Sim, é muito raro, mas prender o espirro pode fazer mal, podendo causar tontura, inflamação de ouvido, rompimento dos tímpanos, sinusite, em casos extremos.
O espirro é um mecanismo de defesa importante do organismo, usado para expelir do corpo partículas e micro-organismos que provocam irritação no nariz e na garganta.
Ao prender o espirro, a secreção que deveria ser eliminada é mantida dentro das vias aéreas, podendo aumentar o risco de quadros inflamatórios, como sinusite ou inflamação da mucosa devido ao traumatismo ocasionado pela pressão.
Além disso, é importante lembrar que o jato de ar de um espirro pode atingir grande velocidade e força, e prendê-lo faz com que aumente muito a pressão no interior da cavidade nasofaríngea, o que pode causar tontura, levar à rutura dos tímpanos, em casos muito raros.
Se a pessoa estiver com secreção atrás do nariz, ao segurar o espirro, a pressão pode levar essa secreção para o ouvido, podendo também provocar uma inflamação do ouvido.
Contudo, apesar desses sintomas mais graves não serem frequentes, os médicos costumam não recomendar prender o espirro, é preferível que a pessoa espirre e cubra a boca e o nariz com a mão ou um lenço.
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A cesárea cicatriza em torno de 6 a 10 semanas após o parto. Este tempo pode variar um pouco conforme o organismo de cada pessoa.
Os diferentes tecidos que são cortados na cirurgia cicatrizam em diferentes momentos.
A pele costuma cicatrizar rapidamente e, por isso, os pontos costumam ser retirados 7 a 15 dias após a cirurgia, caso não haja nenhuma complicação. Já a parte do corpo que mais demora para concluir o seu processo de cicatrização em uma cesárea é o útero.
Para que o processo de cicatrização e a recuperação da cesárea ocorra mais facilmente algumas medidas estão recomendadas:
- Cuidar da cicatriz: manter a região da cicatriz limpa e seca, lavando diariamente apenas com água e sabão neutro. É normal que haja alguma coceira ou desconforto nessa região até a cicatrização total, mas é importante evitar mexer ou coçar a região dos pontos para impedir o risco de inflamações ou infecções.
- Evitar levantar pesos ou realizar esforços físicos: nas primeiras semanas após a cesárea é importante evitar esforços desnecessários. Não levante nada mais pesado que o seu bebê e evite subir e descer escadas tanto quanto possível.
- Fazer pequenas caminhadas: é importante manter-se ativa, mas com cuidado nas primeiras semanas após o parto cesárea. Caminhar alguns minutos dentro de casa pode ajudar no controle de alguns sintomas como constipação ou gases.
- Manter-se hidratada e alimentar-se de forma saudável: beber bastante líquidos e comer alimentos nutritivos como legumes, verduras e frutas contribuirá para uma recuperação mais rápida.
Siga sempre as recomendações do seu médico e procure atendimento médico se notar sintomas, como dor forte, febre, barriga inchada ou dura e presença de vermelhidão ou secreção no local da cicatriz.
Cefaleia é o termo médico para “dor de cabeça”. A cefaleia caracteriza-se por dor ou desconforto na cabeça ou no couro cabeludo, podendo ainda se estender para o pescoço. Em geral, as causas da cefaleia não estão relacionadas com problemas graves, mas com tensão muscular, estresse, problemas de vista, resfriado, febre ou tensão pré-menstrual.
No entanto, por outro lado, uma dor de cabeça forte ou constante, associada a febre alta, náuseas ou vômitos, pode estar associada a condições mais graves, como:
- Derrame cerebral (AVC - Acidente Vascular Cerebral);
- Hemorragia entre o cérebro e a membrana que o recobre (meninge);
- Pressão arterial muito alta;
- Meningite;
- Encefalite (inflamação no cérebro);
- Abscesso cerebral;
- Tumor cerebral;
- Acúmulo de líquido dentro do crânio (hidrocefalia);
- Aumento da pressão no interior do crânio;
- Intoxicação por monóxido de carbono;
- Apneia do sono, que leva a uma diminuição da oxigenação cerebral;
- Malformação de veias ou artérias cerebrais;
- Aneurisma cerebral.
E por esse motivo, na presença de um desses sintomas, é recomendado procurar um atendimento de urgência, para avaliação médica.
Quais são os tipos de cefaleia e seus sintomas?Cefaleia tensionalO tipo mais comum de dor de cabeça é a cefaleia tensional, causada por tensão muscular nos ombros, no pescoço, no couro cabeludo e na mandíbula. A cefaleia de tensão pode estar relacionada com estresse, depressão, ansiedade, traumatismo craniano ou posição inadequada da cabeça e do pescoço.
Nesses casos, a dor atinge toda a cabeça, ou se inicia de um lado e depois de espalha por todo couro cabeludo. A pessoa costuma sentir uma sensação de cabeça pesada, como se tivesse algo apertando a sua cabeça. Também pode haver dor e rigidez nos ombros, no pescoço e na mandíbula.
EnxaquecaA dor de cabeça da enxaqueca é forte, do tipo latejante ou pulsátil. Geralmente vem acompanhada de outros sintomas, como alterações visuais, sensibilidade à luz e ao ruído, náuseas, vômitos e irritabilidade. A dor tende a começar em um lado da cabeça e se espalhar para os lados direito e esquerdo, além de piorar com os movimentos.
