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Relação no décimo quinto dia do ciclo posso estar grávida?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Os dias férteis são entre o décimo primeiro e décimo sétimo dias do ciclo menstrual, sendo que o primeiro dia da menstruação é o primeiro dia do ciclo. Então teve uma relação dentro do seu período fértil, o que é muito pouco, mas as vezes suficiente para engravidar. Com relação ao seu corrimento: é um corrimento vaginal,geralmente decorre de uma infecção vaginal.

Posso passar candidíase para o parceiro?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A candidíase pode ser transmitida de um pessoa para outra, porém não é considerada uma Doença sexualmente transmissível (DST), isto porque o desenvolvimento dos sintomas de candidíase e a proliferação do fungo depende muito mais de fatores predisponentes do hospedeiro do que da simples contaminação com o fungo.

Portanto, é possível sim passar o fungo para o parceiro, mas não necessariamente ele irá desenvolver candidíase o oposto também é válido. Inclusive muitas mulheres podem ser colonizadas pela Candida e não apresentarem sintomas. Os sintomas surgem quando há um desequilíbrio com grande proliferação da Candida.

Nas mulheres este desequilíbrio é causado principalmente por presença de fatores que modificam o ambiente vaginal como queda da imunidade e debilidade do organismo, aumento do glicogênio (situação que ocorre na diabetes) e queda do pH vaginal.

Quais são os sintomas da candidíase?

A candidíase causa na mulher sintomas como prurido vulvar e vaginal intenso, corrimento esbranquiçado com grumos sem odor, ardência para urinar e desconforto durante as relações. Nos homens pode ocasionar prurido peniano, edema e vermelhidão da glande e presença pequenos pontos esbranquiçados no pênis.

O que aumenta o risco de desenvolvimento de candidíase?

As situações que diminuem o pH, aumentam o glicogênio vaginal ou diminuem a imunidade e a quantidade de bactérias não nocivas aumentam o risco de aparecimentos de sintomas sugestivos de candidíase. Entre essas situações, tem-se:

  • Gestação;
  • Diabetes;
  • Uso de antibióticos, corticoides ou imunossupressores;
  • Uso de anticoncepcionais orais de alta dosagem;
  • Obesidade;
  • Estrogenoterapia;
  • Dieta alimentar muito ácida;
  • Uso de roupas muito justas ou de fibras sintéticas.

No caso de apresentar sintomas sugestivos de candidíase ou caso tenha mais dúvidas sobre essa infecção consulte o seu médico de família, clínico geral ou ginecologista.

Decadron: para que serve e quais são os efeitos colaterais?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O decadron® é um corticoide que tem como princípio ativo a dexametasona. Possui importante efeito anti-inflamatório e ação imunossupressora.

É utilizado em períodos curtos de tratamento para alergias, distúrbios reumáticos, doenças de pele, afecções oculares, doenças reumáticas, distúrbios sanguíneos, problemas endócrinos e pulmonares, alguns tipos de câncer e doenças gastrointestinais.

Quais os efeitos colaterais do decadron®?

Os efeitos colaterais do decadron® são diversos e dependem principalmente da dose, tempo de uso e do modo como o organismo de cada pessoa reage à medicação. Alguns efeitos são:

  • Aumento de apetite,
  • Aumento de peso,
  • Retenção de líquidos,
  • Náusea,
  • Mal-estar,
  • Soluços,
  • Vertigem,
  • Agitação,
  • Dor de cabeça,
  • Hipertensão,
  • Candidíase oral,
  • Osteoporose,
  • Fraqueza muscular,
  • Úlcera gástrica,
  • Esofagite,
  • Depressão do sistema imunológico.
Contraindicações de decadron®
  • Infecções fúngicas sistêmicas;
  • Hipersensibilidade aos componentes do medicamento;
  • Vacinação com vírus vivo recentemente.
Precauções quanto ao uso de decadron®

Pessoas hipertensas ou que possuem doenças pépticas devem tomar cuidado com o uso de corticoides. Nunca utilize decadron® sem prescrição médica.

Decadron® engorda?

O uso de decadron® pode provocar a retenção de líquidos e o aumento de peso, entretanto este efeito varia de pessoa para pessoa e o peso é recuperado assim que termina o tratamento.

Mulheres grávidas ou que estão amamentando podem usar decadron®?

Não existem estudos sobre os efeitos do uso de decadron® em mulheres grávidas. O uso desta medicação por mulheres grávidas deve ser indicado somente pelo/a médico/a em função dos riscos que a dexametasona pode trazer para a mãe e para o bebê.

Além disso, a dexametasona é excretada no leite materno. Portanto, se as mulheres que estão amamentando precisarem tomar decadron®, é recomendado a interrupção da amamentação.

