Sim, pele oleosa pode ser sintoma de gravidez.
As alterações na pele, que pode ficar mais oleosa ou mais ressecada, dependendo da mulher, são observadas durante a gravidez.
Além do aumento (ou diminuição) da oleosidade da pele, o início da gestação também é marcado pelas seguintes alterações:
- Atraso menstrual;
- Mamas doloridas e inchadas;
- Escurecimento dos mamilos;
- A mulher começa a urinar com mais frequência;
- Enjoos e vômitos;
- Pequeno sangramento (nem sempre), acompanhado por cólicas uterinas;
- Cansaço;
- Sonolência.
Leia também: Sintomas de Gravidez; Sintomas de gravidez só aparecem após o atraso menstrual?
A gravidez também deixa a pele mais luminosa e viçosa, devido ao aumento das células de gordura do corpo, que esticam a pele e melhoram o seu aspecto. Porém, se a mulher já tiver tendência para ter pele oleosa, ela poderá desenvolver espinhas.
Contudo, pele oleosa também pode ser sintoma de síndrome do ovário policístico, uma doença nos ovários que também provoca acne, aumento dos pelos do corpo e obesidade.
Veja mais sobre o assunto em Pele e cabelo oleosos: o que pode ser e o que fazer?
Para saber se está mesmo grávida, o melhor é esperar pela menstruação. Se ela atrasar, faça um teste de gravidez de farmácia. Se estiver grávida, consulte o/a médico/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família. Caso contrário, procure o/a médico/a dermatologista, clínico/a geral ou médico/a de família para fazer uma avaliação da pele oleosa.
A mulher que tem ovários micro-policísticos tem chance de engravidar.
Ovário com aspecto micropolicístico é um ovário que tem vários cistos muito pequenos, visíveis durante o exame de ultrassom. Trata-se de uma condição também conhecida como ovário policístico.
Esses cistos surgem porque o folículo que se desenvolve dentro do ovário não cresce o suficiente para se transformar em óvulo, ser expulso do ovário e desencadear a ovulação. Dessa forma, os folículos vão se acumulando no ovário na forma de cisto.
A presença de cistos nos ovários pode ser uma condição benigna que não apresenta riscos para a mulher.
Quando os ovários com policistos são associados a um conjunto de outros sinais e sintomas, a mulher pode manifestar a Síndrome dos Ovários Policísticos.
As mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos podem ter dificuldade de engravidar pois apresentam o ciclo menstrual irregular.
Devido ao desequilíbrio hormonal, alguns ciclos menstruais não apresentam ovulação, o que pode levar um tempo maior para a mulher com síndrome dos ovários policísticos engravidar.
Em geral, após 12 meses consecutivos de tentativa de engravidar, a mulher juntamente com seu companheiro devem procurar uma consulta com médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista para uma avaliação da fertilidade do casal.
Outros fatores relativos à infertilidade são importantes de serem investigados no casal com dificuldade de engravidar.
O planejamento familiar e uma consulta pré concepção com o/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família podem facilitar a solução de dúvidas e reduzir a insegurança do casal.
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Um exercício simples para eliminar gases intestinais é se deitar de barriga para cima e puxar as pernas contra a barriga com os joelhos completamente flexionados, abraçando e puxando as pernas contra o abdômen.
Pode fazer um movimento de balanço, com as pernas abraçadas, para ajudar ainda mais na eliminação dos gases.
Outro exercício com boa resposta, é a massagem abdominal. A auto massagem deve ser feita com movimentos circulares e profundos na barriga, no sentido da direita para a esquerda, como se os gases estivessem sendo empurrados para fora do corpo. Insista nas regiões que estão mais doloridas e inchadas.
Quais as outras formas de eliminar gases?1. Exercícios: as massagens abdominais e exercícios específicos, como abraça as pernas contra a barriga, auxiliam na peristalse intestinal, evitando o acúmulo dos gases.
2. Alimentação balanceada: adotar medidas como o aumento do consumo de água e alimentos menos gordurosos, facilitando na digestão.
