A deficiência de IgA pode ter cura, dependendo da sua causa. O tratamento é direcionado para prevenir ou tratar as doenças que podem surgir devido à deficiência de imunoglobulina A.
Pacientes que não apresentam sintomas precisam apenas de acompanhamento. Casos de infecções bacterianas são tratados com antibióticos, que também podem ser administrados para prevenir novos quadros infecciosos nos casos mais graves.
O tratamento da deficiência de IgA pode incluir ainda preparados orais de imunoglobulinas contendo IgG e pouquíssimas quantidades de IgA devido ao risco de reação anafilática.
Deficiências de IgA decorrentes do uso de medicamentos muitas vezes são resolvidas com a suspensão da medicação.
Pessoas que sofreram reação anafilática após uma transfusão de sangue ou depois de receber imunoglobulinas devem usar algum tipo de identificação para prevenir a administração de imunoglobulinas e evitar assim a anafilaxia.
A deficiência de IgA está relacionada com defeitos em uma célula de defesa chamada linfócito B. Pode ser causada sobretudo por fatores genéticos, uso de medicamentos e infecções virais.
Apesar de não ter cura em alguns casos, a deficiência de IgA normalmente tem evolução benigna e muitos pacientes têm uma vida praticamente normal, sem grandes problemas. O prognóstico tende a ser pior quando a pessoa desenvolve alguma doença autoimune.
O imunologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar a deficiência de IgA.
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A febre de 38,5º associada a dor na nuca, são sintomas que podem representar desde doenças graves até uma infecção viral.
Por isso é necessário que procure um atendimento médico, para avaliação criteriosa e principalmente descartar doenças de alto risco, como a meningite.
Podemos citar como doenças possíveis para esses sintomas:
- Meningite
- Sinusite
- Infecção viral (viroses)
- Otite média aguda (à direita)
- Amigdalite
- Reação alérgica ou tóxica (por algum medicamento), entre outras.
A meningite é uma inflamação da meninge, película que recobre o cérebro, que pode causar febre alta, dor na nuca e rigidez de nuca (pescoço rígido). Pode ser de origem viral, bacteriana ou fúngica. No caso de meningite bacteriana, a evolução do quadro pode ser bastante agressiva, com risco de morte, se não iniciado tratamento com antibióticos a tempo.
Portanto trata-se de uma situação de emergência médica. Na suspeita de meningite deve procurar um serviço de emergência médica.
Leia também: O que é meningite?
SinusiteA sinusite é um processo infeccioso da região dos seios da face, frontal e maxilar são os mais atingidos. Costuma ser uma complicação de um resfriado mal curado. Clinicamente se diferencia de outras causas, por apresentar além de febre e dor no pescoço, dor na face, especialmente quando abaixa a cabeça ou comprime a região com os dedos. Para o tratamento é necessário o uso de antibióticos.
A infecção viral, popularmente chamada de viroses, são infecções originadas de vírus, que dependendo da gravidade apresentam quadro de febre alta e dores no corpo, dor atrás dos olhos, ou mesmo no pescoço. Costumam melhorar espontaneamente após 3 a 5 dias, entretanto podem evoluir com piora e situações graves, como a própria meningite viral.
Se a febre se mantiver por mais de 48 h, procure uma emergência para uma avaliação.
Otite média agudaA otite média aguda, se caracteriza por dor intensa no ouvido, associada a febre, dor no pescoço mais localizada no lado acometido e náuseas ou vômitos. Porém nesses casos a dor no ouvido é o sintoma mais marcante, como não foi relatado na pergunta parece ser uma possibilidade pouco provável. O tratamento deve ser feito com antibióticos.
AmigdaliteA amigdalite, infecção nas amígdalas, é uma causa comum de febre alta e dor no pescoço, porém associada a dor na garganta e dificuldade de deglutir sólidos ou líquidos. O tratamento também deve ser feito com antibióticos.
Reação alérgica / toxicidade medicamentosaAinda é preciso avaliar a possibilidade de reações alérgicas ou toxicidade a medicamentos. Remédios como alguns antipsicóticos ou anticonvulsivantes, podem apresentar como efeito colateral, quadro de febre alta e dor no corpo, por vezes associada a manchas na pele.
