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É normal ter dores nas costas depois de uma sessão de RPG?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Pode haver dores nas costas após a sessão de RPG, mas apenas nas primeiras sessões. O método trabalha com auto posturas que são mantidas pelo paciente durante 12 a 20 minutos, em sessões que duram uma hora ou mais, o que requer algum esforço muscular que pode gerar dor depois da sessão.

Contudo, à medida que o paciente evolui e o seu corpo vai se adaptando às posturas da RPG, as dores tendem a diminuir e deixam de ocorrer. É o mesmo princípio das dores que surgem quando a pessoa começa a praticar exercícios físicos ou retoma a atividade física depois de ter ficado algum tempo parada.

Com o tempo, os músculos se adaptam, ficam mais flexíveis e fortes, a postura é corrigida e as dores após as sessões deixam de ocorrer. Após um determinado período de tratamento, a RPG pode trazer diversos benefícios para o corpo, tais como alívio da tensão muscular que provoca dor, aumento da flexibilidade e da mobilidade, além de melhora do equilíbrio e da consciência corporal.

A RPG serve para tratar ou aliviar os sintomas de pés planos, joelho valgo ou varo, joanete, escoliose, dores na coluna, hérnia de disco, doenças reumatológicas (artrite, artrose, bursite, tendinite), doenças respiratórias como asma e bronquite, além de estresse, problemas circulatórios e digestivos.

Para maiores esclarecimentos sobre a dor após as sessões de RPG, fale com o fisioterapeuta responsável pelo tratamento.

Leia também:

O que é RPG e para que serve?

O que pode causar dor nas costas?

Faringite estreptocócica: sintomas e tratamento
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A faringite estreptocóccica é a infecção de garganta causada pela bactéria Streptococcus do grupo A, sendo a mais comum causa de faringite bacteriana.

A faringite causada pelo Streptococcus é comum em crianças e pouco frequente em adultos, atinge principalmente crianças e adolescentes entre os 5 e 15 anos, sendo rara em menores de 3 anos.

Quais são os sintomas da faringite estreptocócica?

Os principais sintomas da faringite estreptocócica são:

  • Dor de garganta súbita e persistente, principalmente ao engolir;
  • Febre;
  • Inchaço dos gânglios na frente do pescoço;
  • Dor de cabeça;
  • Dor abdominal;
  • Náusea e vômitos.

Na faringite estreptocócica a garganta fica inflamada, avermelhada, as amígdalas ficam inchadas e podem aparecer pontos ou placas de pus. Também podem surgir pequenos pontos vermelhos no céu da boca, chamados de petéquias.

Contudo, em faringites virais alguns desses sinais também podem estar presentes, podendo dificultar o correto diagnóstico e a diferenciação entre faringite viral ou bacteriana.

Por isso, pode ser feito um teste rápido de pesquisa da bactéria Streptococcus na garganta para o diagnóstico da faringite estreptocócica. Esse teste é feito através da retirada de uma pequena quantidade de secreção da garganta através de um swab, material semelhante a um cotonete grande.

Como se pega a faringite estreptocócica?

A faringite estreptocócica é transmitida principalmente através da transmissão direta de pessoa para pessoa. Normalmente, a transmissão ocorre através da saliva ou secreções nasais de uma pessoa infectada. Raramente, a faringite estreptocócica também pode ser transmitida por alimentos.

Após 24 horas de início do tratamento com antibiótico, a pessoa com faringite já não transmite mais a bactéria.

Qual o tratamento para a faringite estreptocócica?

Caso apresente sintomas sugestivos de faringite estreptocócica como dor de garganta intensa e febre deverá procurar um médico, que irá através da avaliação dos sinais e sintomas apresentados e possivelmente da realização do teste rápido para o Streptococcus diagnosticar a faringite estreptocóccica e iniciar o tratamento.

A faringite estreptocócica é tratada com antibiótico. A injeção de penicilina benzatina (benzetacil) em dose única ou a amoxacilina por 10 dias são os antibióticos comumente utilizados.

O uso de antibióticos reduz a gravidade dos sintomas e acelera a recuperação das crianças com faringite estreptocócica. Sem terapia antibiótica, os sintomas geralmente desaparecem em cerca de três a cinco dias.

No entanto, os antibióticos também reduzem os riscos de complicações como febre reumática, glomerulonefrite pós-estreptocócica e artrite reativa.

Eventualmente pode ser necessário o uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios para o alívio dos sintomas.

