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Quais os efeitos colaterais do anticoncepcional adoless?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

O anticoncepcional Adoless® possui alguns efeitos colaterais, que estão listados abaixo:

  • sangramento desregulado (escapes);
  • ausência de sangramento (menstruação) na pausa;
  • tromboses;
  • aumento da pressão arterial;
  • desconforto da córnea, quando em uso de lentes de contato;
  • agravamento de endometriose;
  • propensão a contrair infecções vaginais, como a candidíase, por conta da redução da imunidade no corpo;
  • sensibilidade, dor, aumento e secreção nas mamas;
  • náusea, vômito;
  • cefaleia, enxaqueca;
  • alterações do humor;
  • retenção de líquidos;
  • redução da tolerância à glicose;
  • alteração do peso corporal (usualmente aumento de peso);
  • irritação na pele;
  • manchas escuras no rosto (melasma);
  • adenoma hepático;
  • icterícia colestática;
  • exacerbação de estado epiléptico.

É importante frisar que estes efeitos colaterais não ocorrem na maior parte das pacientes. O anticoncepcional deve ser prescrito pelo médico ginecologista.

Meu filho tomou benzetacil e está com muito sono?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Este não é um efeito colateral habitual desse remédio, talvez esse sintoma tenha outra causa, esteja atenta a outros possíveis sinais e sintomas e se a sonolência for intensa e persistir consulte um pediatra ou médico de família para avaliação.

Cabe lembrar que crianças com febre ou doenças infecciosas podem apresentar sonolência e apatia, ao se tratar o quadro inicial esses sintomas tendem a melhorar.

Benzetacil

Benzetacil é o nome comercial da penicilina G Benzatina, um antibiótico do grupo das penicilinas, que está indicado para o tratamento de algumas doenças como infecções estreptocóccicas, sífilis e profilaxia da febre reumática e da glomerulonefrite.

Quais são os efeitos adversos da benzetacil?

Os efeitos adversos mais frequente da benzetacil incluem náuseas, vômitos, diarreia, cefaleia e monilíase oral ou vaginal.

Também é relativamente frequente a ocorrência de reações alérgicas no grupo das penicilinas que podem causar sintomas como erupções cutâneas, urticária e prurido. As reações de hipersensibilidade podem ainda causar edema de laringite ou reação anafilática.

Efeitos locais da aplicação da injeção de benzetacil também podem ocorrer, como inchaço, tumoração e dor no local da aplicação.

Um efeito possível, embora raro da penicilina é a encefalopatia cerebral que ocorre geralmente quando são administradas altas doses do medicamento ou em pessoas com insuficiência renal grave.

Outras reações possíveis decorrentes de altas doses da penicilina benzatina podem incluir anemia hemolítica, leucopenia, trombocitopenia, neuropatia e nefropatia.

Caso apresente sintomas sugestivos de efeitos adversos de antibióticos, como a penicilina benzatina, consulte um médico para uma avaliação e mais orientações.

Decadron: para que serve e quais são os efeitos colaterais?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O decadron® é um corticoide que tem como princípio ativo a dexametasona. Possui importante efeito anti-inflamatório e ação imunossupressora.

É utilizado em períodos curtos de tratamento para alergias, distúrbios reumáticos, doenças de pele, afecções oculares, doenças reumáticas, distúrbios sanguíneos, problemas endócrinos e pulmonares, alguns tipos de câncer e doenças gastrointestinais.

Quais os efeitos colaterais do decadron®?

Os efeitos colaterais do decadron® são diversos e dependem principalmente da dose, tempo de uso e do modo como o organismo de cada pessoa reage à medicação. Alguns efeitos são:

  • Aumento de apetite,
  • Aumento de peso,
  • Retenção de líquidos,
  • Náusea,
  • Mal-estar,
  • Soluços,
  • Vertigem,
  • Agitação,
  • Dor de cabeça,
  • Hipertensão,
  • Candidíase oral,
  • Osteoporose,
  • Fraqueza muscular,
  • Úlcera gástrica,
  • Esofagite,
  • Depressão do sistema imunológico.
Contraindicações de decadron®
  • Infecções fúngicas sistêmicas;
  • Hipersensibilidade aos componentes do medicamento;
  • Vacinação com vírus vivo recentemente.
Precauções quanto ao uso de decadron®

Pessoas hipertensas ou que possuem doenças pépticas devem tomar cuidado com o uso de corticoides. Nunca utilize decadron® sem prescrição médica.

