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O que é mononucleose infecciosa (doença do beijo) e quais os sintomas?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Mononucleose infecciosa é uma doença infectocontagiosa causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV), transmitido através da saliva, motivo pelo qual é também conhecida como "doença do beijo". O seu modo de transmissão explica também porque a mononucleose acomete sobretudo pessoas dos 15 aos 25 anos de idade.

O vírus provoca diversas alterações no corpo, as principais se referem ao aumento dos gânglios linfáticos e faringite dolorosa com formação de placas purulentas nas amígdalas. Menos comumente também pode atingir o baço, o fígado e raramente também pode acometer o sistema nervoso.

Quais são os sintomas da mononucleose?

A mononucleose pode ser assintomática. Quando presentes, os sinais e sintomas começam a se manifestar entre a 4ª e a 8ª semana depois do contágio, podendo incluir: febre alta, cansaço, náuseas, tosse, presença de nódulos no pescoço, dores musculares e articulares, dor de cabeça, aumento de tamanho do fígado e do baço, erupções vermelhas na pele, faringites e amigdalites.

A mononucleose costuma passar despercebida quando adquirida na infância, já que menos de 10% das crianças infectadas apresentam sintomas.

É importante a diferenciação da mononucleose-doença da síndrome da mononucleose, que é causada por outros micro-organismos e doenças, porém leva a sintomas muito similares. Entre as causas de síndrome da mononucleose incluem-se o HIV, citomegalovírus, linfomas e toxoplasmose.

Mononucleose na gravidez é perigoso?

A mononucleose não costuma causar maiores problemas quando adquirida durante a gravidez. Não existem evidências quanto ao aumento do risco de má formação fetal, aborto ou parto prematuro.

Como é feito o diagnóstico da mononucleose?

O diagnóstico da mononucleose é realizado mediante o quadro clínico e confirmado através de análises de sangue. O hemograma costuma revelar aumento de leucócitos, aumento de enzimas hepáticas, se houver hepatomegalia, e a sorologia apresenta anticorpos IgM, que confirma o diagnóstico.

Qual é o tratamento para mononucleose?

Não existe um tratamento específico para a mononucleose infecciosa. Os medicamentos usados visam apenas controlar os sintomas, como febre, dores, náuseas, amigdalites e faringites. Geralmente, a mononucleose resolve-se espontaneamente em poucas semanas.

Há casos de mononucleose em que o tratamento pode incluir o uso de corticoides para reduzir o inchaço das amígdalas, que pode atrapalhar a respiração. O uso desses medicamentos também é indicado no tratamento da anemia hemolítica e redução dos níveis de plaquetas.

Pessoas que apresentam aumento de tamanho do baço devem permanecer em repouso devido ao risco de ruptura do baço. A atividade física nesses casos deve ser evitada por pelo menos 4 semanas.

Existe alguma vacina contra mononucleose?

Não existe vacina contra a mononucleose. Porém, quem adquire a doença fica imune até ao fim da vida.

Quais as possíveis complicações da mononucleose causar?

Embora a mononucleose não seja fatal, a doença pode causar complicações como anemia hemolítica, meningite, inflamação no cérebro (encefalite), ruptura do baço, infecção crônica pelo vírus Epstein-Barr, entre outras.

As complicações da mononucleose são raras.

Na presença de sintomas de mononucleose, consulte um médico clínico geral ou médico de família.

Pode tomar sulfato ferroso quando se está com suspeita de dengue?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim. O sulfato ferroso pode ser utilizado por pessoas que estejam com dengue ou com suspeita da doença.

O sulfato ferroso é uma medicação utilizada no tratamento e prevenção de anemia por deficiência de ferro. A medicação deve ser utilizada adequadamente seguindo a orientação médica. Na suspeita de dengue, a pessoa pode continuar normalmente seu tratamento com o sulfato ferroso, não havendo necessidade de interrupção.

O sulfato ferroso, ao contrário de outras medicações contendo ácido acetil salicílico, não apresentará prejuízos para a pessoa que está com dengue.

O uso de sulfato ferroso é contraindicado para pessoas alérgicas ao sulfato ferroso e em casos de doenças que provocam acúmulo de ferro no organismo, como inflamações crônicas, insuficiência renal e em certas anemias que não são decorrentes da falta de ferro.

Quais são os sintomas da dengue?

