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O que é retenção de líquidos e quais os sintomas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Retenção de líquidos é o acúmulo de fluidos entre as células do corpo, que resulta no chamado inchaço ou edema, em termos médicos. Observa-se sobretudo nas pernas, mãos, barriga e tornozelos. 

A retenção de líquidos ocorre quando os capilares, vasos sanguíneos muito finos, ficam inchados ou dilatados e deixam extravasar fluidos para os tecidos, sendo esses fluidos compostos principalmente por água. 

Isso pode acontecer por várias razões: calor, alterações hormonais, menstruação, gravidez, excesso de sal na alimentação, falta de atividade física, medicamentos, deficiências nutricionais ou ainda problemas mais graves como insuficiência cardíaca, vascular, renal ou hepática.

O principal sinal de que o corpo está fazendo retenção de líquidos é o inchaço nas pernas, principalmente na região dos tornozelos, o que pode ser facilmente observado nas marcas deixadas pelo elástico ao tirar as meias.

Para saber se a sua retenção de líquidos merece atenção, faça o seguinte teste: Pressione a região do tornozelo com a ponta do dedo, mantendo por alguns segundos; se ao retirar o dedo, a sua pressão deixar uma marca mais funda, temos o chamado sinal de cacifo, a confirmação de líquido fora das células em excesso, e nesse caso precisa de um cuidado especial.

Se o inchaço ocorrer no corpo todo, de forma simétrica e bilateral, pode ser sintoma de problemas no coração, rins ou fígado, e quando acomete apenas um membro pode ser uma alteração vascular ou linfática, ambos necessitam de maior investigação, e sem demora. 

Procure um clínico geral, médico de família ou um nefrologista na presença desses sintomas.

O que é uma síncope?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Síncope é uma perda temporária da consciência provocada por uma diminuição do fluxo sanguíneo cerebral. Também conhecida como desmaio, a síncope normalmente tem início súbito, dura pouco tempo e a recuperação é total e espontânea.

Os sinais e sintomas da síncope incluem:

  • Fraqueza muscular generalizada
  • Incapacidade de se manter em pé
  • Palidez
  • Tontura, vertigem
  • Náuseas
  • Suor frio
  • Visão borrada
  • Diminuição da audição (sensação de ouvido tapado)
  • Formigamentos no corpo
  • Pulsação fraca e
  • Perda da consciência.

Quais as causas de uma síncope?

Os desmaios podem ocorrer devido à falta de ventilação adequada em ambientes com muita gente, emoções fortes, medo, jejum prolongado, permanecer em pé por muito tempo, insolação, má irrigação sanguínea do cérebro, dor intensa, entre outras.

As causas da síncope são muito variadas e podem estar relacionadas com fatores cardiovasculares e não cardiovasculares. A maioria dos casos de síncope cardíaca é causada por arritmias. Este tipo de desmaio geralmente ocorre durante a prática de atividade física ou esforço físico exagerado.

Há ainda as síncopes causadas por medicamentos e distúrbios psiquiátricos, metabólicos ou endócrinos.

Contudo, a causa da síncope pode não ser descoberta em até metade dos casos de desmaio. O teste de inclinação, é indicado para diagnosticar a síncope vasovagal e outras formas de síncope como as disautonômicas e da hipersensibilidade do seio carotídeo.

No teste, a pessoa é colocada numa maca capaz de inclinar e deixá-la em pé, sem que ela tenha que fazer nenhum esforço. Enquanto ocorrem as mudanças posturais, o médico monitora a pressão arterial e os batimentos cardíacos. O teste é positivo se o paciente apresentar os sintomas que caracterizam a síncope vasovagal durante as oscilações de posição.

O que é síncope vasovagal?

A síncope vasovagal é a principal forma de desmaio que ocorre em adultos. O episódio vasovagal ocorre devido a um reflexo neurocardiogênico que provoca hipotensão arterial (pressão baixa) e bradicardia (diminuição dos batimentos cardíacos).

O nervo vago faz parte do sistema nervoso autônomo e controla funções vitais do organismo, como respiração, batimentos cardíacos, pressão sanguínea e digestão. Quando ocorre alguma disfunção na ativação do nervo, há uma diminuição da pressão arterial e da frequência cardíaca. Como resultado, menos sangue chega ao cérebro, podendo gerar uma síncope.