Portanto, visto a grande variedade de doenças e situações que podem causar febre e dor no pescoço, e visto principalmente o risco de doenças graves, é fundamental que procure um médico da família ou clínico geral, para avaliação e conduta.
A febre, diarreia e fraqueza são sintomas de muitas patologias, fisiológicas ou psicológicas, mas podemos citar como a causa mais comum a infecção intestinal. Outras situações que causam esses sintomas são:
- Dengue,
- Zika,
- Chikungunya,
- Resfriados em geral,
- Certos medicamentos (principalmente em doses elevadas ),
- Crise de ansiedade e ou estresse importante.
As infecções intestinais ou gastroenterites, podem ser causadas por vírus ou bactérias. As virais têm maior prevalência especialmente no verão. Os sintomas são de dor abdominal, febre, náuseas, vômitos, diarreia e fraqueza.
Na gastroenterite de origem bacteriana, as principais causas são a ingesta de alimentos ou água contaminados por bactérias. Os sintomas são mais exuberantes, com fortes dores abdominais, febre alta e prostração.
A duração varia de 3 a 7 dias. E o tratamento deve ser com repouso, hidratação intensificada, medicamentos para aliviar os sintomas, alimentação leve e balanceada, ainda, o afastamento de suas atividades laborativas ou escolares, se for considerada hipótese de origem viral, por ser altamente contagiosa.
De acordo com a história clínica e exame físico, o médico é capaz de orientar quanto a provável origem.
VirosesNos quadros de gastroenterite por viroses como a dengue, chikungunya, entre outras, é comum além dos sintomas citados, a associação com dores nas juntas, dor atrás dos olhos e machas na pele (casos mais graves).
A duração varia também entre 3 a 5 dias, e o tratamento é o mesmo. Repouso, hidratação, alimentação balanceada, medicamentos apenas para melhora dos sintomas e o afastamento de suas atividades pelo alto risco de contaminação.
O médico deverá avaliar os dias necessários de repouso domiciliar.
MedicamentosAlguns medicamentos podem causar esses sintomas, como antibióticos, antidepressivos e analgésicos potentes. Se os sintomas apareceram após o início de algum medicamento, você deve procurar o médico que prescreveu para uma reavaliação.
Pode ser preciso trocar o medicamento ou ajustar a dose.
AnsiedadeAs crises de ansiedade ou medo, situações de exposição a público, entre outras, pode gerar uma liberação exagerada de neurotransmissores, que resultem em quadro de dores abdominais, "bolo na garganta", náuseas, diarreia e fraqueza, entretanto, dificilmente duram três dias ou causam outros sintomas como a febre.
Quando deve procurar um atendimento médico?Seja qual for a causa, é importante entender quais são os sinais que indicam a necessidade de procurar atendimento médico. Os chamados sinais de gravidade ou sinais de alerta, que são:
- Sintomas de desidratação (boca seca, muita sede, pouca urina, urina escura),
- Mais de 5 evacuações por dia,
- Diarreia com presença de sangue ou muco,
- Febre alta persistente (acima de 39º),
- Taquicardia (coração acelerado, acima de 100 bpm),
- Piora do quadro após dois dias,
- Incapacidade de se alimentar ou ingerir água.
Na presença de um sinal de alerta, deve procurar imediatamente um pronto socorro para avaliação médica e provavelmente tratamento mais específico. Nos casos mais graves está indicado iniciar antibioticoterapia e hidratação venosa.
A gastroenterite, principalmente em crianças, ainda é uma causa de morte comum na nossa população, devido a desidratação rápida e severa que pode proporcionar. Por isso, no caso de sinais de alarme, não perca tempo e procure um atendimento médico de urgência.
Leia também: Quais os sintomas da gastroenterite viral? Como é o tratamento?
O mioma é o nome de um tipo de tumor benigno no útero que não ocorre nos ovários, no entanto, outros tipos de tumores podem ocorrer nos ovários. A realização de tratamento é necessário tanto para os tumores no útero como nos ovários.