Como tomar decadron®?

O decadron® tem ação eficaz quando administrado por via oral. A dose deve ser ajustada pelo/a médico/a de acordo com a doença e com a resposta apresentada pelo/a paciente.

O medicamento também é disponível para aplicação endovenosa. Esta formulação é usada em ambiente hospitalar, com o/a paciente internado/a.

O decadron® (dexametasona), assim como outros corticoides, apresenta muitos efeitos colaterais e, por este motivo, não deve ser usado de forma indiscriminada. Não utilize dexametasona e nem qualquer outro medicamento sem prescrição e orientação médica.

O que é e como tratar a colpite difusa? Tem cura?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Colpite é uma inflamação da mucosa vaginal, ou seja, o revestimento de todas as paredes da vagina até o colo do útero. É chamada de colpite difusa quando pontos avermelhados estão presentes em toda a mucosa vaginal e no colo do útero.

Quanto maior o número de pontos vermelhos, mas grave e intensa é a inflamação.

A colpite difusa tem cura e somente pode ser confirmada através do exame ginecológico. O seu tratamento depende do agente causador da doença.

Tratamento da Colpite Difusa

O tratamento da colpite difusa é feito com medicamentos orais, cremes ou óvulos vaginais, de acordo com os seus agentes causadores, dentre os quais os mais comuns são: a Candida albicans, Gardnerella vaginallis e Trichomonas vaginalis.

Tratamento da colpite causada por Candida albicans

A colpite provocada pelo fungo chamado de Candida albicans tem duração de 3 a 14 dias e pode ser efetuado com:

  • Medicamentos orais: fluconazol, itraconazol ou cetoconazol,
  • Cremes vaginais: nistatina ou miconazol,
  • Óvulos vaginais: miconazol ou clotrimazol.
Tratamento da colpite causada por Gardnerella vaginallis

A Gardnerella vaginallis é uma bactéria que também pode provocar colpite difusa. Nestes casos, o tratamento dura em torno de 7 dias e é realizado também com uso de antibióticos.

  • Medicamentos orais: metronidazol e clindamicina,
  • Creme vaginal: clindamicina,
  • Gel vaginal: metronidazol.
Tratamento da colpite causada por Trichomonas vaginalis

O Trichomonas vaginalis é um protozoário flagelado de elevada transmissão sexual. Nas colpites causadas por este agente somente são usados medicamentos orais por um período de 7 dias.

  • Medicamentos orais: metronidazol e tinidazol.

Os tratamentos locais com cremes vaginais e óvulos não são indicados e os parceiros sexuais devem ser tratados. Para as mulheres grávidas, somente é indicado o uso de metronidazol a partir do segundo semestre de gestação. Além disso, as pessoas sem sintomas não devem ser tratadas.

Colpite difusa tem cura

A cura da colpite difusa envolve uma avaliação por meio dos sintomas apresentados pela paciente e pelo exame ginecológico. Com base nesta avaliação, o ginecologista define o melhor tratamento que pode incluir medicamentos orais, cremes vaginais e/ou óvulos.

Em alguns casos, especialmente quando a colpite é provocada por bactérias, os parceiros sexuais também devem ser tratados.

Para curar definitivamente, é fundamental o seguimento rigoroso do tratamento.

Quais os sintomas da colpite?

Os sintomas da colpite variam de acordo com o agente que está causando a doença e incluem:

  • Corrimento vaginal: é o principal sintoma e pode ser branco, amarelado, acinzentado ou esverdeado que pode ter ou não odor fétido,
  • Coceira (prurido),
  • Ardência ao urinar (disúria)
  • Edema na região da vulva,
  • Vermelhidão,
  • Dor durante as relações sexuais (dispaurenia).
O teste de Schiller pode ajudar a saber se tenho colpite

Além de avaliar os sintomas e as características da inflamação na mucosa da vagina, o ginecologista realiza o teste de Schiller.

Este teste é feito durante o exame ginecológico em que o médico passa, na parte interna da vagina e no colo do útero, uma substância com iodo. O uso desta substância permite identificar alterações nas células desta região que indicam inflamação ou infecção,

Para saber mais sobre colpites, você pode ler:

O que é colpite e o que pode causar?

Candidíase vaginal: tratamentos com medicamentos e remédios caseiros

Vulvovaginite: Quais os sintomas e como é o tratamento?

Referências

Centers for Disease Control and Prevention. CDC. Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines, 2019. UpToDate®

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetricia. Guidelines Manual in the lower genital tract and colposcopy. FEBRASGO, 2018.

