Por conta própria, não se deve tomar nenhum remédio durante a gravidez. Todo e qualquer medicamento usado durante a gestação deve ser receitado pelo médico. Dentre os remédios permitidos, estão:
- Dramin B6 ou Plasil: Náuseas e vômitos;
- Riopan ou Mylanta: Azia;
- Buscopan: Cólicas;
- Tylenol ou Dipirona: Dor de cabeça, febre;
- Flogoral spray, Tylenol, inalação com soro fisiológico: Dor de garganta, tosse;
- Rinossoro: Nariz entupido;
- Pasalix ou Passiflora: Ansiedade, nervosismo;
- Luftal: Gases intestinais;
- Xyloproct ou Proctoxilodase: Hemorroida;
- Tamarine ou Metamucil: Prisão de ventre.
Muitos outros remédios podem ser usados na gravidez, desde que a mulher tenha receita médica para poder usá-los. Outros medicamentos permitidos durante a gestação, ou seja, que não são contraindicados na gravidez, são:
- Amoxicilina;
- Ampicilina;
- Buscoduo;
- Buscopam Plus;
- Benzetacil;
- Cefalexina;
- Cetirizina (levocetirizina);
- Corticoides;
- Metoclopramida;
- Metronidazol (depois dos 3 meses);
- Paracetamol (Tylenol).
Mesmo sendo permitidos na gravidez, esses remédios podem ter outras contraindicações específicas para a mãe ou para o bebê, por isso em hipótese alguma eles devem ser usados sem prescrição médica.
Quais os remédios proibidos na Gravidez?Medicamentos completamente contraindicados na gravidez devido ao risco elevado de produzirem malformações fetais:
- Metotrexato (antineoplásico, usado no tratamento do câncer);
- Minociclina (antibiótico);
- Misoprostol (antiulceroso);
- Atorvastatina;
- Sinvastatina;
- Varfarina;
- Finasterida;
- Ribavirina (antiviral);
- Talidomida (hanseniostático/hipnótico);
- Tetraciclina (antibiótico).
Outros medicamentos contraindicados na gravidez, mas que podem ser indicados pelo médico em casos de doenças graves para as quais não existam outros remédios:
- Captopril;
- Cataflan;
- Ciprofloxacino (nos primeiros 3 meses de gravidez);
- Diclofenaco;
- Enalapril;
- Propranolol;
- Omeprazol.
Lembrando que uma grávida não deve tomar qualquer medicamento sem o conhecimento do/a seu/sua médico/a ginecologista-obstetra ou médico de família.
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Referências
Federação Brasileira da Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Barriga de grávida é dura, pois o útero está se expandindo para acomodar o desenvolvimento do bebê. A mulher já pode sentir a barriga mais dura logo no início da gravidez, por volta da 7ª semana de gestação.
Primeiro é a região abaixo do umbigo que fica dura, passando a seguir para a área ao redor do umbigo. À medida que o feto vai crescendo, a barriga da grávida vai ficando mais dura e arredondada.
Quando a gravidez está mais ou menos pela metade, entre a 16ª e a 20ª semana de gestação, a grávida pode começar a sentir a barriga mais dura durante períodos de 30 a 60 segundos.
Nesses casos, o que deixa a barriga dura momentaneamente são contrações uterinas que podem ocorrer várias vezes ao dia, de forma aleatória e normalmente sem causar dor.
São as chamadas "contrações de Braxton-Hicks", também conhecidas como "contrações falsas" ou "contrações de treinamento", pois acredita-se que sejam uma espécie de preparação do corpo para o momento do parto. Nem todas as grávidas sentem essas contrações, que são normais e esperadas.
No entanto, se essas contrações ocorrerem mais de duas vezes por hora ou causarem muita dor, se forem no final da gravidez, se a grávida suspeitar de trabalho de parto, notar perda de sangue ou se o bebê parar de se mexer, deve-se procurar seu/sua médico/a obstetra com urgência.
Com quanto tempo de gravidez a barriga começa a aparecer?Geralmente, a barriga começa a ficar mais saliente e visível entre a 16ª e a 20ª semana de gestação. O 8º mês é o período em que a barriga da grávida chega ao seu tamanho máximo. No 9º mês, quando o bebê desce e se encaixa para se preparar para o parto, a barriga pode descer e diminuir de tamanho.