Os tumores no útero e nos ovários podem ser benignos ou malignos. Quando são sintomáticos, dependendo do seu tamanho ou localização, podem provocar alterações na menstruação como sangramento menstrual abundante e irregularidades, dificuldades para engravidar e aumento do volume abdominal ou dor. Porém, muitas vezes não apresentam sintomas, levando a uma demora para o seu diagnóstico.
O médico clínico geral ou o ginecologista são os profissionais que devem ser consultados para a realização do diagnóstico e conduta adequadas. Alguns exames utilizados para o diagnóstico são: ultrasson pélvico, tomografia computadorizada e laparoscopia.
Ultrassom não serve para ver vermes. Eventualmente em situações específicas até pode ser usado para avaliar possíveis complicações das parasitoses, contudo esse não parece ser o seu caso. Procure um médico de família ou um clínico geral para uma avaliação inicial do seu caso.
Esteja também atenta a possíveis sintomas das verminoses e parasitoses intestinais, que quando presentes também contribuem para a suspeita desse tipo de problema. Os principais sintomas são:
- Dor abdominal;
- Vômitos;
- Alteração do hábito intestinal;
- Diarreia;
- Constipação;
- Emagrecimento;
- Fraqueza.
O diagnóstico das parasitoses intestinais é feito principalmente através do exame de fezes, que geralmente deve ser colhido em três amostras, o exame pode também ter que ser repetido mais de uma vez, isto porque pode ser difícil detectar o parasita. Por esse motivo, um exame negativo também não afasta totalmente a possibilidade de verminose, nessa situação o médico irá correlacionar o exame com os sintomas clínicos e avaliar a possibilidade de tratamento.
Com o exame de fezes pode-se detectar os principais parasitas como a Giardia lamblia, Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura, Entamoeba histolytica, Cryptosporidium, Tênias, entre outros.
Exame de sangue não são necessários para o diagnóstico das parasitoses, no entanto, em algumas situações a presença de eosinofilia, ou seja, aumento do número de eosinófilos pode sugerir a presença de parasitas se outros sintomas sugestivos também estiverem presentes. O hemograma pode ainda mostrar uma possível anemia também frequente em casos de parasitoses intestinais crônicas.
Exames de imagem raramente são necessários, mas podem ajudar na pesquisa de complicações, como obstrução intestinal.
Consulte o seu médico caso apresente sintomas sugestivos de parasitose.
Escoliose tem cura e o seu tratamento depende de diversos fatores, podendo ser optado por um tratamento conservador, com fisioterapia, uso de órteses (coletes) e fortalecimento muscular; ou tratamento cirúrgico.
O tratamento conservador, com fisioterapia deve ser iniciado tão logo seja feito o diagnóstico.
O uso de coletes, está indicado quando a escoliose progride, e deve ser utilizado durante 20h/dia e mais 4h dedicadas à prática esportiva, para fortalecimento muscular e correção postural. O objetivo desse tratamento é de impedir a progressão da escoliose, pelas forças externas exercidas, apesar de não corrigir a deformidade. Sua eficácia gira em torno de 50 a 60% pelos últimos estudos apresentados.
A cirurgia está indicada nos casos de:
- Curvas graves (>40-50 graus dependendo da maturidade esquelética);
- Deformidade clínica;
- Risco de progressão;
- Escoliose congênita progressiva;
- Curvas progressivas em jovens, apesar de tratamento conservador;
- Comprometimento neurológico;
- Escoliose dolorosa com espondilolistese (desalinhamento da coluna);
- Deformidades neuromusculares.
- Dor intratável, ou desequilíbrio de tronco;
O acompanhamento clínico deve ser constante para que seja observada a evolução da escoliose. Em curvas de até 20 graus, a evolução da deformidade é verificada através de radiografias a cada 3 meses. Curvas mais graves podem ser solicitados exames mensais.
