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Dor no braço esquerdo pode ser ansiedade?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

A dor no braço esquerdo, que começa no peito, pode ser ansiedade. Mas também pode ser um sinal de problemas cardíacos, inclusive de infarto. Por isso, quando a dor é intensa, começa de repente e não melhora, procure um pronto-socorro.

Como existem outras causas possíveis para a dor no braço esquerdo, é importante observar se existem outros sinais de ansiedade para ter mais certeza.

Sinais comuns de ansiedade são:

  • Tensão muscular;
  • Ritmo da respiração alterado;
  • Medo e suor intensos;
  • Coração batendo rápido;
  • Dificuldade para relaxar, que pode afetar o sono;
  • Frio na barriga, bolo na garganta ou dor de estômago.

Se a ansiedade causar problemas e afetar o seu bem-estar, procure um médico de família, psicólogo ou psiquiatra. Eles vão indicar tratamentos que ajudam a controlá-la, como meditação, ioga, acupuntura, psicoterapia ou, em alguns casos, medicamentos. Exercícios físicos também podem ajudar. No caso específico da dor no braço, fisioterapia pode ser indicada em alguns casos.

Saiba mais sobre outras causas de dor no braço esquerdo em:

Referência:

Gautam S, Jain A, Gautam M, Vahia VN, GautamIndian A. Clinical Practice Guidelines for the Management of Generalised Anxiety Disorder (GAD) and Panic Disorder (PD). J Psychiatry. 2017; 59(Suppl 1): S67–S73.

Zatesko P, Rejane Cristina Ribas-Silva RC. Eficácia da Acupuntura no Tratamento de Ansiedade e Estresse Psicológico. Rev Bras Terap e Saúde. 2016; 6(2):7-12.

Como controlar a ansiedade. Tadashi Kadomoto. Youtube

Existe um botão anti-pânico e ansiedade no seu corpo. Peter Liu. Youtube

10 sintomas de endocardite
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os sintomas da endocardite variam de acordo com o tipo e a gravidade da doença.

Na forma aguda da endocardite os sintomas surgem rapidamente e são mais intensos, e na forma subaguda, os sintomas acontecem gradativamente.

Entretanto, podemos dizer que os sintomas mais comuns, em ambas as formas são a febre, sudorese noturna e dor no peito.

1. Febre e calafrios

A febre é o sintoma mais comum. Na endocardite aguda a febre é alta e pode ultrapassar os 39,4°C. Na endocardite subaguda a febre costuma ser mais branda, em torno de 37,2 °C a 38,3 °C e intermitente (febre que vai e volta). Em ambos os casos, a febre costuma aparecer ao fim da tarde ou durante a noite.

2. Sudorese noturna

A sudorese noturna é a presença de um suor exagerado que acontece durante o sono e ocorre por várias noites seguidas. É um sinal da presença de bactérias no sangue (bacteremia).

3. Dor no peito, tosse persistente

A dor no peito é um outro sintoma bastante comum na endocardite. Pode vir acompanhado de tosse persistente, que começa sem um motivo aparente e não passa com facilidade.

4. Falta de ar

Na endocardite, a sensação de dor no peito e a tosse podem vir acompanhadas de sensação de "falta de ar". Apesar de não parecer e nem alterar as medidas de oxigênio no sangue, a pessoa sente dificuldade de encher o peito de ar, sente a sua respiração restrita.

5. Fraqueza

Pessoas com endocardite podem apresentar sensação de fraqueza excessiva mesmo quando fazem pequenos esforços. Tarefas simples do dia a dia são capazes de provocar cansaço e desconforto.

6. Perda de peso

Em muitos pacientes a endocardite provoca a perda de peso e falta de apetite devido, especialmente, à infecção por bactérias

7. Dor nos músculos e articulações

É um sintoma comum da endocardite provocada por bactérias e ocorre devido a uma resposta do organismo à infecção.

8. Sopro no coração

O sopro cardíaco é uma alteração que causa o surgimento de um som adicional durante os batimentos cardíacos, como se fosse mesmo um sopro. Este som é produzido quando a corrente sanguínea passa pelas estruturas do coração com essa doença.

A percepção do sopro só pode ser identificada pelo exame físico do paciente, com o uso de um estetoscópio.

9. Manchas e nódulos

A endocardite infecciosa pode causar manchas (manchas de Roth) nos olhos e nas retinas. Estas manchas têm uma forma oval com o centro esbranquiçado e bordas avermelhadas, que indicam hemorragia.

Pequenas manchas avermelhadas ou arroxeadas (petéquias), muito semelhante às sardas, podem aparecer na pele e na parte branca dos olhos.

