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Fases do ciclo menstrual: o que você precisa saber
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O ciclo menstrual começa com o primeiro dia da menstruação e acaba quando a menstruação seguinte se inicia. De forma geral, o ciclo menstrual é composto de seis fases:

  1. Menstruação
  2. Fase folicular
  3. Fase proliferativa
  4. Ovulação
  5. Fase lútea
  6. Fase secretora

Algumas destas fases ocorrem ao mesmo tempo: duas delas, a fase proliferativa e secretora, acontecem no útero. Já as fases folicular e lútea, ocorrem nos ovários.

O ciclo menstrual completo dura de 24 a 38 dias e pode variar de ciclo para ciclo e se modificar ao longo dos anos.

1. Menstruação

A menstruação marca o início do ciclo menstrual e se caracteriza pelo período de sangramento. É a fase em que o sangue e o tecido que revestem internamente o útero, descamam e saem para o exterior do corpo através da vagina.

O período menstrual termina quando o sangramento cessa. A menstruação pode durar até 8 dias, mas em média, dura entre 5 e 6 dias.

2. Fase folicular

Ao mesmo tempo em que menstruação começa a acontecer no útero, a fase folicular se inicia nos ovários. Então, a fase folicular dura do começo da menstruação até a ovulação. Nesta fase os ovários trabalham para preparar o óvulo que será liberado durante a ovulação.

3. Fase proliferativa

A fase proliferativa começa com o fim da menstruação e termina quando acontece a ovulação. Nesta fase o útero produz um tecido interno mais espesso para substituir o tecido que descamou com a menstruação. Isto é feito com a ajuda do estrogênio.

Esta fase é chamada de proliferativa porque é nela o que endométrio (revestimento interno do útero) se prolifera, aumenta o número de células e se prepara para receber o óvulo, caso aconteça a fecundação.

4. Ovulação

A ovulação é a liberação do óvulo pelo ovário. Ela corresponde mais ou menos à metade do ciclo menstrual, em torno de 13 a 15 dias após o início da menstruação.

A fase da ovulação corresponde ao período fértil. É neste período que a gravidez ocorre. Nele a mulher pode perceber no seu corpo sinais como:

  • secreção vaginal transparente e elástica semelhante à clara de ovo,
  • aumento da temperatura corporal,
  • aumento da libido e do apetite e
  • dor no baixo ventre.

Estes são sinais de que você está fértil e pode engravidar se tiver relações sexuais neste período.

Saiba como calcular o seu período fértil neste artigo: Como calcular o Período Fértil?

5. Fase lútea

A fase lútea é o período entre a ovulação e o início da próxima menstruação. A sua duração tem em média, 9 a 16 dias. Quando a ovulação acontece, o folículo que continha o óvulo se transforma em uma estrutura chamada de corpo lúteo. O corpo lúteo começa então a produção de estrogênio e progesterona.

Nesta fase, devido a alterações hormonais, você pode sentir sintomas semelhantes aos sintomas pré-menstruais como: sensação de inchaço, maior sensibilidade nos seios, mudanças de humor e dores de cabeça.

O corpo lúteo é responsável pela produção de progesterona suficiente para sustentar a fase inicial da gravidez. Por volta do 9º e 11º dia após a ovulação, o corpo lúteo começa a se dissolver, os níveis de estrogênio e progesterona caem e a menstruação acontece novamente, o que dá início ao novo ciclo.

6. Fase secretora

A fase secretora começa após a ovulação e dura até o início da próxima menstruação. Nesta fase o tecido do útero secreta substâncias que auxiliam na fixação do óvulo fecundado na parede do útero (endométrio), na fase inicial da gravidez.

Se a gravidez não ocorrer, estas mesmas substâncias causam a contração do útero e ajudam o endométrio a descamar provocando a menstruação. Nesta fase, algumas mulheres podem sentir as cólicas menstruais, tanto no início como durante todo o período menstrual.

É importante que você conheça o seu ciclo menstrual, pois normalmente ele produz mudanças no seu corpo. Algumas mulheres sentem as modificações no humor, na pele, além de dores de cabeça, sensação de inchaço e no desejo sexual.

Conhecer o ciclo é também útil para as pessoas que querem engravidar ou evitar a gravidez.

Para esclarecer mais dúvidas sobre esse assunto, converse com um ginecologista.

Referência:

  • Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Dor no tórax ao respirar e movimentar, o que pode ser?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Existem diferentes causas para a dor no tórax ao respirar e movimentar. As causas mais frequentes se relacionam a problemas musculoesqueléticos, como contraturas musculares, dor miofascial, ou artrites. Estas doenças geralmente causam dores que pioram com movimentos ou posturas específicas.