Porém, para gestantes que já foram mães, a barriga pode começar a aparecer já na 12ª semana de gestação. Isso acontece devido à flacidez do útero causada pela primeira gravidez, o que faz com que o órgão se distenda mais facilmente nas gestações seguintes.
Algumas grávidas podem começar a notar uma saliência na barriga, na região abaixo do umbigo, quando estão na 8ª ou 9ª semana de gestação. O aumento de tamanho da barriga nessa fase é devido às alterações hormonais, uma vez que o feto ainda é muito pequeno para causar crescimento do útero.
O que pode influenciar o crescimento da barriga na gravidez?Largura do quadrilMulheres com quadril mais largo possuem mais espaço para o crescimento do útero, o que pode atrasar um pouco o aparecimento da barriga ou fazer com que a barriga cresça menos.
Prática de atividade físicaMulheres que praticam exercícios físicos podem levar mais tempo para notar o crescimento da barriga, já que os músculos abdominais mais tonificados podem “disfarçar” o crescimento do útero.
Magreza ou excesso de pesoMulheres magras, com pouca gordura abdominal e músculos abdominais pouco volumosos, podem notar o crescimento da barriga mais cedo. Por outro lado, grávidas com excesso de peso ou obesas podem demorar mais para notar o crescimento da barriga, uma vez que a gordura abdominal “disfarça” a distensão do útero.
Gestação de gêmeos ou gravidez múltiplaNesses casos, a barriga pode começar a crescer antes, embora essa não seja uma regra.
Para maiores esclarecimentos quanto ao crescimento e endurecimento da barriga durante a gravidez, consulte o seu médico obstetra.
Os sintomas de gravidez começam a surgir a partir da 5ª ou 6ª semana de gestação, ou seja, cerca de 40 dias depois da mulher ter engravidado.
Em geral, o primeiro sintoma da gravidez é a ausência de menstruação ou atraso menstrual, detectado quando a menstruação não vem no período esperado.
Após este sintoma, outros podem ser percebidos no início da gestação, como náusea, vômitos, aumento da sensibilidade nas mamas, aumento da frequência urinária e cansaço.
O atraso da menstruação geralmente é percebido pela mulher depois de uma a duas semanas que a menstruação não veio.
Algumas gestantes podem manifestar sintomas menos comuns no início da gravidez, como cólicas e sangramento, principalmente nos momentos em que o óvulo fecundado é implantado no útero.
Veja também: Quais as possíveis causas de sangramento durante a gravidez?
Há ainda grávidas que manifestam desejo por certo tipo de alimentos, sonolência diurna e alterações no paladar e no olfato.
Lembrando que os enjoos (náuseas) e os vômitos podem surgir já nos primeiros dias de gestação. Contudo, a maioria das grávidas podem nem manifestar esses sintomas e, quando presentes, costumam surgir no 1º ou 2º mês de gravidez.
Leia também: Quando começam os enjoos na gravidez?
O aumento da sensibilidade das mamas é sentido quando a mulher toca ou pressiona os seios, que podem estar mais inchados. As aréolas ao redor dos mamilos também podem ficar mais escuras.
Saiba mais em: Seios inchados fora do período menstrual: o que pode ser?
Outro sintoma comum no início da gestação é o aumento da frequência urinária, ou seja, a mulher começar a ir ao banheiro mais vezes e, muitas vezes, com urgência para urinar.
Esses sintomas de gravidez aparecem a partir da 5ª ou 6ª semana de gestação. Com o avançar da gravidez, outros sintomas vão aparecendo, tais como: inchaço abdominal, constipação intestinal, azia, desconforto na região pélvica, alteração do humor, falta de ar e tontura.
Ao detectar uma gravidez, a mulher deve procurar o serviço de saúde para iniciar os cuidados de pré-natal.
Principais Sintomas de Gravidez:
1. Atraso menstrualQuando a menstruação não vem no período esperado. Em geral, é detectado pela mulher entre 1 a 2 semanas de atraso.
2. Náuseas e vômitosPodem ocorrer nos primeiros dias da gestação, mas são mais comuns a partir do 1º ou 2º mês da gravidez e não ocorrem em todas as pacientes.
