Câncer no sangue pode ter cura, dependendo do tipo de câncer e do tempo que demorou para ser diagnosticado. No caso do mieloma múltiplo, a doença ainda não possui uma cura definitiva e completa, enquanto que nas leucemias e nos linfomas as chances de cura aumentam de acordo com o tempo que a doença levou para ser detectada e o tipo de tumor.
O mieloma múltiplo é tratado com quimioterapia, hemodiálise, medicamentos corticoides, imunomoduladores, antibióticos monoclonais e medicação para estimular a produção de hemácias (glóbulos vermelhos do sangue), além de transplante de medula óssea. As formas de tratamento são definidas conforme os sintomas e as complicações apresentadas pelo paciente.
Vale ressaltar que o transplante autólogo e os medicamentos talidomida e lenalidomida, usados para tratar o mieloma múltiplo, produzem excelentes resultados, o que pode deixar o mieloma fora da lista dos cânceres incuráveis.
O tratamento dos linfomas pode incluir quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e transplante de medula óssea. A cura do linfoma e a forma de tratamento dependem do estágio da doença e do tipo de linfoma (Hodgkin ou não-Hodgkin).
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Já a leucemia é tratada com quimioterapia e medidas para controlar as complicações provocadas pelas infecções e sangramentos, bem como para prevenir e combater o câncer no sistema nervoso central. O objetivo do tratamento das leucemias é destruir as células cancerosas para normalizar a produção de células sanguíneas normais pela medula óssea.
O diagnóstico e tratamento do câncer no sangue é da responsabilidade do médico hematologista ou oncologista.
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A melatonina é uma hormônio naturalmente produzido pelo nosso corpo. Durante o dia é produzida, principalmente, pelos intestinos e a noite pela glândula pineal, uma glândula localizada na região central do cérebro, entre os dois hemisférios.
Quem pode usar a melatonina?- Pessoas que não produzem melatonina suficiente;
- Deficientes visuais (por não produzirem melatonina);
- Casos de insônia em idosos, pela redução da produção desse hormônio;
- Portadores de enxaqueca, com crises relacionadas à insônia;
- Pessoas que têm alteração do ciclo do sono, mesmo seguindo as orientações de hábitos saudáveis para dormir;
- Trabalhadores noturnos, com dificuldade para retornar ao ciclo circadiano normal;
- Pessoas com distúrbios do sono e depressão associada.
A melatonina sintética pode ser encontrada no mercado na forma de comprimidos fabricados na farmácia de manipulação, sob prescrição médica, com as dosagens de 1 mg, 3 mg, 5 mg ou 10 mg.
Segundos os especialistas em distúrbios do sono, a dose inicial recomendada de 1/2 (meio) comprimido de 1 mg, a noite, 30 minutos antes de ir dormir, aumentando gradativamente essa dose, conforme a necessidade.
Em média, a dose máxima necessária para auxiliar no sono, são de 3 mg ao dia. Não havendo resposta, é importante investigar se as causas da insônia e reavaliar o tratamento.
Havendo outras causas, o aumento da dose não irá ajudar, além de desenvolver efeitos colaterais indesejados.
ContraindicaçõesA suplementação com melatonina pode interagir com alguns medicamentos, por isso é importante informar ao médico se faz uso de:
- Anticoagulantes,
- Imunossupressores,
- Antidepressivos,
- Anticoncepcionais e
- Anticonvulsivantes.
Depende. A melatonina pode ser usada em conjunto com a maioria dos medicamentos antidepressivos, podendo até otimizar os seus efeitos.
No entanto, algumas medicações antidepressivas, como a Fluvoxamina® e ansiolíticos, tem uma interação desfavorável, levando a quadros de sonolência e apatia, por isso não devem ser utilizadas em conjunto.
Na dúvida, converse sempre com o seu médico, e informe todas as medicações que faz uso.
Benefícios da melatoninaA melatonina tem ação bem conhecida na regulação do sono, melhorando a manutenção do sono, quando a causa for carência desse hormônio. Entretanto, estudos demonstram que o hormônio pode ter muitos outros efeitos benéficos para o organismo, como:
A melatonina age com ação antioxidante e facilita a chamada neuroplasticidade, com isso reduz o risco de doenças neurodegenerativas, como a doenças de Alzheimer.
Efeito Antioxidante¹,²Diversos trabalhos comprovam a ação antioxidante e anti-inflamatória da melatonina no organismo. Com isso melhora a imunidade e reduz os radicais livres no cérebro.
