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Sinto o meu coração bater bem forte, sinto ele se mexendo...
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Se fez os devidos exames e seu coração não tem nada então os sintomas podem ser de origem emocional (ansiedade ou estresse), precisa da ajuda de um médico para o correto diagnóstico e tratamento.

Como baixar o nível do GAMA GT no sangue?
Dr. Gabriel Soledade
Dr. Gabriel Soledade
Médico

Para baixar o nível de GAMA GT no sangue é necessário tratar a causa do aumento.

O gama-GT é um exame que detecta inflamação no fígado e nas vias biliares. O resultado alterado não é por si só uma doença, mas sim um sinal dessa inflamação.

A inflamação pode aparecer por várias causas diferentes: pode ser apenas efeito colateral de alguma medicação que se está usando, ou ser secundária ao uso de bebidas alcoólicas, ou ainda sinal de pedras e inflamações na vesícula biliar.

Leia também: Quais os sintomas do Gama-GT baixo?

Portanto, para normalizar o valor do exame, é necessário descobrir e tratar a causa da inflamação.

O acompanhamento é feito por clínico geral, gastroenterologista, hepatologista e outros especialistas.

Como saber se tenho hemorroida e quais são os sintomas?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

As hemorroidas podem ser percebidas como "bolinhas" ao redor do ânus. Tratam-se de vasos sanguíneos presentes na região anal e que, por alguma razão, tornaram-se proeminentes no esfíncter anal. Os principais sintomas das hemorroidas incluem sangramento ao evacuar, dor, coceira e prolapso ("saliência") anal.

O sangramento é um sintoma muito comum nas hemorroidas e ocorre quase sempre ao evacuar, sobretudo quando as fezes estão ressecadas. A passagem do bolo fecal endurecido pelo ânus causa pequenas lesões na mucosa anal, provocando sangramento. O sangue pode ser visto nas fezes, no vaso sanitário ou no papel higiênico.

A dor geralmente é sentida durante ou após evacuar, pois é o momento em que as veias se dilatam e a hemorroida se exterioriza.

Para saber se tem hemorroida, a pessoa pode se auto examinar com o auxílio de um espelho para observar a sua região anal e perceber se existem essas proeminências através do toque ou da própria visualização.

Vale lembrar que não há reação entre a hemorroida e o câncer retal, apesar desse tipo de tumor também causar sangramentos. Por isso, é muito importante excluir a possibilidade de câncer mediante uma avaliação médica, principalmente em pessoas com mais de 50 anos de idade.

Quais são os sintomas de hemorroida externa?

As hemorroidas externas podem ser vistas e sentidas através da palpação. Os principais sinais e sintomas da hemorroida externa são o sangramento e a dor ao evacuar e se sentar.

Quais são os sintomas de hemorroida interna?

As hemorroidas internas não causam tantos sintomas como as hemorroidas externas, já que a veia afetada nesses casos está localizada internamente.

Contudo, pode haver dor se a hemorroida tiver uma trombose associada ou se a pessoa precisar fazer esforço para evacuar, já que pode levar ao extravasamento da hemorroida.

Nos casos mais avançados, a pessoa pode apresentar incontinência fecal e corrimento anal, causando irritação e coceira no local.

Quais são as causas de hemorroida?

Embora não tenham uma causa definida, as hemorroidas estão associadas a algumas doenças e condições, como idade, prisão de ventre crônica, esforço excessivo para evacuar, gravidez, permanecer sentado por muito tempo, funcionamento inadequado do intestino devido ao uso excessivo de laxantes, infecções anais, cirrose hepática e fatores genéticos.

As hemorroidas surgem quando os tecidos que dão suporte às veias ficam distendidos devido à pressão sobre os mesmos, o que provoca uma dilatação dos vasos sanguíneos. Como resultado, as paredes das veias ficam mais finas e podem sangrar. Quando a pressão se mantém, ocorre o prolapso da veia e surge a hemorroida externa.

Qual é o tratamento para hemorroida?

Nos casos mais leves, os sintomas podem ser aliviados com mudanças na alimentação, como o aumento da ingestão de fibras e aumento da ingestão de líquidos. O objetivo é diminuir o esforço para evacuar e, assim, aliviar a pressão sobre a veia, uma medida importante no tratamento da hemorroida.

