O colesterol alto preocupa porque aumenta o risco de infarto do coração e derrame cerebral. Este risco aumenta quando o colesterol elevado é o LDL, também conhecido como colesterol “ruim”.
O excesso de colesterol ruim no sangue, passa a se acumular na parede das artérias, formando placas de gordura que impedem a passagem normal da circulação sanguínea. Dependendo da quantidade de gordura, esse entupimento pode levar a morte de células, que chamamos de isquemia ou infarto.
Quais os valores normais de colesterol no sangue?Os valores de colesterol no sangue considerados normais, variam um pouco com a idade e com o sexo, mas, em geral, atualmente são:
- Colesterol total: 125 a 200 mg/dL;
- Colesterol não HDL: Abaixo de 130 mg/dL;
- Colesterol LDL (colesterol “ruim”): Abaixo de 100 mg/dL;
- Colesterol HDL (colesterol “bom”): Acima de 40 mg/dL (para homens) e acima de 50 mg/dl (para as mulheres).
Essa é mais uma preocupação, porque o colesterol alto nem sempre causa sintomas até que o entupimento provoque uma obstrução importante. Um exemplo disso é a angina no peito, a dor no tórax que indica que o coração não está recebendo sangue suficiente.
A única forma de saber se o nível de colesterol está elevado é através de um exame de sangue. Sendo assim, é recomendada a realização de um exame de sangue de rotina, com a pesquisa de colesterol, anualmente ou mais frequente, para casos de maior risco.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a pesquisa de colesterol no sangue deve começar desde a infância, de preferência aos 10 anos de idade. Para crianças com história na família de colesterol alto, pode ser iniciado aos 2 anos.
A partir dos 20 anos, a medição deve ser feita a cada 5 anos, reduzindo para uma por ano a partir dos 35 anos de idade. Mas em casos de pessoas que já estejam com colesterol alto, em tratamento, esse exame deve ser mais frequente.
O que aumenta o colesterol?Algumas causas do colesterol elevado podem ser por nós, controladas, como os nossos estilos de vida, outros como os distúrbios hereditários estão fora do nosso controle. Entretanto, diversos fatores ajudam a aumentar os níveis de colesterol LDL no nosso organismo:
Estilos de vida pouco saudáveisO fígado produz colesterol, que também é encontrado em alguns alimentos, como carnes e laticínios. Para muitas pessoas, o colesterol alto é devido a um estilo de vida pouco saudável, o que inclui dieta rica em gorduras, estar acima do peso e falta de exercício físico.
Fumar não aumenta as taxas de colesterol, mas pode reduzir o colesterol HDL (colesterol bom).
Algumas doenças e condições também podem aumentar o colesterol, como diabetes, doença renal, síndrome do ovário policístico, gravidez, condições que elevam os níveis de hormônios femininos e hipotireoidismo.
MedicamentosAlguns medicamentos, como certos anticoncepcionais, diuréticos, betabloqueadores e algumas medicações usadas para tratar a depressão, também podem aumentar os níveis de colesterol.
Distúrbios hereditáriosExistem ainda vários distúrbios transmitidos de pais para filhos que podem deixar o colesterol alto, como hiperlipidemia familiar, hipercolesterolemia familiar e hipertrigliceridemia familiar.
Para baixar o colesterol alto, são indicadas mudanças no estilo de vida, o que inclui dieta pobre em gorduras e rica em fibras, perda de peso e atividade física. Se essas medidas não forem suficientes, é necessário tomar medicamentos.
O que posso comer para ajudar na redução do colesterol ruim?A alimentação para pessoas com colesterol alto, deve ser orientada por um profissional da área, nutrólogo ou nutricionista. Dessa forma é possível realizar um planejamento alimentar que agrada e com isso fica mais fácil a adesão ao tratamento.
Nenhum nutriente deve ser excluído da dieta, inclusive as gorduras, que são substratos essenciais para a produção de hormônios, membranas celulares e sais biliares, que participam do processo de digestão do organismo.
No planejamento alimentar, será possível incluir todos os nutrientes, com as concentrações adequadas de cada grupo alimentar.
Quais alimentos evitar no caso de colesterol alto?Nenhum alimento deve ser evitado, o mais importante é definir a quantidade de cada alimento semanalmente, para evitar uma carência nutricional.
Sabemos que as carnes com muita gordura, embutidos (linguiça, salsinha), pele de aves, torresmo e frituras, não são hábitos saudáveis e devem ser evitados, mas cada paciente deve ser avaliado de forma individual e personalizada.