Os nódulos de Osler, nódulos macios e dolorosos que se formam nas pontas dos dedos das mãos e dos pés, embora não sejam tão comuns quanto outros sinais, quando aparecem em um quadro de febre a esclarecer, dor no peito e falta de ar, sugere fortemente a endocardite.

10. Hemorragias embaixo das unhas

As hemorragias que aparecem sob as unhas (hemorragias subungueais ou hemorragia em estilhaços) são pequenas estrias avermelhadas localizadas nos dedos das mãos e dos pés. Ocorrem com frequência em pacientes com endocardite, especialmente nos idosos.

O que é endocardite?

A endocardite infecciosa é uma inflamação na membrana que reveste a parte interna do coração (endocárdio) e nas válvulas cardíacas. A endocardite pode ser causada por bactérias ou por outros germes, como vírus e fungos. Quando a inflamação é causada por bactérias, chamamos de endocardite bacteriana.

O germe se aloja dentro do coração e se multiplica formando um coágulo "infeccioso" que recebe o nome de vegetação, característica da endocardite.

O que devo fazer e como é feito o tratamento?

A endocardite é uma doença grave, por isso, se apresentar sintomas que suspeite desta doença, procure imediatamente um atendimento para avaliação e tratamento.

O paciente deve ser internado para a administração de antibióticos pela veia, hidratação venosa e monitorização. A duração deste tratamento dura em torno de 4 a 6 semanas, dependendo da resposta clínica e melhora dos exames de sangue.

O objetivo principal do tratamento da endocardite é evitar lesões nas válvulas cardíacas e possíveis complicações da doença como:

  • Sepse (infecção generalizada);
  • Insuficiência cardíaca (doença que impede o coração de bombear adequadamente o sangue);
  • Embolia (quando um coágulo infectado se desprende da válvula do coração e vai, pela corrente sanguínea para os pulmões, cérebro ou artérias coronárias) e
  • Abscesso (formação de coleção de pus).

Nos casos mais graves em que os fungos ou as bactérias presentes no coração causam danos às válvulas cardíacas, pode ser preciso uma cirurgia para corrigir o dano e melhorar a função do coração.

Referências:

American Heart Association. Infective endocarditis.

Leite faz mal?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

Para quem não tem alergia ou intolerância aos componentes do leite, seu consumo moderado não parece aumentar o risco de doenças. Inclusive, ingerir leite é recomendado, por ser um alimento rico em água e nutrientes como:

  • Proteínas de alto valor biológico (como a caseína, enzimas e compostos que ajudam na absorção de nutrientes), peptídeos e aminoácidos essenciais;
  • Vitaminas: principalmente as vitaminas A, vitamina B12 e a riboflavina (vitamina B₂);
  • Lipídos (gordura): principalmente o triacilglicerídeo;
  • Minerais: como cálcio, fosfato, selênio, iodo, zinco e magnésio.

Algumas gorduras da composição do leite podem ter efeitos positivos sobre a saúde, como prevenir e atrasar o desenvolvimento de tumores e ter efeitos antibacterianos e antivirais (anti-cárie, anti-placa bacteriana e anti-H. pylori, por exemplo). Por outro lado, existe o receio que algumas delas (os ácidos graxos saturados) possam fazer mal, aumentando o colesterol e o risco de problemas cardiovasculares, sobrepeso e obesidade. Por isso, é recomendado o consumo de leite desnatado ou semi-desnatado pelos adultos.

O leite pode fazer mal para pessoas com alergia a alguma das suas proteínas, causando sintomas como vômito, fezes moles e ganho de peso reduzido. Raramente, pode causar sintomas respiratórios parecidos com os da asma, como peito chiando e falta de ar. Ele também pode fazer mal e causar diarreias para quem tem intolerância à lactose (deficiência da enzima intestinal lactase), devendo ser preferido o consumo de leite fermentado.

O consumo de leite cru também pode fazer mal para a saúde. Ele pode transmitir infecções como a brucelose ou tuberculose quando não passa pelo processo de aquecimento chamado “ultra alta temperatura” (UHT) ou por uma filtração por membrana.

O leite comercializado com registro e certificação é analisado regularmente, para avaliar se está adulterado (com a adição de compostos que podem fazer mal, como a água-oxigenada). As análises são realizadas para garantir que ele não faça mal e seu valor nutritivo esteja preservado.

Leia também:

Referências:

Abrantes MR, Campêlo CS, Silva JBA. Fraude em leite: Métodos de detecção e implicações para o consumidor. Rev Inst Adolfo Lutz. 2014; 73(3): 244-51.

Haug A, Høstmark AT, Harstad OM. Bovine milk in human nutrition – a review. Lipids in Health and Disease. 2007; 6: 25.

Guia alimentar para a população brasileira / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014. p.79-80.

Quais as causas da endocardite infecciosa?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A endocardite infecciosa tem como causa, a presença de micro-organismos no sangue e lesões no interior do coração (endocárdio), sobretudo nas válvulas cardíacas.