Efeito antidepressivo³O hormônio tem demonstrado benefícios também em relação aos sintomas de depressão. Acredita-se que a melhoria do sono, com impacto na e qualidade de vida, promova uma melhora do humor. Mas pesquisas tentam comprovar ainda, um efeito direto da melatonina na depressão.
Efeitos colaterais- Sonolência durante o dia (quando administrado em altas doses);
- Tontura;
- Náusea;
- Dor de cabeça;
- Interações com outros medicamentos.
A estimulação luminosa, com luzes emitidas pela tela da TV, celulares e tablets, parece ser a condição que mais altera a produção de melatonina. Barulhos e estresse também interferem e reduzem a sua produção.
Para um sono tranquilo prepare o ambiente: torne-o escuro, silencioso e desconecte-se da televisão e dos aparelhos eletrônicos.
A melatonina no Brasil é proibida pela Anvisa, devido à ausência de solicitações e estudos obrigatórios para a sua liberação. Porém, com uma receita médica é possível a sua fabricação em farmácias de manipulação ou solicitar através de importação.
Consulte o seu médico para analisar a necessidade de uso da melatonina e ajuste da dosagem adequada.
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Referências:
¹Jung Goo Lee. et al.; The Neuroprotective Effects of Melatonin: Possible Role in the Pathophysiology of Neuropsychiatric Disease. Brain Sci. 2019 Oct 21;9(10).
²Karaaslan, C.; Suzen, S. Antioxidant properties of melatonin and its potential action in diseases. Curr. Top. Med. Chem. 2015, 15, 894–903.
³Tordjman, S. et al.; Pharmacology, Functions and Therapeutic Benefits. Curr. Neuropharmacol. 2017, 15, 434–443.
O Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI) acontece quando uma artéria é obstruída e falta sangue numa determinada área do cérebro (isquemia).
Os sintomas do AVC isquêmico têm início súbito e podem se manifestar isoladamente ou combinados:
- Perda de força, adormecimento ou paralisia da face ou algum membro de um lado do corpo;
- Alterações da visão (perda de visão, visão turva, visão dupla, sensação de "sombra" na visão);
- Dificuldade para falar ou entender frases;
- Desequilíbrio, tontura, falta de coordenação ao caminhar ou queda súbita;
- Dor de cabeça forte e persistente;
- Dificuldade para engolir.
Aos primeiros sinais e sintomas de um AVC, a pessoa deve procurar assistência médica com urgência. O tratamento imediato pode prevenir sequelas mais graves e salvar a vida do/a doente.
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A frieira, popularmente conhecida como “pé de atleta”, é uma infecção causada por fungos que afeta o pé. Trata-se de uma micose que ocorre quando um determinado fungo se prolifera na pele dos pés, sobretudo entre os dedos. A frieira é o tipo mais comum de micose e se espalha rapidamente.
Frieira ("pé de atleta") O que causa frieira?O fungo que causa frieira prospera em áreas quentes e úmidas. O risco de contrair pé de atleta aumenta se a pessoa usar calçados fechados (principalmente se forem revestidos com plástico), deixar os pés úmidos por muito tempo, transpirar excessivamente ou tiver alguma lesão na pele dos pés ou nas unhas.
A frieira pode ser transmitida através de calçados ou meias, piscinas e pelo contato direto com o chão de banheiros e vestiários.
Quais os sintomas de frieira?Os sintomas mais comuns da frieira são as rachaduras e a descamação, que ocorrem principalmente entre os dedos e nas laterais do pé. O pé de atleta também pode causar coceira, vermelhidão na pele, dor em queimação, ardência e bolhas que libertam líquido ou formam uma crosta.
Se o fungo se espalhar para as unhas, pode haver descoloração, espessamento e até perda das unhas afetadas.
Como tratar e curar a frieira?O tratamento da frieira é feito com remédios antifúngicos, sob a forma de pomada ou pó. Os medicamentos mais usados para tratar pé de atleta são: miconazol, clotrimazol, terbinafina e tolnaftato.
