Sim, pode engravidar, independente de tirar ou não o Implanon. Após a validade ele perde sua capacidade anticoncepcional. O Implanon tem validade de três anos, por isso, após esse período mesmo que opte por adiar um pouco a retirada do dispositivo deve iniciar outro método contraceptivo para assim manter a proteção contra a gravidez.
É ainda possível inserir um novo dispositivo no mesmo local logo após a sua retirada, converse com o seu médico sobre essa possibilidade.
O que é o Implanon?O Implanon é um dispositivo contraceptivo composto por Etonogestrel, que é implantado no tecido subcutâneo, ou seja, logo abaixo da pele. O etonogestrel, é um hormônio sintético semelhante a progesterona, que é liberado aos poucos no decorrer do tempo. Durante três anos o Implanon apresenta efeito contraceptivo e impede a ocorrência de uma gravidez.
Como o Implanon é inserido e removido?O implante é inserido e removido por um profissional de saúde habilitado para isso. Se realiza uma pequena incisão pouco profunda, de forma a inserir o dispositivo através de um aplicador embaixo da pele, assim também impede a imigração do implante e facilita a sua posterior remoção. O procedimento é realizado com anestesia local.
Para remover o médico localiza o implante através da palpação, caso seja impossível localiza-lo é necessário a realização de um exame de imagem, que permite definir a sua localização. Uma vez encontrado, se faz uma pequena incisão e o retira, também sob anestesia local.
Para mais informações sobre o Implanon consulte um médico ginecologista ou médico de família.
O tratamento da amenorreia depende da causa desse problema, ou seja, o que está gerando a ausência de menstruação.
Portanto de acordo com cada caso podem ser indicados:
- Mudanças no estilo de vida;
- Uso de hormônios ou outros medicamentos;
- Psicoterapia e
- Cirurgias.
No caso da amenorreia primária (ausência da primeira menstruação até os 16 anos de idade), o tratamento pode ser feito através de exercícios e plano alimentar para ganhar peso. Isso porque a falta de gordura no corpo é uma causa comum de amenorreia primária, uma vez que a gordura corporal participa ativamente na produção dos hormônios necessários para haver ovulação e, consequentemente, ciclo menstrual.
Outra causa de amenorreia primária é a presença de hímen imperfurado, e nesse caso o tratamento deverá ser a cirurgia para remoção do mesmo.
Na amenorreia secundária, se for causada por exemplo por obesidade, a terapia inclui exercícios físicos e dieta para emagrecer. No caso de baixo peso, assim como na amenorreia primária, o tratamento será dieta para ganho de peso.
A psicoterapia pode ser indicada quando a amenorreia secundária é causada por estresse emocional.
Os hormônios são usados para equilibrar possíveis deficiências, como na síndrome de ovários policísticos, distúrbios da hipófise, tireoide ou produção anormal de determinados hormônios (testosterona, hormônio da tireoide, cortisona).
A cirurgia pode ser a única solução para a amenorreia se a causa do problema for um tumor no ovário, útero ou ainda na hipófise.
Além dessas, existem outras causas de amenorreia que serão investigadas pelo profissional responsável e determinado seu tratamento.
No caso de amenorreia, o/a médico/a ginecologista deverá ser consultado.
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Pouco provável que sua anemia cause infertilidade (pode até ocorrer, mas não é algo comum, a não ser que seja uma anemia grave ou uma anemia causada por alguma doença.
O link a seguir tem boas informações sobre infertilidade:
Não existe medicamento para interromper o efeito do Contracep® ou auxiliar na gestação nesse momento. Terá mesmo que aguardar o efeito da medicação terminar, após 90 dias, e não aplicar a nova injeção.
Enquanto aguarda pelo período da medicação, pode agendar uma consulta com um obstetra, para dar início ao período de pré-natal, quando faz exames e começa a preparar o corpo da mulher para receber a gestação.
São necessários alguns exames clínicos e exames complementares, orientações nutricionais e orientações quanto aos hábitos de vida saudáveis.
Contracep®O Contracep® é uma injeção composta por acetato de medroxiprogesterona, um anticoncepcional de longa duração, cuja concentração sanguínea aumenta com o decorrer do tempo e tem um efeito de proteção contra gravidez por até 90 dias consecutivos.
A maioria dos anticoncepcionais, seja oral ou injetável, tem um risco de desenvolver efeitos colaterais, especialmente no início do seu uso, enquanto o organismo está em fase de adaptação às dosagens de hormônios. Após 1 ou duas semanas esses sintomas já amenizam ou desaparecem completamente.
