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Secnidazol serve para candidíase?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

O secnidazol não é indicado para tratar candidíase. Esse medicamento é destinado ao tratamento de giardíase, amebíase intestinal, amebíase hepática e tricomoníase.

Os medicamentos mais utilizados para o tratamento da candidíase são:

  • Fluconazol;
  • Cetoconazol;
  • Itraconazol;
  • Miconazol;
  • Clotrimazol;
  • Terconazol;
  • Ácido bórico.

Algumas alternativas de tratamento são a terapia fotodinâmica, a desinfecção por microondas, o uso de soluções desinfetantes ou o uso de produtos fitoterápicos.

Para saber como tratar a candidíase, procure um médico de família. Se a candidíase for oral e ele considerar necessário, pode encaminhar para um dentista ou um gastroenterologista. Se for vaginal, pode encaminhar para um ginecologista.

Leia também:

Referências:

Secnidazol. Bula do medicamento.

Vasconcelos CNE, Silva NNP, Batista PN, Kalil JH. Estudo comparativo entre terapia oral e local no tratamento de corrimentos vaginais: candidíase, tricomoníase e vaginose bacteriana. BJSCR. 2016; 15(1):.123-8

Candidíase vaginal: tratamentos com medicamentos e remédios caseiros
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O tratamento da candidíase deverá ser feito com a aplicação de pomadas antifúngicas na vagina ou por medicamentos antifúngicos administrados por via oral.

Geralmente, a melhora dos sintomas ocorre entre três a cinco dias, porém é importante que não suspenda o tratamento e siga as recomendações do ginecologista rigorosamente, para evitar a recorrência da doença.

Conheça um pouco mais sobre os tratamentos para candidíase:

Pomadas ou cremes vaginais

As pomadas ou cremes vaginais mais utilizados no tratamento da candidíase são:

  • Clotrimazol (gino-canesten®),
  • Miconazol,
  • Nistatina,
  • Terconazol,
  • Butoconazol e
  • Tioconazol.

Estes medicamentos são aplicados diretamente na vagina, à noite por 3 a 14 dias a depender do medicamento. Durante estes dias, é aconselhado não manter relações sexuais, para proteger a mucosa vaginal e favorecer a absorção completa da medicação aplicada.

Comprimidos vaginais ou óvulos

Os comprimidos vaginais e os óvulos são administrados da mesma forma, inseridos na vagina, à noite. Os medicamentos mais usados incluem:

  • Clotrimazol (gino-canesten®),
  • Miconazol e
  • Terconazol.

Dependendo da dose, e da opção escolhida, pode ser administrado em dose única ou durante 3 a 6 dias. Do mesmo modo que as pomadas e cremes vaginais, as relações sexuais devem ser evitadas durante o tratamento com os comprimidos vaginais ou óvulos.

Comprimidos orais

O fluconazol e o itraconazol são os remédios indicados para o tratamento por via oral da candidíase.

  • Fluconazol é a substância mais utilizada quando o tratamento da candidíase é feito por via oral. Geralmente é administrado 150 mg em dose única. Em mulheres com candidíase recorrente, o uso do fluconazol é indicado 1 vez por semana por, pelo menos, 6 dias.
  • Itraconazol: este medicamento é administrado em doses de 200 mg por dia, durante, 3 dias.

O alívio completo dos sintomas com o uso dos comprimidos ou óvulos, costuma levar um pouco mais de tempo, por volta de 24 a 48 horas, quando comparados ao uso de pomadas.

Ao usar comprimidos orais, é possível que você sinta efeitos colaterais como diarreia, dores de cabeça e náuseas.

Tratamentos caseiros para candidíase vaginal

Não há comprovação científica de que os tratamentos caseiros como banhos de acento com vinagre e o uso de óleo de coco na vagina sejam capazes de curar a candidíase.

A utilização de alho intravaginal vem sendo bastante empregada, entretanto, apesar das propriedades antifúngicas, antimicrobianas, antivirais e antioxidantes já reconhecidas do alho, mais estudos científicos precisam ser efetuados para confirmar a sua eficácia contra essa doença em específico.

Em contrapartida, ao tentar tratar a candidíase com receitas caseiras, você pode retardar o início do tratamento adequado e correr o risco de agravar a doença.

Quais os sintomas da candidíase?

Os sintomas da candidíase, infecção causada por um fungo chamado Candida albicans, incluem:

  • Corrimento esbranquiçado com grumos, parecido com leite talhado,
  • Coceira vaginal intensa e constante,
  • Vermelhidão e inchaço na região íntima,
  • Placas esbranquiçadas na vagina e
  • Dor e sensação de queimação ao urinar e durante o ato sexual.
Cuidados que você deve ter para candidíase vaginal

Se você está com candidíase, alguns cuidados simples podem ser efetuados para aliviar os sintomas e ajudar no tratamento.