A enxaqueca pode vir associada a um grupo de sintomas que começam antes da dor de cabeça. É a chamada enxaqueca com aura. Nesses casos, a pessoa costuma sentir alterações visuais, como imagens brilhantes ou riscos luminosos, visão dupla ou desfocada, pouco antes da dor se iniciar.
A enxaqueca pode ser desencadeada por alimentos como chocolate, vinho tinto e queijos amarelos, abstinência de cafeína, falta de sono e consumo de álcool.
Cefaleia de reboteTambém conhecida como cefaleia por uso excessivo de medicamentos, é uma dor de cabeça desencadeada pelo consumo excessivo de analgésicos. Pessoas que tomam analgésicos por mais de 3 dias por semana regularmente podem desenvolver esse tipo de cefaleia.
Cefaleia crônicaTrata-se de uma dor de cabeça de caráter constante, extremamente dolorosa, que ocorre várias vezes ao dia e durante meses, desaparecendo por semanas ou meses. A cefaleia nesses casos dura menos de uma hora e tende a ocorrer no mesmo horário todos os dias.
Esse tipo de dor de cabeça causa dor na testa e na face. Ocorre devido à inflamação dos seios paranasais, localizados atrás das bochechas, do nariz e dos olhos. A dor piora quando a pessoa se inclina para a frente e acorda pela manhã.
Cefaleia por arterite temporalÉ uma dor de cabeça desencadeada pela inflamação e pelo inchaço da artéria responsável pela irrigação sanguínea de uma parte da cabeça, das têmporas e do pescoço. Uma doença que deve ser tratada rapidamente, para evitar complicações graves, como problemas visuais.
O que fazer em caso de cefaleia?Esse é um tema muito complexo, devido ás inúmeras causas de cefaleia, entretanto, a primeira conduta a ser tomada, deve ser medir sua pressão arterial. Visto que temos uma alta prevalência de hipertensão na população, e essa é a principal causa de derrames e infartos do coração.
Outras medidas que podem ajudar, será aumentar a ingesta de água, evitar jejum, evitar situações de estresse e caso seja frequente, será necessário agendar uma consulta com neurologista para avaliação detalhada.
Nos casos de enxaqueca já diagnosticada, você deve:
- Beber bastante água para evitar desidratação, especialmente em caso de vômitos;
- Repouso em ambiente silencioso e escuro;
- Tomar sua medicação para crises, orientada pelo médico neurologista.
Manter um “diário de dor de cabeça” ajuda muito, pois por ele é possível identificar os fatores que desencadeiam o seu tipo de cefaleia, auxiliando no tratamento e no planejamento de prevenção das crises.
Os diários são de fácil preenchimento e devem conter no mínimo os seguintes dados:
- A data e a hora em que a dor começou;
- Tempo de duração;
- Localização e intensidade da dor;
- O que você comeu e bebeu nas últimas 24 horas;
- Quantas horas você dormiu na noite anterior;
- O que estava fazendo e onde estava pouco antes da dor de cabeça começar;
- Fatores que melhoraram ou pioraram a dor;
- Se a medicação de SOS prescrita foi suficiente para resolver o quadro.
A maioria das dores de cabeça podem ser aliviadas com medicamentos analgésicos simples, como paracetamol®, novalgina® e ibuprofeno®. Porém, é fundamental definir a causa da sua dor, definir se existe necessidade de tratamento preventivo, e de acordo com sua história médica, qual será a melhor opção.
Para isso, é preciso que procure um médico da família, clínico geral ou neurologista, para avaliação e planejamento do seu tratamento.
Leia também: Qual é o tratamento da enxaqueca?
A Síndrome de Rett é uma doença genética que provoca uma desordem no desenvolvimento neurológico. Está relacionada a mutações em um gene específico do cromossomo X e ocorre praticamente apenas em meninas.
Embora os casos dentro da mesma família sejam raros, a Síndrome de Rett pode ter uma componente hereditária, ou seja, pode ser passada de pais para filhos. Contudo, esses representam menos de 1% dos casos, já que a grande maioria das ocorrências ocorre aleatoriamente.
O gene que sofre as mutações na Síndrome de Rett é o gene MECP2, localizado no cromossomo X. Esse gene é essencial para controlar outras características genéticas, já que está diretamente ligado a uma proteína que bloqueia a ação de outros genes durante o desenvolvimento do sistema nervoso.
SintomasO desenvolvimento do bebê nos primeiros 5 meses de vida não aparenta ter nenhuma anormalidade. Os primeiros sinais e sintomas da Síndrome de Rett começam a se manifestar entre o 6º mês e o 2º ano de idade. Nessa fase, a criança pode apresentar:
- Lentidão no ritmo de crescimento do crânio;
- Perda das capacidades motoras;
- Emagrecimento;
- Movimentos descoordenados ao andar e movimentar o tronco;
- Movimentos estranhos com as mãos, com torções e entrelaçamento dos dedos.
Outras características comuns observadas nesse período inicial de manifestação dos sintomas são o fim das brincadeiras, a aversão ao convívio social e deficiência intelectual. Algumas crianças podem sofrer ainda convulsões.
Casos de convulsões são tratados com anticonvulsivantes. O tratamento da Síndrome de Rett é multidisciplinar e pode envolver neurologista, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, pediatra, entre outros especialistas e tem o objetivo a qualidade de vida das pacientes com a síndrome.
A presença de manchas na pele é um problema muito frequente. Pode acometer pessoas de qualquer idade, em diferentes zonas do corpo e do rosto. As manchas podem ser de diferentes cores como brancas, marrons, pretas, vermelhas ou roxas.