Além do uso de antifúngicos, é importante ter alguns cuidados para curar a frieira completamente, tais como:
- Manter os pés limpos e secos, especialmente entre os dedos dos pés;
- Lavar bem os pés com água e sabão e secar completamente e cuidadosamente as áreas afetadas, pelo menos duas vezes por dia;
- Usar meias de algodão, sempre limpas;
- Trocar as meias e o calçado quantas vezes for necessário para manter os pés secos;
- Usar sandálias ou chinelos em chuveiros ou piscinas públicas;
- Usar pó antifúngico ou pó específico para manter os pés secos se tiver freiras frequentemente ou frequentar locais onde o fungo que causa o pé de atleta é comum, como piscinas ou chuveiros públicos;
- Usar calçados bem ventilados e feitos com materiais naturais, como algodão ou couro;
- Alternar os calçados todos os dias, para que eles possam secar completamente cada vez que forem usados;
- Não usar sapatos ou calçados com forros de plástico.
Se a frieira não melhorar com o tratamento em até 4 semanas ou voltar a aparecer com frequência, podem ser indicados remédios antifúngicos por via oral, antibióticos para tratar infecções bacterianas causadas pelo ato de coçar e pomadas específicas para matar os fungos.
Em geral, a frieira costuma responder bem ao tratamento. Contudo, o pé de atleta pode voltar a aparecer. Por isso, pode ser necessário tomar medidas preventivas e usar medicamentos a longo prazo.
O médico dermatologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da frieira.
Hanseníase tem cura. O tratamento é disponibilizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e ele é fundamental para curar o/a doente, evitar a transmissão da doença e controlar a endemia contribuindo para a eliminação da hanseníase.
Após o diagnóstico da doença e a classificação de acordo com o tipo, a pessoa com hanseníase inicia o tratamento com medicamentos específicos tomados diariamente e mensalmente com a supervisão da equipe de saúde. A depender o tipo da hanseníase, o tratamento pode durar entre 6 a 12 meses.
A hanseníase pode voltar após o tratamento, principalmente nos casos em que a medicação não foi tomada corretamente pelo tempo necessário. Nesses casos de recidiva (retorno da doença), a pessoa deve ser reexaminada e um novo tratamento é iniciado.
Por ser uma doença com tratamento prolongado, muitas pessoas desistem do tratamento ao longo do caminho e não completam até o final. Isso faz com que a doença não seja curada apropriadamente, o que é detectado com presença de incapacidades físicas.
Na presença de alguns dos sintomas citados em O que é hanseniase e quais os sintomas?, procure uma Unidade de Saúde do SUS para uma consulta e avaliação adequada. E, em caso de confirmado o diagnóstico da hanseníase, inicie o tratamento o mais breve possível e complete-o até o final.
Precisa ir a um médico. As principais causas para dores no peito (dor torácica) são causas de origem cardíaca, como angina ou infarto, no entanto, diferentes situações também podem causar esse conjunto de sintomas como problemas gastrointestinais, pulmonares, musculoesqueléticos ou mesmo psiquiátricos, como transtornos de ansiedade.
A dor no peito que se origina no coração é geralmente causada pela doença coronariana, que leva a isquemia cardíaca, presente em doenças como a angina estável, angina instável ou infarto agudo do miocárdio. A dor pode acometer a região central do tórax ou ser difusa por toda a região torácica.
Outras doenças cardíacas também podem causar dor no peito entre elas a pericardite, miocardite e dissecção aguda de aorta. Para o diagnóstico adequado é essencial a avaliação de um médico.
Quais são as características da dor no peito de origem coronariana?Uma característica importante da dor de origem coronariana (angina) é que ela pode irradiar para outras áreas do corpo, como braços, costas, mandíbula, pescoço ou região do estômago.
A dor coronariana é uma dor em aperto, pressão, peso ou queimação e dura de 5 a 20 minutos, mas em caso de infarto agudo do miocárdio é possível que a dor dure até 30 minutos.
A dor anginosa pode ser desencadeada por esforço físico ou estresse emocional. Outros sintomas também podem estar presentes como falta de ar, palpitações, sudorese intensa, náuseas ou vômitos e palidez.
Por isso quando a dor apresenta essas características é essencial procurar um serviço médico de urgência, já que pode tratar-se de infarto.
Quais são as causas de dor no peito não cardíacas?São inúmeras as causas de dor no peito que podem ter origem em outros órgãos e áreas do organismo e se refletirem no tórax. Entre elas destacam-se.
- Doenças gastrointestinais: Doença do refluxo gastroesofágico, esofagite, espasmo esofágico.
- Doenças pulmonares: tromboembolismo pulmonar, infecções, tumores, sarcoidose, hipertensão pulmonar, pneumotórax, derrame pleural.