  • Mantenha a região limpa e seca, especialmente antes de dormir,
  • Durma sem calcinha, se possível,
  • Use roupas frouxas e, de preferência, calcinhas de algodão,
  • Evite usar produtos como sabonetes com químicos e desodorantes vaginais,
  • Se alimente de forma saudável: priorize a ingestão de probióticos e iogurtes evite comer alimentos ricos em açúcar, gordura e carboidratos.
Quando devo me preocupar?

Em alguns casos, a candidíase é considerada recorrente ou de repetição. Isto quer dizer que a candidíase vai e volta diversas vezes. Para identificar estas situações, esteja atento aos seguintes sinais:

  • Mais de 4 episódios de candidíase por ano,
  • Presença de sintomas muito intensos e
  • Acometimento de mulheres grávidas, mulheres com diabetes mal controladas ou qualquer outra doença que cause depressão do sistema imunológico, como mulheres em tratamento de câncer ou portadoras de HIV.

Para o tratamento da candidíase, tanto as pomadas, cremes, comprimidos vaginais e óvulos como os comprimidos orais são eficazes. Entretanto, os sintomas reduzem mais rapidamente com os medicamentos locais de aplicação vaginal (pomadas e cremes vaginais, comprimidos e óvulos).

Converse com o seu ginecologista para a escolha do melhor tratamento. Conheça também um pouco mais sobre esse assunto, nos artigos abaixo:

O que é candidíase?

Candidíase na gravidez é perigoso?

Estou com candidíase, meu parceiro deve tratar também?

Referências

  • Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO
  • Fonseca, G.M.; Passos, T.C.; Ninahuaman, M.F.M.L.; Caroci, A.S.; Costa, L.S. Avaliação da atividade antimicrobiana do alho (Allium sativum Liliaceae) e de seu extrato aquoso. Rev. Bras. Pl. Med., Campinas, v.16, n.3, supl. I, p.679-684, 2014.
Nistatina serve para corrimento?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

A nistatina pode ser usada para tratar corrimento, quando a causa é candidíase. Além do corrimento esbranquiçado e grosso, a candidíase pode causar coceira na vagina e na vulva. Esses sintomas podem piorar um pouco antes do início da menstruação.

Normalmente a nistatina é usada na forma de creme para tratar a candidíase vaginal. A aplicação do creme com nistatina deve ser intravaginal, com o aplicador que vem com o medicamento.

O aplicador deve ser preenchido com o creme como se fosse uma seringa. Depois, deve ser introduzido com delicadeza na vagina e o conteúdo aplicado lentamente (principalmente em caso de gravidez). Normalmente o procedimento deve ser realizado à noite, para que o creme tenha mais tempo para agir.

Quando o corrimento ocorre devido a outros fatores, a nistatina não funciona como tratamento. Por isso, no caso de ter corrimento, o indicado é procurar um ginecologista ou um médico de família para identificar a causa e iniciar o tratamento mais adequado.

Se quiser saber mais sobre corrimento e tratamentos, leia também:

Referências:

Nistatina creme Teuto. Bula do medicamento.

Goje O. Candidíase vaginal (infecção fúngica vaginal. Manual MSD.

Boca seca: o que pode ser, quais os sintomas e tratamento?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A boca seca é uma condição chamada xerostomia, que ocorre quando não é produzida saliva suficiente. A falta de saliva pode causar secura na boca e deixar a garganta seca, além de provocar uma sensação pegajosa na boca e na garganta. A xerostomia pode deixar a saliva espessa (“grossa”) e pegajosa.

A boca seca pode ser um sintoma de alguma doença e causar problemas na boca e nos dentes, uma vez que a saliva inicia o processo de digestão, ajuda a engolir os alimentos e proteger os dentes da cárie.

Quais as causas de boca seca?

A boca seca ocorre quando as glândulas salivares não produzem saliva suficiente para manter a boca úmida ou param de produzir saliva completamente.

As principais causas da xerostomia incluem:

  • Uso de medicamentos, como anti-histamínicos, descongestionantes e medicações para pressão alta, ansiedade, depressão, dor, doença cardíaca, asma ou outras doenças respiratórias e epilepsia;
  • Desidratação;
  • Radioterapia na cabeça e no pescoço, pois pode danificar as glândulas salivares;
  • Quimioterapia que pode afetar a produção de saliva;
  • Lesão dos nervos envolvidos na produção de saliva;
  • Síndrome de Sjögren, diabetes, HIV/AIDS, doença de Parkinson, fibrose cística ou doença de Alzheimer;
  • Remoção de glândulas salivares devido a infecção ou tumor;
  • Tabagismo;
  • Consumo de álcool;
  • Uso de drogas;
  • Estresse ou ansiedade.
Quais os sintomas de boca seca?