O reflexo é desencadeado pela diminuição do retorno de sangue para o coração que acontece quando a pessoa fica em pé (posição ortostática) por períodos prolongados. Com menos sangue chegando ao coração, o sistema nervoso autônomo estimula o coração a bater mais depressa para compensar o menor volume sanguíneo.

Porém, esse estímulo provoca um reflexo conhecido como reflexo de Bezold-Jarish. Essa reação faz o coração abrandar e dilata os vasos sanguíneos, causando diminuição dos batimentos cardíacos e queda acentuada da pressão arterial. Como resultado, menos oxigênio chega ao cérebro e a pessoa desmaia.

Quais os sintomas da síncope vasovagal?

Durante um ataque vasovagal a pessoa pode apresentar náuseas, transpiração intensa, salivação abundante, palidez, respiração acelerada, mal-estar, extremidades frias e visão escurecida.

Normalmente, a pessoa recupera-se rapidamente, sem confusão mental. Alguns sintomas podem persistir, como dor de cabeça, náuseas, transpiração fria e tonturas.

A gravidade e tratamento dos quadros de síncope dependem da causa.

Casos de desmaios recorrentes devem ser avaliados preferencialmente por um médico cardiologista ou neurologista.

Existem doenças com sintomas parecidos com HIV?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, existem muitas doenças virais com sintomas parecidos com os da infecção aguda pelo HIV, como gripe, viroses, mononucleose, infecções na garganta, entre outras.

Quando presentes, os sintomas iniciais do HIV podem incluir: febre, cansaço, nódulos no pescoço, atrás da orelha e nas axilas, dor de garganta, emagrecimento, dores musculares, dor de cabeça, náuseas, diarreia, perda de apetite, erupções avermelhadas na pele.

A infecção aguda pelo HIV nem sempre vem acompanhada por sintomas e apenas cerca de metade dos indivíduos infectados manifestam sintomas logo após o contágio. A intensidade e o tempo de duração dos sintomas varia em cada pessoa.

Em geral, os sintomas surgem de 5 a 30 dias após a infecção e podem durar aproximadamente duas semanas. Contudo, pode demorar meses até que o indivíduo infectado apresente sintomas, que muitas vezes passam despercebidos ou são confundidos com uma gripe.

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Porém, com o passar do tempo, começam a aparecer doenças oportunistas como tuberculose, pneumonia, meningite, entre outras. E, em geral, é nesse momento que é detectado o vírus e feito o diagnóstico da SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida).

É importante ressaltar que a presença do vírus do HIV no organismo não caracteriza o diagnóstico da SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida).

O HIV pode ser detectado pelo exame de sangue oferecido gratuitamente pelo SUS.

Qual é o medicamento para pedra na vesícula?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os medicamentos indicados para o tratamento de pedra na vesícula (colelitíase) tem o objetivo de aliviar as dores durante uma crise. Entretanto, para um tratamento definitivo, sempre que possível, é necessário procedimento cirúrgico, com a retirada da vesícula.

Leia também: Qual o tratamento para pedra na vesícula?

Os medicamentos indicados na crise de dor da colelitíase são:

  • Analgésicos
  • Anti-inflamatórios
  • Antiespasmódicos
  • Antibióticos (no caso de sinais de infecção)
O que é colelitíase?

A colelitíase significa presença de cálculos sólidos dentro da vesícula biliar, conhecidos popularmente por "pedras" na vesícula. São classificados em cálculos de colesterol, cálcio ou mistos. Trata-se de uma doença comum na população, chegando a 30%, embora a maioria das pessoas não apresentem qualquer sintoma.

Contudo, quando esses cálculos migram da vesícula para os ductos, causando obstrução, originam uma reação inflamatória intensa com crise de dor e risco de complicações, como ruptura da vesícula, infecção e sepse. Da mesma forma, podem causar quadro de pancreatite aguda, uma doença potencialmente fatal.

Portanto, é muito importante que após o diagnóstico de pedras na vesícula, mesmo sem queixas, procure o quanto antes um médico gastroenterologista ou cirurgião geral, para uma avaliação e conduta. Principalmente para pacientes diabéticos, os quais apresentam um alto risco de complicações.

Saiba mais em: Quais são os sintomas de pedra na vesícula?

Vale ressaltar também, a importância de uma alimentação adequada, evitando crises de dor e possíveis complicações, até o tratamento definitivo.