3. Medicamentos: para eliminar os gases, podem ser usados medicamentos, como a Simeticona®.
4. Chás: alguns trabalhos indicam certos chás como facilitadores da eliminação de gases intestinais, porém não existem comprovações científicas e além disso, vale lembrar que alguns chás são contraindicados para pessoas que fazem uso de anticoagulantes, gestantes ou certas doenças crônicas como a hipertensão. Por isso é fundamental que fale com seu médico antes de qualquer tratamento, mesmo que naturais.
Fazer exercícios físicos regularmente, como caminhadas, é uma boa maneira de eliminar gases intestinais na gravidez. A atividade física moderada estimula a musculatura lisa responsável pelos movimentos intestinais, favorecendo a eliminação dos gases, sobretudo em casos de prisão de ventre.
Os gases são muito comuns durante a gestação especialmente nos casos de constipação associada, o que causa grande incômodo. Sendo assim, nos casos em que apesar das atividades regulares, os sintomas persistirem, deve ser avaliado com o obstetra, a possibilidade de adicionar o uso de laxantes.
O que causa gases?Os gases intestinais podem ser provocados por certos alimentos de difícil digestão, como alimentos ricos em fibras, por exemplo. Às vezes, o aumento repentino da ingesta de fibras na dieta pode provocar gases em excesso, embora o organismo se adapte e deixe de produzi-los com o passar do tempo.
Comer ou beber determinados alimentos ou bebidas que não são bem tolerados pelo corpo também podem causar gases. É o caso de pessoas com intolerância à lactose (açúcar do leite), que não devem consumir leite e derivados.
O uso de antibióticos, síndrome do intestino irritável, má digestão, incapacidade de absorver os nutrientes adequadamente, são outros fatores que favorecem a maior produção de gases.
- Mastigue bem os alimentos;
- Evite comer leguminosas (feijão, ervilha, grão-de-bico, lentilhas) e repolho;
- Evite comer alimentos ricos em carboidratos, como doces e massas;
- Evite lactose;
- Não beba refrigerantes com gás ou bebidas gaseificadas;
- Caminhe por 10 a 15 minutos depois de comer.
O excesso de gases pode causar sintomas como barriga inchada, cólicas e dor no peito. Na ocorrência de gases intestinais com muita frequência, ou na presença de outros sinais e sintomas, como dor abdominal, dor no estômago ou no reto, azia, náuseas, vômitos, febre, emagrecimento, diarreia crônica, perda de apetite, anemia, fezes oleosas e fétidas ou fezes com sangue, consulte um médico clínico geral ou médico de família para uma avaliação.
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Leucemia é um tipo de câncer que afeta os glóbulos brancos do sangue, conhecidos como leucócitos. A doença começa quando algumas dessas células sofrem mutações e começam a se multiplicar de forma descontrolada na medula óssea, substituindo as células sanguíneas normais.
Os leucócitos, um tipo de glóbulo branco, estão entre as células mais importantes do sistema imunológico e também são produzidos na medula óssea. Ao microscópio, esses linfócitos não apresentam nenhuma anormalidade. Porém, o seu funcionamento não é normal.
A medula óssea, também conhecida como "tutano", é o local no interior do osso onde são formadas as células sanguíneas (glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas). Está presente sobretudo nos ossos grandes e largos, como os ossos da bacia e o osso esterno, localizado no meio do tórax.
A leucemia afeta as células estaminais da medula óssea. É a partir dessas células que se originam as células maduras do sangue.
Na leucemia, ocorre um acúmulo de leucócitos jovens anormais na medula óssea, que substituem as células normais do sangue. A doença pode ser classificada como aguda ou crônica, dependendo da velocidade de agravamento.
Na leucemia aguda, essas células apresentam uma maior velocidade de multiplicação, enquanto que na crônica elas têm um tempo de sobrevivência maior.
Leucemia agudaA leucemia aguda geralmente tem uma evolução rápida e os glóbulos brancos cancerígenos não são capazes de exercer as funções dos glóbulos brancos normais. O número de leucócitos doentes aumenta rapidamente e a doença se agrava em pouco tempo.