A dengue é caracterizada por sintomas como:

  • Febre;
  • Dor de cabeça;
  • Dores musculares e nas articulações;
  • Presença de manchas vermelhas pelo corpo que podem coçar;
  • Dores abdominais intensas;
  • Vômito;
  • Diarreia.

A pessoa que apresenta esses sintomas deve procurar um serviço de saúde para uma avaliação, diagnóstico e orientação de como proceder, bem como de quais medicações tomar ou evitar.

Para que serve o sulfato ferroso?

O sulfato ferroso serve para tratar anemias causadas por falta de ferro decorrente de alimentação inadequada, perdas crônicas de ferro ou problemas na absorção de ferro pelo organismo.

O ferro, presente no sulfato ferroso, é essencial no tratamento das anemias provocadas por deficiência desse mineral no organismo. Essas anemias podem ser provocadas por sangramentos agudos ou crônicos, má absorção de ferro pelo organismo ou ainda devido à falta de ferro na alimentação.

Os resultados do tratamento com sulfato ferroso podem ser notados depois de dias ou semanas.

Posso tomar sulfato ferroso na gravidez?

O sulfato ferroso também é usado para prevenir e tratar a anemia durante a gravidez, bem como na prevenção da anemia por falta de ferro em recém-nascidos que nasceram abaixo do peso e em bebês que não são amamentados com leite materno.

O sulfato ferroso é ainda utilizado como suplemento alimentar durante a gravidez, amamentação, períodos de rápido crescimento e também em bebês recém-nascidos com baixo peso e naqueles que são amamentados com mamadeiras.

Lembrando que o sulfato ferroso, assim como outros medicamentos, não devem ser usados sem indicação médica.

Qual o tratamento para erisipela?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O tratamento para erisipela inclui a administração de antibióticos por via via oral, repouso e elevação do membro afetado. Esse é o tratamento se a infecção não estiver numa fase mais avançada.

O uso de antibióticos é mantido durante pelo menos duas semanas, para evitar recidivas. Após 3 ou 4 dias de tratamento, o/a paciente já terá um alívio dos sintomas.

Dentre os antibióticos utilizados no tratamento da erisipela estão a penicilina benzatina ou procaína, amoxicilina, oxacilina, vancomicina e eritromicina.

Em casa, o/a paciente também pode aplicar compressas frias para ajudar a controlar a inflamação, aliviar a dor e o inchaço nas pernas.

Pacientes que apresentam feridas na perna ou desenvolvem uma forma mais grave da doença, como a erisipela bolhosa, precisam receber tratamento por tempo indeterminado devido ao risco de erisipelas de repetição.

O que é erisipela?

A erisipela é uma infecção da pele provocada por bactérias do tipo estreptococos ou estafilococos. Essas bactérias habitam naturalmente a superfície do corpo e penetram no organismo através de lesões na pele, que atuam como porta de entrada para os micro-organismos.

A erisipela surge sobretudo nas pernas, mas a infecção também pode ocorrer nas mãos, braços e rosto. 

Erisipela bolhosa

A erisipela bolhosa é uma forma mais grave da doença, pois afeta tecidos mais profundos, como músculos e gordura. Em alguns casos, o músculo fica exposto ou pode ser mesmo destruído.

A erisipela bolhosa acomete principalmente pessoas com diabetes descompensado ou com baixa imunidade, como ocorre em casos de HIV e câncer.

Quais são os sintomas da erisipela?

A erisipela surge como uma mancha vermelha na pele, com bordas bem definidas, que aumenta de tamanho progressivamente. Além desse sinal, a pessoa pode apresentar febre alta, tremores, mal-estar, náuseas e vômitos.

Quais são os fatores de risco para erisipela?
  • Insuficiência venosa crônica;
  • Mastectomia;
  • Linfedema;
  • Diabetes;
  • Obesidade;
  • Doenças cardíacas e renais.

O tratamento da erisipela deve ser prescrito e acompanhado pelo/a médico/a de família, clínico/a geral ou infectologista.

Tenho endometriose: posso engravidar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, quem tem endometriose pode engravidar, embora tenha menos chance de conseguir engravidar naturalmente. Sem tratamento, a possibilidade de uma gravidez espontânea é de cerca de 50%.

A cirurgia por videolaparoscopia é uma opção de tratamento para pacientes com endometriose que pretendem engravidar naturalmente. O procedimento retira as lesões da endometriose e as aderências, aumentando as chances de uma gravidez natural.