É ainda comum que pessoas que tenham passado por um esforço físico intenso possam ter dor ao respirar e movimentar.

Além disso, outras causas que podem provocar dor aos respirar e movimentar são:

Problemas gastrointestinais

Doenças como esofagite ou refluxo esofágico podem causar dor no tórax ao respirar e movimentar. Por norma, também causam dor em queimação no meio do tórax, que pode piorar após comer ou beber.

Doenças pulmonares

A dor no tórax causada por doenças pulmonares pode ser acompanhada de outros sintomas respiratórios como falta de ar ou tosse. Doenças infecciosas, como a pneumonia, podem causar dor ao respirar e ao movimentar.

Em qualquer caso, é sempre importante uma avaliação médica, especialmente se a dor for muito intensa, piorar em pouco tempo, se irradiar para o braço ou se for acompanhada de outros sintomas como falta de ar ou febre.

Também pode lhe interessar:

O que é rinopatia?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

Rinopatia é o conjunto de doenças que podem afetar o nariz e/ou as vias respiratórias superiores. Um exemplo de rinopatia comum é a rinite alérgica, por exemplo.

A rinopatia alérgica é um processo inflamatório da mucosa que recobre a parte interna do nariz, causado por uma alergia. Ela pode ser crônica, quando a exposição ao agente que causa a alergia é contínua. Alguns sintomas comuns são:

  • Nariz entupido;
  • Coriza frequente;
  • Espirros constantes e em sequência.

Outros sintomas possíveis de rinopatia alérgica são a coceira nos olhos, na garganta ou no céu da boca.

Para controlar a alergia, o agente causador da alergia deve ser evitado sempre que for possível. Alimentos probióticos (que contêm Lactobacillus ou Bifidobacterium) podem ajudar a prevenir e aliviar os sintomas da rinite alérgica. Dependendo da intensidade dos sintomas, o médico pode indicar medicamentos, como os anti-histamínicos ou os corticoides. O tratamento cirúrgico pode ser necessário quando a obstrução nasal for importante e não houver melhora ao evitar o que causa a alergia e com o uso dos medicamentos.

Você também pode querer ler:

Referências:

Barbosa AA, Caldas N, Morais AX, Campos AJC, Caldas S, Lessa F. Avaliação da sintomatologia pré e pós-operatória de pacientes submetidos à turbinectomia inferior. Rev. Bras. Otorrinolaringol. 2005; 71(4): 468-71.

Nogueira JCR, Gonçalves MCR. Uso de probióticos na rinite alérgica. Braz J Otorhinolaryngol. 2011;77(1): 129-34

Castro FFM. Rinite Alérgica: modernas abordagens para uma clássica questão. 3ª ed. São Paulo: Vivali; 2003.

Perez VJ, Viladot J. Partial Lower turbinectomy. Indication and technical description. Acta Otorrinolaringol Esp Sep-oct.1995; 46(5): 403-4.

Otacílio e Campos. Tratado de Otorrinolaringologia. Roca; 1994.

Contraceptivo natural: quais os métodos naturais para evitar a gravidez?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os contraceptivos naturais são os métodos que se baseiam no reconhecimento do período fértil para serem efetuados e incluem método Billings, tabelinha, temperatura corporal, sintotérmico, coito interrompido, teste de ovulação e amenorreia lactacional.

Estes métodos são também são chamados de métodos contraceptivos comportamentais, pois para serem realizados é necessária a abstenção sexual durante o período fértil ou uso de práticas em que o esperma não é depositado na vagina.

Vale destacar que este métodos podem ser usados para evitar a gravidez, mas não previnem as infecções sexualmente transmissíveis (IST’s).

Conheça neste artigo os métodos naturais de concepção:

Método Billings ou muco cervical

O método Billings consiste na auto-observação das modificações do muco cervical, secreção produzida no colo do útero pela ação dos hormônios femininos, que torna a vagina úmida e, às vezes, pode ser observado na calcinha.

Após a menstruação é comum que ocorra um período de menos umidade na vagina, ou seja mais seco. A seguir, o muco se torna esbranquiçado e pegajoso, mas se quebra ao ser esticado. Ao se aproximar o dia da ovulação, o muco vai se modificando e se torna escorregadio, transparente e elástico, semelhante à clara de ovo, sinal de período fértil e, portanto, a mulher pode engravidar.

O casal que não deseja engravidar, deve evitar relações sexuais com penetração enquanto o muco cervical semelhante à clara de ovo estiver presente e até quatro dias após o seu desaparecimento.

Coito Interrompido

A realização do coito interrompido consiste na retirada do pênis da vagina, um pouco antes da ejaculação. Apesar de ser bastante utilizado, é um método que apresenta alto risco de falha, uma vez que o líquido que sai do pênis antes da ejaculação (líquido seminal), pode conter espermatozoides.