Essas lesões são provocadas pela turbulência do fluxo sanguíneo, decorrente do mau funcionamento da válvula ou doenças cardíacas.

Endocardite infecciosa

A endocardite infecciosa é uma infecção que acomete o interior do coração (endocárdio) e as suas estruturas, sobretudo as válvulas cardíacas. Antigamente conhecida por endocardite bacteriana, hoje recebe nova nomenclatura, porque apesar de ser causada na maioria das vezes por bactérias, também pode ser desencadeada por fungos, especialmente Mycoplasma, Chlamydiae e Rickettsiae.

Os micro-organismos se alojam nas lesões e começam a se proliferar, formando um coágulo infeccioso denominado vegetação, que caracteriza a endocardite.

Os agentes infecciosos chegam à corrente sanguínea através de infecções, inflamações e diversas outras condições que servem de porta de entrada para as bactérias no organismo.

Fatores de risco

Os fatores de risco que podem favorecer o aparecimento da endocardite infecciosa incluem:

  • Uso de válvulas cardíacas artificiais,
  • Malformações e doenças cardíacas,
  • Febre reumática,
  • Episódios prévios de endocardite,
  • Administração de medicamentos por via endovenosa,
  • Uso de desfibrilador implantado ou marcapasso,
  • Partilha de agulhas e seringas,
  • Presença de cáries e outros processos inflamatórios e infecciosos bucais, entre outros.

Por isso é tão importante tratar as infecções desde o início e manter o tratamento até ao fim. Processos infecciosos e inflamatórios prolongados que não são tratados, ou o tratamento é interrompido precocemente, podem favorecer a penetração de micróbios na corrente sanguínea e desencadear a endocardite.

O tratamento da endocardite bacteriana é feito através da administração de medicamentos antibióticos por via endovenosa. Casos mais graves podem necessitar de cirurgia.

Saiba mais em: Endocardite infecciosa: Quais os sintomas, complicações e como tratar?

Como diferenciar enxaqueca e outras cefaleias (tensional, em salvas, secundárias)
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A enxaqueca pode em muitos casos ser diferenciada dos outros tipos de cefaleias através da avaliação das suas características.

A enxaqueca é caracterizada por ser uma dor de cabeça que, na maioria das vezes, atinge um único lado da cabeça, diferentemente das outras formas de cefaleia que atingem a cabeça toda.

A enxaqueca causa uma dor de aspecto pulsátil e pode ainda ocasionar sintomas neurológicos, chamados de aura, que são sintomas específicos de uma forma de enxaqueca chamada enxaqueca com aura.

Como identificar a enxaqueca

A enxaqueca é uma dor que se localiza geralmente em um único lado da cabeça (unilateral), é uma dor pulsátil e latejante, isto é, aumenta e diminui em intensidade, como se estivesse pulsando.

Em cerca de 30% dos casos pode também atingir a cabeça toda, mas é mais comum ser unilateral.

Pode durar algumas horas ou mesmo dias. Apresenta também outros sintomas como náuseas, vômitos, além disso, piora com a luz, com ruídos e odores fortes.

Pode apresentar sintomas neurológicos, como alterações visuais, déficits na fala ou no movimento da face, ou dos membros. Esses sintomas neurológicos são chamados de aura, portanto, existe a enxaqueca com aura e a enxaqueca sem aura.

Qual o tratamento da enxaqueca?

O tratamento da enxaqueca também inclui medidas não medicamentosas, como:

  • Evitar agentes que desencadeiem as crises como (leite, vinho, chocolate, entre outros);
  • Evitar o consumo abusivo de álcool;
  • Evitar o tabagismo;
  • Realizar medidas de controle do estresse;
  • Manter padrão adequado de sono.

O tratamento medicamentoso inclui analgésicos e anti-inflamatórios para as crises. Para dores de forte intensidade podem ser usados triptanos.

A profilaxia de crises é comumente feita com betabloqueadores (propranolol) e antidepressivos (amitriptilina e venlafaxina).

Leia mais em: enxaqueca: causas, sintomas e tratamentos

Como identificar a cefaleia tensional

A cefaleia tensional corresponde a uma forma de dor de cabeça que atinge ambos lados da cabeça, por isso, é chamada de bilateral.

Uma forma de cefaleia tensional também muito frequente é aquela que atinge a região da nuca, atrás da cabeça, levando também a dor na região posterior do pescoço.

A dor da cefaleia tensional geralmente é em peso, parece haver algo a fazer pressão ou a pesar na cabeça.

Pode levar a dores e contraturas musculares também no pescoço e nos ombros. É uma dor muito relacionada ao estresse, que pode ser um dos seus principais desencadeadores.