Leucemia crônicaA leucemia crônica normalmente tem uma evolução lenta. No início, as células cancerosas ainda conseguem realizar algumas funções das células normais. Entretanto, a doença vai piorando lentamente, conforme o número de células leucêmicas aumenta.
Quais são os tipos de leucemia?Há diversos tipos de leucemia. A mais comum é a leucemia linfática crônica, que tem origem em células que formam os glóbulos brancos.
As células estaminais da medula originam 2 tipos de células: linfoide e mieloide. As mieloides formam os leucócitos, as plaquetas e as hemácias (glóbulos vermelhos). Já as linfoides formam os linfócitos (glóbulos brancos) e os plasmócitos.
Quando as células mieloides estão doentes, surge a leucemia mieloide; quando são as linfoides, temos a leucemia linfoide.
Assim, os principais tipos de leucemia são:
- Leucemia linfoblástica aguda: é a leucemia mais frequente em crianças;
- Leucemia mieloide aguda: ocorre em adultos e crianças;
- Leucemia linfoide crônica: ocorre sobretudo em adultos;
- Leucemia mieloide crônica: também é mais comum em adultos.
A leucemia não tem uma causa definida. Porém, existem fatores de risco que aumentam as chances de desenvolver a doença, tais como: idade superior a 60 anos, ser homem, história de leucemia na família (principalmente parentes de 1º grau) e doença autoimune que ataca os glóbulos vermelhos ou as plaquetas.
Quais são os sintomas da leucemia?Os principais sintomas da leucemia são o aumento dos linfonodos (ínguas) e a ocorrência de infecções, uma vez que os glóbulos brancos são as células de defesa do organismo.
Outros sinais e sintomas que podem estar presentes incluem anemia, cansaço, falta de ar, palidez, sangramentos frequentes nas gengivais, na pele e nas mucosas, presença de caroços no corpo (principalmente pescoço, virilhas e axilas), aumento de volume do baço, febre, transpiração noturna e perda de peso.
No início, a leucemia não manifesta sintomas. Quando surgem, são leves e pioram gradualmente, conforme o agravamento da doença.
A leucemia apresenta um desenvolvimento bastante lento, durante meses ou anos. A anemia, as hemorragias e as infecções podem levar anos para se manifestar.
Muitas vezes o diagnóstico ocorre por acaso, ao fazer exames para outras doenças ou situações. Os linfócitos doentes podem se acumular na medula óssea durante meses ou anos sem interferir no funcionamento da medula.
Porém, com o tempo, os glóbulos brancos anormais começam a ocupar todo o espaço da medula óssea, dificultando a substituição das células sanguíneas normais, que acabam por morrer. Nessa fase, surgem os sinais e sintomas da leucemia.
Como é o tratamento da leucemia?O tratamento da leucemia pode incluir quimioterapia, terapia biológica e transplante de medula óssea. O objetivo do tratamento muitas vezes é reduzir o número de glóbulos brancos.
Os médicos oncologista e hematologista são os especialistas responsáveis pelo tratamento da leucemia.
Leia também: Uma infecção no sangue pode virar leucemia?
Para saber com certeza se quebrou um osso é preciso fazer um exame de raio-x, pois é a única forma de diagnosticar uma fratura. No entanto, existem alguns sinais e sintomas de fratura que ajudam a identificar um osso quebrado, tais como:
- Dor imediata causada pelo trauma, que piora ao movimentar ou comprimir a área afetada;
- Inchaço;
- Podem surgir hematomas (manchas roxas) na pele;
- Dificuldade de movimentar o membro ou a parte afetada (mesmo que a pessoa consiga mexer o local, a possibilidade de fratura não deve ser afastada);
- Sensação de que os ossos estão raspando uns nos outros, que pode vir acompanhada de um barulho característico (crepitação);
- Deformidade da região acometida, que perde a sua aparência normal ou parece estar fora da sua posição habitual.
Veja também: Quais os primeiros socorros em caso de fratura exposta?
Em caso de suspeita de um osso quebrado, deve-se evitar mexer no local e procurar um/a médico/a ortopedista ou dirigir-se a um serviço de urgência.
