podem ter seu efeito reduzido quando a mulher faz uso de determinados antibióticos, anti retrovirais e anticonvulsivantes.
Saiba mais em:
Existe algum chá que corta o efeito do anticoncepcional?
É muito importante usar o anticoncepcional adequadamente sem falhas para que o efeito contraceptivo seja garantido.
Não. O uso eventual de álcool não interfere no efeito do anticoncepcional seja ele em forma de comprimido ou injeção. Portanto, a proteção contra a gravidez permanece a mesma.
Apenas em casos de uso abusivo de álcool é que pode haver alguma interação, levando a uma maior demora na metabolização do álcool, o que pode fazer com que a mulher sinta-se embriagada mais rapidamente. Pode assim ocasionar um quadro de mal-estar e vômitos, típicos da intoxicação por álcool.
Em relação aos injetáveis não há tanto problema no que se refere aos vômitos, contudo, para as mulheres que fazem uso de anticoncepcionais orais, vomitar até 4 horas após a ingestão do comprimido pode fazer a pílula perder o efeito, se isto acontecer é importante tomar novamente o comprimido daquele dia.
Leia também: Bebida alcoólica corta o efeito do anticoncepcional?
Os efeitos do álcool também podem levar ao esquecimento de tomar o anticoncepcional no horário certo se ele for em comprimido, com os anticoncepcionais injetáveis isso já não acontece.
Vale ainda lembrar que o uso de preservativo mesmo por mulheres que fazem uso de anticoncepcional é importante para evitar doenças sexualmente transmissíveis. Existe uma associação entre uso de álcool e maior frequência de relações sexuais desprotegidas, por isso, é importante atentar-se a isso.
Para saber quais outras substâncias interferem no anticoncepcional, veja:
O único antibiótico que de fato corta o efeito do anticoncepcional é a rifampicina utilizada no tratamento da tuberculose, hanseníase e meningite, seja o anticoncepcional injetável, em pílula ou adesivo.
Outros tipos de antibióticos, não demonstraram comprovação científica em limitar a eficácia do anticoncepcional.
Se a mulher precisar tomar qualquer tipo de antibiótico, ela deve informar ao/a médico/a de que usa anticoncepcional, para que o médico possa avaliar a associação de algum método de barreira com o anticoncepcional que ela já está tomando.
Não, a fluoxetina não corta o efeito do anticoncepcional porque não interfere na absorção ou no mecanismo de ação deste.
Porém, existem outros medicamentos que podem alterar a ação do anticoncepcional. São eles: Hidantal, Gardenal, Tegretol, Rifampicina, Penicilinas, Tetraciclinas e Griseofulvina.
O ginecologista deve ser informado sobre a utilização de outros medicamentos durante o uso do anticoncepcional.
Saiba mais em: Quais os efeitos colaterais da fluoxetina?