Outros sintomas que podem estar presentes acompanhando o quadro de cefaleia tensional são a intolerância a ruídos, náuseas, vômitos.

Qual o tratamento da cefaleia tensional?

O tratamento da cefaleia tensional inclui medidas não farmacológicas, como:

  • Praticar medidas de controle do estresse e ansiedade (psicoterapia, meditação, etc);
  • Agulhamento para desativação de pontos gatilhos;
  • Acupuntura;
  • Alongamentos e fisioterapia;
  • Manter padrão adequado de sono;
  • Ter uma dieta saudável;
  • Manter-se bem hidratado.

No que se refere ao tratamento medicamentoso, podem ser usados nas crises analgésicos comuns, anti-inflamatórios e pode estar indicado relaxante muscular, em algumas situações.

Quando há recorrência de crises o tratamento profilático é feito com amitriptilina.

Leia mais em: O que é cefaleia tensional e quais os sintomas?

Como identificar a cefaleia em salvas

É uma cefaleia de forte intensidade, também unilateral, mas mais localizada na região atrás dos olhos, na testa e nas têmporas.

Ocorre frequentemente de madrugada e em episódios curtos de no máximo 30 minutos, mas que podem acontecer repetidamente.

Apresenta também sintomas de lacrimejamento e vermelhidão nos olhos, queda das pálpebras e alterações na pupila.

Qual o tratamento da cefaleia em salvas?

O tratamento da crise de cefaleia em salvas é feito com administração de oxigênio por máscara e uso de medicamentos triptanos, geralmente por via injetável.

Para evitar a recorrência de crises, corticoesteroides podem ser prescritos.

O que são cefaleias secundárias?

As cefaleias secundárias são dores de cabeça decorrentes de outras doenças, tanto doenças sistêmicas, quanto doenças localizadas no sistema nervoso central. Algumas causas de cefaleias secundárias são:

  • Rinossinusite: podem causar dor de cabeça na região frontal da cabeça, em peso;
  • Distúrbios visuais: causa dor na região dos olhos e testa, além de sensação de cansaço visual;
  • Disfunção da articulação temporomandibular: pode levar a uma dor na região da ATM, próximo à mandíbula e no lado da cabeça correspondente;
  • Meningite: causa cefaleia, que vem acompanhada de rigidez de nuca e vômito;
  • Traumatismo: pode causar dor intensa no local do trauma e presença de outros sintomas, como convulsão, alteração do nível de consciência, etc.

O tratamento das cefaleias secundárias devem incidir sobre a causa da cefaleia, portanto, trata-se a doença que está a desencadear a dor de cabeça.

Caso apresente dores de cabeça persistentemente consulte um médico de família, clínico geral ou neurologista para uma avaliação.

Pericardite
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A pericardite é uma inflamação nas membranas que envolvem e protegem o coração, chamada pericárdio. Estas membranas, são separadas entre si por um pouco de líquido que atua como lubrificante.

Na pericardite, a quantidade desse líquido pode aumentar significativamente. Nestes casos se diz, popularmente, que a pessoa com pericardite está com “água no coração” (derrame pericárdico).

A pericardite pode ser classificada como aguda ou crônica.

  • Pericardite aguda: a doença se instala rapidamente e tem duração entre uma e três semanas. Após este período, a pericardite pode desaparecer por quatro a seis semanas e se tornar recorrente (doença vai e volta);
  • Pericardite crônica: se inicia lentamente e se desenvolve por longos períodos. É comum que a pessoa não tenha sintomas até que aumente muito a quantidade de líquido no pericárdio, o que compromete o funcionamento do coração.
A primeira imagem mostra o coração e o saco pericárdico em condições normais. A segunda imagem, com as setas, indica o aumento do líquido dentro do pericárdio, levando a compressão do coração. Quais os sintomas da pericardite?

Os sintomas da pericardite têm início súbito e incluem:

  • Febre acima de 38ºC;
  • Dor no peito, sintoma mais característico da pericardite. A dor surge subitamente e leva algum tempo para desaparecer, podendo ainda irradiar do peito para os ombros e pescoço, o que faz com que a pessoa pense que está tendo um infarto;
  • Sensação de peso ou aperto no peito são comuns na ausência de dor;
  • Dificuldade respiratória, especialmente quando a pessoa está deitada;
  • Tosse seca;
  • Sensação de fraqueza e cansaço sem motivo aparente; e
  • Palpitações.

O diagnóstico da pericardite pode ser feito por um médico de família, clínico geral ou cardiologista através de entrevista, exame físico e exames complementares como exame de sangue e de imagem (raio-X, ressonância magnética, ecocardiograma e/ou tomografia computadorizada).

A pericardite é uma doença grave?

A pericardite pode se tornar uma doença grave quando não é tratada rápida e adequadamente.