Para aliviar os sintomas da hemorroida, podem ser indicadas pomadas com corticoides. Os banhos de imersão em água morna por alguns minutos também amenizam a dor e outros sintomas.

Nos casos mais graves, pode ocorrer trombose na hemorroida, o que necessita de intervenção cirúrgica para remover a veia que contém o coágulo.

O tratamento da hemorroida pode ser feito ainda por meio de esclerose ou uso de ligadura elástica. Na esclerose, é aplicada uma substância na veia que causa fibrose (cicatriz) nos tecidos e bloqueia a circulação sanguínea, reduzindo o prolapso e os sangramentos.

No caso da ligadura elástica, é introduzido um anel elástico na base da hemorroida que estrangula a mesma, levando à formação de uma ferida que cicatriza e permite que a mucosa seja fixada profundamente.

Cerca de 10% a 15% dos casos de hemorroida necessitam de cirurgia. Esses são considerados os casos mais graves. A cirurgia de hemorroida geralmente não requer internamento. O tratamento cirúrgico acaba por ser a melhor opção quando os demais tratamentos não produzem resultados.

A cirurgia muitas vezes é indicada em casos de lesão no ânus, sangramento ou prolapso acentuados e em casos de tromboses de repetição.

O coloproctologista é especialista indicado para diagnosticar e tratar hemorroida.

Saiba mais em: É possível ter um parto normal se a mulher tem hemorroida?

Quais são os sintomas da candidíase?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico

Os sintomas da candidíase variam de acordo com a região do corpo onde ocorre a infecção. A candidíase é uma infecção causada por um fungo, geralmente a Candida albicans, que pode atingir várias regiões do corpo como boca, esôfago, vagina, vulva e pele. As candidíases mais comuns são as que ocorrem na vagina e na boca (ou oral). Os homens também podem ter candidíase, embora ela seja mais comum nas mulheres. A candidíase ou monilíase oral pode ter sintomas diferenciados dependendo da sua causa e é muito comum em idosos com prótese dentária (dentadura) e pessoas com higiene oral deficiente.

Sinais e sintomas da monilíase ou candidíase oral:

  • manchas avermelhadas, dolorosas e inchadas na língua e na mucosa oral,
  • manchas brancas (placas) na língua, mucosas da boca, céu da boca (palato) e na região da garganta (orofaringe), podendo ser dolorosas ou não e, em alguns casos, podem sangrar ao serem removidas (veja também: Língua branca é sinal de doença?).

Veja também: Sapinho na boca: Quais os sintomas e como tratar?

Sinais e sintomas da candidíase em mulheres e em gestantes:

  • coceira (prurido), muitas vezes intensa, na vagina, podendo atingir também a vulva, períneo e ânus,
  • ardência ou dor para urinar,
  • corrimento branco, grumoso, sem cheiro, podendo ter aspecto de leite coalhado (caseoso),
  • vermelhidão (hiperemia), inchaço (edema) vulvar,
  • dor na relação sexual,
  • sensação de irritação na vulva e nas áreas próximas.

Sinais e sintomas da candidíase genital no homem:

  • vermelhidão na glande (cabeça do pênis) e em regiões próximas a ela,
  • lesões com aspecto de pequenos pontos vermelhos na glande e em regiões próximas a ela,
  • coceira.

A cândida está presente no corpo, normalmente sem causar algum problema ou sintoma. Porém, em algumas situações, como na gestação, nos períodos de muito estresse, na queda da imunidade (portadores de AIDS, carcinomas, uso de corticoides em doses elevadas) ou durante o uso de antibióticos, a sua quantidade pode sofrer um aumento, causando a infecção. Pessoas com diabetes mellitus também têm maior risco para a candidíase.

O ginecologista, o urologista ou o infectologista são os especialistas indicados para diagnosticar e tratar pacientes com candidíase.

O que significa atrofia com inflamação no resultado do preventivo?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Atrofia com inflamação no resultado do preventivo indica que há alterações benignas nas células do colo do útero. É um resultado de papanicolau considerado normal para mulheres na menopausa.

A atrofia inflamatória apenas requer atenção se estiver associada a sintomas como secura vaginal, corrimento ou dor durante a relação sexual.

Qual a causa da atrofia com inflamação no útero?