- Causas musculoesqueléticas e reumatológicas: dor miofascial, costocondrite, fibromialgia, artrite reumatoide, espondilite anquilosante, neoplasias, lúpus.
- Causas psicogênicas: Distúrbios de ansiedade,depressão, transtorno hipocondríaco.
Para o correto diagnóstico é necessário uma avaliação médica, só assim é possível definir o melhor tratamento possível.
Depende. A osteoporose pode ter cura se for causada por doenças tratáveis. Quando for decorrente do envelhecimento natural, ou pós menopausa, a osteoporose já estabelecida não pode ser revertida, mas existem métodos para controle e retardo na evolução da doença.
A melhor forma de tratamento, na verdade, é a prevenção.
O tratamento para a osteoporose já estabelecida, consiste em:
- Uso de medicamentos, tanto para interromper a absorção do material ósseo, quanto para estimular a formação de massa óssea, sendo a base principal do tratamento;
- Realização de atividade física supervisionada por educador físico ou fisioterapeuta regularmente;
- Alimentação adequada, com aumento do consumo de cálcio;
- Suplementação, quando necessário, com cálcio, na forma de carbonato ou citrato de cálcio, bem como de vitamina D3.
Os medicamentos usados para tratar a osteoporose incluem bifosfonatos, como alendronato e risedronato, ou outras medicações, como raloxifeno, ranelato de estrôncio ou teriparatida.
Contudo, vale ressaltar a importância dos suplementos de cálcio e vitamina D no tratamento da osteoporose, principalmente quando a pessoa não consome a quantidade necessária de cálcio através da alimentação.
O tratamento da osteoporose pode incluir ainda a terapia de reposição hormonal, conforme indicação médica, que reduz muito o risco de fraturas, embora seja preciso a avaliação dos riscos e benefícios para cada caso.
O que é osteoporose?A osteoporose é uma doença que se caracteriza pela redução da massa óssea e pela deterioração do osso, o que aumento o risco de fraturas. Essas fraturas decorrentes da osteoporose afetam sobretudo as mulheres após a menopausa e os idosos, mas também acometem os homens.
O osso comprometido por osteoporose se torna frágil, possibilitando fraturas por situações simples, como pequenos traumatismos, muitas vezes por quedas da própria altura.
Quais são as causas da osteoporose?A osteoporose é mais comum em mulheres após a menopausa e em homens e mulheres com mais de 65 anos. Contudo, existem fatores de risco que aumentam as chances da pessoa desenvolver a doença.
Dentre os fatores de risco estão:
- Ser mulher;
- Idade superior a 65 anos;
- Baixa estatura;
- Raça branca;
- Magreza excessiva;
- Dieta pobre em cálcio;
- Consumo excessivo de álcool;
- Tabagismo;
- Sedentarismo;
- Hipertireoidismo;
- Consumo de certos medicamentos, como cortisona;
- Imobilização prolongada;
- Menopausa precoce.
Em geral, a osteoporose não apresenta sintomas, até a ocorrência de fraturas devido a traumatismos leves, principalmente nas vértebras, no quadril e no punho.
Em alguns casos, a osteoporose pode se manifestar pelo aparecimento de alterações no corpo, como a perda de mais de 2,5 cm de altura e o aparecimento de “corcunda”.
A osteoporose também pode se manifestar com fortes dores nas costas, que começam de forma súbita e inexplicável.
Como é feito o diagnóstico da osteoporose?O exame de densitometria óssea é o exame padrão-ouro para diagnosticar a osteoporose, pois permite avaliar a densidade de mineral no osso. O exame não causa dor, é rápido e a dose de radiação usada é bem mais baixa que a usada num raio-x de tórax, por exemplo.
A densitometria óssea é indicada para mulheres a partir dos 65 anos e homens após os 70 anos de idade. Quando há fatores de risco envolvidos, o exame é indicado para homens e mulheres a partir dos 50 anos de idade.
Como prevenir a osteoporose?É importante fazer a prevenção da osteoporose desde a infância, pois a quantidade de massa óssea tem seu pico estabelecido entre os 20-30 anos, idade a partir da qual a quantidade de massa óssea só diminui com o tempo.
Para isso, é essencial fazer 3 coisas muito importantes:
- Ingerir cálcio (através de leite e derivados);
- Tomar sol para fixar a vitamina D no organismo (10 a 15 minutos no horário do almoço, sem protetor solar, 3x por semana);
- Fazer exercícios físicos regularmente.