Portanto, o tratamento da escoliose se baseia no diagnóstico precoce e devido acompanhamento médico. Baseado nos resultados dos exames seriados e resposta ao tratamento conservador, serão indicados órteses (coletes), ou mesmo opções cirúrgicas, de acordo com cada caso.
O tratamento da escoliose é da responsabilidade do/a médico/a ortopedista ou neurocirurgião/ã.
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Sim, laringite tem cura e o tratamento depende da causa e extensão da inflamação da laringe.
Podendo se limitar a orientações de repouso, umidificação da garganta e hidratação, até medicamentos como corticoides e adrenalina, para casos mais prolongados ou graves.
Portanto o tratamento pode variar entre:
- Repouso,
- Hidratação;
- Diminuir o uso da voz;
- Anti-inflamatórios;
- Analgésicos;
- Antialérgicos;
- Antibióticos;
- Corticoides e
- Adrenalina.
No caso da laringite viral, a causa mais comum de laringite na nossa população, o melhor tratamento é manter uma boa hidratação, repouso e diminuir o uso da voz. Forçar a voz durante um quadro de laringite aguda pode provocar ferimentos graves nas cordas vocais.
A laringite bacteriana necessita de tratamento com antibióticos orais, além dos cuidados já citados anteriormente. A evolução do quadro com piora, representada pela dificuldade para respirar ou engolir, indica que deve ser levada imediatamente a um serviço de urgência.
Nos casos de laringite por reações alérgicas, causa menos comum, podem ser usados medicamentos antialérgicos, até adrenalina, quando evolui com edema local e mais uma vez, dificuldade de respirar ou engolir. Outra situação de emergência médica.
Já as laringites crônicas, qe podem ser causadas por doenças sistêmicas como o refluxo gastroesofágico, necessitam de tratamento específico e por vezes, pode ser necessário a associação de corticoides orais.
Outros medicamentos que podem ser usados para aliviar os sintomas da laringite, como anti-inflamatórios e analgésicos, serão definidos através da avaliação médica.
Na suspeita da laringite, procure atendimento médico, de preferência com otorrinolaringologista.
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A sensação de cansaço, fraqueza e fadiga são sintomas comuns do dia a dia, que podem acontecer por um dia mais atarefado, por situações de estresse, mas também por questões de saúde como a anemia, problemas cardiológicos entre tantos outros.
Por isso, na presença de um desses sintomas, com duração de mais de 1 semana, ou que piorem progressivamente, recomendamos procurar um clínico geral ou médico da família para uma avaliação mais cuidadosa.
1. AnemiaA anemia é a diminuição dos glóbulos vermelhos do sangue (hemácias). Como são responsáveis por levar oxigênio às células do corpo, a doença causa sintomas de cansaço, mal-estar, falta de ar e fraqueza.
A alimentação inadequada é a causa mais frequente de anemia na nossa população, porém as doenças intestinais, presença de tumores e sangramento, também devem ser investigados.
Na suspeita de anemia procure um médico da família ou clínico para avaliação.
2. Pressão altaA pressão alta pode ser silenciosa, ou apresentar sintomas como dores de cabeça, dor no peito, cansaço e fadiga, devido à má circulação do sangue pelo corpo.
Sendo a hipertensão a doença mais comum da população, a pressão deve ser sempre aferida e regularmente acompanhada por um cardiologista.
3. Insuficiência cardíacaO coração aumentado ou com alguma deficiência de contração não é mais capaz de bombear o sangue de forma suficiente para oxigenar todos os tecidos. A oxigenação reduzida nos músculos causa uma adaptação do organismo, que reduz o seu metabolismo, dando a sensação de fraqueza e fadiga constantes.
Associado a esses sintomas, a insuficiência cardíaca costuma causar falta de ar, inchaço nas pernas e dor no peito.
4. Diabetes descompensadoNo diabetes, tanto a glicose aumentada quanto muito baixa, causam sintomas de fadiga, fraqueza, cansaço, suor frio e, nos casos mais graves, desmaios e crise convulsiva.
Situações de jejum, estresse, infecções e até distúrbios do sono, podem alterar os níveis de açúcar no sangue, o que para os diabéticos podem ser bem perigoso.
