Fazer sexo emagrece.
Durante a relação sexual, vários músculos são ativados, a frequência cardíaca e respiratória aumentam, há liberação de hormônios, além de intensa transpiração. Portanto, há gasto de energia e consumo de calorias.
O sexo pode equivaler a uma atividade física e que, de certa forma contribui com o emagrecimento.
Além de ajudar a queimar gordura e emagrecer, o sexo traz benefícios para o sistema cardiorrespiratório e trabalha os músculos. De fato, dependendo da posição, é possível exercitar boa parte dos músculos do corpo.
É importante lembrar que toda atividade sexual deve ser realizada com a vontade expressa de todas as pessoas envolvidas e que o uso adequado de preservativo previne doenças sexualmente transmissíveis.
Além disso, o processo de emagrecimento deve contemplar um plano amplo de ação com reorientação alimentar associada à atividade física indicada por um/a profissional competente na área.
A presença de feridas na região íntima, seja na virilha, vulva ou vagina pode ter diferentes causas. Feridas, cortes e machucados leves podem ser causados por situações cotidianas como depilação, relação sexual, uso de tampões ou coletores menstruais.
A presença de fissuras vaginais também pode ocorrer devido a oscilações hormonais, e diminuição da lubrificação vaginal. Na menopausa, por exemplo, a queda dos níveis de estrogênio podem causar secura vaginal, fazendo com que lesões na região genital possam tornar-se mais frequentes, inclusive após o ato sexual.
Algumas medidas de cuidados importantes para a resolução e cicatrização dos ferimentos, em qualquer situação, são:
- Lavar a área com água morna uma ou duas vezes por dia;
- Evitar usar sabonetes perfumados, pois isso pode afetar o delicado equilíbrio do pH da sua vagina;
- Após o banho secar a região íntima com cuidado, vista-se quando estiver totalmente seca;
- Usar roupas íntimas de algodão e roupas leves e soltas até curar;
- Evite relações sexuais durante o tratamento, se tiver relações use preservativo.
Lesões leves na região genital podem melhorar com o decorrer do tempo sem a necessidade de um tratamento específico. As escoriações causadas pelo ato sexual costumam ser leves e melhoram espontaneamente.
Quando se usa cremes ou pomadas para tratar feridas na região íntima?O uso de pomadas ou cremes pode estar indicado, dependendo da causa do ferimento na região íntima. Algumas condições que podem levar ao uso de cremes e pomadas são:
A inflamação e infecção em pelos da região íntima, chamada de foliculite, causada pela depilação, pode melhorar apenas com a higiene habitual e realização de compressas mornas no local.
Nas infecções de origem bacteriana, o uso de pomadas contendo antibióticos pode ajudar, algumas pomadas comumente utilizadas são clindamicina, Nebacetin, Mupirocina, entre outras.
Leia mais em: Existe algum tratamento para foliculite?
Secura vaginalEm situações em que a ferida na região íntima é causada por secura vaginal o uso de cremes lubrificantes pode causar alivio e prevenir o aparecimento de lesões. Em mulheres após a menopausa que apresentam atrofia genital, o uso de cremes contendo estrógenos, como o Estriol, é eficaz em aliviar os sintomas.
CandidíaseJá quando as feridas têm origem em infecções fúngicas como é o caso da candidíase vulvovaginal o tratamento pode ser feito com cremes vaginais que contém antifúngicos como o miconazol, a nistatina e o clotrimazol.
Reações alérgicas e dermatiteUma situação muito frequente é a ocorrência de reações alérgicas na região da vulva e da vagina, que pode ser provocada por cosméticos, produtos de depilação ou mesmo alguns tecidos que causam vermelhidão, coceira e desconforto levando a um quadro de dermatite.
Nessa situação é essencial evitar o produto causador de alergias e hidratar bem a pele. Em situações de dermatites mais extensas o uso de pomadas contendo corticoides pode estar indicado.
Doenças crônicas da peleAlgumas doenças podem afetar a pele da vulva e períneo, causando lesões e escoriações, como:
- Psoríase;
- Líquen plano;
- Líquen escleroso;
- Eczema.
Nessa situação um médico deve ser consultado para implementar o melhor tratamento, que também pode envolver o uso de cremes contendo corticoesteroides ou outras substâncias.