O VDRL é um teste de sangue para a doença sexualmente transmissível chamada Sífilis. Quando o resultado do teste é "não reativo" significa que há grande chance da pessoa nunca ter entrado em contato com o agente que causa a doença, ou seja, significa que a pessoa não está com sífilis.
Este teste é um teste simples mas não é completamente específico, ele serve apenas na triagem inicial da doença. Caso o resultado seja "reativo", o/a médico/a pode solicitar outros testes para confirmação da doença.
Há uma pequena porcentagem do teste ser falso negativo, ou seja, apresentar o resultado "não reativo" mas na verdade o/a paciente está com a doença. Isso ocorre na fase inicial da doença em que a pessoa já está com alguns sintomas, os anticorpos (células protetoras) já estão elevados, mas o teste ainda está negativo.
A interpretação completa e correta do teste VDRL deve ser feita pelo/a médico/a que avaliará o paciente de uma forma global, examinando fisicamente e correlacionando o resultado do exame com a história pessoal pregressa do/a doente.
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Os sintomas da sinusite bacteriana incluem dor facial, dor de cabeça, congestão nasal com secreção espessa ou fina, diminuição do olfato, tosse diurna, espirros e febre. Também pode haver mau hálito, fadiga e perda de apetite.
Esses sintomas podem ser confundidos com os de uma gripe ou resfriado. Deve-se desconfiar de sinusite quando a doença dura mais de 10 dias e não melhora.
A dor facial é sentida atrás dos olhos, ao redor do nariz ou ainda nos dentes, podendo ser mais forte em um dos lados do rosto. Ocorre principalmente ao abaixar a cabeça ou caminhar.
A tosse diurna pode piorar à noite, principalmente em crianças.
Também é sinal de sinusite bacteriana haver mais secreção em uma narina do que na outra. A secreção nasal tanto pode ser espessa como mais fina, purulenta ou musosa.
A sinusite bacteriana pode cursar com uma piora progressiva dos sintomas ou ter um início grave. Na primeira situação a febre pode surgir após uma melhora inicial do quadro, enquanto que na segunda pode haver febre logo de início, com secreção nasal purulenta, durante pelo menos 3 dias seguidos.
É importante estar alerta a alguns sinais e sintomas que podem indicar complicações da sinusite bacteriana, tais como:
- Piora do quadro após 72 horas de uso de antibióticos;
- Inchaço ou vermelhidão nas pálpebras;
- Dor de cabeça intensa com irritabilidade, vômitos ou alterações visuais.
Na presença de 3 ou mais sintomas de sinusite bacteriana, consulte o/a médico/a clínico geral, médico/a de família ou otorrinolaringologista.
Saiba mais em:
O herpes labial se transmite pelo contato direto com a lesão de uma pessoa infectada. Ele é causado pelo vírus Herpes simplex tipo 1 e provoca o aparecimento de vermelhidão, dor em "ferroadas", coceira e formação de vesículas (bolhas), que são as lesões típicas do herpes.
O líquido que está dentro dessas bolhas contêm grande quantidade de vírus vivo, e por isso é altamente contagioso.
Depois de penetrar no corpo, o vírus do herpes labial segue o trajeto de um nervo, onde fica inativo durante a maior parte do tempo. Contudo, quando por alguma razão a imunidade fica baixa, o vírus volta a se multiplicar e a doença se manifesta.
Lesão típica do herpes labialDentre os fatores que favorecem o aparecimento do herpes labial estão: cansaço físico, exposição prolongada ao sol, estresse, febre, gripe e infecções.
Vale lembrar que a transmissão do herpes labial só ocorre durante as crises, durante o período de manifestação das lesões. Durante o período de latência, isto é, enquanto não há lesões visíveis, a pessoa portadora do vírus não transmite a doença, e o contato direto não eleva ao risco de contaminação.
Como prevenir o herpes labial?Para não pegar herpes labial, é importante evitar qualquer tipo de contato com as lesões, inclusive o beijo e a atividade sexual. Portanto, a melhor forma de evitar o contágio do vírus é não beijar e não receber beijos de pessoas que estejam manifestando os sintomas.
Para evitar transmissão do herpes labial, lavar sempre as mãos, após contato com a ferida.
