O sangramento durante ou mesmo após a relação sexual pode ser considerado normal a depender da sua causa. Em situações como o rompimento do hímen na primeira relação sexual, por exemplo, o sangramento é dito normal.
Entretanto, também pode indicar algumas doenças como pólipos, miomas, infecções vaginais e até mesmo o câncer de colo de útero. Por isso, se você vem apresentando sangramento durante as relações sexuais, procure um ginecologista para verificar a causa e realizar o melhor tratamento.
1. Causas normais de sangramento durante a relaçãoRompimento do hímenO rompimento do hímen, membrana fina que fica na entrada da vagina, ocorre frequentemente durante a primeira relação sexual da mulher e provoca um pequeno sangramento. Este sangramento apenas suja a roupa e cessa rápida e espontaneamente sem qualquer intervenção.
Hímen complacenteO hímen complacente é mais resistente e flexível e, por estes motivos, geralmente não se rompe na primeira relação sexual. Nesse caso, a mulher pode sangrar durante cada relação até que ele se rompa completamente. Pode haver ainda a presença de dor durante o ato sexual.
O ginecologista é o profissional indicado para identificar este tipo de hímen e orientar adequadamente.
GravidezSangramentos leves durante a relação são comuns no início da gravidez, especialmente, quando a mulher ainda não sabe que está grávida. Estes pequenos sangramentos ocorrem porque na gravidez, novos vasos sanguíneos se formam e ao encostar no colo do útero, o pênis pode desencadear o sangramento.
Apesar de serem frequentes e nem sempre associados a complicações, qualquer sangramento durante a gravidez deve ser avaliado pelo ginecologista para possíveis orientações e investigação adequada, quando necessário.
MenopausaNa menopausa o ressecamento vaginal é uma causa comum do sangramento durante o ato sexual e é mais frequente em mulheres que não fazem reposição hormonal.
Se este for o seu caso, é possível usar lubrificantes durante a relação vaginal ou optar pela reposição hormonal. Converse com o ginecologista para juntos encontrarem a melhor solução.
Relação sexual intensaUma relação sexual muito intensa pode provocar pequenos traumas e criar feridas na vagina de uma mulher, o que pode provocar o sangramento após a relação acompanhado de dor.
Nestes casos é preciso que você lave a região e tenha cuidados para evitar infecções. Caso o sangramento demore a passar ou você perceba a presença de corrimento com odor, é importante consultar o ginecologista.
2. Causas de sangramento durante a relação, que não são consideradas normaisPólipos e miomas uterinosOs pólipos e mioma uterinos são tumores benignos, caracterizados pelo crescimento anormal de células do útero. Quando os pólipos ou miomas estão localizados mais próximo ao colo do útero, o atrito com pênis nesta região durante as relações sexuais, podem causar sangramento.
O tratamento varia de acordo com o tamanho do tumor e os sintomas. Na maioria das vezes p médico opta por acompanhar, mas em casos de sangramento volumoso pode ser preciso passar por uma cirurgia de urgência.
Feridas no colo do úteroAs feridas no colo do útero, chamadas de ectopia cervical, são a exposição de células do colo de dentro do colo do útero para a vagina. A região no meio do colo uterino que contém estas “feridinhas” fica mais avermelhada, sensível e tende a sangrar durante as relações sexuais.
Nem sempre precisam de tratamento, porém é necessária uma consulta ao ginecologista quando está associada a corrimentos vaginais e infecções sexualmente transmissíveis.
Infecções vaginais e infecções sexualmente transmissíveisA doença inflamatória pélvica (DIP), inflamação que afeta a vagina, trompa útero e ovário, e infecções vaginais como a candidíase são doenças que podem provocar sangramento durante a relação sexual.
As infecções sexualmente transmissíveis (IST’s) igualmente provocam sangramento durante ou após a relação. Clamídia e gonorreia são a IST’s mais comuns. Observe, além do sangramento durante a relação, a presença de sintomas como coceira local, vermelhidão e corrimento amarelo-esverdeado com ou sem odor ruim.
O tratamento das infecções vaginais ou IST’s é feito com antibiótico e/ou antifúngicos de acordo com a prescrição médica. É importante que não mantenha relações sexuais durante o tratamento para que a cura definitiva seja alcançada e para evitar a transmissão da doença para outras pessoas em casos de IST’s.
EndometrioseA endometriose ocorre quando tecido endometrial (camada muscular mais interna do útero) cresce fora do útero. As regiões mais comuns para esse crescimento acontecem em torno dos ovários, útero e tubas uterinas.
Os sintomas mais comuns são dores antes e depois da menstruação e durante a relação sexual. Embora seja mais raro, o sangramento durante a relação sexual pode ocorrer.
O ginecologista é o profissional mais indicado para o tratamento da endometriose que envolve o uso de anticoncepcionais ou quando, o sangramento é intenso, pode ser indicado cirurgia para remoção das lesões.
VaginismoO vaginismo é a contração involuntária da musculatura da vagina, o que impede a penetração e provoca muita dor. A maioria das mulheres que têm vaginismo não consegue ter relações sexuais devido a dor. No entanto, quando conseguem o atrito aumentado pela contração vaginal com o pênis pode provocar traumas na vagina, o que leva ao sangramento durante a relação.
Nestes casos, é preciso uma avaliação ginecológica e, algumas vezes, psicológica para descobrir a causa da doença e efetuar o tratamento mais adequado.
Câncer de colo de úteroO câncer de colo de útero embora seja a causa mais grave, raramente provoca sangramento durante a relação sexual. É caracterizado por ser um tumor maligno associado à infecção pelo HPV (Papiloma Vírus Humano).
Geralmente o câncer de colo uterino evolui lentamente e quanto mais cedo for detectado, maiores são as chances de cura.
O uso de camisinha masculina ou feminina é o método mais eficaz para evitar a transmissão do HPV e prevenir o câncer de colo de útero. O exame Papanicolau ou preventivo, de acordo com as orientações do ginecologista também é importante na prevenção e/ou identificação precoce da doença.
Quando devo procurar o médico?Você deve se preocupar com o sangramento durante as relações sexuais se estiverem presentes os seguintes sinais de alerta:
- Sangramento frequente que ocorre em muitas relações seguidas,
- Sangramento que perdura por mais de uma hora após a relação,
- Dor intensa,
- Sangramento volumoso e
- Presença de corrimento com ou sem mau cheiro.
É importante que você use métodos de barreira (camisinha masculina ou feminina) para minimizar as chances de contrair doenças, entre elas as que provocam sangramento na relação.
Em caso de sangramento na relação é importante que procure um médico de família ou ginecologista.
Para saber mais sobre sangramento na relação sexual, você pode ler:
O que significa ter sangramento durante a relação sexual?
Sangramento durante relação, não houve penetração...
Tive sangramento depois da relação sexual. O que pode ser?
