Os triglicerídeos ou triglicérides, como também são conhecidos, são gorduras ingeridas através da alimentação, mas que também podem ser produzidas pelo nosso organismo. Os triglicerídeos servem para armazenar energia, sendo utilizados pelo corpo quando necessário.
Os triglicerídeos não representam um problema para a saúde, desde que os seus níveis estejam dentro do normal. No entanto, quando essa fonte de energia não é usada devido à falta de atividade física, os níveis de triglicerídeos no sangue se elevam e eles começam a se acumular na parede das artérias, o que aumenta os risco de infarto.
Além disso, os triglicerídeos altos geralmente vêm acompanhados de níveis baixos de HDL, o chamado "bom colesterol". O HDL também é um tipo de gordura, porém é considerado "bom" pois retira as gorduras "más" (triglicerídeos e colesterol LDL) da circulação, impedindo que elas formem placas de gordura que podem obstruir as artérias.
O risco de doenças cardiovasculares é ainda maior se o colesterol bom (HDL) estiver baixo e o colesterol mau (LDL) estiver alto, bem como na presença de diabetes tipo 2.
Nível de triglicerídeos alto. O que pode ser?Os níveis de triglicerídeos no sangue podem se elevar com a ingestão de gorduras, doces e bebidas alcoólicas, daí ser necessário fazer o exame de sangue com 12 horas de jejum. O nível desejável de triglicerídeos deve ser inferior a 150 mg/dl.
Valores altos de triglicerídeos podem indicar ainda a presença de doenças como diabetes ou hipotireoidismo ou ainda ser um efeito colateral de certos medicamentos, como os imunossupressores e os anti-hipertensivos.
Quando os triglicerídeos estão muito altos, acima de 400 mg/dl, podem provocar inflamação do pâncreas. O tratamento nesses casos deve ser imediato e intenso, com dieta, exercícios e medicamentos.
Como baixar os triglicerídeos?Cuide da alimentaçãoA dieta para baixar os triglicerídeos deve ser saudável, diversificada e balanceada, rica em frutas, legumes e vegetais, com 5 a 6 refeições por dia.
Emagreça ou controle o pesoO controle de peso e o emagrecimento são muito importantes para baixar um nível de triglicerídeos alto. Dieta balanceada e pobre em calorias associada à prática regular de atividade física são a forma mais indicada de emagrecer e baixar os triglicerídeos.
Evite gorduras de origem animalCarnes gordas, carne vermelha, queijos e laticínios em geral são fontes de gordura de origem animal, que podem aumentar os níveis de triglicerídeos. Recomenda-se evitar o consumo desse tipo de gordura, dando preferência a gorduras de origem vegetal (nozes, amêndoas, avelãs, azeite), peixes e carnes magras como frango ou peru.
Aumente o consumo de peixesRecomenda-se aumentar o consumo de peixes ricos em ômega 3, como salmão, sardinha, atum e cavala. O ômega 3 é uma gordura “saudável”, que ajuda a controlar os níveis de mau colesterol e triglicerídeos.
Doces e refrigerantes devem ser evitados, bem como pães brancos e massas que não são integrais. O consumo de carboidratos em geral (pães, arroz, massa, batata) deve ser reduzido e o açúcar deve ser substituído por adoçante, de preferência estévia.
Aumente o consumo de alimentos ricos e fibrasO aumento da ingestão de alimentos ricos em fibras, como frutas, vegetais e cereais integrais, ajuda a baixar os níveis de triglicerídeos.
Evite bebidas alcoólicasO álcool interfere de forma significativa nos valores de triglicerídeos, por isso as bebidas alcoólicas devem ser evitadas para baixar os níveis dessa gordura.
Pratique atividade físicaOs exercícios físicos são uma excelente forma de queimar mais calorias, levando o corpo a utilizar os triglicerídeos para obter energia e impedindo assim que os mesmos se acumulem no sangue.