Primo, W.Q.S.P.; Corrêa, F.J.S.; Brasileiro, J.P.B. Manual de Ginecologia da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de Brasília. SBGO, 2017.

Quais as causas mais comuns de manchas brancas na pele e como tratar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

As manchas brancas que aparecem na pele do corpo ou do rosto podem ter diversas causas. As doenças mais comuns que causam manchas brancas são: a Leucodermia solar, a Pitiríase alba, a Pitiríase versicolor (Pano branco) e o Vitiligo.

1. Leucodermia solar (sarda branca)

A leucodermia solar, também conhecida por sarda branca, é um distúrbio caracterizado por lesões brancas na pele, causadas pela exposição solar crônica, ou seja, no decorrer da vida.

Corresponde a formação de pequenas manchas claras arredondadas principalmente em áreas do corpo muito expostas ao sol, como mão e braços. Podem ser notadas pequenas pintas brancas na pele, característicos da leucodermia solar.

Qual o tratamento?

O tratamento inclui principalmente a proteção solar. Atualmente também já podem ser utilizadas algumas técnicas como a crioterapia, microdermoabrasão e laser.

2. Pitiríase alba

São pequenas manchas claras, esbranquiçadas que atingem principalmente o rosto de bebês, crianças e jovens. Está relacionada a quadros atópicos e alérgicos como asma, rinite alérgica ou dermatite atópica.

A pele apresenta-se muito ressecada e um com um pouco de descamação, formam-se manchas redondas ou ovaladas esbranquiçadas.

Qual o tratamento?

A pitiríase alba normalmente não requer um tratamento específico devido a sua evolução benigna e auto-limitada, resolvendo-se espontaneamente em meses ou anos.

No entanto, algumas medidas são orientadas como: hidratar a pele, utilizar proteção solar e evitar banhos quentes e demorados.

3. Pitiríase versicolor (pano branco)

É uma doença causada por fungos do gênero da Malassezia furfur. Causa a formação de manchas que podem ser hipopigmentadas (brancas) ou hiperpigmentadas (marrom, castanhas), também é possível que as manchas adquiram a tonalidade vermelha.

As manchas da pitiríase versicolor podem apresentar descamação, também são manchas que coçam. Um dos locais mais frequentes de aparecimento da pitiríase versicolor é o dorso.

Pitiríase versicolor (pano branco) Qual o tratamento?

O tratamento da pitiríase versicolor é feita através da aplicação de antifúngico no local das lesões através de cremes, loções ou shampoos. Os principais antifúngicos utilizados são: miconazol, cetoconazol, clotrimazol, oxiconazol.

Em caso de lesões extensas, recorrentes e de difícil resolução com o tratamento local, pode estar recomendado o tratamento com antifúngico também por via oral, nesse caso se usa o fluconazol ou itraconazol em comprimidos.

4. Vitiligo

O Vitiligo é uma doença causada pela falta de melanina, o pigmento que dá cor a pele, assim formam-se manchas despigmentadas na pele, com tonalidade branca.

As áreas do corpo mais normalmente atingidas pelo vitiligo são o rosto, pescoço, mãos e áreas de dobras da pele. O vitiligo também pode atingir os pelos do corpo, levando a despigmentação de cílios e sobrancelhas.

Vitiligo Qual o tratamento?

O tratamento do vitiligo pode envolver o uso de medicamentos como o tacrolimos, corticoesteroides, derivados da vitamina D ou fototerapia com psoraleno.

A opção terapêutica utilizada dependerá da extensão e localização da lesão.

Em alguns casos, pode-se tentar o transplante de melanócitos, células que produzem melanina, para áreas em que se cessou a produção desse pigmento.

Manchas brancas na zona íntima

Manchas brancas ou claras na região genital de homens e mulheres, podem ter como causas doenças de pele como alergias, doenças infecciosas ou autoimunes. Algumas causas são:

Dermatite

A dermatite ou eczema pode levar a formação de áreas secas na pele, que coçam, com formação de lesões avermelhadas ou esbranquiçadas. A pele acometida pode tornar-se espessada ou apresentar ranhuras devido à coceira.

Líquen escleroso

É uma doença crônica, que provoca intensa coceira e irritação na zona genital. Atinge principalmente mulheres na pós-menopausa, mas pode atingir também homens e crianças. A pele fica seca, brilhante, um pouco enrugada e pode apresentar manchas brancas.

Vitiligo

O vitiligo pode atingir qualquer área da pele, inclusive a região íntima, é caracterizado por áreas totalmente despigmentadas que apresentam uma coloração branca.

Psoríase

Embora a forma de apresentação mais comum da psoríase seja através da formação de placas avermelhadas com descamação, é possível que as lesões dessa doença também apresentem um aspecto esbranquiçado devido à produção intensa de escamas.