Como é o tratamento do herpes labial?O tratamento do herpes labial inclui o uso de pomadas e comprimidos antivirais, capaz de reduzir ou eliminar os sintomas. Porém, o vírus continua sempre vivo dentro dos nervos do indivíduo, e as lesões podem reaparecer em momentos de estresse e baixa imunidade.
Isso pode ocorrer em semanas, meses ou anos após a primeira manifestação.
Para saber qual é o tipo de tratamento mais adequado para cada caso, é fundamental procurar o clínico geral, médico de família ou dermatologista.
Para saber mais sobre herpes labial, você pode ler:
- Herpes Labial: 4 formas eficazes de tratar
- Herpes Labial: 3 principais sintomas que você não pode ignorar
- Herpes labial: o que é, quais as causas, sintomas e tratamento?
- Quem tem herpes pode tomar sol?
Referências
Cole, S. Herpes Simplex Virus: Epidemiology, Diagnosis, and Treatment. Nursing Clinics of North America, 55(3):337-345, 2020.
Sociedade Brasileira de Estomatologia e Patologia Oral.
Sociedade Brasileira de Infectologia.
Enxaqueca com aura não tem cura, assim como a enxaqueca sem aura. A enxaqueca é uma doença genética, associada a fatores externos, que não tem tratamento definitivo ainda conhecido, mas que pode ser controlada com o tratamento adequado.
Com o tratamento adequado, as crises de enxaqeuca podem desaparecer por períodos longos. No entanto, em algum momento, seja por situações de estresse, uso de medicamentos ou alimentos estimulantes, as crises podem retornar.
Como tratar uma enxaqueca com aura?O principal tratamento para a enxaqueca, com ou sem aura, é a prevenção das crises através de medicamentos e métodos não medicamentosos associados.
1. Prevenir as crisesO reconhecimento de causas precipitantes de cada indivíduo é fundamental para definir o seu plano de tratamento. Algumas pessoas desencadeiam a dor através de exposição solar por muito tempo, outras após consumir vinho tinto e queijo amarelo e situações de estresse ou emoção forte, também estão associadas a quadros de dor.
Portanto, sabendo os estímulos que podem causar a dor, basta evitá-los para diminuir as crises de enxaqueca.
Para isso, recomenda-se o uso de um diário da dor. Hoje existem inclusive aplicativos de diários da dor, que auxiliam tanto ao médico quanto aos pacientes, a identificar e evitar os fatores precipitantes de dor e também a acompanhar a resposta ao tratamento proposto.
O tratamento preventivo da enxaqueca tem como objetivo evitar novas crises, diminuir a intensidade e a frequência das mesmas, além de deixá-las mais responsivas ao tratamento da dor.
2. Remédios para crise de enxaquecaQuando a crise está instalada, a dor de cabeça pode ser combatida com remédios analgésicos de efeito rápido.
3. Toxina botulínica na enxaquecaJá existem indicações para tratamento com aplicação de toxina botulínica tipo A em casos de enxaqueca crônica, que não responde aos tratamentos convencionais.
A toxina age na musculatura promovendo um relaxamento dos músculos da cabeça e pescoço, reduzindo a frequência de episódios de dor.
Quais são os remédios usados para tratar a enxaqueca?O tratamento da enxaqueca pode ser dividido em duas partes: tratamento da dor e prevenção das crises.
Medicamentos para aliviar a dor:Analgésicos comuns: São úteis para aliviar a dor de cabeça durante uma crise de enxaqueca, normalmente não precisam de receita médica e causam poucos efeitos colaterais. Os mais comuns são o Paracetamol e a Dipirona;
Anti-inflamatórios: São utilizados para alívio da dor. Os mais usados para tratar enxaqueca e dor de cabeça são: Ibuprofeno, Diclofenaco, Indometacina, Naproxeno. Apesar de serem eficazes no alívio da dar, provocam efeitos colaterais indesejáveis no estomago e nos rins. Outros anti-inflamatórios como o Etoricoxib e o Celecoxib possuem ação mais específica para dor e provocam menos efeitos colaterais;
Ergotaminas: São remédios antigos usados para tratar dor de cabeça, principalmente enxaqueca. Apesar de serem eficazes em alguns casos, podem provocar efeito rebote, ou seja, o próprio remédio pode causar dor de cabeça;
Triptanos: São remédios específicos para tratar enxaquecas, melhorando as crises de forma mais rápida, com menos efeitos colaterais relatados.