Se for portador de diabetes e perceber esses sintomas com frequência, converse com seu médico endocrinologista, pode ser preciso algum ajuste na medicação ou orientações gerais.
5. HipotireoidismoA tireoide é responsável por produzir os hormônios reguladores do metabolismo do corpo. Os hormônios T3 e T4 coordenam o gasto e reserva de energia. Quando existe uma produção insuficiente dos hormônios, chamamos de hipotireoidismo.
O hipotireoidismo se apresenta com quadro de fraqueza, inchaços, lentidão, sonolência e importante diminuição dos reflexos. Pode ocorrer também o aumento do peso corporal.
6. InsôniaOs distúrbios de sono, principalmente a insônia, não permite que o organismo de recupere adequadamente por não permanecer o tempo necessário nas fases do sono. Para melhora desses sintomas, é importante procurar em neurologista, avaliar a causa da insônia e tratar esse problema.
As orientações de higiene do sono também auxiliam no tratamento do cansaço devido à insônia.
7. FibromialgiaA fibromialgia é uma doença reumatológica que se caracteriza por dores musculares em diversos pontos do corpo, cansaço constante, fadiga, desânimo, insônia e sintomas depressivos. A dor crônica parece sugar as energias da pessoa portadora dessa doença.
A doença não tem cura, mas tem tratamento e com o devido acompanhamento, é possível controlar os sintomas e melhorar consideravelmente a qualidade de vida dessas pessoas.
O médico reumatologista ou neurologista, são responsáveis por tratar e acompanhar esses casos.
8. Doenças pulmonaresAlgumas doenças pulmonares crônicas, como o enfisema pulmonar, asma grave e bronquites, reduzem a circulação de oxigênio no corpo, pela dificuldade de troca gasosa nos pulmões, gerando os sintomas de fadiga crônica, cansaço e falta de ar.
O tratamento para a melhora dessa troca pode ser feito com fisioterapia respiratória, atividade física orientada, medicamentos de longa duração e preventivos, como o corticoide nasal.
O médico pneumologista é o responsável por avaliar e conduzir esses casos da melhor forma possível.
9. DepressãoA depressão, ansiedade, Síndrome de Burnout e outros distúrbios psicológicos, são doenças que se caracterizam pelo quadro de cansaço constante, fraqueza, fadiga e dores no corpo. Todos os sintomas são decorrentes do desequilíbrio químico que ocorre no organismo.
Essas alterações podem inclusive desencadear outras alterações, como o aumento da pressão, aumento da glicose e contração muscular involuntária. Alterações que justificam esses sintomas.
O tratamento deve ser feito de forma individualizada, mas, em geral, deve associar medicamentos antidepressivos, com psicoterapia e atividades físicas prazerosas. O índice de cura de depressão é superior a 70%, portanto deve ser iniciado o quanto antes.
O médico psiquiatra é o responsável pelo diagnóstico e tratamento desses casos.
10. CâncerO câncer é o crescimento desordenado de células de uma determinada região, que vão destruindo e consumindo parte desse tecido sadio, afetando as funções desse órgão. Essa invasão e destruição de tecidos, engloba os vasos sanguíneos, por isso é comum o sangramento ou anemia sem causa aparente, como primeiro sinal de um tumor.
São exemplos, os tumores de trato gastrointestinal, útero e linfomas ou leucemias.
Outras situações que causam fraqueza, cansaço e fadiga:Existem muitas outras situações e doenças, menos comuns, que podem se ter como primeiro sintoma o cansaço, fraqueza ou a fadiga. Situações que só durante uma consulta e avaliação de exame físico, o médico poderá suspeitar. São exemplos:
- Gravidez
- Sedentarismo
- Obesidade
- Viroses
- Esclerose múltipla
- Esclerose lateral amiotrófica
- Miopatias
- Uso crônico de medicamentos
Para mais informações e esclarecimentos nesse assunto, converse com o seu médico de família ou clínico geral.
Leia também:
- Quais são os tipos de anemia e seus sintomas?
