Sim. Mulher com cisto no ovário e mioma pode engravidar.
A maioria das mulheres com ovário policístico e/ou mioma é capaz de engravidar e não apresenta nenhum problema.
As mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos podem ter dificuldade de engravidar pois apresentam o ciclo menstrual irregular.
Devido ao desequilíbrio hormonal, alguns ciclos menstruais não apresentam ovulação, o que pode levar um tempo maior para a mulher com síndrome dos ovários policísticos engravidar.
Em geral, após 12 meses consecutivos de tentativa de engravidar, a mulher juntamente com seu companheiro devem procurar uma consulta com médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista para uma avaliação da fertilidade do casal.
Com relação ao mioma, algumas mulheres podem apresentar dificuldade em engravidar pois o mioma pode interferir no local da implantação do embrião, na distensão do útero no início da gestação e prejudicar as contrações uterinas. Essa situação é rara e dependerá da localização do mioma no útero. Algumas complicações durante a gravidez, também não frequentes, podem ocorrer como aborto espontâneo, dor, parto prematuro e descolamento de placenta.
Outros fatores relativos à infertilidade são mais importantes de serem investigados no casal com dificuldade de engravidar.
O planejamento familiar e uma consulta pré concepção com o/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família podem facilitar a solução de dúvidas e reduzir a insegurança do casal.
Sim, é possível engravidar de novo depois de uma gravidez tubária ou ectópica (fora do útero). Porém, o sucesso de uma nova gestação vai depender dos danos que a gravidez tubária provocou no seu aparelho reprodutor.
Será preciso realizar alguns exames para verificar as condições das trompas de Falópio, bem como as causas do problema.
Normalmente, mais da metade das mulheres que tiveram gravidez tubária e que foram submetidas à cirurgia conseguem engravidar de novo depois de 12 a 18 meses.
No entanto, essas mulheres têm 10 vezes mais chances de desenvolver uma gravidez ectópica do que aquelas que nunca tiveram uma.
Se as duas trompas estiverem rompidas ou com lesões, recomenda-se fazer uma fertilização in vitro (FIV) para poder engravidar novamente.
Na maior parte dos casos de gestação ectópica, o óvulo que foi fecundado não faz o caminho todo e acaba se instalando logo no início das trompas. Em outras situações, a implantação ocorre no ovário, colo do útero ou cavidade abdominal.
Alguns fatores que aumentam as chances de uma gravidez fora do útero (ectópica):
- Tabagismo (prejudica o transporte do embrião na tuba);
- Idade mais avançada;
- Infertilidade;
- Vários parceiros sexuais (maiores riscos de DST - doenças sexualmente transmissíveis);
- Mulheres que já se submeteram a uma cirurgia abdominal.
Por isso é importante detectar a gravidez ectópica ou tubária logo no início. Quanto mais cedo o problema for diagnosticado, mais rápido a mulher receberá tratamento cirúrgico e menores serão os danos provocados nas trompas ou em qualquer outra estrutura envolvida.
Os sintomas de uma gravidez ectópica são:
- Dores abdominais;
- Sangramento vaginal;
- Náuseas;
- Vômitos;
- Desmaios, no casos mais extremos.
É importante lembrar que uma mulher que teve uma gestação tubária ou ectópica vai continuar ovulando e poderá engravidar novamente sem grandes problemas.
Veja também: Pode haver dificuldade de gravidez após gravidez ectópica?
Se a paciente não conseguir engravidar depois de 1 ano de tentativas, é indicado consultar o/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para iniciar investigação.
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O ácido fólico na gravidez serve para prevenir defeitos numa estrutura embrionária que dará origem ao cérebro e à medula espinhal do bebê, o tubo neural.
Portanto, o ácido fólico é importante para evitar malformações no sistema nervoso central do feto, tais como espinha bífida e anencefalia (ausência de cérebro).
A falta de ácido fólico na gravidez pode causar ainda complicações gestacionais e atraso no desenvolvimento infantil.
O ácido fólico, também conhecido como vitamina B9, é importante e necessário na gravidez devido à intensa divisão celular que ocorre no embrião.