As causas e fatores de risco para o aparecimento de manchas podem ser as mais variadas, como infecções fúngicas, exposição solar, manchas congênitas, traumas, entre outras.
O tratamento é também é variado e pode incluir proteção solar, cremes, loções, medicamentos ou procedimentos cirúrgicos.
A cor das manchas e a localização podem sugerir a sua causa e ajudam o médico a definir qual o melhor tratamento para o seu desaparecimento ou melhoria.
Manchas escuras ou pretasAlgumas causas importantes de manchas pretas são:
-
Nevos: podem estar presentes em qualquer região do corpo, inclusive rosto. São pequenas proliferações de melanócitos, que formam pontos ou manchas escuras. São benignas e não causam nenhum problema grave.
- Melanoma: as lesões sugestivas de melanoma podem estar presentes em qualquer localidade do corpo. O melanoma é um tipo de câncer de pele, que causa mancha ou pinta assimétricas, com bordas irregulares e com cores diferentes na mesma mancha.
O tratamento irá depender da causa da mancha. Em algumas situações, como no caso dos nevos, o tratamento muitas vezes não é necessário, a não ser que cause grande desconforto estético.
No que se refere ao melanoma, a principal forma de tratamento é através da retirada cirúrgica da lesão. Em casos mais avançados pode ser necessário fazer radioterapia ou imunoterapia.
Manchas marronsAs principais causas de manchas marrons são:
- Melasma: ocorrem principalmente em rosto, na região das maçãs do rosto, testa, nariz e buço, mas podem também estar presentes em áreas como o colo, o pescoço e os braços. São manchas escuras na pele que estão relacionadas a exposição solar e fatores genéticos.
-
Melanose: atinge as áreas que sofrem maior exposição ao sol como mãos, colo e costas. São manchas de coloração amarronzada diretamente associadas com a exposição solar.
- Fitodermatose: são manchas escuras amarronzadas no local onde a pele entrou em contato com o sumo de frutas ácidas.
A proteção solar está sempre indicada nos casos de manchas marrons. A melanose e o melasma podem ser tratados através de técnicas dermatológicas como ‘laser’ de luz pulsada ou peelings químicos. No melasma também podem ser usados cremes clareadores.
A fitodermatose também ocasiona manchas que com o decorrer do tempo muitas vezes desaparecem espontaneamente.
Manchas vermelhas e roxasAs manchas vermelhas e roxas também são muito frequentes e podem corresponder a:
- Purpura senil: podem estar presentes em qualquer zona da pele. São manchas em tons arroxeados ou castanhos, que ocorrem devido ao extravasamento de sangue pelos capilares que se encontram mais frágeis, mais comum em idosos.
- Nevo rubi: podem aparecer em qualquer região do corpo. São pintas (sinais) de coloração avermelhada, aparecem em adultos repentinamente e são muito comuns em idosos
- Hemangioma: também podem surgir em qualquer parte do corpo. São proliferações de pequenos vasos sanguíneos na pele, ocasionando a presença de uma mancha vermelha.
- Hematoma: aparecem em locais onde houve uma pancada ou se sofreu algum trauma. Se referem a extravasamento de sangue e rutura de vasos sanguíneos, formando manchas roxas.
Na maioria nos casos, como na purpura senil e no nevo rubi, não há necessidade de realização de tratamento.
No caso do hemangioma, quando esse é congênito e atinge crianças (hemangioma infantil), é usado o propranolol como medicamento, mas também pode ser aplicado um gel de maleato de timolol na lesão.
Já o hematoma desaparece espontaneamente em alguns dias, mas para acelerar o processo pode-se aplicar gelo no local ou fazer massagem.
Leia também: O que é hemangioma?
Manchas brancasEntre as principais causas de manchas brancas na pele tem-se:
- Hipomelanose gutata: atinge principalmente extremidades como mãos, punhos e braços. São manchas em forma de gota, geralmente associadas a exposição solar e mais frequentes em pessoas de pele escura e idosas
- Pitiríase versicolor (Pano branco): podem aparecer em diferentes regiões do corpo, mas são mais comuns na região das costas, ombros e tórax. É uma infecção fúngica e ocasiona a formação de manchas redondas ou ovais, de coloração branca ou marrom.
- Pitiríase alba: aparecem principalmente no rosto de crianças e adolescentes, mas podem também está presentes em outras regiões do corpo. São manchas esbranquiçadas redondas ou ovaladas.
- Leucodermia solar: São manchas esbranquiçadas presentes em mãos, braços e pernas, muito comuns e são causadas pela exposição contínua ao sol.
- Vitiligo: podem atingir qualquer região da pele e dos pelos (inclusive cílios e sobrancelhas). É uma doença causada pela despigmentação de zonas da pele, formando manchas claras
O tratamento indicado irá depender da doença. Em todos os casos a proteção da pele contra o sol está indicada, principalmente através do uso de protetor solar.
No caso da hipomelanose gutata e da leucodermia solar o tratamento pode incluir diferentes técnicas, como a crioterapia e a microdermabrasão.
Na pitiríase versicolor o tratamento inclui o uso de antifúngicos, através de loções para a pele e champôs. Já na pitiríase alba, o tratamento inclui medidas gerais de cuidado com a pele e o uso de emolientes e hidratantes, em algumas situações os corticosteroides tópicos podem estar indicado.