Decadron® engorda?

O uso de decadron® pode provocar a retenção de líquidos e o aumento de peso, entretanto este efeito varia de pessoa para pessoa e o peso é recuperado assim que termina o tratamento.

Mulheres grávidas ou que estão amamentando podem usar decadron®?

Não existem estudos sobre os efeitos do uso de decadron® em mulheres grávidas. O uso desta medicação por mulheres grávidas deve ser indicado somente pelo/a médico/a em função dos riscos que a dexametasona pode trazer para a mãe e para o bebê.

Além disso, a dexametasona é excretada no leite materno. Portanto, se as mulheres que estão amamentando precisarem tomar decadron®, é recomendado a interrupção da amamentação.

Como tomar decadron®?

O decadron® tem ação eficaz quando administrado por via oral. A dose deve ser ajustada pelo/a médico/a de acordo com a doença e com a resposta apresentada pelo/a paciente.

O medicamento também é disponível para aplicação endovenosa. Esta formulação é usada em ambiente hospitalar, com o/a paciente internado/a.

O decadron® (dexametasona), assim como outros corticoides, apresenta muitos efeitos colaterais e, por este motivo, não deve ser usado de forma indiscriminada. Não utilize dexametasona e nem qualquer outro medicamento sem prescrição e orientação médica.

Tomei risperidona e rivotril e sofri efeitos colaterais terríveis.
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Os efeitos que você citou não são efeitos "destrutivos", são apenas efeitos colaterais normais e já bem conhecidos da medicação que você tomou, mas fique tranquilo o importante é que já está melhor e pode continuar seu tratamento sem problemas. Sua idade não influencia muito nas reações.

Anticoncepcional oral tem efeitos colaterais?
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Médico

A pílula anticoncepcional, também chamada de contraceptivo oral, pode ter diversos efeitos colaterais, como todos os outros medicamentos.

Efeitos colaterais mais importantes:
  • "Spotting" (sangramentos de escape): É o efeito colateral mais comum nos ACOs. Não indica falha da eficácia da pílula, nem menstruação fora do período certo. Com a maior fragilidade do endométrio (parede interna do útero), que costuma tornar-se atrofiado com o uso de anticoncepcionais, ocorrem pequenos sangramentos, geralmente nos primeiros ciclos após iniciar o uso da pílula. Os ACOs com menor dosagem de estrogênio provocam este sintoma com maior intensidade, entretanto ele tende a diminuir ao longo dos meses.
  • Amenorreia secundária (ausência de menstruação): No caso do uso da pílula sem interrupção, é um efeito colateral intencional e esperado. Entretanto, pode acontecer nas mulheres que fazem uso dos ACOs clássicos, com pausas de 4 a 7 dias ao término de cada cartela. Nestes casos, geralmente está associada com o uso de pílulas com baixa dose de estrogênio (20 mcg de etinilestradiol). A troca por doses mais elevadas (30 ou 35 mcg) costuma resolver o problema. É preciso destacar que este sintoma não indica falha da ação da pílula em evitar a gravidez. Ao parar de usar a pílula, é normal ficar sem menstruar por um a dois meses, especialmente quando o medicamento foi utilizado por muito tempo.
  • Ganho de peso: No momento, os estudos disponíveis nunca conseguiram confirmar este efeito colateral, entretanto é possível que ocorra pela retenção de líquidos causada por ACOs que contém progesterona em sua composição. Em alguns casos, pode haver aumento de apetite, o que causaria o ganho de peso.

Veja também: Além de impedir a gravidez, para que pode servir o anticoncepcional?

Outros efeitos possíveis, descritos em bulas de diversos ACOs, mas sem relação de causalidade totalmente estabelecida, são: náuseas, dor abdominal, vômitos, diarreia, aumento (ou diminuição) de peso corpóreo, cefaléia, enxaqueca, estados depressivos, alterações de humor, hipersensibilidade, dor ou hipertrofia (aumento) das mamas, retenção de líquidos, diminuição ou aumento da libido, lesões de pele, urticária, intolerância a lentes de contato, hipersensibilidade (sistema imunológico), secreção vaginal ou secreção nas mamas.

  • Outras complicações: trombose venosa (principalmente em obesas, mulheres com mais de 39 anos de idade, tabagistas, antecedente pessoal ou familiar de distúrbios de coagulação, etc) ou complicações cardiovasculares em casos raros (0,02%).