Existem ainda as técnicas de reprodução assistida como a inseminação intrauterina e a fertilização in vitro (bebê de proveta) que pode ser usada pelas mulheres que tem endometriose de moderada a grave.

A endometriose pode impedir uma gravidez?

Sim, se não for tratada adequadamente, a endometriose pode impedir a mulher de engravidar, tornando-a infértil. Cerca de 30 a 50% das mulheres com problemas de infertilidade possuem endometriose.

Algumas razões por que a endometriose pode impossibilitar uma gravidez:

  • Obstrução das trompas de Falópio;
  • Aderências que impedem o encontro do óvulo com os espermatozoides;
  • Produção de substâncias e células inflamatórias que atrapalham a interação do óvulo com o espermatozoide;
  • Alterações na ovulação;
  • Alterações nos folículos e nos embriões;
  • Anormalidades na musculatura do útero;
  • Distúrbios na implantação do embrião no útero.

Também pode lhe interessar: Endometriose e gravidez, pode ocorrer algum problema?

Endometriose tem cura?

A endometriose não tem cura, mas possui diversas opções de tratamento, seja através do uso de medicamentos como os anticoncepcionais ou antagonistas de GnRH, ou de retirada das lesões através de cirurgia.

Leia também:

Endometriose tem cura? Qual o tratamento?

Endometriose pode virar câncer?

Quem tem endometrioma pode engravidar?

O tipo de tratamento depende da gravidade dos sintomas e do grau da endometriose.

Se você tem endometriose e pretende engravidar, consulte um médico ginecologista.

Vinagre é bom para sarna humana?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O vinagre não é indicado para tratar a sarna humana, pois não é capaz de combater o parasita que causa a doença.

Existem dois medicamentos comumente utilizados e indicados no tratamento da sarna:

  • Permetrina: é um creme que deve ser aplicado em todo o corpo, sendo retirado após cerca de 12 horas da aplicação. A aplicação geralmente é repetida após sete dias.
  • Ivermectina: é usada na forma de um comprimido de dose única. Pode-se repetir também o tratamento após 14 dias.

Existem ainda outras opções de tratamento. A opção aconselhada para o tratamento de grávidas e crianças pequenas é o enxofre que geralmente é aplicado em um creme contendo vaselina.

O tratamento da sarna deve ser feito em todas as pessoas que moram na mesma casa. Durante o tratamento deve-se também lavar com água quente toda a roupa pessoal, roupa de cama e toalhas de todas as pessoas que vivem na mesma casa.

Na suspeita de sarna consulte sempre o seu médico de família, clínico geral ou dermatologista para que seja orientado o tratamento mais adequado.

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Transei com quem teve relações com um portador de hiv...
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Através da relação sexual, só se contrai o HIV se tiver relações sem camisinha com uma pessoa que tenha HIV. A transmissão do HIV ocorre principalmente através de relação sexual desprotegida com pessoa que tenham o vírus da imunodeficiência humana (HIV), portanto se você teve relação com alguém que fez testes e não apresentou o vírus no exame não há nenhum risco de contrair o vírus.

No entanto, caso ainda assim esteja com receio de ter contraído em outras ocasiões em que teve relações sexuais desprotegidas, consulte um serviço de saúde para realização do teste rápido ou sorologia para o vírus do HIV.

Como se transmite o HIV?

Além da transmissão sexual,o HIV também pode ser transmitido durante a gestação, parto e amamentação de uma mãe portadora do vírus para o seu filho, uso de seringas e agulhas contaminadas com o vírus, transfusão de sangue com presença do vírus ou ainda uso de instrumentos que possam ter entrado em contato com sangue contaminado e não foram esterilizados, como material de manicure, odontológico ou hospitalar.

O vírus do HIV está presente nos fluidos vaginais, esperma, sangue e leite materno, por isso a infecção pelo vírus ocorre quando há contato com esse fluidos.

A forma de transmissão mais frequente do vírus do HIV é através da relação sexual sem preservativo, principalmente através do sexo vaginal e anal. Não há um consenso sobre a transmissão através de sexo oral do vírus do HIV, parece haver um risco de transmissão, mas que é mínimo.

Por isso, a forma mais segura de se proteger do vírus é usar camisinha em todas as relações sexuais, do início ao fim do ato sexual.

O que é o HIV e a AIDS?