O tratamento da osteoporose é da responsabilidade do médico reumatologista, ortopedista e ginecologista, no caso das mulheres.
Saiba mais em:
Dispepsia, também chamada de má digestão ou indigestão, é uma dor ou desconforto que se manifesta nas regiões do estômago e abdômen.
A dispepsia se apresenta pelos seguintes sintomas:
- Dor, queimação ou desconforto nas região abdominal;
- Sensação de barriga inchada;
- Enjoos;
- Náuseas ou vômitos;
- Eructação (arrotos);
- e Sensação de estômago cheio ou "empanzinamento".
Comumente encontrada em pessoas portadoras de refluxo gastroesofágico e síndrome do intestino irritável, já que o estômago e a porção inicial do intestino delgado podem estar alterados nessas doenças.
As causas mais comuns de dispepsia são a alimentação rápida demais, mastigando pouco os alimentos; Beber grande quantidade de líquidos enquanto se alimenta e alimentação "pesada", com alimentos gordurosos, de difícil digestão.
Outras possíveis causas para a dispepsia são o atraso no esvaziamento gástrico, que ocorre quando os músculos da parede do estômago não funcionam adequadamente. A infecção pela bactéria Helicobacter pylori e o uso de alguns medicamentos podem causar essas alterações.
Fatores que podem precipitar as crises de dispepsia, ou agravar os sintomas:
- Alimentos a base de menta e hortelã;
- Tomate;
- Comidas apimentadas;
- Chocolate;
- Bebidas quentes, como café;
- Bebidas alcoólicas;
- Além de estados de ansiedade, depressão e estresse.
O diagnóstico é feito através da história, exame médico, e normalmente complementado por endoscopia, com biópsia e pesquisa para Helicobacter pylori.
O tratamento da dispepsia inclui a eliminação do H. pylori (quando se confirma a infecção pela bactéria na endoscopia), medicamentos para aliviar os sintomas e mudanças nos hábitos de vida, como praticar atividade física regularmente, se alimentar mais vezes e de maneira saudável, reduzir o peso quando necessário, não fumar e evitar o excesso de álcool.
Saiba mais em: Dispepsia tem cura? Qual é o tratamento?
O/A médico/a responsável para realizar o diagnóstico, tratamento e acompanhamento da dispepsia é o/a gastroenterologista.
O exame fosfatase alcalina (FA) é um exame de sangue que ajudar a detectar doenças no fígado ou nos ossos. A fosfatase alcalina é uma enzima que está presente em todo o corpo, mas principalmente no fígado, nos ossos, nos rins e no sistema digestivo.
Em algumas situações, uma taxa de fosfatase alcalina alta pode ser sinal de danos hepáticos ou doença óssea.
O exame de fosfatase alcalina está indicado quando o médico deseja investigar uma possível lesão hepática ou uma doença óssea. O exame FA também é usado para verificar se os tratamentos para essas doenças estão funcionando. A análise da fosfatase alcalina também pode ser parte integrante de um grupo de exames de rotina para avaliar lesão hepática.
Os sinais e sintomas que podem levar o médico a solicitar o exame FA, de acordo com cada tipo de doença:
Sintomas de doença hepática: náusea, vômitos, perda de peso, cansaço, fraqueza, icterícia (pele e olhos amarelados), inchaço e dor no abdômen, urina escura, fezes de cor clara e coceira frequente no corpo.
Sintomas de doença óssea: dor nos ossos ou nas articulações, ossos alongados ou com formato anormal e fraturas frequentes.
O exame de fosfatase alcalina não necessita de nenhum preparo especial. Porém, a pessoa não deve comer ou beber nada durante 6 horas antes do exame de sangue, a menos que tenha outra indicação médica. Se forem solicitados outros exames, pode ser necessário fazer um jejum mais prolongado.
Qual o valor de referência da fosfatase alcalina?O valor de referência da fosfatase alcalina varia entre 44 e 147 unidades internacionais por litro de sangue (UI/L) ou 0,73 a 2,45 microkatal por litro (µkat/L). Os valores normais da fosfatase alcalina podem variar um pouco de pessoa para pessoa.
Durante a gravidez, a fosfatase alcalina pode estar mais alta que o normal. Crianças e adolescentes podem ter uma taxa de fosfatase alcalina elevada porque seus ossos estão crescendo. Alguns medicamentos, como pílulas anticoncepcionais, podem diminuir os níveis de FA, enquanto outros podem aumentá-los.