3. Sensibilidade nas mamasA mulher grávida pode ter uma sensibilidade maior nas mamas, é uma espécie de dolorimento ao toque ou pressão, pode aparecer como um formigamento ou como uma sensação de inchaço, algumas vezes o inchaço é real e não só uma sensação;
4. Aumento da frequência urinária e urgência para urinarA mulher começa a ir mais vezes ao banheiro e as vezes tem a sensação de urgência urinária, ou seja, parece que vai urinar imediatamente, como se fosse urinar na roupa se não chegar rápido ao banheiro.
Os sintomas de gravidez citados anteriormente são os mais comuns.
Leia também: Diferenças entre Gravidez e Gravidez Psicológica
Sintomas de Gravidez menos frequentes:Existem outros sintomas também, porém são vistos com uma frequência menor:
- Cólicas e/ou sangramento no momento da implantação: uma dor abdominal tipo cólica associada a um pequeno sangramento pode ocorrer no momento da implantação no útero do óvulo fecundado, esses sintomas aparecem no meio do ciclo e a maioria das mulheres acham que menstruaram novamente antes da data normal, como passa rapidamente, não dão muita importância;
- Escurecimento da aréola do bico dos seios e veias mais visíveis: normalmente associados com inchaço e sensibilidade aumentada dos seios;
- Vontade de comer coisas que normalmente não comeria ou não dava tanta importância ou fome aumentada e vontade de comer a toda hora – a fome aumentada e a vontade de comer a toda hora são mais comuns, já o desejo de comer coisas estranhas é incomum. O que pode acontecer é o apetite aumentado para um grupo específico de alimento;
- Sonolência e cansaço: a mulher dorme bastante e mesmo assim continua sentindo muito sono;
- Sensação de um gosto estranho na boca, geralmente metálico, ou alteração na sensação dos odores – a mulher grávida parece ter um olfato mais aguçado e pode inclusive ficar mais sensível para alguns tipos de cheiros;
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Os sintomas da gravidez não são específicos para gravidez, ou seja, podem estar presentes em muitas outras situações que não correspondem à gravidez. Os sintomas confiáveis apenas aparecem em estágios avançados da gestação (aumento do volume uterino e a presença dos movimentos fetais).
Saiba mais em: Existem doenças com sintomas parecidos com gravidez?; Dor ao urinar pode ser gravidez?
O mais importante é que para você poder ter mais certeza de que o que está sentindo realmente são indícios de uma gravidez deve haver uma concordância entre todos os seus sintomas e deve existir uma história compatível com gravidez.
Caso você apresente algum sintoma desses citados e uma história compatível com gravidez, consulte o/a médico/a clínico/a geral, ginecologista ou médico/a de família para uma avaliação pormenorizada e possível identificação da gravidez.
Sim, na maioria das vezes, a dor no estômago na gravidez é normal. A dor de estômago é um sintoma muito comum durante a gestação e está relacionada ao aumento de determinados hormônios, alterações psicossomáticas e alterações anatômicas próprias da gravidez.
Durante a gravidez, o estômago passa a produzir maior quantidade de enzimas digestivas e ácido. Além disso, com o seu avanço, ocorre o aumento do tamanho do útero, empurrando o estômago para cima, o que favorece a ocorrência de refluxo gastroesofágico, e os sintomas de dor e queimação.
Para reduzir o sintoma, é importante diminuir o tamanho das porções de alimentos ingeridas, ou seja, comer menor quantidade de alimentos em cada refeição e realizar mais refeições por dia. Outra medida que reduz os sintomas, é não ingerir líquidos durante a refeição, evitando a dilatação do estômago.
Alimentos gordurosos e pesados também têm a digestão mais lenta, mais dificultada, o que pode prejudicar ainda mais os sintomas.
Em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicação para aliviar as queixas.
Dor no estômago durante a gravidez pode ser intoxicação alimentar?Se a dor no estômago vier acompanhada de diarreia, pode ser um sintoma de intoxicação alimentar, infecção no estômago ou no intestino. Nesses casos, recomenda-se manter uma boa hidratação para repor os líquidos que estão sendo perdidos, evitar alimentos gordurosos e apimentados e entrar em contato com médico/a obstetra assistente.