Os sintomas de boca seca podem incluir lábios rachados, língua seca, áspera ou sensação de tê-la em carne viva, perda do paladar, dor de garganta, sensação de queimação ou formigamento na boca, sede, dificuldade para falar, mastigar e engolir.

A boca sem saliva contribui para que bactérias produtoras de ácido se multipliquem, o que pode causar mau hálito, cárie, doenças da gengiva, aumento do risco de infecção por fungos (candidíase), feridas na boca e infecções.

A boca seca é comum em adultos mais velhos. Contudo, o envelhecimento em si não causa boca seca. Os idosos tendem a ter mais condições para o aparecimento da xerostomia e costumam tomar mais medicamentos, o que torna a boca seca mais frequente em pessoas dessa faixa etária.

Qual é o tratamento para boca seca?

O tratamento para boca seca é feito principalmente através de medidas para aliviar os sintomas da xerostomia. Quando essas medidas não são suficientes, podem ser indicados medicamentos que promovem secreção de saliva ou substitutos da saliva que substituem a saliva natural da boca.

Para aliviar os sintomas da boca seca recomenda-se:

  • Beber bastante água ou líquidos para manter a hidratação;
  • Chupar pedaços de gelo, uvas congeladas ou picolés de fruta sem açúcar para ajudar a manter a boca úmida;
  • Mascar chicletes sem açúcar ou balas duras para estimular a salivação;
  • Tentar respirar pelo nariz e não pela boca;
  • Usar um umidificador no quarto durante a noite;
  • Usar saliva artificial, sprays para a boca ou umectantes;
  • Usar enxaguante bucal para ajudar a umedecer a boca e manter a higiene bucal.

Algumas mudanças na dieta também podem ajudar a diminuir a secura na boca, como:

  • Comer alimentos frescos e macios que sejam fáceis de mastigar;
  • Evitar alimentos quentes, condimentados e ácidos;
  • Comer alimentos com alto conteúdo líquido, como aqueles com molho ou caldo;
  • Beber líquidos com as refeições;
  • Mergulhar o pão ou outro alimento duro ou crocante em um líquido antes de engolir;
  • Cortar a comida em pedaços pequenos para facilitar a mastigação;
  • Fazer pequenas refeições e comer mais vezes durante o dia.

Para não piorar a secura na boca, recomenda-se evitar:

  • Bebidas açucaradas;
  • Café, chá e refrigerantes à base de cola;
  • Álcool e enxaguantes bucais à base de álcool;
  • Bebidas ou alimentos ácidos;
  • Alimentos secos e ásperos que podem irritar a língua ou a boca;
  • Fumar.

Procure um médico clínico geral ou médico de família se a boca seca não melhorar, se surgirem manchas brancas na boca ou houver problemas para engolir ou sensação de queimação na boca.

Resultado do exame deu Gardnerella, será que é Vaginose?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A presença de Gardnerella no exame de papanicolau, pode indicar uma infecção vaginal, a chamada vaginose bacteriana. Contudo, para ter certeza desse diagnóstico, é preciso passar por uma avaliação médica.

A Gardnerella é uma bactéria que está presente normalmente na flora vaginal, mas em pequenas quantidades. Os lactobacilos são as bactérias que predominam nessa região. Os sintomas de infecção são o corrimento acinzentado, com cheiro forte e desagradável.

A vaginose bacteriana por Gardnerella não é considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST) ou doença sexualmente transmissível (DST), mas pode ser transmitida por contato íntimo, para o homem.

Qual o tratamento da vaginose bacteriana?

O tratamento é baseado no uso de antibióticos, sendo o metronidazol o antibiótico de escolha. Pode ser administrado por via oral (comprimidos) ou por pomadas, durante 7 a 10 dias.

Além do antibiótico, é importante evitar as relações durante o tratamento, ou se o fizer, usar contraceptivos de barreira, como a camisinha.

O uso de bebidas alcoólicas, pode interferir na eficácia do medicamento e causar efeitos colaterais como náuseas e vômitos.

E, a princípio, não é preciso tratar o homem, a não ser que ele tenha sintomas. Se for uma parceira mulher, essa deve ser tratada em conjunto.

Como se pega gardnerella? Pode ser considerada uma DST/IST?

A mulher já possui a bactéria gardnerella na sua flora vaginal naturalmente, já o homem não. No homem, a Gardnerella é transmitida através de contato íntimo e relações sexuais.

A infecção no homem pode causar doença na uretra (uretrite), na glande ou prepúcio (balanite). Os sintomas são de vermelhidão no pênis, saída de secreção purulenta, ardência ao urinar e/ou dor na relação.

Nesses casos é preciso procurar um urologista, para dar início ao tratamento.

Como saber se tenho vaginose bacteriana?

A vaginose é uma infecção comum do trato genital feminino, que causa principalmente corrimento vaginal e odor fétido, semelhante à "peixe podre".