A causa da atrofia está relacionada com a ausência de menstruação. Trata-se de um processo fisiológico normal que ocorre após a menopausa.

Como os ovários não estão mais ativos, nenhum óvulo amadurece e os hormônios ovarianos (estrogênio e progesterona) deixam de ser produzidos. Como resultado, os órgãos reprodutores atrofiam e diminuem de tamanho.

Porém, a presença de inflamação no resultado do preventivo já não é um processo fisiológico natural (normal), mas sim uma alteração celular benigna, que pode ter as seguintes causas:

  • Ação de agentes físicos (radioativos, mecânicos, térmicos);
  • Ação de agentes químicos (medicamentos abrasivos ou cáusticos, quimioterápicos);
  • Acidez vaginal.
Qual é o tratamento para atrofia com inflamação no útero?

O tratamento da atrofia com inflamação no colo do útero é feito através da aplicação de pomada de estrogênio ou creme de estriol.

Os medicamentos devem ser usados de preferência à noite por um período de 1 a 3 meses. As aplicações podem ser feitas de duas formas:

  • Durante 3 semanas, com intervalo de 7 dias, ou;
  • Duas vezes por semana, sempre nos mesmos dias.

O/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral poderá explicar o resultado do preventivo e indicar os tratamentos, quando necessários.

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Quais os remédios para cólicas menstruais?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Alguns dos remédios que podem ser usados para cólicas menstruais são:

  • Ibuprofeno (Buscofem®);
  • Ácido Mefenâmico (Ponstan®);
  • Escopolamina (Buscopan®);
  • Cloridrato de Papaverina (Atroveran®).

O Ibuprofeno e o Ácido Mefenâmico são medicamentos anti-inflamatórios que também trabalham no alívio da dor da cólica menstrual.

Já a Escopolamina e o Cloridrato de Papaverina são remédios antiespasmódicos. O Atroveran® também tem ação analgésica.

O uso de medicamentos anticoncepcionais hormonais, seja em pílula, injeção, DIU (hormonal), anel vaginal ou adesivo transdérmico, também pode aliviar as cólicas menstruais e diminuir o fluxo menstrual.

Leia também: Como aliviar cólica menstrual?; Existem tratamentos naturais para cólicas menstruais?

É normal sentir cólica menstrual forte?

Cólicas menstruais fortes e persistentes podem ou não serem normais, isto porque tanto podem ser causadas por doenças ginecológicas, quanto podem ser decorrentes do próprio funcionamento normal do útero durante o período menstrual.

A cólica menstrual quando é causada por doenças é chamada de dismenorreia secundária, e pode piorar com a idade. Geralmente, a dor desse tipo de cólica menstrual é severa e persiste durante todos os dias do período, além de estar associada a outros sintomas, como dor durante a relação sexual e sangramento menstrual prolongado. Pode ser causada por problemas como endometriose, pólipos uterinos, doença inflamatória pélvica, leiomioma uterino, entre outros.

Por outro lado, a cólica menstrual típica do período menstrual, que não está relacionada com doenças, é chamada pelos médicos de dismenorreia primária. Pode começar horas antes, ou logo no início do fluxo menstrual, e durar algumas horas ou dias. Com o passar da idade, a dismenorreia primária tende a ser menos frequente.

De qualquer forma, casos de cólica menstrual muito forte e persistente devem ser avaliados pelo médico de família ou ginecologista, para que seja feito o diagnóstico mais adequado e decidido qual o melhor tratamento a seguir, seja através de medicamentos ou mesmo de procedimentos.

Existem doenças com sintomas parecidos com gravidez?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, existem doenças com sintomas parecidos com gravidez, como câncer de ovário e mioma. Eles podem distender o abdômen, causar inchaço e aumentar a frequência urinária, podendo ser confundidos com uma gestação.

Porém, nenhuma dessas doenças provoca atraso menstrual, que é o principal sintoma de gravidez.

O câncer de ovário normalmente não causa sintomas específicos no início. Porém, conforme o tumor cresce, pode causar desconforto ou dor abdominal, náusea, indigestão, barriga inchada, prisão de ventre ou diarreia, vontade frequente de urinar e inchaço.

Em geral, os tumores malignos de ovário só manifestam sintomas em estágios mais avançados da doença.