Por isso, recomenda-se começar a tomar ácido fólico antes mesmo de engravidar, com pelo menos 3 meses de antecedência. Durante a gestação, o uso da vitamina B9 deve ser mantido até o 3º mês de gravidez.
É principalmente nesse período delicado do desenvolvimento embrionário (1º trimestre de gestação) que as grávidas não devem deixar de tomar ácido fólico.
Para que serve o ácido fólico?Além da sua importância na gravidez, o ácido fólico também atua na formação das células do sangue e na produção de DNA.
Outras funções do ácido fólico incluem:
- Atua no funcionamento normal do sistema imune;
- Participa no desenvolvimento psicológico;
- Reduz o cansaço;
- É importante para o metabolismo e produção de aminoácidos;
- Participa de diversas reações químicas associadas ao metabolismo;
- Atua na formação do tecido nervoso;
- Garante um bom desenvolvimento e funcionamento do sistema nervoso e da medula óssea, responsável pela produção das células sanguíneas.
Para grávidas ou mulheres que pretendem engravidar, a dose diária de ácido fólico recomendada é de 600 µg. Para adultos, a dose é de 400 µg por dia.
Ácido fólico engorda?Não, ácido fólico não engorda. Além de ter praticamente 0 calorias, a vitamina não participa em nenhum processo de ganho de peso.
Quais são os alimentos ricos em ácido fólico?O ácido fólico (vitamina B9) está presente em alimentos como feijão, lentilha, soja, vegetais verde-escuros (espinafre, agrião, brócolis), gema de ovo e beterraba.
Contudo, mulheres grávidas ou que pretendem engravidar devem tomar o suplemento indicado pelo médico.
A suplementação é importante não só para garantir a quantidade certa do nutriente, como também para manter os níveis de ácido fólico dentro do normal, já que com a gravidez os níveis tendem a diminuir com o aumento do volume de sangue e da eliminação de urina.
A deficiência de ácido fólico, ou seja vitamina B9, pode causar anemia megaloblástica ou macrocítica (glóbulos vermelhos maiores e imaturos), complicações na gravidez, aumento das chances de doenças cardiovasculares, cansaço, irritabilidade, falta de apetite, apatia, atrasos no desenvolvimento (crianças), demência e depressão.
Para maiores informações, fale com o seu médico obstetra ou o responsável pelo acompanhamento pré-natal.
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Sim, quem tem adenomiose pode engravidar, embora possa ser um pouco mais difícil. A adenomiose pode impedir a gravidez devido às alterações funcionais e estruturais do útero, levando à infertilidade.
Sabe-se que até 14% das mulheres inférteis são portadoras de adenomiose e a doença pode prejudicar até mesmo os tratamentos de reprodução assistida.
A adenomiose pode causar infertilidade pelas seguintes razões:
- A perda da estrutura normal da musculatura uterina pode alterar o transporte dos espermatozoides através do útero;
- Alterações na vascularização da parte mais interna do útero (endométrio) podem impedir a implantação do embrião no útero;
- Interfere no transporte do óvulo pelas tubas até ao útero;
Apesar das dificuldades que a adenomiose pode trazer para mulheres que pretendem engravidar, ela tem tratamento e a gravidez é possível.
O tratamento inicial indicado é clínico, feito com medicamentos hormonais. Se não houver sucesso no tratamento adotado, passa-se então para os tratamentos cirúrgicos.
Saiba mais sobre o tratamento da adenomiose em: Adenomiose tem cura? Qual o tratamento?
Quais os riscos de adenomiose na gravidez?Parece haver uma relação entre a adenomiose e um maior risco de aborto no 1º trimestre de gravidez e de parto prematuro, no final da gestação, contudo as pesquisas ainda não são totalmente conclusivas sobre esse assunto, inclusive muitas mulheres que tem adenomiose podem não sofrer nenhum problema durante a gestação e parto.
A secreção de substâncias chamadas prostaglandinas,que induzem o trabalho de parto, parece ser a causa das complicações na gravidez.