Uma situação que leva a grande desconforto e constrangimento. Outros sinais como vermelhidão, edema, dor durante as relações e coceira, podem ocorrer, porém, são sintomas bem menos frequentes.

A presença desses sintomas, sugere uma vaginose bacteriana, por isso é recomendado que procure um ginecologista para avaliação.

O que pode causar a vaginose bacteriana?

Os fatores mais relacionados à infecção vaginal são:

  • Limpeza íntima com sabonetes inapropriados,
  • Uso de ducha higiênica muitas vezes por dia,
  • Uso inadequado do papel higiênico. É fundamental passar o papel sempre da vagina em direção ao ânus, e não o contrário,
  • Situações que reduzem a imunidade: gestação, diabetes, uso crônico de remédios como o corticoide, ansiedade, estresse e alimentação ruim,
  • Ter vários parceiros sexuais,
  • Tabagismo.
A vaginose pode ter complicações?

Sim. Nas mulheres, a vaginose pode levar a infertilidade, por inflamações crônicas no útero e trompas. Aumenta o risco de contrair DST/IST como o HIV, tanto nos homens quanto nas mulheres. Pode ainda, nas gestantes, desencadear parto prematuro ou abortamento.

Sendo assim, toda a mulher que apresente alteração no exame, precisa procurar o seu ginecologista, para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento com antibiótico e demais orientações que se façam necessárias.

As mulheres com idade entre 25 e 59 anos, que têm ou já tiveram vida sexual ativa devem fazer o exame preventivo periódico. Após dois exames com resultado normal em um intervalo de um ano, o papanicolau pode passar a ser feito a cada 3 anos.

Leia mais:

Referências:

FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

Céu da boca inflamado, o que pode ser?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O céu da boca inflamado pode ser causado por pequenas feridas ou irritações. Originadas por aftas, estomatites, infecções (candidíase oral), tabagismo, abuso de álcool ou ingestão de alimentos muito quentes ou muito frios, ou demasiado ácidos, salgados ou picantes.

Para aliviar e evitar o agravamento da dor e desconforto do céu da boca inflamado, algumas medidas podem ajudar:

  • Fazer bochecho com água morna e levemente salgada;
  • Evitar comer alimentos ácidos, muito salgados ou picantes;
  • Evitar o consumo de álcool e tabaco;
  • Não usar enxaguantes bucais que contenham álcool;
  • Utilizar escova de dentes com cerdas macias.

Caso a dor seja intensa, podem ser utilizados enxaguantes bucais ou pomadas que incluem anestésicos ou corticoides na composição. Consulte o seu médico de família, estomatologia ou dentista para uma melhor avaliação e orientação.

Também pode ser do seu interesse:

Vaginose bacteriana: como identificar e tratar?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade
O que é vaginose bacteriana?

A vaginose bacteriana é a causa mais comum de corrimento vaginal na mulher. Ela pode causar sintomas que incomodam o dia a dia da mulher e aumentar o risco de adquirir infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

Quais são os sintomas da vaginose bacteriana?

Os sintomas característicos de vaginose bacteriana são corrimento vaginal branco-cinzento com odor fétido parecido à “peixe podre”. Esse cheiro é mais percebido logo após a relação sexual.

Algumas mulheres podem ter também coceira vaginal. Além desses sintomas, a mulher pode ter, com menos frequência, vermelhidão, inchaço, dor ao urinar e dor durante as relações sexuais.

Mais de 50% dos casos de vaginose bacteriana podem não manifestar nenhum sintoma. Porém, quando os sintomas estão presentes são muito incômodos para a mulher.

Vaginose bacteriana ou Candidíase?

A vaginose bacteriana pode ser confundida com a candidíase. As duas podem ser desencadeadas por um desequilíbrio da flora vaginal. Em geral, na candidíase, os principais sintomas são:

  • coceira vaginal
  • corrimento branco e espesso

Na candidíase, não é comum o corrimento com cheiro forte que lembra peixe podre.

Além disso, o agente etiológico é diferente. Enquanto na vaginose bacteriana, a Gardnerella vaginalis é a bactéria que fica em maior evidência, na candidíase o desequilíbrio é causado pelo fungo Candida.

Por fim, o tratamento de cada uma também é diferenciado. Para realizar um tratamento efetivo da vaginose bacteriana, o tratamento pode incluir o uso de pomada vaginal com um tipo de antibiótico. No caso da candidíase, a pomada vaginal também é indicada, porém com outro tipo de antibiótico.

Por que posso estar com vaginose bacteriana?

A vaginose bacteriana ocorre quando há uma mudança no número e nos tipos de bactérias na vagina. Em geral, os lactobacilos são um tipo de bactérias encontradas habitualmente na vagina. Na vaginose bacteriana, a quantidade de lactobacilos é reduzida e há um desbalanceamento local da flora vaginal.