Saiba mais sobre o assunto no link: O que não pode comer quem tem problemas na vesícula?

O que é pielonefrite e quais os sintomas?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Pielonefrite é uma infecção urinária que acomete o rim, normalmente causada por bactérias que habitam o intestino.

Trata-se de um tipo de infecção urinária mais grave que a cistite (infecção urinária na bexiga), pois pode provocar falência renal e sepse (infecção generalizada) se não for tratada a tempo e com os antibióticos adequados.

Assim como outras infecções urinárias, a pielonefrite afeta principalmente as mulheres, sendo menos frequente em homens.

Isso acontece devido a proximidade da vagina ao ânus, que favorece a entrada das bactérias provenientes do intestino. Além disso, a uretra mais longa do homem dificulta a chegada das bactérias à bexiga ou ao rim.

A pielonefrite pode ser classificada em:

  • Pielonefrite aguda:

    • É provocada por uma infecção bacteriana aguda, normalmente por bactérias que habitam o intestino, sendo a E. coli responsável pela grande maioria dos casos.
    • O termo "aguda" sugere uma infecção recente, em que os micróbios estão se multiplicando de forma acelerada;
  • Pielonefrite crônica:

    • Ocorre quando a pessoa apresenta pielonefrites de repetição;
    • Pode deixar sequelas no rim e evoluir para doença renal crônica;
    • Normalmente acontece em pacientes com predisposição para desenvolver infeções urinárias, como má formação do sistema urinário, refluxo de urina da bexiga para o uréter ou ainda obstrução prolongada do uréter causada por cálculo ("pedra").
Quais os sintomas da pielonefrite?
  • Dor lombar (parte de baixo das costas), geralmente intensa e apenas em um dos lados;
  • Febre alta;
  • Calafrios;
  • Náuseas e vômitos.

Os sintomas da pielonefrite também podem vir acompanhados pelos sintomas da cistite (infecção urinária na bexiga), que são:

  • Dor ao urinar;
  • Sensação de queimação, ardência ou peso na bexiga;
  • Vontade constante de fazer xixi;
  • Sensação de bexiga ainda cheia após urinar;
  • Presença de sangue na urina.

Também pode lhe interessar: Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?

Na presença desses sintomas, procure um médico clínico geral ou um médico de família.

Leia também: Pielonefrite tem cura? Qual o tratamento?

Caxumba é muito contagiosa?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A caxumba, também conhecida como “papeira” ou parotidite infecciosa, é uma doença contagiosa, transmitida pelo contato com secreções das vias aéreas da pessoa infectada.

A transmissão da caxumba ocorre pela disseminação de gotículas de saliva ou secreções nasais infectadas com o vírus, ou seja, provenientes de pessoas infectadas. O contato direto com essas excreções é a forma de transmissão da caxumba.

A caxumba também pode ser transmitida de forma indireta, através do contato com objetos contaminados com saliva ou secreções de alguém que já esteja com caxumba.

O período de incubação do vírus da caxumba varia entre 16 e 18 dias em média. Após esse período surgem os sintomas.

A caxumba já pode ser transmitida no período de incubação, ou seja, 6 a 7 dias antes da manifestação dos sinais e sintomas. O período de transmissão da caxumba só termina depois do 9º / 10º dia de manifestação da doença. O vírus ainda pode estar presente na urina mesmo após duas semanas do início da infecção.

Vale lembrar que depois de adquirir caxumba, a pessoa fica imune contra a doença até ao fim da vida, como se tivesse tomado uma vacina.

Quais são os sintomas da caxumba?

O principal sintoma da caxumba é o aumento de tamanho das glândulas salivares e a febre. Porém, nem todas as pessoas apresentam um aumento aparente das glândulas. Há ainda casos de caxumba que não manifestam sintomas.

A caxumba é mais comum em crianças e adolescentes, mas o vírus pode afetar pessoas de qualquer idade. A evolução da doença normalmente é benigna. Contudo, em casos mais raros, pode haver complicações, com necessidade de internamento e podendo até levar a óbito.

Crianças com menos de 5 anos de idade apresentam desde sintomas que envolvem as vias respiratórias, até, em casos mais graves,a perda de audição. As complicações mais frequentes da caxumba em crianças, embora sejam raras, são as inflamações no cérebro (encefalite) e no pâncreas (pancreatite).