Fosfatase alcalina alta: o que pode ser?Uma taxa de fosfatase alcalina alta pode ser um sinal de lesão no fígado ou algum tipo de doença óssea. No entanto, todo resultado de exame deve ser contextualizado diante do quadro clínico de cada pessoa, nenhum exame pode ser analisado sozinho sem outros parâmetros.Apenas a fostatase alcalina alta pode não ter nenhum significado.
A lesão hepática cria um tipo diferente de FA daquele criado por uma doença óssea. Se os resultados indicarem uma fosfatase alcalina elevada, podem ser solicitados outros exames para descobrir a causa da fosfatase alcalina aumentada.
No fígado, a fosfatase alcalina alta podem ser um sinal de cirrose, hepatite, bloqueio nos ductos biliares e mononucleose, que às vezes pode causar inchaço no fígado.
Outras possíveis causas de uma fosfatase alcalina alta:
- Fratura cicatrizando;
- Hiperparatireoidismo;
- Leucemia;
- Tumores ósseos osteoblásticos;
- Osteomalácia;
- Doença de Paget;
- Raquitismo;
- Sarcoidose.
Existem vários exames de sangue para examinar o funcionamento do fígado, como os de bilirrubina, aspartato transaminase (AST) e alanina transaminase (ALT). Se esses resultados estiverem normais e a taxa de fosfatase alcalina alta, o problema pode não estar no fígado e a causa pode ser um uma outra doença ou condição, como a doença de Paget, que faz com que os ossos se tornem anormalmente grandes, fracos e propensos a fraturas.
Fosfatase alcalina moderadamente altaA fosfatase alcalina aumentada, mas não muito alta, pode indicar problemas como linfoma de Hodgkin, insuficiência cardíaca ou infecção bacteriana.
Fosfatase alcalina baixa: o que pode ser?A fosfatase alcalina baixa pode ser um sinal de hipofosfatasia, uma doença genética rara que afeta ossos e dentes. Uma taxa de fosfatase alcalina baixa também pode ter como causas: deficiência de zinco, desnutrição, deficiência de proteína e Doença de Wilson.
O médico que solicitou e exame de sangue é o responsável pela interpretação do resultado do exame de fosfatase alcalina.
Pode ser Taquicardia. A taquicardia, popularmente conhecida por palpitações, é o aumento da frequência cardíaca, o que pode ser consequência de diversas doenças, embora a causa mais comum atualmente seja a ansiedade ou alterações emocionais.
O que é a taquicardia?A taquicardia consiste no aumento do número de batimentos cardíacos em um minuto, a frequência cardíaca. O valor considerado normal para a maioria da população está entre 60 e 100 batimentos por minuto (bpm), portanto, quando a frequência estiver acima de 100 bpm, significa taquicardia.
Para saber qual é a sua frequência cardíaca, basta palpar o pulso do punho ou do pescoço, após se manter em repouso por alguns minutos, colocando as pontas dos dedos médio e indicador, levemente, sobre o pulso, e contar durante um minuto os batimentos.
Vale ressaltar que o mais fidedigno é mesmo contar com calma durante o minuto inteiro, contar por 15 segundos ou 30 e depois multiplicar pode não ser confiável, porque nem sempre a frequência é regular.
Nas situações de ansiedade, febre, entre outras menos graves, a frequência não costuma ultrapassar 140 bpm. Nos casos de sepse e fibrilação atrial, a frequência ultrapassa os 200 batimentos, impossibilitando a contagem manual.
Inclusive, a fibrilação atrial é a frequência aumentada e descompassada do coração, ou seja, o coração bate de maneira irregular, podendo acumular sangue dentro do coração, com formação de coágulos, aumentando consideravelmente o risco de parada cardíaca e/ou tromboembolismo (maior risco de infarto do coração e de acidente vascular cerebral - AVC).
Portanto, nos casos de suspeita de sepse ou fibrilação atrial, doenças consideradas emergências médicas, o serviço de urgência deverá ser chamado imediatamente.
Leia também: O que é arritmia?
Causas de taquicardia?Diversas são as situações que podem causar taquicardia, as mais comuns são:
- Ansiedade
- Anemia
- Febre, Sepse
- Fibrilação atrial
- Exercício físico
- Ingestão de cafeína (presente em café, chá, refrigerantes)
- Tabagismo
- Uso de outras drogas, especialmente cocaína
- Hipertireoidismo
- Uso de certos medicamentos
- Desidratação, entre outras.