Se houver presença de sangue nas fezes, vômitos e ou febre, recomenda-se procurar um serviço de saúde para avaliação de emergência.
Dor no estômago durante a gravidez pode ser gastrite?Dor no estômago acompanhada de náusea e queimação pode ter como causa uma gastrite sim. A gastrite é uma inflamação generalizada na parede do estômago, que pode causar edema e feridas superficiais.
O principal sintoma da gastrite é a dor constante no estômago em queimação, sobretudo na “boca do estômago”. A dor geralmente melhora quando a pessoa come e piora com o estresse.
Outros sintomas da gastrite incluem azia, perda de apetite, náuseas e vômitos.
A gastrite tem como uma das principais causas o aumento da produção de ácido gástrico, o que aumenta a acidez do trato digestivo alto, principalmente do estômago. O ácido gástrico em grande quantidade agride a mucosa que reveste a parede interna do órgão, causado uma reação inflamatória.
Porém, a gastrite também pode ser causada pela bactéria Helicobacter pylori, uma bactéria comum no estômago de cerca de 50% da população. A H. pylori também tem a capacidade de aumentar a acidez do suco gástrico, gerando um processo inflamatório da mucosa do estômago.
Outras causas conhecidas para dor no estômago são o estresse, uso de medicamentos, jejum prolongado, entre outras.
Para tratar a dor no estômago durante a gravidez, consulte seu/sua médico/a obstetra ou médico de família para identificar a causa e iniciar um tratamento adequado.
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Dor na parte de cima da barriga durante a gravidez, o que pode ser?
Sim. É normal sentir cólicas leves no início da gravidez. As cólicas do início da gestação são, em geral, de leve intensidade e localizada no baixo ventre ou “pé da barriga”. O desconforto é causado pelo aumento da circulação sanguínea no local, necessário para fornecer nutrientes e oxigênio ao bebê e permitir o desenvolvimento da gravidez.
Outro sintoma que pode estar presente no início da gravidez é a sensação de desconforto na pelve, semelhante a uma cólica menstrual leve. Nesse caso, a grávida costuma ter a sensação de que tem algo torcido dentro da barriga.
A intensidade e a forma de percepção da dor ou do desconforto pode variar em cada mulher. É importante observar qual a frequência dessa cólica, a localização e a associação com outros sintomas como constipação intestinal, sangramentos ou febre.
Contudo, as cólicas no início da gravidez também podem ter outras causas, que podem ou não estar relacionadas com a gestação, tais como contrações uterinas, prisão de ventre, gases, vermes, diverticulose, pedras nos canais urinários e infecção urinária.
O início da gravidez é marcado pelo aparecimento de alguns sinais e sintomas como atraso da menstruação, náuseas com ou sem vômitos, cólicas no baixo ventre, tensão nos seios e aumento da frequência urinária.
Quando as cólicas na gravidez podem ser graves?As cólicas que ocorrem durante a gravidez são mais comuns a partir do segundo trimestre de gestação e ocorrem na região inferior do abdômen (baixo ventre ou pé da barriga). Em alguns casos, a cólica também pode ser sentida no lado direito ou esquerdo da barriga.
Normalmente, essas dores são consideradas “normais” e são causadas pelo estiramento dos ligamentos da pelve e pelo aumento de tamanho do útero, que comprime estruturas da cavidade abdominal.
Porém, cólicas no baixo ventre durante a gravidez, semelhantes a cólicas menstruais intensas, podem ser sintomas de contrações uterinas. Esse tipo de dor requer uma atenção especial, já que as contrações podem provocar aborto ou parto prematuro.
As cólicas que ocorrem durante a gravidez ao fazer esforços físicos, por exemplo, melhoram com o repouso. Se a dor persistir, pode ser sintoma de contrações uterinas.
É importante realizar as consultas de pré-natal rigorosamente, para acompanhar a evolução da gestação e o desenvolvimento do feto.
Para saber mais sobre dor na barriga durante a gravidez, você pode ler:
Dor no pé da barriga durante a gravidez, o que pode ser?
Dor na barriga do lado esquerdo durante a gravidez, o que pode ser?
Grávida pode tomar dipirona entre o 4º e o 6º mês de gravidez, sendo contraindicada no primeiro e último trimestre.