Quando devo procurar um médico?Em muitos casos pequenos cortes ou ferimentos melhoram em alguns dias se forem tomados cuidados de higiene locais. Entretanto, em algumas situações, é importante procurar um médico para uma avaliação. Consulte um médico de família ou ginecologista, se apresentar:
- Feridas que sangram em grande quantidade;
- Dor intensa na região genital;
- Feridas de grandes dimensões, profundas ou numerosas;
- Feridas com pus;
- Feridas com bordas ásperas;
- Corrimento abundante;
- Apresentar uma ferida ulcerada e indolor;
- Ferimentos que pioram no decorrer dos dias;
- Preocupação excessiva com a ferida.
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Pomadas para feridas nas partes íntimas: qual devo usar?
Referências
FEBRASGO - Manual de Orientação em Trato Genital Inferior e Colposcopia. 2010.
O sangramento de escape resolve-se espontaneamente, dentro de 2 ou 3 dias. Não temos como interromper esse sangramento, com medicamentos ou receitas caseiras.
As medidas seguras recomendadas sobre o sangramento de escape são:
1. Aguardar adaptação ao anticoncepcionalNa maioria das vezes esse sangramento está relacionado com a adaptação do organismo ao início de um anticoncepcional ou a troca da pílula, por isso basta aguardar os primeiros 2 a 3 meses de uso, que esse sangramento desaparece.
2. Trocar o anticoncepcionalNo entanto, se o escape for muito incômodo, ou frequente, é preciso avaliar a possibilidade de trocar o método contraceptivo. Muitas mulheres não se adaptam, por exemplo, ao anticoncepcional de doses baixas, exatamente pelos episódios repetidos de sangramento de escape.
3. Parar de fumarNo caso de mulheres que fumam, a interrupção do cigarro ajuda a reduzir o sangramento de escape. Visto que o cigarro interfere no processo de coagulação, e com isso pode precipitar ou prolongar o sangramento.
Chá para interromper o sangramento, funciona?Alguns chás são indicados para interromper o sangramento, mas não existem comprovações científicas quanto a essa prática.
Além disso, o uso de chás durante a gravidez é bastante perigoso. Como o sangramento de escape pode ser confundido com o sangramento do início da gravidez (sangramento de nidação), não recomendamos o uso dessas bebidas sem uma avaliação médica, mesmo que pareça algo natural.
Quando procurar o médico?Vale ressaltar ainda, que um sangramento que dura mais de 3 dias, mensalmente, e que não tem relação com a troca da medicação, pode ser sinal de um problema grave, como a presença de mioma, gravidez ectópica, um problema de coagulação, entre tantos outros.
Sangramento vaginal associado a dor abdominal intensa, febre (temperatira acima de 37,8) ou náueas e vômitos, também podem ser sinal de complicações.
Nestes casos, procure imediatamente um atendimento médico, com médico da família ou ginecologista.
O que é sangramento de escape?Sangramento de escape é um sangramento mínimo, que acontece fora do período menstrual.
Esse sangramento se diferencia da menstruação em diversos aspectos, primeiro pelo volume, que é bem menor, depois, na duração, enquanto a menstruação dura de 3 a 7 dias, o escape não dura em média 2 a 3 dias, por fim, a coloração que tem um tom vermelho-escuro desde o início.
Saiba mais sobre o assunto nos artigos:
- Qual a diferença do sangramento da nidação e do escape?
- Beber chá em excesso faz mal?
- Dúvidas sobre menstruação, sangramentos e escapes
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Não tem como o ginecologista saber "quando" você perdeu a virgindade, mas é possível saber se você já não é mais virgem. Através do exame ginecológico, o médico pode facilmente observar se o hímen já foi ou não rompido, o que caracteriza a perda da virgindade.
O hímen é uma membrana que fica logo na entrada da vagina e normalmente se rompe na primeira relação sexual. No entanto, se você tiver um hímen complacente, que pode não se romper com a penetração por ser bastante elástico, o médico não saberá que houve relação sexual se não contar a ele.
Veja aqui o que é hímen complacente.
Mesmo assim, o fato do médico ginecologista poder detectar se você já não é mais virgem não deve ser motivo de preocupação, pois ele não pode revelar um segredo profissional aos pais ou responsáveis, mesmo que você tenha menos de 18 anos.
Leia também: Como posso saber se tenho hímen complacente?
Entretanto, a partir do momento em que uma mulher decide perder a virgindade, de preferência antes desse momento, é importante agendar uma consulta com ginecologista para que crie uma relação médico paciente de confiança, receba as devidas orientações e esclareça suas dúvidas sobre o assunto, tornando assim essa etapa uma etapa mais saudável e sem riscos.