Após a adolescência, a caxumba pode se tornar mais grave e trazer complicações. Em homens adultos, a doença pode causar inflamação dos testículos, causando infertilidade, enquanto nas mulheres a caxumba pode provocar inflamação nas mamas.

Em casos mais raros, pode ocorrer ainda meningite, mas que normalmente não deixa sequelas.

Como é o tratamento da caxumba?

Não há um tratamento específico para a caxumba. Podem ser prescritos analgésicos e antitérmicos, para aliviar os sintomas como a dor e a febre, conforme a necessidade do paciente.

É importante frisar que a pessoa deve permanecer em repouso, afastado de suas atividades escolares e laborais durante o período dos sintomas.

O tratamento da caxumba inclui ainda cuidados com a hidratação e a alimentação. Deve-se evitar alimentos ácidos, que podem causar dor, enjoo e até vômitos. Também é importante manter a pessoa em observação, para identificar eventuais complicações.

O que é caxumba?

A caxumba é uma doença causada pelo vírus Paramyxoviridae, do gênero Paramyxovirus. O micro-organismo por afetar qualquer tecido que tenha glândulas e nervos no corpo, embora a infecção seja mais frequente nas glândulas parótidas, responsáveis pela produção de saliva. Outras glândulas frequentemente afetadas pela caxumba ficam localizadas próximas ao ouvido.

Como prevenir a caxumba?

A prevenção da caxumba é feita através da vacina. A vacina é produzida com o vírus inativado e faz parte do calendário de vacinação, fornecida pela rede pública de saúde.

A vacina contra a caxumba é a tríplice viral (MMR), geralmente administrada entre 12 e 15 meses de vida (1ª dose), 4 e 6 anos (2ª dose) e 11 e 12 anos (3ª dose).

Mulheres que ainda não tomaram a vacina devem fazê-lo, pois, se a caxumba é adquirida na gestação, pode provocar aborto.

Para tomar a vacina, basta procurar a Unidade Básica de Saúde, com sua carteira de vacinação.

Que alimentos ajudam a baixar a pressão alta?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os alimentos que ajudam a baixar a pressão alta, ou seja, controlar a hipertensão arterial, são aqueles que atuam sobretudo nos vasos sanguíneos. Muitas vezes, esses alimentos têm efeito vasodilatador, relaxam as artérias, contribuindo para redução da pressão arterial.

Dentre eles podemos citar: a beterraba, a soja, o farelo de trigo, a semente de abóbora, a melancia e a banana.

Entretanto, é muito importante ressaltar que o consumo desses alimentos não substitui de forma alguma a ação dos medicamentos usados para tratar e controlar a hipertensão arterial, nunca deixe de tomar as medicações prescritas pelo seu médico/a assistente.

Beterraba

A beterraba é um dos alimentos que apresentam melhor resposta na redução dos níveis de pressão arterial, especialmente quando consumida na sua forma crua, seja em sucos ou na salada.

Soja

Possui isoflavona, um fito-hormônio que relaxa os vasos sanguíneos e ajuda a baixar a pressão alta. Pode ser consumida sob a forma de tofu e proteína de soja.

Cereais, aveia, quinoa, farelo de Trigo

Os cereais contém magnésio, zinco e vitaminas do complexo B, nutrientes que promovem uma vasodilatação das artérias e por isso ajudam a baixar a pressão.

Semente de Abóbora

É rica em potássio, um mineral que contribui para uma melhoria da elasticidade das artérias. As sementes de abóbora também potencializam a ação dos remédios para pressão alta.

Melancia

A fruta, especialmente crua, possui L-citrulina, uma substância que estimula a formação de óxido nítrico, um gás capaz de dilatar os vasos sanguíneos e por isso ajuda a baixar a pressão arterial.

Banana

Assim como a semente de abóbora, é rica em potássio, que melhora a elasticidade das artérias, reduzindo a pressão.

Como baixar a pressão alta naturalmente?

Além de uma alimentação adequada, com baixa ingesta de sal, o tratamento da hipertensão arterial inclui também perder peso (quando necessário), praticar atividades físicas regularmente, não fumar, diminuir o estresse e o consumo de bebidas alcoólicas.

Diminuir o sal da alimentação

O sal em excesso na alimentação é uma das principais causas de hipertensão arterial. Para não ser prejudicial à saúde, o consumo diário de sal não deve ultrapassar a dose uma colher de chá.