O tratamento para triglicerídeos altos pode ser realizado pelo/a clínico/a geral, médico/a de família, endocrinologista ou cardiologista.
Saiba mais em: Quais são os principais tipos de exame de sangue e para que servem?
A diferença entre arritmia benigna e maligna é que as arritmias benignas normalmente não trazem risco de morte, geralmente não causam alterações na função cardíaca e o seu manejo e tratamento é mais simples. Já as arritmias cardíacas malignas representam uma maior gravidade, pois alteram a função e o desempenho cardíaco podendo levar à morte se não tratadas adequadamente.
As arritmias malignas geralmente estão associadas a presença de doenças cardíacas, como infarto, doença de Chagas e insuficiência cardíaca.
A arritmia maligna mais grave é a fibrilação ventricular (parada cardíaca), pois provoca morte cerebral em poucos minutos, é uma emergência e exige atendimento imediato.
As arritmias malignas também podem ocorrer devido a problemas genéticos e estruturais do coração, que afetam a condução dos impulsos elétricos cardíacos. Este tipo de arritmia é mais comum em pessoas jovens, que já nascem com o problema.
Uma pessoa com arritmia que tem um coração livre de outras doenças pode ter a sua arritmia tratada ou ainda conviver com ela sem grandes problemas a depender da intensidade e do tipo.
Quais os sintomas da arritmia benigna e maligna?Muitos tipos de arritmias podem não causar sintomas. Quando presentes, principalmente nas arritmias mais graves, são decorrentes do bombeamento insuficiente de sangue.
Nesses casos, os sinais e sintomas podem incluir: batimentos cardíacos acelerados (“batedeira”), falta de ar, desmaio, tontura, vertigem, náuseas, confusão mental, fraqueza, pressão baixa, dor no peito e morte súbita.
Na presença de algum desses sintomas, a pessoa deve receber atendimento médico com urgência.
A arritmia cardíaca é uma alteração dos batimentos do coração. A arritmia surge quando os impulsos elétricos que controlam os batimentos cardíacos são emitidos de forma inadequada, deixando a frequência cardíaca mais alta (taquicardia), mais baixa (bradicardia) ou irregular.
A arritmia pode surgir quando os impulsos elétricos que percorrem o coração e controlam os batimentos cardíacos estão fora do tempo ou bloqueados ou quando alguma parte do coração deixa de produzir esses impulsos.
Os batimentos cardíacos normais variam entre 60 e 100 batimentos por minuto (bpm). Quando a frequência cardíaca está abaixo de 60 bpm, ocorre a chamada bradicardia; acima de 100 bpm é um quadro de taquicardia.
Existem diversos fatores que podem alterar a frequência cardíaca, como atividade física, sedentarismo, ansiedade, estresse, consumo excessivo de cigarro, bebidas alcoólicas ou cafeína, problemas na tireoide, uso de medicamentos, drogas, entre outros.
Pessoas bem condicionadas fisicamente, por exemplo, podem ter uma frequência cardíaca de repouso baixa, já que o coração desses indivíduos é mais eficiente para bombear o sangue e por isso precisa bater menos vezes.
As arritmias passam a ser perigosas e colocam a vida em risco quando o coração deixa de ser capaz de bombear o sangue adequadamente para o resto do corpo, podendo causar danos em órgãos como coração, cérebro, entre outros.
As principais causas de arritmia cardíaca são as doenças cardíacas, como doenças das artérias coronárias, infarto, pressão alta, funcionamento inadequado das válvas cardíacas e insuficiência cardíaca.
As arritmias também podem ser causadas por diabetes, obesidade, apneia do sono ou ainda choque elétrico.
Grande parte dos casos de arritmia cardíaca ocorre em indivíduos com com mais de 60 anos de idade, uma vez que nessa faixa etária as doença cardíacas e outros tipos de doenças podem estar associados à arritmia.
