Nos casos de doença do refluxo gastroesofágico, uma combinação de medicamentos, mudança de hábitos alimentares e alguns outros cuidados são necessárias. Essa doença é causada pelo refluxo frequente do ácido do estômago para o esôfago e para a boca, que irrita o esôfago, causando dor, azia e “arroto azedo”. Pode ainda causar esofagite e câncer de esôfago, irritar a garganta e afetar os pulmões.
O refluxo é considerado um processo fisiológico normal em pessoas saudáveis. Não causa sintomas, a não ser após refeições pesadas ou quando comeu demais. Nesse caso, o refluxo do ácido do estômago para o esôfago aumenta e causa irritação, que resulta em azia, queimação, “arroto azedo” e até dor. Evitar esse padrão de alimentação é muito importante para não ter esses sintomas.
Como e o que comer (e evitar) para melhorar do refluxoAlguns alimentos e cuidados ao se alimentar podem trazer benefícios:
- Fazer refeições pequenas
- Alimentos mais espessos e sólidos
- Alimentos ricos em fibras
Incluir a aveia na dieta diária, na forma de mingaus, em sopas, nas massas (pães e panquecas, por exemplo), pode trazer benefícios.
Chiclete pode ajudar a reduzir os sintomas, por aumentar a salivação e diminuir o efeito do ácido no esôfago. Veja se isso funciona para você.
Para quem tem mais refluxo à noite, alguns cuidados podem ajudar a evitá-lo:
- Não coma 3 a 4 horas antes de se deitar
- Eleve a cabeceira da cama de 15 a 20 cm
Limitar e evitar o consumo de alimentos que pioram o refluxo pode melhorar os sintomas. Por isso, evite:
- Cafeína (café, chocolate e chá-preto)
- Álcool (principalmente as bebidas alcoólicas fermentadas, como o vinho e a cerveja)
- Refrigerantes
- Comidas gordurosas e frituras
- Vinagre
- Alimentos muito ácidos (como limão, laranja, abacaxi, tomate e molho de tomate)
Preste atenção quando come para identificar, no seu caso, quais são os alimentos que desencadeiam os sintomas do refluxo (azia, dor e “arrotos azedos”). Preste atenção especialmente quando come alimentos apimentados, com menta ou hortelã, que também podem piorar o refluxo.
Recomendações alimentares após a cirurgia de refluxoEm casos mais graves de doença de refluxo gastroesofágico, é necessário fazer uma cirurgia. O sucesso da cirurgia na melhora do refluxo depende de cuidados com a alimentação após o procedimento. Siga as orientações:
1. Ainda no hospital, a dieta após a cirurgia inicia com líquidos transparentes. Procure ingerir porções pequenas dos líquidos, com mais frequência.
2. No momento da alta hospitalar, você já vai poder passar a alimentos pastosos e sólidos moles. A dieta consiste em alimentos sólidos moles e úmidos (como frutas e legumes cozidos, mingaus, vitaminas de frutas e sopas cremosas). O médico lhe dirá quando iniciar a administração de alimentos sólidos. É provável que você continue com essa dieta de alimentos moles e úmidos por cerca de dois meses.
Quando os alimentos sólidos estiverem liberados, experimente um alimento ou bebida nova de cada vez.
Outros cuidados importantes para ter ao se alimentar depois da cirurgia:
- Consuma refeições pequenas e frequentes;
- Quando passar para os alimentos sólidos, mastigue bem e engula pedaços pequenos;
- Evite o uso de canudinho para o consumo de líquidos;
- Beba lentamente;
- Siga as recomendações sobre os alimentos a evitar e aumente o consumo dos que podem ajudar a melhorar o refluxo;
- Evite alimentos com cascas, muito secos e que podem causar desconforto ao esôfago (pão, bife, legumes crus, peito de frango e outras carnes secas, frutas cruas, amendoim, pipoca e sementes são alguns exemplos).
Você vai conseguir tolerar a maioria dos alimentos 3 a 6 meses após a cirurgia. Consulte um médico ou nutricionista em caso de dificuldade para alimentar-se ou de perda de massa corporal.
Modificação de comportamentosPermanecer de pé por algum tempo depois de se alimentar pode ajudar a evitar o refluxo. Fazer uma caminhada após as refeições principais é uma boa opção. Além disso, você precisa evitar:
- Refeições grandes
- Deitar e ficar curvado após comer
- Roupas apertadas na região do estômago
- Fumar
- Bebidas alcoólicas
- Estresse
Se estiver fora do peso, tem refluxo e quer melhorar, esse é mais um motivo para se empenhar em emagrecer. A obesidade aumenta a pressão dentro da barriga, o que favorece o refluxo do ácido do estômago para o esôfago.
A redução de massa corporal e a diminuição do tamanho das refeições reduzem os sintomas de refluxo, principalmente no caso de hérnia de hiato. Procure a ajuda de um profissional nutricionista. Um clínico geral ou médico de família pode fazer um encaminhamento.
Caso queira saber mais sobre o refluxo, leia também:
Omeprazol para esofagite e dor no estômago. Quanto tempo demora para fazer efeito?
Refluxo tem cura? Qual o tratamento?
O que é refluxo e quais os sintomas?
Referência:
Cresci G, Escuro A. Dietoterapia para as Doenças do Sistema Gastrointestinal. O Esôfago. In: Mahan LK, Raymond JL. Krause - Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. Tradução da 14 Ed. Kenmore, WA. Elsevier. p. 1918-32.
As cólicas podem ser um sintoma inicial de gravidez, mas também podem ser normais na fase pré-menstrual. Por isso, para tirar a dúvida, o ideal é fazer um teste de gravidez de farmácia. Ele é fácil e confiável. Se confirmar que está grávida, procure um médico de família, um ginecologista ou um obstetra para iniciar o pré-natal quanto antes.
