A doença de Paget, conhecida também por osteíte deformante, é uma doença crônica osteometabólica, em que ocorre uma reabsorção exagerada do material ósseo e remodelação inadequada, com consequente formação de um osso anormal, de tamanho aumentado, matriz mais esponjosa, portanto mais frágil.
Pessoas com doença de Paget apresentam uma decomposição acelerada do tecido ósseo em áreas específicas, que levam a destruição e regeneração óssea anormal, causando deformidade nos ossos afetados.
Pode acometer apenas um osso ou muitos ossos localizados em várias partes do esqueleto. Os locais mais acometidos são as clavículas, ossos dos braços, das pernas, da pelve, da coluna vertebral e do crânio.
A causa da doença de Paget não está bem estabelecida. Acredita-se haver influência de fatores genéticos, mas a doença também pode ser provocada ou deflagrada por uma infecção viral.
A doença é mais prevalente em homens com mais de 40 anos de idade.
Quais são os sintomas da doença de Paget?O principal sintoma da doença de Paget é a dor óssea. Além da dor no osso, podem estar presentes outros sinais e sintomas como:
- Fraturas patológicas;
- Deformidades ósseas;
- Osteoartrites;
- Compressão de nervos;
- Degeneração da coluna vertebral (estenose de canal);
- Dor ou rigidez nas articulações e dor no pescoço;
- Curvatura das pernas e outras deformidades visíveis;
- Deformidades no crânio;
- Dor de cabeça;
- Perda auditiva;
- Baixa estatura;
- Aumento da temperatura da pele sobre as áreas afetadas.
No entanto, a doença de Paget não manifesta sintomas na maioria dos casos. O diagnóstico é feito acidentalmente, através de um exame de raio-x ou exames de sangue de rotina, que apresentam altos níveis de cálcio na circulação, ou quando ocorre a primeira fratura óssea.
Quais as possíveis complicações da doença de Paget?As possíveis complicações da doença de Paget podem incluir: fraturas ósseas, surdez, deformidades, insuficiência cardíaca, hipercalcemia (níveis altos de cálcio no sangue), paraplegia e estenose espinhal. Em casos raros, a pessoa pode desenvolver osteossarcoma, um tipo de câncer ósseo.
Qual é o tratamento para doença de Paget?O tratamento da doença de Paget inclui o uso de medicamentos inibidores de reabsorção óssea. Em alguns casos, pode ser indicada cirurgia, como nas compressões nervosas e osteoartrite grave, embora nenhum desses tratamentos seja totalmente eficaz contra a doença.
Não são todos os casos que necessitam do tratamento. Apenas em situações de doença ativa, ou situações específicas, deve ser iniciado o tratamento específico, como nos casos citados abaixo:
- Acometimento de certos ossos, como os que sustentam o peso do corpo, estão comprometidos e o risco de fratura é maior;
- Piora e evolução rápida das alterações ósseas;
- Presença de deformidades ósseas;
- Presença de dor refratária ou outros sintomas;
- O crânio é afetado, o que pode levar à perda de audição;
- Níveis de cálcio no sangue elevados e presença de sintomas decorrentes da hipercalcemia.
O tratamento com medicamentos ajuda a prevenir a degeneração e a formação óssea anormal. Os medicamentos mais indicados são:
- Bisfosfonatos: Tratamento de primeira linha para a doença de Paget, ajudam a diminuir a remodelação óssea. Geralmente são administrados por via oral, mas também podem ser administrados por via intravenosa;
- Calcitonina: Hormônio envolvido no metabolismo ósseo, diminuindo a concentração de cálcio no sangue e aumentando sua fixação nos ossos. Pode ser administrado sob a forma de spray nasal ou através de injeção subcutânea;
- Paracetamol e anti-inflamatórios não esteroides: Medicamentos que podem ser administrados por via oral, para alívio da dor.
Na maioria das vezes, a doença de Paget pode ser controlada com medicação. A cirurgia ortopédica pode ser necessária para corrigir deformidades em casos graves. Alguns pacientes precisam realizar uma artroplastia.
Os principais objetivos do tratamento da doença de Paget são: diminuir as dores, restabelecer o metabolismo normal dos ossos e prevenir deformidades, complicações ósseas (artrites, fraturas) e compressão dos nervos.
A doença de Paget óssea deve ser diagnosticada pelo médico reumatologista ou ortopedista.