A arritmia cardíaca mais comum é a fibrilação auricular, surgindo principalmente entre os 65 e os 80 anos de idade. Trata-se de uma causa comum de acidente vascular cerebral (derrame) do tipo isquêmico, ou seja, que ocorre devido à interrupção do fluxo sanguíneo numa parte do cérebro.
Qual é o tratamento para arritmia cardíaca?O tratamento da arritmia cardíaca pode incluir uso de medicamentos, implantação de marca-passos (aparelhos eletrônicos implantados sob a pele que controlam os batimentos cardíacos), cirurgia e aplicação de choques elétricos.
A arritmia cardíaca pode ser tratada. Procure um médico de família ou clínico geral em caso de desmaio, cansaço, tontura ou "batedeiras" sem motivo aparente para uma avaliação inicial. Em muitos casos é necessário o acompanhamento por um cardiologista.
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O posicionamento do coração dentro da caixa torácica ou a prática de exercícios físicos são as causas mais comuns desse tipo de alteração em pessoas saudáveis, isoladamente este tipo de alteração não tem muito significado.
Em princípio, ter o colesterol VLDL baixo não é um problema com o qual deva ser preocupar. Inclusive poder ser um bom sinal, já que trata-se de um mau colesterol. Portanto, não há o que fazer, mas caso já tenha tido algum evento cardiovascular como infarto ou AVC, ou apresente outras doenças como diabetes mellitus, hipertensão arterial, obesidade ou tabagismo, é importante manter a taxa de VLDL baixa, sobretudo através da alimentação e atividade física.
Os valores de referência para o colesterol VLDL em adultos de até 20 anos são:
Desejável | Limítrofe | Alto |
VLDL abaixo de 30 mg/dl | VLDL entre 30 e 67 mg/dl | VLDL acima de 67 mg/dl |
Quando os seus valores estão altos, o colesterol VLDL pode se depositar na parede das artérias e formar placas de gordura, bloqueando a circulação sanguínea. Em pessoas que são consideradas de alto risco cardiovascular esse processo pode levar a aterosclerose, aumentando assim o risco de infarto e derrames.
O colesterol VLDL é um tipo de gordura que transporta os triglicerídeos no sangue. Seu nome é uma sigla proveniente do inglês e significa "lipoproteína de muito baixa densidade" (Very Low Density Lipoprotein - VLDL).
Esse tipo de colesterol é considerado "ruim" devido à sua baixa densidade. Isso significa que o colesterol VLDL é "leve" e por isso "flutua" na superfície do sangue, o que favorece o seu acúmulo na parede interna das artérias.
Veja também: Colesterol VLDL alto é perigoso? Quais são os riscos?
Os outros 2 tipos de colesterol são o LDL, também conhecido como "colesterol ruim" ou "mau colesterol" e o HDL, o chamado "bom colesterol".
Vale ressaltar que, mais importante do que verificar se os níveis de VLDL estão baixos ou altos, é observar a proporção de colesterol bom (HDL) em relação ao ruim (LDL). É essa diferença entre LDL e HDL que serve para calcular de fato o risco de doenças cardiovasculares.
Saiba mais em: Qual o risco de ter o Colesterol HDL (colesterol bom) abaixo do ideal?
Lembrando que o médico que solicitou o exame é o responsável por interpretar os resultados, conforme o exame clínico e o histórico do paciente.
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Assim sem ver, examinar, ou acompanhar sua filha fica difícil dizer qualquer coisa, estranho é o diagnóstico de ataque cardíaco, o que na verdade isso significa? Ataque cardíaco é um diagnóstico de qual doença? A maioria absoluta desse casos com sintomas semelhantes ao de sua filha está relacionado com sintomas de esfera emocional, mas com essa história o ideal é voltar ao médico.
Leia também: O que fazer no caso de dor no peito?
O relaxamento ventricular observado no ecocardiograma refere-se ao relaxamento do músculo cardíaco que ocorre logo após a sua contração. Não se trata de nenhum sinal de doença, mas sim de uma fase do batimento cardíaco, portanto não é nada de grave.
