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Se fizer ultrassom não preciso fazer Papanicolau?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O exame Papanicolau (Preventivo) e a ultrassonografia possuem funções diferentes e podem se complementar.

O exame preventivo é realizado com objetivo de identificar alterações nas células do colo do útero e vagina para detectar precocemente lesões ou doenças como câncer do colo do útero. O exame é feito com a raspagem superficial de secreções vaginais e do colo do útero que o/a profissional coloca em uma lâmina. Essa lâmina irá para avaliação em laboratório e após alguns dias o resultado é acessível.

A ultrassonografia transvaginal serve para avaliar órgãos e estruturas pélvicas da mulher como útero, endométrio, ovários, trompas uterinas, etc. É um exame de imagem em que, através de um aparelho, o/a médico/a visualiza de imediato normalidades ou possíveis alterações nessa região.

Por essa razão, os dois exames são diferentes e servem para propósitos distintos. A mulher deve realizar os dois se forem pedidos separadamente. O resultado dos exames podem complementar a decisão clínica do/a médico/a.

Leia também:

Existe diferença entre Papanicolau e preventivo?

Qual a diferença de fazer o preventivo e a transvaginal?

Vou ao ginecologista pela primeira vez, que falar para ele?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Uma preocupação das mulheres que vão ao ginecologista é o medo ou vergonha de serem examinadas, de uma forma geral o médico ginecologista não irá examinar todas as vaginas de todas as mulheres que ele atende. Na verdade o exame será dirigido para suas queixas. Caso você tenho um nódulo de mama ele terá que examinar sua mamas obrigatoriamente, caso contrário o exame das mamas não precisa ser feito em todas as consultas (apesar que deveria). Caso suas queixas sejam referentes a um corrimento ele terá que fazer o exame ginecológico, mas se você não tem nenhuma queixa, provavelmente ele não fará o exame. Porém o ideal é que você faça o preventivo do câncer de colo uterino uma vez  ao ano (ou seja, pelo menos uma vez por ano você não tem escapatória). E não vale dizer ao médico que não tem nada só para escapar do exame, ai não adianta ir ao médico.

O que significa “inflamação - inclui reparo típico” no laudo do papanicolau?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

Quando o resultado do papanicolau diz que existe inflamação com reparo típico, isso quer dizer que o processo inflamatório está sendo resolvido pelo corpo. Isso porque geralmente a fase final do processo inflamatório é o reparo. Quando o reparo é típico, quer dizer que ele é normal - as alterações celulares são benignas. Por isso, não existe motivo para se preocupar quando o resultado do papanicolau é esse.

A inflamação identificada no papanicolau pode ser causada por vários fatores, tais como:

  • Agentes físicos - como relações sexuais, traumas e outros agentes mecânicos;
  • Agentes químicos, como medicamentos;
  • Acidez vaginal;
  • Alterações em decorrência do uso do DIU;
  • Alergias.

Caso tenha mais dúvidas sobre o resultado do seu exame, converse com seu ginecologista. Ele é o profissional capaz de dizer o que precisa ser feito em cada caso.

Leia também:

Referência:

Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação-Geral de Prevenção e Vigilância. Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede. Nomenclatura brasileira para laudos citopatológicos cervicais / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, Coordenação-Geral de Prevenção e Vigilância, Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede. – 3. ed. – Rio de Janeiro : Inca, 2012.

Sangrar durante a relação, é normal?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O sangramento durante ou mesmo após a relação sexual pode ser considerado normal a depender da sua causa. Em situações como o rompimento do hímen na primeira relação sexual, por exemplo, o sangramento é dito normal.

Entretanto, também pode indicar algumas doenças como pólipos, miomas, infecções vaginais e até mesmo o câncer de colo de útero. Por isso, se você vem apresentando sangramento durante as relações sexuais, procure um ginecologista para verificar a causa e realizar o melhor tratamento.

1. Causas normais de sangramento durante a relaçãoRompimento do hímen

O rompimento do hímen, membrana fina que fica na entrada da vagina, ocorre frequentemente durante a primeira relação sexual da mulher e provoca um pequeno sangramento. Este sangramento apenas suja a roupa e cessa rápida e espontaneamente sem qualquer intervenção.

Hímen complacente

O hímen complacente é mais resistente e flexível e, por estes motivos, geralmente não se rompe na primeira relação sexual. Nesse caso, a mulher pode sangrar durante cada relação até que ele se rompa completamente. Pode haver ainda a presença de dor durante o ato sexual.

O ginecologista é o profissional indicado para identificar este tipo de hímen e orientar adequadamente.