Em relação ao vitiligo, o tratamento inclui muitas opções terapêuticas e dependerá da extensão da lesão e zonas do corpo acometidas. É comum o uso de creme com corticosteroides e a associação da pomada de psoraleno com fototerapia.
Leia também: O que é pitisíase versicolor e quais são os sintomas?
Caso note o aparecimento de uma mancha nova consulte o seu médico de família para uma avaliação inicial ou vá diretamente a um dermatologista.
A tontura constante pode ser causada por diversas doenças, sendo as principais: a labirintite, diabetes, doenças cardíacas, problemas neurológicos, hipotiroidismo, aterosclerose ou os efeitos colaterais de medicamentos.
Para cada uma das situações, existe uma orientação e tratamento individualizados.
1. LabirintiteA labirintite é uma doença rara, caracterizada pela inflamação do labirinto, que pode causar tonturas. Entretanto, a causa mais comum de tontura por problemas no labirinto, é a vertigem posicional paroxística benigna (VPPB), embora menos conhecida do que a labirintite.
Os sintomas são semelhantes e incluem náusea, vômito, dificuldade de se manter em pé, zumbido no ouvido e movimento descoordenado dos olhos (nistagmo).
A enxaqueca, situação de estresse, infecções respiratórias, uso de medicamentos ou doenças cerebrais como sequela de AVC e esclerose múltipla, são causas comuns tanto para labiritnite quanto para a VPPB.
O que fazer?O tratamento inicial tem o objetivo de aliviar os sintomas, para isso pode fazer uso de medicamentos para náuseas e vômitos, como a cinarizina ou dramin e manter-se em repouso.
Para os casos mais graves, com dificuldade em se alimentar, vômitos frequentes e muito mal-estar, está indicado procurar uma emergência para tratamento venoso e realização de manobras específicas, como a manobra de Epley.
Para o tratamento definitivo e cura do problema, é preciso procurar um atendimento médico, para definir a causa da labirintite. Nos casos de infecção será preciso uso de antibióticos.
2. DiabetesAs pessoas que têm diabetes apresentam com certa frequência, níveis baixos de açúcar no sangue, definido como hipoglicemia. Isto ocorre, especialmente, quando o tratamento para diabetes não é seguido de maneira adequada.
Os sintomas mais comuns de hipoglicemia incluem tontura, suor frio, mal-estar, sensação de queda, fraqueza e tremores.
O que fazer?Ofereça açúcar! A hipoglicemia é uma situação grave, que pode evoluir com crise convulsiva e coma, se não for rapidamente tratada. Sendo assim, se a pessoa estiver acordada e lúcida, pode ingerir alimentos ricos em carboidratos simples como pão doce ou suco natural de fruta, ou o próprio açúcar, na colher ou misturada a um copo de água.
No caso de desorientação, não ofereça alimentos nem água, para evitar um engasgo e maiores complicações pulmonares. Se os sintomas persistirem por mais de 15 minutos, ou a pessoa perder a consciência, chame uma emergência (SAMU 192).
3. Tontura ao levantar (hipotensão ortostática)O sintoma de tontura quando se levanta rapidamente, é chamado de hipotensão ortostática. Uma situação bastante comum, principalmente em idosos, que ocorre pela queda repentina da pressão arterial, quando a pessoa se levanta.
A tontura pode vir acompanhada de sensação de desmaio, náuseas, visão turva ou mal-estar.
A pressão arterial baixa pode ser normal, mas também pode indicar um problema cardiológico, o que requer tratamento e acompanhamento por parte de um médico cardiologista.
O que fazer?Para aliviar o sintoma, é preciso levantar-se sempre lentamente, de preferência se sentar primeiro e depois colocar-se de pé. Para o tratamento definitivo, deverá procurar um cardiologista para avaliação e acompanhamento.
4. Pressão baixaA variação de pressão, provoca a tontura e desequilíbrio, uma vez que o sangue não chega adequadamente ao cérebro. Outros sintomas são: mal-estar, fraqueza, visão turva, sonolência, e dores de cabeça.
O uso de sal embaixo da língua nesses casos, é uma prática comum, no entanto, pode ser uma medida perigosa, pois se a pressão arterial aumentar rapidamente, pode causa sérios problemas, como o AVC (derrame cerebral).
O que fazer?Nestes casos, é importante medir adequadamente a pressão arterial, de preferência com um profissional de saúde para definir o melhor tratamento. O uso de sal para a pressão baixa, deve ser em situações que não consegue contato com o seu médico, e em pequena quantidade (uma pitada de sal).
5. Doenças neurológicasPessoas que têm enxaqueca, epilepsia, doença de Parkinson, mal de Alzheimer e tumores cerebrais, podem apresentar queixa de tontura constante. Na enxaqueca, a tontura acontece geralmente associada a dor.
O que fazer?Para cada caso existe um tratamento. Na crise de enxaqueca, é preciso ficar em repouso e tomar a medicação para a dor. Na epilepsia, avaliar as medicações e as suas dosagens, pode ser um efeito colateral ou dose excessiva.
Nas doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer, ajustar as doses dos medicamentos pode resolver o problema. No caso de tumor, será preciso a cirurgia ou radioterapia.
É importante que você procure um neurologista para esclarecer os sintomas da tontura e estabelecer o melhor tratamento.