Já o mioma normalmente não manifesta sintomas e também não provoca atraso menstrual. Contudo, quando presentes, o crescimento do mioma pode causar sintomas que podem ser confundidos com uma gravidez, tais como:

  • Crescimento da barriga: Decorrente do aumento de tamanho do próprio mioma;
  • Aumento da frequência urinária: O crescimento do mioma comprime a bexiga, diminuindo a sua capacidade de armazenar urina, assim como acontece na grávida;
  • Prisão de ventre: A compressão do útero sobre o intestino dificulta a passagem das fezes.

Leia também: Mioma atrasa a menstruação?

O principal e mais importante sintoma de gravidez é o atraso menstrual. Se a sua menstruação estiver atrasada há mais de uma semana, faça um teste de gravidez e consulte o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família se continuar com os sintomas.

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Bolinha em bolsa escrotal o que fazer?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Se você percebeu uma bolinha ou caroço no testículo, é importante buscar um médico de família ou urologista. Somente este profissionais podem definir a causa do nódulo para que sejam efetuados o diagnóstico e o tratamento adequados.

O nódulo no saco escrotal é comum em homens de qualquer idade, desde as crianças até os idosos, e pode significar cistos, hidrocele (acúmulo de líquido), inflamações ou tumor no testículo.

Encontrei uma bolinha na bolsa escrotal, o que devo fazer?

É importante que você saiba que o nódulo no testículo não deveria existir. Por este motivo, você deve procurar um urologista ou médico de família para uma avaliação detalhada. Fique atento se você sentir:

  • Dor intensa e repentina
  • Febre e calafrios
  • Náuseas e vômitos
  • Inchaço do testículo
  • Sensação de peso na bolsa escrotal
Causas mais comuns de nódulo na bolsa escrotal 1. Varicocele

A varicocele costuma ser a causa mais comum de bolinhas ou caroços na bolsa escrotal. É uma má formação da bolsa escrotal provocada pelo aumento das veias dos testículos, o que leva ao acúmulo de sangue e à sensação de nódulo.

Estas dilatações causam alterações estéticas, dor e sensação de peso no testículo e bolsa escrotal.

Geralmente a varicocele é tratada somente com uso de analgésicos. Entretanto, é necessário a consulta a um urologista para ele avalie o risco de infertilidade. Se esta possibilidade existir é necessário cirurgia para correção do problema.

2. Cisto

O cisto é um pequeno saco cheio de líquido que é sentido, inicialmente, como um caroço endurecido do tamanho de uma ervilha que não provoca dor.

Quando não tratado, este cisto pode crescer com o passar do tempo. Nestes casos, ele pode grudar-se na parede do testículo e causar dor e desconforto.

Geralmente estes cistos não apresentam riscos à saúde do homem, mas necessitam de tratamento feito com analgésicos ou antibióticos quando surgem os sintomas. O tratamento dura em torno de duas semanas e se o cisto não desaparecer pode ser preciso retirá-lo com cirurgia.

3. Hidrocele

A hidrocele se caracteriza pela presença de uma pequena bolsa de líquido próximo ao testículo que pode provocar a formação de uma bolinha no saco escrotal. Normalmente a hidrocele é indolor e pode afetar um dos lados (unilateral) ou o lado direito e o esquerdo (bilateral).

O tamanho pode variar e quanto maior for a hidrocele, maior a chance de causar dor e desconforto na bolsa escrotal.

Geralmente a hidrocele regride sozinha, sem tratamento. No entanto, se você sentir dor poderá ser necessária uma pequena cirurgia para retirar a hidrocele.

4. Epididimite

A epididimite consiste na inflamação do epidídimo, um pequeno ducto localizado na região posterior do testículo no qual ocorre a maturação e o armazenamento dos espermatozoides.

O sintoma mais comum é a presença de um nódulo dolorido no testículo acompanhado de inchaço, sensação de calor na região da bolsa escrotal, calafrios e febre.

A inflamação do epidídimo ocorre principalmente por infecção bacteriana devido a prática de sexo sem proteção. O tratamento consiste no uso de antibióticos prescritos após avaliação do urologista.

5. Torção do testículo

A torção testicular é a torção de um dos testículos sobre o seu cordão espermático. Esta torção interrompe a circulação sanguínea para o testículo e pode provocar a sua perda caso não seja corrigida entre 6 e 12 horas após a interrupção.