Para isso, recomenda-se substituir o sal por especiarias no preparo dos alimentos e evitar o consumo de alimentos industrializados.

Praticar atividade física

Praticar exercícios físicos regularmente pode baixar de forma significativa a pressão. Porém, é importante que a atividade física seja frequente, pelo menos 4 vezes por semana, durante uma hora, ou 30 minutos, todos os dias.

Emagrecer

O excesso de peso aumenta a sobrecarga cardíaca, por isso é recomendado manter o peso ideal para sua altura, e no caso de sobrepeso e obesidade, iniciar o quanto antes um tratamento para sua redução. O sobrepeso, além de aumentar a pressão arterial, aumenta de forma considerável o risco de doenças cardiovasculares, por isso é tão importante o controle do peso.

Não fumar

O fumo torna as artérias mais rígidas, aumentando a pressão arterial e aumentando os riscos de complicações vasculares, como trombose e acidente vascular cerebral (AVC), uma das principais causas de morte no Brasil.

Diminuir o estresse

O estresse libera hormônios que causam vasoconstricção e elevam bastante a pressão arterial, o que deve ser evitado não só em pessoas sabidamente hipertensas, mesmo que para isso seja preciso iniciar alguma medida "antiestresse", como meditação, yôga ou psicoterapia.

Reduzir o consumo de bebidas alcoólicas

O abuso de bebidas alcoólicas também pode aumentar a pressão arterial.

Existem muitos outros alimentos que podem ajudar na redução da pressão, assim como alimentos que devem ser evitados, contudo, pra maiores esclarecimento e orientações para o seu caso, o recomendado é que agende uma consulte com um/a médico/a de família, clínico/a geral ou cardiologista, e siga corretamente às instruções.

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Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Se o bebê não tem outros sintomas, as fezes não mudaram e esse já é um padrão que ele vem apresentando no decorrer do tempo é normal sim.

É esperado que bebês e crianças tenham alguma variação no hábito intestinal, algumas crianças podem ter um maior número de evacuações do que outras, além disso, mudanças na alimentação e no estilo de vida, como a prática de atividade física também podem interferir no funcionamento do intestino.

No entanto, quando o número de evacuações muda e aparecem alguns sintomas os pais devem ficar mais atentos. Entre esses sintomas podemos destacar:

  • Dor abdominal
  • Vômitos
  • Sangramentos ou muco nas fezes
  • Distensão abdominal
  • Falta de apetite
  • Agitação, choro ou sonolência excessivos
  • Fezes líquidas
  • Fezes endurecidas 

Caso esses sintomas venham acompanhados da mudança de hábito intestinal vale consultar o médico de família ou o pediatra da criança para uma avaliação.

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O que é um lipoma?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Lipoma é um tumor benigno do tecido gorduroso, que surge preferencialmente no tecido subcutâneo, localizado logo abaixo da pele, sobretudo na região posterior do pescoço. Os lipomas geralmente são notados quando a pessoa emagrece ou quando começam a crescer, pois ficam mais evidentes.

Os lipomas são firmes, elásticos e macios ao toque, podendo ser palpados sob a forma de um relevo na pele. Quando cresce muito, o lipoma causa um grande desconforto físico e estético, mesmo quando não causa dor.

Lipoma

O lipoma é um tumor relativamente comum, sendo mais frequente em mulheres. Geralmente aparece sozinho, mas também pode ocorrer em forma múltipla. Estima-se que cerca de 1% a 2% da população possui um ou mais lipomas no corpo.

Os lipomas não são comuns em crianças e também não têm relação com obesidade ou excesso de peso.

O crescimento do lipoma geralmente é lento e o tumor não provoca sintomas na maioria dos casos.

O lipoma localizado logo abaixo da pele (lipoma superficial subcutâneo) é o tipo de lipoma mais comum .

Quais os sinais e sintomas do lipoma?

O lipoma normalmente se apresenta como uma protuberância pequena e arredondada que surge logo abaixo da pele, medindo em média 1 e 3 cm de diâmetro. Há casos raros em que o tumor atinge grandes dimensões, formando os chamados lipomas gigantes.

O lipoma pode surgir em qualquer parte do corpo, sendo perceptível sob a forma de nódulos na pele. Os lipomas podem surgir isoladamente ou em grupos.