6. HipotireoidismoO hipotireoidismo é a incapacidade da glândula tireoide produzir hormônios suficientes para manter um metabolismo do corpo adequado. Dessa forma, todo o organismo funciona de maneira mais lenta, e tem como sintomas, o edema generalizado, sonolência, cansaço, unhas frágeis e quebradiças, queda de cabelo e tonturas.
A causa mais comum é a Tireoidite de Hashimoto, uma doença autoimune, crônica, que não tem cura, mas pode ser bem controlada com a reposição hormonal.
O que fazer?A reposição hormonal, é o tratamento de escolha, com a administração de um comprimido de hormônio ao dia. O médico clínico geral ou o endocrinologista são os responsáveis por tratar e acompanhar adequadamente esses casos.
7. Gordura na artéria carótidaA presença de placas de gordura nas artérias do pescoço, como a artéria carótida, é outra causa comum de tonturas e bastante preocupante, porque se a placa obstruir completamente a passagem do sangue para o cérebro, pode resultar em um derrame cerebral (AVC).
A alimentação gordurosa, a falta de exercícios, o cigarro e a hipertensão, são fatores de risco para a formação dessas placas. Sendo assim, a realização de um exame de ultrassonografia de pescoço, faz parte do protocolo de investigação para queixa de tontura constante.
O que fazer?Procure um clínico geral ou cirurgião vascular para avaliação e, enquanto isso, mantenha uma alimentação saudável, procure reduzir o sal nas refeições, aumente a ingesta de água e evite hábitos ruins como o tabagismo.
8. Efeito colateral de medicamentosDiversos medicamentos podem provocar tontura como um efeito colateral. Principalmente em pessoas idosas ou que façam uso de diferentes medicamentos, é importante tomar cuidado com as interações medicamentosas.
Os antidepressivos, ansiolíticos, sedativos, medicamentos para controlar a pressão arterial, antialérgicos, relaxantes musculares e remédios para convulsão podem ter como efeito colateral a tontura.
Informe ao seu médico, todas as medicações que costuma fazer uso, mesmo que não seja de forma regular, para evitar as interações medicamentosas.
O que fazer?Neste caso, converse com o médico sobre todas as suas medicações, para avaliar a possibilidade de troca ou ajuste da dose da medicação.
O que fazer para aliviar a tontura?O tratamento da tontura constante depende da sua causa específica, entretanto algumas medidas simples podem aliviar esse sintoma, como:
- Consumir bastante líquido (pelo menos 1 litro e meio de água por dia);
- Limitar ou evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
- Evitar o cigarro;
- Praticar atividade física regularmente;
- Se levantar lentamente depois de sentar ou deitar por muito tempo;
- Dormir com a cabeceira da cama levemente elevada (30°). Esta inclinação pode ser conseguida com uso de travesseiros, até sentir que está quase sentada.
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Pessoas com transtorno de personalidade dependente apresentam muita necessidade de serem cuidadas e têm medo da separação. Sentem-se desconfortáveis ou desamparadas quando estão sozinhas por se acharem incapazes de cuidarem delas mesmas, com preocupações e receios irrealistas de serem deixados à própria sorte.
Quando terminam uma relação afetiva, procuram urgentemente um relacionamento novo para obterem carinho e amparo, adotando comportamentos submissos nas suas relações pessoais.
Os sintomas desse tipo de transtorno de personalidade começam a se manifestar em adultos jovens, em diversas situações e contextos.
Indivíduos com transtorno de personalidade dependente também têm dificuldade em tomar decisões sem antes procurar muitos conselhos e suporte em outras pessoas, ainda que essas decisões sejam rotineiras.
Na verdade, precisam que os outros assumam o controle global das principais áreas das suas vidas. O medo de perder a aprovação e o apoio alheio também as leva a ter dificuldade em discordar da opinião dos outros, às vezes podendo até fazer coisas extremamente desagradáveis pelos outros com receio dessas perdas.
Apresentam dificuldade em começar projetos por iniciativa própria por não confiarem neles mesmos ou nas suas capacidades, embora possam ser motivados e terem energia para isso.
Esses sintomas prejudicam significativamente a vida dessas pessoas, causando muito sofrimento e impedindo de levarem uma vida funcional.
Leia também: Quais os tipos de transtorno de personalidade e suas características?
TratamentoO tratamento para o transtorno de personalidade dependente é feito sobretudo com psicoterapia, sendo a terapia cognitiva-comportamental o método mais utilizado. O objetivo é auxiliar o indivíduo a identificar o seu desequilíbrio e vigiá-lo, ajudando na mudança de comportamento e no desenvolvimento do autocontrole.
Os medicamentos podem ser usados para tratar transtornos mentais que podem estar associados ao transtorno de personalidade dependente, como depressão e ansiedade.
O médico psiquiatra é o especialista responsável pelo diagnóstico e orientação do tratamento do transtorno de personalidade dependente.
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Quais os sintomas dos transtornos de personalidade?
Sarcoma de Kaposi é um tipo de câncer que atinge as camadas mais internas dos vasos sanguíneos e que geralmente se manifesta na pele e no tecido subcutâneo (abaixo da pele).
Em geral, o primeiro sinal do sarcoma de Kaposi é o aparecimento de pequenas lesões ou nódulos na pele. Formas mais agressivas da doença podem atingir boca e cavidade orofaríngea (bochecha, gengiva, lábios, céu da boca, língua, amígdalas, faringe, traqueia), mucosa intestinal, pulmões, olhos e pálpebras.