A real explicação ainda não foi detalhada, porém, na presença de alguns fatores pode haver maior propensão ao aparecimento dessa infecção:

  • múltiplos parceiros sexuais
  • realização frequente de duchas vaginais
  • nova parceria sexual
  • tabagismo

A vaginose bacteriana pode ser transmitida sexualmente, por brinquedos sexuais (sex toys), pelo contato da boca com a genitália e pelos dedos.

Qual é o tratamento para vaginose bacteriana?

A vaginose bacteriana precisa de tratamento adequado. Os medicamentos mais comumente usados são metronidazol e clindamicina. Eles podem ser usados em comprimido via oral ou em creme/pomada vaginal. A duração do tratamento pode variar entre 5 a 7 dias nos casos mais comuns. Quando a infecção é recorrente e acontece várias vezes ao ano, pode ser necessário aumentar o tempo de tratamento para até 14 dias.

Como esses medicamentos são antibióticos, é muito importante realizar o tratamento completo até o final dos dias recomendados pelo médico.

Como posso saber se estou com vaginose bacteriana?

O diagnóstico de vaginose bacteriana é feito com a história clínica da paciente e com o exame físico realizado pelo médico ou enfermeiro. Em alguns casos, pode ser necessário a realização de alguns testes para definir especificamente a causa.

De qualquer forma, na presença desses sintomas que incomodam, como o corrimento vaginal com mau cheiro, é importante procurar o serviço de saúde.

Vaginose bacteriana é perigoso?

A vaginose bacteriana propriamente não é prejudicial à saúde da mulher. Porém, ela pode ser associada a alguns problemas de saúde como:

  • aumento do risco de parto prematuro em mulheres gestantes
  • infecção do local cirúrgico em casos de abortamento ou histerectomia
  • aumento do risco de infecções sexualmente transmissíveis, como gonorreia, clamídia, HIV/AIDS, herpes genital

O mais indicado é a utilização de preservativo durante todas as relações sexuais como forma de prevenção das infecções vaginais.

Quando procurar o serviço de saúde?

Pode ser difícil saber se o corrimento vaginal é causado pela vaginose bacteriana ou por outras infecções vaginais. Por isso, realizar uma consulta médica é importante na presença desses sintomas para diferenciar o agente etiológico e indicar o tratamento específico para seu caso.

Leia também:

Resultado do exame deu gardnerella: será que é vaginose?

Pomadas para feridas nas partes íntimas: qual devo usar?

Referências:

Febrasgo - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia

Posso tomar fluconazol menstruada?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

Não existe problema em tomar fluconazol menstruada. Inclusive pode ser bom, por dar a certeza de que a mulher não está grávida. Isso porque o uso do fluconazol durante a gravidez deve ser evitado. Deve-se, inclusive, evitar engravidar na semana seguinte ao uso do fluconazol.

O fluconazol é indicado no tratamento da candidíase vaginal. Pode ser tomado em dose única ou, nos casos de candidíase recorrente, um comprimido mensal por 4 a 12 meses. Em alguns casos, pode ser indicado o uso mais frequente. Por isso, é importante consultar um médico para saber como o fluconazol deve ser utilizado.

Para saber mais sobre o uso do fluconazol, leia também:

Referência:

Fluconazol. Bula do medicamento.

Quais são os principais sintomas do diabetes tipo 2?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O diabetes tipo 2 pode causar poucos ou mesmo nenhum sintoma, principalmente durante os primeiro meses ou anos da doença.

A doença pode ser pouco sintomática por anos, fazendo com que as suas manifestações só sejam visíveis no futuro devido a complicações.

Quando ocorrem, os sintomas mais frequentes dos diabetes tipo 2 são:

1. Aumento da frequência urinária e sede intensa constante

A poliúria, que é o aumento da frequência urinária, e a polidipsia, que é o aumento da sede, são dois sintomas muito característicos e típicos do diabetes. Acontece quando há uma grave descompensação dos níveis de açúcar no sangue.

No diabetes o organismo tenta liberar grande parte da glicose que está em excesso através da urina, sendo que para isso também elimina bastante água, por isso, o diabetes aumenta a frequência e volume urinários.

Em contrapartida, o organismo passa a precisar do volume de água que foi perdido pela urina. A pessoa com diabetes passa, então, a sentir mais sede e ingerir muito mais água.

2. Perda de peso apesar de ingesta normal de alimentos

O emagrecimento também é um sintoma frequente no diabetes avançado.

A dificuldade de reconhecimento e uso da glicose circulante no sangue, faz com que a pessoa não consiga aproveitar as calorias presentes na glicose, levando ao emagrecimento e perda de peso mesmo que a pessoa esteja se alimentando normalmente.