O médico ginecologista deverá orientar o tratamento mais indicado para a adenomiose.
Leia também: Qual a diferença entre adenomiose e endometriose?; O que é adenomiose e quais os sintomas?
Útero retrovertido (ou útero rvf) é um útero que está fletido para trás, para a região posterior do corpo. Trata-se da posição anatômica do útero na pelve, sendo portanto uma condição considerada normal.
O útero retrovertido passa a ser considerado patológico quando a fixação do útero nessa posição ocorre devido a um processo inflamatório ou a uma infecção genital.
Nesses casos, a retroversão uterina pode ser decorrente de aderências resultantes desses processos inflamatórios ou infecciosos. E essas aderências podem obstruir as trompas e o funcionamento normal do útero, podendo dificultar uma gravidez.
Quais os sintomas do útero retrovertido?O útero retrovertido nem sempre manifesta sintomas. Quando estão presentes, podem incluir:
- Dor durante a relação sexual;
- Cólicas menstruais intensas;
- Dor ao evacuar e urinar;
- Dor pélvica;
- Dor na coluna lombar.
O útero retrovertido ocorre em cerca de 25% a 30% das mulheres sem causar problemas ou sintomas. Muitas vezes a retroversoflexão do útero é diagnosticada em exames ginecológicos de rotina, durante o ultrassom.
Fale com o seu médico ginecologista se manifestar algum dos sintomas apresentados.
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Sim. Homem com apenas um testículo pode ter filhos normalmente e de qualquer sexo.
O que determinará o sexo do/a bebê será o conteúdo genético contido no espermatozoide que fecundará o óvulo. Espermatozoide contendo cromossomo X determinará o sexo feminino e espermatozoide contendo cromossomo Y, o sexo masculino.
Os testículos são responsáveis pela produção de espermatozoides e, na ausência de um dos testículos, o outro continuará a produzir normalmente os espermatozoides tanto os que portam cromossomo X quanto os que contém cromossomo Y.
Portanto, homem que tenha um testículo poderá produzir espermatozoides dos dois tipos e poderá ter descendentes de qualquer um dos sexos.
Sim, mulheres com hipotireoidismo podem engravidar, desde que a doença esteja controlada. O hipotireoidismo, quando não tratado, pode causar problemas de fertilidade e dificultar a gravidez.
Além disso, já se sabe que mulheres com doenças da tireoide de longa duração têm menos chances de engravidar ou, quando conseguem, é mais difícil manter a gestação até o fim.
O hipotireoidismo é responsável por cerca de 2% dos casos de infertilidade feminina, pois provoca disfunções na ovulação. A falta do hormônio T4 da tireoide também diminui as taxas de fertilização e desenvolvimento do embrião.
Porém, mais da metade das mulheres com hipotireoidismo conseguem engravidar depois de manter a doença sob controle. Se a doença estiver sendo controlada, as chances de engravidar e de ter uma gestação sem problemas são as mesmas de uma mulher que não tem hipotireoidismo.
Sem tratamento adequado ou se não for tratado adequadamente, o hipotireoidismo aumenta os riscos de complicações durante a gravidez, como abortamento, hipertensão arterial, descolamento de placenta, menor crescimento do feto, nascimento prematuro e morte ao nascimento.
Filhos de mães com hipotireoidismo também podem apresentar uma diminuição do coeficiente cognitivo.
Por isso, o TSH de pacientes com hipotireoidismo deve ser avaliado na primeira consulta pré-natal e novamente a cada 3 meses. Boa parte dessas grávidas precisa receber um aumento da dose diária de T4 para não prejudicar o desenvolvimento do bebê.
Para esclarecer mais dúvidas converse com o seu médico obstetra.
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Hérnia inguinal na gravidez pode ser perigoso devido ao risco de aumento ou estrangulamento da hérnia, uma vez que na gestação o crescimento da barriga aumenta a pressão intra-abdominal, o que pode agravar ou até causar uma hérnia nesse período.
A hérnia é uma parte da alça intestinal, que passa por dentro de uma abertura anormal da cavidade, mais frequentemente para região inguinal.