O sarcoma de Kaposi é comum em pacientes com AIDS devido à baixa imunidade e está associado à presença do herpes vírus humano tipo 8 (HHV-8). Pessoas com insuficiência renal ou que receberam transplantes de órgãos também têm um risco maior de desenvolver esse tipo de câncer.
Tipos de Sarcoma de KaposiExistem 4 variantes conhecidas de sarcoma de Kaposi e todas parecem ter relação com a infecção pelo vírus HHV-8:
1) Clássico ou esporádico: acomete com mais frequência homens idosos, sendo mais comum na América do Norte, em descendentes de judeus e povos do Mediterrâneo;2) Africano ou endêmico: é mais frequente em crianças e adultos jovens negros, sobretudo nas regiões ao Sul do deserto do Saara;3) Iatrogênico ou imunossupressivo: mais comum em pacientes que receberam transplante ou utilizam medicamentos imunossupressores;4) Epidêmico ou associado à infecção pelo HIV: acomete sobretudo portadores de AIDS, e costuma ser mais agressivo que o tipo clássico.
Quais os sinais e sintomas do sarcoma de Kaposi?Os sinais e sintomas do sarcoma de Kaposi se caracterizam por lesões na pele que se manifestam em forma de manchas vermelhas, róseas ou violetas, no caso de pessoas de pele branca. Nos indivíduos com pele negra, as lesões apresentam coloração marrom ou escura.
As manchas surgem principalmente em cabeça, pescoço e tronco, podendo haver apenas algumas lesões isoladas ou centenas delas espalhadas.
Também é comum haver inchaço em membros inferiores, ao redor dos olhos e órgãos genitais, frequentemente associado a lesões nessas áreas. Sangramentos digestivos também podem ser observados.
Quando atinge a orofaringe, o sarcoma de Kaposi dificulta a deglutição e a fala, podendo resultar em perda de dentes ou obstrução das vias aéreas superiores, gerando insuficiência respiratória
Contudo, em alguns casos, a pele não é afetada ou as manchas são precedidas por lesões em vísceras, boca ou gânglios linfáticos. Quando afeta os gânglios, pode-se observar nódulos endurecidos e móveis na virilha e pescoço.
O tratamento do sarcoma de Kaposi pode incluir o uso de medicamentos antirretrovirais; quimioterapia; radioterapia; tratamento local (crioterapia ou eletrocoagulação) e cirurgia.
O/A médico/a oncologista e infectologista são responsáveis pelo tratamento da doença.
Saiba mais em: Sarcoma de Kaposi tem cura? Qual o tratamento?
O infarto em mulheres pode vir acompanhado de sintomas diferentes dos socialmente reconhecidos e padronizados. Elas podem apresentar sintomas leves como enjoos e cansaço excessivo que podem ser facilmente confundidos com um mal-estar passageiro ou gripe.
Sinais de infarto em mulheresÉ comum que as mulheres apresentem sintomas que não são característicos do infarto. Estes sintomas são chamados de sintomas atípicos.
1. Cansaço excessivo sem causa aparenteFadiga excessiva ou fraqueza sem um motivo aparente pode ser um sinal de ataque cardíaco em mulheres. Observe se mesmo após um período de descanso, o cansaço permanece. É importante também observar se você está acostumada a caminhar diariamente e, de repente, se sente cansada ao caminhar poucos metros.
O cansaço excessivo sem uma causa que justifique, pode ser um sinal de má circulação e oxigenação insuficiente, podendo indicar o início de um infarto.
2. Dor no queixo, dentes e/ou mandíbulaAs mulheres que estão infartando podem apresentar dor no queixo, dentes e/ou mandíbula sem sentir a dor em aperto no peito, tão conhecida. Por este motivo, fique atenta se você sente dor nestas regiões e não apresenta inflamações ou problemas dentários, pode ser um sinal de infarto.
A causa pela qual isto acontece ainda não está esclarecida, mas parece ter relação com a inervação próxima dessas regiões.
3. Sensação de desconforto na gargantaA sensação de algo preso, "bolo na garganta" ou dificuldade de respirar, também são sintomas inespecíficos e atípicos que podem ser sinal de infarto do coração no caso das mulheres.
4. Falta de arA falta de ar pode ser um sinal de infarto em mulheres e, por nem sempre vir acompanhada de dor no peito, pode ser confundida com outras doenças. Entretanto, a falta de ar é um sintoma de que o coração pode não estar funcionando adequadamente e, por este motivo, afetar o bom funcionamento dos pulmões.
5. Batimentos cardíacos irregularesOs batimentos cardíacos irregulares ou arritmias são frequentes nos infartos que acometem mulheres. Neste caso, o coração começa a bater mais rápido causando as palpitações sem dor no peito ou qualquer outro motivo aparente.
6. Dor na barriga e enjoosA dor abdominal que acontece nos infartos frequentemente começa no estômago com uma sensação de queimação, azia ou peso. Os enjoos também podem ocorrer.
Estes sintomas, no entanto, nem sempre são associados ao infarto cardíaco, sendo tratados como um problema digestivo simples, retardando o inicio do tratamento correto.
7. Dor nas costasMulheres que estão infartando podem sentir uma dor em pontada muito forte na costas que pode ser localizada ou irradiar-se por toda a região. Esta dor é muito confundida com um mau jeito nas costas, especialmente, porque não vem acompanhada de dor no peito.