Sim, o risco de engravidar é pequeno, mas existe. O tempo de início do efeito da injeção anticoncepcional irá depender de quando começou o seu uso.
Caso tenha iniciado a injeção anticoncepcional até 7 dias após o primeiro dia da menstruação, já está protegida logo a seguir, e o risco de gravidez é mínimo, portanto já poderá ter relação logo após a aplicação.
Contudo, caso tenha tomado a injeção anticoncepcional após 7 dias passados do primeiro dia da menstruação, só poderá ter relação após sete dias da aplicação da injeção, já que a proteção contra gravidez só é garantida após esse período.
Nesse caso está recomendado o uso de um método de barreira, como a camisinha por pelo menos 7 dias após a aplicação da injeção.
Essa recomendação é válida tanto para anticoncepcionais injetáveis mensais (Perlutan®, Ciclovular®, Mesigyna®), quanto para os injetáveis trimestrais (Depo-provera®, Contracep®).
Troquei da pílula para a injeção anticoncepcional, corro o risco de engravidar?Se estava em uso de algum outro contraceptivo hormonal oral de maneira correta e trocou pela injeção, a proteção se inicia imediatamente e não é necessário o uso de nenhum outro método de apoio, o risco de gravidez é mínimo.
Caso tenha dúvida sobre gravidez é possível realizar um teste de gravidez ao se confirmar o atraso menstrual. Ao contrário do que comumente se pensa os anticoncepcionais não alteram o resultado.
Consulte o seu médico ginecologista ou médico de família caso apresente mais dúvidas.
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Referência
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Não. Quando o casal tem o mesmo tipo sanguíneo não existe nenhum risco para o bebê, em relação a este fator.
A complicação mais temida durante uma gestação, quando os pais têm tipos sanguíneos diferentes, ocorre quando a mãe é RH negativo e o pai RH positivo, porque assim o bebê pode ser RH positivo como o pai, e o organismo da mãe pode produzir anticorpos que ultrapassam a placenta e causam destruição das células sanguíneas do feto. Esses anticorpos são produzidos por não conhecer o fator RH, o qual não existe no organismo da mãe.
Como consequências pode ocorrer anemia, icterícia ou até complicações cardíacas para o bebê no nascimento. Entretanto, quando a mulher está dentro de um programa adequado de pré-natal, esse quadro é facilmente evitado, ou controlado porque já existe tratamento específico.
Portanto, quando o casal tem o mesmo sangue não correm esse risco, embora toda gravidez tenha riscos quando não é devidamente acompanhada.
Se estiverem planejando uma gestação ou se estiver grávida, o mais importante é que mantenha as consultas com seu médico ginecologista/obstetra, e siga as orientações dadas para que sua gestação se desenvolva da maneira mais saudável e prazerosa possível.
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Sim. Mesmo usada após 2 dias da relação sexual, a pílula do dia seguinte faz efeito.
A pílula do dia seguinte é eficaz quando usada até 3 dias (72 horas) após a relação sexual desprotegida. Quanto mais cedo ela for usada, maior será sua eficácia.
A pílula do dia seguinte é indicada para mulheres que apresentaram falhas no método contraceptivo habitual (esqueceu de tomar a pílula ou injeção, camisinha estourou) ou tiveram relação sexual desprotegida durante o período fértil ou em situações de estupro.
Ela é considera uma contracepção de emergência e não deve ser tomada como método contraceptivo de rotina.
Se a mulher deseja evitar gravidez é recomendado procurar o/a médico ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para indicar um método contraceptivo de longa duração.
Acredita-se que o HPV (papilomavírus humano) pode ter cura, ou não se desenvolver em todas as pessoas que tem o contato com o vírus. O organismo conseguiria combater o vírus antes de se estabelecer ou se multiplicar.
O que justificaria algumas pessoas que tem relação com outras já contaminadas, não terem o exame também positivo.
No entanto, não é o que acontece com a maioria. O vírus quando é transmitido, e sendo confirmada a sua presença, não existe mais a possibilidade de cura definitiva. Isso porque ainda não há medicamentos ou tratamentos capazes de eliminar o vírus por completo.
Ainda, quando a infecção se torna crônica, com multiplicação desordenada das células, aumenta o risco de evoluir para células precursoras de câncer. O câncer mais relacionado com a infecção por HPV é o câncer de colo de útero.