Como é a transmissão da raiva?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A transmissão da raiva ocorre através da saliva de um animal infectado. A raiva humana é transmitida principalmente pela mordida de um animal raivoso, que introduz assim o vírus que causa a doença.

A raiva também pode ser transmitida se houver contato direto da saliva do animal com os olhos, mucosas ou feridas, bem como lambeduras ou arranhões de animais doentes.

Qualquer mamífero poder transmitir a raiva, porém, os principais transmissores são os cachorros e os gatos domésticos. O vírus também está muito disseminado em cães selvagens, raposas, coiotes, lobos, chacais, gatos selvagens e morcegos.

O que devo fazer se for mordido por um animal que pode transmitir a raiva?

Sempre que alguém for mordido por um cão, gato, morcego ou qualquer outro animal que pode transmitir a raiva, deve lavar o ferimento abundantemente com água e sabão e procurar um hospital o mais rápido possível para receber o tratamento profilático.

Um médico ou enfermeiro deverá avaliar o caso e indicar a aplicação da vacina antirrábica. As outras doses da vacina devem se administradas no 3º, 7º, 14º dias após a primeira dose. O tratamento profilático pós-exposição da raiva nunca deve ser interrompido.

Se possível, o animal deve ser mantido em observação durante 10 dias para verificar se ele manifesta a doença ou morre. Se o animal apresentar sinais de raiva, deve ser sacrificado.

Saiba mais em: O que fazer para tratamento em caso de mordida de cachorro?

Quais os sintomas da raiva?
  • Mal estar;
  • Ligeiro aumento da temperatura corporal;
  • Perda de apetite;
  • Dor de cabeça;
  • Náuseas;
  • Dor de garganta;
  • Irritabilidade;
  • Inquietude;
  • Sensação de angústia.

Podem ocorrer ainda alterações da sensibilidade no trajeto dos nervos próximos ao local da mordida e alterações de comportamento. À medida que a doença progride, surgem outros sintomas, como:

  • Ansiedade e muita excitação;
  • Febre;
  • Delírios;
  • Espasmos musculares;
  • Convulsões.

Os espasmos musculares evoluem para paralisia, causando alterações cardiorrespiratórias, retenção de urina e prisão de ventre.

A vítima fica sempre consciente, com períodos de alucinações, até entrar em coma e morrer. A evolução da raiva é rápida, levando à morte em apenas 5 a 7 dias.

Leia também: Quais os sintomas do vírus da raiva?

Como prevenir a raiva?

A prevenção da raiva é feita através da vacinação anual de cães e gatos, além de cuidados como:

  • Não se aproximar de cães e gatos estranhos;
  • Não tocar nem mexer nos animais quando estiverem comendo ou dormindo;
  • Nunca tocar em morcegos ou qualquer outro animal silvestre, sobretudo se o animal estiver caído no chão ou encontrar-se em situações pouco comuns.

O médico responsável pelo tratamento da raiva é o infectologista.

Gagueira infantil: Como identificar e tratar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os sinais e sintomas da gagueira infantil normalmente aparecem na idade pré-escolar, entre 2 anos e meio e 3 anos de idade. A gagueira infantil caracteriza-se por repetições de sons ou sílabas das palavras, que resultam em bloqueios ou prolongamentos da fala, principalmente entre as palavras.

Crianças com gagueira infantil geralmente apresentam alguns tiques nos momentos de bloqueio e usam palavras de apoio muitas vezes nas frases, mesmo que essas palavras não se enquadrem no contexto. Também é comum que evitem falar na presença de outras pessoas.

Além de prejudicar a comunicação verbal, a gagueira muitas vezes vem acompanhada de timidez, medo associado à fala e ansiedade em algumas situações.

Contudo, crianças com idade entre 2 anos e meio e 3 anos podem gaguejar devido à ansiedade na hora de falar, o que pode alterar a fluidez da fala. Essa ansiedade é normal nessa fase de desenvolvimento da fala e aumento do vocabulário.

Nesses casos, a gagueira faz parte do desenvolvimento e muitas vezes desaparece espontaneamente, sem necessidade de tratamento. Quanto mais nova for a criança e menor o tempo de duração da gagueira, maiores são as chances dela se recuperar espontaneamente.

Porém, se a criança começa a gaguejar quando está aprendendo a falar, o distúrbio durar mais de 12 meses e piorar com o tempo, a gagueira infantil já não é considerada parte do desenvolvimento. O distúrbio é classificado como crônico e patológico, e precisa ser tratado.