Caso suspeite de gravidez, observe também se existem outros sintomas clássicos, como:
-
Náuseas;
-
Vômitos;
-
Cansaço ou sonolência.
O aumento das mamas também pode ser outro sinal presente no início da gravidez, mas também pode acontecer no período pré-menstrual.
Quando as cólicas são mais intensas, é importante procurar um médico para saber qual é a causa.
Leia também:
Referências:
Bunce EE, Heine RP. Dor pélvica no início da gestação. Manual MSD.
Esses sintomas podem sim ser decorrentes de uma gravidez. Porém, nem sempre isso que você está sentindo é sinal de gravidez.
Sintomas como dor de cabeça, enjoo, dor nos seios e sonolência podem ter outras explicações que não a gravidez. O estresse pode ser outra explicação, porém outros acometimentos clínicos podem dar origem a esses sintomas.
O primeiro sinal da gravidez costuma ser o atraso menstrual, entretanto outros sinais são bastante comuns, como a cólica, náuseas e vômitos matinais, sonolência diurna, aumento da sensibilidade e do volume das mamas e alterações de humor.
Sendo assim, se observar alguns desses sintomas, associado a relação sexual nessa época, sem uso de contraceptivos, as chances de gravidez são maiores.
O estresse também pode causar sintomas como esses. Os sintomas físicos de estresse podem incluir diarreia ou prisão de ventre, falta de memória, dores frequentes, dor de cabeça, falta de energia, dificuldade de concentração, falta de libido ou outros problemas sexuais, rigidez no pescoço ou na mandíbula, cansaço, insônia, sono excessivo, dor no estômago, perda ou ganho de peso.
Para confirmar se esses sintomas são decorrentes de uma gravidez ou de estresse, você pode realizar um teste de gravidez de farmácia ou exame de sangue (mais específico) e procurar um/a medico/a de família, clinico/a geral ou ginecologista para uma avaliação médica.
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Estou há dois meses sem menstruar isso é sinal de gravidez?
O que é amenorreia e quais as suas causas?
O ginseng é uma raiz com propriedades medicinais que serve para prevenir e diminuir o cansaço e o estresse físico e mental. O ginseng atua na circulação sanguínea e no sistema nervoso central como um tônico e adaptógeno, ajudando o organismo na recuperação de situações estressantes e melhorando o funcionamento do corpo e da mente.
O ginseng é indicado para casos de esgotamento físico e mental, irritabilidade, insônia, dificuldade de concentração, falta de memória, entre outras condições relacionadas à fadiga do corpo e da mente. A raiz também ajuda a melhorar o bem estar geral.
Das 3 espécies de ginseng, a mais estudada e comercializada é o Panax ginseng, também conhecido como ginseng coreano. A raiz é consumida e vendida sob a forma de cápsulas e chá.
O ginseng tem como princípios ativos as saponinas, também conhecidas como ginsenosídeos. O ginseng atua na produção de hormônios que agem sobre o sistema nervoso central.
As propriedades adaptogênicas do ginseng possuem ação estimulante e tônica, aumentando a capacidade do corpo em realizar esforços e melhorando a resistência do organismo de um modo geral.
Quais são os benefícios do ginseng?Combate o estressePor ser um adaptógeno, o ginseng ajuda organismo a se adaptar ao estresse, melhorando as capacidades de defesa contra agentes físicos e mentais. Dessa forma, o Panax ginseng aumenta a resistência ao estresse e reduz o cansaço do corpo e da mente.
Melhora a resistência físicaEstudos indicam que o uso de ginseng pode melhorar o desempenho durante exercícios físicos, ajudando a aumentar a resistência e a capacidade do corpo diante de esforços. Pessoas que tomam ginseng antes de praticar atividade física sentem um menor esgotamento de energia do que aquelas que não tomam.
Esses benefícios do ginseng são devidos à sua capacidade de melhorar a oxigenação dos músculos e, consequentemente, aumentar a produção de energia através do uso de gordura corporal e carboidratos.
Como resultado, os músculos obtêm mais energia para realizar esforços, melhorando a performance durante o exercício e a recuperação após a atividade física.
Melhora circulação sanguíneaAlguns estudos sugerem que o Panax ginseng ajuda a melhorar a circulação sanguínea no cérebro, sendo especialmente benéfico para pessoas idosas e pacientes com arteriosclerose, uma doença que caracteriza-se pelo endurecimento das artérias.
Estudos realizados em ratos revelaram que o ginseng pode melhorar a resistência sobre bactérias e produtos químicos, aumentando a capacidade de resposta do organismo a produtos tóxicos e micro-organismos em geral. Alguns pequenos estudos clínicos também apontam resultados semelhantes.
Melhora a memória e a concentraçãoO ginseng ajuda a melhorar a memória, a concentração, os reflexos e a capacidade de reação. Na prática, esses benefícios do Panax ginseng podem ser observados na realização de atividades que requerem atenção, como nos estudos e no trabalho.
Quais são as contraindicações do ginseng?O ginseng é contraindicado em casos de diabetes, gravidez e doenças cardíacas. Nessas situações, o ginseng deve ser usado apenas com orientação médica.
É importante ressaltar que o Ginseng pode interagir com outros fármacos como com anticoagulantes orais como a varfarina, antiagregantes plaquetários como o AAS e o clopidogrel, anticoncepcionais que contém estrógenos, insulina e alguns anti-hipertensivos como nifedipina e IECAS.
Nessas situações o uso do ginseng pode acarretar riscos, por isso converse com o seu médico caso faça uso dessas medicações.
Também é recomendável que o uso de ginseng não seja superior a 3 meses, o seu uso excessivo se relaciona a vários sintomas como crises de nervosismo, aumento da pressão arterial, insônia, diarreia, alterações na coagulação sanguínea.
Quais são os efeitos colaterais do ginseng?O ginseng pode baixar as taxas de glicose (açúcar) no sangue, por isso pessoa com diabetes devem estar atentos ao risco de hipoglicemia.
