Perguntar
Fechar
Faz 4 anos que fiz laqueadura tem perigo de estar grávida?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim. Apesar de ser muito raro, existe uma chance da laqueadura ser revertida espontaneamente, principalmente se foi realizada imediatamente junto com a cesariana. Existem estudos que apontam uma eficácia maior quando a cirurgia é realizada um tempo após a cesariana.

A laqueadura é uma cirurgia em que as trompas, órgão que carreia o óvulo para o útero, são cortadas ou amarradas, impedindo esse transporte, portanto não permite que ocorra a fecundação.

Esse procedimento pode ser revertido, algumas vezes por cirurgia, ou raramente de forma espontânea, estima-se que menos de 0,5% das mulheres revertam a laqueadura.

Desse modo, se sua menstruação está atrasada, e tem sinais que sugiram gravidez, agende o quanto antes uma consulta com seu/sua ginecologista para avaliação e acompanhamento.

Leia também:

Uma crise de asma pode matar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, uma crise de asma pode matar. Se não for tratada adequadamente, a asma pode levar à morte devido ao bloqueio que provoca nas vias aéreas, dificultando a respiração e a oxigenação dos órgãos do corpo.

Durante uma crise de asma grave, a pessoa pode necessitar do auxílio de aparelhos para respirar. Isso acontece porque o "entupimento" das vias aéreas provocado pela asma prejudica a entrada e a saída de ar dos pulmões, causando falta de ar, tosse e chiado no peito.

Sem tratamento, a asma pode tornar esse bloqueio das vias aéreas irreversível e a pessoa deixa de conseguir enviar a quantidade de oxigênio que os órgãos do corpo necessitam para funcionar adequadamente. Nas crises mais graves, essa falta de oxigênio pode levar à morte.

Como saber se as crises de asma estão controladas?

Para saber se a asma está controlada, deve-se observar os seus sinais e sintomas. Se a pessoa tiver apresentado, pelo menos uma vez nas últimas 4 semanas, algum dos seguintes itens, é possível que a doença não esteja sob controle:

  • Sintomas durante o dia, mais de 2 vezes por semana;
  • Acordar durante a noite por causa da asma;
  • Usar medicamentos para aliviar a falta de ar mais de 2 vezes por semana;
  • Limitação das atividades diárias decorrente da asma.

Nesses casos, o paciente deve procurar o seu médico pneumologista para uma avaliação. Para prevenir as crises de asma que podem matar, é fundamental seguir o tratamento de forma correta e contínua, mantendo sempre o cuidado com o ambiente.

Como identificar uma crise de asma?

A crise de asma caracteriza-se por sintomas respiratórios que pioram progressivamente, como tosse seca, falta de ar, chiado no peito, sensação de aperto no peito e dificuldade de falar frases longas.

Uma crise de asma pode acontecer em pessoas que já têm asma ou em quem nunca manifestou sinais da doença. Neste, caso trata-se de uma manifestação inicial da asma.

A crise de asma pode ser leve, moderada ou grave, podendo ser necessário ficar internado e usar oxigênio.

O que pode causar uma crise de asma?

Uma crise de asma geralmente é uma resposta alérgica a algum agente externo, como vírus, mofo, ácaros, pólen, pelos de animais, poluentes, fumaça de cigarro, entre outros.

Contudo, há crises de asma que são desencadeadas sem uma exposição clara a algum agente alérgeno específico.

Em caso de suspeita de crise de asma, a pessoa deve ser avaliada por um médico pneumologista. Para prevenir as crises de asma que podem matar, é fundamental seguir o tratamento de forma correta e contínua, mantendo sempre o cuidado com o ambiente.

Amoxicilina e Cimelide cortam o efeito do anticoncepcional?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não. Nem a Amoxicilina nem o Cimelide cortam o efeito do anticoncepcional.

Dentre os antibióticos, apenas a Rifampicina e a Rifabutina parecem interferir na ação dos anticoncepcionais. Dentre os anti-inflamatórios não há nenhuma classe relatada.

Saiba mais sobre o assunto neste link:

5 Coisas que Podem Cortar o Efeito do Anticoncepcional

Lembre-se de sempre informar ao médico/a que está lhe prescrevendo antibióticos ou qualquer medicação, que faz uso de anticoncepcionais, para evitar interação entre os medicamentos.

Da mesma forma, lembre-se de fazer o uso correto dos anticoncepcionais, reduzindo os riscos da gravidez, e principalmente o uso de preservativos, que impedem a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis.

Pode lhe interessar também os links abaixo:

Quais são as causas da cólica renal?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

As causas mais comuns de cólica renal são cálculos ("pedras") nos rins ou no ureter, que obstruem a passagem da urina proveniente do rim, dilatando este órgão e provocando a dor. Outras causas da cólica renal são:

  • Coágulos;
  • Necrose papilar (morte de tecido renal);
  • "Apertos" no rim causados por inflamação ou parasitas;
  • Compressão do ureter provocada por tumores, traumatismos ou fibroses.