3. Fadiga e cansaço

O conjunto de desidratação, desnutrição e todo o desbalanço metabólico que ocorre no diabetes, pode desencadear um quadro de fadiga constante, aparentemente sem explicação.

A fadiga e sensação de cansaço pode inclusive ser um dos únicos sintomas relatados pelas pessoas com diabetes.

4. Aumento da fome

O aumento da fome também pode ocorrer em pessoas que apresentam diabetes descompensado, embora seja um sintoma menos comum.

No diabetes tipo 2 avançado, o organismo passa a apresentar uma dificuldade de identificar a glicose circulante no sangue, associado a isso há também uma grande perda de glicose pela urina.

Esses dois fatores fazem com que o corpo entenda que falta glicose, desencadeando o aumento do apetite e da fome, fazendo com que a pessoa com diabetes sinta mais fome e coma excessivamente.

5. Infecções recorrentes

A diabetes causa também alterações e deficiências no sistema imunológico. Com o sistema imune enfraquecido, ocorre um aumento da predisposição a infecções.

Nos diabéticos ocorrem um aumento do risco de infecção urinária, pulmonar e principalmente da pele.

6. Coceira vaginal

Os altos índices de glicose alteram o pH e microflora bacteriana da vagina, o que predispõe a proliferação de fungos e o aparecimento de sintomas da candidíase vaginal, como coceira e ardência vulvar.

A candidíase de repetição inclusive pode ser o único sintoma de mulheres com diabetes, portanto, é preciso estar atento quando este sintoma surge.

7. Dificuldade de cicatrização

A dificuldade de cicatrização é frequentemente associada com o diabetes. Ela ocorre devido principalmente a alterações na microcirculação dos tecidos.

Os vasos sanguíneos reduzem a sua capacidade de irrigar a região da ferida, dificultando a chegada de moléculas que são essenciais para a recuperação do tecido lesionado.

Essas alterações na vascularização associados a distúrbios no sistema imune e neurológico dificultam ainda mais o complexo sistema de recuperação de uma ferida. É por isso, que pessoas com diabetes descompensado apresentam um tempo de cicatrização maior.

8. Distúrbios visuais

Os distúrbios da visão, que podem se manifestar através de visão embaçada e dificuldade de enxergar, ocorrem em casos de diabetes avançado e descompensado em que os altos níveis de glicose afetam os pequenos vasos sanguíneos presentes na retina.

A retinopatia diabética é um distúrbio visual frequente na população diabética. Em casos severos pode levar a perda total da visão.

O adequado controle dos valores de glicose no sangue previne o aparecimento da retinopatia diabética, de outras alterações nos vasos sanguíneos e de muitos dos sintomas aqui descritos. Por isso, é essencial que as pessoas diabéticas mantenham um rigoroso controle dos níveis de açúcar no sangue.

Qual o tratamento do diabetes?

O tratamento do diabetes tipo 2 é feito através de medidas farmacológicas, que incluem medicamentos, e medidas não-farmacológicas, que se referem a mudanças nos hábitos e estilo de vida.

Tratamento farmacológico

O tratamento do diabetes do tipo 2 pode incluir no início remédios, como a metformina, glicazida, glibenclamida, entre outros.

Já quando se encontra em um estado mais avançado pode ser necessário também incluir a insulina como opção terapêutica.

Tratamento não-farmacológico

O tratamento não farmacológico inclui as seguintes medidas:

  • Mudanças na alimentação: redução da ingesta de carboidratos, evitar alimentos com açúcar comum e refinado, como doces e bolos. Ingesta de alimentos com fibras, como frutas, legumes e verduras.
  • Prática de atividade física: deve-se praticar atividade física regular pelo menos 30 minutos, 5 vezes por semana.
  • Perda de peso: para todas as pessoas com diabetes que apresentam sobrepeso ou obesidade está recomendada a perda de peso, que pode reduzir significativamente os índices de açúcar no sangue.

Se você apresenta sintomas sugestivos de diabetes não deixe de consultar um médico para uma avaliação.

Também pode ser do seu interesse: Mancha escura no pescoço é diabetes?

Referências bibliográficas

1. SILVIO E I., BEATRICE L..Clinical presentation, diagnosis, and initial evaluation of diabetes mellitus in adults. Uptodate. 2020. Acesso em 19 set 2020.

2. Diretrizes sociedade brasileira de diabetes. 2019-2020.

Como saber se estou em trabalho de parto? Quais os sinais?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os sinais típicos do trabalho de parto são as contrações uterinas, a ruptura da bolsa amniótica e a perda do tampão mucoso.

Todos os sinais são importantes, porém o único que está sempre presente é a contração uterina. A ruptura da bolsa amniótica pode ocorrer até horas antes do início do trabalho de parto, sendo nesses casos o primeiro sinal, porém nem todas as mulheres têm a bolsa rota.