Gravidez

Sangramentos leves durante a relação são comuns no início da gravidez, especialmente, quando a mulher ainda não sabe que está grávida. Estes pequenos sangramentos ocorrem porque na gravidez, novos vasos sanguíneos se formam e ao encostar no colo do útero, o pênis pode desencadear o sangramento.

Apesar de serem frequentes e nem sempre associados a complicações, qualquer sangramento durante a gravidez deve ser avaliado pelo ginecologista para possíveis orientações e investigação adequada, quando necessário.

Menopausa

Na menopausa o ressecamento vaginal é uma causa comum do sangramento durante o ato sexual e é mais frequente em mulheres que não fazem reposição hormonal.

Se este for o seu caso, é possível usar lubrificantes durante a relação vaginal ou optar pela reposição hormonal. Converse com o ginecologista para juntos encontrarem a melhor solução.

Relação sexual intensa

Uma relação sexual muito intensa pode provocar pequenos traumas e criar feridas na vagina de uma mulher, o que pode provocar o sangramento após a relação acompanhado de dor.

Nestes casos é preciso que você lave a região e tenha cuidados para evitar infecções. Caso o sangramento demore a passar ou você perceba a presença de corrimento com odor, é importante consultar o ginecologista.

2. Causas de sangramento durante a relação, que não são consideradas normaisPólipos e miomas uterinos

Os pólipos e mioma uterinos são tumores benignos, caracterizados pelo crescimento anormal de células do útero. Quando os pólipos ou miomas estão localizados mais próximo ao colo do útero, o atrito com pênis nesta região durante as relações sexuais, podem causar sangramento.

O tratamento varia de acordo com o tamanho do tumor e os sintomas. Na maioria das vezes p médico opta por acompanhar, mas em casos de sangramento volumoso pode ser preciso passar por uma cirurgia de urgência.

Feridas no colo do útero

As feridas no colo do útero, chamadas de ectopia cervical, são a exposição de células do colo de dentro do colo do útero para a vagina. A região no meio do colo uterino que contém estas “feridinhas” fica mais avermelhada, sensível e tende a sangrar durante as relações sexuais.

Nem sempre precisam de tratamento, porém é necessária uma consulta ao ginecologista quando está associada a corrimentos vaginais e infecções sexualmente transmissíveis.

Infecções vaginais e infecções sexualmente transmissíveis

A doença inflamatória pélvica (DIP), inflamação que afeta a vagina, trompa útero e ovário, e infecções vaginais como a candidíase são doenças que podem provocar sangramento durante a relação sexual.

As infecções sexualmente transmissíveis (IST’s) igualmente provocam sangramento durante ou após a relação. Clamídia e gonorreia são a IST’s mais comuns. Observe, além do sangramento durante a relação, a presença de sintomas como coceira local, vermelhidão e corrimento amarelo-esverdeado com ou sem odor ruim.

O tratamento das infecções vaginais ou IST’s é feito com antibiótico e/ou antifúngicos de acordo com a prescrição médica. É importante que não mantenha relações sexuais durante o tratamento para que a cura definitiva seja alcançada e para evitar a transmissão da doença para outras pessoas em casos de IST’s.

Endometriose

A endometriose ocorre quando tecido endometrial (camada muscular mais interna do útero) cresce fora do útero. As regiões mais comuns para esse crescimento acontecem em torno dos ovários, útero e tubas uterinas.

Os sintomas mais comuns são dores antes e depois da menstruação e durante a relação sexual. Embora seja mais raro, o sangramento durante a relação sexual pode ocorrer.

O ginecologista é o profissional mais indicado para o tratamento da endometriose que envolve o uso de anticoncepcionais ou quando, o sangramento é intenso, pode ser indicado cirurgia para remoção das lesões.

Vaginismo

O vaginismo é a contração involuntária da musculatura da vagina, o que impede a penetração e provoca muita dor. A maioria das mulheres que têm vaginismo não consegue ter relações sexuais devido a dor. No entanto, quando conseguem o atrito aumentado pela contração vaginal com o pênis pode provocar traumas na vagina, o que leva ao sangramento durante a relação.

Nestes casos, é preciso uma avaliação ginecológica e, algumas vezes, psicológica para descobrir a causa da doença e efetuar o tratamento mais adequado.

Câncer de colo de útero

O câncer de colo de útero embora seja a causa mais grave, raramente provoca sangramento durante a relação sexual. É caracterizado por ser um tumor maligno associado à infecção pelo HPV (Papiloma Vírus Humano).

Geralmente o câncer de colo uterino evolui lentamente e quanto mais cedo for detectado, maiores são as chances de cura.