Para maiores esclarecimentos, consulte um médico clínico geral ou médico de família.
Referências:
Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia
Para saber se está com febre a forma mais eficaz é medir a temperatura através de um termômetro.Considera-se febre quando a temperatura atinge um valor maior ou igual a 37,8 °C.
O termômetro geralmente deve ser usado embaixo da axila ou na boca, mas atualmente, existem modelos que medem a febre sem necessidade de encostar o termômetro na pele. Por isso, leia sempre as instruções de uso do seu termômetro.
Alguns sintomas que também podem sugerir que você está com febre são:
- Aumento da frequência dos batimentos cardíacos;
- Suores;
- Calafrios;
- Tremores.
Quando a temperatura não pode ser medida com o termômetro, estes sintomas podem ajudar a identificar se está com febre. No entanto, é sempre importante confirmar a temperatura com um termômetro.
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A ocitocina sintética é bastante utilizada em obstetrícia para induzir o trabalho de parto. Pode ser benéfico para as mulheres que possuem doenças graves e por isso necessitem do fim da gravidez, para casos em que o parto excedeu o tempo previsto ou mesmo quando está ocorrendo de forma muito demorada.
Nestes casos, as mulheres que fazem uso da ocitocina sintética podem passar pelo trabalho de parto de forma muito semelhante às mulheres que entram em trabalho de parto espontaneamente.
Entretanto, o uso indiscriminado da ocitocina sintética para este fim pode ser arriscado. Ao mesmo tempo em que pode auxiliar em partos mais complicados, pode provocar distúrbios em partos que ocorreriam normalmente apenas pela ação da ocitocina produzida pelo corpo da mulher. O uso indiscriminado da ocitocina sintética para acelerar o trabalho de parto pode causar:
- Aumento das complicações pós-cirúrgicas;
- Aumento das complicações durante o parto: aumento do risco de alterações na frequência cardíaca e oxigenação do bebê;
- Redução da sensação de prazer que as mulheres sentem após o parto uma vez que elas não produziram endorfina, adrenalina e outros hormônios que são produzidos juntos com a ocitocina para causar esta sensação;
- Lentidão na capacidade da mulher de vencer o cansaço e o sono nos momentos iniciais de cuidados com o recém-nascido, pois esta habilidade sofre influência da ocitocina que ela mesma produziria para o seu trabalho de parto;
- Dificuldades no processo de amamentação;
- Aumento dos índices de depressão pós-parto.
A ocitocina é um hormônio importante tanto para a reprodução humana como para mediar as relações sociais no que se refere à criação e formação das ligações afetivas e produção das sensações de bem-estar e de felicidade. Nós todos somo capazes de produzi-la sem recorrer ao hormônio sintético.
Não utilize ocitocina artificial sem orientação médica.
A depressão é um transtorno mental caracterizado pela sensação de tristeza, sentimento de culpa e perda de interesse por atividades que antes eram prazerosas.
O desânimo perdura pela maior parte do dia e dura muitos meses consecutivos. Tem como causa principal a predisposição genética, mas os fatores ambientais, questões sociais e financeiras também podem precipitar o início da doença.
O médico psiquiatra é o responsável por confirmar o diagnóstico e planejar o tratamento.
Sintomas mentais (psíquicos) da depressãoOs sintomas chamados mentais ou psíquicos, são aqueles que não são visíveis, por isso podem ser menos valorizados, embora sejam os que mais causam sofrimento à pessoa. São eles:
- Sensação de tristeza constante;
- Falta de interesse e prazer;
- Sentimento de culpa;
- Lentificação de movimentos e pensamentos;
- Insônia ou sonolência;
- Mal-estar, cansaço antes não observado;
- Dor crônica (dor que dura mais de 3 meses);
- Alterações do apetite (falta de apetite ou aumento da fome);
- Alterações do interesse sexual (redução da libido, na maioria das vezes).
Os sintomas psíquicos de depressão podem desencadear sintomas físicos, aqueles que podemos observar ou medir no exame físico. Os mais comuns são:
- Azia, eructação frequente (arrotos);
- Distúrbios intestinais (constipação ou diarreia);
- Taquicardia (elevação da frequência cardíaca);
- Aumento da pressão arterial;
- Sudorese (suor aumentado).
O tratamento depende do tipo de depressão, da gravidade dos sintomas e das condições de saúde da pessoa.