Dentro os 150 tipos conhecidos de HPV, apenas 12 deles estão comprovadamente associados ao câncer, seja ele de colo de útero ou de outros locais, como boca, ânus, pênis e vagina.
Tratamento do HPVO tratamento, ou a "cura" do HPV é apenas temporária.
A destruição das verrugas é o principal objetivo do tratamento, que pode incluir o uso de medicamentos aplicados no local, cauterização ("queimar" a lesão), crioterapia (congelamento) ou remoção através de cirurgia.
A retirada das lesões, reduz as chances da mulher desenvolver um câncer de colo de útero, visto que a infecção por HPV é o principal fator de risco para essa doença.
Leia também: HPV tem cura definitiva?
Todo HPV vira câncer?Não. Atualmente sabemos que existem tipos de HPV que estão mais relacionados ao risco de câncer, e outros menos.
Contudo, sabemos também que a maioria dos cânceres de colo uterino, são causados pelo HPV (99%). Os tipos de vírus considerados de alto risco são: 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59, 66, 68, 73 e 82. Os tipos 16 e 18 são responsáveis por aproximadamente 70% dos casos de câncer cervical invasivo e mais de 90% das lesões intra epiteliais graves.
Os tipos de HPV considerados de baixo risco são: tipo 6, 11, 40, 42, 43, 44, 54, 61, 70, 72, 81, e CP6108, encontrados geralmente em pacientes com verrugas genitais.
Veja também: Toda verruga é HPV?
Quando o HPV pode causar câncer de colo de útero?O HPV pode causar câncer de colo de útero se o vírus em causa for específico para esta doença, já que das centenas de tipos de HPV, apenas cerca de 5% deles estão associados ao câncer de colo uterino, principalmente os tipos 16 e 18.
Também pode lhe interessar: HPV durante a gravidez: quais os riscos e como tratar?
O HPV é um vírus muito comum em pessoas sexualmente ativas, podendo estar presente em 70 a 80% dessa população. Geralmente, as infecções são passageiras.
A maior parte dos casos de câncer de colo de útero são desencadeados pelos HPV 16 e 18. A vacina, que faz parte do Calendário Nacional de Vacinação, está disponível gratuitamente através do SUS para meninas entre 9 e 13 anos de idade, e meninos de 11 a 14 anos, que protege contra esses vírus, além de outros tipos de HPV (6 e 11) que provocam verrugas genitais.
Veja também: Como tomar a vacina contra HPV?
Quais são os fatores de risco para câncer de útero?Além do HPV, existem outros fatores de risco que contribuem para o desenvolvimento da doença, tais como imunidade, fatores genéticos, comportamento sexual (número elevado de parceiros), tabagismo, idade acima dos 30 anos, vida sexual com início precoce, gestações, o uso de pílula anticoncepcional.
Como é feito o diagnóstico do HPV?O diagnóstico é feito mais facilmente em homens (lesões geralmente visíveis na pele e órgãos sexuais). Em alguns casos deve ser feita uma anuscopia (geralmente em casos de relações sexuais anais) para observação das lesões.
Nas mulheres, porém, além das lesões em pele, vulva e ânus, podem ocorrer em todo o trato genital até alcançarem o colo do útero, portanto o diagnóstico só é possível através da colpocitologia oncótica, colposcopia ou anuscopia. Também podem ser realizados exames de biologia molecular (hibridização in situ, PCR e captura híbrida).
Veja também: O que é o exame de captura híbrida?
Quais são os sintomas do HPV?O portador de HPV pode não ter nenhum sintoma, o que dificulta ainda mais e atrasa o seu diagnóstico, podendo transmitir para outras pessoas, sem intenção.
Quando presente, o sintoma mais comum é a presença de verrugas com aspecto de couve-flor na pele e/ou mucosas.
Se as alterações forem discretas, serão detectadas apenas em exames específicos. Se forem graves, pode ocorrer invasão de tecidos vizinhos com o surgimento de um tumor maligno como o câncer do colo uterino e do pênis.
Saiba mais em: HPV: o que é e como se transmite?
Recomendações para portadores de HPV- É preciso destacar que o HPV pode ser transmitido na prática de sexo oral;
- Informe o (a) seu (sua) parceiro (a) se for portador (a) de HPV - ambos precisarão de tratamento;
- O parto normal (vaginal) não é indicado para gestantes portadoras do HPV com lesões ativas;
- Mantenha suas consultas com ginecologista em dia, para melhor acompanhamento.