- 10 Dicas para melhorar a qualidade do sono
- O que é síndrome de burnout e quais são os sintomas?
Referência
SBCM. Sociedade Brasileira de Clínica Médica.
Manchas vermelhas pelo corpo que coçam muito, podem significar uma alergia (urticária), estresse ou uma infecção de pele. Outras causas possíveis de lesões vermelhas que causam coceira são a escabiose (sarna), o eczema e o Zika vírus.
Outras doenças menos comuns, mas que podem causar esses sintomas são as doenças autoimunes como lúpus e mais raramente, a psoríase.
Portanto, no seu caso o mais adequado é procurar um médico clínico geral ou dermatologista para reavaliação e confirmação diagnóstica, principalmente porque para cada uma das doenças citadas exige um tratamento específico.
UrticáriaA urticária é uma reação alérgica originada de diferentes causas, como, por exemplo o uso de medicamentos, picadas de insetos, produtos químicos, alimentos, estresse e infecções.
Apesar da coceira, as manchas vermelhas costumam desaparecer espontaneamente em alguns dias, a não ser que o agente alérgeno seja mantido.
A urticária pode evoluir também com maior gravidade, causando inchaço significativo nas pálpebras, nos lábios, na língua e na garganta. Nesses casos a pessoa deve seja levada imediatamente a um serviço de emergência.
Escabiose (sarna)A escabiose é uma doença causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei, caracterizada por coceira intensa e manchas vermelhas, principalmente nas regiões de abdômen, parte interna dos braços, áreas genitais e coxas.
A sua transmissão pode ocorrer pelas roupas de uso comum (roupas de cama e banho), além do contato sexual.
EczemaO eczema, conhecido por dermatite, é uma inflamação na pele que causa manchas vermelhas no corpo e coceira intensa, que se assemelham muito com a reação alérgica, causados por alérgenos. Apresentam como caraterísticas marcantes, a piora com o estresse, temperaturas frias ou quentes, ou ainda se a pele for exposta à água ou ao sol.
ZikaZika é uma doença causada pelo Zika vírus (ZIKV), transmitida pela picada do mosquito Aedes. Os seus sintomas mais comuns são a febre baixa, as manchas com coceira, vermelhidão nos olhos, dores nas articulações, mal-estar e dores de cabeça.
O médico dermatologista é o especialista em lesões de pele. Agende uma consulta para dar início o quanto antes ao seu tratamento.
Conheça um pouco mais sobre esse assunto nos artigos:
Tenho manchas vermelhas na pele que não coçam, o que pode ser?
Sífilis congênita é a sífilis que é transmitida da mãe para o bebê durante a gravidez. A transmissão da gestante para o feto pode ocorrer pela passagem da bactéria através da placenta ou ainda no momento do parto.
Mulheres que engravidam com sífilis ou adquirem a doença depois de estarem grávidas e não fazem o tratamento adequado, podem transmitir sífilis para o bebê.
A sífilis congênita pode causar diversos problemas, como parto prematuro, má formação fetal, morte neonatal, baixo peso ao nascer, anomalias congênitas e sequelas neurológicas.
Sífilis congênita precoceQuando os sinais e sintomas se manifestam logo após o nascimento ou durante os primeiros 2 anos de vida, a doença é denominada sífilis congênita precoce.
Nesses casos, as manifestações clínicas surgem logo nos primeiros meses de vida. Nos casos mais graves, pode haver sepse (infecção generalizada), anemia severa, hemorragia e icterícia.
A criança com sífilis congênita precoce apresenta ainda lesões em mucosas e pele, doenças ósseas, lesões cerebrais, problemas no aparelho respiratório, aumento do tamanho do fígado e do baço, paralisia dos membros, infecções no pâncreas e nos rins, entre outros problemas graves de saúde.
Sífilis congênita tardiaQuando a sífilis congênita se manifesta após os 2 anos de idade, ela é denominada sífilis congênita tardia. As características são semelhantes às da sífilis terciária do adulto, com lesões que se limitam a um órgão ou a alguns órgãos.