O tratamento da gagueira infantil é feito com fonoaudiologia. O objetivo é ajudar a criança a falar de forma mais lenta, suave e fluente. A inclusão da família no tratamento pode aumentar as chances de sucesso e deve ser estimulada.

Uma importante orientação que é dada aos familiares é para que falem devagar com a criança. Diminuir a velocidade da fala facilita a fluência de quem gagueja. Por outro lado, falar em ritmo acelerado exige mais do sistema de compreensão da fala e do sistema linguístico que elabora e produz a resposta, contribuindo para que haja bloqueios.

A gagueira é um distúrbio de fluência caracterizado por interrupções ou prolongamentos da fala que impedem que a pessoa fale de forma contínua, fluida e sem esforço. Pode ser causada por fatores hereditários, sociais, psicológicos, linguísticos ou ainda atraso no desenvolvimento da linguagem.

A gagueira infantil pode persistir até à fase adulta. Quanto mais cedo o problema for diagnosticado e tiver início o tratamento, melhores e mais rápidos serão os resultados.

Leia também: Quando é que o bebê começa a falar, o que pode atrasar o início da fala?

Como pode ocorrer a transmissão da hepatite B?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A transmissão da Hepatite B ocorre através do sangue, esperma e leite materno, já que é neles que o vírus HBV está presente. Assim, a hepatite B pode pode ser transmitida através de relações sexuais sem preservativo, durante a gravidez, amamentação ou parto, partilha de seringas ou agulhas, contado direto com o sangue ou objetos contaminados (agulhas, materiais de manicure, piercing e tatuagens), entre outras formas.

Para prevenir-se e evitar a transmissão da hepatite B, deve-se tomar a vacina contra a doença, usar camisinha em qualquer forma de contato sexual e não compartilhar materiais de manicure, pedicure, piercing e tatuagens, lâminas de barbear ou depilar, seringas, agulhas, entre outros objetos cortantes e perfurantes.

Na fase aguda, a hepatite B pode ser assintomática ou causar sintomas como febre, cansaço, dores abdominais, náuseas, vômitos, escurecimento da urina, dores articulares e icterícia (pele e olhos amarelados).

Em alguns casos mais raros, a doença pode evoluir para hepatite fulminante e provocar sangramentos, confusão mental, sonolência e dificuldade para respirar.

Quando não tratada, a hepatite B torna-se crônica e não costuma apresentar sinais e sintomas. Contudo, quando presentes, têm origem na insuficiência e cirrose hepática, podendo se manifestar por icterícia, acúmulo de líquido no abdômen, inchaço nos membros inferiores, aumento de tamanho do baço e confusão mental.

A vacina contra hepatite B é eficaz e está disponível gratuitamente nas Unidades de Saúde do SUS (Sistema Único de Saúde).

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Qual é o tratamento para hepatite B?

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Tenho dores de cabeça, tonturas e apagões o que pode ser?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Dores de cabeça, tontura e apagões, são sintomas que podem representar diversas doenças físicas e também algumas emocionais, sendo assim, para iniciar a investigação e definir a causa do seu problema, deve procurar um médico clínico geral ou um neurologista.

Os problemas cardiovasculares representam as causas mais frequentes para essas queixas, e podemos citar como as principais: o Pico hipertensivo, "Entupimento" das artérias carótidas e Hipotensão postural.

O pico hipertensivo, ou seja, o aumento súbito da pressão arterial, leva a uma redução do fluxo cerebral, resultando nesses sintomas. Pode ser decorrente do uso incorreto das medicações, ou mesmo, o atraso no diagnóstico de hipertensão arterial.

O "entupimento" das artérias carótidas, se caracteriza pela obstrução do fluxo devido ao acúmulo de gordura nesses vasos, e por ser a principal artéria nutridora do cérebro, quando o fluxo está obstruído, mesmo que parcialmente, diminui o aporte de sangue e oxigênio para esse órgão, resultando nos sintomas descritos.

A hipotensão postural, se caracteriza por uma diminuição da pressão arterial de maneira abrupta, reduzindo o volume de sangue para o cérebro, devido a ação da gravidade, e com menor fluxo sanguíneo cerebral, como as situação acima, acaba por ocasionar esses sintomas.

Saiba mais no link: O que é hipotensão arterial e quais os sintomas?