Além disso, pode ocorrer de o homem não ter controle suficiente para retirar o pênis antes que a ejaculação aconteça, o que caracteriza outra falha bastante comum para casais que sam este método.

Tabelinha

Para fazer a popular tabelinha (Método Ogino Knaus), determinar o seu período fértil e evitar a gravidez, é preciso que você observe, pelo menos 6 ciclos menstruais.

Isto quer dizer que você vai marcar em um calendário o primeiro dia de cada menstruação durantes seis meses seguidos para verificar quantos dias durou cada ciclo menstrual. É a partir destas informações que será calculado o seu período fértil. De preferência, faça este cálculo com a ajuda de um médico de família ou ginecologista.

Sabendo do seu período fértil com aplicação da tabelinha, evite relações sexuais com penetração neste período para evitar um gravidez.

Temperatura corporal

O método da temperatura corporal ou basal se fundamenta na verificação da temperatura do corpo em repouso, durante o ciclo menstrual. Os hormônios femininos fazem com a que a temperatura do corpo da mulher sofra variação de acordo com o período do ciclo menstrual.

Antes da ovulação a temperatura do corpo é mais baixa e durante a ovulação ela aumenta alguns décimos de grau, permanecendo assim até a chegada da menstruação seguinte.

Para utilizar este método, você deve medir a sua temperatura corporal ao acordar pela manhã, antes de levantar, e depois de dormir, no mínimo, por cinco horas. As temperaturas devem ser anotadas em um gráfico.

Para evitar a gravidez, o casal não deve ter relações sexuais com penetração vaginal no intervalo de 4 a 5 dias antes da data prevista para a ovulação até o quarto dia de temperatura mais elevada.

Sintotérmico

O método sintotérmico é o uso combinado da tabelinha, do método Billings (muco cervical), da temperatura basal para a identificação do período fértil.

Além da combinação destes métodos você deve estar atenta a alguns sinais e sintomas que indicam que a mulher está no período fértil são:

  • Sensação de peso ou inchaço nos seios,
  • Dor o aumento do abdome,
  • Aumento do desejo sexual,
  • Mudanças de humor,
  • Aumento de peso e
  • Aumento do apetite.

Deste modo, para evitar a gravidez, o casal deve evitar as relações sexuais com penetração vaginal nos dias considerados férteis de acordo com a tabela, características do muco cervical, elevação da temperatura corporal e presença de sinais e sintomas que indicam que a mulher se encontra em seu período fértil.

Amenorreia lactacional

O método da amenorreia lactacional consiste no uso da amamentação para evitar a gravidez, uma vez que a amamentação inibe a fertilidade da mulher.

Para efetuar o método a mulher precisa realizar amamentação exclusiva nos primeiros seis meses após o nascimento do bebê. Igualmente, é possível associar o método da amenorreia lactacional a outro método contraceptivo que não interfira na amamentação.

Para realizar a amenorreia lactacional como anticoncepcional a mulher:

  • Deve amamentar exclusivamente o seu bebê ao seio na hora que ele desejar (amamentação em livre demanda) por até 6 meses,
  • Não oferecer água, chás ou suco ao seu bebê por até 6 meses e
  • Deve apresentar ausência de menstruação.

Se você voltar a menstruar ou decidir introduzir outros alimentos para o seu bebê, converse com o médico de família ou ginecologista para que, juntos, possam escolher um método contraceptivo eficaz.

Vantagens e desvantagens dos anticoncepcionais naturais

Para a escolha do melhor método contraceptivo natural, é preciso que você conheça suas vantagens e desvantagens. Inclui-se entra as vantagens:

  • São gratuitos,
  • Não produzem efeitos colaterais ou malefícios,
  • Permitem que a mulher entre em contato com o seu corpo e o conheça melhor,
  • Proporciona aprendizado sobre a fertilidade feminina,
  • Não interferem no retorno da fertilidade da mulher.

As desvantagens dos anticoncepcionais naturais se encontram no fato de que estes métodos:

  • Não protegem contra as infecções sexualmente transmissíveis,
  • Não devem ser utilizados por mulheres com ciclos menstruais irregulares.

Se você apresentar irregularidades no ciclo ou tiver passado por aborto, aguarde que ocorram, pelo menos, três ciclos menstruais regulares até adotar um método de anticoncepção natural. Converse com o seu médico de família ou ginecologista para escolher o melhor método contraceptivo para você.

Para saber mais sobre métodos anticoncepcionais, você pode ler:

Melhor anticoncepcional: 5 dicas para ajudar na sua escolha

Dúvidas sobre anticoncepcional

Anticoncepcional oral tem efeitos colaterais?