O que é a doença de Paget da mama?A doença de Paget da mama é uma outra doença, com o mesmo nome. Trata-se de um tipo raro de câncer de mama que acomete a camada mais superficial da pele da região da aréola e do mamilo. A doença de Paget mamária ocorre principalmente em mulheres dos 60 aos 70 anos de idade.
Vale lembrar que a doença de Paget óssea não tem nenhuma relação com câncer.
Quais os sintomas da doença de Paget da mama?- Coceira e vermelhidão na aréola ou mamilo;
- Pele espessa e áspera;
- Ardência;
- Bolhas com líquido;
- Sangramento nos mamilos;
- Presença de nódulos.
No início, a doença pode ser confundida com uma alergia, pois começa com uma vermelhidão e descamação que geralmente provocam ardência e coceira. A seguir surgem feridas, que podem eliminar secreção e provocar dor intensa. Pode haver sangramento dos mamilos e em cerca de metade dos casos existe um nódulo palpável na mama.
Qual é o tratamento da doença de Paget da mama?O tratamento da doença de Paget mamária depende sobretudo do diagnóstico precoce e da extensão do tumor, sendo a cirurgia a forma de tratamento mais utilizada e resolutiva.
Nesses casos, a doença deve ser diagnosticada e acompanhada por um médico mastologista.
Quando a pele está descascando é preciso ter alguns cuidados para evitar que a descamação se agrave. Algumas medidas que podem ser tomadas em casa para amenizar o problema:
- Usar sabonetes apropriados para pele ressecada, de preferência com hidratantes na composição, pois preservam ou repõem a oleosidade natural da pele, principalmente os que contêm ceramidas, glicerina, triglicerídeos ou manteiga de karité nas suas composições;
- Produtos que têm como ingredientes ácido salicílico, ácido glicólico ou álcool devem ser evitados;
- Evitar tomar banho em água quente, pois ela retira o manto de gordura que protege a pele. Tomar banho em água morna, sempre que possível;
- Usar as mãos para lavar o corpo na hora do banho, evitando o uso de esponja ou bucha;
- Aplicar um hidratante mais consistente na pele, de preferência enquanto ela ainda estiver úmida após o banho; Se necessário, voltar a aplicar mais vezes ao longo do dia;
- Não esfregar a toalha na pele na hora de se enxugar, mas sim pressioná-la suavemente sobre a pele.
Uma causa muito comum de pele descascando é o ressecamento, que ocorre quando a pele perde a sua camada protetora de gordura, que atua como um hidratante natural.
No entanto, o ressecamento e a descamação da pele podem ter diversas causas, podendo inclusive ser sinal de doenças como câncer de pele e hipotireoidismo.
Se os sintomas persistirem por mais de uma semana, deve-se consultar um médico de família para uma avaliação inicial. Em alguns casos mais graves pode ser necessário o acompanhamento por um médico dermatologista, para um diagnóstico e tratamento adequados.
Até pode estar grávida, mas é muito difícil que seja dessa relação, pois estava menstruada e toma anticoncepcional, além de que os sintomas de gravidez somente surgem a partir do final do primeiro mês de gravidez.
Sim. Os contraceptivos injetáveis sejam eles mensais ou trimestrais podem causar dores nas mamas e outros sintomas adversos tais como dores de cabeça, náuseas, tontura, alterações do humor, diminuição na libido, ganho de peso, irregularidade menstrual, sangramento de escape (spotting) entre outros.
Cada mulher responde de uma forma individual aos anticoncepcionais hormonais. Algumas raramente sentem algo diferente, outras apresentam maior sensibilidade a ação hormonal no corpo e têm mais sintomas.
Alguns efeitos colaterais podem ser mais intensos no inicio do uso e reduzir ou cessar com o decorrer do tempo. Outros se mantém, e há ainda algumas mulheres que relatam aparecimento de efeitos adversos apenas após longo tempo de uso.
Conheça os outros efeitos adversos em: Anticoncepcionais injetáveis tem efeitos colaterais?
Caso apresente dor ou sensibilidade mamária você pode tentar aliviá-la através da aplicação de compressas quentes na mama. Nesse tipo de situação a sustentação dos seios com um sutiã confortável e de alças largas pode ajudar, principalmente para quem tem mamas grandes.