Os demais efeitos colaterais do ginseng são decorrentes do seu uso em excesso, tais como aumento da pressão arterial, nervosismo, surgimento de erupções na pele, insônia e diarreia.
Para maiores esclarecimentos sobre o uso de ginseng, consulte um médico de família ou um clínico geral.
É recomendado que os broncodilatadores sejam diluídos para minimizar a ocorrência de efeitos adversos e evitar que os olhos sejam expostos à inalação.
Esse cuidado deve ser tomado porque uma possível manifestação oftalmológica do uso do Atrovent (brometo de ipratrópio) é o aumento da pressão intra-ocular que pode levar a vermelhidão nos olhos, desconforto, dor ocular e visão enevoada, indicando um possível glaucoma de ângulo fechado. Se isso ocorrer é importante procurar um médico oftalmologista imediatamente.
Contudo, quando esse problema ocorre ele geralmente acontece imediatamente ou logo após a administração do medicamento.
Já em relação aos efeitos adversos do uso do fenoterol (Berotec), podemos citar alguns:
- Taquicardia
- Agitação
- Tremores musculares
- Sudorese
- Secura da Boca
- Náuseas ou vômitos
- Coceira (prurido)
Evite fazer inalações de maneira diferente de como foi orientado pelo médico. Na presença de sintomas adversos intensos procure um serviço de saúde.
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A febre é o aumento temporário da temperatura corporal em resposta a alguma doença ou condição. Uma criança ou bebê tem febre quando a temperatura do corpo está igual ou superior a 37,8°C, quando esta temperatura for medida na axila. Um adulto está febril quando a temperatura está acima de 37,5°C e com febre a partir de 37,8ºC.
Em caso de febre, deve-se procurar um médico se a criança ou o bebê estiver chorando e não conseguir se acalmar, se a pessoa não acordar facilmente ou não acordar, parecer confusa, não conseguir andar, tiver dificuldade para respirar, estiver com unhas, língua ou lábios roxos, tiver dor de cabeça muito forte, apresentar rigidez de nuca, recusar-se a mexer um braço ou uma perna (crianças) ou ainda tiver convulsão.
Febre em bebê e criança: quando procurar um médico?Bebês e crianças com febre devem ser vistos por um médico pediatra nas seguintes condições:
- Bebê com 3 meses ou menos, com febre;
- Febre acima de 40ºC;
- Febre com mais de 3 a 4 dias que não melhora, ou apresenta picos febris espaçados durante uma semana ou mais;
- Presença de manchas, erupções ou hematomas na pele;
- Presença de gemido, convulsões, dificuldade respiratória, vômitos incoercíveis ou sinais de desidratação;
- Criança se apresenta prostrada ou sonolenta;
- Presença de doenças crônicas ou graves, como problemas cardíacos, anemia falciforme, diabetes ou fibrose cística;
- Imunidade baixa devido a tratamento prolongado com corticoide, transplante de medula óssea ou órgão, remoção de baço, tratamento de HIV ou câncer;
A doença provavelmente não é grave se a criança tiver interesse em brincar, estiver comendo e bebendo bem, estiver acordada e sorrindo, apresentar uma cor de pele normal e um bom estado geral quando a temperatura cai.
Febre em adultos: quando procurar um médico?Um adulto com febre deve procurar um médico nas seguintes situações:
- Febre persistente por mais de 3 a 5 dias, que permanece por semanas em picos espaçados ou se mantém por mais de uma semana mesmo sendo baixa;
- Presença de outros sintomas confusão mental, vômitos incoercíveis, dor de cabeça que interfere nas atividades diárias, rigidez de nuca, dificuldade em respirar ou dor no peito, urina mais escura ou dor ao urinar;
- Presença de manchas, erupção cutânea ou hematomas;
- Presença de doença grave, como problemas cardíacos, anemia falciforme, diabetes, fibrose cística, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica) ou outros problemas pulmonares crônicos;
- Imunidade baixa causada por terapia prolongada com corticoide, transplante de medula óssea ou órgão, remoção de baço, tratamento de HIV ou câncer;
- Viagem recente para outro país.
A temperatura normal do corpo varia entre 36,1ºC e 37,2ºC. Vale lembrar que a temperatura corporal pode variar de acordo com a hora do dia, sendo geralmente mais alta no início da noite. Outros fatores que podem afetar a temperatura do corpo:
- Fase do ciclo menstrual (na segunda metade do ciclo, a temperatura corporal da mulher pode aumentar em 1ºC ou mais);
- Atividade física;
- Emoções fortes;
- Alimentação;
- Roupas grossas;
- Uso de medicamentos;
- Temperatura ambiente elevada;
- Umidade do ar alta.
A febre é um importante mecanismo de defesa do organismo contra infecções, já que a maioria das bactérias e vírus que causam infecções prosperam melhor à temperatura de 37°C.
O que fazer para baixar a febre antes de procurar um médico? Cuidados gerais- Retire o excesso de roupas ou cobertores;
- Mantenha o local com uma temperatura confortável, nem muito quente, nem muito fria;
- Use uma camada de roupa e um cobertor leve para dormir;
- Tome um banho morno ou passe uma esponja molhada no corpo para ajudar a baixar a temperatura (essa medida é especialmente eficaz após a administração de medicamentos);
- Não tome banhos frios nem espalhe álcool pelo corpo, pois esfriam a pele e muitas vezes pioram a situação, causando calafrios, o que aumenta a temperatura do corpo.
Para bebês com mais de 6 meses de idade e adultos, são indicados medicamentos como dipirona, paracetamol e ibuprofeno, que podem ser administrados quando a criança ou adulto apresenta desconforto importante ocasionado pela febre. O ácido acetilsalicílico (aspirina) não deve ser usado em crianças, exceto com indicação do pediatra.