Referências

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Direitos sexuais, direitos reprodutivos e métodos anticoncepcionais. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 52 p.

Para que serve e como usar escitalopram (oxalato de escitalopram)?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Oxalato de escitalopram é um medicamento antidepressivo indicado para o tratamento e prevenção da recaída ou recorrência da depressão, tratamento do transtorno do pânico, com ou sem agorafobia, tratamento do transtorno de ansiedade generalizada, do transtorno de ansiedade social ou tratamento do transtorno obsessivo compulsivo (TOC).

Como usar oxalato de escitalopram? Oxalato de Escitalopram comprimidos (10 mg e 20 mg)

Os comprimidos de oxalato de escitalopram podem ser ingeridos em qualquer momento do dia, com ou sem alimentos. Recomenda-se tomar o comprimido com água sem mastigá-los. É importante manter as tomadas sempre no mesmo horário diariamente.

Oxalato de Escitalopram gotas

Oxalato de escitalopram gotas pode ser administrado em qualquer hora do dia com água. Não há necessidade de ser ingerido durante as refeições, entretanto é importante tomar o medicamento todos os dias no mesmo horário.

Dosagem de oxalato de escitalopram comprimidos (10 mg e 20 mg) e oxalato de escitalopram gotas

A dosagem de oxalato de escitalopram comprimidos ou gotas é individualizada e depende do distúrbio a ser tratado (depressão, transtorno do pânico, transtorno de ansiedade generalizada, transtorno de ansiedade social ou transtorno obsessivo compulsivo).

O tratamento geralmente se inicia com a dose mais baixa durante a primeira semana até que a dose definitiva seja atingida ao final do primeiro mês. Avaliações periódicas são realizadas durante o tratamento para avaliar a evolução do quadro clínico, eficácia da medicação e, se necessário, ajustar a dosagem. A dose máxima diária de 20 mg não deve ser ultrapassada.

A duração do tratamento varia de pessoa para pessoa e, geralmente, sua duração mínima é de aproximadamente 6 meses. Entretanto, o tratamento pode ser prolongado.

Após o desaparecimento dos sintomas o tratamento com oxalato de escitalopram perdura com por alguns meses para reduzir o risco de reincidência dos transtornos. O término do tratamento deve ser cuidadosamente avaliado por um/a psiquiatra ou pelo/a médico/a que está acompanhando o/a paciente. A retirada da medicação deve ser feita de forma gradativa. O tratamento com escitalopram não deve ser suspenso bruscamente.

Contraindicações do oxalato de escitalopram
  • Pessoas alérgicas ao oxalato de escitalopram e/ou demais componentes da fórmula;
  • Idade inferior a 18 anos;
  • Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
  • Tratamento concomitante com pimozida;
  • Portadores de arritmias cardíacas;
  • Tratamento concomitante com monoaminoxidase.
Precauções quanto ao uso de oxalato de escitalopram

Oxalato de escitalopram deve ser usado com cautela e com rigoroso acompanhamento médico em casos de:

  • Portadores de epilepsia ou de outros quadros convulsivos;
  • Pessoas com ansiedade paradoxal;
  • Pacientes com histórico de mania/hipomania;
  • Portadores de diabetes;
  • Pessoas com doenças coronarianas;
  • Portadores de arritmias cardíacas;
  • Evitar o uso concomitante com fitoterápicos da erva de São João (Hypericum perforatum);
  • Pessoas em uso de escitalopram devem ser monitoradas quanto ao risco de suicídio, pensamentos suicidas ou piora do quadro clínico;
  • Evitar usar bebida alcoólica durante o tratamento com oxalato de escitalopram;
  • Evitar dirigir veículos ou operar máquinas no início do tratamento até saber como oxalato de escitalopram influenciará na sua capacidade de atenção e habilidades.
Efeitos colaterais de oxalato de escitalopram
  • Cefaleia;
  • Náusea:
  • Redução ou aumento do apetite;
  • Aumento de peso;
  • Ansiedade;
  • Inquietação;
  • Sonhos anormais;
  • Redução da libido;
  • Anorgasmia feminina (incapacidade de chegar ao orgasmo mesmo com excitação);
  • Insônia;
  • Sonolência;
  • Tontura;
  • Parestesia (sensação de dormência e/ou formigamento);
  • Tremores;
  • Sinusite;
  • Diarreia;
  • Constipação;
  • Vômitos;
  • Boca seca;
  • Sudorese;
  • Artralgias;
  • Mialgias;
  • Distúrbios de ejaculação e impotência masculina;
  • Fadiga;
  • Febre.
Dor no peito ao respirar: o que pode ser? Pode ser grave?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A dor no peito ao respirar pode ser provocada por situações simples, como cansaço (fadiga), dor muscular, um trauma ou por doenças graves como problemas no coração e pulmão.