Entretanto, outras situações podem causar esses mesmos sintomas, como Gravidez, Enxaqueca, Epilepsia, Sinusite, Labirintite, Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB), Desidratação, Jejum prolongado (hipoglicemia), Crise de ansiedade, Crise de pânico, e muitas outras.

Portanto, dependendo da sua história clínica e exame físico, caberá ao médico elaborar as hipóteses diagnósticas, pedir os exames complementares e dar as devidas orientações, para cada caso.

Leia também: Qual o tratamento e prevenção para hipertensão arterial?

Tentei tirar minha virgindade, quando vou por a camisinha ele fica mole.
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Provavelmente não. O que você apresenta é uma disfunção erétil, e a causa mais comum desse sintoma em homens jovens, são fatores psicológicos. Portanto é bem provável que a causa seja a ansiedade do momento, embora não seja possível dar certeza apenas com o seu relato.

O mais indicado é que procure um médico urologista para exame e avaliação do seu caso, e se confirmar a ansiedade como causa, prescrever todas as recomendações necessárias para ultrapassar essa barreira.

Contudo, não deixe de usar a camisinha, pois é a única forma de proteger tanto você quanto a sua parceira, das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). As DSTs nem sempre apresentam um sintoma evidente, principalmente se estão na fase inicial.

Leia também: Como saber se tenho uma DST?

Causas comuns de disfunção erétil

A disfunção erétil é caracterizada pela dificuldade de ter e/ou manter a ereção, para uma relação sexual satisfatória. Algumas doenças e situações durante a vida, podem ocasionar esses sintomas. Atualmente a causa descrita como mais comum na nossa população, tem sido a ansiedade e problemas pessoais, entretanto não podemos deixar de investigar causas físicas, as quais evoluem com complicações e sequelas.

Dentre as causas que contribuem para disfunção erétil podemos citar:

  • Distúrbios de humor, como ansiedade e depressão;
  • Hipertensão e doenças cardiovasculares;
  • Diabetes mal controladas;
  • Hipotireoidismo;
  • Tabagismo;
  • Obesidade;
  • Uso de medicamentos controlados (alguns específicos);
  • Consumo abusivo de bebidas alcoólicas;
  • Diminuição da testosterona;
  • Doenças da próstata;
  • Cirurgia e
  • Idade (acima de 40 anos).

Estudos recentes apontam para algum grau de disfunção em pelo menos metade dos homens acima dos 40 anos de idade. O que pode ser justificado por questões hormonais, vasculares e maior prevalência de doenças crônicas que interferem no organismo como um todo, como a hipertensão, diabetes e doenças da próstata.

Cerca de 50% dos homens com diabetes mal controlada apresentam algum grau de impotência.

O médico urologista é o responsável pela avaliação e conduta nos casos de disfunção erétil.

Pode lhe interessar: Ansiedade e remédio podem causar impotência sexual? e Quais são as causas da impotência sexual?

Predsim: para que serve e como tomar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O Predsim é um medicamento corticoide, portanto trata-se de um hormônio sintético, cujo princípio ativo é a prednisolona, que possui fortes propriedades anti-inflamatórias, antirreumáticas e antialérgicas. O Predsim está disponível sob a forma de gotas e comprimidos.

O Predsim serve para tratar diversos tipos de doenças, como as doenças endócrinas, reumáticas, osteoarticulares, osteomusculares, doenças do colágeno, alergias, doenças dermatológicas, respiratórias, oftalmológicas, doenças do sangue, câncer, entre outras patologias cujo uso de corticoides está indicado.

Como tomar Predsim?

As doses de Predsim variam de pessoa para pessoa, conforme a gravidade e o tipo de doença e a resposta individual ao tratamento com o medicamento.

Adultos

Para adultos, a dose inicial pode ir dos 5 mg aos 60 mg por dia. Nos casos menos graves, as doses são menores, enquanto que nos mais graves podem ser necessárias doses mais altas de Predsim. A dose diária máxima é de 80 mg.

A dose inicial de Predsim prescrita pelo médico deve ser mantida ou reajustada, até serem observadas melhorias dos sintomas. Se depois de um certo período de tratamento com Predsim, que deve ser determinado pelo médico, não ocorrer uma resposta satisfatória, o seu uso deve ser suspenso e outro tratamento deve ser indicado.

Crianças

Para crianças, a dose de Predsim varia de 0,14 mg/kg a 2 mg/kg por dia, com uma a quatro tomas diárias.