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Diferentes doenças e condições podem causar manchas na língua. Leucoplasia, eritroplasia, aftas, líquen plano ou candidíase são situações que podem causar o aparecimento de manchas na língua.
Vejamos algumas causas de manchas na língua.
LeucoplasiaA leucoplasia consiste em placas brancas que podem acometer a língua e outras áreas da boca como as bochechas e gengivas. Não há uma causa específica para o aparecimento dessas manchas, mas podem estar relacionadas a hábitos como o tabagismo ou alcoolismo e doenças infecciosas.
A leucoplasia é uma condição que não causa sintomas e é geralmente benigna, no entanto, em algumas pessoas essas lesões brancas podem evoluir para câncer. Por isso, a leucoplasia é considerada uma lesão pré-cancerosa.
Existe uma forma específica de leucoplasia chamada de leucoplasia pilosa. Esta forma está relacionada a infecção pelo vírus de Epstein-Barr e HIV e não tem relação com o câncer de boca.
Lesões de leucoplasia que apresentam alto risco de malignização são retiradas cirurgicamente.
Leucoplasia EritroplasiaEritroplasia é uma mancha de coloração vermelha bem demarcada, que pode atingir a língua e outras áreas da boca como o palato e a região abaixo da língua. Pessoas tabagistas ou que fazem uso abusivo de álcool abusivo tem maior risco de desenvolver essas lesões.
Está fortemente associada ao câncer de boca, por ter alto risco de se tornar uma lesão maligna.
O tratamento é efetuado através da retirada cirúrgica da lesão.
AftasAs aftas são lesões ulceradas muito dolorosas, que no princípio podem aparecer apenas como manchas vermelhas que depois se ulceram e ficam brancas.
Múltiplos fatores contribuem para o aparecimento de aftas, entre eles destacam-se o estresse, trauma na boca, dieta com alimentos ácidos, consumo de álcool, deficiências nutricionais.
O tratamento inclui higiene oral, afastar causas relacionadas ao aparecimento das aftas como trauma, estresse ou alimentos ácidos. O alívio da dor pode ser alcançado através do uso de soluções anestésicas aplicadas localmente. O uso de corticoesteroides tópicos também podem ser benéficos em casos de aftas muito frequentes.
Afta Líquen plano oralO líquen plano é uma doença inflamatória crônica que pode atingir a boca ou a pele. Quando ocorre na boca chama-se líquen plano oral e é caracterizado por lesões brancas ou vermelhas, que formam placas.
Há um risco de lesões de líquen plano oral também se malignizarem e transformarem-se em câncer, mas este risco é baixo.
Algumas lesões pequenas e assintomáticas não necessitam ser tratadas. Quando o tratamento é necessário, geralmente, é feito através do uso de corticosteroides aplicados localmente, através de bochechos ou pomadas.
Líquen plano oral CandidíaseA candidíase é uma infecção fúngica que pode acontecer em diferentes partes do corpo e inclusive na língua. Esta infecção causa manchas brancas.
É uma doença mais comum em bebês, idosos e pessoas com imunodeficiências, decorrente de tratamentos com quimioterapia, radioterapia, ou infecção por HIV
No casos menos graves, o tratamento da candidíase oral é feito com antifúngicos aplicados localmente. Já nas situações de candidíase mais extensa, os antifúngicos são administrados em comprimidos por via oral.
Candidíase oralConsulte um médico de família, clínico geral ou dentista, caso note manchas na sua língua ou boca, que não melhoram.
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Língua branca é sinal de doença?
Referências bibliográficas:
1. Giovanni Lodi. Oral leukoplakia. Uptodate. 2021
2. Giovanni Lodi. Oral lesions. Uptodate. 2021
3. Nico M. et al. Líquen plano oral. Anais brasileiro de dermatologia. 2011.
Sim, o cloridrato de fluoxetina pode causar sono. Trata-se de um efeito colateral que pode ocorrer em 5% a 17% das pessoas que tomam o medicamento.
Os efeitos colaterais mais comuns do cloridrato de fluoxetina (ocorrem em mais de 10% dos casos) incluem: sonolência, dor de cabeça, insônia, nervosismo, ansiedade, cansaço, tremores, diminuição da libido, diarreia, náuseas, boca seca e diminuição do apetite.
Muitas vezes, os efeitos adversos do cloridrato de fluoxetina duram poucos dias e geralmente desaparecem depois que o organismo se adapta à medicação.
Para que serve o cloridrato de fluoxetina?O cloridrato de fluoxetina é um medicamento antidepressivo, usado para tratar depressão associada ou não a quadro de ansiedade.
O cloridrato de fluoxetina também é indicado para tratar bulimia nervosa, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), tensão pré-menstrual (TPM), irritabilidade e mal-estar causado por ansiedade.
A fluoxetina atua aumentando os níveis de serotonina no cérebro, melhorando os sintomas da depressão e das outras doenças e condições para as quais o cloridrato de fluoxetina está indicado.
Os resultados do uso do cloridrato de fluoxetina podem ser observados depois de algumas semanas do início do tratamento. Caso não haja melhora dos sintomas, pode ser necessário ajustar a dose do medicamento.
Como tomar cloridrato de fluoxetina?A forma de administração do cloridrato de fluoxetina é pela via oral. O medicamento pode ser tomado independentemente das refeições. As doses variam conforme a doença que está sendo tratada.
Para tratamento da depressão e transtornos de ansiedade, a dose inicial geralmente usada é de 20 mg por dia, podendo ser ajustada conforme a necessidade no decorrer do tratamento.
Para o tratamento da TPM, o cloridrato de fluoxetina pode ser tomado continuamente, durante todo o ciclo menstrual. Uma outra forma de tomar a medicação nesses casos é começar o seu uso 14 dias antes do dia previsto de vir a menstruação e parar de tomar no primeiro dia do período menstrual.
Para maiores informações, fale com o médico que receitou o cloridrato de fluoxetina. O médico deve ser informado sobre qualquer efeito colateral decorrente do uso do medicamento. A troca da medicação ou a continuidade do tratamento dependerá da avaliação médica.
As pedras nos rins (cálculos renais) podem se formar por conta de um conjunto de fatores, os principais são a pouca ingestão de água ou o aumento de minerais no organismo como cálcio ou ácido úrico.
Com um volume de urina baixo, não há líquido suficiente para dissolver os sais, que vão se acumulando no rim sob a forma de cristais até formarem o cálculo renal.
Dentre as causas mais comuns de cálculo renal estão:
⇒ Pouca ingestão de água (menos de 1,5 litro por dia): É observada em mais da metade dos casos de pedra nos rins;
⇒ Aumento da concentração de cálcio no sangue: Doenças que alteram o metabolismo do cálcio, como hiperparatireoidismo e tumores ósseos podem aumentar a absorção óssea de cálcio, elevando a concentração sanguínea do mineral;
⇒ Aumento de ácido único no sangue: Pode ser a causa de até 20% dos casos de cálculo renal.