A dor muscular é a causa mais comum, porém outras causas como a pericardite, infarto do coração e a embolia pulmonar, apresentam os mesmos sintomas e podem ser graves, com alto risco de morte.

Portanto, se você está sentindo dor no peito ao respirar procure atendimento médico o mais rápido possível, para excluir as doenças de maior risco e realizar o tratamento adequado a tempo.

Dor no peito ao respirar pode ser infarto?

Normalmente, o infarto ou ataque cardíaco é a primeira preocupação de uma pessoa que sente dor no peito. Entretanto, a dor ao respirar não está relacionada ao infarto.

A dor do infarto ocorre do lado esquerdo do peito, em aperto ou ardor, que pode irradiar para o ombro, costas, braço esquerdo e para a mandíbula. Geralmente, dura em torno de 30 minutos e não passa mesmo quando a pessoa fica em repouso.

A dor no peito pode vir acompanhada de suor frio, falta de ar, tontura, vômito, agitação, ansiedade e sensação de morte.

Por ser uma situação de elevado risco de vida, uma emergência médica, é fundamental que procure atendimento hospitalar o mais rápido possível. Quanto mais rápido for iniciado o tratamento, maiores são as chances de recuperação.

8 causas mais comuns de dor no peito ao respirar e o que fazer 1. Fadiga, Dor Muscular

Geralmente ocorre após longos episódios de tosse, levantar objetos pesados ou a prática de atividade física. É uma situação bastante comum que pode levar a dor no peito ao respirar ou com a movimentação de tronco e braços. Ou seja, piora com o movimento e respiração profunda, e melhora com o repouso.

Pode ocorrer também quando a pessoa é submetida ao estresse ou medo excessivos. Estas situações provocam contração muscular intensa, o que provoca dor.

Para melhorar a dor muscular, é preciso manter repouso, aplicar compressas mornas sobre a região dolorida, alongar a musculatura do peito e se preciso, usar medicamentos para dor, como anti-inflamatórios e relaxante muscular.

2. Fratura de costelas

As fraturas de costelas geralmente estão relacionadas à história de traumas como quedas, acidentes de carro, agressões, prática de esportes radicais e outros impactos. É comum em idosos que sofrem de osteoporose.

A dor provocada pela fratura de costelas é intensa e acontece principalmente quando a pessoa respira profundamente e ao torcer o tórax. Além da dor, pode ocorrer dificuldade respiratória, deformidade das costelas fraturadas (arcos costais) e hematomas no tórax.

A fratura de costelas, por si, não é um quadro grave. Entretanto, as costelas fraturadas podem perfurar os pulmões, vasos sanguíneos ou outros órgãos, situações que colocam a vida em risco.

Por este motivo, ao suspeitar de fraturas de costela é importante buscar uma emergência hospitalar para avaliação médica e assim evitar complicações.

3. Pneumonia

A pneumonia é uma infecção do pulmão que causa dor aguda no peito ao respirar e ao tossir. Pode ser provocada por bactérias, vírus ou fungos. Os sintomas mais comuns da pneumonia incluem:

  • Febre alta
  • Tosse
  • Dor no tórax
  • Mal-estar generalizado
  • Falta de ar
  • Secreção de muco purulento de cor amarelada ou esverdeada
  • Prostração

Em caso de suspeita de pneumonia, procure um médico de família ou pneumologista. O tratamento é feito com uso de antibióticos, remédios para febre, tosse e analgésicos para aliviar a dor.

4. Derrame Pleural

O derrame pleural é o acúmulo de líquido no espaço pleural que se localiza entre a duas pleuras, que são membranas finas que revestem os pulmões. Geralmente é causado por infecções, lesões, problemas cardíacos, renais ou pelo uso de medicamentos.

A dor no peito ao respirar profundamente e ao tossir e a dificuldade respiratória são os sintomas mais comuns de derrame pleural.

O tratamento depende da quantidade de líquido acumulado no espaço pleural. Em casos mais leves, pode não ser necessário tratamento. Entretanto, em derrames mais graves com maior volume de líquido, o tratamento consiste na drenagem cirúrgica do líquido acumulado. Este procedimento é feito em ambiente hospitalar.

5. Pneumotórax

O pneumotórax é a presença de ar entra as pleuras (membranas finas que recobrem os pulmões).

A dor do pneumotórax ocorre na região do peito, apenas no lado acometido, do lado esquerdo ou direito. É acompanhada de falta de ar que começa subitamente.

O tratamento depende do seu tamanho, gravidade e do estado clínico do paciente. Em casos mais brandos a pessoa com pneumotórax é internada e colocada em observação para perceber se o ar acumulado entre as pleuras está sendo absorvido pelo organismo ou realizar uma pequena punção com seringa e agulha na parede do tórax para retirar o ar.