O uso de camisinha masculina ou feminina é o método mais eficaz para evitar a transmissão do HPV e prevenir o câncer de colo de útero. O exame Papanicolau ou preventivo, de acordo com as orientações do ginecologista também é importante na prevenção e/ou identificação precoce da doença.

Quando devo procurar o médico?

Você deve se preocupar com o sangramento durante as relações sexuais se estiverem presentes os seguintes sinais de alerta:

  • Sangramento frequente que ocorre em muitas relações seguidas,
  • Sangramento que perdura por mais de uma hora após a relação,
  • Dor intensa,
  • Sangramento volumoso e
  • Presença de corrimento com ou sem mau cheiro.

É importante que você use métodos de barreira (camisinha masculina ou feminina) para minimizar as chances de contrair doenças, entre elas as que provocam sangramento na relação.

Em caso de sangramento na relação é importante que procure um médico de família ou ginecologista.

Para saber mais sobre sangramento na relação sexual, você pode ler:

O que significa ter sangramento durante a relação sexual?

Sangramento durante relação, não houve penetração...

Tive sangramento depois da relação sexual. O que pode ser?

Referência:

FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

O que é esfregaço hemorrágico?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

É o resultado de um exame de esfregaço com presença de hemácias, ou seja, sangue na amostra colhida.

O que pode causar a presença de sangue no esfregaço?

O resultado tem pouco significado clínico, porque na maioria das vezes a presença de sangue é decorrente de problemas durante a coleta, como pequenos traumas. Inclusive, quando existe uma quantidade elevada de hemácias, inviabiliza a análise do esfregaço, sendo necessário desprezar o material e solicitar nova coleta.

Entretanto, pode estar associado a alguma doença na região genital feminina, como um câncer de colo de útero ou infecções por Trichomonas vaginalis, por exemplo.

Portanto, esse exame deve ser avaliado de forma criteriosa pelo médico especialista, ginecologista, para definir a melhor conduta.

Esfregaço

O esfregaço é a análise do material colhido no exame preventivo da mulher, o Papanicolau. As amostras colhidas são espalhadas em finas lâminas de vidro, aonde mais tarde serão depositados corantes, que definem os tipos de células existentes em cada amostra.

Resultados do esfregaço

O resultado do esfregaço eutrófico, é o mais encontrado, indica normalidade. Descreve presença de células típicas daquela região.

Atrófica ou hipotrófica, são células evidenciadas nas fases da vida da mulher em que ocorre redução ou ausência de estímulo pelo estrogênio, como na infância, pós-parto e pós menopausa, por isso existem menos células na região. Sendo assim, estando dentro desse contexto, também é considerado um achado normal.

Leia também: É normal sangrar depois do preventivo?

Colposcopia pode ser feita durante a gravidez?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, a colposcopia pode ser feita durante a gravidez.  

A colposcopia é um procedimento indicado para avaliar lesões pré cancerígenas no colo do útero. Normalmente, ela é indicada após a observação de alguma alteração na citologia, exame preventivo ou Papanicolau.  

A colposcopia pode ser feita durante a gravidez sem nenhum problema para o feto ou para a mulher. A diferença é que um dos exames que pode ser feito durante a colposcopia não poderá ser realizado em grávidas. Por isso, é importante informar ao/à médico/a a presença da gravidez antes de se iniciar o exame.  

Durante a gravidez é recomendado realizar adequadamente o pré-natal, bem como os exames solicitados pelo/a profissional assistente. Com isso, a mulher poderá ter uma gravidez bem acompanhada garantindo a sua saúde e de seu/sua bebê.  

Fiz o preventivo e fiquei com medo de ir levar o exame...
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O exame sugere uma vaginose bacteriana (infecção vaginal), causada pela bactéria Gardnerella mobiluncus.

As vaginoses são infecções comuns nas mulheres, causadas por um aumento exagerado da população de bactérias presentes normalmente na flora vaginal.

E esse aumento da população de bactérias pode ser originado por situações e doenças que levem a redução da imunidade, como diabetes, depressão, estresse, uso de antibióticos, ainda, o tabagismo, uso regular de duchas vaginais, vários parceiros sexuais, até por gravidez.

Entretanto, esse resultado deve ser avaliado pelo médico ginecologista, em conjunto com seu exame clínico e ginecológico, para confirmar a suspeita da infecção e então, ser receitado a medicação para o tratamento definitivo da vaginose.

Infecção por Gardnerella

A Gardnerella vaginalis ou mobiluncus, são as bactérias responsáveis pela maioria das vaginoses evidenciadas. O quadro clínico pode ser assintomático, ou seja, a mulher não apresenta qualquer sintoma, outras vezes pode apresentar um corrimento branco acinzentado, de consistência mais pastosa, coceira local, embora pouco comum, e odor desagradável.