Leia também: Quais os sintomas do ácido úrico alto e baixo?
A formação de pedra nos rins é observada sobretudo em pessoas que já possuem alguma história familiar ou prévia de cálculo renal ou que ingerem pouco líquido, mas existem outros fatores de risco para o desenvolvimento deste problema, são eles:
- Dieta rica em proteína animal e sódio ou pobre em cálcio;
- Infecção urinária de repetição;
- Uso de alguns medicamentos como aciclovir, sulfadiazina;
- Doenças crônicas como hipertensão, diabetes.
Para prevenir a formação de pedra nos rins, é muito importante manter uma ingestão adequada de água (cerca de 2 litros por dia).
Uma boa forma de saber se o corpo está bem hidratado é observar a cor da urina. Se ela estiver muito amarela ou escura é sinal que falta água no corpo, enquanto que uma coloração bem clara indica uma hidratação adequada.
Também recomenda-se diminuir a ingestão de alimentos que podem provocar um aumento do acido úrico, como frutos do mar, aves, carne vermelha, bacon, miúdos e bebidas alcoólicas, principalmente cerveja.
Consulte o seu médico de família ou clínico geral para mais esclarecimentos.
Saiba mais em:
Como eliminar pedras nos rins?
A melhor forma de saber as diferenças entre rinite, sinusite e resfriado é conhecer um pouco de cada doença, o que são, suas causas e sintomas.
RiniteO que é: Trata-se de um processo inflamatório da mucosa nasal. Pode ter várias causas. A forma mais comum é a rinite alérgica, frequente em pessoas atópicas e desencadeadas por alérgenos. A rinite alérgica está muito associada a fatores genéticos e ambientais.
Quais os sintomas mais comuns da rinite?Os principais sintomas da rinite incluem coriza, congestão nasal, coceira no nariz, olhos e céu da boca, espirros, lacrimejamento e olheiras.
Outros sinais e sintomas que podem estar presentes: roncos nasais, tosse, falta de ar, respiração oral, dor de cabeça, rouquidão, diminuição do paladar e do olfato.
Os sintomas da rinite se manifestam após a exposição a algum tipo de alérgeno (pó, pólen, fungos, ácaros, pelos de animais), poluentes, como fumaça de cigarro, ou devido a mudanças bruscas de clima.
As infecções virais também podem provocar uma crise ou piorar os sintomas, uma vez que os vírus lesionam e irritam a mucosa que recobre o aparelho respiratório, tornando-a mais sensível aos alérgenos.
Quais as causas da rinite?A rinite pode ser causada por inalação de alérgenos (ácaros, pó, pólen, pelos, fumaça, perfumes, entre outros), infecções virais, bacterianas ou fúngicas, inalação de irritantes respiratórios e fatores hormonais.
SinusiteO que é: Inflamação dos seios paranasais, localizados atrás da testa, bochechas, olhos e osso nasal. Normalmente está associada a processos infecciosos causados por vírus, bactérias ou fungos, processos alérgicos ou irritativos.
A sinusite pode ser aguda ou crônica. Na aguda, a inflamação dos seios paranasais é recente, normalmente decorrente de complicações de algum resfriado. Já na sinusite crônica a inflamação dos seios paranasais pode durar meses ou anos.
Veja também: Qual a diferença entre sinusite aguda e sinusite crônica?
Quais os sintomas mais comuns de sinusite?Os principais sintomas da sinusite incluem dor na face, dor de cabeça, febre, tosse, espirros, secreção, nariz entupido, dificuldade para respirar e inchaço ao redor dos olhos.
Saiba mais em: Quais são os sintomas da sinusite?
Se a sinusite for causada por bactérias, pode haver ainda mau hálito, perda do apetite e cansaço. Por inclusive haver presença de pus na secreção nesses casos.
Quais as causas da sinusite?A sinusite tem como principais causas: infecção bacteriana, fúngica ou viral, gripes e resfriados, alergia respiratória e desvio de septo nasal.
Algumas doenças e condições favorecem o desenvolvimento da sinusite, como asma, rinite, bronquite, amigdalite, faringite, gripe ou resfriados.
A sinusite ocorre quando os túneis que escoam o muco produzido nos seios paranasais ficam obstruídos por secreção, inchaço da mucosa ou outra causa. Isso provoca acúmulo desse muco, favorecendo a proliferação de bactérias e causando sinusite.
Por essa razão, a principais causas da sinusite são os distúrbios que causam inchaço da mucosa, como rinite e infecções respiratórias virais.
ResfriadoO que é: Infecção do trato respiratório superior (nariz e garganta), causada por um vírus.
Quais os sintomas mais comuns do resfriado?O resfriado caracteriza-se pela presença de coriza, congestão nasal, espirros ou tosse, lacrimejamento dos olhos e febre, normalmente baixa.
No início, a pessoa pode apresentar um pouco de dor de garganta. A tosse seca pode ainda permanecer durante semanas após o desaparecimento dos sintomas. A febre em adultos é rara, mas pode ocorrer.
Os sintomas do resfriado geralmente se manifestam entre 24 e 72 horas depois do contágio. O tempo de duração dos sintomas varia entre 5 e 7 dias. Em alguns casos de resfriado, os sintomas podem persistir por até duas semanas.
Qual a causa do resfriado?Os resfriados são causados por vírus como Rinovírus (RV), Adenovírus e Parainfluenza.
A transmissão do resfriado ocorre pelo contato com vírus presentes em partículas de secreção expelidas por uma pessoa infectada.
Apesar de apresentarem sintomas semelhantes, rinite, sinusite e resfriado são doenças diferentes, mas que podem estar associadas umas às outras.
Caso apresente sintomas de rinite, sinusite ou resfriado, consulte o seu médico de família ou clínico geral para uma avaliação, diagnóstico e tratamento adequados. Em casos de recorrência de sintomas da rinite ou sinusite pode ser necessária uma avaliação pelo médico otorrinolaringologista.
Fissura anal é um rasgo na mucosa anal que ocorre devido à elevada pressão na região do ânus. Trata-se de uma ferida localizada no canal anal. Os seus principais sintomas são a dor, o sangramento e a coceira.
A fissura anal costuma ter uma profundidade média e normalmente está alinhada com o canal anal. Em geral, a fissura surge isoladamente e é posterior.
As principais causas de fissura anal estão relacionadas com prisão de ventre, endurecimento das fezes, diarreia ou inflamação do canal anal. A passagem de fezes muito duras ou com muito volume pode provocar lesões no canal anal que muitas vezes resultam em fissuras.
As causas da fissura anal incluem: passagem de fezes endurecidas, diarreia prolongada, parto vaginal, sexo anal, procedimentos cirúrgicos no ânus, doenças sexualmente transmissíveis (HIV, Sífilis, Clamídia), doença Inflamatória intestinal e doenças malignas (câncer).