O HIV é o vírus causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), que é uma doença causada pela depleção do número de linfócitos T CD4 do sistema imunológico, essas células são infectadas pelo HIV, que se multiplicam e a rompem, infectando outras células continuamente.

Esse processo a longo prazo favorece o aparecimento de vários sintomas e doenças oportunistas que conseguem desenvolver-se por conta da queda da imunidade, quando esse processo tem inicio esse quadro clínico é chamado de Síndrome da Imunodeficiência Humana.

Portanto, algumas pessoas podem ter o vírus do HIV e não desenvolverem AIDS se fizerem o tratamento adequadamente, já que ao tomarem a medicação antiviral, podem diminuir o número de vírus no organismo e assim manter a atividade do seu sistema imunológico, evitando o desenvolvimento das doenças oportunistas que caracterizam a AIDS.

Quais são os sintomas do HIV e AIDS?

A infecção pelo vírus do HIV pode causar poucos sintomas no seu início ou mesmo ser assintomática. Algumas pessoas podem desenvolver sintomas da infecção aguda pelo HIV algumas semanas após a infecção pelo vírus. Esses sintomas se assemelham a sintomas de outras infecções virais, sendo muitas vezes inespecíficos. Nesse caso os sintomas mais frequentes são:

  • Febre;
  • Mal estar;
  • Manchas vermelhas pelo corpo;
  • Dores musculares e articulares;
  • Dor de cabeça;
  • Ínguas (gânglios no pescoço ou axilas);
  • Sintomas gastrointestinais como náuseas, vômitos ou diarreia.

Quando o vírus permanece longos períodos no organismo sem tratamento a pessoa pode desenvolver doenças oportunistas devido a imunossupressão, essas doenças caracterizam a AIDS, algumas doenças comuns nesse estágio são a tuberculose, a neurotoxoplasmose, meningite, alguns tipos de tumores como câncer de colo de útero ou sarcoma de Kaposi, entre outras.

Caso tenha tido relação sexual desprotegida consulte um serviço de saúde para realização de um teste rápido ou sorologia do HIV. Pode ainda ser realizada profilaxia pós exposição (PEP), até 72 horas da relação sexual desprotegida.

Para que serve a Benzetacil e porque a injeção dói tanto?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A Benzetacil® é um antibiótico do grupo das penicilinas, indicado para o tratamento de infecções respiratórias, dor de garganta (amigdalite), infecções de pele e sexualmente transmissíveis como, por exemplo, a sífilis.

A injeção de Benzetacil® é aplicada no músculo e costuma ser bastante dolorosa devido ao seu conteúdo que é viscoso e absorvido lentamente pelo organismo. Geralmente a dor permanece até 7 dias após a aplicação.

Indicações de Benzetacil® 1. Amigdalites e faringites bacterianas

Amigdalites e faringites bacterianas se caracterizam por inflamação das amígdalas ou da faringe. Os sintomas mais comuns incluem dor de garganta acompanhada pela presença de placas de pus e febre.

2. Impetigo

O impetigo infecção de pele que se inicia com a presença de pequenas pápulas vermelhas, parecidas com picadas de mosquito. Na medida em que a doença avança, as lesões na pele passam a conter pus e, posteriormente, estouram formando feridas com crostas de cor dourada ou mel.

3. Sífilis

A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível que tem como principal sintoma a presença de uma ferida indolor, ou seja, que não provoca dor na região genital. A sífilis é transmitida por via sexual através da penetração da bactéria Treponema pallidum em feridas microscópicas ou abrasões presentes na mucosa da vagina e do pênis. Pode também ser transmitida de mãe para filho durante a gravidez. Nestes casos, é chamada de sífilis congênita.

4. Febre reumática

A febre reumática é uma doença inflamatória que pode afetar as articulações, o coração, o cérebro e a pele de crianças de 5 a 15 anos. Ocorre como uma complicação de infecções de garganta como a faringite e amigdalite ou de pele, como o impetigo.

Os sintomas principais são dores nas articulações que provocam dificuldade de caminhar, inchaço e calor, principalmente nos joelhos e tornozelos, aumento dos batimentos cardíacos, cansaço e fraqueza de braços e pernas.

A aplicação de Benzetacil® para cada uma destas doenças deve ser efetuada de acordo com a orientação médica. O efeito deste medicamento começa de 15 a 30 minutos após a sua administração e se prolonga por um período de 1 a 4 semanas.

Benzetacil® dói, por qual motivo?