No caso de bebês com até 3 meses de idade, consulte o médico pediatra antes de administrar os medicamentos.
O tratamento para casos de febre depende da duração e da causa da febre, além de outros sintomas.
Para maiores informações, consulte um médico clínico geral ou um médico de família.
Noripurum® comprimidos mastigáveis é indicado para tratamento de anemia provocada por deficiência de ferro. É utilizado em: síndromes (conjunto de sinais e sintomas) da deficiência de ferro que ainda não se manifestou ou se manifestou de forma suave; anemias por deficiência de ferro causadas por subnutrição e/ou carências alimentares tanto de qualidade quanto de quantidade; anemias motivadas pela má absorção intestinal; anemia por deficiência de ferro (ferropriva) durante a gravidez e a amamentação ou anemia originada de sangramentos recentes.
Como usar Noripurum® comprimidos mastigáveisNoripurum® comprimidos mastigáveis devem ser administrados durante ou logo após as refeições.
A dose e a duração do tratamento dependem do grau de deficiência de ferro.
A dosagem varia também com:
- A idade (crianças de 1 a 12 anos, crianças com mais de 12 anos e adultos)
- Situações especiais, como gravidez ou a lactação;
- O grau de deficiência de ferro avaliado pela presença ou não de sintomas de anemia.
Por estes motivos, Noripurum® comprimidos mastigáveis somente devem ser utilizados com orientação médica.
Contraindicações de Noripurum® comprimidos mastigáveisO medicamento é contraindicado em casos de:
- Alergias a medicamentos à base de ferro;
- Doenças hepáticas agudas;
- Distúrbios gastrointestinais;
- Anemias que não são provocadas pela deficiência de ferro ou por problemas de absorção de ferro.
Noripurum® comprimidos mastigáveis é, de forma geral, muito bem tolerado pelas pessoas que precisam utilizá-lo. As reações adversas são raras e ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que o utilizam. São elas:
- Dor abdominal;
- Prisão de ventre;
- Diarreia;
- Enjoo;
- Dor de estômago;
- Indigestão;
- Vômitos e ou
- Alterações na pele: reações na pele como vermelhidão, urticária, erupções ou coceira na pele.
Se observar algum desses sintomas, você deve informar imediatamente ao seu/sua médico/a.
Cuidados quanto ao uso de Noripurum® comprimidos mastigáveisNoripurum® comprimidos mastigáveis devem ser utilizados com cautela nos seguintes casos:
- Alcoolismo;
- Hepatites;
- Quadros de infecções agudas;
- Estados inflamatórios do trato gastrointestinal (enterites, colite ulcerativa), pancreatite e úlcera péptica;
- Portadores de anemias associadas a infecções e neoplasias (câncer);
- Pessoas que sofreram transfusões sanguíneas repetidas devem ser rigorosamente acompanhadas quando em uso de Noripurum® comprimidos mastigáveis;
- Usuários de prótese dentária devem lavar a boca e escovar as próteses logo depois de utilizar a medicação;
- Mulheres grávidas somente devem usar Noripurum® comprimidos mastigáveis com adequada prescrição médica.
Siga a orientação médica quanto ao uso de Noripurum® comprimidos mastigáveis. Respeite os horários de administração do medicamento, as doses e a duração do tratamento.
Não utilize Noripurum® comprimidos mastigáveis sem prescrição médica.
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Para que serve e como devo usar Noripurum® injetável (intramuscular)? Quais os efeitos colaterais?
Reumatismo é o nome dado a um grande grupo de doenças reumáticas, conhecidas também como problemas nas "juntas" (articulações).
No entanto, além das articulações, as doenças reumáticas podem causar danos a muitos outros sistemas, como os músculos, ossos, tendões, pele, pulmões, rim, sistema gastrointestinal, coração e até o sistema nervoso.
Quais são sintomas do reumatismo?Como quase todas as doenças têm algum acometimento inflamatório das articulações, podemos dizer que os sintomas mais comuns são:
- Dor nas articulações;
- Inchaço, calor e vermelhidão nas articulações;
- Piora da dor pela manhã ou com repouso prolongado
- Rigidez e/ou limitação dos movimentos;
- Cansaço freqeunte, mal-estar;
- Febre (baixa);
- Perda de peso;
- Fenômeno de Raynaud.
O fenômeno de Raynaud é um sinal comum nas doenças reumáticas, caracterizado pela mudança de cor nas extremidades dos dedos, quando exposto a temperaturas frias. Geralmente se inicia com palidez, depois a pele se torna azulada e por fim, com o retorno da circulação, apresenta uma vermelhidão, edema (inchaço), dor e calor local.
Fenômeno de Raynaud - palidez, com posterior vermelhidão nas extremidades dos dedos. Principais tipos de reumatismo 1. Artrite reumatoideA artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune, inflamatória crônica, que acomete ambos os sexos e idade, embora seja mais encontrada em mulheres acima dos 40 anos. A doença causa dor, calor, edema, rigidez matinal e deformidades, principalmente as articulações das mãos, punhos e joelhos.
Deformidades ósseas na Artrite Reumatóide avançada. 2. LúpusO lúpus é uma doença inflamatória crônica, autoimune, sem causa definida, que também é mais comum nas mulheres do que os homens, com sintomas variados, porque pode atingir qualquer sistema do corpo. Os sintomas principais incluem as manchas na pele, febre, mal-estar, dores articulares, distúrbios respiratórios, feridas na boca e presença de nódulos ou caroços pelo corpo.
Cerca de metade das pessoas com lúpus apresenta um tipo de mancha no rosto, em forma de "borboleta", localizada nas bochechas e no nariz, que piora com a exposição ao sol.
Mancha na pele em formato de "borboleta", típica do Lupus Eritematoso sistêmico.Outros sintomas encontrados na doença lúpica, são o cansaço frequente, indisposição, queda de cabelo, perda de peso, sensibilidade à luz solar e insuficiência renal.