A cólica renal é resultante de uma obstrução aguda do ureter, canal que leva a urina do rim à bexiga. Essa obstrução pode ser intrínseca (no próprio aparelho urinário) ou extrínseca (fora do aparelho urinário).

Uma vez obstruído o ureter, há um impedimento da progressão da urina, que faz com que o rim e o canal urinário superior fiquem dilatados e essa dilatação é o que causa a dor.

Se a obstrução for completa, a dor pode praticamente desaparecer e o paciente fica com a falsa impressão de melhora, o que pode levar a uma condição ainda mais grave.

O/a clínico/a geral ou médico/a de família são aptos para uma avaliação detalhada da origem da cólica renal, bem como da indicação das medicações apropriadas.

Leia mais em:

Como aliviar a cólica renal?

Quais são os sintomas de uma cólica renal?

Quais os sintomas da Doença de Parkinson?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os sintomas da doença de Parkinson são compostos basicamente por 4 sinais principais:

  1. Tremores, unilateral inicialmente, é na grande maioria das vezes o primeiro sintoma e o mais conhecido;
  2. Bradicinesia, caracterizado por lentidão nos movimentos voluntários;
  3. Rigidez, principalmente nas articulações e
  4. Instabilidade postural, episódios de desequilíbrio, relato de quedas frequentes.

Além dos quatro sinais principais, o parkinsoniano pode apresentar ainda, alterações na fala, na forma de andar, e sintomas chamados de "não-motores". São sintomas relacionados a alterações de sistema nervoso autônomo, como constipação, transtornos do sono, sonolência, entre outros.

Em geral, o sinal inicial da doença, é um ligeiro tremor em uma das mãos, mais intenso durante o repouso, semelhante ao "contar de moedas". Normalmente o tremor melhora quando a pessoa movimenta voluntariamente o membro afetado e pode desaparecer durante o sono.

Os sintomas iniciais do Parkinson, são unilaterais, que evoluem com o tempo, mas sempre um lado é mais acometido do que o outro. Quando os sintomas aparecem nos dois lados, de forma simétrica, fala contra esse diagnóstico, outras patologias devem ser investigadas.

A bradicinesia, ou a lentidão em iniciar um movimento, atrapalha bastante o dia a dia da pessoa, pois atitudes simples, como o levantar de uma cadeira, ou iniciar a marcha estão prejudicados. Movimentos que necessitam de maior destreza também, por exemplo, a escrita, o manuseio de talheres ou abotoar a roupa.

A rigidez, sintoma como o nome já diz, torna a pessoa rígida, "endurecida", dificultando diversas atividades práticas do dia a dia, tanto atividades laborais quanto de lazer. Os movimentos se tornam cada vez mais penosos.

A instabilidade postural, prejudica ainda mais a marcha, ou o caminhar da pessoa com Parkinson. Qualquer movimento mais brusco, ou pisar em falso, que necessite de um controle rápido do corpo, leva a um grande desequilíbrio ou a queda.

Dentre as alterações encontradas na marcha, é comum a presença de passos curtos e pouco balanço dos braços, o que prejudica na estrutura da coluna, levando a uma cifose, perda do centro de gravidade, causando grande insegurança no caminhar e quedas frequentes.

Na fala, com a evolução da doença, os familiares, que são os primeiros a perceber, referem certa dificuldade em ouvir a voz do paciente, pela redução do tom de voz e aos poucos, as palavras parecem mais "emboladas". A fala pode se tornar confusa pela lentificação dos movimentos dos músculos da face e da língua.

A expressão facial do paciente parkinsoniano pode ficar mais "paralisada", pelo mesmo motivo da fala, lentificação dos músculos da face, se tornando pouco expressiva.

Por fim, os sintomas chamados sintomas não-motores, rotineiros na doença de Parkinson, estão presentes desde o início, embora pouco negligenciados pelos próprios pacientes. São sintomas que merecem atenção e tratamento conjunto imediato, pois interferem diretamente na qualidade de vida da pessoa. Podemos citar como sintomas mais comuns:

  • Distúrbio do sono, sonolência diurna intensa e incapacitante;
  • Alterações no trânsito gastrointestinal, constipação e azia são queixas comuns;
  • Sialorreia, salivação excessiva, por vezes causando constrangimento no ambiente social da pessoa;
  • Distúrbio de humor, ansiedade e depressão são sintomas geralmente associados a doença de Parkinson;
  • Fadiga, cansaço a pequenos e médios esforços, sem que outras doenças ou situações justifiquem os sintomas;
  • Sudorese intensa;
  • Disfagia, dificuldade de deglutir, acontece nos estágios avançados da doença;
  • Distúrbios de memória, sintoma comum também nos estágios mais avançados, podendo chegar à demência da doença de Parkinson.