No entanto, uma alteração no relaxamento ventricular já pode indicar alguma doença cardíaca, estando presente na maioria dos pacientes com problemas cardíacos.
O coração é formado por 4 cavidades: 2 átrios (direito e esquerdo) e 2 ventrículos (direito e esquerdo). O sangue chega ao coração pelos átrios, passa para os ventrículos e é então bombeado para o corpo através da contração ventricular, chamada "sístole".
Logo após essa contração vem a fase de relaxamento ventricular, chamada "diástole", que é quando o músculo cardíaco relaxa para que os ventrículos possam se encher novamente de sangue e continuar o ciclo.
O médico cardiologista poderá esclarecer se há ou não alguma alteração no relaxamento ventricular, bem como as suas possíveis causas.
Sim, arritmia cardíaca tem cura. O tratamento depende do tipo, do grau e da frequência da arritmia, podendo incluir:
- Uso de medicamentos;
- Mudanças no estilo de vida;
- Ablação por cateter (aplicação de energia de radiofrequência que elimina ou atenua os focos de arritmias cardíacas);
- Implante de dispositivos cardíacos eletrônicos, como marcapassos ou desfibriladores automáticos;
- Cirurgia, em casos extremos de arritmia.
Nas bradicardias (batimentos cardíacos lentos), o tratamento pode ser feito com a implantação de marcapasso. Este equipamento emite impulsos elétricos que corrigem as falhas no ritmo dos batimentos cardíacos.
Os marcapassos são aparelhos muito pequenos que podem ser implantados por baixo da pele, não comprometendo o estilo de vida do/a paciente.
Nos casos de taquicardia ventricular (batimentos cardíacos acelerados), pode ser implantado um desfibrilador automático, que detecta a arritmia e corrige a pulsação através de um choque, trazendo assim o coração de volta à sua frequência normal.
Já as arritmias cardíacas mais graves e extremas necessitam de cirurgia. Existem técnicas cirúrgicas que permitem corrigir a arritmia sem precisar abrir o tórax da pessoa, o que diminui o tempo de recuperação e melhora a qualidade de vida do/a paciente.
Uma dessas técnicas é a cirurgia robótica, que consiste num procedimento minimamente invasivo no qual o/a cirurgião/ã cardíaco/a controla os braços de um robô, o que dá mais destreza, precisão e segurança para a operação.
Pacientes com fibrilação arterial, outro tipo de arritmia cardíaca, podem ser tratados com a cirurgia robótica associada à ablação por cateter. É a chamada terapia híbrida, utilizada em casos de arritmias que não respondem aos demais tratamentos.
O que é arritmia cardíaca?Arritmia cardíaca é uma alteração no ritmo dos batimentos do coração que normalmente ocorre de forma inesperada.
Em geral, o coração da maioria das pessoas bate entre 60 e 100 vezes por minuto quando elas estão em repouso.
As arritmias acontecem quando ocorrem alterações nesse ritmo, podendo fazer o coração bater num ritmo mais acelerado (taquicardia) ou lento demais (bradicardia).
Muitas arritmias cardíacas são benignas e não causam sintomas, enquanto outras, mais graves, podem provocar:
- Falta de ar;
- Palpitações;
- Dor no peito;
- Desmaios;
- Morte súbita.
As arritmias geralmente ocorrem em pessoas que já têm ou tiveram problemas no coração, como infarto, cirurgias cardíacas prévias, insuficiência cardíaca, entre outros.
Leia também: Qual a diferença entre arritmia benigna e maligna?
O tratamento das arritmias cardíacas é da responsabilidade do/a médico/a arritmologista, cardiologista especialista em arritmias.
Saiba mais em: Como é o exame holter 24 horas?
Palpitações sempre nos levam a pensar em algum problema cardíaco, porém em um adulto jovem e sem fatores de risco para doenças do coração, a ansiedade, o estresse e problemas emocionais de uma forma geral são as causas mais comuns para as palpitações.