O uso de Predsim em crianças e bebês deve seguir as mesmas orientações indicadas para adultos. As doses podem variar e não precisam necessariamente ser rígidas no que tocam à idade e ao peso corporal.

Depois do paciente apresentar uma resposta positiva ao tratamento, é então determinada uma dose de manutenção, com redução gradual da dose inicial. O objetivo é chegar à menor dose possível capaz de proporcionar uma melhora adequada do quadro.

Pessoas que realizam tratamento prolongado com Predsim podem tomar a medicação em dias alternados, sempre conforme orientação médica.

Leia também: Prednisolona: o que é, para que serve e como tomar?

Predsim pode ser usado na gravidez?

O uso de Predsim durante a gravidez deve ser avaliado pelo médico, que levará em conta os riscos e os benefícios para a gestante e para o bebê. Por ser excretado no leite materno, o uso de Predsim durante a amamentação não é recomendado.

Quais são os efeitos colaterais do Predsim?

Os efeitos colaterais do Oredsim considerados comuns ocorrem em até 10% das pessoas que tomam o medicamento. Dentre eles estão:

  • Aumento do apetite, indigestão, úlcera, inflamação do pâncreas, inflamação do esôfago com formação de úlcera;
  • Nervosismo, cansaço, insônia;
  • Reações alérgicas localizadas;
  • Catarata, aumento da pressão intraocular, glaucoma, olhos saltados, infecções oftalmológicas;

Os efeitos colaterais do Predsim podem ser anulados ou reduzidos com uma diminuição da dose do medicamento. Muitas vezes essa acaba por ser a opção, ao invés de suspender de imediato a medicação.

Vale ressaltar que o uso prolongado de corticoides pode aumentar o risco de diversos problemas, por isso, o uso desse tipo de medicação deve ser feito apenas sob supervisão médica.

Entre os principais efeitos do uso a longo prazo são:

  • Aumento da pressão arterial;
  • Hiperglicemia (aumento dos níveis de glicose no sangue);
  • Catarata;
  • Osteonecrose;
  • Psicopatias e outros distúrbios do humor;
  • Insuficiência da glândula suprarrenal;
  • Síndrome de Cushing;
  • Osteoporose;
  • Aumento do risco de trombose;
  • Úlceras.

O aparecimento de qualquer efeito secundário deve ser relatado ao médico que receitou o Predsim. O uso desse medicamento só deve ser feito com prescrição médica.

Para maiores esclarecimentos, fale com o médico que receitou a medicação ou consulte um médico clínico geral ou médico de família.

Em quanto tempo o oxalato de escitalopram faz efeito?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

O tempo que demora para sentir os efeitos do oxalato de escitalopram depende do efeito que se deseja:

  • 2 a 4 semanas: para o alívio dos sintomas causados pela depressão ou transtorno de ansiedade social;
  • Aproximadamente 3 meses: para os sintomas de transtorno do pânico ou do transtorno de ansiedade generalizada.

O período mínimo para assegurar a ausência de sintomas é variável no caso de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Os benefícios do tratamento e a dose devem ser avaliados regularmente pelo médico.

A duração do tratamento com oxalato de escitalopram varia de pessoa para pessoa, mas geralmente tem duração mínima de 6 meses. Os sintomas podem voltar se o tratamento for interrompido precocemente.

A interrupção do tratamento deve ser feita reduzindo gradualmente a dose durante o período de 1 a 2 semanas, para evitar possíveis sintomas desagradáveis.

Você pode ler também:

Referência:

Oxalato de escitalopram. Bula de medicamento.

Tenho diarreia verde, o que posso fazer? Quais são as causas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A principal medida para tratar uma diarreia, é procurar manter uma alimentação próxima do seu habitual, sem restrições de alimentos, evitando apenas comida gordurosa, frituras ou com grande quantidade de açúcar, e beber pelo menos 2 litros de água por dia.

Isso para garantir uma nutrição e hidratação adequadas. Em paralelo, é preciso investigar a causa da diarreia, que pode ser normal, se for esporádica e ocorrer após uma alimentação com grande quantidade de alimentos verdes e saladas.

Contudo, se a diarreia verde for recorrente ou vier acompanhada de outros sintomas como febre, dores na barriga e mal-estar, não é considerado normal. As causas mais comuns são: gastroenterite, alergias alimentares, doenças inflamatórias do intestino, ou ainda, pelo uso de medicamentos.