Para que a doença de Parkinson seja diagnosticada, não é necessário que todos os sintomas da estejam presentes. Existem critérios diagnósticos bem definidos para essa doença, os quais devem ser avaliados e aplicados pelo/a médico/a neurologista.

A Doença de Parkinson geralmente se instala de forma lenta e progressiva, em torno dos 60 anos de idade. Contudo, cerca de 10% dos casos ocorre antes dos 40 anos (parkinsonismo de início precoce) e mais raramente em pessoas com menos de 21 anos (parkinsonismo juvenil).

Qual a causa da Doença de Parkinson?

A doença de Parkinson ocorre devido a uma diminuição de dopamina, um neurotransmissor que atua como um mensageiro químico nas áreas cerebrais responsáveis pelos movimentos.

Essa redução dos níveis de dopamina ocorre devido à morte das células cerebrais que produzem a substância. Os sintomas da doença só começam a se manifestar quando ocorre a morte de pelo menos 80% dessas células.

Porém, a razão por que em algumas pessoas essas células morrem e em outras não, ainda não é conhecida. Existem alguns fatores de risco relacionados ao desenvolvimento da doença, como história de Parkinson na família, exposição a pesticidas ou toxinas industriais e o envelhecimento natural.

Doença de Parkinson tem cura? Qual é o tratamento?

A doença de Parkinson não tem cura. Porém, é possível controlar os sintomas através de medicamentos específicos e retardar a evolução da doença. O tipo de tratamento depende sobretudo do estágio em que se encontra e dos sintomas mais prevalentes.

Uma das medicações usada para tratar a doença de Parkinson estimula a permanência da dopamina restante na fenda sináptica, área do cérebro aonde age, desde que o cérebro ainda tenha alguma quantidade das células produtoras.

Outros medicamentos procuram reproduzir a ação da dopamina no cérebro, ou ainda, impedem a sua degradação, prolongando a sua ação no cérebro.

Existem ainda opções de tratamentos cirúrgicos aprovados e consolidados, com excelentes resultados quando indicados no tempo ideal para sua realização.

Apesar de não ter cura, com o tratamento adequado e precoce, é possível controlar a doença de Parkinson, permitindo manter os sintomas sob controle e melhorando a qualidade de vida do paciente.

Pode lhe interessar também: Quem tem Parkinson pode dirigir?

Quem tem útero retrovertido pode engravidar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, mulheres com útero retrovertido podem engravidar.

A retroversoflexão do útero não impede a gravidez nem traz grandes consequências durante a gestação ou qualquer tipo de parto.

Entretanto a posição anatômica pode aumentar a predisposição para algumas complicações durante a gravidez, as quais a mulher deve estar atenta. São elas, a retenção urinária, causando leve desconforto ao urinar no início da gestação, com consequente aumento do risco de infecção urinária, condição muito perigosa para uma gestante.

Porém, basta a mulher seguir algumas orientações como forma de precaução, para reduzir esse risco, como beber bastante água, mantendo-se hidratada e não demorar a esvaziar a bexiga, na verdade, são orientações benéficas para qualquer gestante com qualquer posição uterina.

Vale lembrar ainda, que a retenção urinária não é um sintoma muito comum nesses casos, e geralmente ocorre quando o útero retrovertido está fixado, devido ao próprio crescimento do órgão, ou a problemas anteriores a gestação.

Ainda, na maioria das vezes, após o 3º ou 4º mês de gestação, esses sintomas tendem a desaparecer e a gravidez prossegue normalmente.

Útero retrovertido dificulta a gravidez?

O útero retrovertido só dificulta a gravidez se estiver fixado nessa posição devido a inflamações ou infecções genitais prévias. Nesses casos, o que ocorre é que as "cicatrizes"

das inflamações ou infecções, dão origem as aderências, que podem obstruir as trompas, dificultando a passagem do óvulo, interferir no funcionamento normal do útero.

O enrijecimento das trompas também torna a gravidez mais difícil, uma vez que é nelas que ocorre a fecundação.

A endometriose é uma das causas comuns de formação de aderências nas mulheres.

Se a mulher já estiver grávida, deverá fazer o acompanhamento pré-natal normalmente, como em qualquer gestação. O útero retrovertido não irá trazer consequências para a mãe ou bebê.

Para maiores esclarecimentos, fale com o seu médico ginecologista.

Leia também:

Tenho o útero em anteversoflexão. Posso engravidar?

O que é útero retrovertido e quais os sintomas?

Útero retrovertido tem cura?

Tenho 15 anos e não tenho fimose, porém...
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Procure um médico urologista para uma avaliação criteriosa quanto a presença ou não de um grau de fimose, mesmo que leve, ou outras causas de dor na manipulação da glande.