Medicamentos para prevenção da dor:Antidepressivos: O mais usado e eficaz para tratar enxaquecas é a Amitriptilina, um antidepressivo tricíclico, porém com adesão baixa pelos pacientes quando desenvolvem como efeitos colaterais a sonolência e aumento de peso;
Anticonvulsivantes: Foram fabricados para tratamento de epilepsia, mas produzem ótimos resultados na prevenção da enxaqueca. Os mais usados são o Ácido Valpróico, Topiramato e a Gabapentina;
Betabloqueadores: São remédios mais antigos usados no tratamento da enxaqueca, hoje estudos acreditam que sejam menos eficazes. Os mais utilizados são o Propranolol e o Atenolol;
Bloqueadores do canal de cálcio: Esses remédios atuam numa parte específica das células nervosas, bloqueando o sistema dos canais de cálcio e prevenindo a enxaqueca. Os mais prescritos são a Flunarizina e o Verapamil;
Outros medicamentos: Vitamina B2, magnésio, melatonina e toxina botulínica tipo A.
Como é o tratamento não medicamentoso da enxaqueca?O tratamento não medicamentoso da enxaqueca inclui medidas para ajudar a aliviar a dor de cabeça e prevenir novas crises, tais como:
- Aplicação de compressa fria no pescoço ou na testa (alívio da dor);
- Técnicas de relaxamento;
- Evitar ficar muito tempo em jejum;
- Não fumar;
- Diminuir o stress;
- Ter uma boa qualidade de sono;
- Fazer exercício físico regularmente;
- Psicoterapia;
- Hipnose;
- Acupuntura.
Para prevenir a enxaqueca é muito importante identificar os fatores que desencadeiam as crises e evitá-los.
O médico neurologista é o responsável pelo diagnóstico e tratamento medicamentoso da enxaqueca.
Para entender ainda mais sobre o assunto, leia os artigos:
Referência:
Sociedade Brasileira de Cefaleia.
Sim, a gastroenterite é contagiosa. A gastroenterite é causada principalmente por vírus, que podem ser transmitidos através das fezes ou vômitos de pessoas infectadas. Uma pessoa com gastroenterite viral pode transmitir o vírus ao contaminar alimentos ou bebidas, principalmente se não lavar adequadamente as mãos depois de ir ao banheiro.
As formas de transmissão mais comuns das gastroenterites virais são os alimentos preparados por alguém infectado pelo vírus, os moluscos (polvo, lula, marisco, ostra) contaminados e os alimentos irrigados com água contaminada.
É comum também haver casos de gastroenterites provocados por intoxicações alimentares. Bactérias como E. Coli e Salmonela são responsáveis por esse tipo de intoxicação.
A prevenção das gastroenterites é feita sobretudo através do correto armazenamento, preparo, limpeza e manipulação dos alimentos. Alimentos perecíveis crus ou cozidos não devem ficar mais de duas horas em temperatura ambiente, pelo que devem ser guardados na geladeira ou congelados imediatamente.
Também é importante cozinhar os alimentos com as temperaturas suficientemente altas e durante o tempo necessário para matar as bactérias e os vírus que causam gastroenterite.
As frutas e os legumes devem ficar imersos numa solução com 1 colher de sopa de hipoclorito de sódio para cada litro de água, durante 15 a 20 minutos minutos antes de comer.
Outra medida fundamental para prevenir a gastroenterite é lavar as mãos com água e sabão durante pelo menos 20 segundos, antes e depois de manipular alimentos crus, como carnes, aves, peixes, moluscos e ovos. O mesmo deve ser feito depois de ir ao banheiro, trocar fraldas, mexer ou tocar em animais.
Os principais sintomas da gastroenterite são vômitos, diarreia ou diarreia com sangue, cólicas abdominais, febre e calafrios. Os sintomas podem durar algumas horas ou permanecer por vários dias.