TratamentoO tratamento da sífilis congênita é feito com antibiótico, normalmente penicilina. O bebê precisa ficar internado durante um tempo para o rastreio de possíveis complicações e deve ser acompanhado até os 18 meses para garantir que o tratamento foi concluído e a doença não deixou sequelas.
O exame de sangue para diagnosticar a sífilis faz parte dos exames que devem ser realizados pelas mulheres durante o acompanhamento pré-natal.
A sífilis pode ser prevenida com o uso de preservativos nas relações sexuais.
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Depende. Quem tem Parkinson pode dirigir, desde que os sintomas motores permaneçam leves. Se os sintomas piorarem e houver uma diminuição considerável dos reflexos, aumento da rigidez e lenificação de movimentos exacerbada, não poderá mais dirigir.
Por isso, a capacidade de condução de uma pessoa com Parkinson deve ser avaliada continuamente pelo médico neurologista.
Muitas vezes os pacientes conseguem conduzir de forma eficaz na fase inicial da Doença de Parkinson e podem inclusive tirar uma Carteira de Habilitação específica, válida apenas para a condução de veículos especiais. Porém, com o avançar da doença, chegará um momento em que o médico terá que determinar de forma definitiva a interrupção da condução.
Isso porque todos os sinais característicos do Parkinson são limitantes para dirigir, são eles:
- Tremor em repouso;
- Rigidez muscular;
- Movimentos lentos, com demora para iniciá-los;
- Alteração dos reflexos posturais.
Saiba mais em: Quais os sintomas do Mal de Parkinson?
Assim, uma vez estabelecida a síndrome, o paciente deverá ser constantemente reavaliado quanto a essa tarefa específica, sabendo que a qualquer momento, inevitavelmente, a doença deverá afetar a sua capacidade de controlar um veículo com segurança.
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Sim, melanoma tem cura. Apesar de ser o câncer de pele com o pior prognóstico e os maiores índices de mortalidade, o melanoma pode ser curado em mais de 90% dos casos, se for diagnosticado no início.
Na fase inicial, a doença está restrita à camada mais superficial da pele, o que facilita a remoção completa do tumor através da cirurgia. Nas fases mais avançadas, o câncer já está mais profundo, o que aumenta o risco de metástase (disseminação para outros órgãos) e reduz a probabilidade de cura.
O tratamento do melanoma depende sobretudo do tamanho, da localização e da agressividade do tumor, sendo o tratamento cirúrgico o mais utilizado.
A cirurgia excisional consiste na remoção da lesão e de uma borda de pele saudável ao redor do tumor, que serve como margem de segurança. Este procedimento tem altas taxas de cura e pode ser usado quando o melanoma é recorrente.
Enquanto que a cirurgia excisional é feita com um bisturi, a cirurgia micrográfica é realizada com uma cureta, com a qual o cirurgião retira o tumor com um pouco de pele saudável ao redor e faz uma raspagem no local.
Os tecidos removidos são analisados ao microscópio e, se ainda houver vestígios de células cancerosas, o procedimento é repetido sucessivamente até não haver mais nenhum resquício de células doentes.
A cirurgia micrográfica é indicada quando o melanoma está localizado em áreas críticas ou quando o tumor não está bem delimitado.
Já o melanoma metastático tem menos opções de tratamento e não tem cura na maioria dos casos. Contudo, alguns medicamentos administrados por via oral podem aumentar consideravelmente a sobrevida desses pacientes.
O melanoma é o tipo mais grave de câncer de pele, com a taxa de mortalidade mais alta e o pior prognóstico dentre todos os tumores malignos de pele. A doença surge nos melanócitos, que são as células produtoras de melanina (pigmento que dá cor à pele), daí o nome "melanoma.
Fatores hereditários desempenham um importante papel no desenvolvimento desse tipo de câncer de pele, que é mais frequente em pessoas de pele clara.
Indivíduos com histórico de melanoma na família, principalmente em parentes de 1º grau, devem fazer exames regulares de prevenção. A presença de qualquer pinta ou sinal de pele que muda de cor, formato ou relevo deve ser examinada pelo/a médico/a dermatologista.
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