Os locais que os lipomas tendem a surgir são: tronco, braços, pernas, coxas, costas, ombros, região posterior do pescoço, nádegas e axilas. Já os lipomas profundos podem ocorrer nos músculos ou ainda dentro da articulações.

Os lipomas normalmente não causam dor, mas dependendo da localização podem comprimir órgãos e estruturas vizinhas e provocar uma série de sintomas.

O diagnóstico pode ser feito apenas através da palpação. Em caso de dúvida, o/a médico/a poderá diagnosticar a lesão por ultrassonografia ou biópsia.

O lipoma não deve ser confundido com o lipossarcoma, um tumor de pele maligno e que normalmente não é causado por um lipoma prévio. O lipossarcoma é um câncer que acomete células de gordura da pele e tem altas taxas de metástase (disseminação do câncer para outras partes do corpo).

Qual é o tratamento para lipoma?

A cirurgia para retirar o lipoma só é indicada por razões de estética, incômodo ou pela localização. Se houver dúvidas quanto à benignidade do tumor, o tratamento cirúrgico também é indicado.

O tratamento do lipoma consiste na sua remoção através de cirurgia ou lipossucção (aspiração do conteúdo gorduroso do lipoma). O tipo de tratamento depende do tamanho e da localização do tumor.

A cirurgia para retirar o lipoma é indicada apenas em casos de desconforto estético ou físico, como ao realizar movimentos, ou ainda na presença de dor.

Durante o procedimento cirúrgico, o lipoma deve ser completamente retirado. A permanência de tecidos do tumor no local pode levar ao crescimento de um novo lipoma.

O tratamento por lipossucção é indicado apenas para lipomas pequenos. Apesar de ser menos invasivo e deixar uma cicatriz menor, o risco do lipoma não ser totalmente retirado é maior, já que durante o procedimento a visualização do interior do tumor é limitada.

O/a médico/a dermatologista é o/a responsável pelo diagnóstico e tratamento do lipoma.

Caroço na virilha, qual médico procurar?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Na presença de caroço na virilha, a pessoa pode procurar o/a médico/a de família ou o/a clínico/a geral.

Caroço na virilha pode ser um sinal de inflamação nas glândulas. Esse processo de aumentar a glândula é um mecanismo de defesa do nosso organismo para combater agentes agressores e possíveis infecções.

Certos caroços que surgem na região da virilha podem ser transitórios ou fazer parte, junto com outros sintomas, de alguma doença.

É importante uma consulta com o/a médico/a de família ou o/a clínico/a geral para avaliação do caroço na virilha juntamente com o quadro clínico geral da pessoa.

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Síndrome vasovagal: como identificar e tratar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A síndrome vasovagal é a causa mais comum de síncope (desmaios) em adultos. Trata-se de um desequilíbrio no sistema nervoso autônomo que provoca queda abrupta da pressão arterial e diminuição dos batimentos cardíacos quando a pessoa está em pé. 

A síncope vasovagal pode ser desencadeada por uma emoção muito forte, medo, cansaço, dor, perda de sangue, ambientes mal ventilados com aglomeração de pessoas, permanecer em pé por tempo prolongado, entre outros fatores. 

Os sinais e sintomas podem incluir náuseas, transpiração intensa, salivação abundante, palidez, visão escurecida, fraqueza muscular generalizada, incapacidade de se manter em pé e perda da consciência, acompanhados de queda abrupta da pressão arterial e diminuição dos batimentos cardíacos.

Algumas pessoas podem apresentar também movimentos semelhantes aos de um ataque epiléptico durante uma síncope vasovagal. Contudo, vale lembrar que em alguns casos o indivíduo não manifesta nenhum sintoma.

O sistema nervoso autônomo é dividido em simpático e parassimpático. Ambos controlam o funcionamento automático do nosso organismo e têm funções opostas. Por exemplo, enquanto o sistema simpático aumenta os batimentos cardíacos e contrai os vasos sanguíneos, o parassimpático diminui os batimentos e dilata os vasos.

Em pessoas que não têm a síndrome vasovagal, os sistemas simpático e parassimpático trabalham em equilíbrio para compensar as variações da pressão arterial e dos batimentos cardíacos. Porém, quem tem a síndrome não possui essa capacidade.

Saiba mais em: O que é disautonomia?