É caracterizada por uma dor intensa que se inicia de forma repentina. Além da dor, ocorre a presença de um caroço e inchaço do testículo e bolsa escrotal. O paciente pode ainda sentir necessidade frequente de urinar, náusea, vômitos e febre.

Por ser uma emergência médica, o paciente deve procurar um hospital imediatamente. O tratamento consiste em um procedimento cirúrgico que deve ser feito nas primeiras 12 horas para não ocorrer a perda do testículo.

6. Hérnia Inguinal

Embora não seja um problema relacionado diretamente à bolsa escrotal, a hérnia inguinal pode sair para dentro do saco escrotal, o que causa a sensação de caroço na bolsa. Geralmente, este caroço não provoca dor. Entretanto, se a hérnia aumentar de tamanho pode provocar desconforto.

O tratamento da hérnia inguinal é cirúrgico e consiste em recolocar a porção do intestino que provocou a hérnia de volta na cavidade abdominal.

7. Câncer de testículo

O câncer de testículo é uma condição rara. Entretanto, a bolinha ou o caroço no testículo é o seu sintoma mais comum. Geralmente, este nódulo não provoca dor nenhuma e tem crescimento lento e sem um motivo aparente.

É importante buscar um urologista o mais rapidamente possível, pois o tratamento precoce aumenta a chance de cura.

A perceber um nódulo na bolsa escrotal, busque o mais rapidamente possível um urologista ou médico de família. Não inicie qualquer tratamento ou use qualquer medicamento sem orientação médica.

Referência:

Sociedade Brasileira de Urologia

O que é seroma e como é o tratamento?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Seroma é o acúmulo de líquido embaixo da pele, durante o pós-operatório de uma cirurgia, deixando a área da cicatriz mais alta que o normal. O seroma se forma devido ao extravasamento de plasma sanguíneo ou linfa (fluido que circula nos vasos linfáticos), surgindo nas primeiras semanas de pós-operatório.

A formação de seroma pode acontecer em qualquer cirurgia. Contudo, ele é mais frequente em operações que envolvem grandes descolamentos de tecidos, como as cirurgias plásticas de abdominoplastia, lipoaspiração, implante de prótese de silicone, redução mamária, entre outras.

Os sinais e sintomas do seroma incluem abaulamento local (região da cicatriz fica mais elevada que a pele ao redor), flutuação na área da cicatriz, sensação de líquido se deslocando na área da cirurgia, extravasamento de um líquido esbranquiçado através da cicatriz.

Outra característica do seroma é a ausência de sinais de inflamação, como dor e vermelhidão. Porém, se houver infecção, esses sinais poderão estar presentes e o líquido terá um odor característico. Também pode haver febre nesses casos.

O líquido também pode assumir uma coloração avermelhada se estiver misturado com sangue, enquanto seromas crônicos podem apresentar um tom mais achocolatado.

O tratamento do seroma pode ser necessário quando há dor e desconforto, e ele torna-se demasiadamente grande. Geralmente se realiza a aspiração do líquido acumulado através da aspiração com uma agulha de grosso calibre e seringa, ou através da colocação de um dreno, nos casos em que o seroma é mais extenso.

O médico pode prescrever antibióticos para prevenir possíveis infecções decorrentes da punção. Se o seroma estiver infeccionado, o tratamento também irá incluir o uso de antibióticos.

O tratamento do seroma deve ser efetuado, preferencialmente, pelo médico que realizou a cirurgia.

Gastrite pode evoluir para câncer?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim. Alguns tipos de gastrite têm um risco maior de evoluir para o câncer, como a gastrite crônica atrófica, a metaplasia intestinal e as gastrites com a presença da bactéria Helicobacter pylori.

Quando for identificada a presença da Helicobacter pylori no estômago, a gastrite deverá ser tratada com antibióticos para eliminar a bactéria e interromper a inflamação do estômago.

Já a gastrite crônica é caracterizada pela presença constante de inflamações na mucosa. Ela acaba provocando atrofia da mucosa e metaplasia epitelial, uma lesão que pode evoluir progressivamente para uma lesão cancerígena.