Também pode lhe interessar o artigo: Anticoncepcional pode causar nódulo ou câncer de mama?

A pílula anticoncepcional é um método muito confiável para evitar a gravidez, com uma taxa de efetividade próxima a 99%, aumentando em alguns décimos percentuais quando é usada conjuntamente com um método de barreira como a camisinha. Além de diminuir consideravelmente a chance de engravidar a gravidez, os anticoncepcionais orais (ACOs) também são indicados em muitas outras situações, como no tratamento do hiperandrogenismo (excesso de hormônio masculino), da dismenorreia (cólicas menstruais), da menorragia (aumento excessivo do fluxo menstrual) e da tensão pré-menstrual.

Leia também: 10 Motivos para Mudar de Anticoncepcional

O médico ginecologista deve sempre ser consultado para acompanhamento correto do uso do anticoncepcional que lhe foi prescrito por ele, idealmente mesmo na ausência de quaisquer efeitos colaterais.

Zolpidem: para que serve e quais são os efeitos colaterais?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Zolpidem é um medicamento sedativo e hipnótico utilizado para o tratamento da insônia ocasional (eventual), transitória (passageira) ou crônica (dificuldade para dormir há mais de 3 semanas).

A medicação age no centro do sono, que se localiza no cérebro, reduzindo o tempo que você demora para dormir e com isso melhora a qualidade do sono, especialmente para as pessoas aonde o maior problema é iniciar o sono. Para casos de micro despertares ou manuteção do sono, pode ser necessário medicamento adicional.

No caso de insônia, procure um médico neurologista para uma avaliação do seu tipo de insônia e tratamento direcionado.

Efeitos colaterais de zolpidem

Os efeitos colaterais de zolpidem podem ser minimizados se o medicamento for administrado imediatamente antes de se deitar. As reações mais comuns são:

  • Alucinação
  • Agitação
  • Pesadelo
  • Sonolência
  • Dor de cabeça
  • Tontura
  • Diarreia
  • Náusea
  • Vômitos
  • Fadiga
Como tomar zolpidem?

Zolpidem começa a agir muito rapidamente. Por este motivo, você deve ingeri-lo imediatamente antes de se deitar ou mesmo quando já estiver deitado/a. O tratamento com zolpidem não deve ultrapassar 4 semanas, exceto sob orientação médica. A duração do tratamento é determinada por um médico/a após a avaliação do seu tipo de insônia e do seu estado de saúde.

Comprimido de 10 mg (via oral)

A dose diária recomendada para adultos abaixo de 65 anos é de 10 mg por dia.

Para pessoas com mais de 65 anos, se recomenda a dose de 5 mg por dia. Esta dosagem só deve ser aumentada em casos excepcionais e não deve exceder 10 mg por dia.

Comprimido de 5 mg (sublingual)

Em adultos se recomenda um comprimido sublingual de 5 mg uma vez ao dia imediatamente antes de se deitar. A dose somente deve ser aumentada sob orientação médica.

Os comprimidos de zolpidem não devem ser partidos ou mastigados.

Contraindicações de zolpidem
  • Pessoas alérgicas ao zolpidem ou qualquer outro componente da fórmula;
  • Portadores de insuficiência respiratória severa ou aguda (redução da função respiratória);
  • Pacientes com insuficiência hepática severa (redução da função do fígado);
  • Pessoas com idade inferior a 18 anos;
  • Pessoas com cansaço extremo ou portadores de doenças neurológicas como a miastenia gravis;
  • Mulheres grávidas ou que estão amamentando.
Precauções quanto ao uso de zolpidem

Zolpidem deve ser usado com cautela e com rigoroso acompanhamento médico em casos de:

  • Pessoas com mais de 65 anos;
  • Portadores de distúrbios psicóticos;
  • Pacientes com quadro de amnésia;
  • Portadores de depressão;
  • Pessoas que apresentam sonambulismo;
  • Evite a ingestão de álcool se estiver em uso de zolpidem;
  • Não conduza veículos ou opere máquinas após a ingestão de zolpidem.

Para que o uso de zolpidem seja seguro e eficaz, respeite sempre os horários, as doses e a duração do tratamento de acordo com as orientações médicas. Não interrompa ou altere o tratamento por conta própria, qualquer dúvida converse com seu médico.

Leia também: Qual o tratamento para insônia?