Esta doença pode provocar um derrame pericárdico, que é o aumento da quantidade de líquido dentro pericárdio (bolsa que envolve o coração), O volume de líquido aumentado comprime o coração e impede o batimento cardíaco normal, resultando em um baixo fluxo de sangue para todo o organismo.

Esta condição é chamada de tamponamento cardíaco.

O tratamento, tanto do derrame pericárdico como do tamponamento cardíaco, consiste em retirar o excesso do líquido do pericárdio para que o coração volte a funcionar normalmente. É feito através de um procedimento cirúrgico no hospital.

Como é feito o tratamento?

O tratamento da pericardite varia de acordo com a sua causa e gravidade.

Nos casos em que a doença é provocada por vírus são utilizados medicamentos analgésicos, antitérmicos, anti-inflamatórios e antifúngicos. A pessoa pode cumprir o tratamento em casa e deve manter-se em repouso.

Os antibióticos são utilizados em pessoas com pericardite causada por bactérias (pericardite bacteriana).

Se houver acúmulo de líquido no saco pericárdico (derrame pericárdico), os diuréticos podem ser utilizados para ajudar a eliminá-lo.

Nos casos graves com complicações como tamponamento cardíaco, o tratamento é cirúrgico e feito em ambiente hospitalar.

Em caso de dor intensa no peito e dificuldade para respirar, procure um hospital o quanto antes.

Saiba o que pode causar esta doença no artigo: Quais as causas da pericardite?

Referência:

Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz Brasileira de Miocardites e Pericardites.

Azia na gestação: como evitar e aliviar os sintomas
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os sintomas de azia e má digestão são comuns durante a gravidez. A ação hormonal da progesterona e o crescimento do útero podem dificultar a digestão e aumentar o risco de refluxo gastroesofágico.

Por isso, gestantes podem queixar-se de queimação, dor esofágica, ou sensação de estufamento após as refeições, com frequência.

Os sintomas podem piorar nos últimos meses da gestação, após 27 semanas, quando o bebê cresce e o útero exerce maior pressão sobre o estômago.

Como evitar crises de azia durante a gravidez?

Alguns cuidados podem ser tomados para evitar o aparecimento da azia após as refeições.

1. Comer de forma fracionada

É importante fazer pequenas refeições distribuídas ao longo do dia, ao invés de poucas em grande quantidade. Comer muito de uma única vez distende o estômago e torna a digestão mais demorada, o que favorece os sintomas de azia.

2. Comer saudável

Evite gorduras, alimentos apimentados e condimentados. Esses alimentos podem piorar os sintomas de azia e má digestão. Prefira alimentos leves, como frutas, legumes e vegetais.

3. Evitar o álcool

O álcool também ocasiona um maior relaxamento da musculatura do esôfago e estômago, favorecendo o refluxo e a azia, portanto, não consuma álcool.

4. Esperar uma hora antes deitar

Não se deite imediatamente após as refeições, a posição deitada pode dificultar o esvaziamento gástrico, favorecendo sintomas de desconforto abdominal e azia. Portanto, aguarde até 2 horas após as refeições para deitar-se.

O que fazer para aliviar a azia na gestação?

Caso mesmo com as medidas de prevenção você ainda tenha crises de azia, algumas medidas podem ser tomadas para aliviar o desconforto da sensação de queimação.

1. Beber água gelada

A água gelada alivia a azia. Se notar que vai começar a sentir este sintoma beba um copo de água fria ou gelada imediatamente.

2. Usar Hidróxido de alumínio ou magnésio

O hidróxido de alumínio e o hidróxido de magnésio são substâncias alcalinas, que aliviam os sintomas de desconforto gástrico, azia e má digestão. Em gestantes são substâncias seguras, não implicando em riscos para a mãe e o bebê.

Deve-se tomar uma colher de sopa após as principais refeições e ao deitar, ou conforme orientação médica.

3. Consulte um médico

Caso a azia persista mesmo com as medidas descritas acima, consulte um médico para uma avaliação.

Alguns medicamentos como omeprazol, pantoprazol e ranitidina, podem aliviar os sintomas da azia, que não é controlada de forma satisfatória com as medidas anteriores. No entanto, o seu uso deve ser realizado apenas sob orientação e supervisão médica.

Para mais informações sobre a azia na gestação consulte o seu médico de família ou obstetra.

Também pode ser do seu interesse:

Dor no estômago na gravidez é normal?

Quais remédios posso tomar na gravidez?

O que fazer para aliviar a azia?

Referências bibliográficas

1. Rotinas Assistenciais da Maternidade-Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro. PEQUENOS DISTÚRBIOS DA GRAVIDEZ.

2. Richter JE. Review article: the management of heartburn in pregnancy. Aliment Pharmacol Ther. 2005 Nov 1;22(9):749-57.