Como aos 15 anos é o marco do desenvolvimento do órgão genital masculino em comprimento e espessura, pode começar a perceber alterações como sintomas de fimose que anteriormente não o incomodava.

Só o urologista, com o exame clínico e avaliação de outros fatores, poderá na consulta determinar esse diagnóstico e a partir de então, planejar seu tratamento.

Leia também: Dor no pênis. O que pode ser?

Como se caracteriza a fimose?

A fimose se caracteriza pelo estreitamento do prepúcio (pele que recobre a glande do pênis), dificultando ou impedindo a exposição da glande (“cabeça do pênis”).

Pode ser diagnosticada logo na infância, ou apenas na idade adulta, por vezes decorrente de eventos de inflamação e infecção durante seu crescimento.

Portanto, não é incomum o diagnóstico apenas na idade adulta, quando inicia a vida sexual e ereções mais vigorosas. É comum principalmente em casos de homens diabéticos, conhecido por "fimose secundária".

Qual é o tratamento para fimose? Fimose tem cura?

Sim, fimose tem cura. O tratamento pode variar entre:

  • Tratamento clínico; com o uso de pomadas à base de anti-inflamatórios e corticoides,
  • Exercícios orientados, especialmente na infância, ou
  • Tratamento cirúrgico, a chamada postectomia.

A cirurgia é simples, costuma ter a duração de uma hora ou menos, podendo ser agendada de maneira ambulatorial para os adultos e com alta no mesmo dia. Porém nem todas as fimoses tem indicação absoluta de cirurgia.

Procure um médico urologista, quem poderá avaliar seu caso e definir a melhor opção de tratamento.

Pode lhe interessar ainda: Fimose impossibilita relações sexuais?

O que é insuficiência aórtica? Quais os sintomas e qual é o tratamento?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Insuficiência aórtica é o acometimento que atinge o coração devido ao inadequado fechamento da válvula aórtica. Como consequência disso, o sangue bombeado sofre um refluxo e retorna para uma das câmaras cardíacas, o ventrículo esquerdo.

A insuficiência aórtica pode ser aguda ou crônica. A insuficiência aórtica aguda se apresenta com edema pulmonar e choque cardiogênico.

Na insuficiência aórtica crônica, inicialmente o/a paciente pode não demonstrar nenhum sintoma pois o coração compensa a insuficiência com remodelamento cardíaco. Posteriormente, a depender do grau da insuficiência, a pessoa poderá apresentar falta de ar, palpitações e dor no peito.

O tratamento poderá ser feito com uso de medicações para dilatar os vasos sanguíneos e diminuir o trabalho cardíaco ou com realização de cirurgia para substituição da válvula cardíaca.

A insuficiência aórtica pode ser detectada na consulta médica durante o exame físico e ausculta cardíaca ou após a avaliação de alguns exames como radiografia de tórax, eletrocardiograma e ecocardiograma. 

O que é intoxicação alimentar e quais os sintomas?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Intoxicação alimentar é uma doença transmitida pela ingestão de alimentos contaminados com micróbios ou produtos químicos ou então uma alergia a algum ingrediente da comida.

Após a ingestão do alimento contaminado, os micróbios passam pelo estômago e chegam ao intestino, onde se prendem à parede do órgão e se multiplicam. Os micro-organismos também podem penetrar na parede do intestino e produzir toxinas ou chegar à circulação sanguínea e invadir outros tecidos do corpo.

A dose de toxinas ou micróbios necessária para produzir uma intoxicação alimentar varia de pessoa para pessoa, de acordo com a idade e o tipo de agente causador da contaminação.

É comum várias pessoas comerem o mesmo alimento e apenas algumas desenvolver intoxicação alimentar. Isso pode ocorrer pela quantidade ou porção do alimento ingerida e também pela forma como o organismo da pessoa reage ao agente infeccioso.

Quais são os sintomas de uma intoxicação alimentar?

Os sintomas mais comuns de uma intoxicação alimentar são: enjoo, vômito, diarreia, calafrios, dores musculares, dor na barriga e febre. Outros sintomas, como tontura, visão embaçada e formigamento nos braços são mais raros.

Os sintomas variam conforme o micróbio, a quantidade de alimento ou o componente alimentar ingerido. Eles aparecem logo depois de comer o alimento contaminado ou podem demorar algumas horas, dias ou semanas para se manifestar.

Qual é o tratamento para intoxicação alimentar?

Grande parte dos casos de intoxicação alimentar apresenta uma melhora espontânea em alguns dias. Contudo, se os sintomas permanecerem ou se houver sangue ou muco amarelado ou esverdeado nas fezes, é necessário procurar atendimento médico. Grávidas, idosos e bebês com intoxicação alimentar necessitam receber tratamento.