Câncer na vulva

O câncer de vulva é um tipo de tumor pouco frequente, atingir principalmente mulheres acima dos cinquenta anos. Os sintomas do câncer vulvar incluem: coceira, queimação ou dor na vulva, além disso, deixa a pele da vulva com a aparência branca e áspera.

Infecções fúngicas (Tinea Cruris, Candidíase)

A tinha cruris, uma infecção fúngica causada por fungos dermatófitos pode formar lesões avermelhadas ou um pouco esbranquiçadas que apresentam alguma descamação e coceira. A candidíase também é outra forma de infecção causado por fungo que pode causar pequenos pontos brancos grumosos na zona genital de mucosa.

O tratamento é voltado para a doença que está a provocar a ocorrência de manchas brancas, consulte o seu médico de família, clínico geral ou dermatologista caso apresenta manchas brancas na região genital, ou em outras áreas do corpo.

Há 5 dias tive um aborto e estou com dúvidas...
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Pelos seus sintomas pode ser infecção sim urinária ou genital. Precisa voltar ao ginecologista. Uma opção para corrimento crônico é a homeopatia. Em relação a voltar a ter relações seria prudente resolver essas possíveis infecções primeiro. Deve ficar no mínimo 6 meses sem engravidar e antes de começar a tentar engravidar novamente deve ter o acompanhamento de um ginecologista.

Como tratar os diferentes tipos de micose na pele?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

As micoses são um conjunto de doenças causadas por fungos que podem atingir a pele, as unhas e os cabelos. Quando atingem a pele causam sintomas de vermelhidão, coceira e descamação.

Os principais tipos de micose são: a Pitiríase Versicolor, a Tínea, a candidíase e a onicomicose (infecção fúngica das unhas).

1. Pitiríase Versicolor (Pano branco)

A pitiríase versicolor é uma doença causada por fungos do gênero Malassezia, esse é um fungo que habita a pele e quando encontra condições favoráveis, como umidade constante e queda da imunidade, se prolifera e dá origem a pitiríase.

O pano branco uma doença muito frequente, que atinge principalmente crianças e jovens. As lesões são mais comuns em peles oleosas.

A pitiríase causa manchas brancas irregulares, chamadas popularmente de pano branco. A pitiríase versicolor pode apresentar também coloração marrom ou vermelha, por isso, chama-se versicolor.

As manchas costumam coçar e apresentar uma leve descamação.

Pitiríase Versicolor Como tratar?

O tratamento da Pitiríase Versicolor é feito principalmente com shampoos e loções antifúngicas de uso tópico, como o cetoconazol.

Esses shampoos são aplicados no cabelo ou na pele geralmente durante o banho durante um período que pode variar de 1 a 4 semanas e permite a regressão das lesões com eficácia.

Para evitar recidiva da pitiríase é essencial seguir algumas medidas de cuidado, como secar muito bem a pele principalmente áreas de dobra de pele e evitar o uso de roupas de tecido sintético que prejudicam transpiração da pele.

2. Tínea

As tíneas são infecções fúngicas causadas por fungos dermatófitos, que se alimentam da queratina da pele.

Os dermatófitos podem ser transmitidos de pessoa a pessoa através do contato corporal. Também é possível a transmissão através de objetos contaminados como toalhas, pentes e roupas, ou ainda através do contato com animais domésticos e terra.

Tínea corporis

É a tínea que acontece na pele do corpo, formam lesões avermelhadas, arredondadas, de borda bem delimitada, que pode ser escamosa, seca, inchada e ainda coçar.

Tínea corporis Tínea cruris

É a tínea que atinge a região da virilha, causando intensa coceira e vermelhidão.

Tínea pedis

É a infecção fúngica que atinge os pés. Quando atinge a região entre os dedos é chamado de pé de atleta, provoca também descamação e coceira.

Tínea pedis Tínea capitis

Essa tínea atinge o couro cabeludo, além de coceira e descamação pode levar também a queda de cabelos.

Tínea capitis Como tratar?

O tratamento é feito basicamente através do uso de antifúngicos, tanto através de medicamentos, quanto através de loções ou cremes que são aplicados diretamente na lesão de pele causada pelo fungo

O tratamento com cremes e loções antifúngicas é usado quando a lesões da tínea são pequenas e bem localizadas. Podem ser usados antifúngicos como o cetoconazol, tricomazol, miconazol, entre outros.

Já em situações na qual a extensão da tínea é muito grande pode ser necessário o uso de medicamentos que combatam o fungo tomados por via oral, ou seja, através de comprimidos.