O tratamento é baseado em medicamentos, sendo o mais utilizado, o metronidazol® 500 mg 2x ao dia, ou 250 mg 3x ao dia, por pelo menos 7 dias, ou a critério médico. Outra opção é a clindamicina® 300 mg 2x ao dia, também por 7 dias. O tratamento pode ser repetido se houver recidiva da doença.

Apesar de não ser considerada uma doença sexualmente transmissível, porque a bactéria faz parte da flora vaginal natural, a doença pode ser transmitida ao parceiro por via sexual, portanto, deve evitar relações até o final do tratamento, e o parceiro deve ser avaliado pelo seu médico assistente.

Exame de preventivo

Também conhecido por Papanicolau, o exame preventivo é uma avaliação ginecológica, aonde são coletados materiais celulares do colo do útero e regiões ao redor, com o objetivo principal de detectar células anormais precocemente, como rastreio de câncer de colo de útero. Ainda, o exame é capaz de avaliar o equilíbrio da flora vaginal, e a presença de inflamação ou infecção local.

Leia também: Existe diferença entre papanicolau e preventivo?

Baço inchado: o que pode ser?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Baço inchado ou aumentado é uma condição denominada esplenomegalia. Existem diversas doenças e condições que podem causar o aumento do baço, tais como:

  • Infecções (mononucleose, tuberculose, HIV/AIDS);
  • Câncer (linfoma, leucemia);
  • Alcoolismo;
  • Malária, leishmaniose e leptospirose;
  • Doenças hematológicas (anemias, talassemia);
  • Doenças reumatológicas (lúpus, artrite reumatoide);
  • Insuficiência cardíaca congestiva;
  • Comprometimento hepático (cirrose hepática, trombose das veias hepáticas, hepatites);
  • Cisto pancreático,
  • Endocardite bacteriana;
  • Brucelose, sífilis, esquistossomose, sarcoidose;
  • Doença de Gaucher, doença de Niemann-Pick;
  • Cistos ou abscessos no baço, hemangiomas.
Baço

Muitas vezes, o inchaço do baço provoca uma sensação de peso ou desconforto na porção superior esquerda do abdômen, aonde está localizado, no entanto, nem sempre vem acompanhada por outros sinais e sintomas.

Sinais e sintomas de baço aumentado

Quando presentes, os sinais e sintomas podem ser de: inchaço abdominal, dor abaixo das costelas do lado esquerdo (região do baço), febre, palidez, fraqueza, cansaço e sensação rápida de saciedade, uma vez que o baço aumentado, acaba por comprimir o estômago.

Em casos raros de esplenomegalia, o baço pode se romper espontaneamente ou após pequenos traumas. Trata-se de uma emergência médica que requer tratamento urgente para evitar grandes hemorragias e risco de óbito. O baço também pode se romper espontaneamente quando se expande rapidamente, como na mononucleose infecciosa.

Como saber se o baço está inchado?

Um baço normalmente mede cerca de 13 cm e não é possível palpá-lo devido a sua localização. Porém, quando ele está inchado, é possível senti-lo durante a palpação. O baço aumentado pode ser notado pela presença de uma saliência na parte superior esquerda do abdômen.

Contudo, pode ser difícil palpar o baço em pessoas obesas, com musculatura abdominal desenvolvida ou quem têm dificuldade em relaxar os músculos do abdômen durante o exame.

Qual é a função do baço?

Este órgão desempenha funções importantes no organismo, relacionadas com o sistema imunológico, nosso sistema de defesa,e na composição do sangue.

No sistema imunológico, o baço atua no amadurecimento e no armazenamento de anticorpos, e por isso a ausência do baço aumenta o risco de infecções bacterianas e requer tratamento preventivo com antibióticos.

No sangue, o baço atua identificando e filtrando os micro-organismos que encontra na corrente sanguínea e remove e elimina também as hemácias danificadas e/ou envelhecidas. Além disso, o baço atua como um grande depósito de sangue, que pode ser utilizado pelo corpo em casos de hemorragias.

O aumento do tamanho do baço é diagnosticado pelo exame físico e confirmado por exames de sangue e de principalmente de imagem.

É importante ressaltar que a esplenomegalia não é uma doença, mas sim um sinal. O tratamento depende da causa e só em casos raros a remoção cirúrgica do órgão será indicada.

Em caso de baço inchado, consulte um médico clínico geral, médico de família ou hematologista para que a causa da esplenomegalia seja identificada e tratada.