O tratamento da intoxicação alimentar pode ser feito com medicamentos antibióticos, em casos de infecção causada por bactérias.

O tempo de recuperação da intoxicação alimentar varia de acordo com o tipo de infecção, a idade do paciente e o estado geral de saúde da pessoa.

Durante a manifestação dos sintomas da intoxicação alimentar, é importante não comer outros alimentos. Após vomitar, o estômago deve repousar durante aproximadamente uma hora. A recomendação é beber água em pequenas quantidades.

Você deve procurar o atendimento médico se os sintomas persistirem ou apresentar sinais de gravidade como febre alta (acima de 38,5ºC), sangue nas fezes ou nos vômitos, dor abdominal intensa ou incapacidade de beber líquidos.

O que é epidermólise bolhosa? Quais os sintomas e tratamento?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Epidermólise bolhosa é uma doença hereditária rara que caracteriza-se pela fragilidade da pele e das mucosas. A origem está num problema genético que interfere na produção de colágeno e queratina, proteínas que unem as células das camadas externa e interna da pele.

Pessoas com epidermólise bolhosa têm a pele muito frágil devido à falta de colágeno e queratina, que dão firmeza e garantem a integridade da pele. Como resultado, as camadas da pele se descolam facilmente ao menor atrito, dando origem a bolhas dolorosas parecidas com as de uma queimadura de 3º grau.

Epidermólise bolhosa simples

A forma fatal de epidermólise bolhosa afeta outros órgãos. Pode ser difícil identificar o tipo exato de epidermólise bolhosa que a pessoa tem. Contudo, existem marcadores genéticos específicos para a maioria das formas da doença.

A epidermólise bolhosa normalmente se manifesta já em recém-nascido e acompanha a pessoa até ao fim da vida, uma vez que a doença não tem cura.

Quais são os sintomas da epidermólise bolhosa?

As bolhas da epidermólise bolhosa podem se formar com atrito, pequenos traumas, calor ou até mesmo espontaneamente. Ao se romperem, formam feridas difíceis de cicatrizar, sobretudo quando não são devidamente tratadas.

Dependendo do tipo de epidermólise bolhosa, o sinais e sintomas podem incluir:

  • Queda de cabelo;
  • Bolhas ao redor dos olhos e do nariz;
  • Bolhas dentro ou ao redor da boca e da garganta, causando dificuldade para se alimentar ou engolir;
  • Bolhas na pele causadas por pequenas lesões ou alterações de temperatura, especialmente nos pés;
  • Bolhas presentes ao nascimento;
  • Cáries;
  • Choro rouco, tosse ou outros problemas respiratórios;
  • Pequenas bolinhas brancas na pele;
  • Perda de unhas ou unhas deformadas.

As formas leves de epidermólise bolhosa melhoram com a idade. Por outro lado, as formas muito graves têm uma alta taxa de mortalidade.

Nas formas graves de epidermólise bolhosa, a formação de cicatrizes após as bolhas pode causar:

  • Deformidades em dedos, cotovelos e joelhos;
  • Dificuldade para engolir, se a boca e o esôfago forem afetados;
  • Dedos fundidos;
  • Mobilidade limitada pelas cicatrizes.

A intensidade dos sintomas varia conforme o tipo de epidermólise: simples, distrófica, juncional ou adquirida.

Epidermólise simples

Caracteriza-se pela formação de bolhas nas regiões sujeitas a mais atrito, como joelhos, cotovelos, mãos e pés. Afeta apenas a camada mais superficial da pele (epiderme) e é a forma menos grave da doença.

Epidermólise distrófica

Pode causar bolhas, feridas, grandes cicatrizes e calvície devido à cicatriz, podendo atingir também olhos, mucosa da boca, esôfago e trato gastrointestinal. As cicatrizes formadas no esôfago podem reduzir o calibre interno do órgão, dificultando a alimentação. A pessoa perde as unhas e frequentemente apresenta deformidades nas mãos e nos pés.

Epidermólise juncional

É o tipo mais grave de epidermólise bolhosa. As bolhas se formam por todo o corpo e no esôfago, dificultando a deglutição. A pessoa pode apresentar os dedos dos pés e das mãos unidos devido à cicatrização que ocorre entre eles. A forma mais grave é a epidermólise juncional generalizada severa. Nesse tipo, a mortalidade é elevada devido à desnutrição provocada pela má absorção dos nutrientes e complicações secundárias as feridas.

Epidermólise adquirida

Uma outra forma de epidermólise bolhosa é a adquirida. Este tipo não é hereditário, atinge adolescentes e adultos e é menos grave que as formas distrófica e juncional. A epidermólise bolhosa adquirida é uma doença autoimune, ou seja, o sistema imunológico ataca o próprio corpo.