Saiba um pouco mais sobre as principais causas e o que fazer, nesse artigo.

Diarreia verde por consumo aumentado de alimentos verde-escuro

A alimentação rica em saladas, verduras e legumes, favorecem o equilíbrio do trânsito intestinal, evitando constipação e a diarreia. Mas se o consumo for excessivo, especialmente de folhas cruas, de cor verde-escuro, como agrião, alface, rúcula, espinafre e couve, por exemplo, pode, resultar em fezes amolecidas e até diarreia.

Tratamento: Nesse caso, recomenda-se variar mais a alimentação, inserindo carboidratos, proteínas e, sempre que possível, solicitar a avaliação de um profissional nutricionista, para orientar uma alimentação adequada ao seu organismo e estilo de vida.

Diarreia verde por gastroenterite

As doenças infecciosas, conhecidas por gastroenterite, causam inflamação e irritação na mucosa do intestino, dificultando a absorção de água e nutrientes, com isso dá origem a diarreia. Certos casos estão mais relacionados com a diarreia esverdeada como a salmonelose e a giardíase, mas qualquer infecção pode se apresentar com quadro de diarreia esverdeada.

Além da diarreia, a infecção intestinal causa dores abdominais, falta de apetite, vômitos e febre.

Tratamento: Se observar um desses sintomas, procure um atendimento médico para dar início ao tratamento correto, com uso de antibióticos e as demais orientações que forem necessárias.

Diarreia verde por doenças inflamatórias intestinais

As principais doenças que causam inflamação na mucosa do intestino, e dificuldade no processo de digestão, são a doença de Crohn, as intolerâncias alimentares, síndrome do intestino irritável e a doença celíaca. Mas nesse caso, acompanhado a diarreia, existem outros sintomas, dependendo da doença, como cólica, falta de apetite e perda de peso.

Tratamento: O tratamento para cada uma dessas doenças é específico, podendo incluir corticoides e imunossupressores. O médico gastroenterologista é o responsável pelo diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos casos.

Diarreia verde por uso de medicamentos

Medicamentos como os antibióticos e suplemento de ferro oral, podem ter a diarreia verde como um efeito colateral. O que não traz preocupação, é apenas a eliminação do composto do produto.

Tratamento: Nesse caso, é importante ingerir bastante água e alimentar-se bem, para evitar a desidratação e a desnutrição, especialmente em crianças. Após o término do tratamento, se a diarreia ou a coloração anormal permanecerem, procure um médico para avaliação mais detalhada.

Se nenhuma dessas condições se aplicam ao seu caso, deve consultar o médico clínico geral, médico de família ou procurar diretamente o gastroenterologista para uma avaliação mais detalhada.

Conheça mais sobre esse assunto nos seguintes artigos:

Cocô verde em crianças ou adultos, o que pode ser?

Quando muco nas fezes é preocupante?

Tipos de fezes: o que o cocô revela sobre a sua saúde?

Referências:

  • FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia
  • Anna Nowak-Węgrzyn, et al.; Food protein-induced enterocolitis syndrome (FPIES). UpToDate. Apr 10, 2019.
  • Michael Auerbach, et al.; Treatment of iron deficiency anemia in adults. UpToDate. Oct 07, 2020.
Fezes escuras, fezes claras, esverdeadas ou fezes com sangue, o que pode ser?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A mudança de cor ou de consistência das fezes, pode ser causada por alimentos diversos, medicamentos ou pela presença de alguma doença no organismo. Portanto, deve sempre ser considerado uma avaliação médica, especialmente se for frequente.

As fezes, popularmente chamada de cocô, representam a saúde do trato gastrointestinal de cada um. A sua composição pode ajudar a descobrir problemas na saúde ainda em estágios iniciais, possibilitando melhor tratamento e resultados.

Esteja atento a essas alterações, e se persistirem por mais de 5 a 7 dias, procure um médico da família ou gastroenterologista o mais rápido possível.

Fezes escuras, o que pode ser?

As fezes de cor escura, podem estar relacionadas a alimentação, como o consumo exagerado de alimentos escuros ou arroxeados, como a beterraba. Pode ser devido ao uso de certos medicamento, como na reposição de ferro (sulfato ferroso), ou por um sangramento no sistema digestivo, principalmente o estômago, o que chamamos de hemorragia digestiva.