3. Phupong V. Hanprasertpong T. Intervenções para azia na gravidez. Cochrane Systematic Review - Intervention. 2015

Insuficiência adrenal
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A insuficiência adrenal é uma doença que se caracteriza pela baixa produção dos hormônios produzidos na glândula adrenal. Esta baixa produção origina diversos problemas no organismo, como a pressão baixa, cansaço excessivo, fraqueza e dores abdominais constantes.

A doença pode ser classificada em primária ou secundária, de acordo com a sua origem e aguda ou crônica, dependendo do tempo de doença. A forma aguda, ou crise renal, é a forma mais grave e com risco de complicações e morte.

O que é a adrenal (ou suprarrenal)?

A adrenal, ou suprarrenal, é uma pequena glândula localizada em cima dos rins, responsável por produzir os hormônios cortisol, aldosterona, catecolaminas (adrenalina e noradrenalina), além de hormônios androgênios.

Quais as causas de insuficiência adrenal?

Doenças genéticas, autoimunes (adrenalite autoimune), infecções, AIDS, tumores, traumatismo ou uso prolongado de corticoides, são as principais causas da doença.

Aquelas que interferem diretamente na glândula, como a adrenalite autoimune, desenvolvem a Insuficiência adrenal primária, enquanto as situações externas, como, por exemplo, o uso de prolongado de corticoides, doenças na hipófise ou hipotálamo, a insuficiência adrenal secundária.

Em crianças, a principal causa é a hiperplasia adrenal congênita, uma doença genética. Nos adultos, as causas mais frequentes são a adrenalite autoimune, a tuberculose e a infecção fúngica, paracoccidioidomicose.

Como diferenciar a insuficiência adrenal primária da secundária?

A única forma de diferenciar a insuficiência adrenal primária da secundária, é através da dosagem do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) no sangue, visto que os sintomas são bem parecidos.

Na insuficiência primária o problema está na glândula adrenal, por isso os níveis hormonais de ACTH está normal ou alto, na tentativa de estimular mais a sua função. Na insuficiência secundária, o hormônio encontra-se baixo, por ser um problema fora da glândula, por exemplo, uma doneça na hipófise ou no hipotálamo.

Essa diferenciação é fundamental para definir o tratamento correto.

Sintomas de insuficiência adrenal

Os sinais e sintomas da insuficiência adrenal são geralmente leves e inespecíficos, como:

  • Cansaço, mesmo ao realizar tarefas simples,
  • Fraqueza,
  • Emagrecimento,
  • Náuseas, vômitos,
  • Dores abdominais,
  • Pressão baixa,
  • Glicose baixa,
  • Hiperpigmentação (escurecimento da pele em regiões expostas como rosto, dobras e mucosas),
  • Vontade de comer comida salgada além do normal e
  • Sinais de desidratação (boca seca, muita seca e menor volume de xixi).

Sintomas menos comuns mas que podem ocorrer pela menor produção de hormônios androgenios são a perda do desejo sexual e crescimento de pelos no corpo, principalmente nas mulheres.

Mancha escura na axila na insuficiência adrenal primária.

Os sintomas da insuficiência adrenal geralmente começam a se manifestar gradualmente. Casos crônicos ou graves de insuficiência adrenal podem causar ainda, dores musculares e articulares, depressão, delírios, perda de memória e psicose.

Entretanto, em situações de estresse, doenças infecciosas, traumatismos e procedimentos cirúrgicos, a doença pode evoluir compiora dos sintomas e com a forma aguda, conhecida por crise adrenal.

O que é crise adrenal?

Chamamos de crise adrenal uma situação grave de insuficiência adrenal que pode ser precipitada por uma infecção, um trauma ou resposta a um procedimento cirúrgico. Nesse caso os sintomas de agravam rapidamente, levando ao risco de morte se não for rapidamente tratado.

Os sintomas da crise suprarrenal aguda são:

  • Febre alta
  • Dor muito forte na barriga
  • Queda da pressão arterial
  • Delírio ou Confusão mental

O tratamento da crise adrenal é uma emergência médica, que deve ser iniciado imediatamente com internação, reposição de cortisol e hidratação venosa.

O que é Doença de Addison?

A insuficiência adrenal primária, também conhecida como Doença de Addison, se caracteriza pelos baixos níveis de cortisol e altos níveis de ACTH (hormônio adrenocorticotrófico) no sangue.

A causa ainda não foi definida, mas parece ter um mecanismo autoimune, de destruição das células suprarrenais, impedindo a produção adequada dos seus hormônios.

O tratamento se baseia na reposição de cortisol e quando preciso, da aldosterona, através da fludrocortisona. Além disso, tratar outros sintomas que possam existir, como o excesso de pelos, fraqueza, depressão e ansiedade.