Devido a grande quantidade de causas existentes para o sintoma de palpitação, e sabendo que algumas são de alto risco para a saúde, recomendamos que na presença desses sintomas, procure sempre um médico clínico geral ou médico de família para avaliação e orientações adequadas.
O sangramento vaginal fora do período menstrual pode acontecer por diversas situações, desde um problema externo, como presença de inflamação ou infecção vaginal, pequenos traumatismos, problemas hormonais ou um problema uterino, considerado "sangramento uterino anormal".
Entretanto, para definir esse diagnóstico, é preciso mais informações e um exame médico geral e ginecológico. Fale com seu médico ginecologista.
Não deixa de investigar, porque embora a causa mais comum seja vaginose bacteriana ou apenas um traumatismo local, pode também representar um sintoma inicial de uma doença mais grave, como o câncer de colo de útero, doença tão comum na nossa população, que quando diagnosticada precocemente tem maior possibilidade de cura.
A própria vaginose bacteriana, quando não tratada adequadamente, pode evoluir com complicações e sequelas, como a infertilidade.
Causas de sangramento vaginalAs causas de sangramento de curta duração no meio do ciclo, está muito associada a pequenos traumas, alterações hormonais e sangramento de escape, porém existem muitas outras causas que através de um exame médico já serão suspeitadas. Com a suspeita clínica, o especialista poderá pedir exames que confirmem seu diagnóstico, e quando necessário, iniciar o tratamento adequado.
Portanto, tudo terá início na consulta médica.
Podemos citar como causas possíveis de sangramento vaginal:
- Vaginose bacteriana
- Candidíase
- Pequenos traumatismos (durante relação)
- Sangramento de escape (comum no meio do ciclo)
- Uso regular de duchas higiênicas
- Uso de produtos de higiene íntima
- Disfunção hormonal
- Pólipo uterino
- Gravidez
- Tumor de colo de útero
O médico ginecologista é o especialista nesse assunto. Agende uma consulta para avaliação e conduta.
Sangrar durante a relação, é normal?
Sangramento de escape pode ser considerado menstruação?
A cura para a síndrome do intestino irritável é controversa. Muitos pacientes terão recidivas dos sintomas e alguns não terão mais sintomas após algum tempo. A evolução com o tratamento é imprevisível, mas se sabe que alguns fatores trazem pior prognóstico:
- Persistência de uma vida cronicamente estressante;
- Comorbidade psiquiátrica;
- Sintomas de longa data;
- Ansiedade excessiva.
O tratamento da síndrome do intestino irritável deverá ser individualizado, de acordo com o predomínio de sintomas diarréicos ou de constipação. As opções de tratamento são citadas abaixo:
- Apoio psicológico: os pacientes são geralmente ansiosos, tensos, deprimidos e às vezes repletos de “fobias”. Um bom relacionamento médico-paciente é fundamental para o sucesso do tratamento. É importante explicar o diagnóstico, tanto o caráter funcional e recorrente da doença, como a sua não evolução para câncer. O objetivo principal da abordagem psicológica é fazer com que a pessoa reconheça o seu problema e os fatores que o provocaram e que aprenda a lidar com eles. Podem ser utilizados antidepressivos, especialmente para controle da dor abdominal. Outras técnicas podem ser úteis, como psicoterapia, técnicas de relaxamento e hipnose;
- Orientação alimentar: deve-se adotar dieta rica em fibras e evitar legumes, repolho, rabanete, café, refrigerante e laticínios;
- Antidiarreicos: indicados quando há predomínio de diarreia. Loperamida ou difenoxilato, um comprimido, por via oral, a cada 6h ou 8h, são os mais indicados;
- Antiespasmódicos: incluem os anticolinérgicos, os bloqueadores dos canais de cálcio, os relaxantes da musculatura intestinal sem ação colinérgica e outros que são úteis nos casos de reflexos gastrocólico exagerados (vontade de defecar logo após as refeições);
- Pró-cinéticos: incluem cisaprida e domperidona e devem ser empregados naqueles pacientes em que predomina a constipação;
- Anti-inflamatórios para controle da dor abdominal;
- Probióticos, como a cepa Bifidobacterim infantis e Bifidobacterium lactis.
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O tratamento deverá ser prescrito pelo médico gastroenterologista.