Assim como a perda do tampão mucoso, uma espécie de secreção viscosa expelida quando as contrações se iniciam, pode ser um dos primeiros sinais, ou pode nem ser percebido, quando for um tampão discreto ou extremamente fino.

Portanto, na presença de qualquer sinal sugestivo de trabalho de parto, a gestante deve fazer contato imediato com o seu médico obstetra, para informar e esclarecer as suas dúvidas, sem colocar a gravidez em risco.

Sinais de trabalho de parto 1. Contrações uterinas

Existem contrações que ocorrem naturalmente durante a gestação e as contrações uterinas relacionadas efetivamente, com o parto. As diferenças mais marcantes, são a dor e o ritmo nas contrações do parto.

Contrações de Braxton-Hicks

São contrações uterinas que acontecem durante a gravidez naturalmente, não tem relação com o trabalho de parto ou riscos para a gestação. São contrações que seguem o seguinte padrão:

  • Contrações indolores, ou causam leve sensação de cólica;
  • Duram pouco tempo;
  • Não tem regularidade, são aleatórias;
  • Raramente acontecem mais de duas por dia;
  • Melhoram com o repouso ou simples mudança de posição.

Contrações de trabalho de parto

As contrações típicas do trabalho de parto, ou contrações de parto "verdadeiras", tem como características:

  • Dor. São contrações dolorosas, desde o início, que pioram gradativamente;
  • Contrações ritmadas;
  • Frequência de 20 a 30 minutos, que se tornam mais curtas com a evolução do parto;
  • Localizadas na região pélvica, com irradiação para as costas, pernas e coxas.
2. Ruptura da bolsa amniótica

A bolsa amniótica, ou membrana amniótica, é o local aonde o bebê fica protegido, dentro da barriga da mãe. Quando essa bolsa se rompe, extravasa grande quantidade de líquido de coloração clara, pela vagina da mulher, de maneira indolor, indicando que o parto está próximo.

A ruptura pode acontecer naturalmente pelo início do trabalho de parto, ou devido a problemas na gravidez, como uma infecção vaginal ou traumatismos.

Sempre que a gestante apresentar "bolsa rota", deverá ser imediatamente internada e manter acompanhamento pela equipe médica, pelo risco de infecção e abortamento.

A bolsa pode também não romper, prejudicando a evolução do parto. Nessa situação, o médico obstetra poderá romper cirurgicamente essa bolsa, para ajudar na progressão do parto, evitando sofrimento do bebê.

Leia também: Como saber se a bolsa estourou e o que fazer?

3. Perda do tampão mucoso

O tampão mucoso, é a formação de uma "barreira de muco" no colo do útero, com o objetivo de impedir a entrada de bactérias e germes provenientes da vagina.

A perda do tampão mucoso costuma acontecer após a 37ª semana de gravidez, quando o colo do útero começa a reduzir, para aproximar o bebê do canal vaginal. A secreção é mucoide, espessa ou gelatinosa, de coloração clara com raias de sangue.

A saída dessa secreção deve ser explicada a mãe, para não causar sustos e alertar de que pode também não ser identificado. Por isso, não é obrigatório a sua presença para confirmar um trabalho de parto.

Como saber se estou em trabalho de parto?

Os sinais e sintomas que indicam o início do trabalho de parto são:

  • Presença de contrações uterinas dolorosas e ritmadas, em média 5 contrações dentro de 1 hora;
  • Dores que irradiam para as costas ou para as pernas;
  • Saída de líquido pela vagina ("bolsa rota");
  • Saída de secreção vaginal mucosa, espessa e com sangue (perda do tampão mucoso).

No caso de estar grávida e observar a barriga mais "endurecida", contrações dolorosas que vem de maneira cíclica ou repetida, ou perda de líquido pela vagina, entre em contato com o seu médico imediatamente, e siga as suas orientações.

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Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Parece ser uma balanite (ou balanopostite). A balanite é um processo inflamatório na glande (cabeça do pênis), caracterizado por vermelhidão, dor, coceira e/ou ardência ao urinar.

Quando a inflamação acomete a glande (cabeça do pênis) e o prepúcio, é chamada balanopostite.

Diversas doenças e situações podem dar origem a esse processo inflamatório, má higiene, traumas, doenças infecciosas, crônicas ou mais raramente tumoral. Dependendo da causa, os sintomas melhoram e voltam a acontecer.

Para interromper esse ciclo, é preciso tratar a doença de base, definitivamente. Na grande maioria das vezes, o problema tem cura. O herpes genital é uma das poucas causas de manchas vermelhas que não tem cura, mas o tratamento controla de forma satisfatória, os sintomas.

O Urologista é o médico responsável por definir a causa e planejar esse tratamento.