Os sintomas podem ser tontura, dores de cabeça, dores na barriga ou irregularidade na menstruação, podendo nem vir o sangramento, mas não indica gravidez. Provavelmente não está grávida, a ausência da menstruação é mais um dos efeitos colaterais esperados, para mulheres que fazem uso de anticoncepcionais injetáveis.
Quantos dias após a injeção de Contracep® já estou protegida?Desde o primeiro dia da aplicação a medicação começa o seu efeito, atingindo a eficácia máxima a partir de 7 dias de uso. Ou seja, após 7 dias da injeção de Contracep®, o medicamento já confere proteção contra a gravidez. As relações ocorridas com 3 semanas de uso, mesmo sem proteção de camisinha, dificilmente resultarão em gravidez.
O risco de gravidez estimado para mulheres que usam o medicamento é de 0,4 a 0,6% apenas.
Atraso da menstruaçãoA irregularidade menstrual, como o atraso de 30 dias que ocorreu, é um efeito colateral comum da medicação, e pode ainda apresentar náuseas, tontura, dor de cabeça, edema, ganho de peso ou perda de peso e maior sensibilidade nas mamas.
Leia também: Anticoncepcional injetável tem efeitos colaterais?
Recomendamos sempre manter contato com o seu ginecologista, no caso de dúvidas quanto ao uso de anticoncepcionais, ou quanto ao desejo de engravidar brevemente, para um acompanhamento correto e orientações adequadas, sempre que necessário.
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Dúvidas sobre Anticoncepcional Injetável
Que exames devem ser feitos pelo homem e pela mulher antes de tentar engravidar?
Se fazer tudo certinho conforme orientação médica não há nenhum risco de engravidar na troca do anticoncepcional.
Geralmente, o ideal ao trocar o anticoncepcional oral por outro tipo de anticoncepcional oral é iniciar a nova cartela de comprimidos no dia em que iria tomar o anterior. Ou seja, logo após a pausa entre uma cartela e outra recomeçar com o novo comprimido, ao invés do anterior.
É ainda possível começar a tomar o anticoncepcional antes do dia programado para iniciar a nova cartela, o que não é recomendado fazer é começar a tomar o novo anticoncepcional com atraso. Quanto maior o atraso, maior é o risco de gravidez.
Nessa última situação é importante usar um método contraceptivo de barreira, como a camisinha, como método de apoio complementar, ao menos durante a primeira cartela do novo anticoncepcional.
Como fazer a troca de anticoncepcional oral para injetável?Caso a mulher deseje trocar de um anticoncepcional em comprimidos para um anticoncepcional injetável, ela deve fazer terminar a última cartela de comprimidos, fazer a pausa e quando a menstruação vier ela toma a injeção, ela pode aplicar o injetável de preferência até 3 dias do inicio da menstruação.
Caso ultrapasse esse período está indicado uso de preservativo durante o primeiro mês de uso da injeção. Assim, ela garante a proteção contra a gravidez.
Portanto, o risco de gravidez se a transição de anticoncepcional for feito de forma correta é mínimo. Consulte o seu médico de família ou ginecologista caso deseje trocar o anticoncepcional, para assim receber a orientação mais adequada ao seu caso.
É possível acontecer a gravidez somente com o líquido lubrificante.
Isso porque, já está comprovada a presença de espermatozoides viáveis para fecundação no líquido pré-ejaculatório (lubrificante) de alguns homens, embora não seja comum, pode acontecer, o que permite engravidar nessa situação.
Outra questão, é que nem sempre o homem tem o controle ou consegue determinar exatamente o momento da ejaculação, o que aumentaria esse risco.
Quando o casal opta por se proteger apenas com a interrupção "antes da ejaculação", chamamos esse método contraceptivo de coito interrompido. O coito interrompido, se caracteriza pela ejaculação fora da vagina, ou seja, durante a relação só aconteceria o contato com o líquido lubrificante do pênis.
Entretanto, pelos motivos apresentados, pode acontecer a gravidez sempre que o único método de prevenção seja o coito interrompido. O ideal é que a mulher se proteja com métodos mais efetivos, como a camisinha. Assim, passa a se proteger quanto ao risco de gravidez e de doenças sexualmente transmissíveis.
Proteções que o coito interrompido não é capaz de oferecer.
Estima-se que essa forma de contracepção seja uma das formas com maior índice de falhas, alcançando 20% ou mais, o que representa que, a cada 5 mulheres que opta por esse método, uma acaba por engravidar.