A forma mais eficaz de tratar a doença envolve a psicoterapia e atividades físicas associadas ao uso de medicamentos antidepressivos.
Portanto, é preciso passar por uma consulta com psicólogo e médico psiquiatra, que irão definir o tipo de doença e qual a melhor medicação para cada pessoa.
Em conjunto com a psicoterapia e medicação, o médico e/psicólogo poderão orientar aos tratamentos complementares como atividades físicas, de preferência, orientadas por um profissional educador físico, que saberá os limites e tipos de treino para sua recuperação.
É possível prevenir a depressão?A prevenção da depressão está relacionada a adoção de hábitos saudáveis como:
- Ter uma dieta equilibrada e saudável;
- Reduzir o consumo diário de café e/ou outras bebidas que contenham cafeína;
- Praticar regularmente atividade física;
- Estabelecer uma rotina de sono regular;
- Manejar o estresse organizando o tempo para atividades prazerosas;
- Evitar o uso abusivo de álcool e outras drogas.
Existe a possibilidade de remissão completa dos sintomas, entretanto, isto não significa a cura da depressão. De forma geral, a manutenção do tratamento com psicoterapia e uso de antidepressivos é necessária em longo prazo.
A pessoa com depressão deve ser avaliada periodicamente por psicólogo e psiquiatra para analisar o quadro depressivo e o efeito da medicação.
Quando a alta médica e psicológica é dada e a medicação é suspensa, sob orientação médica, a pessoa é considerada curada. No entanto, é preciso orientá-la quanto à possibilidade e sinais de recaídas.
A depressão é um transtorno mental que ocorre frequentemente, tem associação com o suicídio e, por estes motivos, deve ser tratada como qualquer outra doença.
Tipos de depressãoDistimia ou Transtorno depressivo persistente (TDP)O termo distimia foi recentemente substituído por Transtorno depressivo persistente (TDP), e caracteriza-se por um quadro de depressivo mais leve e crônico, que deve perdurar por pelo menos 2 anos em adultos, e 1 ano em crianças. As alterações mais comuns são o humor deprimido e as queixas de cansaço e desânimo durante a maior parte do tempo.
Acomete, na maior parte das vezes, pessoas excessiva e persistentemente preocupadas. O seu início se dá no período da adolescência ou início da vida adulta.
Depressão endógenaA depressão endógena indica um transtorno interno, possivelmente, associado à uma diminuição de neurotransmissores como a serotonina. Neste tipo de depressão predominam como sintomas o desinteresse, a falta de prazer em atividades normalmente agradáveis, os distúrbios de sono, a ansiedade e a tristeza.
Depressão AtípicaA depressão atípica se manifesta com aumento do apetite acompanhado ou não de ganho de peso, sensação de corpo pesado, dificuldade para conciliar o sono ou sonolência excessiva, sensibilidade exagerada à rejeição e respostas negativas aos estímulos ambientais.
Depressão sazonalA depressão sazonal normalmente começa no início do outono, persiste durante o inverno e apresenta remissão do quadro com a chegada da primavera. Apatia, isolamento social, diminuição das atividades da vida diária, sonolência, aumento do apetite com preferência para doces e carboidratos e redução da libido, são os sintomas mais frequentes.
Depressão psicóticaA depressão psicótica é um dos casos mais graves de depressão e se caracteriza por sintomas de delírios e alucinações. Os delírios são representados por ideias de pecado, pobreza, desastres iminentes e doenças incuráveis. Já as alucinações estão relacionadas às alucinações auditivas.
Depressão bipolarA maior parte das pessoas com transtorno bipolar iniciam o seu quadro de bipolaridade com um episódio depressivo. Quanto mais precoce for o seu início, maior é a chance de que a pessoa venha a desenvolver transtorno bipolar. Pessoas com histórico familiar de bipolaridade, depressão maior, abuso de substâncias e transtorno de ansiedade são indicativos importantes do desenvolvimento de transtorno bipolar.
Depressão secundáriaSão as síndromes depressivas que podem ser associadas ou provocadas pelo uso de medicamentos.
Para uma avaliação, diagnóstico e indicação de tratamento adequado procure atendimento na Atenção Primária, nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e nos ambulatórios especializados.
Saiba mais como pode cuidar da depressão no artigo: As 4 Formas para Combater a Depressão
Referências:
- Lawrence T. Park, et al.; Depression in the Primary Care Setting. N Engl J Med. 2019 February 07; 380(6): 559–568.