Nos casos mais graves, a drenagem torácica é indicada e realizada por um cirurgião ou pneumologista, também no hospital.

6. Embolia pulmonar

A embolia pulmonar é a obstrução súbita de uma artéria do pulmão provocada, geralmente, por um coágulo de sangue. Os sintomas mais comuns são:

  • Dor torácica: se inicia de forma súbita e vai aumentando de intensidade,
  • Falta de ar,
  • Respiração acelerada (taquipneia),
  • Batimentos cardíacos acelerados (taquicardia) e
  • Palidez.

A embolia pulmonar é uma emergência médica e, por este motivo, a pessoa deve ser levada rapidamente para o hospital. O tratamento inicial consiste em ofertar oxigênio e medicamentos que impedem o aumento e formação de novos coágulos.

7. Pericardite

A pericardite é uma inflamação do pericárdio, membrana como um saco que envolve e protege o coração.

Os sintomas são de dor no meio do peito, em pontadas e geralmente piora quando a pessoa respira profundamente, tosse e engole. Também se agrava quando a pessoa se deita. Entretanto, é comum sentir alívio quando ao permanecer sentada ou quando inclina o corpo para frente.

O tratamento é feito de acordo com as características e gravidades da doença. São usados medicamentos analgésicos, antitérmicos, anti-inflamatórios e antifúngicos. Em alguns casos, o internamento hospitalar pode ser necessário.

8. Câncer de Pulmão

O tipo mais comum de câncer de pulmão, tem como causa principal, o tabagismo.

Os sintomas mais comuns são a dor no peito ao respirar, tosse crônica e falta de ar. A pessoa também pode apresentar tosse com sangue, perda de apetite, emagrecimento, fadiga e fraqueza.

O tratamento depende do tipo, da localização do tamanho e da gravidade do câncer. Podem ser utilizados quimioterapia, radioterapia ou cirurgia, de forma separadas ou combinadas. O pneumologista é o médico indicado para acompanhar e tratar pessoas com câncer de pulmão.

Quando devo me preocupar?

Ao sentir dor no peito ao respirar, você deve atentar para os seguintes sintomas:

  • Dor no peito ao respirar que permanece por mais de 20 minutos
  • Falta de ar
  • Náuseas e vômitos
  • Tosse crônica ou com sangue
  • Suor frio
  • Tontura

Na presença de um ou mais desses sintomas, peça ajuda e procure o mais rápido possível, um atendimento médico ou uma emergência hospitalar.

Não use nenhum medicamento para aliviar a dor sem orientação médica.

Se você quer saber mais sobre dor no peito, consulte:

Dor no peito: o que pode ser e o que fazer? Como saber se é Infarto?

O que fazer no caso de dor no peito?

Por que tenho uma gripe que nunca sara?

Verdades e mitos sobre pneumonia

Referências

  • Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia
  • Sociedade Brasileira de Cardiologia
O que é bom para dor de barriga?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Para aliviar a dor de barriga, é preciso manter-se bem hidratado, comer de forma saudável, sem restrições e, se for preciso, tomar medicamentos para aliviar os sintomas.

Não é preciso fazer jejum ou restrições alimentares, a alimentação é fundamental para aumentar as defesas do organismo.

As medicações antidiarreicas nem sempre são indicadas, porque no caso de infecção intestinal, a diarreia é uma forma de defesa do nosso organismo, pois elimina os germes através das fezes.

Hidratar-se bem e manter uma alimentação saudável

Aumentar o consumo de água, especialmente se apresentar diarreia líquida. Em média 2 litros de água por dia é o ideal para ajudar o organismo no equilíbrio entre os sais minerais e a água que circula no corpo, e manter a hidratação.

A tolerância de água depende das condições de saúde de cada um. Pessoas mais idosas, portadores de problemas renais ou cardíacos, devem beber um pouco menos de água, seguindo as orientações do médico que o acompanha.

Mantenha a dieta mais próxima do seu habitual, evite apenas comidas gordurosas ou aquelas com grande quantidade de açúcar.

Remédios para aliviar a dor de barriga e diarreia 1. Imosec® para diarreia sem sinal de infecção

O Imosec® e similares, como (Diasec®, Diafuran®, Enterosec®, Magnostase®), são medicamentos antidiarreicos, a base de cloridrato de loperamida, na forma de comprimidos de 2 mg. São indicados para episódios de diarreia sem sinal de infecção, como febre, sangue ou muco nas fezes.

Essas medicações reduzem a motilidade intestinal, mas não resolve a causa da diarreia, por isso nem sempre são necessários ou indicados, no tratamento.