Quais as possíveis complicações da epidermólise bolhosa?
  • Anemia;
  • Expectativa de vida diminuída (formas graves da doença);
  • Estreitamento do esôfago;
  • Problemas oculares, incluindo cegueira;
  • Infecção, incluindo sepse (infecção generalizada);
  • Perda da função das mãos e dos pés;
  • Distrofia muscular;
  • Doença periodontal;
  • Desnutrição grave causada por dificuldade de alimentação;
  • Câncer de pele.
Qual é o tratamento para epidermólise bolhosa?

Não existem medicamentos ou tratamentos capazes de evitar a formação das bolhas e aumentar a rigidez da pele. O tratamento das bolhas consiste em proteger a pele para evitar lesões e prevenir infecções.

Pomadas com antibióticos podem ser indicadas para serem aplicadas nas lesões. Na epidermólise bolhosa adquirida, alguns medicamentos com corticoides e imunomoduladores têm algum efeito em alguns casos.

O tratamento da epidermólise bolhosa também pode incluir cirurgia de:

  • Enxerto de pele em locais onde as feridas são profundas;
  • Alargamento do esôfago se houver um estreitamento do órgão;
  • Reparação de deformidades da mão;
  • Remoção de carcinoma espinocelular, um tipo de câncer de pele.

O tratamento da epidermólise bolhosa visa principalmente prevenir lesões e complicações, favorecer o processo de cicatrização das feridas, repor nutrientes e aliviar a dor.

O médico dermatologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da doença.

Quais as causas mais comuns de manchas brancas na pele e como tratar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

As manchas brancas que aparecem na pele do corpo ou do rosto podem ter diversas causas. As doenças mais comuns que causam manchas brancas são: a Leucodermia solar, a Pitiríase alba, a Pitiríase versicolor (Pano branco) e o Vitiligo.

1. Leucodermia solar (sarda branca)

A leucodermia solar, também conhecida por sarda branca, é um distúrbio caracterizado por lesões brancas na pele, causadas pela exposição solar crônica, ou seja, no decorrer da vida.

Corresponde a formação de pequenas manchas claras arredondadas principalmente em áreas do corpo muito expostas ao sol, como mão e braços. Podem ser notadas pequenas pintas brancas na pele, característicos da leucodermia solar.

Qual o tratamento?

O tratamento inclui principalmente a proteção solar. Atualmente também já podem ser utilizadas algumas técnicas como a crioterapia, microdermoabrasão e laser.

2. Pitiríase alba

São pequenas manchas claras, esbranquiçadas que atingem principalmente o rosto de bebês, crianças e jovens. Está relacionada a quadros atópicos e alérgicos como asma, rinite alérgica ou dermatite atópica.

A pele apresenta-se muito ressecada e um com um pouco de descamação, formam-se manchas redondas ou ovaladas esbranquiçadas.

Qual o tratamento?

A pitiríase alba normalmente não requer um tratamento específico devido a sua evolução benigna e auto-limitada, resolvendo-se espontaneamente em meses ou anos.

No entanto, algumas medidas são orientadas como: hidratar a pele, utilizar proteção solar e evitar banhos quentes e demorados.

3. Pitiríase versicolor (pano branco)

É uma doença causada por fungos do gênero da Malassezia furfur. Causa a formação de manchas que podem ser hipopigmentadas (brancas) ou hiperpigmentadas (marrom, castanhas), também é possível que as manchas adquiram a tonalidade vermelha.

As manchas da pitiríase versicolor podem apresentar descamação, também são manchas que coçam. Um dos locais mais frequentes de aparecimento da pitiríase versicolor é o dorso.

Pitiríase versicolor (pano branco) Qual o tratamento?

O tratamento da pitiríase versicolor é feita através da aplicação de antifúngico no local das lesões através de cremes, loções ou shampoos. Os principais antifúngicos utilizados são: miconazol, cetoconazol, clotrimazol, oxiconazol.

Em caso de lesões extensas, recorrentes e de difícil resolução com o tratamento local, pode estar recomendado o tratamento com antifúngico também por via oral, nesse caso se usa o fluconazol ou itraconazol em comprimidos.

4. Vitiligo

O Vitiligo é uma doença causada pela falta de melanina, o pigmento que dá cor a pele, assim formam-se manchas despigmentadas na pele, com tonalidade branca.

As áreas do corpo mais normalmente atingidas pelo vitiligo são o rosto, pescoço, mãos e áreas de dobras da pele. O vitiligo também pode atingir os pelos do corpo, levando a despigmentação de cílios e sobrancelhas.

Vitiligo Qual o tratamento?

O tratamento do vitiligo pode envolver o uso de medicamentos como o tacrolimos, corticoesteroides, derivados da vitamina D ou fototerapia com psoraleno.

A opção terapêutica utilizada dependerá da extensão e localização da lesão.

Em alguns casos, pode-se tentar o transplante de melanócitos, células que produzem melanina, para áreas em que se cessou a produção desse pigmento.