O endocrinologista é o médico responsável por acompanhar o tratamento e evolução dos casos de insuficiência adrenal.

Pode lhe interessar também o que pode causar o aumento excessivo do cortisol: O que é síndrome de Cushing e quais os sintomas?

Referências:

  • Saverino, S.; Faloni, A. Autoimmune Addison's disease. Best Practice & Research Clinical Endocrinology & Metabolism, 2020.
  • Antonelli, A.: Shoenfeld, Y. Autoimmunity and the endocrine system: Adrenal, Graves' disease, immune checkpoint, 2020.
Pontadas no coração podem ser ansiedade?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

Pontadas no coração podem ser sintomas de ansiedade, especialmente quando acontece uma crise muito intensa. Nesse caso, podem surgir outros sintomas comuns como:

  • Medo e suor intensos;
  • Respiração alterada;
  • Coração acelerado;
  • Tremores;
  • Sensação de frio na barriga ou de bolo na garganta.

O mal-estar causado pela ansiedade pode ser tão intenso que a pessoa muitas vezes pensa que vai morrer. Por isso, algumas vezes é preciso procurar um médico e tomar medicamentos. Se você perceber que a ansiedade é muito intensa, muito frequente e atrapalha a sua vida, procure um médico de família, um psicólogo ou um psiquiatra.

Entretanto, em alguns casos é possível tentar algumas medidas que costumam ser eficazes para sair da crise de ansiedade. Respirar profundamente por alguns minutos, relaxando ao inspirar, acalma e ajuda a sair da crise de ansiedade. Morder levemente a ponta da língua também tem o mesmo efeito.

No caso de ter problemas cardíacos, pressão alta ou diabetes, sentir dor forte no coração ou no peito, que pode irradiar para o braço, procure com urgência um pronto-socorro.

Leia também:

Referência:

Gautam S, Jain A, Gautam M, Vahia VN, GautamIndian A. Clinical Practice Guidelines for the Management of Generalised Anxiety Disorder (GAD) and Panic Disorder (PD). J Psychiatry. 2017; 59(Suppl 1): S67–S73.

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Gabapentina serve para tratar dor neuropática?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, a gabapentina serve para tratar dor neuropática em adultos. Essa dor é causada por lesão ou funcionamento inadequado dos nervos ou do sistema nervoso. A gabapentina também é indicada no tratamento de epilepsia (convulsões) em pessoas com pelo menos 12 anos de idade.

O mecanismo de ação da gabapentina não é totalmente conhecido. Acredita-se que o medicamento desempenhe uma função de regulação entre os impulsos transmitidos entre as células nervosas, diminuindo a hiperatividade das mesmas, que provoca a dor neuropática e as convulsões.

Quais as contraindicações da gabapentina?

A gabapentina é contraindicada para pessoas com alergia ao medicamento ou a algum dos componentes da fórmula e para crianças com menos de 12 anos de idade.

Quais os efeitos colaterais da gabapentina? Efeitos colaterais comuns
  • Visão embaçada;
  • Sintomas semelhantes aos de uma gripe ou um resfriado;
  • Delírios;
  • Rouquidão;
  • Falta ou perda de força;
  • Dor na região lombar ou na lateral da costas;
  • Inchaço em mãos, pés ou pernas;
  • Tremores;
  • Movimentos involuntários dos olhos;
  • Instabilidade emocional.
Efeitos colaterais raros
  • Dor no peito;
  • Dor de garganta;
  • Calafrios;
  • Tosse;
  • Depressão, irritabilidade ou outras alterações de humor;
  • Febre;
  • Perda de memória;
  • Dor ou inchaço nas pernas ou nos braços;
  • Dor ou dificuldade para urinar;
  • Falta de ar;
  • Feridas, manchas brancas ou úlceras nos lábios ou na boca;
  • Inchaço de glândulas;
  • Sangramentos ou hematomas;
  • Cansaço ou fraqueza.
Efeitos colaterais em crianças
  • Comportamento agressivo ou outros problemas comportamentais;
  • Ansiedade;
  • Queda do desempenho escolar;
  • Dificuldade de concentração;
  • Choro;
  • Depressão;
  • Desconfiança;
  • Falsa sensação de bem-estar;
  • Hiperatividade ou aumento dos movimentos corporais;
  • Mudanças bruscas de humor;
  • Reações muito rápidas ou exageradas;
  • Inquietação.
Efeitos colaterais a longo prazo

A longo prazo, o uso de gabapentina pode causar perda de memória, enfraquecimento dos músculos e insuficiência respiratória.

A interrupção repentina do uso de gabapentina pode causar ansiedade, insônia, enjoo, dores e excesso de transpiração.

Para maiores informações sobre o uso de gabapentina e os seus possíveis efeitos colaterais, consulte o médico que receitou a medicação.