O tempo de tratamento da tínea pode variar de 2 a 4 semanas, até as lesões regredirem totalmente, conforme o tamanho das lesões de pele e medicamento utilizado.

Deve-se durante o tratamento e após de forma a impedir uma nova infecção:

  • Evitar compartilhar uso de objetos pessoais como toalhas, pentes, bonés;
  • Usar chinelos em ambiente de balneário, piscina e chuveiros;
  • Secar bem a pele após o banho;
  • Evitar o uso de calçados fechados por longos períodos.
3. Candidíase

A candidíase é a infecção causada pelo fungo Cândida. Pode atingir diferentes partes do corpo como a pele, mucosa oral (sapinho) ou região genital, causando vulvovaginite na mulher ou balanite no homem.

O fungo causador da candidíase se prolifera causando sintomas principalmente quando há redução da imunidade e das defesas do organismo.

Quando atinge a pele, esse fungo causa sintomas como coceira, vermelhidão e forte irritação. É comum atingir áreas de dobras que apresentam maior umidade, como, por exemplo, a região abaixo das mamas em mulheres, região das axilas e virilha.

Nas crianças é muito comum a candidíase atingir a região do períneo e nádegas, decorrente do uso de fraldas, que mantém o ambiente quente e úmido.

Candidíase oral Como tratar?

O tratamento da candidíase varia conforme o local de acometimento da infecção. Quando atinge a pele o tratamento pode ser feito com o uso de cremes e pomadas com antifúngicos, como o cetoconazol, aplicado de 1 a 2 semanas.

Em casos em que a candidíase é disseminada e atinge grandes áreas do corpo pode estar indicado medicamentos antifúngicos também por via oral ou por via intravenosa, o fluconazol é um dos antifúngicos mais utilizados no tratamento dessa infecção.

4. Onicomicose

É a infecção fúngica que atinge as unhas, geralmente causa espessamento, deformações e alterações na cor da unha, em alguns casos a unha pode descolar-se do leito ungueal.

A onicomicose também é causada por fungos dermatófitos, que são adquiridos quando se entra em contato repetidamente com o fungo presente em ambientes úmidos, como banheiros, chuveiros e piscinas.

Onicomicose Como tratar?

Medicamentos tomados por via oral são a forma de tratamento que apresenta a maior eficácia na resolução da micose de unhas. Os antifúngicos comumente utilizados são a terbinafina e o itraconazol. O tratamento dura entre 1 a 4 meses.

A aplicação de antifúngico diretamente nas unhas, através de esmaltes, também é uma possibilidade. O ciclopirox é a formulação mais conhecida, corresponde a um esmalte que é aplicado uma vez por semana na unha acometida, também pode ser necessário o uso desse medicamento por meses.

Durante e após o tratamento é importante manter uma adequada higiene da área das unhas de pés e mãos, evitar o uso compartilhado de objetos de manicura, usar calçados confortáveis e bem ventilados.

Na presença de sintomas sugestivos de micose na pele consulte um médico de família, clínico geral ou dermatologista.

Fungos na pele podem causar micose?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, a presença de alguns fungos na pele pode causar micoses. Essas infecções fúngicas aparecem principalmente quando o clima está quente e úmido, pois favorece a proliferação dos fungos.

Os fungos causadores de micoses podem estar presentes no solo, em animais ou ainda em outras pessoas. A proliferação de fungos na pele é favorecida por alguns fatores como umidade, calor, uso prolongado de antibióticos e imunidade baixa.

Porém, vale lembrar que nem todos os fungos encontrados na pele provocam infecções, já que existem fungos que podem habitar a pele sem causar micoses.

Quais são os sintomas de micose?
  • Manchas brancas que aparecem em grupos ou isoladamente, causando descamação da pele;
  • Manchas escuras ou avermelhadas na pele;
  • Coceira nos locais afetados;
  • Manchas vermelhas com superfície em forma de bolhas ou crostas;
  • Placas vermelhas com fissuras nas regiões de dobra da pele.
Quais são os principais tipos de micose? Tineas

As tineas estão entre as infecções fúngicas mais comuns, sendo classificadas conforme a sua localização (Tinea capitis, Tinea barbae, Tinea corporis, Tinea unguium, Tinea manum/pedis, Tinea cruris).

Tinea pedis (pé-de-atleta)

São causadas por fungos que se alimentam da queratina presente na pele, nos fios de cabelo e nas unhas. Os fungos causadores das tineas podem estar presentes em animais, solo ou em outras pessoas.

Pitiríase versicolor (Pano Branco)

Esse tipo de micose acomete a pele, mudando a sua pigmentação. Também é muito comum e surge principalmente no tronco, nos braços, no rosto e no couro cabeludo.