A fissura anal pode ser uma condição aguda, que pode se resolver em 6 semanas com tratamento conservativo local, ou algo crônico, que pode exigir uma abordagem cirúrgica.
Quais são os sintomas de fissura anal?O principal sintoma da fissura anal é a dor durante a evacuação. Contudo, a dor pode permanecer, mesmo após a pessoa ter evacuado. A dor pode ser causada pela própria fissura. Porém, quando a dor é muito forte, é provocada por um espasmo do músculo esfíncter anal, localizado ao redor do ânus.
O diagnóstico da fissura anal é feito através de exame proctológico. A colonoscopia também é indicada, para avaliar a existência de outras doenças. Porém, numa fase aguda, em que a pessoa pode estar com uma dor muito intensa, esses procedimentos podem não ser possíveis de serem realizados.
Qual é o tratamento para fissura anal?As fissuras curam-se espontaneamente na maioria dos casos. Quando isso não acontece, o tratamento da fissura anal é feito com aplicação local de pomadas para aliviar a dor e os espasmos, uso de laxantes e banhos de assento com água morna. Essas formas de tratamento costumam ser suficientes para curar a fissura anal.
Quando os sintomas persistem por vários dias e o tratamento conservador não produz uma resposta satisfatória, o quadro deve ser reavaliado. Nesses casos, pode haver necessidade de cirurgia e é preciso identificar uma possível doença que possa estar na origem da fissura anal.
O objetivo do tratamento da fissura anal, a longo prazo, é controlar e prevenir a prisão de ventre.
O especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da fissura anal é o médico proctologista.
Plaquetas altas é uma condição chamada plaquetose ou trombocitose, enquanto um quadro de plaquetas baixas é denominado plaquetopenia ou trombocitopenia.
A contagem normal de plaquetas no sangue varia entre 150.000 e 400.000 por microlitro de sangue, podendo variar um pouco entre os laboratórios.
Para detectar se as plaquetas estão altas ou baixas basta realizar um exame de hemograma. As plaquetas são avaliadas inicialmente nesse exame. Se for preciso um estudo mais específico de reação das plaquetas poderá ser pedido posteriormente.
O que são plaquetas?As plaquetas, também chamadas como trombócitos, são células sanguíneas produzidas na medula óssea, juntamente com os outros tipos de células do sangue. A medula óssea é um tecido esponjoso localizado dentro dos ossos, sobretudo nos ossos grandes.
As plaquetas participam do processo de coagulação sanguínea. Quando há um sangramento, as plaquetas se unem, formando um coágulo (trombo) que controla a perda de sangue no local.
Plaquetas altasAs plaquetas são consideradas altas, quando sua contagem tem valor igual ou superior a 400.000. O aumento de plaquetas é chamado trombocitose ou plaquetose. Isso significa que o corpo está produzindo mais plaquetas do que o esperado, e isso pode ser prejudicial para o organismo.
Quais as causas de plaquetas altas?As plaquetas aumentadas podem ter várias causas. Dentre elas estão:
- Anemia hemolítica;
- Deficiência de ferro;
- Infecções, grandes cirurgias ou traumatismos;
- Doenças inflamatórias ou infecciosas, como distúrbios do tecido conjuntivo;
- Doença inflamatória intestinal;
- Tuberculose;
- Câncer;
- Uso de certos medicamentos;
- Neoplasia mieloproliferativa (doença da medula óssea);
- Retirada do baço.
Algumas condições podem deixar as plaquetas elevadas durante um curto período, como observado na recuperação de uma doença ou agressão, por exemplo:
- Recuperação de perda de sangue grave por trauma/acidente;
- Recuperação de uma contagem muito baixa de plaquetas causada pelo uso excessivo de álcool, falta de vitamina B12 ou folato (vitamina B9);
- Inflamação ou Infecção aguda (sepse);
- Resposta à atividade física extenuante.
Os sinais e sintomas de plaquetas altas estão associados à formação de coágulos sanguíneos e sangramentos. Situações que se refletem com sinais de fraqueza, dores de cabeça, tontura, dor no peito e formigamento nas mãos e nos pés, dependendo da localização desses coágulos.
Além disso, estudos apontam para o aumento das plaquetas como primeiro sinal de um câncer, em cerca de 35% dos casos, principalmente se o câncer for de origem pulmonar, gastrointestinal, mama, ovário ou hematológico, como o linfoma.
Coágulos sanguíneosOs coágulos sanguíneos ou trombos, geralmente se alojam nos pequenos vasos do cérebro, extremidades de mãos e pés. Contudo, podem obstruir qualquer outra parte do corpo, inclusive no coração e nos intestinos.
Coágulos sanguíneos no cérebro podem causar sintomas como dor de cabeça contínua e tontura. Nos casos mais graves, acidente vascular cerebral (AVC).
Quando os coágulos se formam nos pequenos vasos sanguíneos das mãos e dos pés, podem causar dormência, vermelhidão, dor intensa ardente e latejante, pelo menor fluxo sanguíneo, com queixas referidas principalmente nas palmas das mãos e nas plantas dos pés.
SangramentosO sangramento geralmente ocorre quando as plaquetas estão muito altas, com uma contagem superior a 1 milhão de plaquetas por microlitro de sangue, ou quando existem plaquetas defeituosas. Os sinais e sintomas nesses casos incluem sangramentos nasais, hematomas, sangramento da boca ou gengivas ou sangue nas fezes.
Embora o sangramento esteja mais frequentemente associado a plaquetas baixas, também pode ocorrer em pessoas com uma contagem de plaquetas altas.
Outra causa de sangramento em pessoas com plaquetas altas é uma condição chamada Doença de von Willebrand, que afeta o processo de coagulação do sangue.
Durante a gravidez, os coágulos encontrados na placenta podem causar aborto espontâneo ou problemas no crescimento e no desenvolvimento fetal.
Mulheres que apresentam plaquetas altas ou baixas e tomam pílulas anticoncepcionais têm um risco maior de desenvolver coágulos sanguíneos.
Contudo, não é apenas uma contagem de plaquetas alta que pode levar à formação de trombos. O desenvolvimento de coágulos também está relacionado a outras condições e fatores, como idade avançada, história anterior de coágulos sanguíneos, diabetes, hipertensão arterial (pressão alta) e tabagismo.
Qual é o tratamento para plaquetas altas?Depende da causa dessa trombocitose.
Achado acidental, com demais exames normais e ausência de sinais ou sintomas, não precisam de tratamento, desde que a condição permaneça estável. Apenas manter acompanhamento, conforme orientação médica.
Em outros casos, a aspirina pode ajudar quanto ao risco de formação de coágulos sanguíneos, uma vez que a aspirina “afina” o sangue. No entanto, o uso do medicamento só deve ser feito com prescrição médica, após avaliação de riscos, pois pode originar sangramentos.