Crianças abaixo de 5 anos de idade não podem usar essa medicação. Para crianças maiores e adultos, as doses são definidas após avaliação médica, e não deve ultrapassar uma semana de tratamento.

O efeito colateral mais comum é a constipação, e mais raramente, urticária e reações dermatológicas.

Todos estes medicamentos podem agravar o quadro de diarreia se não forem utilizados rigorosamente conforme a recomendação médica.

2. Tiorfan® para diarreia sem sinal de infecção

Medicamento também indicado para casos de diarreia sem sinal de infecção, em forma de cápsula de 100 mg. Apresenta formulações para crianças menores, com a devida orientação do pediatra. Não recomendado para gestantes ou pessoas com intolerância a açúcar.

A medicação deve ser usada, por no máximo 7 dias, para evitar efeitos colaterais como a constipação, náuseas e dores de cabeça.

Tiorfan® somente deve ser administrado sob orientação médica. O uso indiscriminado deste medicamento pode piorar a diarreia.

3. Buscopan simples® e Buscopan composto® para o alívio rápido das cólicas

Buscopan® é composto de escopolamina, uma medicação que diminui a motilidade intestinal, com o rápido alívio das cólicas. O Buscopan composto®, além da ação antiespasmódica também possui ação analgésica, devido a dipirona na sua fórmula.

A medicação possui poucos efeitos colaterais, no entanto, pessoas com tendência a pressão baixa, podem sentir mal-estar, fraqueza e sudorese. Neste caso, é preferível usar buscopan simples®, sem a dipirona.

4. Luftal® para o alívio dos gases intestinais

O excesso de gases está sem dúvida entre as causas mais frequentes de dores de barriga, associada ou não a quadros de diarreia. Esses medicamentos ajudam na eliminação e ou absorção dos gases intestinais e alívio da dor e sensação de "inchaço" na barriga.

São medicamentos que não precisam de receita para a sua compra, porém devem ser usados conforme orientação médica. Raramente são descritos efeitos colaterais para essas medicações.

5. Floratil® para equilíbrio da flora intestinal

Os probióticos constituem um grupo de medicamentos compostos com bactérias benéficas, que repõem a flora natural do intestino, auxiliando na defesa do organismo e na redução dos sintomas de dor e diarreia.

6. Plasil®, Digesan®, Ondansetrona® para aliviar os sintomas de náuseas e vômitos

No caso de náuseas ou vômitos, pode incluir uma medicação anti-emética, como plasil®, digesan® ou ondansetrona®. As medicações além de promover alívio dos sintomas, impede desidratação e dificuldade para se alimentar.

As dosagens devem ser definidas individualmente após avaliação médica.

7. Antibióticos nos casos suspeitos de infecção

Os antibióticos são usados para os casos de diarreia com sinal de infecção, como a diarreia com sangue, muco, presença de febre e queda do estado geral.

Pessoas com imunidade baixa ou crianças com sinal de desidratação, devem ser observadas com mais cuidado, pois não apresentam o quadro típico de infecção.

Sempre que possível, é recomendado fazer a coleta de amostra de fezes para realização de coprocultura e antibiograma.

Dependendo de histórico de alergias e uso regular de outros medicamentos, podem ser prescritos os seguintes antibióticos: Ciprofloxacina®, Azitromicina, Metronidazol e mais recentemente, foi observado na população do Brasil, uma resistência ao antibiótico Bactrim® F®, por isso não está mais entre as primeiras opções para esse tratamento.

Quando procurar um médico?

Na presença de fezes com sangue, vômitos e febre, procure um serviço de saúde para avaliação e tratamento. Sendo confirmada uma infecção, é preciso iniciar antibioticoterapia.

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Quais as causas de dor na barriga?

Referências:

  • Ministério da Saúde
  • FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia
6 causas do soluço e como parar
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Ainda não se sabe ao certo quais são as causas do soluço. Ele pode ocorrer quando comemos em grande quantidade e muito rápido, ao tomar bebidas gaseificadas, ao ingerirmos alimentos quentes e frios em uma mesma refeição ou por doenças do sistema gastrointestinal.

O soluço é um espasmo ou contração involuntária do diafragma (músculo que separa o tórax do abdome), seguido pelo fechamento da glote e das cordas vocais durante a inspiração. Deste modo, a passagem de ar para os pulmões fica prejudicada e produz o som típico do soluço, o “hic”.

Os espasmos ou contrações involuntárias do diafragma causam os soluços. Quais são as causas do soluço?

Na maior parte das vezes, as crises de soluço são passageiras e cessam espontaneamente. As causas mais comuns são:

1. Alimentar-se em grande quantidade e muito rápido

Comer muito e de forma rápida é uma das causas mais comuns de soluço. O excesso de alimentos provoca distensão do estômago. Ao mesmo tempo, se alimentar rapidamente faz com que a pessoa engula mais ar a cada deglutição.