Os riscos e benefícios do uso da dipirona depende da dose, da idade gestacional e da duração do tratamento.
O uso da dipirona no primeiro trimestre de gestação pode causar malformação fetal. A partir da 30ª semana de gravidez (final do 7º mês), a dipirona pode provocar o fechamento prematuro do ducto arterial, além de prejudicar a coagulação do sangue na mãe e no feto.
Sabe-se que a dipirona atravessa a barreira placentária. Entretanto, faltam evidências suficientes de que o uso de dipirona seja seguro durante a gravidez. Por isso, o medicamento deve ser evitado no primeiro trimestre de gestação, uma fase muito importante no desenvolvimento embrionário.
Mesmo depois dos primeiros 3 meses de gravidez, o uso de dipirona no segundo trimestre de gestação só deve ser feito após uma avaliação médica cuidadosa dos riscos e benefícios em tomar a medicação.
No último trimestre de gravidez, a dipirona pode causar um fechamento precoce do ducto arterial e causar complicações no momento ou depois do parto devido a alterações na coagulação do sangue da mãe e do recém-nascido.
A dipirona é considerada um medicamento com categoria de risco na gravidez D. Isso significa que a dipirona pode causar danos ao feto, mas os benefícios do uso do medicamento para a grávida podem superar os possíveis riscos ao bebê. Alguns exemplos dessas situações são os casos de doenças graves ou que trazem risco de morte e para as quais não existem outros medicamentos seguros.
Além disso, a dipirona pode causar uma diminuição do número de glóbulos brancos (células de defesa) no sangue, o que aumenta a predisposição da gestante desenvolver infecções.
Durante a amamentação, a mulher não deve dar de mamar ao bebê nas 48 horas seguintes à toma de dipirona, já que os metabólitos da dipirona são eliminados no leite materno.
Antes de tomar qualquer medicamento durante a gravidez, a mulher deve consultar o médico de família ou ginecologista que irá indicar o momento exato para tomar a dipirona.
Não. Quando o casal tem o mesmo tipo sanguíneo não existe nenhum risco para o bebê, em relação a este fator.
A complicação mais temida durante uma gestação, quando os pais têm tipos sanguíneos diferentes, ocorre quando a mãe é RH negativo e o pai RH positivo, porque assim o bebê pode ser RH positivo como o pai, e o organismo da mãe pode produzir anticorpos que ultrapassam a placenta e causam destruição das células sanguíneas do feto. Esses anticorpos são produzidos por não conhecer o fator RH, o qual não existe no organismo da mãe.
Como consequências pode ocorrer anemia, icterícia ou até complicações cardíacas para o bebê no nascimento. Entretanto, quando a mulher está dentro de um programa adequado de pré-natal, esse quadro é facilmente evitado, ou controlado porque já existe tratamento específico.
Portanto, quando o casal tem o mesmo sangue não correm esse risco, embora toda gravidez tenha riscos quando não é devidamente acompanhada.
Se estiverem planejando uma gestação ou se estiver grávida, o mais importante é que mantenha as consultas com seu médico ginecologista/obstetra, e siga as orientações dadas para que sua gestação se desenvolva da maneira mais saudável e prazerosa possível.
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Para gestante nenhum anti-inflamatório é recomendando, pois, podem causar problemas cardíacos no feto.
As mulheres que estão amamentando devem evitar o uso de anti-inflamatórios. Entretanto, se houver mesmo necessidade, pode fazer uso de medicamentos considerados de baixo risco para a amamentação como ibuprofeno, cetoprofeno e diclofenaco.
Mulheres grávidas ou que estão amamentando, devem buscar orientação de um médico de família ou obstetra antes de usar anti-inflamatórios ou qualquer o outro medicamento.
Anti-inflamatórios na gravidezDe forma geral, não é recomendado o uso de qualquer anti-inflamatório não-esteroide (AINEs) durante a gestação.
Sua utilização somente deve ser feita após rigorosa avaliação médica para evitar complicações como prolongamento de trabalho de parto, maior risco de hemorragia pós-parto e aumento da pressão pulmonar do bebê.