Prednisolona: o que é, para que serve, como tomar e efeitos colaterais
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A Prednisolona é um anti-inflamatório esteroide utilizado principalmente nos casos de inflamação, dor e edema.

A medicação pode ser indicada também para outros tratamentos como, por exemplo, alergias, doenças endócrinas, problemas de pele, problemas na articulação, doenças autoimunes, doenças respiratórias e problemas oculares.

Quando associado a outros medicamentos, a prednisolona pode auxiliar no tratamento de câncer.

Indicações 1. Alergias

O seu uso é igualmente indicado para rinite alérgica, dermatite de contacto e atópica e reações alérgicas a medicamentos. Pode ser indicado na forma de comprimidos ou pomadas.

2. Doenças endócrinas

Algumas doenças do sistema endócrino se beneficiam muito de corticoide, como doenças da glândula adrenal, doenças da tireoide e complicações do câncer.

3. Problemas de pele

Grande parte das doenças de pele, como micoses e dermatites são tratadas com corticoides, porém outras pioram com a medicação, por isso é importante fazer uso apenas com a indicação médica.

4. Problemas na articulação

É possível tratar reumatismo, artrite reumatoide, bursite, entre outras doenças articulares com prednisolona. Os resultados dependem da gravidade dos sintomas e doses utilizadas.

5. Distúrbios autoimunes

Usada no tratamento de doenças autoimunes, pela redução da imunidade natural, com menor formação de anticorpos. São exemplos as colagenoses, lúpus, psoríase e a cardite reumática aguda.

6. Doenças respiratórias

Tem indicação para os quadros agudos de asma, bronquite, pneumonias complicadas, sarcoidose, enfisema pulmonar e alguns casos de tuberculose.

7. Problemas oculares

Nos casos de conjuntivite alérgica, neurite ótica, úlceras de córnea e herpes zóster oftálmico, o uso de prednisolona é fundamental para tratar e para evitar complicações como a cegueira.

Outros problemas mais graves como distúrbios de sangue, como alguns casos de anemia, púrpura trombocitopênica idiopática (PTI) e plaquetas baixas sem causa definida, também respondem bem ao tratamento com corticoides.

Assim como o tratamento paliativo de leucemias e linfomas.

Como tomar?

A dose de prednisolona varia muito em função da idade, peso, doença a ser tratada e a forma farmacêutica.

Pode ser usada em bebês, crianças e adultos.

O medicamento é encontrado em três diferentes formas: comprimidos de 5 ou 20 mg, xarope de 3 mg/ml ou 1mg/ml e solução em gotas de 11mg/ml.

O uso da medicação, a sua dose e a duração do tratamento devem ser orientados pelo/a médico/a.

Quais são os efeitos colaterais de Prednisolona? Efeitos coletaris mais comuns

Durante o tratamento com prednisolona os efeitos colterais mais relatados são o aumento do apetite e retenção de líquido, que levam ao aumento de peso; retardo na cicatrização de feridas; má digestão; fadiga, insônia, gastrite, azia e maior risco de úlceras gástrica.

Ainda, nas crianças com o uso prolongado de corticoides, observa-se um retardo no crescimento.

Efeitos raros

Apesar de serem considerados mais raros, também podem ocorrer problemas nos olhos como catarata, glaucoma, intolerância a carboidratos, aumento da necessidade de insulina ou hipoglicemiantes orais em pessoas diabéticas.

Quais as contraindicações?
  • Pessoas alérgicas à prednisolona ou algum componente da sua fórmula.
  • Em casos de infecções fúngicas sistêmicas ou infeções não controladas.
  • Mulheres grávidas ou que estão amamentando.

A prednisolona, como qualquer outro medicamento, somente deve ser utilizado com prescrição médica.

Existe diferença entre Prednisolona e Prednisona?

A prednisona é uma substância inativa que, quando ingerida, é ativada pelo fígado e transformada em prednisolona. Deste modo, a ação da prednisolona e da prednisona são as mesmas.

Para as pessoas que possuem problemas no fígado é mais vantajoso o uso da prednisolona, uma vez que esta não precisa agir na sua metabolização, para desempenhar as suas funções.

Para escolher que tipo de medicamento usar, consulte o/a seu/sua médico/a.