Manchas brancas na zona íntima

Manchas brancas ou claras na região genital de homens e mulheres, podem ter como causas doenças de pele como alergias, doenças infecciosas ou autoimunes. Algumas causas são:

Dermatite

A dermatite ou eczema pode levar a formação de áreas secas na pele, que coçam, com formação de lesões avermelhadas ou esbranquiçadas. A pele acometida pode tornar-se espessada ou apresentar ranhuras devido à coceira.

Líquen escleroso

É uma doença crônica, que provoca intensa coceira e irritação na zona genital. Atinge principalmente mulheres na pós-menopausa, mas pode atingir também homens e crianças. A pele fica seca, brilhante, um pouco enrugada e pode apresentar manchas brancas.

Vitiligo

O vitiligo pode atingir qualquer área da pele, inclusive a região íntima, é caracterizado por áreas totalmente despigmentadas que apresentam uma coloração branca.

Psoríase

Embora a forma de apresentação mais comum da psoríase seja através da formação de placas avermelhadas com descamação, é possível que as lesões dessa doença também apresentem um aspecto esbranquiçado devido à produção intensa de escamas.

Câncer na vulva

O câncer de vulva é um tipo de tumor pouco frequente, atingir principalmente mulheres acima dos cinquenta anos. Os sintomas do câncer vulvar incluem: coceira, queimação ou dor na vulva, além disso, deixa a pele da vulva com a aparência branca e áspera.

Infecções fúngicas (Tinea Cruris, Candidíase)

A tinha cruris, uma infecção fúngica causada por fungos dermatófitos pode formar lesões avermelhadas ou um pouco esbranquiçadas que apresentam alguma descamação e coceira. A candidíase também é outra forma de infecção causado por fungo que pode causar pequenos pontos brancos grumosos na zona genital de mucosa.

O tratamento é voltado para a doença que está a provocar a ocorrência de manchas brancas, consulte o seu médico de família, clínico geral ou dermatologista caso apresenta manchas brancas na região genital, ou em outras áreas do corpo.

Sinto vertigem frequentemente, o que pode ser?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Vertigem constante é um sintoma muito comum e pode se apresentar em diversas doenças, que afetam diferentes sistemas do corpo. As principais causas de vertigem frequente incluem:

  • Alterações da pressão arterial, hipertensão ou hipotensão postural;
  • Doenças que afetam o labirinto (neurite vestibular, doença de Ménière, vertigem posicional paroxística benigna - VPPB);
  • Alterações nas estruturas do pescoço ou na coluna vertebral (hérnia de disco, retificação da coluna);
  • Alterações vasculares no pescoço (obstrução de vasos do pescoço - carótidas);
  • Problemas de visão (glaucoma, catarata, miopia);
  • Distúrbios metabólicos, como anemia, diabetes descompensada, entre outros.

Além das causas citadas acima, deve-se investigar várias outras causas possíveis, como traumatismos, ansiedade, infecções virais ou bacterianas, tumores, efeitos colaterais de medicamentos, doenças neurológicas específicas, como a esclerose múltipla, ou ainda presença de substâncias tóxicas no organismo.

Sensação de vertigem

Popularmente, as doenças que causam vertigem são chamadas de "labirintite", com queixas de tontura, vertigens, náuseas, vômitos, perda de equilíbrio, zumbidos no ouvido e perda de audição. Contudo, é importante lembrar que antes de definir o problema como labirintite, outras doenças, inclusive doenças de alto risco para saúde como uma obstrução de carótidas, devem ser investigadas.

O que pode causar vertigem? Alterações da pressão arterial

Tanto a hipertensão, pelo efeito direto do aumento da pressão, como a hipotensão, pelo baixo fluxo de sangue no cérebro, podem causar tonturas e vertigem. Especialmente quando essas ocorrem após movimento brusco ou o movimento de se levantar rapidamente.

Devido à alta frequência dessa doença na nossa população e ao alto risco de complicações por doenças cardiovasculares, como AVC (acidente vascular cerebral) e infarto agudo do miocárdio, esta deve ser uma das primeiras causas a ser descartada.

Doenças do labirinto

Nas doenças do labirinto, é importante diferenciar tontura de vertigem. Enquanto a tontura se caracteriza pela sensação de perda de equilíbrio e queda, como se a pessoa deixasse de sentir o chão, as vertigens dão a sensação de que a pessoa ou tudo ao redor está girando ou inclinando.

Em geral, as vertigens são causadas por problemas no labirinto, uma estrutura óssea muito pequena que se localiza dentro do ouvido. Esse órgão possui um líquido em seu interior e, a partir do movimento desse líquido, ele consegue transmitir ao cérebro informações sobre a posição do corpo, a direção e a velocidade dos movimentos.