3. FibromialgiaA fibromialgia é uma condição clínica caracterizada por dor muscular generalizada, que dura mais de 3 meses, associada a alteração de humor, distúrbios de sono, concentração e memória.
Apesar de todos os sintomas descritos, não existem evidências de inflamação local, o que atrasa o correto diagnóstico e início do tratamento.
4. EsclerodermiaA esclerodermia é caracterizada por uma inflamação crônica do tecido conjuntivo, com aumento de fibrose em todo o corpo, tornando a pele mais endurecida, escura e brilhosa. A doença pode ser localizada, atingindo apenas os membros e rosto, ou sistêmica, acometendo todo o corpo, além dos órgãos internos.
Os sintomas típicos são, portanto, o enrijecimento da pele, fenômeno de Raynaud (coloração azulada nas extremidades), além de dor nas juntas, rigidez e deformidades, com limitação dos movimentos. Pode haver também comprometimento pulmonar, gástrico, intestinal, renal ou do sistema neurológico.
5. Síndrome de SjogrenA síndrome de Sjogren é uma doença autoimune onde o sistema imunológico ataca as glândulas responsáveis por produzir saliva e lágrimas. Portanto, tem como principais sintomas a boca seca e os olhos secos. A síndrome de Sjogren também pode afetar outras partes do corpo, incluindo articulações, pele e nervos. Quando isso acontece, pode haver dor nas articulações ou nos músculos, pele seca, manchas na pele, feridas crônicas e doenças nos nervos periféricos.
Sintomas mais comuns da Sindrome de Sjogren: Pele ressecada, Lingua seca e olhos vermelhos e irritados pelo ressecamento. 6. GotaGota é um tipo de reumatismo, causado pelo acúmulo de cristais de ácido úrico nas articulações, especialmente no hálux (dedo maior do pé). Esse tipo de reumatismo é mais comum em homens e pessoas que consomem muita carne vermelha. O quadro é caracterizado pelo inchaço agudo do dedão, com dor intensa, vermelhidão e calor local.
7. Espondilite anquilosanteEspondilite anquilosante é uma doença inflamatória crônica, de origem genética, que afeta as articulações da coluna vertebral e as grandes articulações do corpo, como quadril e ombro, sobretudo homens com menos de 40 anos.
Trata-se de um tipo de reumatismo que causa importante dor e rigidez na coluna, especialmente pela manhã, levando a imobilidade com o passar dos anos. O repouso piora os sintomas e a prática de exercícios ajuda no alívio da dor e retarda a evolução da doença.
Qual o tratamento para o reumatismo?O tratamento das doenças reumáticas varia de acordo com a causa e o estágio da doença. No entanto, as opções mais utilizadas são:
- Anti-inflamatórios
- Corticoides
- Imunossupressores
- Fisioterapia
- Terapia ocupacional
- Psicologia e
- Cirurgia (mais raramente).
As artrites, espondiloartrites, febre reumática, tendinites, osteoporose, artroses, LER (lesão por esforço repetitivo), entre outras, também são consideradas tipos de reumatismo, cada um com as suas próprias características.
Sendo assim, na suspeita de um problema reumático, e para maiores esclarecimentos sobre as doenças reumatológicas, procure o seu médico de família ou reumatologista.
Referência:
Sociedade Brasileira de Reumatologia.
Sim, balanite provoca coceira no pênis, sendo esse um dos seus principais sintomas. A balanite é uma inflamação da glande (“cabeça do pênis"). Quando a inflamação atinge também a pele que recobre a glande (prepúcio), é chamada balanopostite. Ambas podem causar coceira, além de dor, inchaço, vermelhidão, descamação, aumento da temperatura, irritação e feridas no local.
Em casos de infecção, a balanite pode provocar o aparecimento de bolhas com pus e secreção peniana com odor desagradável. A presença de febre não é comum.
Outros sinais e sintomas da balanite e da balanopostite incluem ainda impotência, dificuldade ou dor para urinar e dificuldade para controlar o jato de urina devido ao estreitamento do canal urinário.
Quais as causas da balanite?A principal causa da balanite é a infecção pelo fungo Candida albicans. Contudo, infecções por vírus, (HPV), bactérias (streptococcus, gonorreia, clamídia) e protozoários (tricomoníase) também podem causar balanite.
Dentre os fatores que favorecem o desenvolvimento da balanite estão a falta de higiene, a aplicação de produtos irritantes no local (sabonete, medicamento, lubrificante) e a presença de fimose (incapacidade de retrair o prepúcio e expor a glande).
Por isso, a balanite e a balanopostite são mais comuns em homens que não fizeram a cirurgia da fimose e/ou hábitos de higiene inadequados.
A falta de arejamento do local, a irritação provocada pela urina e pela secreção branca e pastosa entre a glande e o prepúcio (esmegma), a umidade e o clima quente são fatores que favorecem o desenvolvimento de infecções no pênis, sobretudo aquelas causadas por fungos e bactérias.
O diabetes, quando não controlado, pode baixar a imunidade e aumentar a predisposição para desenvolver balanite e balanopostite, sendo também um fator de risco.
Outro fator que contribui para o aparecimento da balanite é a presença de condições ou doenças que causam inchaço, como insuficiência cardíaca, obesidade mórbida, cirrose hepática e alergias.
Também existem casos de balanopostites crônicas, provocadas por inflamações autoimunes, como a balanopostite xerótica obliterante. Nesses casos, pode haver estreitamento da pele que recobre a glande (prepúcio).
Qual é o tratamento para balanite?O tratamento da balanite é feito através de higiene adequada, cuidados locais (controlar a umidade, suspender a utilização de certos produtos) e uso de medicamentos orais ou aplicados no local da inflamação. Se a infecção por causada por fungos, são utilizados apenas antifúngicos. Se houver uma infecção bacteriana associada, também são usados antibióticos.