Quanto tempo depois da primeira vez se faz exame Papanicolau?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

No Brasil, o exame preventivo é recomendado principalmente de acordo com a idade. Atualmente, a recomendação é para mulheres entre 25 e 64 anos e que já iniciaram atividade sexual. O exame deve ser repetido anualmente nos primeiros dois anos, e com resultados normais deve passar para 3 em 3 anos.

A única exceção é para mulheres portadoras do vírus HIV ou imunodeprimidas, as quais precisam repetir anualmente o exame, ou a critério médico.

No entanto, a recomendação não impede que o ginecologista, solicite o exame mais precocemente ou mais vezes, de acordo com a sua avaliação. Trata-se de uma recomendação geral, que deve ser avaliada caso a caso.

Tanto é que as recomendações sofrem alterações constantemente. Atualmente a recomendação mundial e adotada pela maioria dos países, é de iniciar o exame aos 21 anos, com citologia oncótica cérvico-vaginal, sendo repetido a cada 3 anos, ou com co-teste (citologia associado ao teste de DNA-HPV por captura híbrida) a cada 5 anos.

No Brasil, um grupo de São Paulo, em convênio com outros países, já participa de um projeto piloto, aonde avalia a substituição do exame preventivo pelo estudo de teste de DNA-HPV por captura híbrida. Mas ainda no Brasil, se mantém a recomendação do exame regularmente, conforme descrito acima, visto que é a medida comprovadamente mais efetiva contra o câncer de colo de útero, até o momento.

Como é feito o exame?

O exame é simples, rápido e não causa dor. Algumas mulheres queixam de incômodo, mas que não duram muito tempo. O médico passa uma "escovinha" especial no colo do útero e transfere para os recipientes adequados, depois para a lâmina de vidro, aonde será analisado.

Leia mais sobre o assunto em: Como é feito o exame preventivo feminino?

Cuidados antes do exame

Os cuidados e orientações antes da realização do exame, são fundamentais para garantir um resultado fidedigno, por isso siga todas as recomendações. São elas:

  • Não pode manter relações sexuais no dia anterior ao exame (mesmo com camisinha);
  • Evitar o uso de duchas higiênicas, dias antes do exame;
  • Evitar medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais nas 48 horas antes do exame;
  • Não pode estar menstruada;
  • Evitar roupas apertadas no dia anterior.

Mulheres grávidas também podem realizar o exame, sem riscos para sua saúde ou a do bebê.

Vacina contra HPV

Vale ressaltar que o Ministério da Saúde implementou no calendário vacinal, desde 2014, a vacina contra o HPV, principal fator de risco para câncer de colo de útero, para todas as meninas entre 9 e 14 anos, com objetivo de erradicar o vírus, portanto, é importante que a população se informe sobre a vacina e procure manter seu calendário vacinal e dos seus filhos, atualizado.

A vacina que foi estendida mais recentemente para meninos, de 11 a 14 anos. Ela protege contra os tipos 16 e 18 do HPV, responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero.

A vacina e a realização do exame preventivo se complementam no cuidado com a saúde da mulher.

O exame preventivo pode ser feito gratuitamente nas Unidades de Saúde da Família (USF) e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) pelos profissionais de saúde da Medicina e Enfermagem.

O que significa processo inflamatório intenso?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Significa a presença de uma inflamação intensa, uma reação intensa do corpo, contra alguma agressão ao organismo.

O que é a inflamação?

Inflamação, ou processo inflamatório, é uma resposta de defesa do organismo, contra uma agressão. Essa agressão pode ser um trauma, uma reação alérgica, uma infecção ou doenças crônicas reumatológicas ou autoimunes.

O que é inflamação intensa?

Com o objetivo de unificar os termos e auxiliar no conhecimento de doenças, é muito comum na medicina, as classificações de doenças ou respostas do organismo.

Com o processo inflamatório não é diferente, ele pode ser classificado de acordo com a sua gravidade, em leve, moderada ou intensa. Na reação leve, é observada uma resposta inflamatória mais branda, sem muitos sintomas; na moderada, já é observado uma resposta mais evidente e quando descrito como reação inflamatória intensa, indica uma resposta exacerbada do organismo.

A inflamação pode ser classificada ainda de acordo com o tempo de início, sendo agudo ou crônico. Agudo, início abrupto, por exemplo após um acidente; e crônico, para os casos de instalação lenta e insidiosa, durando meses, como nas doenças reumáticas.

E todos esses fatores, auxiliam para a definição da causa e para a melhor opção de tratamento.

Quais são os sintomas de uma inflamação?

Os sintomas típicos são:

  • Vermelhidão (ou rubor),
  • Calor local,
  • Edema,
  • Dor e
  • Diminuição da sensibilidade (dependendo da localização).