Plasil: para que serve e quais são os efeitos colaterais?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O Plasil ® é um medicamento comercializado sob a forma de gotas e comprimidos e que tem como princípio ativo o cloridrato de metoclopramida monoidratado. O

Plasil ® serve para tratar alterações dos movimentos peristálticos do aparelho digestivo, como em casos de náuseas e vômitos decorrentes de cirurgia ou não, doenças metabólicas e infecciosas, ou ainda causadas pelo uso de medicamentos.

O Plasil ® também é indicado para facilitar a realização de exames de raio-x do aparelho gastrointestinal.

Como funciona o Plasil ®?

O cloridrato de metoclopramida monoidratado, princípio ativo do Plasil ®, atua sobre órgãos do sistema digestivo, como estômago e intestinos, aliviando náuseas e vômitos.

Quais são os efeitos colaterais do Plasil ®?

Efeitos colaterais muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos casos): sonolência.

Efeitos colaterais comuns (ocorrem em 1% a 10% dos casos): sintomas extrapiramidais (sobretudo em crianças e adultos jovens), síndrome parkinsoniana, pressão baixa, inquietude, depressão, diarreia, fraqueza.

Efeitos colaterais incomuns (ocorrem em 0,1% a 1% dos casos): movimentos involuntários, alteração do tônus de tecidos do corpo, alergia, redução do nível de consciência, choque, desmaio, diminuição da frequência cardíaca, alucinação, ausência de menstruação, produção excessiva do hormônio prolactina, responsável pela produção de leite, galactorreia (produção de leite fora do período da amamentação).

Efeitos colaterais raros (ocorrem em 0,01% a 0,1% dos casos): convulsões, confusão.

Posso tomar Plasil ® durante a gravidez e amamentação?

Durante o primeiro trimestre de gravidez, o uso de Plasil ® não está associado a malformações fetais nem a prejuízos na saúde do bebê após o nascimento. Mesmo quando usado nos outros trimestres de gestação, não foi observada toxicidade após o nascimento nesses bebês. Por isso, desde que com conhecimento médico, o Plasil ® pode ser usado na gravidez.

Contudo, o mesmo não ocorre durante a amamentação, uma vez que o Plasil ® é excretado no leite materno, o que pode causar efeitos colaterais no bebê. Por isso, se estiver amamentando, a mulher deve interromper a amamentação ou o uso de Plasil ®.

O uso de Plasil ® deve ser feito com orientação médica. Para maiores esclarecimentos sobre como tomar o medicamento, indicações e possíveis efeitos colaterais, consulte um médico clínico geral ou um médico de família.

Quais são os efeitos colaterais da creatina?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Na verdade, determinar os efeitos colaterais da creatina ainda é bastante controverso, apenas o ganho de peso é um efeito colateral em que todos os estudos concordam.

Os demais efeitos colaterais descritos na literatura, como danos ao sistema renal, hepático, gastrointestinal, lesão muscular, entre outros, foram apenas apresentados como relatos de caso, descritos há algum tempo, sem comprovação científica até o momento, seja por falta de estatística ou número mínimo de pessoas estudadas, configurando dados insuficientes.

Em contrapartida, estudos recentes, com maior número de participantes e duração, afirmam que o uso da suplementação com orientação adequada, doses corretas e acompanhamento, são seguros, eficazes e parecem oferecer outros benefícios aos seus consumidores,além de auxiliar no desempenho muscular e treinamento de atletas, como já conhecido.

Os benefícios que as pesquisas vêm tentando comprovar são relacionados à prevenção de lesão muscular, auxílio na reabilitação, principalmente em pessoas idosas, além de aparentemente melhor qualidade de vida de pacientes com doenças neurodegenerativas.

Como efeito colateral também apontam para a retenção de líquido e aumento de massa muscular.

Contudo, é senso comum que indivíduos que já apresentam desordens funcionais nos rins, fígado e coração não devam fazer uso da creatina sem acompanhamento com nutricionista ou médico.

O que é a creatina?

A creatina é um ácido produzido naturalmente pelo organismo que ajuda a fornecer energia às fibras musculares durante a contração muscular. Por isso a maioria dos especialistas em exercício físico defendem o uso da creatina como suplemento, visando auxiliar no fortalecimento dos músculos e promover aumento de massa muscular.

A creatina é um produto que só deve ser consumido sob supervisão de um médico especializado em medicina desportiva, nutrólogo, um profissional de educação física ou nutricionista.

Benzentacil causa algum efeito colateral em diabéticos?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Benzetacil pode causar efeitos colaterais em qualquer pessoa, mas nada ligado especificamente com o diabetes.