O estrangulamento ocorre quando a hérnia fica presa na abertura que permitiu o seu extravasamento. Como resultado, a alça intestinal estrangulada sofre uma torção e deixa de receber sangue e oxigênio. A parte afetada então pode evoluir com isquemia (morte das células), ruptura da alça, perfuração dessa parte do intestino, causando extravasamento de fezes e líquido intestinal, o que poderia levar a morte da gestante e ou do bebê, por infecção generalizada.
Grávidas com hérnias inguinais sintomáticas devem se submeter à cirurgia de correção da hérnia durante ou após o 2º trimestre de gravidez para evitar complicações que podem ser fatais. Já as hérnias inguinais que não causam sintomas podem ser tratadas cirurgicamente depois do parto.
Dentre os sintomas da hérnia inguinal estão o abaulamento local, desconforto na região, dores intensas, náuseas, vômitos e mal-estar generalizado.
Saiba mais em: O que é hérnia inguinal e quais os sintomas?
O ideal é que mulheres que têm hérnia inguinal e pretendem engravidar façam a cirurgia de correção pelo menos 6 meses antes da gravidez.
Para maiores esclarecimentos, fale com o seu médico obstetra ou médico de família.
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Hérnia inguinal: como é a cirurgia e recuperação pós operatório?
Sim, depois dos 30 anos, começa a ficar mais difícil engravidar, sobretudo a partir dos 35 anos devido à diminuição do número e da qualidade dos óvulos.
Isso acontece porque as mulheres nascem com um limite para o número de óvulos que vão produzir ao longo da vida. Esse número vai diminuindo progressivamente, conforme o tempo vai passando e os óvulos vão sendo liberados. A diminuição da reserva ovarina torna-se ainda maior após os 35 anos de idade.
Este processo ocorre até a mulher entrar na menopausa, cuja idade média de ocorrência é de 50 anos. Embora, muitas mulheres possam entrar na menopausa antes.
Por isso, quanto mais avançada é a idade da mulher também maior é a dificuldade de uma gravidez natural. Por exemplo, as mulheres na faixa etária dos 25 aos 30 possuem cerca de 85% de chance de gravidez em 1 ano, já na faixa etária entre os 35 e 40 anos essa porcentagem cai para 50%
Por isso costuma-se dizer que a idade ideal para engravidar é até os 35 anos, pois a fertilidade da mulher ainda não regrediu com a idade e o risco de malformações também é menor.
Caso deseje engravidar consulte o seu médico de família ou ginecologista para mais orientações;
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Sim, quem já teve sífilis pode ter filhos, desde que a doença tenha sido tratada e os exames de sangue confirmem que a mulher e o homem estejam curados.
Mulheres que já tiveram sífilis podem engravidar, mas é preciso que o tratamento tenha sido feito corretamente e a doença esteja completamente curada.
Se a mulher engravidar com sífilis ou adquirir a doença durante a gravidez e não tratá-la, a sífilis pode ser transmitida para o bebê e provocar malformações, morte fetal ou aborto espontâneo.
A sífilis possui tratamento que pode ser feito mesmo durante a gestação. Durante o pré-natal, o exame de detecção da sífilis é solicitado e deve ser feito juntamente com outros exames. Esse acompanhamento é fundamental para a saúde da gestante e o bem-estar do feto.
Quanto aos homens que já tiveram sífilis, também devem se certificar que estão completamente curados antes de tentarem ter filhos, pois podem infectar a parceira e esta pode transmitir a doença para o bebê.
Quando ambos estão infectados (homem e mulher) o tratamento deve ser feito em conjunto.
O tratamento da sífilis é feito com o antibiótico penicilina.
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Um mioma só atrapalha a gestação se ele estiver no miométrio (camada interna do útero), caso ele seja intramural ou externo não há necessidade de fazer nada. Muitas mulheres engravidam e tem seus filhos sem nenhum problema mesmo tendo vários miomas.
IgG positivo com IgM negativo significa que você já teve a doença, para quem quer engravidar é ótimo porque não vai pegar mais durante a gravidez.