Para mais esclarecimentos e definição de boas opções para contracepção, fale com seu médico da família ou ginecologista.
Leia também: A prática do coito interrompido tem riscos para a saúde?
Na verdade, o enjoo não faz parte dos sintomas típicos de miomas ou miomas múltiplos. Por isso o mais adequado é que procure seu médico ginecologista ou clínico geral, para avaliar outras causas possíveis para esse sintoma.
Vale ressaltar que o enjoo pode ser sinal de alguma doença, portanto deve ser investigada detalhadamente. Para auxiliar na avaliação médica, é preciso a observação de mais dados sobre esse sintoma, como por exemplo, quando se iniciaram, sua duração, em quais situações e momentos o enjoo aparece e qual desaparece. Toda informação adicional é válida para essa pesquisa.
Quais são os sintomas do mioma?Embora a maioria das mulheres que possuem miomas não apresentem qualquer sintoma, quando eles surgem, os sintomas mais comuns são:
- Sangramento uterino anormal;
- Cólicas;
- Sensação de pressão na bexiga;
- Dor abdominal;
- Dor lombar;
- Dificuldade para engravidar ou abortos de repetição;
- Dor na relação;
- Anemia.
Miomas são nódulos benignos formados por tecido muscular liso, dentro da cavidade uterina. Podem ser chamados também de fibromas. A sociedade brasileira de ginecologia, estima que 80% das mulheres em idade fértil tenham miomas.
O diagnóstico se baseia nas queixas e no exame físico, porém precisa ser confirmado através de exames de imagem. E o tratamento varia de acordo com a localização e tamanho do mioma.
O médico ginecologista é o responsável pelo diagnóstico, tratamento e orientações.
Sim, quem tem endometrioma pode engravidar. Porém, dependendo do tamanho do endometrioma, dos sintomas e do grau de endometriose, ele pode interferir na fertilidade.
Endometriomas com mais de 3 cm podem diminuir a quantidade de folículos ovarianos, que originam os óvulos, reduzindo assim a ovulação e as chances de uma gravidez espontânea.
Contudo, o endometrioma não parece influenciar na taxa de gravidez em técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro, também conhecida como "bebê de proveta".
Por isso, mulheres que não apresentam sintomas, geralmente não necessitam passar por uma cirurgia para tentar engravidar, podendo iniciar diretamente a estimulação ovariana.
Já nos casos sintomáticos, ou seja, em que a mulher sinta dores, náuseas ou mesmo dificuldade em engravidar, pode ser indicada a remoção cirúrgica do endometrioma antes de iniciar o tratamento para gestação.
Entretanto, após a cirurgia para retirar o cisto, pode haver uma redução da reserva ovariana, o que diminui a resposta do ovário à estimulação ovariana, dificultando assim a gravidez pela fertilização in vitro.
Cabe ao médico ginecologista avaliar os riscos e benefícios da cirurgia e definir junto com a paciente, qual o melhor tratamento. Adotar o tratamento cirúrgico apenas quando for mesmo necessário, bem como da técnica cirúrgica mais indicada para preservar a integridade do ovário.
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Se não vai mais amamentar deve fazer a troca do anticoncepcional, porque pode engravidar sim.
O Norestin é uma pílula anticoncepcional composto apenas pela noretisterona, um progestógeno em dose baixa. Por não conter estrógeno é uma pílula que pode ser usada durante todo o período de amamentação e por aquelas mulheres que não podem fazer uso de estrógeno.
Quando a mulher para de amamentar, pode ser recomendada a mudança de pílula anticoncepcional para uma que seja combinada (contendo progestágeno e estrógeno).
Os anticoncepcionais só de progestógenos em baixas doses podem ocasionar mudanças no padrão menstrual levando a irregularidades no fluxo menstrual.
São pilulas que apresentam uma eficácia maior quando usadas por mulheres que estão amamentando e se forem usadas corretamente, ou seja, se forem tomadas todos os dias no mesmo horário, sem nenhum esquecimento.
Nas mulheres que estão amamentando quando as pílulas são usadas normalmente, ocorre 1 gravidez para 100 mulheres durante o primeiro ano de uso. Por outro lado, em mulheres que não estão amamentando este número sobe para 3 a 10 episódios de gravidez a cada 100 mulheres por ano.
O uso do Norestin pode levar a alterações do padrão menstrual podendo causar sangramento irregular, com maior ou menor frequência ou levar a amenorreia (ausência de menstruação), principalmente em mulheres que estão amamentando.