Tanto a Aspirina® como o AAS®, ambos compostos por ácido acetilsalicílico devem ser evitados durante a gravidez. Este medicamento pode provocar anemia, hemorragia e inibição do trabalho de parto, especialmente, quando usado em doses elevadas.
Anti-inflamatórios durante a amamentaçãoA maior parte dos anti-inflamatórios não-esteroides (AINEs), passam para o leite materno. No entanto, alguns deles chegam ao bebê em pequenas quantidades ou mesmo podem não ser absorvidos pelo seu sistema gastrointestinal. Estes medicamentos incluem:
- Ibuprogeno: Buscopan®, Trifene®
- Ácido mefenâmico: Ponstan®, Pontin®
- Cetoprofeno: Profenid®
- Diclofenaco: Voltaren®, Cataflan®, Biofenac®, Diclofenac®
- Celoxib: Celebra®
- Piroxican: Feldene®
- Flurbiprofeno: Allergan®
- Fenoprofeno: Trandor®
- Ácido flufenâmico: Nobelisin®
- Cetorolaco: Toradol®
Esses são os anti-inflamatórios mais indicados, embora a dose e o tempo de uso deva ser definido pelo médico de acordo com a situação e condições de saúde da mãe.
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Quais remédios posso tomar na gravidez?
Dor de cabeça na gravidez: quais remédios posso e quais não posso tomar?
Posso tomar ibuprofeno durante a amamentação?
Ibuprofeno pode ser tomado durante a gravidez?
Referências
Aragão, F.F.; Tobias, A.F. Pharmacological treatment of pain in pregnancy. BrJP, (2)4:374-80, 2019.
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Manual de teratogênese em humanos. FEBRASGO, 2018.
A mulher pode ter saída de líquido das mamas durante a gestação.
Durante a gravidez, o corpo da mulher passa por diversas modificações, dentre elas, nas mamas. Nessa fase, as mamas passam por mudanças no tamanho, formato e função. As glândulas secretoras aumentam em quantidade e tamanho e aos poucos vão se estruturando para permitir a lactação.
Com esse processo, há a fabricação da secreção e a formação do leite materno. O estímulo nos seios, quando aperta, pode provocar a saída desses líquidos secretados pelas glândulas e, futuramente, do leite materno.
É recomendado não apertar os seios com frequência durante a gestação para evitar escoriações. Os cuidados com as mamas podem ser feitos durante e após o banho, com limpeza local e posterior hidratação.
Durante a gravidez, a mulher pode tirar suas dúvidas nas consultas frequentes de pré-natal.
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Redução no nível de beta-hCG deve ser analisada com cuidado. Pode ser normal, se ocorrer após 12 semanas de gravidez, ou indicar um problema, como gravidez ectópica ou perda da gestação.
Precisa centrar o seu tratamento médico em apenas um profissional, a segunda opinião sempre é válida, mas precisa de um único médico para conduzir o seu pré-natal, caso contrário as coisas vão ficar confusas e você vai se sentir perdida.
Por que beta-hCG diminuiu, mas a gravidez evolui normalmente?A partir da 12ª semana de gestação, é normal que o seu exame de beta-hCG comece a diminuir. Isto acontece devido ao aumento da progesterona, um dos hormônios responsáveis pela nutrição do feto.
Deste modo, a gravidez evolui sem complicações e você deve seguir com o seu acompanhamento pré-natal.
Meu exame de beta-hCG diminuiu e eu tive sangramento, o que pode ser? - Gravidez EctópicaA gravidez ectópica ocorre quando o óvulo fecundado se implanta fora do útero, sendo as tubas uterinas o local mais comum desta implantação anormal.
Nestes casos, os sintomas mais comuns são:
- sangramento vaginal ou manchas de sangue na calcinha e
- cólicas e/ou dor no baixo ventre.
Trata-s de uma emergência médica que coloca em risco a vida da mãe e, infelizmente, o feto não sobrevive. Por este motivo, na suspeita de gravidez ectópica, procure imediatamente um serviço de emergência.
- Aborto espontâneoO aborto espontâneo é caracterizado pela perda do feto devido a causas naturais antes de 20 semanas de gestação. Acontece com maior frequência, nos 3 primeiros meses de gestação.
Os sintomas de aborto espontâneo incluem:
- No início da gestação: pequeno sangramento vaginal, de coloração vermelho vivo ou vermelho escuro.