Benzetacil é o nome comercial da injeção de penicilina benzatina, um antibiótico utilizado no tratamento de algumas infecções como sífilis e faringite estreptocóccica, pode ser usada por diabético, não há nenhum efeito colateral diferente na pessoa com diabetes, do que aqueles que ocorrem nas demais pessoas.

Há um efeito colateral do uso da benzetacil, a candidíase, que já ocorre frequentemente em pessoas que apresentam diabetes descompensado, portanto, é importante estar atento a essa doença.

Diabetes e antibióticos

Pessoas que tem diabetes podem tomar antibióticos quando necessário, sob orientação e prescrição médica, inclusive porque o diabetes descompensado pode ser um fator de risco importante para alguns tipos de infecções. Pessoas com diabetes têm um risco maior para infecções e também acabam tendo um maior uso de antibióticos.

Alguns antibióticos da classe das fluoroquinolonas, como o ciprofloxacino, estão relacionados a uma variação importante dos valores da glicemia sanguínea (açúcar no sangue) em diabéticos, aumentando assim o risco de hiperglicemia ou de hipoglicemia, ou seja, aumento ou diminuição dos valores de açúcar no sangue.

Quais os efeitos colaterais mais comuns da benzetacil?

Os efeitos colaterais mais comuns da benzetacil incluem as reações locais decorrentes da aplicação da injeção, como dor no local da picada, vermelhidão e inchaço e outros efeitos gerais, como dor de cabeça, diarreia, náusea e vômitos.

Outros efeitos colaterais menos frequentes são: coceira pelo corpo, erupções na pele, urticária, inchaço por retenção de líquidos, reações anafiláticas, edema de laringe e pressão baixa.

Leia mais em: Tudo sobre benzetacil

Caso tenha diabetes e precise fazer uso de algum antibiótico consulte sempre o seu médico para esclarecer mais dúvidas.

Bromoprida: para que serve, como tomar e quais os efeitos colaterais?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A bromoprida serve para tratar distúrbios na motilidade gastrointestinal, refluxo gastroesofágico, náuseas e vômitos.

A bromoprida aumenta a amplitude e a força das contrações da musculatura lisa do estômago, além de relaxar o esfíncter que separa o estômago da porção inicial do intestino. Como resultado, ocorre esvaziamento do estômago e aumento do trânsito intestinal.

Além disso, a bromoprida também possui propriedades que servem para evitar e controlar vômitos.

Como tomar bromoprida?

Os comprimidos de bromoprida devem ser tomados com meio copo de água. A dose pode variar conforme prescrição médica. A dose máxima não deve ultrapassar os 60 mg por dia, ou seja, 6 cápsulas.

Quais são os efeitos colaterais da bromoprida?

Os efeitos colaterais mais comuns da bromoprida ocorrem em até 10% das pessoas que tomam a medicação e incluem agitação, sonolência, cansaço, falta de energia e desinteresse.

Se em algumas pessoas a bromoprida dá sono, em outras pode causar insônia, além de dor de cabeça, tonturas, náuseas, movimentos involuntários, produção de leite pelas mamas, aumento das mamas nos homens, erupções cutâneas, urticária e distúrbios intestinais. Contudo, esses efeitos colaterais da bromoprida são pouco comuns.

Os movimentos involuntários caracterizam-se por contrações musculares irregulares e involuntárias e ocorrem com mais frequência em crianças e adultos jovens. Em idosos, que utilizam bromoprida por tempo prolongado, podem ocorrer anormalidades ou perturbação dos movimentos.

Quais são as contraindicações da bromoprida?

A bromoprida não deve ser usada por pessoas alérgicas aos componentes da fórmula do medicamento, pessoas com epilepsia ou com feocromocitoma (tumor na glândula suprarrenal).

O medicamento também é contraindicado quando o estímulo do esvaziamento gástrico é perigoso, como em casos de hemorragias, obstrução mecânica, perfuração do estômago ou intestino.

O uso de bromoprida em mulheres grávidas, crianças, pessoas idosas ou com glaucoma, diabetes, Parkinson, insuficiência renal ou pressão alta deve ser cauteloso.

Em caso de gravidez, cabe ao médico avaliar os riscos benefícios do uso do medicamento. Por ser excretada no leite materno, a bromoprida não deve ser usada durante a amamentação, exceto por indicação médica, quando os benefícios para a mão superam os eventuais riscos para o bebê.