Para que serve o Spidufen?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

O Spidufen serve para tratar:

  • Dor leve ou moderada (dor de cabeça, cólica menstrual, dor de dente, dor muscular, dor articular, traumas ou dor pós-cirúrgica);
  • Febre;
  • Sintomas de gripe.

O Spidufen é composto por ibuprofeno e arginina. O ibuprofeno é a substância responsável pelo efeito anti-inflamatório, analgésico e anti-térmico do medicamento, enquanto a arginina serve para acelerar a absorção do medicamento, fazendo com que o efeito comece mais rápido.

Você pode querer ler também:

Referência:

Spidufen. Bula do medicamento.

Síndrome de Burnout: quais os sintomas e como tratar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A Síndrome de Burnout é um distúrbio emocional provocado pelo excesso de trabalho e que tem como sintomas a exaustão extrema, estresse e esgotamento físico. Resulta de situações desgastante de trabalho que demandam muita responsabilidade ou competitividade.

É comum entre profissionais de saúde (médicos, enfermeiros), professores, jornalistas, policiais e outros trabalhadores que atuam sob pressão e responsabilidades constantes. É também conhecida como Síndrome de Esgotamento Profissional.

Sintomas da Síndrome de Burnout

Os sinais e sintomas da Síndrome de Burnout estão relacionados a sofrimentos psicológicos, problemas físicos e nervosismo.

  • Dor de barriga;
  • Cansaço físico e mental excessivos;
  • Tontura;
  • Dor de cabeça frequente;
  • Insônia;
  • Dificuldade de concentração;
  • Insônia;
  • Negatividade constante;
  • Sentimentos de fracasso e insegurança;
  • Isolamento;
  • Sentimentos de incompetência;
  • Fadiga;
  • Alterações de apetite;
  • Dores musculares;
  • Alterações repentinas de humor;
  • Pressão arterial elevada;
  • Distúrbios gastrointestinais;
  • Sentimentos de derrota e desesperança;
  • Alterações nos batimentos cardíacos.

Inicialmente os sintomas podem ser leves e, com o passar do tempo, vão se intensificando. O estresse elevado e a vontade de permanecer na cama, se constantes, podem indicar o início da Síndrome de Burnout.

Como tratar a Síndrome de Burnout Psicoterapia e medicamentos

O tratamento da síndrome de Burnout é feito com psicoterapia, entretanto o uso de medicamentos antidepressivos e/ou ansiolíticos podem sem necessários. Mudanças no estilo de vida e nos hábitos são necessários para que o tratamento seja mais efetivo. Estas mudanças são pensadas durante a psicoterapia.

A pessoa com Síndrome de Burnout começa a sentir melhora após um a três meses de terapia, a depender da gravidade da síndrome e da adesão ao tratamento. Por estes motivos, é importante que você persista na terapia e nos medicamentos e não abandone o tratamento, o que pode levar a piora dos sintomas.

Atividade física

A prática regular de atividade física e exercícios de relaxamento são importantes aliados para redução do estresse e da ansiedade, além de ajudar a amenizar os sintomas da síndrome.

Será que piorei da Síndrome de Burnout?

Quando o tratamento não é seguido adequadamente ou é interrompido, os sintomas da Síndrome de Burnout se tornam mais intensos e indicam agravamento do quadro.

A piora do quadro leva a:

  • Perda total da motivação;
  • Distúrbios gastrointestinais intensos;
  • Depressão: pode se desenvolver nos casos mais graves de Síndrome de Burnout. Nestes casos, se fazem necessárias avaliações detalhadas para um tratamento e acompanhamento médico mais específico.
Diagnóstico da Síndrome de Burnout

A Síndrome de Burnout somente pode ser diagnosticada após avaliação detalhada efetuada por psicólogo/a ou psiquiatra. Se percebe os sintomas da síndrome, não demore a procurar um profissional especializado.

É possível prevenir a Síndrome de Burnout?

É possível sim prevenir a Síndrome de Burnout por meio da adoção de hábitos, estilos de vida e medidas que promovam o alívio do estresse e das situações de pressão no trabalho.

  • Pratique atividade física regularmente;
  • Evite o consumo de álcool e outras drogas que alteram a sua consciência;
  • Reserve horários destinados ao lazer com amigos e familiares;
  • Fale com alguém da sua confiança sobre o que você está sentindo;
  • Quebre a sua rotina algumas vezes e aproveite para um passeio ou outra atividade que não costuma praticar;
  • Evite contato com pessoas negativas;
  • Estabeleça pequenos objetivos para a sua vida pessoal e profissional.

Ao perceber os sintomas da Síndrome de Burnout, busque um serviço de saúde para uma avaliação, pode ser necessário o acompanhamento por psicólogo.