Na hemorragia, o sangue é digerido e eliminado nas fezes, que se tornam bem escuras, quase pretas, com a consistência amolecida e aspecto brilhoso e um odor extremamente forte e desagradável, característico. Essas fezes recebem o nome de melena.

A causa mais frequente de melena é a perfuração de uma úlcera (ferida), na parede do estômago. Uma situação de urgência, que se não for tratada rapidamente, pode levar à morte. Por isso, na suspeita de melena, procure um atendimento de urgência, imediatamente.

Fezes claras, o que pode ser?

As fezes claras, são consequência da falta do pigmento bilirrubina no bolo fecal, e isso acontece principalmente quando existe algum problema nas vias biliares ou no fígado.

Dentre as doenças que mais ocasionam as fezes claras podemos citar, as hepatites, cirrose hepática, alcoolismo, uso de certos medicamentos, presença de "pedras" ou cálculos na vesícula e obstrução do ducto biliar.

No caso de fezes muito claras, procure um gastroenterologista para iniciar uma investigação e tratamento.

Fezes verdes ou esverdeadas, o que pode ser?

A presença de fezes verdes ou esverdeadas, sugere algum problema na digestão, ou na flora bacteriana intestinal, responsável por modificar a cor esverdeada da bilirrubina para o castanho.

Infecção intestinal (gastroenterite), uso de antibióticos, remédios de emagrecimentos, ansiedade ou qualquer situação que acelere a passagem do bolo fecal, impede a ação das bactérias naturais do órgão, mantendo a cor esverdeada das fezes.

Alguns alimentos também são capazes de modificar a coloração das fezes mesmo que aconteça a ação normal das bactérias, como a alface, brócolis, agrião, espinafre e outros alimentos de coloração ver-escura.

Fezes amarelas ou amareladas, o que pode ser?

As fezes mais amareladas, ocorrem devido à dificuldade na absorção de gordura.

O que pode acontecer nos casos de infecção intestinal, alimentação com alto teor de gordura, doença celíaca, intolerância a lactose, pancreatite, síndrome do intestino irritável, parasitose intestinal, entre outras.

Na suspeita de infecção, especialmente no caso de fezes amolecidas, amareladas ou esverdeadas, associada a cólica e febre, é importante procurar um atendimento de emergência, para iniciar o tratamento correto e evitar complicações.

Fezes avermelhadas ou com sangue, o que pode ser?

As fezes com presença de sangue vivo, ou avermelhada, não "escuras" como no caso da melena (descrita acima), falam a favor de uma doença do trato intestinal baixo, ou lesão de vasos sanguíneos próximos ao reto, orifício de saída das fezes. Porque não deu tempo de "digerir" esse sangue, por isso é mais vermelho.

As hemorroidas, feridas, traumas e pólipos intestinais são as causas mais frequentes desse sangramento. Raramente, pode representar um quadro de câncer de cólon, em estágio mais avançado.

Sendo assim, se o sangramento persistir por mais de 3 a 5 dias ou perceber outros sintomas, como perda de peso, mal-estar e fraqueza, deve procurar um gastroenterologista para avaliação médica.

Muco nas fezes, o que pode ser?

O muco é uma espécie de descamação da mucosa do intestino, que pode ser expelido com as fezes em situações de maior peristaltismo, como no uso de laxantes, na preseça de infecção intestinal, mais uma vez, ou outras doenças intestinais.

A diferença se dá pela quantidade de muco expelido e pela presença ou não de sintomas associados. Na eliminação natural, o muco é encontrado em pequena quantidade e não há mais sintomas.

No caso de doenças intestinais, como infecções, pólipos, tumores ou síndrome do cólon irritável, outros sintomas são encontrados, por exemplo, a diminuição do apetite, perda de peso, náuseas, vômitos, febre e oscilação do trânsito intestinal.

Fezes moles ou muito duras, o que pode ser? Fezes amolecidas

As fezes mais amolecidas, ou “coco mole”, costuma acontecer nos casos de alimentação líquida ou gordurosa, uso de antibióticos e outros medicamentos mais potentes. Para cada um dos casos, será indicado um tratamento e orientações.

Fezes muito duras

A desidratação e alimentação inadequada, são sem dúvida a principal causa para essas situações. Ainda, a falta de atividade física e estilo de vida, contribuem para a formação desse tipo de fezes. Procure um profissional dessa área, nutricionista e ou nutrólogo, para planejamento alimentar individualizado.

Qual a cor normal do cocô?