Isso acontece porque, quando ocorre uma "agressão" ao organismo, o sistema de defesa aumenta o fluxo de sangue e a permeabilidade capilar naquele local, para que as células de defesa cheguem até lá com mais facilidade. Esse aumento de volume de sangue e células, gera os sinais de vermelhidão, calor e o edema local. Depois, dependendo do grau de reação inflamatória, e volume de líquidos na região, pode haver compressão das terminações nervosas, causando a dor e a redução da sensibilidade.

Após o controle desse processo, o organismo se recompõe, sem deixar sequelas, na grande maioria das vezes.

A reação inflamatória que ocorre em tecidos internos, como no colo do útero, por exemplo, é avaliada de outras formas pelo médico especialista, o ginecologista e o patologista, quando analisa a lâmina de preventivo enviada.

Qual é o tratamento para uma reação inflamatória?

O tratamento para cada tipo de reação inflamatória, vai depender da localização, do grau de inflamação e da provável causa para esse processo.

Algumas vezes a reação tem cura espontânea, outras é necessário tomar medicamentos anti-inflamatórios, associados ou não a antibióticos.

Portanto, recomendamos que leve o resultado do exame onde descreve essa alteração, para o médico que o solicitou, o qual saberá dar seguimento ao seu tratamento e orientações.

Pode lhe interessar também: Qual o tratamento para a inflamação do útero?

Fiz um exame de Colpocitologia, o que significa resultado?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Provavelmente normal, a presença de lactobacilos e cocos corresponde a flora bacteriana vaginal normal, portanto não representam nenhuma doença e não exigem tratamento. No entanto, todo exame deve ser avaliado pelo médico que o solicitou que irá analisar o resultado conforme o contexto clínico individual de cada paciente.

Microbiologia na Colpocitologia

O exame de colpocitologia é realizado como rastreio do câncer de colo de útero, mas é também muito comum que ele mostre a presença de bactérias e outros micro-organismos, como fungos que podem estar presentes no ambiente vaginal.

Essa parte do exame vem descrito como Microbiologia. Em grande parte dos casos os micro-organismos descritos podem estar dentro da normalidade, em outros podem indicar uma infecção vaginal e exigir tratamento. Os achados do exame devem ser correlacionados com outros sinais e sintomas que a mulher possa apresentar.

Alguns resultados possíveis são:

  • Lactobacillus sp: corresponde a flora bacteriana normal;
  • Bacilos supracitoplasmáticos (sugestivos de Gardnerella/Mobiluncus): podem indicar a presença de alterações sugestivas de vaginose bacteriana, o médico irá correlacionar o achado com possíveis sintomas que a mulher apresenta e realizar tratamento;
  • Cocos: geralmente faz parte da flora bacteriana normal da mulher, não é necessário nenhum tratamento;
  • Candida sp: caso a mulher não apresente sintomas sugestivos de candidíase como coceira, corrimento vaginal, hiperemia e edema vulvar não necessita realizar tratamento, no entanto, caso a mulher apresente sintomas é necessário tratar com antifúngico;
  • Trichomonas vaginalis: esse é um protozoário que não está presente na flora bacteriana normal e quando aparece no exame necessita de tratamento tanto da mulher quanto do parceiro sexual, pois é uma causa um quadro de tricomoníase, uma doença sexualmente transmissível.
  • Sugestivo de Chlamydia sp: esse resultado pode exigir que seja realizado um outro exame confirmatório e de pesquisa da bactéria chlamydia, caso se confirme é importante realizar o tratamento;
  • Actinomyces sp: o tratamento dessa bactéria está indicado quando a mulher apresenta sintomas sugestivos de doença inflamatória pélvica, caso não apresente sintomas não é necessário tratar;
  • Efeito citopático compatível com vírus do grupo Herpes: nesse caso o médico também irá relacionar possíveis sintomas com o achado no exame e pode também ser necessário começar um tratamento contra o vírus do herpes.

Para mais informações consulte sempre o médico que solicitou o exame.

Dores de cabeça: pressão na cabeça, dor de um lado, frequente, latejante, dor nos olhos, na testa... Como identificar e tratar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A identificação e o tratamento para cada dor de cabeça, começam pela avaliação das suas características, o tipo de dor, localização e sintomas associados.

1. Pressão na cabeça ou dor em aperto

A cefaleia tensional é uma dor de cabeça do tipo aperto ou pressão, geralmente causada por ansiedade, tensão muscular, cansaço físico ou mudanças de temperatura repentina. Outras causas possíveis são os problemas de coluna e pressão alta.

A dor é causada pela contração dos músculos e pode ser aliviada quando "apertam" as têmporas com a ponta dos dedos.