A aspirina é receitada para a maioria das mulheres grávidas que apresentam uma contagem de plaquetas aumentada, pois não há risco elevado de efeitos colaterais para o feto.
Algumas pessoas com plaquetas elevadas podem precisar de medicamentos ou procedimentos médicos para baixar a contagem de plaquetas.
MedicamentosOs medicamentos para baixar as plaquetas altas no sangue são indicados em casos de:
- Histórico de coágulos sanguíneos ou sangramentos;
- Presença de fatores de risco de doença cardíaca, como níveis elevados de colesterol no sangue, pressão alta ou diabetes;
- Idade superior a 60 anos;
- Contagem de plaquetas acima de 1 milhão.
Dentre os medicamentos usados para diminuir a contagem de plaquetas no sangue, estão: hidroxiureia®, anagrelida® e interferon alfa®.
PlasmaféreseA plasmaférese é um procedimento usado para reduzir rapidamente as plaquetas no sangue. Contudo, só está indicado em situações de emergência, como casos de AVC.
Plaquetas baixasAs plaquetas são consideradas baixas, quando a contagem apresenta valores inferiores a 150.000. Se o nível de plaquetas estiver abaixo de 50.000, o risco de sangramento é ainda maior, mesmo em atividades leves e diárias. Uma contagem de plaquetas abaixo do normal é chamada trombocitopenia ou plaquetopenia.
Quais as causas de plaquetas baixas?Existem duas causas principais para uma diminuição do número de plaquetas no sangue: Produção insuficiente de plaquetas pela medula óssea, ou destruição das plaquetas pelo próprio organismo.
Produção insuficiente de plaquetasA medula óssea pode não produzir plaquetas suficientes nas seguintes doenças e condições:
- Aplasia de medula;
- Câncer de medula óssea, como leucemia;
- Cirrose hepática;
- Deficiência de vitaminas (B9 e B12);
- Infecções da medula óssea;
- Síndrome mielodisplásica (doença em que a medula óssea não produz células sanguíneas suficientes ou as produz com defeito);
- Câncer;
- Tratamento com quimioterapia.
O exame de plaquetas pode apresentar uma contagem com valores baixos se as plaquetas estiverem sendo destruídas na circulação sanguínea, no baço ou no fígado. Isso pode ocorrer nas seguintes condições:
- Infecções ou viroses, como dengue e zika;
- Uso de medicamentos, como anticoagulantes;
- Aumento do baço devido outras doenças como esquistossomose, hepatite, malária, mononucleose, entre outras;
- Doenças autoimunes, como a purpura trombocitopenica idiopática (PTI) e lúpus eritematoso sistêmico;
- Desordem que causa a formação de coágulos como a CIVD (coagulação intravascular disseminada);
- Tratamentos contra o câncer com radioterapia ou quimioterapia.
Uma pessoa com as plaquetas baixas pode não manifestar sintomas ou apresentar:
- Sangramentos na boca e na gengiva;
- Hematomas;
- Sangramento nasal;
- Erupção cutânea (aparecimento de pequenas manchas vermelhas na pele chamadas petéquias).
Outros sintomas de plaquetas baixas dependem da causa.
As hemorragias são a principal complicação das plaquetas baixas, podendo ocorrer inclusive no cérebro ou no trato digestivo.
Qual é o tratamento para plaquetas baixas?O tratamento para plaquetas baixas consiste primeiro em tratar a causa base, se esta for diagnosticada, por isso depende da causa do problema.
Pessoas com plaquetas baixas que não apresentam sinais e sintomas não precisam de tratamento, desde que a condição permaneça estável e em acompanhamento.
Os casos mais graves podem precisar de tratamento mais específico ou até transfusão de plaquetas, para interromper ou prevenir sangramentos.
O médico que solicitou o exame de plaquetas é o responsável pela interpretação dos resultados e indicar o tratamento mais adequado ou encaminhar para um especialista, de acordo com cada caso.
É normal sair um pouco de secreção do olho, principalmente durante a manhã ou caso o olho esteja um pouco irritado. Esta secreção pode se assemelhar a catarro por ser amarela e pegajosa.
Este catarro que sai do olho é uma mistura da secreção normal do olho com pequenos restos celulares e detritos que se acumulam no decorrer do dia.
Quando em excesso, persistente e/ou associado a outros sintomas como dor e sensação de areia nos olhos, pode também ser sinal de conjuntivite.
O ideal é que, caso apresente secreção ocular semelhante a catarro, limpe o olho com uma gaze limpa imersa em soro fisiológico ou água filtrada fria. O frio reduz a irritação ocular e diminui a secreção.
Consulte um oftalmologista caso suspeite de conjuntivite ou se a secreção ocular for excessiva.
Observar os tipos de fezes e a sua consistência – forma de fita, em pedaços ou esfarelando, se são grossas ou compridas – pode ajudar você a entender como está a sua saúde gastrointestinal.
Os tipos de fezes indicam se o seu intestino está funcionando de forma lenta ou acelerada, se você está ingerido pouca quantidade de fibras e/ou água na alimentação, presença de carboidratos, gases e gordura.
1. Fezes em fitaFezes finas e compridas semelhantes à uma fita podem ser um sinal de síndrome do intestino irritável ou de câncer do cólon, especialmente se vierem acompanhadas de sangramento.
No caso da síndrome do intestino irritável, os movimentos intestinais se alteram e o intestino passa a produzir muito muco. Por este motivo, as fezes tomam o formato de fitas semelhantes a serpentina.
As fezes finas e estreitas também podem ser um sinal de câncer de cólon. Entretanto, não é preciso assustar-se de imediato. Além do formato em fita, outros sintomas como coceira anal, sangue nas fezes e perda de peso inexplicável precisam estar associados.
Se você observa que suas fezes têm formato de fita, procure o/a médico/a de família, clínico/a geral ou gastroenterologista.
2. Fezes em pedaços ou esfarelandoFezes separadas em pedaços, moles, de bordas bem definidas e fácil evacuação são comuns em pessoas que evacuam de 2 a 3 vezes ao dia, o que geralmente ocorre após a ingestão de grandes refeições.
Nestes casos, este tipo de fezes não necessariamente indicam irregularidade e são consideradas normais.
Entretanto, se as bordas do cocô não forem regulares e bem definidas e se boiarem podem indicar que seu intestino está funcionando de forma muito acelerada e que há gases em excesso no intestino. Além disso, pode indicar a presença de gorduras e carboidratos nas fezes.
Fezes em pedaços podem ser consideradas um tipo de diarreia, entretanto ajustes na alimentação podem normalizar o funcionamento intestinal e o formato das fezes.
O/a médico/a de família e o/a nutricionista são profissionais mais indicados para diagnosticar a causa das fezes em pedaços ou esfarelando e para orientar o melhor tratamento.