A gastrite crônica atrófica indica haver uma alteração no revestimento interno do estômago, a mucosa gástrica, que também pode ser causada pela Helicobacter pylori. Nesse caso, o médico definirá o tipo de tratamento necessário e a repetição periódica de exames.

H. pylori pode causar câncer?

Sim, uma das principais causas de câncer de estômago é a presença da bactéria H. pylori, que está relacionada a formação de úlceras e feridas que originam a gastrite. O micróbio causa uma inflamação crônica no estômago que aumenta as chances dessa ferida, ou úlcera se modificar e iniciar o processo de multiplicação desordenada de células, o câncer de estômago.

Contudo, somente uma parcela muito pequena das pessoas portadoras de H. pylori irão desenvolver um tumor maligno. A bactéria é muito comum e está presente em praticamente metade da população, sem manifestar nenhum sintoma.

Quais as causas da gastrite?

Algumas causas para a gastrite podem incluir:

  • Uso prolongado do ácido acetilsalicílico e anti-inflamatórios (AINEs)
  • Gastrite autoimune (quando o organismo produz anticorpos contra a própria mucosa gástrica)
  • Tabagismo
  • Obesidade
  • Ingestão abusiva e prolongada de bebidas alcoólicas
Quais são os sintomas da gastrite?

Os sintomas da gastrite podem ser queimação (pirose), azia, sensação de empanzinamento e peso no estômago, dor, náusea, vômitos, falta de apetite e perda de peso.

As manifestações podem ser causadas por uma irritação aguda da mucosa gástrica. Isso pode acontecer devido a:

  • Ingestão abusiva de bebidas alcoólicas
  • Estresse excessivo
  • Consumo exagerado de café e chá-preto
  • Hérnia de hiato
  • Refluxo gastroesofágico (esofagite de refluxo).
O que é gastrite?

A gastrite é uma inflamação na parte interna do estômago que só pode ser confirmada através do exame de endoscopia com biópsia. Com o resultado desse exame e a história clínica do paciente, o médico pode diagnosticar o tipo de gastrite presente.

O gastroenterologista é o especialista capacitado para diagnosticar e tratar doenças gástricas.

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Paracetamol e ibuprofeno podem ser tomados juntos?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim. A exceção é feita para crianças.

Apesar de não haver interação medicamentosa entre essas medicações, não há necessidade de tomar em simultâneo o paracetamol e o ibuprofeno.

O paracetamol é um analgésico comumente usado para combater febre e dores e pode ser tomado esporadicamente ou durante o período em que apresentar os sintomas.

O ibuprofeno é um anti inflamatório  indicado para tratar doenças inflamatórias e reumáticas, febre, dor e cólica menstrual num período limitado do tratamento em torno de 5 a 7 dias.

As duas medicações são bem eficazes usadas separadamente.

Em crianças, pode haver uma sobrecarga no fígado e causar dano ao órgão.

Procure tomar adequadamente apenas as medicações prescritas pelo seu médico.

Quais são os sintomas da leucemia?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Os sintomas da leucemia podem incluir fraqueza ou cansaço, febre, predisposição para contusões ou sangramento, sangramento abaixo da pele, suores noturnos, dificuldade para respirar, perda de peso, perda de apetite, dor nos ossos, nas articulações ou no estômago, dor ou desconforto abaixo das costelas e presença de nódulos indolores no pescoço, axilas ou virilha.

Se a leucemia afetar o sistema nervoso central, pode haver dor de cabeça, náuseas, vômitos, irritabilidade, desorientação e visão dupla.

Os principais sinais e sintomas da leucemia são causados pelo acúmulo de células leucêmicas na medula óssea, o que prejudica ou impede a produção das outras células do sangue (plaquetas, glóbulos brancos e glóbulos vermelhos).

Assim, a deficiência na produção de plaquetas, que atuam na coagulação do sangue, provoca sangramentos na gengiva e no nariz, manchas roxas na pele ou pontos vermelhos abaixo da pele. Defeitos na produção de glóbulos vermelhos causa anemia, que provoca palpitações e fadiga.

Já os glóbulos brancos, que são as células diretamente afetadas pela leucemia, são as células de defesa do organismo. Como não podem executar as suas funções adequadamente, o organismo fica mais sujeito a infecções frequentes.