Em caso de suspeita de HPV, um médico clínico geral, dermatologista, urologista (homens) ou ginecologista (mulheres) deve ser consultado para avaliação e tratamento adequado, caso a caso.
Mesmo os tipos de HPV que causam câncer têm tratamento na maioria dos casos. Contudo, é importante que a doença seja diagnosticada precocemente para que as lesões pré-cancerígenas sejam tratadas antes de evoluírem para tumores malignos.
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Útero baixo pode ser o rebaixamento do útero para a vagina, numa condição conhecida como prolapso uterino.
O útero é um órgão que fica na parte inferior do abdômen, na região pélvica. Ele fica suspenso e apoiado por seus ligamentos e pelo fundo da vagina. Com o passar da idade e o declínio dos níveis hormonais após a menopausa, pode ocorrer uma flacidez dos ligamentos uterinos e o útero sem sustentação desce e fica dentro da vagina. Em casos mais graves, ele pode sair da vagina. Essa situação recebe o nome de prolapso uterino, também conhecido como útero baixo.
O prolapso uterino pode ser classificado de 4 formas, conforme o grau do prolapso:
- 1º grau: quando o colo do útero desce em direção à vagina;
- 2º grau: quando o colo do útero alcança a saída da vagina;
- 3º grau: quando o colo do útero sai da vagina;
- 4º grau: quando todo o útero fica fora da vagina.
O útero baixo normalmente está associado a outras condições, como bexiga caída e herniação de alças do intestino delgado ou intestino grosso em direção à vagina.
Dentre as causas mais comuns do prolapso uterino estão: partos normais múltiplos, enfraquecimento dos músculos pélvicos devido à idade, perda de força ou do tônus dos tecidos após a menopausa, diminuição dos níveis do hormônio estrógeno, tosse crônica, constipação intestinal, tumores pélvicos, excesso de peso e cirurgias na pelve.
Mulheres com útero baixo sentem sintomas como dor na região da coluna lombar baixa, sensação de que alguma coisa está saindo pela vagina, dor durante a relação sexual, dificuldade para urinar ou evacuar e também para caminhar.
O tratamento do prolapso uterino é feito através de exercícios, medicamentos, cirurgia e introdução de um dispositivo (pressário) para sustentar o útero.
Para prevenir o útero baixo, recomenda-se perder peso (quando necessário), combater a prisão de ventre, realizar exercícios específicos para fortalecer a musculatura pélvica e evitar levantar pesos.
O diagnóstico e tratamento do prolapso uterino pode ser feito pelo/a médico/a ginecologista.
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Dor no pênis pode ser causadas por ereção prolongada, inflamações na glande ("cabeça do pênis") ou na próstata, presença de pequenas fissuras, doenças sexualmente transmissíveis, ou por traumas no pênis provocados durante a penetração, principalmente se os movimentos forem mais intensos.
Ereção prolongadaA ereção prolongada pode acarretar uma má oxigenação dos corpos cavernosos, que se enchem de sangue quando o pênis está ereto e são responsáveis pelo seu aumento de tamanho e volume.
A diminuição da chegada de oxigênio a essas estruturas pode resultar em dor no pênis se ele permanecer ereto por muito tempo.
BalaniteA inflamação da glande é chamada de balanite e pode ou não estar associada a uma infecção. A balanite normalmente está relacionada com micro-organismos infecciosos transmitidos através de relação sexual desprotegida.
A inflamação também pode ser causada por doenças de pele, alergias, traumas, má higiene ou ainda câncer de pênis.
Os principais sintomas da balanite são dor na cabeça do pênis, vermelhidão e aumento da temperatura local. Também pode haver inchaço e feridas na glande.
Quando há infecção, também podem estar presentes bolhas com pus, além de coceira e secreção com mau cheiro.
ProstatiteOutra causa de dor no pênis é a prostatite (inflamação na próstata), que também pode provocar dor no abdômen inferior, dor durante a ejaculação e dores na região do períneo, que fica entre os testículos e o ânus.
A ejaculação dolorosa é um dos principais sintomas de prostatite. A dor costuma surgir logo após a ejaculação e pode durar horas ou dias. Uma possível causa de prostatite são as doenças sexualmente transmissíveis, sobretudo em homens jovens.