Diferenças no infarto entre mulheres e homensA principal diferença nos sintomas de infarto entre homens e mulheres é que nas mulheres, frequentemente, a dor no peito não está presente e, além disso, apresentam os sintomas atípicos: cansaço excessivo sem causa aparente, dor no queixo, falta de ar, dor abdominal, batimentos cardíacos irregulares e dor nas costas.
Por motivos ainda não esclarecidos, os sintomas de infarto em mulheres são mais difíceis de se identificar como infarto. Por esta razão, o tratamento demora mais a ser iniciado e as mulheres podem apresentar maior risco de morte.
Os sintomas clássicos de infarto, bastante característicos nos homens e que também ocorrem em mulheres são: dor em aperto no peito que irradia para as costas, maxilar e braço esquerdo. A dor no peito não cessa com o repouso e pode vir acompanhada de falta de ar, cansaço e desconforto no estômago.
Se você perceber qualquer um deste sintomas, procure um pronto-socorro o mais rápido possível.
Como saber se estou tendo um infarto?Alguns passos são importantes para identificar um infarto.
Passo 1: se você apresenta sintomas típicos ou atípicos de infarto que duram mais de 20 minutosSintomas atípicos de infarto (em mulheres):
- Cansaço excessivo sem causa aparente
- Dor no queixo
- Falta de ar
- Dor abdominal
- Batimentos cardíacos irregulares
- Dor nas costas
Estes sintomas podem começar repentinamente sem qualquer esforço, estresse emocional ou mesmo quando a mulher se encontra em repouso.
Sintomas clássicos de infarto:- Dor em aperto no peito que irradia para as costas, maxilar e braço esquerdo
- Dor no peito que não cessa com o repouso e que pode vir acompanhada de falta de ar, cansaço e mal-estar no estômago
No caso de você identificar estes sintomas, dirija-se rapidamente ao serviço de emergência.
Passo 2: você pertence a algum grupo de risco para doenças do coração?Antes de qualquer coisa, é necessário avaliar se você está no grupo de risco para as doenças cardíacas. Neste grupo estão:
- Diabéticas
- Pessoas com pressão alta
- Portadoras de colesterol elevado
- Fumantes
- Sedentárias
- Obesas
- Pessoas com elevado nível de estresse
Estas características aumentam o risco para o desenvolvimento do infarto. Se você se enquadra em um ou mais grupos de risco, é importante o acompanhamento em consultas periódicas anuais com um cardiologista ou médico de família.
Infarto silencioso em mulheresAs mulheres podem ainda sofrer infarto sem sentir sintoma algum, chamado de infarto silencioso. Para evitar estes casos, é importante efetuar uma consulta clínica anual com o médico de família para avaliar os fatores de risco e realizar exames de rotina caso haja indicação. Dessa forma, você poderá identificar o risco de infarto e preveni-lo da maneira indicada pelo médico.
Ao sentir qualquer sintoma de infarto, especialmente, se você tiver pressão elevada, for diabética, tiver colesterol elevado ou história familiar de infarto, procure um pronto-socorro.
Iniciar rapidamente o tratamento aumenta as chances de sobreviver ao infarto.
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Para saber se o herpes está melhorando é importante observar dois aspectos: as lesões na pele e o tempo que passou desde o início dos sintomas.
Lesões na pele
Antes das lesões do herpes aparecerem se inicia uma sensação de queimação, formigamento ou coceira, acompanhada de vermelhidão. As bolhas aparecem em cerca de 2 a 3 dias e, depois de algum tempo, podem estourar e formar crostas.
Quando as feridas já estão na forma de crosta é esperado que em alguns dias a crosta caia. Ao cair, a lesão irá gradualmente começar a cicatrizar, neste momento significa que o herpes já está melhorando.
Tempo de início dos sintomas
O tempo entre o aparecimento das primeiras lesões do herpes e sua remissão é de 5 a 10 dias, sendo mais longo na primeira vez em que a doença se manifesta e mais curto nas vezes seguintes.
Para saber se o seu herpes está melhorando ou piorando, o ideal é consultar o seu médico de família ou dermatologista.
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Referências:
Dermatologia na Atenção Básica de Saúde / Cadernos de Atenção Básica Nº 9 / Série A - Normas de Manuais Técnicos. Ministério da Saúde.
Acromegalia é uma doença causada pela produção excessiva de hormônio do crescimento (GH). Nos adultos, a acromegalia caracteriza-se pelo crescimento de partes moles, como pele, músculos, tendões e cartilagens. Em crianças e adolescentes, a doença provoca um aumento exagerado do crescimento, sendo por isso chamada de gigantismo.
Quase todos os casos de acromegalia são causados por um tumor benigno na hipófise, que é a glândula responsável pela produção e secreção do hormônio de crescimento.
Em adultos, os sinais e sintomas da acromegalia muitas vezes são confundidos com as mudanças físicas resultantes do envelhecimento, como crescimento das mãos, pés, nariz, orelhas e lábios, alargamento da testa, proeminência do queixo, perda de dentes, espaçamento entre os dentes e aumento do tórax.
Outros sinais e sintomas incluem:
⇒ Espessamento e aumento da oleosidade da pele;
⇒ Transpiração excessiva, sobretudo nas mãos;
⇒ Problemas respiratórios, cardiovasculares, gastrointestinais, musculoesqueléticos, neurológicos e visuais.
Por ter uma evolução lenta, a acromegalia muitas vezes é diagnosticada tardiamente, cerca de 7 anos após o início dos sintomas. Os pacientes normalmente procuram um médico devido às complicações decorrentes da doença, como pressão alta, insuficiência cardíaca, dores articulares, tendinites, dor de cabeça, entre outras.