Na presença de qualquer problema que afete esse mecanismo, podemos ter a sensação de estarmos caindo, ou de que a cabeça está girando, que é a vertigem.

A VPPB (vertigem posicional paroxística benigna), embora não seja tão conhecida como a labirintite, é a causa mais comum de vertigem na nossa população. Muito mais comum do que a labirintite.

Alterações nas estruturas do pescoço ou na coluna cervical

Algumas alterações encontradas nas estruturas do pescoço podem desencadear vertigem e tontura. As doenças na coluna cervical, como bico de papagaio ou hérnia de disco, causam os sintomas de vertigem pela compressão direta do nervo ou da cadeia de nervos nessa região.

Alterações vasculares no pescoço

A obstrução de vasos do pescoço por placas de gordura, por exemplo, levam a um quadro de vertigem, devido à redução do fluxo de sangue e consequente redução de oxigênio no cérebro. Trata-se de um Importante fator de risco para AVC ("derrame cerebral"), por isso também deve ser investigado.

Problemas de visão

Os problemas de visão causam tonturas, dores de cabeça e até náuseas com frequência. Portanto devem sempre ser considerados em uma investigação inicial de vertigens frequentes. Astigmatismo, miopia, presbiopia (vista cansada), degeneração macular, catarata e glaucoma podem iniciar seus sintomas com tonturas ou vertigens, especialmente ao final do dia.

O que é vertigem?

Vertigem é a sensação de que a pessoa girando ou tudo ao redor está rodando e inclinando. Existem 2 tipos de vertigem: central e periférica.

Vertigem central

A vertigem central é causada por um problema no cérebro, geralmente no tronco cerebral ou na parte posterior do cérebro (cerebelo). Suas causas podem incluir:

  • Doença vascular;
  • Uso de certos medicamentos, como anticonvulsivantes;
  • Consumo de bebidas alcoólicas;
  • Esclerose múltipla;
  • Convulsões;
  • Derrame cerebral;
  • Tumores benignos e malignos;
  • Enxaqueca.
Vertigem periférica

A vertigem periférica é causada por problemas no labirinto, a estrutura do ouvido interno que controla o equilíbrio. O problema também pode envolver o nervo vestibular, que conecta o ouvido interno ao cérebro.

A vertigem periférica pode ser causada por:

  • VPPB (Vertigem posicional paroxística benigna);
  • Certos medicamentos, como antibióticos aminoglicosídeos, cisplatina, diuréticos ou salicilatos;
  • Traumatismo craniano;
  • Inflamação do nervo vestibular;
  • Labirintite;
  • Doença de Ménière;
  • Compressão do nervo vestibular, geralmente causada por um tumor benigno.
Quais os sintomas de vertigem?

O principal sintoma da vertigem é a sensação de que a pessoa ou o lugar onde ela está girando ou se movendo. A sensação de rotação pode causar náusea e vômito.

Dependendo da causa da vertigem, outros sintomas podem estar presentes, como:

  • Dificuldade para focar a visão;
  • Tonturas;
  • Perda de audição em um ouvido;
  • Perda de equilíbrio, que pode causar quedas;
  • Zumbido nos ouvidos.

No caso da vertigem central, ou seja, decorrentes de problemas no cérebro, a pessoa pode apresentar ainda:

  • Dificuldade para engolir;
  • Visão dupla;
  • Problemas com movimentos oculares;
  • Paralisia facial;
  • Má articulação da linguagem;
  • Fraqueza nos membros.
Qual é o tratamento para vertigem?

O tratamento da vertigem deve incidir sobre a causa, que deve ser identificada e tratada o mais rápido possível, sobretudo em casos de vertigem central.

Para aliviar os sintomas da vertigem periférica, como náuseas e vômitos, podem ser indicados medicamentos antieméticos.

A fisioterapia pode ajudar a melhorar os problemas de equilíbrio, através de exercícios específicos. Os exercícios também podem fortalecer os músculos para ajudar a prevenir quedas.

Outros tratamentos dependem da causa da vertigem. A cirurgia, incluindo descompressão microvascular, pode ser sugerida em alguns casos.

O que fazer em caso de vertigem?

Para evitar a piora dos sintomas durante um episódio de vertigem, siga os seguintes passos:

1) Sente-se ou deite-se; 2) Retome a atividade gradualmente; 3) Evite mudanças bruscas de posição; 4) Não tente ler; 5) Evite luzes fortes.

Procure atendimento médico com urgência se a vertigem vier acompanhada de outros sintomas como visão dupla, dificuldade para falar ou perda da coordenação.

Uma vez que as vertigens podem ser um sintoma de uma série de doenças (algumas delas graves), você deve procurar um/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família para fazer uma avaliação. Se preferir ir direto a um especialista, os mais indicados para avaliar casos de vertigem são o otorrinolaringologista ou o neurologista.