Em casos de balanopostites de repetição, pode ser indicada a cirurgia de fimose, mesmo quando é possível retrair a pele que recobre a glande.
Quando a balanite é provocada pelo uso de produtos irritantes, é preciso identificá-lo e suspender o seu uso.
O médico urologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar a balanite e a balanopostite.
A dor nos olhos pode ser causada por diferentes problemas e para cada problema existe um tratamento específico.
Para identificar esse problema e indicar o melhor tratamento, os sintomas devem ser avaliados cuidadosamente, caso a caso, por um médico oftalmologista.
1. Dor no fundo dos olhos por problemas de visãoOs distúrbios visuais como a miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia, podem causar dor no fundo dos olhos, associados a:
- Sensação de "visão cansada"
- Dor de cabeça ao fim do dia
- Visão embaçada
O que fazer: procure um médico oftalmologista para avaliar o seu caso e definir a necessidade de uso regular de óculos. O uso correto dos óculos resolve grande parte das dores nos olhos.
2. Dor e ardência nos olhos por inflamação ou infecção localA conjuntivite é a inflamação mais comum nos olhos e pode ser causada por uma reação alérgica ou contaminação por bactérias. O olho amanhece doloroso, com os seguintes sintomas:
- Inchaço
- Vermelhidão
- Sensação de "areia" nos olhos
- Ardência, coceira
- Maior sensibilidade à luz
- Secreção amarelada (purulenta)
O que fazer: o tratamento deve ser feito com a limpeza dos olhos 3 a 4x por dia, com soro fisiológico (em temperatura ambiente, nunca gelado) e após, aplicar 2 gotas de colírio com antibióticos em cada olho. A compressa morna, com paninho limpo, 3x ao dia, ajuda no alívio dos sintomas.
Secreção purulenta na conjuntivite 3. Dor atrás do olhos por gripe, resfriado ou febreAs viroses, como a dengue, chikungunya e gripe por influenza, costumam causar dor intensa na região "atrás" dos olhos, especialmente durante um quadro de febre. Os outros sintomas encontrados, são:
- Febre
- Dor no corpo
- Cansaço
- Falta de apetite
- Fraqueza
O que fazer: o uso de um antitérmico, no caso de febre, repouso, hidratação e boa alimentação, costuma ser o suficiente para a melhora da dor. Caso a dor permaneça procure um médico clínico geral ou médico da família.
4. Dor nos olhos por trauma, arranhão ou corpo estranhoEm situações de trauma, arranhão ou presença de corpo estranho, a dor vem associada a:
- Vermelhidão
- Ardência
- Maior sensibilidade maior à luz
- Lacrimejamento e
- Dificuldade visual.
O que fazer: deve limpar os olhos com soro fisiológico ou solução de limpeza indicada, hidratar com lágrima artificial, de 3 a 4x por dia e manter uma boa higiene. Evite coçar os olhos e procure proteger os olhos usando frequentemente óculos e chapéu. Mais raramente, nos casos de infecção secundária, será preciso aplicar colírios com antibióticos.
5. Dor nos olhos por aumento da pressão no olhoA dor nos olhos por aumento da pressão no globo ocular, é denominado Glaucoma. Os sintomas típicos dessa doença são:
- Dor de forte intensidade
- Vermelhidão
- Borramento visual (visão "desfocada")
- Dificuldade / Perda visual lenta e gradativa.
O que fazer: na presença de dor intensa, dificuldade na visão e vermelhidão, procure um serviço de urgência médica. O glaucoma agudo, sem tratamento rápido, pode causar cegueira irreversível.
6. Dor nos olhos por terçolO terçol, ou hordéolo, é uma inflamação na pálpebra, superior ou inferior, decorrente de um entupimento de glândulas lacrimais. Os sintomas são de dor em pontadas ou fisgadas, especialmente quando abre ou fecha os olhos, associadas a:
- Inchaço
- Vermelhidão
- Sensação de coceira
- Visão embaçada
- Sensibilidade à luz
- Lacrimejamento
O que fazer: o tratamento é baseado na limpeza local e compressa morna com pano limpo, de 3 a 4x por dia. Lembrando que a aliança, anel ou material metálico quente não é recomendado pelos especialistas, pelo risco de queimadura local.
Quando a infecção não melhora dentro de 3 a 5 dias, e/ou evolui com coleção de pus (calázio), pode ser preciso drenagem cirúrgica e pomadas de antibióticos. Nesse caso, procure rapidamente um oftalmologista.
Inchaço e pontos de pus quando o terçol se torna um calázio 7. Dor ao redor ou encima dos olhos devido à sinusiteA dor ao redor dos olhos ou em cima dos olhos, na região da testa, sugere um quadro de sinusite. Isso porque o acúmulo de secreção nos seios da face, causa sintomas de dor e peso nessa região. Podendo haver ainda:
- Febre
- Congestão nasal
- Coriza
- Falta de apetite
O que fazer: a sinusite alérgica é tratada com hidratação, limpeza nasal e antialérgicos. A sinusite bacteriana, com febre e mal-estar, deve ser tratada com medicamentos antibióticos para resolução completa da infecção.
8. Dor e inchaço na pálpebraA inflamação ou infecção da pálpebra, juntos aos cílios, é chamada blefarite, essa condição pode ser causada por contaminação, após coçar os olhos com as mãos sujas. Os sintomas são de:
- Sensação de dor em "peso" acima do olho acometido
- Inchaço na pálpebra
- Vermelhidão
- Calor local
- Coceira
- Lacrimejamento
O que fazer: o tratamento deve ser feito com compressa morna, limpeza com soro fisiológico ou solução para os olhos 3 a 4x por dia, e quando não melhora dentro de poucos dias, procurar um oftalmologista para avaliar o uso de antibióticos em colírio.