Causas de inflamação no pênis 1. Candidíase

A candidíase representa uma das principais causas de balanite no homem. Embora seja muito mais frequente nas mulheres, a doença originada pelo fungo candida albicans, também pode desenvolver-se nos órgãos genitais masculinos.

Os sintomas são de manchas avermelhadas no pênis, coceira, ardência ao urinar e por vezes, secreção esbranquiçada. Não é comum a queixa de dor nos casos de candidiase.

O tratamento deve ser feito com pomadas e/ou comprimidos antifúngicos. O/A parceiro/a também deve ser tratado/a.

2. Higiene inadequada

A higiene inadequada, seja limpar pouco essa região, ou limpar muitas vezes, pode levar a uma irritação da pele, hipersensibilidade, as manchas avermelhadas dolorosas e recorrentes.

Neste caso, a recomendação é que procure limpar a região com sabonete de PH neutro, apenas uma vez ao dia. As demais higienes devem ser realizadas apenas com água corrente e secar bem com toalha limpa.

Outras medidas de higiene importantes para evitar essa irritabilidade são: fazer uso de roupas com tecidos mais leves e que facilitem a transpiração. Optar por roupas íntimas de algodão. Se suar muito, fazer higiene mais vezes. Evitar uso de roupas apertadas por períodos prolongados.

3. Infecções

A gonorreia é uma causa de infecção sexualmente transmissível (IST), que se apresenta por manchas avermelhadas, ardência ao urinar, dor e secreção amarelada.

O tratamento deve ser feito com uso de antibióticos. Importante que o/a parceiro/a seja tratado/a, mesmo que não apresente sintomas da doença e que durante o tratamento, o casal faça uso de preservativos, como a camisinha.

4. Herpes genital

O herpes genital também é uma IST que se apresenta com manchas avermelhadas, mais comum na forma de pontinhos vermelhos ou pequenas bolhas agrupadas, ardência e coceira. Não costuma causar dor.

O tratamento é feito com antiviral em pomadas e/ou comprimidos.

Apesar de não ter cura, o cuidado com uso de preservativos, higiene, boa alimentação para auxiliar na imunidade e uso de antiviral assim que observar a presença de nova crise, previne a recorrência dos sintomas.

5. Alergias

Não é incomum os homens apresentarem alergias na região peniana. A alergia pode ser devido a sabonetes, cremes, tecidos mais grossos ou quentes e até ao preservativo.

Na alergia, além das manchas vermelhas, o homem queixa de pequenas bolinhas, coceira intensa e não tem dor.

Se perceber que após o uso de um determinado produto, começam a surgir os sintomas, será preciso interromper esse uso, para confirmar se é o motivo das manchas. Por vezes pode ser preciso acrescentar um medicamento antialérgico.

6. Trauma

Um trauma, ou uma pancada, pode ocasionar manchas vermelhas, mas apenas no local. A dor é um sintoma comum e ambos desaparecem espontaneamente, após alguns dias, não é uma alteração de pele que vai e volta como as demais doenças citadas anteriormente.

Não é necessário um tratamento específico, mas pode tomar um analgésico, no caso de dor intensa.

7. Câncer de pênis

O câncer de pênis é uma condição mais rara, onde o homem apresenta manchas vermelhas e feridas que não desaparecem. Ao contrário, as feridas tendem a aumentar de tamanho, gradativamente e não costumam causar dor. O que retarda a procure de atendimento e o início do tratamento preconizado.

Na presença de qualquer ferida no pênis, mesmo sem outros sintomas, é fundamental que procure um urologista para avaliação.

Doenças crônicas aumentam o risco de balanite recorrente

Homens com doenças crônicas, como a diabetes mellitus, insuficiência cardíaca, obesidade e doença renal crônica, têm maior risco de desenvolver balanite de repetição.

Sabendo que a recorrência de balanite aumenta o risco de câncer de pênis, não deixe de controlar a sua doença de base. Tome a sua medicação regularmente e mantenha um acompanhamento adequado com o seu médico.

Para definir qual é o motivo da sua inflamação e o tratamento definitivo, procure um médico especialista, nesse caso, o urologista.

Saiba também quais são as causas de feridas no pênis: Tenho feridas no pênis. O que pode ser e o que fazer?

Referências:

  • SBU - Sociedade Brasileira de Urologia.
  • Glen W Barrisford et al.; Balanitis in adults. UpToDate. Sep 23, 2019.
Tomei a pílula do dia seguinte e agora...
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

A pílula do dia seguinte contem uma grande quantidade de hormônios e essa grande quantidade de hormônios podem levar a algumas alterações no corpo da mulher igual o que está acontecendo com você: Alteração na menstruação, vagina inchado seios sensíveis, náuseas. Pode haver outros motivos para isso acontecer, como uma infecção vaginal, porém no seu caso o mais provável é que seja decorrente da pílula mesmo.