O diagnóstico da leucemia é feito através de exame de sangue (hemograma) e análise das células da medula óssea (mielograma). Uma vez detectada a doença, o tratamento deve ser iniciado com urgência.

O que é leucemia?

Leucemia é um câncer dos glóbulos brancos, células que fazem parte do sistema imunológico e são formadas na medula óssea. Na leucemia, a medula óssea produz glóbulos brancos anormais, que substituem as células sanguíneas saudáveis e prejudicam a função do sangue.

Na leucemia linfocítica aguda, por exemplo, também chamada leucemia linfoblástica aguda, existem muitos linfócitos ou linfoblastos, que são tipos específicos de glóbulos brancos. Essa leucemia é o câncer mais comum em crianças.

Veja também: O que é leucemia?

Existem diferentes tipos de leucemia. Os principais são: leucemia linfocítica ou linfoblástica aguda, leucemia linfocítica ou linfoblástica crônica, leucemia mieloide aguda e leucemia mieloide crônica. Esses quatro tipos de leucemia têm um coisa em comum: começam em uma célula na medula óssea.

A leucemia pode se desenvolver rapidamente ou lentamente. A leucemia crônica evolui lentamente. Na leucemia aguda, as células são muito anormais e o seu número aumenta rapidamente. Os adultos podem desenvolver qualquer um dos tipos de leucemia, enquanto que as crianças tendem a desenvolver as formas agudas da doença.

Leucemia linfocítica aguda

Também chamada leucemia linfoblástica aguda, esse tipo de leucemia caracteriza-se pelo aumento de linfócitos ou linfoblastos, que são tipos de glóbulos brancos. Essa leucemia é o câncer mais comum em crianças.

Quais os sintomas da leucemia linfocítica aguda?
  • Fraqueza ou cansaço;
  • Febre;
  • Contusão ou sangramento fáceis;
  • Sangramento abaixo da pele;
  • Dificuldade para respirar;
  • Perda de peso ou perda de apetite;
  • Dor nos ossos ou no estômago;
  • Dor ou sensação de enfartamento abaixo das costelas;
  • Gânglios indolores no pescoço, axilas ou virilha.
Leucemia linfocítica crônica

Na leucemia linfocítica crônica, existem muitos linfócitos, um tipo de glóbulo branco. É o segundo tipo mais comum de leucemia em adultos, sendo raro em crianças.

Quais os sintomas da leucemia linfocítica crônica?

Geralmente, esse tipo de leucemia não causa sintomas. Quando presentes, pode haver:

  • Nódulos indolores no pescoço, axilas ou virilha;
  • Cansaço intenso;
  • Dor ou desconforto abaixo das costelas;
  • Febre;
  • Infecções;
  • Perda de peso.
Leucemia mieloide aguda

Na leucemia mieloide aguda, existem muitos tipos específicos de glóbulos brancos chamados mieloblastos. É o tipo mais comum de leucemia aguda em adultos e geralmente piora rapidamente se não for tratada.

Quais os sintomas da leucemia mieloide aguda?
  • Febre;
  • Dificuldade para respirar;
  • Contusão ou sangramento fáceis;
  • Sangramento sob a pele;
  • Fraqueza ou cansaço;
  • Perda de peso ou perda de apetite.
Leucemia mieloide crônica

Na leucemia mieloide crônica, existem muitos granulócitos, que são um tipo específico de glóbulo branco. A maioria das pessoas com esse tipo de leucemia tem uma mutação em um gene, que não é transmitido de pais para filhos.

Quais os sintomas da leucemia mieloide crônica?

A leucemia mieloide crônica pode não causar sintomas. Quando presentes, pode haver:

  • Fadiga;
  • Perda de peso;
  • Suores noturnos;
  • Febre;
  • Dor ou desconforto abaixo das costelas.
Leucemia tem cura?

Algumas leucemias podem ser curadas, enquanto outras são difíceis de curar. Contudo, muitas vezes é possível controlar a doença. O tratamento da leucemia pode incluir quimioterapia, radioterapia, transplante de medula óssea, cirurgia para remover o baço e terapias biológicas e direcionadas.

A terapia biológica estimula a capacidade do corpo de combater o câncer. A terapia direcionada usa substâncias que atacam as células cancerígenas, sem danificar as células normais.

O médico hematologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar a leucemia.