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Doenças sexualmente transmissíveisDoenças como Sífilis, Gonorreia ou infecção pela Clamídia costumam causar coceira e vermelhidão, mas também em alguns casos podem levar a quadro de dor local, ou pequenas fissuras.
Em caso de dor no pênis, consulte um médico urologista para que a causa da dor seja devidamente identificada e tratada.
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Os corrimentos vaginais estão em sua grande maioria associados com infecções vaginais, no entanto, o corrimento branco e sem odor, pode ser uma lubrificação natural da vagina.
Em casos menos frequentes, podem estar relacionados com alergias alimentares, uso crônico de medicamentos e problemas emocionais, como ansiedade e estresse.
1. Corrimento branco sem cheiro e sem coceiraDurante o ciclo menstrual normal, a oscilação de hormônios que ocorre para preparar o óvulo e a parede uterina para receber o embrião, apresenta sinais e sintomas como sensibilidade nas mamas, cólicas e modificação natural da lubrificação vaginal.
O corrimento claro, branco ou esbranquiçado, sem cheiro e sem outros sintomas, como vermelhidão, coceira ou ardência ao urinar, é normal.
2. Corrimento branco com grumosSe o corrimento vaginal for branco e espesso, semelhante a leite coalhado ou queijo tipo cottage, sem ou com pouco odor, sugere candidíase, uma infecção vaginal provocada por fungos.
Nesses casos, o corrimento vem acompanhado de coceira intensa, vermelhidão no local e ardência ao urinar. O tratamento deverá ser feito com medicações antifúngicas.
3. Corrimento branco com cheiro forteO corrimento vaginal relacionado a infecção bacteriana, geralmente tem coloração acinzentado, amarelado ou esverdeado, porém, pode também ter coloração branca espessa. Quando vier acompanhado de vermelhidão, ardência, dor e ou coceira, a infecção deve ser investigada.
A vaginose é mais comum em mulheres sexualmente ativas.
4. Corrimento abundante com odor fétidoCorrimento vaginal em grande quantidade, com odor forte, espumoso, de coloração acinzentada, amarelada ou esverdeada, pode ser um sinal de tricomoníase, uma doença sexualmente transmissível (DST).
5. Corrimento amareladoNa vaginite atrófica, o corrimento é amarelado, aquoso, apresenta odor forte e, eventualmente, pode vir acompanhado com sangue. Trata-se de uma inflamação provocada pela atrofia da musculatura da vagina. Pode surgir depois da menopausa, após o parto, na amamentação ou quando há uma redução dos níveis de estrogênio.
6. Corrimento branco com presença de pus ou sangueQuando o corrimento vaginal é purulento, as causas podem incluir clamídia e gonorreia. A clamídia é uma doença sexualmente transmissível, que não provoca sintomas na maior parte dos casos. Porém, além do corrimento, pode manifestar sangramentos após relação sexual ou fora do período menstrual, dores abdominais e dor nas relações sexuais.
Já a gonorreia é uma DST (doença sexualmente transmissível), que muitas vezes não provoca sintomas nas mulheres. Contudo, em alguns casos, pode causar o aparecimento de corrimento vaginal espesso e com pus.
O que fazer em caso de corrimento vaginal?O tratamento do corrimento vaginal é realizado de acordo com a sua causa. Pode incluir o uso de medicamentos orais e cremes vaginais, além de cuidados com a higiene íntima e evitar relações durante o período do tratamento.
Para receber um diagnóstico e tratamento adequados, consulte um ginecologista.
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Não, nem toda menina sangra na primeira vez.
O sangramento pode ou não ocorrer, pois existe uma grande variedade de formatos e elasticidade entre os hímens. Algumas meninas sangram na primeira relação, outras só após várias relações e há meninas inclusive que nunca chegam a sangrar.
O hímen é uma pequena membrana localizada na entrada da vagina que geralmente se rompe na primeira relação sexual, gerando um pequeno sangramento que dura no máximo algumas horas.
Os hímens pouco elásticos normalmente se rompem logo na primeira vez. Já aqueles com mais elasticidade, conhecidos como "complacentes”, podem não se romper tão facilmente.
Alguns hímens são mais espessos e podem causar dor no momento do rompimento, enquanto outros são tão finos que a mulher nem sente que ele se rompeu.
O médico ginecologista pode facilmente detectar a presença do hímen ao fazer o exame ginecológico clínico e esclarecer eventuais dúvidas sobre o sangramento na primeira relação.
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