Inchaço e vermelhidão na pálpebra por blefarite 9. Dor nos olhos por problemas neurológicos EnxaquecaA enxaqueca é uma doença crônica, que causa sintomas variados, além da dor de cabeça e as alterações visuais são muito frequentes. Embora a dor ocular não seja o sintoma mais comum, pode acontecer.
O que fazer: o tratamento da enxaqueca varia com as características e tipo de dor.
Saiba mais: qual é o tratamento da enxaqueca?
Cefaleia em salvasA cefaleia em salvas é outro tipo de dor de cabeça, que traz no seu quadro clínico, a dor ocular intensa, vermelhidão, lacrimejamento e intolerância à luz.
O que fazer: o tratamento para controle da crise de dor é o uso de oxigênio úmido sob máscara facial, a 100% por 20 minutos, associada a sumatriptano nasal ou subcutâneo. A medicação mais eficaz no controle das crises, é o verapamil, embora outras drogas também sejam eficazes.
Neurite ópticaA neurite é uma inflamação aguda do nervo óptico, que causa dor intensa no fundo dos olhos, de início súbito, que piora ao movimentar os olhos, e pode apresentar em conjunto, dificuldade visual e até cegueira.
Uma das causas de neurite é a Esclerose múltipla, doença neurológica autoimune, que se não tratada adequadamente pode evoluir com sequelas irreparáveis, como a cegueira completa.
O que fazer: o tratamento deve ser feito com corticoides, o quanto antes, por isso na suspeita de neurite, procure um atendimento de emergência médica para avaliação.
Neuralgia do trigêmeoO nervo trigêmeo é um nervo craniano que se divide em 3 ramos, sendo o primeiro o ramo oftálmico, responsável pela inervação da glândula lacrimal, face superior e outras estruturas próximas. Sendo assim, um problema nesse nervo, pode causar dor intensa no olho, lacrimejamento, dificuldade em abrir os olhos e dor intensa à mastigação.
O que fazer: o tratamento da neuralgia é feito com medicamentos controlados, como os anticonvulsivantes carbamazepina e oxcarbazepina. Além disso, deve ser investigada a causa dessa inflamação.
10. Outras causas que podem causar dor nos olhos são:- Complicação de cirurgia,
- Uso incorreto de lentes de contato,
- Reações alérgicas,
- Toxoplasmose,
- Tumor cerebral,
- Retinopatia diabética.
Na presença de náuseas, vômitos, rigidez no pescoço, perda de visão e/ou confusão mental, sugere um problema grave, e deve ser imediatamente avaliado em serviço de urgência.
Os demais casos, podem ser avaliados por um médico da família ou oftalmologista.
Remédios homeopáticos não cortam efeito dos anticoncepcionais.
Você pode tomar homeopatia e continuar tomando o seu anticoncepcional normalmente. Sempre é importante informar ao/à médico/a quais os remédios que você faz uso. Isso inclui o anticoncepcional.
Durante a consulta, tanto o/a médico/a homeopata quanto o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista poderão informar as interações possíveis que podem acontecer com o uso do anticoncepcional.
A homeopatia está enquadrada dentro da Medicina Integrativa ou Completar. Ela aplica a teoria de que as mesmas substâncias naturais capazes de desenvolver sintomas e doenças também têm o poder de curá-las. Com isso, é possível utilizar as mesmas substâncias que causam os sintomas das doenças para tratá-las. Essas substâncias são bem diluídas em água, até que fique uma quantidade que seja o suficiente para aliviar esses sinais, em vez de intensificá-los.
A homeopatia pode ser indicada para diversos tratamentos que podem incluir: alergias, infecções virais, doenças ginecológicas, respiratórias, dermatológicas e de trato gastrointestinal. Ela também pode ser indicada como um tratamento complementar à depressão, quando a pessoa já está incluída em um tratamento multidisciplinar com psicoterapia.
Lembre-se de utilizar medicamentos apenas com indicação médica e na dosagem, frequência, e período indicados na receita médica.
As dores de cabeça constantes podem ser provocadas por diversos problemas. Os mais comuns são a pressão alta, enxaqueca, problemas de visão, sono não reparador, estresse e dietas.
No entanto, muitas outras situações podem provocar dores de cabeça, como por exemplo os primeiros meses da gravidez, uso crônico de medicamentos, um quadro de alergia, sinusite, rinite ou doenças vasculares.
Cabe ao médico, com a coleta de informações e exame físico, identificar as possíveis causas e solicitar exames, quando for necessário, para definir o diagnóstico e tratamento.
Causas de dor de cabeça constante 1. Pressão altaNa pressão alta, a dor de cabeça pode ser o único sintoma. Neste caso, a dor geralmente é descrita em aperto, constante, por toda a cabeça ou localizada na nuca. Não é incomum a queixa de náuseas, vômitos e visão borrada junto com a dor.
Sabendo que a principal causa de AVC (derrame cerebral) na nossa população é o pico hipertensivo, é fundamental aferir a pressão nos casos de dores de cabeça, sobretudo quando for hipertenso ou tiver história na família de hipertensão arterial.
O que fazer?
Medir a pressão se tiver aparelho de pressão em casa, ou procurar uma farmácia / atendimento médico para essa avaliação. Pode fazer uso de um analgésico simples como o paracetamol, para aliviar o sintoma.
No caso de pressão alta (acima de 140x90 mmhg) - procure uma emergência médica para o devido tratamento. Depois, procure um cardiologista para ajustar o seu tratamento e manter o acompanhamento regularmente.
2. EnxaquecaA enxaqueca é um tipo de dor de cabeça com sinais e sintomas bem característicos. Geralmente a dor é intensa, tipo latejante ou pulsátil, de um lado só, que piora com a luz e com o barulho, associada a náuseas e vômitos. É comum ter familiares com a mesma doença.
O que fazer?