O seu nome popular "pano branco" está relacionado com a pele que fica mais clara ao redor das áreas afetadas, embora mais raramente também é possível que a pele acometida pela infecção fique mais escura.

Pitiríase versicolor (Pano Branco)

A pitiríase versicolor, que também é conhecida como "micose de praia", ocorre com mais frequência em pessoas com a pele oleosa.

Saiba mais em: O que é pitiríase versicolor e quais são os sintomas

Candidíase

O principal fungo causador desse tipo de micose é a Candida albicans, que pode afetar não só a pele, como também as unhas, a boca, o esôfago, a vagina e a vulva.

Candidíase oral

Muitas vezes esse fungo está presente no corpo e não causa nenhum tipo de infecção. Contudo, algumas condições podem favorecer a sua proliferação, como umidade, calor, gravidez, diabetes, estresse, imunidade baixa e uso prolongado de antibióticos.

Como prevenir micoses?
  • Secar bem a pele após o banho, principalmente nas áreas de dobras, como virilha, axilas e vão dos dedos;
  • Trocar frequentemente as meias e os calçados;
  • Dar preferência a calçados abertos e arejados;
  • Deixar os calçados expostos ao sol durante pelo menos um dia;
  • Evitar permanecer com roupas úmidas ou molhadas por muito tempo;
  • Evitar roupas quentes, apertadas e de tecido sintético, dando preferência a roupas de algodão;
  • Evitar andar descalço, principalmente em balneários e aéreas de piscina;
  • Levar ao veterinário os animais domésticos com falhas nos pelos, pois podem estar com micose;
  • Não usar roupas e objetos de higiene pessoal de outras pessoas;
  • Procurar usar luvas ao manipular a terra.

Procure um médico de família, clínico geral ou dermatologista se apresentar sinais e sintomas de micose para receber o tratamento adequado, de acordo com o tipo de fungo.

O que é clamídia, quais os sintomas e como é a transmissão?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A clamídia é uma infecção sexualmente transmissível (IST), causada pela bactéria Chlamydia trachomatis. É uma infecção muito comum em jovens sexualmente ativos, sobretudo os que têm várias parcerias e praticam relações sexuais sem uso da camisinha.

A clamídia atinge principalmente o canal da urina, causando uretrites, mas também pode causar infecção anal, respiratória e ocular.

A infecção por clamídia pode não causar sintomas, mas pode provocar complicações como: dor pélvica crônica, infertilidade, maior risco para abortamentos e partos prematuros, artrites, doenças urológicas e genitais.

Principais sintomas da clamídia

Os sintomas mais comuns da clamídia incluem dor ou ardência ao urinar, corrimento vaginal e presença de secreção clara saindo do pênis.

A infecção por clamídia muitas vezes não apresenta sintomas ou eles demoram para aparecer. Em outros casos, os sinais e sintomas da clamídia podem ser confundidos com os da candidíase, fazendo com que a infecção não seja tratada adequadamente.

Alguns tipos de clamídia causam infecções genitais e urinárias e, quando transmitida durante a gravidez, podem causar conjuntivite ou pneumonia no bebê.

Outros tipos de clamídia provocam uma lesão genital conhecida como linfogranuloma venéreo. Nesses casos, a lesão aparece no local de contacto com o micro-organismo. Depois de algumas semanas, surge um nódulo inflamado que pode crescer e formar uma placa que geralmente evolui para ferida, podendo cicatrizar e causar inchaço.

Sintomas de clamídia nos homens

Em geral, a clamídia não causa sintomas nos homens. Quando presentes, os sintomas podem incluir dor ou sensação de queimação no períneo (região entre ânus e genitais), nos testículos ou ainda presença de corrimento uretral.

Outros sintomas que podem estar presentes nos homens: ardência ao urinar, epididimite, prostatite ou proctite. Pode ocorrer ainda a chamada síndrome de Reiter, que caracteriza-se pela presença de artrite, conjuntivite e uretrite.

Sintomas de clamídia nas mulheres

Nas mulheres, é comum a clamídia também não causar sintomas. Numa minoria dos casos, pode haver presença de corrimento, ardência e aumento da frequência urinária. Em outros casos podem estar presentes ainda uretrite ou cervicite.

O atraso no início do tratamento da clamídia pode causar graves problemas nos órgãos reprodutivos das mulheres, como a Doença Inflamatória Pélvica (DIP), que pode provocar gravidez fora do útero (ectópica), dor crônica no baixo ventre (pélvica) e esterilidade.

Portanto, de acordo com o Ministério da Saúde do Brasil, está indicado a pesquisa da bactéria de rotina na faixa etária mais prevalente, mulheres entre 25 e 35 anos de idade.