Estes dois hábitos juntos – comer muito e comer rápido – podem gerar movimentos anormais no diafragma e desencadear os soluços.

2. Ingerir bebidas alcoólicas e/ou gaseificadas

O gás presente em bebidas como água com gás, refrigerantes e algumas bebidas alcoólicas causam a distensão do estômago e, por este motivo, podem ocasionar o soluço. Se você tem tendência a soluços, evite estas bebidas.

3. Misturar alimentos em diferentes temperaturas

Ingerir alimentos muito quentes e muito frios em uma mesma refeição podem gerar solução. Este é um hábito muito comum, pois por vezes, costumamos comer comidas muito quentes e ingerir bebidas geladas no almoço ou jantar, por exemplo.

Estas diferenças de temperatura entre os alimentos podem promover espasmos involuntários do diafragma e causar soluço.

4. Deglutição de ar

A deglutição de ar (aerofagia) que ocorre ao fumar cigarros, mascar chicletes ou dar muitas risadas podem levar à distensão do estômago e causar os soluços.

A aerofagia não é um problema grave, mas pode ser bastante desconfortável se tornar-se frequente. Nestes casos, o mais indicado é consultar um gastroenterologista para que ele possa identificar as causas e indicar o melhor tratamento.

5. Doenças gastrointestinais

Algumas doenças como laringite, esofagite e refluxo podem ter o soluço como um sintoma. Estas doenças podem estimular o nervo que controla os movimentos do diafragma e, por este motivo, o soluço pode surgir.

O indicado nestas situações é buscar um médico de família para que ele possa avaliar e tratar adequadamente, de acordo com a causa.

6. Estresse, ansiedade e depressão

O soluço também pode ser provocado por causas emocionais como ansiedade, depressão e estresse. Ainda não está bem esclarecido os motivos pelos quais os distúrbios psicológicos ou emocionais desencadeiam o soluço.

O que fazer para acabar com uma crise de soluço?

Algumas medidas caseiras são bastante utilizadas para fazer com que a crise de solução pare. Estas ações caseiras devem ser efetuadas no início da crise:

Prenda a respiração por alguns segundos

Prender a respiração durante segundos provoca o aumento da quantidade de gás carbônico na corrente sanguínea. Isto faz com que o diafragma se contraia e ajude a cessar a crise de soluço.

Não existe um tempo determinado para prender a respiração. Tente prendê-la por 5 segundos ou o tempo que você conseguir.

Beba água gelada ou coma gelo triturado

Ingerir água gelada ou comer gelo triturado causa uma mudança de temperatura em todo o sistema digestivo e isto estimula o nervo vago. É este o nervo que atua na secreção dos líquidos digestivos e controla o diafragma.

Ao ser estimulado, o nervo vago envia estímulos para regularizar a ação do diafragma e, deste modo, cessar a crise de soluço.

Respire repetidamente dentro de um saco de papel

Respirar algumas vezes dentro de um saco de papel eleva a quantidade de gás carbônico no sangue. Isto provoca contrações no diafragma que faz com que a crise de soluço passe.

Toque a úvula com o dedo ou com um objeto

Utilize um objeto longo ou o seu dedo para tocar a úvula (o “sininho” da garganta), o que provocará reações de arroto e vômito para aliviar a pressão dentro de estômago. Isto faz com os soluços passem.

Se as crises de soluço tiverem duração de mais 24 horas e/ou interferirem no sono é importante buscar a avaliação de um neurologista.

Quando devo procurar um médico?

De forma geral, o soluço não causa problemas de saúde importantes.

Entretanto, você deve procurar um médico se as crises de soluço forem recorrentes (crises que vão e voltam com frequência e duram mais de 24 horas) ou quando se tornarem persistentes com duração de mais de 48 horas.

Quando uma crise de soluço dura mais de 48 horas (soluço persistente) é necessária uma avaliação detalhada para descobrir a sua causa. Neste caso, o neurologista é o profissional mais indicado para efetuar a avaliação.

Você poderá passar por uma entrevista na qual precisará relatar sobre as crises de soluço e, possivelmente, fará alguns exames como exame de sangue (hemograma), endoscopia, ressonância e teste de função pulmonar.

Posso usar algum remédio para soluço?

Não. Você não deve usar remédios para soluço sem indicação médica.

Existem vários medicamentos que podem ajudar a conter as crises de soluço quando estas são longas (entre 24 e 48 horas de duração) ou se repetem por diversas vezes.

O soluço persistente requer acompanhamento de um neurologista para identificar as causas e, deste modo, tratar de forma adequada.

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