O tratamento é feito com repouso em ambiente calmo, medicamentos analgésicos, relaxante muscular, além de tratar a causa do problema. Nos casos de ansiedade, procurar tratamento com psicoterapia e atividade física prazerosa.

2. Dor só de um lado

A dor de um lado só, direito ou esquerdo, que sempre muda de localização sugere um quadro de ansiedade ou tensão muscular (chamada cefaleia tensional).

A tensão muscular costuma ocorrer em situações estresse, preocupações ou até por posturas inadequadas de trabalho, muito tempo na mesma posição e/ou treinos intensificados.

O tratamento é feito com relaxante muscular e fortalecimento da musculatura através da fisioterapia.

Contudo, a dor relacionada a tensão muscular, ansiedade e por vezes, por pressão alta, varia de localização e intensidade. Sendo assim, quando uma dor permanecer em um único lado, com início já na idade adulta e sem melhora com medicamentos, pode ser um sinal de gravidade, por isso está recomendado procurar um neurologista para melhor investigação.

3. Dor de cabeça frequente

A dor de cabeça frequente, todos os dias, sugere pressão alta, um quadro de cansaço físico e mental (estafa) ou problemas de visão.

Na pressão alta, a dor de cabeça costuma ser constante, em aperto ou pressão, em toda a cabeça, de embora habitualmente seja descrita na nuca. Pode ter início ainda pela manhã e vir associada a náuseas, vômitos e mal-estar.

O tratamento é feito com mudança de hábitos de vida, mantendo boa alimentação e atividade física regular, além de usar corretamente as medicações anti-hipertensivas.

O cansaço físico e mental, ou estafa, como é conhecido popularmente, é a sobrecarga do organismo, e tem como sintomas, dor de cabeça frequente, tipo aperto, localizada por toda a cabeça ou na região das têmporas, associada a sensação de desânimo, dores no corpo, falta de apetite e humor deprimido.

O tratamento é feito com repouso, alimentação balanceada, reposição de vitaminas quando preciso e beber bastante água. Pode ser preciso as atividades diárias ou de trabalho, se forem a causa do problema.

Problemas de visão como miopia, uso incorreto dos óculos ou trabalho por horas em ambientes luminosos como o uso de computadores, causam dores de cabeça com frequência. A dor é mais comum no final do dia, após o esforço excessivo, localizada na região "atrás dos olhos", testa ou nuca.

O tratamento se baseia no uso correto dos óculos e orientações de descansar a vista por 10 a 15 minutos, várias vezes durante o dia. Nos casos de maior intensidade, o uso de analgésicos comuns, aliviam mais rapidamente a dor, durante uma crise.

4. Dor de cabeça latejante ou pulsátil

A principal representante da dor tipo pulsátil e latejante é a enxaqueca.

Enxaqueca é uma dor de cabeça crônica, caracterizada por ser de um único lado, que varia a cada episódio de dor e que piora com a luz e com o barulho. Geralmente é associada a náuseas, vômitos e mal-estar.

O tratamento da crise pode ser feito com uma das 5 classes de medicamentos aprovados no Brasil: analgésicos comuns, anti-inflamatórios não esteroidais, ergotamínicos, antagonistas dopaminérgicos e triptanos. Além disso, o repouso em ambientes calmos e escuros ajudam no alívio da dor.

Nos casos de enxaqueca crônica (mais de 3 meses consecutivos de dor), é indicado tratamento preventivo, sendo as medicações de mais eficazes, o Topiramato® e a aplicação de toxina botulínica tipo A.

Outras opções que podem ser utilizadas, dependendo de casa caso, são os corticoides, antidepressivos e mais recentemente, os anticorpos monoclonais.

Saiba mais sobre esse tratamento no artigo: Qual é o tratamento da enxaqueca?

5. Dor nos olhos

A dor de forte intensidade, na região de um dos olhos, associada a lacrimejamento, vermelhidão, congestão nasal e coriza, sugere a cefaleia em salvas, ou cluster.

Um tipo de dor de cabeça mais comum nos homens jovens, sem causa definida, e que dura pouco tempo, com longos períodos de calmaria, no entanto, durante a crise, a dor é considerada uma das piores dores já sentidas na medicina.

O tratamento mais eficaz na crise, é o oxigênio nasal e para tratamento de manutenção, a Indometacina, com objetivo de diminuir a sua frequência.

A neurite óptica é outra causa de dor em um dos olhos, de início súbito, associado a dificuldade visual ou cegueira total desse olho. Uma causa comum é a esclerose múltipla. A crise deve ser tratada o quanto antes, com corticoterapia ou imunoglobulina, para evitar sequelas.