Dores mais intensas também podem ser aliviadas com analgésicos simples, mas nesse caso pode ser mais interessante avaliar a escolha do método anticoncepcional, considerando que há outras opções eficazes sem ação hormonal, como o DIU de cobre.
Converse com o seu médico de família ou ginecologista caso apresente efeitos adversos da pílula muito frequentes e intensos.
Caso ainda tenha dúvidas sobre os anticoncepcionais injetáveis, leia também:
Existem 3 exames que detectam a dengue: NS1, PCR e o teste de sorologia IgM. A aplicação desses exames para diagnosticar a dengue depende de quando os sintomas tiveram início e quanto tempo depois a pessoa procurou atendimento médico.
Além disso, fatores epidemiológicos e individuais, como risco de gravidade, são levados em consideração pelo médico no momento de saber qual exame solicitar, ou se é necessário solicitar.
Se o paciente procurar atendimento nos primeiros 5 dias após o aparecimento dos sintomas, o diagnóstico preciso da dengue pode ser feito através dos exames:
- NS1: Serve para identificar a proteína NS1 do vírus da dengue presente no sangue, podendo detectar até 80% dos casos da doença;
- PCR: Este exame é capaz de detectar o material genético do vírus da dengue e tem uma eficácia ainda maior, de 90%.
Caso os sintomas tenham surgido há mais de 5 dias, é necessário fazer um teste de sorologia. O objetivo desse exame é detectar o anticorpo IgM produzido pelo sistema imunológico para combater o vírus da dengue.
O diagnóstico da dengue é sempre feito com esses exames?Não, em uma situação de epidemia, os exames específicos para diagnosticar a dengue podem ser deixados de lado.
O exame geralmente só é feito em locais que não estão em situação de epidemia ou estão no início de uma infestação do mosquito, para orientar o combate ao inseto. Também podem ser realizados em pessoas com alto risco de desenvolver formas mais graves da doença e precisam assim de um diagnóstico mais preciso e rápido.
Nos lugares em que já existe uma epidemia, o diagnóstico muitas vezes é clínico-epidemiológico, sendo feito através de:
- Observação dos sintomas:
- Febre, geralmente em torno de 40ºC, que dura entre 4 e 7 dias;
- Dor de cabeça intensa, que também se sente atrás dos olhos;
- Manchas vermelhas pelo corpo;
- Indisposição;
- Dores musculares;
- Náusea e vômito
- Exame de sangue para verificar os níveis de plaquetas (pessoas com dengue geralmente apresentam taxas de plaquetas mais baixas que o normal - leia também: A quantidade de plaquetas altera no caso de dengue?).
- Informação se o local de residência do paciente é uma região endêmica de dengue ou se o mesmo esteve em alguma dessas regiões.
A grande dificuldade em diagnosticar a dengue está na semelhança dos seus sintomas com os de outras doenças comuns como gripe, viroses ou até mesmo algumas infecções bacterianas.
Em caso de suspeita de dengue, procure um serviço de saúde com urgência e não tome nenhum medicamento sem indicação de um médico.
Não, em nenhuma situação urinar com sangue e pus pode ser considerado normal, pois isso acontece em infecções urinárias, habitualmente acompanhadas de febre e mal-estar geral. O que pode ser normal após a primeira relação é a urina ter presença de sangue pelo rompimento do hímen (película dentro da vagina de mulheres que nunca tiveram relações sexuais) e um aspecto turvo, com aparência de pus, que pode ser causado pela presença de esperma e secreções vaginais decorrentes do ato sexual. Dor e ardência ao urinar (disúria) podem estar presentes.
Também pode ocorrer pequeno sangramento causado por irritação da parede vaginal devido à falta de relaxamento dos músculos da região vaginal, principalmente nas primeiras vezes em que se tem relação sexual. A pouca lubrificação vaginal e a atividade sexual frequente também podem causar os mesmos problemas.
Normalmente esses sinais e sintomas desaparecem após alguns dias sem relações sexuais. Quando não desparecem ou quando pioram, pode significar uma infecção urinária ou uma doença sexualmente transmissível (DST). A presença de sangue e aspecto de pus na urina nos homens geralmente ocorre devido à infecções.
O clínico geral, o ginecologista ou urologista poderão fazer o diagnóstico e dar as orientações necessárias nessa situação.