O tratamento para a enxaqueca varia de acordo com a frequência e intensidade da dor. Os medicamentos mais usados são os antidepressivos ou anticonvulsivantes, como a amitriptilina e a oxcarbazepina. Existem ainda outras opções, como a toxina botulínica do tipo A, para casos crônicos ou que não respondem aos remédios.
O médico neurologista é o responsável pelo diagnóstico, tratamento e acompanhamento nesses casos.
3. Problemas de vistaOs problemas de vista, como os distúrbios de visão (miopia, astigmatismo, hipermetropia), podem provocar dores de cabeça constantes, pelo esforço exigido o dia todo.
A dor é pior no final do dia e pode vir associada à coceira ou vermelhidão nos olhos, dor no globo ocular e/ou vista embaçada.
Nas crianças, além da dor de cabeça, é comum o relato de dificuldade de aprendizagem, devido à dificuldade de visão e com isso de atenção. Porém, nem sempre as crianças percebem sozinhas o seu problema.
O que fazer?
Nestes casos, se recomenda buscar uma avaliação com o oftalmologista. De acordo com a causa do problema, ele poderá indicar o uso de óculos, fisioterapia ocular ou medicamentos tópicos (colírios).
4. Sono não reparadorO bruxismo, a insônia e a síndrome das pernas inquietas são exemplos de distúrbios do sono que causam uma contração muscular constante durante a noite, impedindo o sono reparador.
Com isso, a pessoa refere dores de cabeça e pescoço desde o despertar, que piora durante o dia. Pode queixar também de "peso na cabeça", dificuldade de memória e distúrbio de humor, devido ao cansaço físico.
O que fazer?
A higiene do sono oferece dicas e orientações para melhor qualidade do sono, como: Fazer refeições leves a noite e evitar atividades estimulantes; tentar manter uma rotina de horários, deitar apenas quando está com sono, em um ambiente calmo e escuro.
Ainda, evitar estímulos luminosos próximo ao horário de dormir, como tablets, celular ou televisão.
Se mesmo assim, não for possível ajustar o ciclo do sono, procure um médico especialista, neurologista ou otorrinolaringologista, para avaliação e tratamento medicamentoso.
5. Estresse ou ansiedadeCondições de estresse, ansiedade e preocupações constantes podem provocar dor de cabeça, especialmente, a cefaleia de tensão. A dor vem, normalmente, acompanhada de: tensão muscular (mais intensa na região do pescoço), sensação de cansaço, dificuldade de concentração, insônia, irritabilidade e falta de memória.
O que fazer?
Nestes casos, é importante buscar formas de relaxar e promover descanso para o seu corpo e mente. A psicoterapia é a melhor opção de tratamento na ansiedade. O médico neurologista ou psiquiatra, podem contribuir com uma medicação para a oscilação de humor, sobretudo no início do tratamento.
6. DietaPeríodos prolongados de jejum ou dietas muito restritivas, podem causar queda do açúcar no sangue (hipoglicemia). A menor oferta de glicose para o cérebro origina uma dor de cabeça forte e constante. Do mesmo modo, alimentos muito pesados e de difícil digestão, ou bebidas estimulantes, como café, refrigerante mate ou chocolates, em excesso, podem provocar cefaleia.
O que fazer?
O nutricionista é o profissional indicado para ajudar no planejamento da dieta a cada pessoa. Com base na sua condição de saúde e preferências alimentares, pode orientar uma dieta saudável e que não cause efeitos colaterais.
7. GravidezAs mudanças hormonais, o aumento da progesterona e as preocupações habituais de uma gestante, podem provocar dores de cabeça constante, na região frontal da cabeça (testa) ou na cabeça toda.
Vale lembrar que, principalmente, as mulheres grávidas não devem fazer uso de medicamentos analgésicos sem prescrição médica. O uso indiscriminado de medicamento durante a gravidez pode trazer sérios riscos à mãe e ao bebê.
O que fazer?
Na suspeita de uma gravidez, seja pelo atraso menstrual ou se estiver tentando engravidar, entre em contato com o seu médico obstetra antes de tomar qualquer medicação.
O que posso fazer para aliviar as dores de cabeça?As dores de cabeça constantes e que ocorrem diariamente podem ser aliviadas com algumas medidas simples:
- Ingerir bastante água para manter o corpo hidratado;
- Adotar uma alimentação saudável e leve, especialmente nos dias de calor;
- Colocar compressa fresca na testa ou na nuca;
- Evitar a exposição direta ao sol por longos períodos para evitar a elevação da temperatura corporal;
- Promover o descanso do corpo em ambiente tranquilo e, de preferência, com pouca iluminação;
- Utilizar analgésicos conforme orientação médica.
Situações que sempre devem preocupar e indicam a necessidade de procurar uma emergência são:
- Dor de cabeça forte após os 50 anos de idade, pela primeira vez na vida;
- Dor de cabeça associada a vômitos, rigidez de pescoço e nuca;
- Dor de cabeça acompanhada de febre e/ou perda de peso sem motivo aparente;
- Visão dupla ou perda da visão;
- Confusão mental, desorientação;
- Dificuldade de falar, fraqueza nos braços ou pernas;
- História de câncer ou HIV.
Sim. O derrame cerebral, ou AVC, pode ter como um dos primeiros sintomas, a dor de cabeça. Em seguida os sintomas são de dificuldade de fala, "boca torta" ou fraqueza nos braços ou nas pernas. Na suspeita de AVC, procure imediatamente uma emergência médica.
Saiba mais sobre o que fazer nesta situação no artigo: Suspeita de AVC: o que fazer?
Entenda melhor sobre o tratamento da enxaqueca no artigo: Qual é o tratamento da enxaqueca?
Referências:
- Sociedade Brasileira de Cefaléia
- UpToDate - Ivan Garza, et al.; Overview of chronic daily headache. Oct 01, 2018.