A síncope vasovagal é causada por um reflexo neurocardiogênico que ocorre quando o indivíduo está na posição ortostática (em pé). Essa posição diminui a quantidade de sangue que chega ao coração, o que leva o sistema simpático a estimular o coração a bater mais depressa para compensar o menor volume sanguíneo. 

Porém, esse estímulo provoca o reflexo de Bezold-Jarish, desencadeado pelo sistema parassimpático. Esse reflexo faz o coração abrandar e dilata os vasos sanguíneos, causando diminuição dos batimentos cardíacos e queda da pressão arterial. Como resultado, menos oxigênio chega ao cérebro e a pessoa desmaia.

Veja aqui o que fazer quando uma pessoa desmaia.

O diagnóstico da síndrome vasovagal é feito pelo teste de inclinação, no qual o paciente é colocado numa maca capaz de inclinar e deixá-lo em pé, sem que ele tenha que fazer nenhum esforço. Enquanto ocorrem as mudanças posturais, o médico monitora a pressão arterial e os batimentos cardíacos. O teste é positivo se o paciente apresentar os sintomas que caracterizam a síncope vasovagal.

O tratamento da síndrome vasovagal pode incluir medicamentos, além de uso de fluidos, sal e exercícios isométricos para prevenir novos episódios de desmaios nos casos em que são precedidos por sintomas. 

Os exercícios isométricos, feitos contra uma pressão que impede o movimento, aumentam a pressão arterial e podem evitar a síncope decorrente da queda de pressão. Os mais utilizados são o hand grip, que consiste em unir as duas mãos e fazer força para separá-las, e o cruzamento de pernas, em que a pessoa sentada contrai os membros inferiores.

Há ainda o treino postural, que consiste em permanecer em pé encostado na parede durante um tempo que vai aumentando progressivamente. As primeiras sessões devem ter sempre a supervisão de alguém devido ao risco de queda.

A prática de exercícios físicos aeróbicos associados com exercícios resistidos, como musculação, também ajudam a prevenir novos episódios de síncope vasovagal.

Caso apresente sintomas de síndrome vasovagal procure um médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial.

Saiba mais em: 

O que é uma síncope?

Sapinho na boca de bebê: O que é, quais os sintomas e como tratar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O sapinho é uma infecção causada por fungos, muito comum em bebês pequenos. Podendo afetar a boca (candidíase oral) ou a região ao redor do ânus, com tendência para se manifestar em períodos em que o organismo do bebê está com a imunidade mais baixa.

O sapinho na boca ocorre sobretudo em bebês que usam mamadeira e chupeta, já que o fungo causador da candidíase oral pode se proliferar facilmente nesses objetos.

Sintomas

Os sinais e sintomas que caracterizam a presença de sapinho na boca do bebê são pequenos pontos brancos semelhantes a restos de leite, que podem surgir nos lábios, nas gengivas, na parte interna das bochechas e na língua.

As manchinhas são difíceis de sair da boca e podem ser dolorosas. Por isso não se deve tentar tirá-las ou raspá-las, pois pode piorar o quadro e causar ainda mais dor ao bebê.

Os casos mais graves de sapinho podem provocar ainda febre, tosse, inapetência e problemas estomacais

Vale lembrar que a mãe pode ser infectada pelo bebê através da amamentação. Nesses casos, o sapinho se manifesta no bico do seio, causando coceira, descamação e ardência no local.

Tratamento

O tratamento do sapinho em bebês é feito com medicamentos antifúngicos que são aplicados diretamente na boca da criança. Não se trata de uma doença grave, mas é necessário tratá-la adequadamente para que a infecção não se agrave.

O tratamento também deve ser feito pelas mães que estão amamentando para evitar que sejam infectadas ou perpetuem essa infecção.

Prevenção

Para prevenir o aparecimento de sapinho na boca do bebê, recomenda-se higienizar adequadamente as chupetas, as mamadeiras, mordedores, e todos os objetos que fizerem parte do dia a dia do bebê, sobretudo se o bebê ainda não tiver completado 6 meses de vida.

Também deve ser evitado que a criança coloque coisas na boca, ou receba beijos de adultos na boca, já que esse hábito pode favorecer o desenvolvimento do fungo.

O tratamento do sapinho na boca do bebê pode demorar meses e deve ser acompanhado pelo/a médico/a pediatra.

Saiba mais em:

Sapinho na boca: Quais os sintomas e como tratar?

Quais são os sintomas da candidíase?