Outros efeitos esperados são a presença de dores de cabeça, tontura,náuseas, dores abdominais, sensibilidade no seios e alterações no humor.
Para mais informações realize uma consulta com o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista.
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Um efeito comum do desogestrel é o aumento de peso, que pode acontecer devido à retenção de líquidos ou a um discreto aumento do apetite.
Para controlar o aumento de peso é preciso ter cuidado com a dieta e praticar exercícios físicos para queimar calorias.
A pílula com desogestrel é normalmente indicada para mulheres:
- Que amamentam;
- Para as quais o uso de estrogênios pode ser prejudicial (que têm enxaquecas, estão perto da menopausa, são fumantes, hipertensas ou têm risco aumentado de problemas cardiovasculares e de trombose, por exemplo);
- Que não querem usar o estrogênios.
Se quiser trocar para uma pílula que não cause tão frequentemente aumento do peso, deve consultar seu médico. Caso pare de tomar o anticoncepcional por conta própria e não queira engravidar, utilize um método de barreira, como o preservativo.
Leia também:
- Tomo Cerazette há mais de 1 ano e agora tive sangramento?
- Enquanto estava amamentando o médico receitou Cerazette...
Referências:
Desogestrel. Bula do medicamento.
Machado RB. Anticoncepção na Perimenopausa. FEBRASGO.
Poli MEH, Mello CR, Machado RB et al. Manual de Anticoncepção da FEBRASGO. FEMINA. 2009; 37(9): 470-4.
Calhoun AH, Pelin Batur P. Combined hormonal contraceptives and migraine: An update on the evidence. Cleve Clin J Med. 2017; 84(8): 631-8.
A maior probabilidade é que o bebê seja do seu namorado, devido ao período em que mantiveram relação. Entretanto, a única forma de confirmar a paternidade, é mesmo através do exame de DNA, que garante um resultado com 99,99% de certeza, e pode ser realizado mesmo sem pedido médico.
De qualquer forma, para estimar o dia mais provável da gravidez, podemos calcular o período fértil, que se faz contando 14 ou 15 dias após a data do primeiro dia da última menstruação.
No seu caso, o dia 15 de dezembro, então com mais 14 = 29 de dezembro. Com uma margem de segurança de mais três dias antes e três dias depois, o seu período fértil foi do dia 26 de dezembro até o dia 2 de janeiro, com o dia 29 sendo o mais fértil, ou seja, maior chance de engravidar, justamente a semana em que esteve com seu namorado, mantendo um método com alto índice de falhas, o coito interrompido.
Já as relações próximas à data da menstruação não oferecem grande risco, aliás é bastante raro a gravidez nessa fase do ciclo.
Portanto, de acordo com o seu relato, a maior probabilidade é da gravidez ter ocorrido com o seu namorado.
Vale ressaltar, que o cálculo para mulheres com ciclos irregulares é um pouco mais complicado, mas também é possível de ser feito, saiba mais no link: Cálculo do período fértil vale para ciclo irregular?
Para maiores esclarecimentos, procure seu médico ginecologista, com quem deverá fazer o acompanhamento de pré-natal.
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Prova de cottè negativa é um resultado do exame de histerossalpingografia, que significa uma interrupção ou dificuldade na passagem do contraste pelas tubas uterinas (trompas), portanto indica a presença de uma obstrução nas trompas por alguma razão.
A obstrução tubária é uma das principais causas de infertilidade na mulher, pois as tubas obstruídas impedem o encontro do óvulo com o espermatozoide, que acontece nessa região.
Essa obstrução pode ocorrer por processos de aderências pélvicas (partes da trompa que se "grudam"), decorrentes de processos inflamatórios antigos, como infecção, apendicite, sangramento pélvico, endometriose, entre outras causas.
A histerossalpingografia tem como principal indicação a investigação e tratamento de casais com dificuldade para engravidar. Auxilia justamente na pesquisa de defeitos de formação ou obstruções no útero e nas tubas uterinas, causa comum de infertilidade na mulher.
Dessa forma, a prova de cottè negativa poderá direcionar o tipo de tratamento para a infertilidade. Em caso de obstrução tubária, o tratamento pode ser realizado através de cirurgia para desobstruir as trompas ou fertilização in vitro, na qual a fecundação do óvulo ocorre em laboratório e a desobstrução tubária deixa de ser necessária.
A interpretação do resultado da histerossalpingografia deve ser feita pelo/a médico/a ginecologista.
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