O atraso no diagnóstico pode trazer outras complicações causadas pelo crescimento do tumor, como perda da visão. Além disso, o diagnóstico tardio reduz as chances de sucesso do tratamento cirúrgico.
O tratamento da acromegalia é cirúrgico, na grande maioria dos casos. A cura depende sobretudo do tipo de tumor e se houve invasão de estruturas adjacentes à hipófise.
Mesmo quando a cirurgia não é capaz de curar a acromegalia, ela pode amenizar os sintomas pois diminui o tamanho do tumor, descomprimindo estruturas e normalizando os níveis hormonais.
Se a cirurgia não normalizar os níveis hormonais, o tratamento da acromegalia pode ser feito com medicamentos e radioterapia. Apesar da radioterapia ajudar a controlar o crescimento do tumor, a normalização hormonal nem sempre acontece e pode levar vários anos até ser alcançada.
O medicamento mais eficaz para tratar a acromegalia é o pegvisomanto, capaz de regular os níveis de hormônio de crescimento em mais de 90% dos casos.
O/a especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da acromegalia é o médico/a endocrinologista.
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A queda de cabelo pode ter muitas causas e nem sempre está relacionada com doenças ou problemas de saúde. Na maioria das vezes, a perda de cabelos é causada por fatores genéticos, envelhecimento ou condições passageiras e modificáveis, como uso de medicamentos, dieta, estresse, entre outras.
Por outro lado, em alguns casos, ter o cabelo caindo pode ser sinal de infecção, anemia, tumor no ovário, entre outras doenças e problemas que precisam ser identificados e tratados.
Fator genético e envelhecimentoTanto o homem como a mulher tendem a perder a espessura e a quantidade de cabelos com a idade. Esse tipo de queda de cabelo geralmente não é causado por doenças e está relacionado ao envelhecimento, à genética e às alterações hormonais.
Essa forma de calvície afeta muito mais o sexo masculino do que o feminino. A queda de cabelo em homens pode ocorrer em qualquer momento após a puberdade. Aos 70 anos, cerca de 80% dos homens mostram algum sinal de calvície. Entre as mulheres a doença mais comum é a alopecia androgenética, que atinge em média 20% da população feminina, em diferentes graus.
Estresse físico ou emocionalO estresse físico ou emocional pode causar a queda de mais da metade dos fios de cabelo do couro cabeludo. Esse tipo de perda de cabelos é chamado eflúvio telógeno. O cabelo tende a cair em mechas ao lavar, pentear ou passar as mãos.
Nesses casos, o cabelo pode começar a cair depois de semanas ou meses após o episódio de estresse. Porém, a queda de cabelo tende a diminuir depois de 6 a 8 meses. O eflúvio telógeno geralmente é temporário, mas pode se tornar crônico ou durar mais tempo.
As causas deste tipo de queda de cabelo, além de estresse emocional, incluem também, febre alta ou infecção grave, parto, grandes cirurgias, doenças graves, perda de sangue repentina, dietas radicais (sobretudo aquelas que não têm proteínas suficientes) e uso de certos medicamentos (retinoides, pílulas anticoncepcionais, betabloqueadores, bloqueadores dos canais de cálcio, alguns antidepressivos e anti-inflamatórios).
Algumas mulheres entre 30 e 60 anos podem notar uma queda de cabelo que afeta todo o couro cabeludo. A perda de cabelo pode ser abundante no início e depois diminui ou para gradualmente.
Outras causas de queda de cabeloOutras causas de perda de cabelo, especialmente se o cabelo estiver caindo fora de um padrão comum, incluem:
- Alopecia areata (caracteriza-se pelo aparecimento de áreas sem cabelo no couro cabeludo, podendo afetar ainda a barba, as sobrancelhas e os cílios);
- Anemia;
- Doenças autoimunes, como lúpus;
- Queimaduras;
- Doenças infecciosas, como sífilis;
- Uso excessivo de xampu e secador;
- Alterações hormonais, como que ocorre após a menopausa e doenças da tireoide;
- “Tiques” nervosos, como puxar os cabelos ou esfregar o couro cabeludo;
- Radioterapia;
- Micose ou infecções bacteriana no couro cabeludo;
- Tumor no ovário ou nas glândulas suprarrenais e
- Penteados que aumentam muito a tensão nos fios de cabelo.
Uma vez que a perda de cabelo pode ser sinal de doenças e problemas mais graves, é importante ter atenção a outros sinais e sintomas. Procure um médico se:
- A queda de cabelo apresentar um padrão fora do comum;
- O cabelo estiver caindo rapidamente;
- Tiver queda de cabelo antes dos 30 anos de idade;
- A perda de cabelo vier acompanhada de dor ou coceira;
- A pele do couro cabeludo na área afetada estiver avermelhada, apresentar descamação ou algum outro tipo de anormalidade;
- Desenvolver pela primeira vez acne, perceber crescimento de pelos faciais ou irregularidades no ciclo menstrual (mulheres);
- For mulher e apresentar calvície tipicamente masculina;
- Homens que apresentem áreas sem pelos na barba ou nas sobrancelhas;
- Houver ganho de peso ou fraqueza muscular, intolerância a baixas temperaturas ou fadiga.
O médico dermatologista é o especialista indicado para diagnosticar a causa da queda de cabelo e prescrever o tratamento mais adequado, de acordo com cada caso.