3. Fezes líquidasEvacuações com fezes líquidas e sem nenhum pedaço sólido são chamadas diarreia. Estas evacuações podem ser acompanhadas de dor abdominal (dor de barriga), normalmente em cólicas, e podem provocar desidratação.
As diarreias são bastante comuns em crianças e idosos e são sintomas de doenças como:
Intolerância à lactoseA intolerância à lactose é definida pela incapacidade do organismo de digerir a lactose, um tipo de açúcar presente no leite e laticínios. Ocorre devido à deficiência de uma enzima digestiva chamada lactase.
Diarreia, cólicas, náuseas, flatulência (aumento na eliminação de gases) e distensão abdominal (inchaço no abdome) são os sintomas principais da intolerância à lactose.
O tratamento consiste na administração suplementos de lactase e em evitar leite e derivados, a exemplo do queijo e das manteigas. É importante consultar seu/sua médico/a de família, clínico/a geral ou gastroenterologista para o tratamento adequado.
Infecções intestinaisInfecções gastrointestinais provocadas por vírus ou bactérias tem como sintoma principal a diarreia. Pode ocorrer também náuseas, vômitos e dor abdominal.
Estes sintomas se manifestam como uma tentativa do organismo de eliminar o vírus ou a bactéria que está causando a infecção.
O tratamento das infecções intestinais consiste em repouso, aumento da ingestão de água ou soro caseiro e alimentação de fácil digestão como arroz, sopas, frutas sem casca. Nos casos de infecção bacteriana, pode ser indicado o uso de antibióticos.
Veja: Quais os sintomas de infecção intestinal?
O que posso fazer em casa para melhorar a diarreia?Em casos de episódios repetidos de diarreia é indicado utilizar o soro caseiro. A preparação ajuda a melhorar o quadro diarreico e prevenir e/ou reduzir a desidratação. Receita de soro caseiro:
- 1 copo de água filtrada ou mineral
- 2 colheres rasas de sopa de açúcar (equivalente a 20 gramas)
- 1 colher de chá de sal (equivalente a 3,5 gramas)
Atente para a medidas corretas durante o preparo do soro caseiro. Após o preparo, o soro caseiro tem validade de 24 horas e deve ser ingerido em pequenas quantidades.
Veja: Diarreia: o que fazer?
4. Fezes pastosas ou semi-líquidasFezes pastosas ou semi-líquidas com alguns pedaços moles misturados indicam que o funcionamento do seu intestino está muito acelerado. Este tipo de fezes é considerado diarreia.
O tempo reduzido de formação das fezes compromete a absorção pelo organismo de nutrientes e água e por este motivo se tornam pastosas ou semi-líquidas.
A ingestão de fibras na alimentação ajuda a regularizar o funcionamento intestinal e a melhorar a consistência das fezes.
5. Fezes com bolas agrupadasAs fezes com bolas agrupadas têm formato cilíndrico, porém são duras, de difícil eliminação e com bolas agrupadas que podem se soltar. Este tipo de cocô é o mais difícil e doloroso de ser eliminado, uma vez que é muito endurecido.
Além disso, são fezes grandes demais ou muito grossas que podem ser maiores do que o canal anal. Normalmente ocorre em pessoas com:
Prisão de ventre crônicaÉ caracterizada pela persistente dificuldade de evacuar e pela frequência inferior a 3 evacuações por semana. Além disso, a pessoa faz grande esforço para evacuar e se sente incapaz de esvaziar o intestino completamente.
As fezes são duras e de difícil eliminação. As causas mais comuns de prisão de ventre são o sedentarismo, dieta pobre em fibras e consumo de proteína animal em excesso.
A adoção de uma alimentação com alto teor de fibras (legumes, cereais integrais, frutas e verduras), aumento da ingestão de líquidos (em torno de 2 litros ao dia) e a prática de atividade física costumam trazer bons resultados para quem sofre de prisão de ventre.
Atraso ou retenção na evacuaçãoO hábito de não atender à necessidade de evacuar, quando ela ocorre, pode comprometer o funcionamento regular dos intestinos. Este hábito promove evacuação com bolas agrupadas, volumosas e de difícil excreção.
Para evitar que isto ocorra é importante não atrasar ou reter a evacuação e ir ao banheiro sempre que sentir vontade.
Fissura analA fissura ou úlcera anal consiste em uma laceração (rachadura) na região do ânus. Fezes volumosas, endurecidas e esforço ao evacuar são os sintomas principais de fissura anal. Pode ainda ocorrer sangramento durante ou após as evacuações.
O tratamento consiste na administração de medicamentos emolientes, que tornam as fezes mais macias e fáceis de eliminar, pomadas e banhos de assento.
HemorroidasHemorroidas consistem na presença de veias dilatadas e tortuosas na região inferior do reto e ânus.
O esforço repetitivo durante as evacuações, o trabalho pesado com esforço constante, gravidez e prisão de ventre são as causas mais comuns para o desenvolvimento de hemorroidas.
Pode ocorrer presença de nódulo na região anal, sangramento ao evacuar, prurido (coceira anal), dificuldade e dor ao evacuar, dor ao sentar ou andar, presença de secreção esbranquiçada nas fezes.
O tratamento consiste no uso de medicamento para dor, pomadas emolientes e banhos de assento. Em alguns casos é necessário a remoção cirúrgica da hemorroida.
A regulação intestinal para pessoas que eliminam fezes com bolas agrupadas é feita com a adoção de uma alimentação saudável, especialmente rica em fibras e cereais integrais, que estimule o bom funcionamento do intestino.
Pode ser necessário a realização de exames de sangue e/ou fezes, uso de probióticos e medicamentos com orientação nutricional e do/a médico de família, gastroenterologista ou proctologista.
6. Fezes em bolinhasCocô em bolinhas separadas, pequenas, duras e difíceis de sair podem indicar:
- Alterações na flora intestinal (ausência de bactérias boas);
- Deficiência de fibras na alimentação.
A ausência das bactérias boas e das fibras na sua alimentação reduzem a retenção de água nos intestinos. Isto faz com que a fezes fiquem duras, ressecadas, provoquem dor ao evacuar e podem levar ao sangramento anal.
Nestes casos, se recomenda:
- aumentar a ingestão de fibras: adotar uma alimentação equilibrada rica em frutas, verduras e cereais integrais;
- ingerir bastante água: para evitar que as fezes fiquem ressecadas pelo aumento da ingestão da quantidade de fibras.
As fezes amareladas são bastante comuns e podem ser um sinal de diversos problemas diferentes de saúde. É importante que você perceba também o formato e o cheiro das fezes quando elas apresentam a cor amarelada. Isto pode facilitar o diagnóstico feito pelo/a médico/a.
Uma alimentação rica em gordura, infeções intestinais, problemas no fígado, pâncreas e vesícula, giardíase (verminose) doença celíaca e uso de medicamentos são algumas das causas das fezes amareladas.