Leia também:
Quais os sintomas da gastroenterite viral? Como é o tratamento?
Quais os sintomas da gastroenterite bacteriana e como é o tratamento?
A gastroenterite pode causar desidratação e trazer sérias consequências, principalmente em bebês, crianças e idosos. Consulte um médico clínico geral, médico de família ou gastroenterologista na presença desses sintomas.
Saiba mais em:
Quais os sintomas da gastroenterite? Qual o tratamento?
Sem problemas, o efeito anticoncepcional é o mesmo. Pausa menor não tem perigo quanto ao risco de gravidez, o problema seria uma pausa maior.
Não há necessidade de usar outro contraceptivo para evitar a gestação, no entanto é sempre recomendado fazer uso de contraceptivos de barreira, como a camisinha, com objetivo de evitar doenças sexualmente transmissíveis, como a Aids, gonorreia e sífilis.
Saiba mais em: O que é AIDS e quais os seus sintomas?
O anticoncepcional oral tem a eficácia de até 99% contra uma gravidez não planejada, especialmente se utilizado de maneira adequada, 1x ao dia, todos os dias, de preferência no mesmo horário. A interrupção da medicação, por esquecimento por exemplo, por mais de 12 h pode sim alterar essa eficácia, porém não existem relatos de prejuízo em adiantar a medicação.
A não ser que seja uma questão frequente, o que poderia resultar em excesso de hormônios, causando um desequilíbrio hormonal do organismo. Para esses casos sugerimos conversar com seu médico, no intuito de avaliar uma melhor medicação ou opção de contraceptivos.
Se for o caso, pode avaliar a substituição da medicação para anticoncepcionais de uso contínuo, evitando por um tempo a menstruação.
Para mais esclarecimentos, recomendamos fazer contato com seu/sua médico/a ginecologista.
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A transmissão da hanseníase se dá pelo contato prolongado e frequente com uma pessoa infectada pelo bacilo e que não esteja em tratamento. A pessoa infectada expele bacilos (bactérias) através do sistema respiratório superior quando ela fala, tosse ou espirra, por meio da saliva e secreções nasais.
Como a bactéria tem uma baixa infectividade, apenas o contato por vários anos e frequente com a pessoa infectada é capaz de ocasionar a transmissão da hanseníase. Quando a pessoa inicia o tratamento para erradicar a doença, a transmissão é interrompida.
Hanseníase é uma doença infecciosa causada pelo Mycobacterium leprae, uma bactéria que acomete a pele e os nervos periféricos. Ela é uma doença de baixa infectividade, ou seja, o seu poder de contágio é baixo.
Lesões no nariz causadas por hanseníaseVale lembrar que tocar uma pessoa com hanseníase não transmite a doença. Isso significa que a hanseníase não é transmitida pelo contato físico, mas sim pela inalação contínua de gotículas de saliva ou secreções do nariz infectadas pelo bacilo.
Outra informação pouco conhecida é que a grande maioria das pessoas é imune à hanseníase e não desenvolve a doença, mesmo se forem infectadas.
Quais são os sintomas da hanseníase?A hanseníase se manifesta por meio de manchas claras, avermelhadas ou escuras, que não são vistas facilmente. Os limites dessas manchas são irregulares e a sensibilidade no local fica alterada. No local das lesões, também ocorre queda de pelos e não há transpiração.
Hanseníase na mão (mancha vermelha)Na fase aguda da doença, podem surgir nódulos ou inchaço nas orelhas, nas mãos, nos cotovelos e nos pés.
Se algum nervo periférico for afetado, a pessoa sente dormência, perda de força muscular e os dedos ficam retraídos, tornando o membro afetado incapacitado.
A evolução da hanseníase é lenta. Os sintomas só aparecem depois de 2 a 6 anos que ocorreu o contágio.
Por isso, quanto mais cedo a doença é diagnosticada, mais rápido o tratamento poderá ser iniciado, permitindo a quebra da cadeia de transmissão do bacilo. O exame físico, diagnóstico e tratamento são fornecidos gratuitamente nas unidades de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).