A presença de qualquer efeito colateral deve ser relatado ao médico que prescreveu a bromoprida. O uso desse medicamento só deve ser feito com indicação médica.

Para maiores esclarecimentos, fale com o médico que prescreveu a medicação ou consulte um médico clínico geral, ou médico de família.

Alopurinol: para que serve, como tomar e quais os efeitos colaterais?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O alopurinol é um medicamento que serve para prevenir crises de gota e outras condições causadas pelo excesso de ácido úrico, como cálculo renal (pedras nos rins) e algumas formas de doenças renais.

A medicação diminui a produção de ácido úrico pelo corpo. Os seus efeitos podem ser notados depois de uma a duas semanas de tratamento.

O alopurinol não ajuda no alívio das dores na crise de gota, mas para prevenir novos casos. Durante a crise, para amenizar a dor, são indicados medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios específicos.

Como tomar alopurinol?

O alopurinol deve ser tomado 1x ao dia, após as refeições, com um copo de água. A dose varia de acordo com a intensidade dos sintomas e a idade do paciente.

Para adultos e crianças com mais de 10 anos:

Nos casos leves, a dose inicial indicada de alopurinol é de 100 mg por dia. Depois, caso não haja resposta satisfatória, as doses podem ser aumentadas gradativamente.

Nos mais moderados, as doses variam de 300 a 600 mg por dia.

Já nas condições graves, a dosagem de alopurinol pode chegar a 700 ou 900 mg por dia.

Em crianças menores de 10 anos, idosos ou pessoas portadoras de doença renal, essas doses devem ser ajustadas de acordo com o peso e função renal. O cálculo utilizado é de 2 a 10 mg por cada kg de peso.

O alopurinol pode ser tomado em dose única ou dividida em duas vezes ao dia, dependendo da dose e da tolerabilidade de cada um. No caso de intolerância gastrointestinal, como dores abdominais, diarreia, dor no estômago, essa dose deve sempre ser fracionada.

Recomenda-se também a ingesta de bastante líquido, com o objetivo de tornar a urina mais neutra ou levemente alcalina, além de aumentar o volume de eliminação de urina para 2 litros por dia, com isso eliminando mais o ácido úrico.

No tratamento da gota, pode ser preciso tomar alopurinol por várias semanas a meses para conseguir eliminar todo o ácido úrico em excesso, podendo haver nesse período novas crises de gota.

Quais são as contraindicações do alopurinol?

O uso de alopurinol é contraindicado para pessoas conhecidamente alérgicas a substância, ou a algum dos componentes da fórmula do medicamento.

Não existem evidências suficientes quanto à segurança da utilização de alopurinol durante a gravidez. Por isso, mulheres grávidas só devem tomar o medicamento se a doença colocar em risco a saúde da gestante ou do bebê. Nesses casos, cabe ao médico obstetra avaliar o risco-benefício em usar o medicamento.

O alopurinol não deve ser usado durante a amamentação, pois o medicamento é excretado no leite materno e os efeitos sobre o bebê não desconhecidos.

Quais são os efeitos colaterais do alopurinol?

Efeitos colaterais comuns (ocorrem em 1% a 10% dos casos): erupções cutâneas, náuseas, vômitos e alterações no funcionamento dos rins. Dentre todos os efeitos adversos do alopurinol, as erupções cutâneas são os mais frequentes. A erupção pode coçar e descamar.

Na presença de qualquer um desses efeitos colaterais, o uso de alopurinol deve ser suspenso imediatamente. Depois que a reação tiver desaparecido, a pessoa pode voltar a tomar o medicamento em doses mais baixas, aumentando gradualmente a dosagem.

Se as erupções voltarem a aparecer, o alopurinol não deve ser mais usado, pois é um sinal de que podem ocorrer reações alérgicas mais graves.

Efeitos colaterais incomuns (ocorrem em 0,1% a 1% dos casos): reações alérgicas, náuseas e vômitos.

Efeitos colaterais raros (ocorrem em 0,01% a 0,1% dos casos): hepatite e mau funcionamento do fígado.

Efeitos colaterais muito raros (ocorrem em menos de 0,01% dos casos): furunculose, diminuição ou desaparecimento de glóbulos brancos do sangue, anemia e redução do número de plaquetas.

O alopurinol deve ser usado apenas com orientação médica.

Para maiores esclarecimentos sobre o uso do medicamento, fale com seu médico reumatologista, médico de família ou clínico geral.