- ABP - Associação Brasileira de Psiquiatria
A insuficiência hepática é um comprometimento grave das funções do fígado.
O fígado participa de funções vitais como coagulação, eliminação de toxinas do sangue e produção de proteínas. A doença pode ser aguda ou crônica e as principais causas são as infecções e uso abusivo de álcool e medicamentos.
Um médico de família, gastroenterologista ou hepatologista podem identificar a insuficiência hepática por meio de exame físico, avaliação de sintomas e exames de sangue.
Quais são os tipos de insuficiência hepática? 1. Insuficiência hepática agudaA insuficiência hepática aguda se desenvolve rapidamente e as suas causas mais comuns são as infecções por vírus e uso de medicamentos, especialmente, o paracetamol. A infecção viral mais comum é a hepatite B.
Icterícia: coloração amarelada da parte branca dos olhos e da pele.A pessoa com insuficiência hepática aguda apresenta alteração do estado mental (agitação, desorientação), coloração amarelada dos olhos (icterícia) e acúmulo de líquido no abdome (ascite).
O tratamento da insuficiência hepática aguda consiste em tratar os sintomas e, nos casos mais graves, pode ser necessário um transplante de fígado.
2. Insuficiência hepática crônicaA insuficiência hepática crônica se instala de forma gradual e vai comprometendo aos poucos o estado de saúde da pessoa com a doença. Geralmente, a doença no fígado é percebida quando a pessoa apresenta sintomas como a presença de sangue no vômito ou nas fezes.
Estes sangramentos ocorrem devida a ruptura de veias do estômago ou esôfago.
O tratamento é feito com internação hospitalar para tratamento dos sintomas ou transplante de fígado.
Quais os sintomas da insuficiência hepática? Ascite: acúmulo de líquido no abdome.As pessoas com insuficiência hepática podem apresentar os seguintes sintomas:
- Cansaço sem causa aparente,
- Fraqueza,
- Náuseas,
- Perda de apetite,
- Sangramentos (ou coagulação lentificada);
- Icterícia (cor amarelada da parte branca dos olhos e da pele),
- Acúmulo de líquido no abdome fazendo com que ele fique inchado (ascite),
- Confusão mental, desorientação e sonolência, e
- Hálito com cheiro adocicado.
Se você está em tratamento da insuficiência hepática, é importante que você cuide da sua alimentação seguindo algumas orientações:
- Reduza o consumo de proteínas de origem animal, especialmente as carnes vermelhas;
- Limite também o consumo de ovos, peixes e queijos;
- Consuma proteínas de origem vegetal como soja, feijões, lentilha e grão de bico;
- Reduza o consumo de sal;
- Não consuma álcool.
Um nutricionista pode ajudá-lo a definir os melhores alimentos para consumo e um plano alimentar adequado.
Como é feito o tratamento da insuficiência hepática?O tratamento da insuficiência hepática depende da sua causa, dos sintomas que a pessoa apresenta e da gravidade da doença.
Para que o tratamento seja efetuado adequadamente, é preciso que o paciente seja internado em uma unidade de terapia intensiva (UTI).
Se a causa da insuficiência hepática for uma infecção, serão utilizados medicamentos antibióticos ou antifúngicos. Seus sinais vitais são constantemente monitorizados e, além disso, é feito um ajuste na dieta do paciente.
Nos casos em que existe o risco iminente de morte, pode ser necessário realizar o transplante de fígado. O transplante tem o objetivo de restaurar a função do fígado, entretanto não é indicado para todas as pessoas.
Quando devo procurar o médico?A insuficiência hepática é uma condição grave e você deve procurar um médico de família, clínico geral ou hepatologista se apresentar:
- Alteração no nível de consciência (confusão mental, desorientação, sonolência);
- Queda de pressão arterial (hipotensão);
- Vômitos com sangue;
- Sangue nas fezes;
- Dificuldade respiratória;
- Redução na quantidade de urina.
A insuficiência hepática é uma doença progressiva, ou seja, vai piorando quando o tratamento não é efetivado e pode ser fatal. Por este motivo, busque o mais rapidamente um médico de família, clínico geral ou hepatologista.
Saiba mais sobre a insuficiência hepática nos artigos:
Referência
Sociedade Brasileira de Hepatologia
Evidências científicas demonstraram que comer abacate reduz o colesterol ruim.