Como é a transmissão da clamídia?

A transmissão da clamídia ocorre através de relação sexual vaginal, anal ou oral sem proteção. A infecção também pode ser transmitida através do canal do parto, da mãe para o bebê.

Qual é o tratamento para clamídia?

O tratamento da clamídia é feito com medicamentos antibióticos, preferencialmente doxiciclina ou azitromicina, os quais devem ser prescritos por médicos/as, em média por 1 semana. Já o tratamento do linfogranuloma venéreo é mais prolongado, com duração de pelo menos 3 (três) semanas.

É importante lembrar que o tratamento da clamídia também deve ser realizado pelo/a parceiro/a. Caso contrário, a infecção pode voltar a aparecer.

O tratamento precoce da clamídia é eficaz e a evolução costuma ser boa, desde que a doença seja diagnosticada e tratada no início.

As complicações são raras quando o tratamento for realizado corretamente.

A prevenção da clamídia é feita através do uso de camisinha em todas as relações sexuais.

O/a médico/a de família, clínico/a geral, ginecologista ou urologista são indicados/as para diagnosticar e tratar a doença ocasionada pela presença de clamídia.

Corrimento branco pastoso, é normal? Quando devo me preocupar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, um corrimento branco pastoso, pode ser normal, desde que sem outros sintomas. A mulher produz secreção vaginal naturalmente todos os dias, para lubrificar e proteger a vagina.

De acordo com a fase do ciclo menstrual, essa secreção pode ser mais ou menos volume e ter variações de cor e elasticidade. No período fértil, por exemplo, o aumento dos níveis de progesterona, estimula uma maior produção de secreção, de coloração transparente, semelhante à clara de ovo e bastante elástica.

No entanto, o corrimento branco, com outros sintomas, como: cheiro forte, presença de grumos, vermelhidão na vagina, coceira ou ardência ao urinar, preocupa e pode indicar uma infecção vaginal. Nesse caso, é preciso procurar um ginecologista para avaliação e tratamento.

Corrimento branco líquido, sem cheiro

O corrimento ou apenas, secreção vaginal esbranquiçada e sem cheiro, de consistência líquida e sem mais sintomas, significa a lubrificação natural, que tem como objetivo principal proteger a vagina. No período fértil, essa secreção se torna mais espessa e tem o objetivo de facilitar a passagem dos espermatozoides e nutri-los, para uma maior vitalidade.

Sendo assim, não é preciso qualquer intervenção ou tratamento.

Corrimento branco pastoso, leitoso, "coalhado", com grumos

A presença de corrimento branco leitoso, pastoso e/ou com grumos, com ou sem cheiro, acompanhado de coceira intensa e vermelhidão vaginal, sugere a candidíase, uma infecção fúngica comum entre as mulheres, especialmente quando em situação de estresse.

A candidíase deve ser tratada com cremes antifúngicos tópicos, aplicados diretamente na vagina, com ou sem comprimidos orais. O ginecologista é o responsável por esse tratamento.

Corrimento branco com mau cheiro

Embora as infecções bacterianas nessa região, apresentem uma coloração mais esverdeada ou acinzentada, como a tricomoníase e a clamídia, pode vir inicialmente com aspecto mais esbranquiçado.

Por isso, na presença de corrimento branco, em quantidade abundante, associado a mau cheiro, dor, ardência na urina e coceira local, é preciso passar por uma avaliação médica, para identificar o agente causador (se fungo ou bactéria), e então iniciar o quanto antes o tratamento adequado, para evitar complicações graves, como a infertilidade feminina.

Na vaginose bacteriana, o tratamento é baseado em antibióticos tópicos, na forma de creme ou pomadas, além de medicamento oral, como o metronidazol. Cabe ao ginecologista avaliar a causa e o melhor medicamento, caso a caso.

Corrimento branco pode ser sinal de gravidez?

Sim, no início da gravidez, a mulher pode apresentar um corrimento esbranquiçado, devido à penetração do embrião na parede do útero, embora a coloração esperada seja rosada ou marrom-claro.

Neste caso, o corrimento não tem cheiro, e a mulher não deve sentir coceira, dor ou ardência vaginal. Em contrapartida, é comum que apresente outros sinais comuns do primeiro trimestre da gestação, como náuseas, vômitos, maior sensibilidade nas mamas e sonolência.

Conheça mais sobre esse assunto nos artigos:

Referências:

UpToDate. Patient education: Vaginal discharge in women (The Basics). Sep 28, 2020

FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

Para que serve e como usar clotrimazol (creme vaginal)? Pode usado pelos homens?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Clotrimazol® é um creme vaginal antifúngico, indicado para o tratamento de infecções vaginais (vaginites) provocadas por fungos. É bastante utilizado para o tratamento de candidíase e outras vaginites que tenham corrimento como sintoma.