A coloração considerada normal para o cocô, deve ser castanho, em geral castanho-escuro. A coloração mais escura, mais clara, esverdeada, amarelada, com presença de sangue ou de muco, sinalizam diferentes situações, que detalhamos mais adiante para cada caso.

A consistência deve ser mais endurecida, porém úmida, sem causar dificuldade ou dor na sua eliminação.

Quais são os alimentos que podem alterar a cor do coco?

Os alimentos que costumam causar alterações na cor das fezes são alimentos verde-escuro, como brócolis, espinafre, couve; beterraba e o alface.

Vale ressaltar que a mudança de cor devido à alimentação, não oferece riscos à saúde, nem deve ser modificada por esse motivo.

Quais os remédios que podem alterar a cor do coco?

Dentre os remédios mais comuns que alteram a coloração do cocô, podemos citar os antibióticos, como rifampicina, amoxacilina, ampicilina, entre outros, e o suplemento de ferro.

Na presença de mudança de consistência, cor ou situações que perceba alterada no trânsito intestinal, ou nas fezes eliminadas, procure um médico especialista, gastroenterologista, que poderá avaliar e orientar o seu caso adequadamente.

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Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, joanete tem cura e o melhor e único tratamento definitivo para o problema é a cirurgia. Se a joanete for diagnosticada logo no início, é possível prevenir a sua evolução trocando os calçados. Porém, se a deformidade já for grande e causar muita dor, o tratamento cirúrgico é a única solução.

No início dos sintomas da joanete, o uso de sapatos bem ajustados ao pé, confortáveis, de preferência baixos e com as pontas lisas, para evitar o atrito, pode ajudar a aliviar a dor.

O uso de órteses corretivas pode ajudar a conter a evolução da joanete, mas ainda assim não é suficiente para resolver o problema.

Se com essas medidas a dor não desaparecer, é necessário realizar a cirurgia para corrigir definitivamente a deformidade.

É importante salientar que, na maioria dos casos, a cirurgia só é indicada quando a joanete provoca dor. A operação apenas para fins estéticos é contraindicada.

A intensidade da dor varia muito de pessoa para pessoa. Algumas pessoas apresentam apenas um pequeno desvio, com incômodo e dor durante as atividades diárias, enquanto outras possuem grandes joanetes que causam mais sintomas.

Como é a cirurgia de joanete?

A cirurgia de correção da joanete é feita através de técnicas minimamente invasivas, da seguinte forma:

1. São feitos pequenos "furos" com cerca de 3 mm no local da joanete;

2. Introduz-se uma broca de dentista modificada nesses orifícios;

3. O médico corrige as deformidades com a broca.

A cirurgia é realizada com anestesia local e sedação. No pós-operatório, não há necessidade de usar gesso. Apenas fitas adesivas, enfaixamento e calçado adequado.

O paciente recebe alta do hospital no mesmo dia e pode sair andando sobre o pé operado, porém com carga parcial.

Existe algum tratamento caseiro para joanete?

Os "tratamentos caseiros" para joanete consistem em evitar sapatos de salto alto e bico fino, além de ficar descalço ou usar chinelo sempre que possível. Essas medidas podem ajudar a prevenir o agravamento da joanete e aliviar as dores.

O uso de espaçadores para melhorar o posicionamento dos dedos, protetores de calos e palmilhas também auxiliam no alívio da dor, mas não são suficientes para prevenir ou corrigir a deformidade.

A dor causada pela joanete se agrava com o uso de calçado inadequado, o que inclui a forma e o tamanho dos sapatos utilizados. O pouco espaço para a saliência da joanete dentro do calçado provoca atrito, inflamação e, em alguns casos, feridas.

A cirurgia é a única forma de tratar a joanete definitivamente.

O que é a joanete e quais as suas causas?

A joanete, conhecida pelos médicos como Hállux Valgus, é o desvio do dedão (hálux) para fora (valgo), que deixa uma protuberância óssea dolorosa na parte interna do pé.

O desalinhamento entre os ossos, os ligamentos e os tendões leva a um aumento progressivo da deformidade, que vai piorando com o passar dos anos.

A joanete afeta principalmente as mulheres e tem como principais causas fatores genéticos e uso de sapatos de salto alto e bico fino.

Por isso, a melhor forma de prevenir a joanete é usar sempre calçados confortáveis e adequados.

O tratamento da joanete é da responsabilidade do médico ortopedista, especialista em tornozelo e pé.