Associado a uma alimentação saudável e balanceada, o consumo regular de abacate traz benefícios à saúde, especialmente pela redução do colesterol ruim (LDL) no sangue. A redução do LDL está diretamente relacionada com a prevenção de doenças cardiovasculares.
A fruta possui alto valor nutricional. É rica em proteínas, vitaminas A, B1, B2, D e E, ácido fólico, ácidos graxos ômega, fitoesteróis, tocoferóis e esqualeno. Também tem boa quantidade de cálcio, potássio, magnésio, sódio, fósforo, enxofre e silício.
Abacate e a redução de colesterolCompostos bioativos presentes na polpa do abacate como os fitoesteróis (β-sitosterol) são os principais responsáveis pela redução dos índices de colesterol. A ação desta substância se relaciona com a inibição da absorção de colesterol nos intestinos e com a redução da síntese de colesterol pelo fígado.
Alguns estudos mostraram ainda que os fitoesteróis atuam sobre os níveis de colesterol total no sangue e sobre o colesterol ruim (LDL), sem afetar o colesterol bom (HDL) e os triglicerídeos sanguíneos.
Planos alimentares ricos em fitoesteróis, presentes em abundância no abacate, podem diminuir os níveis de colesterol total e do LDL (colesterol ruim). Uma pesquisa realizada no México mostrou uma redução média de 17% nos níveis de colesterol no sangue de 45 voluntários que ingeriram abacate uma vez por dia durante uma semana.
Regulação da atividade muscular e proteção de doenças cardiovascularesO abacate se destaca pelos elevados índices de potássio, o que ajuda a regular a atividade muscular e protege o corpo contra as doenças cardiovasculares.
Prevenção de câncerA fruta parece também atuar positivamente na prevenção do câncer, por ser uma fonte de antioxidantes, como a glutationa. Esta substância tem ação sobre os compostos potencialmente cancerígenos. Já os fitoesteróis (β-sitosterol) atuam inibindo a carcinogênese (processo de formação do câncer).
Fortalecimento do sistema imunológicoO β-sitosterol, fitoesterol presente no abacate, parece ser benéfico para o fortalecimento do nosso sistema imunológico. Este composto aumenta a produção das células de defesa do organismo e, deste modo, desempenha importante contribuição no tratamento de infecções e de doenças como câncer e HIV.
Auxílio nos processos de emagrecimentoÉ também o β-sitosterol, abundante no abacate, que ajuda as pessoas que desejam emagrecer. A substância reduz a compulsão alimentar e o acúmulo de gordura na região abdominal. Além disso, por ser rico em fibras, o consumo de abacate promove a sensação de saciedade e melhora o trânsito intestinal.
Sabendo que se trata de um alimento com alto valor calórico e ser rico em lipídios (gorduras), embora nesse caso sejam gorduras boas, o alimento deve ser integrado a uma rotina alimentar saudável e abundante em frutas, verduras, legumes e carnes magras.
Para uma orientação nutricional direcionado ao seu caso, consulte um/a nutricionista ou nutrólogo/a.
Os sintomas de dengue duram em média 7 dias. No entanto, adultos saudáveis podem apresentar sintomas por apenas 2 ou 3 dias.
A duração dos sintomas da dengue depende da gravidade da doença e do estado de saúde da pessoa infectada. Idosos, crianças e pessoas mais debilitadas podem ter sintomas mais prolongados, por até 10 dias.
Casos mais graves de dengue podem levar a sintomas de fraqueza e mal-estar que podem durar semanas ou meses.
Na suspeita de dengue consulte um médico de família ou clínico geral.
Quem faz tatuagem não deve doar sangue por 12 meses (1 ano). Isso está determinado em Portaria (com efeito de lei), que vale para todo o Brasil.
A proibição da doação durante esse período se deve ao fato de não ser possível verificar se a tatuagem foi feita nas condições de segurança em relação à transmissão de doenças.
Há um período em que algumas doenças não são detectadas após o contágio, mas podem ser transmitidas pelo sangue. A proibição da doação por 12 meses serve para dar mais segurança a quem recebe o sangue.
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- Quem teve trombose pode doar sangue?
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Referências:
Ministério da Saúde. PORTARIA DE CONSOLIDAÇÃO Nº 5, DE 28 DE SETEMBRO DE 2017. Anexo IV, art. 64, inciso VII.
Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Especializada à Saúde. Sangue. Disponível em. https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saes/sangue