Se, junto com as fezes amareladas, você sentir febre, dor de cabeça, perda de peso, dor abdominal, sangue nas fezes ou barriga inchada, é importante buscar o/a clínico/a geral, médico/a de família ou gastroenterologista para efetuar um tratamento adequado.
8. Vermes nas fezesA presença de vermes nas fezes é um sinal claro de infecção por parasitas. Quando não há vermes visíveis, atente para outros sintomas de infecções por estes parasitas como:
- Barriga inchada;
- Dor abdominal;
- Gases em excesso;
- Diarreia alternada com constipação (prisão de ventre);
- Coceira no ânus;
- Cansaço sem razão aparente.
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Quais os sintomas de vermes no corpo?
Alimentos fibrosos e ricos em celulose como feijão, milho e vegetais são digeridos com mais dificuldade e podem, algumas vezes, ser encontrados nas fezes.
Atente se há perda de muitos pedaços de alimentos no cocô e se há diarreia constante e perda de peso.
Como devem ser as fezes normais?O cocô normal tem uma consistência mole e macia com um formato definido semelhante a uma salsicha. A superfície pode ser lisa ou conter algumas rachaduras. Pode também se apresentar em pedaços moles.
Estes diferentes aspectos da superfície das fezes não indicam necessariamente que há alterações, uma vez que seu formato depende dos alimentos que você ingere.
A fezes normais não provocam dor ao evacuar e o ideal é que se evacue diariamente, embora a frequência da eliminação de fezes varie de acordo com a idade e hábitos de vida.
Esteja atento as suas fezesA maior parte das alterações na consistência das fezes indica problemas na alimentação que são facilmente tratados. No entanto, observar as fezes pode ajudar a diagnosticar mais precocemente algumas doenças gastrointestinais.
Observar as fezes diariamente é um hábito que ajuda a acompanhar a sua saúde gastrointestinal e é muito útil para o diagnóstico de doenças do sistema digestivo.
Se você apresentar alterações como diarreia, dor abdominal e sangramentos que duram mais de três dias, busque um serviço de saúde para atendimento médico.
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A hipertensão arterial sistêmica (HAS) ocorre por diversas causas.
A maioria dos casos de hipertensão arterial são chamadas essencial ou primária, situação em que ainda não tem uma causa definida e respondem a 95% dos casos. Embora não se saiba exatamente a sua causa, sabe-se que se origina de múltiplos fatores, sendo os principais fatores de risco bem estabelecidos.
Fatores de risco para desenvolver hipertensão arterialAfrodescendência
Os negros apresentam maior incidência de hipertensão arterial essencial e o início mais precoce. Além disso, apresentam maior frequência de complicações e gravidade ao longo dos anos.
Genética: história familiarQuanto mais pessoas portadoras de pressão alta na família, maiores são as chances de também desenvolver a doença.
Consumo de salO consumo de mais de 6 gramas de sal por dia aumenta o risco de desenvolver hipertensão arterial. O sal aumenta a pressão arterial por induzir duas alterações nos vasos sanguíneos: aumenta o volume de líquidos dentro dos vasos e age diretamente nas paredes das artérias, causando uma constrição das mesmas (diminuição do diâmetro).
Essas alterações na parede dos vasos sanguíneos provoca um aumento da resistência (pressão) à passagem do sangue e uma menor capacidade de vasodilatação.
ObesidadePessoas obesas, com IMC (índice de massa corporal) maior ou igual a 30, têm até 6 vezes mais chance de desenvolver pressão alta. A circunferência abdominal, medida na linha do umbigo, também é um fator de risco, ou seja, quanto maior a barriga, maior o risco de HAS.
Consumo de álcoolO consumo diário de duas ou mais doses de álcool (dois copos de vinho ou de cerveja) aumenta em duas vezes o risco de hipertensão arterial. Quanto maior o volume de bebida alcoólica ingerida, maior o risco.
IdadeAo longo dos anos, os vasos sanguíneos vão passando por um processo chamado arteriosclerose, em que a parede das artérias se torna mais rígida, fazendo com que as mesmas percam a elasticidade e a capacidade de se acomodar com as variações da pressão.
A hipertensão do idoso é tipicamente sistólica, isto é, a pressão máxima (pressão sistólica) fica alta e a pressão mínima (pressão diastólica) permanece normal ou um pouco mais baixa.
Colesterol elevadoAumenta o depósito de gordura nas artérias, um processo chamado de aterosclerose, que leva a redução do calibre do vaso, com consequente aumento da hipertensão arterial.
SedentarismoA prática regular de exercícios físicos, diminui os níveis circulantes de adrenalina (que causa constrição das artérias) e aumenta a liberação de endorfinas e óxido nítrico, que causam vasodilatação, o que é excelente na prevenção da doença. O sedentarismo também contribui para o sobrepeso e aumento do colesterol.
TabagismoO cigarro provoca um aumento imediato da pressão arterial pela ação vasoconstritora da nicotina, além de acelerar o mecanismo da arteriosclerose, tornando os vasos duros e rígidos. O fumo passivo também é fator de risco para hipertensão arterial.
Anticoncepcionais oraisA pílula anticoncepcional geralmente aumenta discretamente a pressão arterial, porém, há mulheres, principalmente fumantes com mais de 25 anos de idade, que podem desenvolver franca hipertensão ao tomar a pílula.
Quais as causas da hipertensão arterial secundária?Diferentemente da hipertensão essencial, em que há fatores de risco identificados mas sem uma causa claramente estabelecida, a hipertensão secundária tem uma causa bem definida.
A hipertensão arterial secundária ocorre em cerca de 5% dos casos e dentre as doenças que originam a hipertensão secundária podemos citar como principais:
Insuficiência renal crônicaUma das principais causas de hipertensão secundária. Quando os rins começam a falhar, o corpo começa a ter dificuldade em excretar o excesso de sal e líquidos consumidos, o que provoca um aumento da pressão arterial.
Cerca de 85% dos pacientes com insuficiência renal crônica têm hipertensão. É importante lembrar que o contrário também pode ocorrer, isto é, a pressão alta levar à insuficiência renal.
GlomerulonefriteOs glomérulos possuem os filtros que "limpam" o sangue. Glomerulonefrite é caracterizada pela inflamação dos glomérulos. Existem várias doenças que provocam glomerulonefrite e quase todas apresentam hipertensão como parte dos sintomas.
Rins policísticosOs cistos expandidos nos rins, aumentam a liberação do hormônio renina, que causa uma maior absorção de sódio nos túbulos renais e aumenta, por consequência, o risco de hipertensão.
Indivíduos com rins policísticos podem desenvolver hipertensão mesmo quando não apresentam ainda alterações detectáveis da função renal.