Pode ser também usado para o tratamento local de vulvite (inflamação na área genital externa da mulher e regiões próximas) e balanite (inflamação na glande e prepúcio do pênis) do parceiro sexual.

Como usar clotrimazol® Infecções vaginais

Introduza o aplicador cheio de creme vaginal (cerca de 5 g) o mais profundamente possível na vagina, uma vez por dia, à noite, ao deitar, durante 6 dias consecutivos.

Figura 1: Adaptação do aplicador ao bico do creme vaginal. Figura 2: Puxe o êmbolo do aplicador até o final e, a seguir, aperte delicadamente a base do tubo, preenchendo-o completamente. Figura 3: Deitada de costas, introduza o aplicador na vagina suavemente e empurre o êmbolo do aplicador com o indicador depositando todo o creme no interior da vagina.

Siga os seguintes passos:

1. Retire a tampa do tubo e perfure completamente o seu lacre usando a parte pontiaguda (externa) da tampa.

2. Adapte o aplicador ao bico do tubo.

3. Puxe o êmbolo do aplicador até o final e, a seguir, aperte delicadamente a base do tubo de modo que o creme entre no aplicador, preenchendo-o completamente.

4. Desencaixe um aplicador e tampe o tubo do medicamento imediatamente (para evitar contaminação).

5. Para aplicar o produto:

Deite-se de costas e relaxe um pouco;

Introduza o aplicador na vagina suavemente, sem causar dor ou desconforto;

Em seguida, empurre o êmbolo do aplicador com o dedo indicador até o final de seu curso, depositando assim todo o creme na vagina;

Retire o aplicador do canal vaginal.

6. Após o uso, o aplicador deve ser imediatamente descartado.

As pacientes que apresentam infecção externa concomitante (nos lábios vaginais e áreas próximas - vulvite por Candida) também devem aplicar o creme vaginal nestas regiões.

Clotrimazol® deve ser aplicado de acordo com a indicação médica. Os sintomas da infecção desaparecem nos primeiros dias de uso do creme. Entretanto, a medicação deve ser mantida até o fim do tratamento que dura em torno de 6 dias. Ao fim deste período, se os sintomas persistirem é necessário buscar novamente o/a médico/a.

Homens podem usar clotrimazol®?

Sim. Clotrimazol® creme vaginal também pode ser usado por homens nos casos de inflamação da glande ou prepúcio penianos (balanite) provocado por candidíase e contraída pelo contato sexual.

Neste caso deve-se aplicar uma camada fina de creme vaginal na glande e prepúcio do pênis friccionando levemente as áreas afetadas para que o medicamento seja absorvido. O indicado é usar o creme de duas a três vezes ao dia. Este tratamento pode durar de uma a duas semanas.

Cuidados quanto ao uso de clotrimazol®
  • O uso de clotrimazol® não é aconselhável durante o período menstrual;
  • Não utilize absorventes internos, duchas intra-vaginais, espermicidas ou outros produtos durante o tratamento com clotrimazol;
  • Evite relações sexuais durante o tratamento, pois além do risco de transmissão para ou parceiro ou parceira, a eficácia do preservativo ou diafragma pode ser reduzida;
  • O uso de clotrimazol® só deve ser feito por mulheres grávidas ou que estão amamentando sob orientação médica, visto que não existem estudos suficientes para comprovar segurança para o bebê;
  • Se você apresentar febre (38°C ou acima), dor no baixo abdômen, dor nas costas, corrimento vaginal mal cheiroso, náusea, hemorragia vaginal e ou dor nos ombros durante o uso do medicamento, consulte o/a médico/a.
Contraindicações do clotrimazol®

Clotrimazol® creme vaginal é contraindicado em casos de alergia ao clotrimazol ou a qualquer outro componente da fórmula.

Não utilize clotrimazol® sem orientação médica.

O médico clínico geral, médico da família, ginecologista (para as mulheres) ou urologista (para os homens), são os profissionais mais indicados para tratar esses sintomas.

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Comecei tomar um anabolizante e notei corrimento vaginal?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

O M-drol é um hormônio e a vagina é um órgão sensível a ação dos hormônios, portanto essa pode ser a causa do seu corrimento; ou existe a possibilidade de ser uma infecção vaginal que coincidiu com o período que começou a tomar essa substância. O ideal é você ir ao médico, preferencialmente um ginecologista, para o correto diagnóstico e tratamento, precisa ver também com o médico que receitou esse hormônio o que fazer se for efeito do próprio anabolizante.