Urina escura pode ser sinal de desidratação, hepatite, colestase, infecção urinária ou ainda ter como causa o uso de medicamentos antibióticos.
A baixa ingesta de água deixa a urina mais concentrada, com uma coloração amarela forte ou até marrom. Nesses casos, além de escura, a urina também apresenta um cheiro mais forte.
Nas hepatites A, B, C e autoimune, a urina fica escura e os olhos e a pele amarelados (icterícia). Outros sinais e sintomas incluem dores de cabeça, dores no corpo, cansaço, fraqueza, perda de apetite, febre e fezes claras.
A colestase é uma condição clínica aonde as vias biliares estão obstruídas, seja por cálculo de vesícula ou tumor, acumulando grande quantidade de bilirrubina, pigmento presente na bile. Parte desse pigmento é eliminado na urina, causando a coloração escura.
A infecção urinária pode afetar a bexiga (cistite), a uretra (uretrite) e os rins (pielonefrite), deixando a urina escura e com odor desagradável. Os sintomas podem variar de acordo com a pessoa e o local da infecção. Em geral, as infecções urinárias causam dor ou ardor ao urinar, vontade de urinar muitas vezes, mas em pouca quantidade, febre, enjoo, vômitos e corrimento amarelado.
Leia também: Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?
Já alguns antibióticos podem alterar a cor da urina e deixá-la nas cores avermelhada ou rosa, especialmente a rifampicina.
Saiba mais em: O que pode deixar a urina vermelha?
Essas são as causas mais comuns, mas existem ainda outras doenças ou situações que podem deixar a urina escura, tais como:
- Consumo de alimentos de cor vermelha, como beterraba ou amora;
- Próstata dilatada;
- Câncer renal;
- Anemia hemolítica.
Se após aumentar a ingesta de água a urina continuar escura, sentir dor ou ardência em qualquer momento, procure um médico clínico geral ou médico de família para investigação.
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O tratamento para a vesícula preguiçosa depende da identificação correta do problema digestivo. Vesícula preguiçosa é uma expressão popularmente usada para problemas digestivos com sintomas variados que, muitas vezes, não são originados na vesícula, como no caso da dispepsia ou do refluxo gastro-esofágico. A vesícula tem como função armazenar a bile (produzida no fígado) e eliminá-la no intestino, onde age na digestão das gorduras.
Os sintomas de intolerância à alimentos gordurosos, frequentemente associada à enjoos e, às vezes, vômitos, sensação de empachamento e gases (distensão abdominal), dor de cabeça e dor intensa e aguda do lado direito e superior do abdômen podem ocorrer devido a presença de pedras ou cálculos na vesícula que dificultam ou bloqueiam a eliminação da bile.
O tratamento definitivo para a presença de pedra na vesícula (colelitíase) é cirúrgico. Geralmente é realizado para as pessoas que apresentam sintomas ou em presença de pedras menores que 0,5 cm maiores que 2 cm. Preferencialmente, a cirurgia é feita por meio da laparoscopia, sendo a vesícula retirada com o auxílio de um aparelho dotado de câmera e pinças especiais (videolaparoscópio), que é introduzido no abdômen através de pequenos cortes. Esse método permite uma recuperação e alta hospitalar mais rápida e com menos dor.
Leia também: O que não pode comer quem tem problemas na vesícula?
Quando os sintomas são leves ou não há a possibilidade de realizar a cirurgia devido à outros problemas, como más condições clínicas do paciente, pode-se fazer o tratamento com o uso de anti-inflamatórios, medicamentos para dor (analgésicos e antiespasmódicos) e medicamentos que de acordo com a composição do cálculo, podem diluí-lo. A dieta com pouca gordura também é indicada nesses casos para auxiliar no alívio dos sintomas.
Dependendo da localização da pedra pode ser realizada a remoção do cálculo por via laparoscópica ou endoscópica. Outra opção seria a litotripsia, que é um método de destruição dos cálculos por meio de ondas de choque extracorpóreas, comumente utilizado nos casos de pedra nos rins.
Para se identificar se o problema digestivo é causado pela vesícula biliar, pelo estômago ou fígado, às vezes é necessário recorrer a um especialista (gastroenterologista), que poderá utilizar, além da história e do exame clínico, o auxílio de exames de ultrassonografia, tomografia, endoscopia e análises laboratoriais para chegar ao diagnóstico correto.