A injeção de Benzetacil® é feita de um líquido bastante espesso que, ao ser injetado no músculo, provoca o afastamento das fibras musculares e causa dor no momento da aplicação. Além disso, o fato de ser absorvida pelo corpo de forma mais lenta, faz com que a dor persista por até uma semana.

Para amenizar a dor, procure relaxar a musculatura no momento da aplicação da injeção. Quando estamos tensos, nossas fibras musculares se contraem e se tornam mais próximas e rígidas, o que dificulta a passagem do medicamento e aumenta a sensação de dor.

Para eliminar a dor durante e nos dias após a injeção, é possível ainda diluir a Benzetacil® com anestésicos chamados xilocaína ou lidocaína. Para isto, é preciso prescrição de um médico indicando a forma de diluição.

Quais os efeitos colaterais da Benzetacil®?

Os efeitos adversos mais comuns da Benzetacil® incluem:

  • Náuseas,
  • Dor de estômago,
  • Diarreia,
  • Tonturas e
  • Candidíase vaginal.

Se você sentir algum destes efeitos colaterais, procure o médico de família ou o médico que indicou o medicamento para que ele avalie a necessidade de algum tratamento.

Contraindicações da Benzetacil®

O uso de Benzetacil® é contraindicado para pessoas alérgicas à penicilina. As mulheres grávidas ou que estão amamentando devem evitar o uso do medicamento e só devem utilizá-lo sob orientação médica.

Para saber mais sobre Benzetacil®, você pode ler:

Tudo sobre Benzetacil

Benzetacil leva quantos dias para fazer efeito?

Referências

  • Lima, L.M., Silva, B.N.M., Barbosa, G. β-lactam antibiotics: an overview from a medicinal chemistry perspective. European Journal of Medicinal Chemistry, v.208, 2020.
  • Sociedade Brasileira de Reumatologia.
Quais os sintomas do vírus da raiva?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os primeiros sintomas do vírus da raiva em humanos surgem após um período de incubação que varia entre 20 e 60 dias. São eles:

  • Mal estar;
  • Febre baixa;
  • Falta de apetite;
  • Dores de cabeça;
  • Enjoo;
  • Dor de garganta;
  • Alterações de sensibilidade no local da mordida, como coceira, formigamento, arrepios e queimação;
  • Salivação abundante devido à dor e dificuldade para engolir.

Conforme a infecção pelo vírus da raiva progride, surgem outros sintomas que afetam o sistema nervoso central, como:

  • Ansiedade;
  • Agitação;
  • Irritabilidade;
  • Sensação de angústia;
  • Delírios;
  • Alterações de comportamento;
  • Espasmos musculares;
  • Convulsões.

Ao tentar beber alguma coisa, os espasmos dos músculos de deglutição provocam uma expulsão violenta dos líquidos. Os espasmos musculares evoluem para paralisia, causando retenção urinária e alterações cardiorrespiratórias.

Esses espasmos também são desencadeados pela visão, odor e barulho de líquidos que caem num copo, por exemplo, por isso, a raiva causa comportamento de hidrofobia, que é a aversão a água.

Durante a manifestação dos sintomas, o paciente permanece consciente, com períodos de alucinações, até entrar em coma. A raiva tem uma evolução rápida,podendo levar à morte em apenas 5 a 7 dias.

Veja também: Como é a transmissão da raiva?

Quais os sintomas da raiva canina?

No início, o cachorro com raiva manifesta os seguintes sintomas:

  • Alterações de comportamento;
  • Preferência por ficar em lugares escuros;
  • Agitação sem razão aparente;
  • Sustos ao menor estímulo;
  • Diminuição ou perda de apetite;
  • Irritação no local em que o animal foi mordido.

Após um período de 1 a 3 dias, o cão fica agressivo e ameaçador, podendo morder objetos, outros animais até mesmo dono. É comum o cachorro morde-se a si próprio, causando graves feridas. A paralisia dos músculos da deglutição impedem o animal de engolir a saliva e ele começa a babar.

Também pode ocorrer paralisia das patas traseiras e o latido do cão muda, ficando semelhante a um uivo rouco.

A raiva canina pode ser prevenida através da vacinação do cão contra o vírus da raiva, que deve ser feita a partir do quarto mês de vida e reforçada em um ano.

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Que doenças pode causar uma mordida de cachorro?

O que fazer para tratamento em caso de mordida de cachorro?