Nos casos de dengue, zika, sinusite, entre outros processos infecciosos ocorrem episódios de dores na região dos olhos, mais descritas como "atrás dos olhos", porém vem associada a febre, mal estar, manchas na pele e falta de apetite, auxiliando no correto diagnóstico. O tratamento depende de repouso, hidratação e alimentação saudável.

6. Dor na testa

A dor na testa é típica da sinusite. O processo inflamatório, com o acúmulo de líquido e edema em um dos seios da face. A dor de cabeça se localiza no meio da testa ou na maçã do rosto, uma dor do tipo em aperto, que piora quando abaixa a cabeça ou movimenta rápido.

Pode vir ou não acompanhada de febre. O diagnóstico é clínico, não é preciso a exposição ao Raio-X, a menos que haja alguma dúvida.

O tratamento deve ser feito com antibióticos e limpeza nasal constante.

7. Dor na nuca

A dor na nuca está popularmente associada ao aumento da pressão arterial, e realmente é uma das principais causas. Portanto, a pressão deve ser sempre aferida, mas o torcicolo, enxaqueca e ansiedade também podem causar dores na nuca.

O tratamento da pressão alta deve ser o uso correto da sua medicação anti-hipertensiva. Alem disso, é fundamental informar ao seu cardiologista sobre a dor, pois pode ser necessário um ajuste da dose da medicação.

Nos casos de contratura muscular, o uso de um relaxante muscular pode resolver rapidamente o problema. Um relaxante muscular bastante utilizado é a ciclobenzaprina.

Vale ressaltar que pessoas com miastenia gravis ou outras doenças que atingem o músculo, não podem usar esse tipo de medicação! As opções para esse caso, são o repouso, colar cervical, para evitar movimentar e contrair ainda mais, e os tratamentos alternativos como a yoga, meditação e a osteopatia.

8. Dor de cabeça e muito sono

Até que prove o contrário, e antes de tomar qualquer medicação, a mulher que apresente dores de cabeça associada a sono, deve descartar a possibilidade de uma gravidez.

Na gestação, devido à ação dos hormônios e a vasodilatação natural da mulher, é muito comum a presença de dores de cabeça. O uso de anti-inflamatórios na gravidez é contraindicado, devido ao risco de sangramento e aborto, por isso, não tome uma medicação se houver essa possibilidade.

A hipertensão também pode causar dores de cabeça e cansaço extremo, que pode ser confundido pelo paciente, por sono. Sendo importante pessoas hipertensas em qualquer situação de dor de cabeça, medir a sua pressão.

9. Dor de cabeça e febre alta

A dor de cabeça é esperada em uma situação de febre alta, no entanto, as infecções cerebrais como a meningite e a encefalite, tem um alto risco de mortalidade.

A meningite é uma doença grave, com alto risco de mortalidade, caracterizada pela infecção das meninges, película que recobre o cérebro. A encefalite é a infecção que atinge todo o cérebro. Os sintomas em ambos os casos são de dor de cabeça intensa, febre alta e rigidez de nuca. O pescoço fica tão rígido que a pessoa é incapaz de encostar o queixo no peito.

O tratamento é feito com antibioterapia venosa e isolamento, para não infectar outras pessoas, e deve ser iniciado assim que for suspeitada a doença para evitar sequelas.

Na suspeita de uma dessas doenças, procure imediatamente uma emergência médica.

10. Pior dor de cabeça da vida!

A dor de cabeça relacionada ao aneurisma cerebral costuma ser descrita como a pior dor de cabeça da vida, ou como uma "bomba explodindo dentro da cabeça".

O aneurisma cerebral é uma malformação no vaso sanguíneo do cérebro, que não causa nenhum sintoma até que se rompa, mesmo que parcialmente, permitindo que o sangue saia do vaso e atinja o cérebro, causando uma grande irritação química.

Os sintomas são de dor intensa na cabeça, de início súbito associado a vômitos e rigidez de nuca. Na suspeita de um aneurisma, procure imediatamente uma emergência. O tratamento definitivo é cirúrgico.

Quando procurar uma emergência?

Os sinais de alerta, que indicam a necessidade de procurar imediatamente um serviço de emergência, são:

  • Dor de cabeça com febre alta (mais de 39º),
  • Dor de cabeça de início após os 50 anos de idade,
  • Dor de cabeça associada a alteração de visão (visão dupla ou cegueira),
  • Dor de cabeça com rigidez de nuca (pescoço duro) e
  • Dor de cabeça associada a desorientação ou confusão mental.

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Referência:

Sociedade Brasileira de Cefaléia.