A enxaqueca é uma doença neurológica, caracterizada por crises fortes de dor de cabeça.
O primeiro passo no caminho do tratamento da enxaqueca é o seu correto diagnóstico e para o correto diagnóstico da enxaqueca é preciso conhecer os sintomas da enxaqueca para diferenciar a enxaqueca das outras causas de cefaleia.
Muito comum é a confusão entre enxaqueca e as outras formas de cefaleia ou dor de cabeça. A cefaleia é apenas um sintoma que pode aparecer isolado ou aparecer em conjunto com outros sintomas em um grande número de doenças como a gripe, hipertensão arterial, meningite ou tumor cerebral e até mesmo na própria enxaqueca, para citar apenas alguns exemplos de doenças em que a cefaleia pode aparecer.
Sintomas de enxaquecaA enxaqueca é uma doença que tem como principal sintoma a cefaleia. A cefaleia da enxaqueca tem algumas características especiais como a periodicidade das crises de que podem ser desde diárias até semanais ou quinzenais e em alguns pacientes as crises são mais esparsas. Essa periodicidade é que leva o médico ao diagnóstico de enxaqueca.
Geralmente, a dor é em apenas um dos lados da cabeça, pode ocorrer nos dois lados e apresenta-se na forma de uma dor pulsátil. Geralmente é de forte intensidade levando o paciente a procurar o serviço de emergência com frequência.
Alguns pacientes apresentam aura pré-crise (espécie de alteração visual que antecede a crise de enxaqueca ou ocorre logo no início da crise).
Náuseas, vômitos, fraqueza, tontura e mal-estar, estão geralmente associados às crises de enxaqueca, principalmente se a dor for muito intensa. Um médico de posse desses dados pode fazer o diagnóstico e conduzir adequadamente a investigação e tratamento adequado para cada caso.
Causas da enxaquecaNão existe uma causa definida para enxaqueca, provavelmente o fator genético está presente devido o fato de haver “famílias de enxaquecosos”. O que já se sabe é que alguns fatores são desencadeantes das crises de enxaqueca como preocupações, ansiedade, stress, ficar muito tempo sem comer, alguns tipos de bebidas alcoólicas, excesso de café e adoçantes. Para algumas mulheres existe uma relação direta com o período menstrual.
O sono também é importante e dormir pouco, dormir demais ou sono mal dormido pode desencadear a dor. O sol, a claridade, mudanças climáticas, o cigarro e a poluição são outros fatores. Evitar ou diminuir os fatores anteriormente citados pode reduzir o número de crises.
A maioria das pessoas que sofrem de enxaqueca apenas toma remédios para as crises de dor, são analgésicos apenas, que não tem nenhum efeito em longo prazo no controle da enxaqueca.
Tratamento da enxaquecaO tratamento da enxaqueca pode ser feito com o uso de medicamentos antidepressivos, anticonvulsivantes e betabloqueadores. Além de algumas medidas gerais que são muito importantes no controle e tratamento da enxaqueca e devem ser adotadas por todos os pacientes: evitar o consumo de bebidas alcoólicas, dormir pelo menos 8 horas por dia, dieta equilibrada e o principal fator é a prática regular de exercícios físicos (mínimo de 30 minutos de exercícios aeróbicos entre 3 a 5 vezes por semana.
Veja também:
- Qual é o tratamento da enxaqueca?
- Que remédios devo tomar para a enxaqueca?
- Enxaqueca menstrual: remédios e medidas caseiras para aliviar a dor
- O que é enxaqueca com aura e quais são os sintomas
Referência:
ABN. Academia Brasileira de Neurologia.
O tratamento da hemorroida é feito de forma conservadora ou cirúrgica.
A maioria dos casos apresenta uma boa melhora apenas com o tratamento conservativo. Esse pode ser feito com aumento da ingestão de líquidos e uma dieta rica em fibras. Fibras são presentes em:
- Frutas: maça, banana, laranja, pêssego, pera, abacaxi, uva, morango;
- Legumes: feijão, lentilha, grão de bico e outros grãos;
- Vegetais cozidos ou crus: brócolis, couve flor, espinafre, cenoura, ervilha, repolho, couve, abobrinha, alface, cebola, cogumelos, pepino, tomate;
- Castanhas: nozes, amêndoas, avelã.
A dieta rica em fibra facilita a formação do bolo fecal evitando que as fezes fiquem duras e provoquem sangramentos.