- No final da gravidez: o sangramento se torna abundante e pode vir acompanhado de coágulos ou muco e cólicas intensas.
É importante que os seus exames de beta-hCG sejam sempre avaliados pelo obstetra que a acompanha, ou médico de família durante as consultas de pré-natal no SUS.
No caso de anormalidades, pode ser necessário a realização de uma ultrassonografia transvaginal para avaliar o estado de saúde do bebê.
Para saber mais sobre o exame de beta-hCG, você pode ler:
Após aborto em quanto tempo beta-HCG dá negativo?
Como entender os resultados do exame de gravidez Beta-hCG?
Beta HCG ajuda a detectar gravidez molar?
Referência:
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Conheça sete coisas que uma mulher grávida não pode fazer de jeito nenhum, para evitar complicações durante a gravidez e não prejudicar o bebê.
1. Tomar remédio sem indicação médicaUma grávida nunca deve se automedicar, pois irá colocar em risco a sua saúde e a vida do bebê. Cabe ao médico avaliar o risco-benefício em tomar o medicamento e se existe ou não contraindicação durante a gravidez.
2. Consumir bebidas alcoólicasO álcool prejudica o desenvolvimento do feto e pode inclusive alterar o desenvolvimento do bebê após o parto. O consumo de bebidas alcoólicas na gravidez também restringe o crescimento do feto, podendo resultar em baixo peso ao nascimento.
3. FumarO cigarro pode causar problemas graves para o bebê, pois restringe o oxigênio que chega ao feto. Fumar durante a gravidez aumenta os riscos de parto prematuro, ruptura da bolsa, placenta prévia, restrição de crescimento do feto, baixo peso ao nascimento e morte neonatal.
Mesmo que a grávida não seja fumante, ficar próxima de pessoas que fumam ou em ambientes com fumaça de cigarro (fumante passiva) também é prejudicial para ela e para o bebê, por isso ela deve evitar essa exposição.
4. Comer alimentos crusUma grávida deve evitar ovos, carnes (frango, porco, vaca), peixes e frutos do mar crus, bem como leite e derivados não pasteurizados. As saladas e as frutas devem ser muito bem lavadas com água corrente e devidamente desinfetadas numa solução própria e segura.
O objetivo é evitar a toxoplasmose e a listeriose, que podem trazer sérias complicações para o bebê.
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No caso do sushi e do sashimi, eles podem ser consumidos por grávidas, desde que o peixe tenha boa procedência, o restaurante tenha regras rígidas de armazenamento e manuseio dos alimentos e o peixe tenha sido congelado.
5. Doar sangueDurante a gestação ocorre uma espécie de anemia devido ao maior volume de plasma sanguíneo e a uma alteração nos glóbulos vermelhos. Trata-se de uma adaptação que o corpo da gestante sofre para garantir o fornecimento de nutrientes necessários para o feto crescer e se desenvolver.
Doar sangue obriga o organismo a repor os nutrientes e as células sanguíneas e pode não haver tempo suficiente para que ocorra essa reposição durante a gravidez, o que poderia prejudicar o aporte sanguíneo necessário para a mulher e para o feto.
6. Fazer tatuagemGrávida não deve fazer tatuagem principalmente porque a imunidade fica mais baixa durante a gravidez, o que aumenta o risco de infecções e complicações no local da tatuagem.
Leia também: fazer tatuagem durante a gravidez faz mal? E durante a amamentação?
Além disso, como durante a gestação a pele fica mais esticada, a tatuagem pode sofrer alterações na sua forma quando a pele voltar ao seu estado normal, podendo também provocar estrias na tatuagem que precisarão de retoques posteriores.
7) Fazer luzes, alisamento ou pintar o cabeloDurante a gravidez, os produtos químicos usados nas luzes, nos alisamentos ou para pintar os cabelos podem ser absorvidos pela pele e prejudicar o desenvolvimento do feto, sobretudo no primeiro trimestre de gestação.
Produtos com amônia, formol e metais pesados, como o chumbo, são extremamente tóxicos e devem ser evitados durante a gravidez.
Saiba mais em:
Para maiores esclarecimentos sobre o que a grávida pode e não pode fazer, fale com o seu médico obstetra.
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