Estenose da artéria renalEstenose é um estreitamento de uma artéria. A estenose da artéria renal reduz o aporte sanguíneo para o rim. Como a pressão sanguínea que chega ao rim está muito baixa, o rim reage como se houvesse pressão baixa em todo o corpo, retendo mais sal e líquidos para compensar essa falsa hipotensão.
FeocromocitomaÉ um tumor maligno da glândula supra-renal, que produz adrenalina. A hipertensão pode ser causada por este excesso de adrenalina.
Aldosteronismo primárioNormalmente é causado por um tumor benigno da supra-renal ou por um crescimento anormal da glândula. Leva à hipertensão devido ao aumento da produção do hormônio aldosterona, que atua no rim aumentando a absorção de sódio nos túbulos renais.
Síndrome de CushingDoença causada por corticoides em excesso no organismo, tanto por aumento da sua produção pela glândula supra-renal como por ingestão de corticoides sintéticos em excesso para tratamento de algumas doenças.
Apneia obstrutiva do sonoOcorre sobretudo em obesos e caracteriza-se por períodos de apneia (interrupção da respiração) durante o sono. Metade dos pacientes apresenta hipertensão que costuma estar mais elevada no período da manhã, ao contrário do que ocorre em outras causas de hipertensão.
Outras causas de hipertensão arterial secundária:- Aterosclerose, hiperplasia fibromuscular, poliarterite nodosa;
- Aumento de pressão intracraniana, quadriplegia, porfiria aguda, disautonomia familiar;
- Acromegalia, hipotireoidismo, hipertireoidismo, hiperparatireoidismo, uso de hormônios exógenos;
- Uso de drogas imunossupressoras, intoxicação por metais pesados;
- Cirurgias, hipoglicemia, queimaduras, abstinência alcoólica, pós-parada cardíaca, peri operatório;
- Gestação - Hipertensão gestacional;
- Insuficiência aórtica, fístula arteriovenosa, tireotoxicose, doença Paget e beribéri (hipertensão sistólica).
A pressão alta é definida como o aumento crônico da pressão sanguínea, com valor igual ou superior a 140/90 mmHg (em indivíduos adultos, de até 74 anos, sem comorbidades como diabetes ou insuficiência renal).
Os valores da pressão arterial seguem a seguinte classificação:
- Pressão arterial normal: valores menores ou iguais a 120/80 mmHg;
- Pré-hipertensão: valores entre 121/81 – 139/89 mmHg;
- Hipertensão grau I: valores entre 140/90 – 159/99 mmHg;
- Hipertensão grau II: valores iguais ou maiores que 160/100 mmHg.
A pressão alta constitui um dos mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais. É responsável por pelo menos 40% das mortes por acidente vascular cerebral, 25% das mortes por doença arterial coronariana e, em combinação com o diabetes, 50% dos casos de insuficiência renal terminal.
10 Recomendações para controlar a hipertensão arterial1. Meça a pressão pelo menos uma vez por ano; 2. Pratique atividades físicas todos os dias, ou pelo menos 40 minutos, cinco vezes na semana; 3. Mantenha o peso ideal, evite a obesidade; 4. Adote alimentação saudável: pouco sal, evite comidas gordurosas ou frituras e dê preferência a frutas, verduras e legumes; 5. Reduza o consumo de álcool. Se possível, não beba; 6. Pare de fumar; 7. Nunca pare o tratamento, é para a vida toda. Faça-o corretamente, nos horários certos; 8. Sempre siga as orientações do seu médico ou profissional da saúde; 9. Durma oito horas todas as noites, verifique se a qualidade do seu sono é boa; 10. Evite o estresse. Reserve tempo para a família, os amigos e o lazer. Garanta pelo menos uma hora por dia, todos os dias, para fazer algo que realmente gosta.
Em caso de suspeita de hipertensão arterial, um médico, preferencialmente um cardiologista, deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese, exame físico e eventuais exames complementares, se esse é o diagnóstico correto, além de orientar e prescrever o melhor tratamento, para cada caso.
O infarto é causado pela interrupção do fluxo de sangue para o coração. A sua principal causa é a obstrução das artérias coronárias, responsáveis pela irrigação do órgão. Essa obstrução é provocada na maioria das vezes por placas de gordura que se formam na parede da artéria.
Em outros casos, a obstrução do vaso sanguíneo é provocada por trombos (coágulos de sangue presentes na circulação sanguínea).
Quando, por alguma razão, o interior desses vasos fica mais estreito, dificultando a passagem do sangue, o fluxo de oxigênio para o miocárdio fica prejudicado, provocando danos ou morte de uma parte do músculo. É o chamado infarto agudo do miocárdio.
Como consequência, o coração torna-se incapaz de bombear adequadamente o sangue, a pressão arterial cai acentuadamente e a pessoa pode perder a consciência. Sem tratamento rápido e especializado, o infarto pode ser fatal.
Quais são os fatores de risco para ter um infarto?Os principais fatores de risco para ter um ataque cardíaco incluem:
- Tabagismo;
- Colesterol alto;
- Obesidade;
- Diabetes;
- Hipertensão arterial;
- Sedentarismo e
- Estresse.
O hábito de fumar aumenta em até 5 vezes o risco de infarto. Isso porque a nicotina provoca uma contração dos vasos sanguíneos, reduzindo assim o calibre dos mesmos e causando lesões na parede interna das artérias.
Como prevenir um infarto?Para reduzir as chances de infarto, deve-se eliminar ou diminuir os fatores de risco, ou seja, não fumar, controlar o peso, a pressão arterial, o diabetes e o colesterol, diminuir o estresse e praticar atividade física regularmente.
Quais são os sintomas de um infarto?Os principais sintomas de infarto incluem dor no peito (por vezes forte, com duração de mais de 20 minutos), falta de ar, transpiração excessiva, palidez e alteração dos batimentos cardíacos.
Muitas vezes a dor pode irradiar para o braço esquerdo, costas e mandíbula, embora pessoas com comorbidades como a diabetes, podem não apresentar qualquer sintoma.
Em caso de ataque cardíaco, quanto mais cedo a pessoa receber um tratamento adequado, menos danos serão causados ao músculo cardíaco e menores serão as sequelas.
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Não existe contraindicação para este caso, entretanto a maioria dos médicos especialistas no sistema urinário, não recomendam relações sexuais durante o tratamento de infecção urinária.
Um dos motivos para que não seja recomendado, é que a infecção pode ser transmitida para o/a parceiro/a, dependendo da bactéria, levando a quadros de infecção de repetição e bactérias mais resistentes.
Uma outra questão, é que a infecção urinária por si só, causa um desconforto genital, especialmente nas mulheres, o que pode tornar uma relação incômoda e dolorosa, ao invés de um ato prazeroso. Pode ainda haver piora dos sintomas, devido ao atrito da penetração.
Portanto, embora não haja contraindicação absoluta, o mais recomendado é que aguarde o final do tratamento para voltar a manter relações, sem maior risco para sua saúde.
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