O banho de assento morno e um creme analgésico tópico na região do ânus diminui a irritação e a coceira que a hemorroida provoca.
Quando nenhuma dessas medidas resolveram, o tratamento ambulatorial pode ser útil com ligadura da hemorroida, aplicação de laser, crioterapia ou escleroterapia com objetivo de ressecar a hemorroida e o tecido ao redor dela, principalmente nos casos em que há prolapso.
Se todas essas medidas apresentar uma falha ou nos casos em que a hemorroida está bem exteriorizada, proeminente e com uma extensão grande para o interior do canal anal, a cirurgia pode ser eficaz para remover a hemorroida.
A abordagem inicial da hemorroida pode ser feita pelo/a clínico geral ou médico de família. Se o tratamento conservativo não for suficiente, deverá haver uma avaliação do/a médico/a proctologista.
Leia também: Como saber se tenho hemorroida e quais são os sintomas?
Sim. A úlcera gástrica tem cura.
O tratamento inclui: medicamentos que interrompem a produção de ácido pelo estômago, antibióticos para eliminar a bactéria H. pylori (uma das principais causas de úlcera gástrica) e mudanças na alimentação. Alguns casos podem necessitar de cirurgia.
Dependendo dos sintomas da úlcera gástrica, o paciente pode precisar tomar um ou mais destes medicamentos durante algumas semanas. Eles irão interromper a dor e ajudar na cicatrização do estômago.
Quanto tempo leva para curar?As úlceras gástricas demoram algum tempo para cicatrizar e curar, por isso os medicamentos devem ser mantidos, mesmo que já não haja dor.
A alimentação deve seguir uma dieta apropriada durante um período mínimo de 4 semanas, em que o paciente deve evitar alguns alimentos e bebidas, tais como álcool, café, chá, refrigerantes, sucos cítricos, frutas cítricas, hortelã, mostarda, vinagre, alimentos gordurosos, frituras, pimentas e molhos vermelhos.
Além disso, as refeições devem ser feitas em porções pequenas e várias vezes ao dia, evitando ficar muito tempo em jejum.
É importante também parar de fumar, pois o fumo dificulta a cicatrização da úlcera gástrica. O uso de anti-inflamatórios não hormonais também deve ser abandonado durante o tratamento, uma vez que a utilização frequente desses medicamentos é a 2ª maior causa de úlcera gástrica.
A cirurgia pode ser necessária se a úlcera não cicatrizar, voltar constantemente, perfurar, sangrar ou obstruir o estômago ou duodeno.
Nestes casos, a cirurgia pode retirar a úlcera gástrica, diminuir a quantidade de ácido produzida pelo estômago ou fechar a perfuração e interromper a hemorragia.
O/a médico/a responsável pelo tratamento da úlcera gástrica é o/a gastroenterologista.
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Referência:
FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia
A esofagite de refluxo pode sim favorecer o desenvolvimento de câncer de esôfago, pois a acidez do refluxo provoca alterações celulares na sua mucosa, que, com o tempo, facilitam o desenvolvimento de lesões, até mesmo evoluindo para o câncer.
Essa modificação das células do esôfago é conhecida como esôfago de Barrett, que não deixa de ser um processo de defesa do organismo, para se proteger da ação do suco gástrico, visto que o estômago possui proteção contra o ácido do suco gástrico, mas o esôfago não.
Assim, quando as células que revestem o esôfago são continuamente atacadas pelo ácido estomacal, elas sofrem transformações e se tornam semelhantes às células do estômago para poderem resistir à acidez.
Estudos comprovaram que pacientes que apresentam esôfago de Barret com mais de 2 cm de espessura têm mais chances de desenvolver câncer de esôfago. Apesar de ter uma evolução lenta, pode causar câncer em até 1% dos casos.
Por isso, para evitar que uma esofagite evolua para uma doença mais grave, é preciso controlar o refluxo com medicamentos e mudanças na alimentação e hábitos de vida.
Saiba mais sobre esse assunto no link: Refluxo tem cura? Qual o tratamento?
O esôfago de Barrett é detectado pelo exame de endoscopia e pode ser revertido por meio de tratamentos endoscópicos.
Para maiores informações, consulte um/a médico/a gastroenterologista, que é especialista nos casos de doenças do esôfago e estômago.
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Referência:
FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia.