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Dismorfia corporal tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, dismorfia corporal tem cura e o tratamento é feito através de psicoterapia, geralmente cognitivo-comportamental e também pode envolver o uso de medicamentos antidepressivos.

Não existe um remédio específico para tratar a dismorfia corporal. Porém, é possível amenizar os sintomas que normalmente estão associados a esse transtorno mental, como depressão e ansiedade. O tratamento da dismorfia corporal é importante para ajudar a pessoa a se aceitar melhor e ter uma vida normal.

A psicoterapia é uma parte essencial do tratamento, para que a pessoa possa compreender a verdadeira origem dos seus sentimentos de insatisfação.

O que muitas vezes dificulta o tratamento da dismorfia corporal é o fato dos portadores do transtorno não revelarem espontaneamente as suas preocupações com o corpo para o médico ou outros profissionais de saúde. Além disso, existe uma negação por parte do paciente em aceitar o fato de que tem dismorfia corporal.

Por isso é comum uma pessoa com dismorfia corporal só procurar ajuda depois de anos sofrendo com o problema, que geralmente surge na adolescência.

Também é importante saber distinguir uma simples insatisfação com o corpo de um transtorno psiquiátrico como a dismorfia corporal.Quando há muito sofrimento psíquico ou prejuízo na vida diária deixa de ser uma simples insatisfação e passa a ser considerado transtorno dismórfico corporal, que precisa de uma avaliação clínica e requer tratamento.

Leia também: O que é dismorfia corporal e quais os sintomas?

Quais os sintomas do Transtorno de Personalidade Dependente?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Pessoas com transtorno de personalidade dependente apresentam muita necessidade de serem cuidadas e têm medo da separação. Sentem-se desconfortáveis ou desamparadas quando estão sozinhas por se acharem incapazes de cuidarem delas mesmas, com preocupações e receios irrealistas de serem deixados à própria sorte.

Quando terminam uma relação afetiva, procuram urgentemente um relacionamento novo para obterem carinho e amparo, adotando comportamentos submissos nas suas relações pessoais.

Os sintomas desse tipo de transtorno de personalidade começam a se manifestar em adultos jovens, em diversas situações e contextos.

Indivíduos com transtorno de personalidade dependente também têm dificuldade em tomar decisões sem antes procurar muitos conselhos e suporte em outras pessoas, ainda que essas decisões sejam rotineiras.

Na verdade, precisam que os outros assumam o controle global das principais áreas das suas vidas. O medo de perder a aprovação e o apoio alheio também as leva a ter dificuldade em discordar da opinião dos outros, às vezes podendo até fazer coisas extremamente desagradáveis pelos outros com receio dessas perdas.

Apresentam dificuldade em começar projetos por iniciativa própria por não confiarem neles mesmos ou nas suas capacidades, embora possam ser motivados e terem energia para isso.

Esses sintomas prejudicam significativamente a vida dessas pessoas, causando muito sofrimento e impedindo de levarem uma vida funcional.

Leia também: Quais os tipos de transtorno de personalidade e suas características?

Tratamento

O tratamento para o transtorno de personalidade dependente é feito sobretudo com psicoterapia, sendo a terapia cognitiva-comportamental o método mais utilizado. O objetivo é auxiliar o indivíduo a identificar o seu desequilíbrio e vigiá-lo, ajudando na mudança de comportamento e no desenvolvimento do autocontrole.

Os medicamentos podem ser usados para tratar transtornos mentais que podem estar associados ao transtorno de personalidade dependente, como depressão e ansiedade.

O médico psiquiatra é o especialista responsável pelo diagnóstico e orientação do tratamento do transtorno de personalidade dependente.

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Qual é o tratamento para os transtornos de personalidade?

Qual é o tratamento para transtorno dismórfico corporal?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Tratamento do transtorno dismórfico corporal é feito principalmente com psicoterapia e quando necessário medicamentos. A terapia cognitiva comportamental é a forma de psicoterapia mais utilizada.

A psicoterapia, ajuda a pessoa a desenvolver comportamentos e estratégias mentais para favorecer a socialização e diminuir os comportamentos repetitivos, como se olhar no espelho e ficar obcecado com o seu "defeito". Os resultados da terapia cognitivo comportamental são bons, com grande melhora dos sintomas.

Entre os medicamentos utilizados estão os antidepressivos da classe dos inibidores da recaptação de serotonina, que melhoram significativamente os sintomas de ansiedade, obsessão, raiva, angústia, tendência suicida e agressividade.

A adesão do paciente é fundamental para o sucesso do tratamento do transtorno dismórfico corporal. Para se tratar adequadamente, é necessário que a pessoa reconheça que o seu problema é psicológico e precisa de um tratamento clínico com psiquiatra e psicoterapeuta.

Contudo, é comum que os pacientes pensem que a solução para o seu "defeito" está nas cirurgias plásticas e nos tratamentos estéticos, o que os leva a procurar médicos e profissionais da área de estética.

O objetivo do tratamento do transtorno dismórfico corporal é reduzir a ansiedade, a angústia e a preocupação do paciente com a sua aparência física, melhorando a sua qualidade de vida em geral.

O médico responsável por diagnosticar e conduzir o tratamento do transtorno é o psiquiatra.

Saiba mais em: Transtorno dismórfico corporal: Quais as causas e como identificar?

Quais as reações comuns do oxalato de escitalopram?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

As reações adversas mais comuns do oxalato de escitalopram são dor de cabeça e náusea. No entanto, também é frequente surgir:

  • Alterações de apetite (diminuição ou aumento);
  • Vômitos;
  • Aumento de peso;
  • Ansiedade e agitação;
  • Insônia, sonolência, bocejos e sonhos anormais;
  • Tontura, cansaço e tremores;
  • Sensações de frio, calor, formigamento ou dormência (parestesia);
  • Boca seca, aumento da sudorese, diarreia ou prisão de ventre;
  • Aumento da temperatura corporal (como se fosse febre);
  • Dores nas articulações e nos músculos;
  • Diminuição da libido; nas mulheres: anorgasmia (não conseguir atingir o orgasmo); nos homens: distúrbios de ejaculação e impotência;
  • Sinusite.

As reações adversas normalmente surgem até a segunda semana de tratamento, diminuindo de intensidade e frequência com a continuação do tratamento.

Se suspeitar que um novo sintoma esteja relacionado com o uso do medicamento, comunique o médico ou um farmacêutico.

Você pode querer ler também:

Referência:

Oxalato de escitalopram. Bula do medicamento.

Entenda para que serve o antipsicótico Quetiapina (hemifumarato de quetiapina)
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O hemifumarato de quetiapina é um antipsicótico indicado para o tratamento de alguns transtornos mentais como esquizofrenia e episódios de mania e de depressão associados ao transtorno afetivo bipolar.

Quetiapina é apresentado em comprimidos de 25 mg, 100 mg e 200 mg.

Deve ser administrado com água, com ou sem alimentos.

A dosagem de hemifumarato de quetiapina comprimidos deve ser individualizada e depende do transtorno a ser tratado (esquizofrenia ou transtorno afetivo bipolar).

O hemifumarato de quetiapina deve ser utilizado continuamente até que o médico defina quando deve ser interrompido o uso deste medicamento. Além disso, ajustes na dosagem somente devem ser efetuados pelo médico.

Uso de quetiapina em adultos

Em adultos, a quetiapina é indicada para tratar a esquizofrenia. A medicação pode ainda ser utilizada sozinha ou com outros medicamentos para tratar episódios de mania e de depressão associados ao transtorno afetivo bipolar.

É também recomendada como medicação única (monoterapia) ou em associação com estabilizadores de humor como lítio ou valproato, para o tratamento de manutenção do transtorno afetivo bipolar I (episódios maníaco, misto ou depressivo).

Uso de quetiapina em adolescentes e crianças

Em adolescentes com idade entre 13 e 17 anos o hemifumarato de quetiapina é indicado para o tratamento da esquizofrenia.

Em crianças e adolescentes de 10 a 17 anos, o hemifumarato de quetiapina é recomendado no tratamento dos episódios de mania associados ao transtorno afetivo bipolar.

Contraindicações de quetiapina

Hemifumarato de quetiapina é contraindicado em situações de:

  • Alergia ao hemifumarato de quetiapina e/ou aos demais componentes da fórmula;
  • Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
  • Crianças com idade inferior a 10 anos.

Não consuma álcool durante o tratamento com hemifumarato de quetiapina.

Não conduza veículos ou opere máquinas quando estiver em uso de hemifumarato de quetiapina, pois sua capacidade de atenção e habilidades motoras poderão ficar reduzidas.

O uso de hemifumarato de quetiapina somente deve ser efetuado sob orientação médica.

Veja também:

Dor no braço direito pode ser ansiedade?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

Quando a ansiedade é muito intensa pode causar dor no braço direito (e em outras partes do corpo). Isso porque a ansiedade causa tensão e dor muscular.

Mas a dor no braço direito também pode ter outras causas, desde fazer movimentos repetitivos até levantar cargas muito pesadas.

Momentos de ansiedade são normais. Mas quando a ansiedade é muito intensa, dura muito tempo e atrapalha o seu dia-a-dia, ela é chamada de “transtorno de ansiedade”. Se você tem dor no braço direito e acha que é devido à ansiedade, observe se tem outros sintomas, como:

  • Cansaço, desânimo ou sente-se sem forças ou disposição;
  • Dificuldade de concentração;
  • Irritabilidade;
  • Dores de cabeça, de estômago e outras dores sem motivo aparente;
  • Dificuldade para controlar os medos, podendo causar pânico e fobias;
  • Dificuldade para dormir e para manter o sono.

Nos momentos de ansiedade, você pode tentar uma respiração lenta e consciente para relaxar. Morder levemente a ponta da língua é outra técnica útil nesses momentos. Exercícios físicos regulares, como uma caminhada, também podem ajudar a controlar o distúrbio de ansiedade. Quando a ansiedade for muito intensa, procure um médico de família, um psicólogo ou psiquiatra.

Saiba mais sobre a dor no braço em:

Referência:

National Institute of Mental Health. Mental Health Information. Anxiety Disorders

Como controlar a ansiedade. Tadashi Kadomoto. Youtube

Existe um botão anti-pânico e ansiedade no seu corpo. Peter Liu. Youtube

Carbamazepina: para que serve, corta o efeito do anticoncepcional? Como usar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Carbamazepina é um medicamento anticonvulsivo. É indicado no tratamento de alguns tipos de crises convulsivas (epilepsias), de algumas doenças neurológicas (neuralgia do trigêmeo - dor facial) e de alguns distúrbios psiquiátricos, como a fase maníaca do distúrbio afetivo do bipolar, e em um tipo específico de depressão. É também utilizado em casos de síndrome de abstinência alcoólica e neuropatia diabética dolorosa.

O uso de carbamazepina pode interferir na eficácia dos anticoncepcionais orais.

Carbamazepina e uso de anticoncepcionais

O uso de carbamazepina pode tornar ineficaz a ação do anticoncepcional oral. Neste caso, para prevenir uma gravidez indesejada é importante conversar com seu médico para a escolha de outro método contraceptivo.

Como usar carbamazepina

A dosagem diária de carbamazepina depende do quadro clínico apresentado: epilepsia, fase de mania aguda dos distúrbios afetivos bipolares, síndrome de abstinência alcoólica, neurologia do trigêmeo, neuropatia diabética, entre outras.

O medicamento deve ser administrado durante, entre ou após as refeições acompanhado de um pouco de líquido.

É importante que a dose diária de medicamento seja respeitada.

Se alguma das doses for esquecida, deve tomar o comprimido logo que possível e respeitar os horários das doses seguintes.

Não suspenda o medicamento sem orientação médica.

Não consuma bebidas alcoólicas durante o tratamento com carbamazepina.

Os comprimidos podem ser tomados durante, após ou entre as refeições. Os comprimidos devem ser tomados com um pouco de líquido. É importante tomar o medicamento regularmente.

Se o paciente esquecer de tomar uma das doses, deverá tomá-la logo que possível e então, voltar ao esquema habitual. Se já for a hora de tomar a próxima dose, deve tomá-la normalmente sem dobrar o número de comprimidos. A retirada do medicamento deve ser gradual e de acordo com a orientação médica.

Contraindicações da carbamazepina

Carbamazepina é contraindicada em casos de:

  • Alergia à carbamazepina e demais componentes da fórmula;
  • Pessoas com bloqueio átrio-ventricular;
  • Portadores de doenças hepáticas;
  • Pacientes com histórico de depressão da medula óssea;
  • Pessoa em uso de medicamentos inibidores da monoamino-oxidase.
Efeitos colaterais da carbamazepina

São reações adversas comuns:

  • Vertigem;
  • Cefaleia (dor de cabeça);
  • Ataxia (perda do controle muscular durante movimentos voluntários);
  • Sonolência;
  • Fadiga;
  • Diplopia (visão dupla);
  • Náusea;
  • Vômito;
  • Boca seca;
  • Edema;
  • Retenção de líquido;
  • Aumento de peso;
  • Letargia.
Cuidados quanto ao uso de carbamazepina

Carbamazepina deve ser utilizado com cautela nos seguintes casos:

Distúrbios sanguíneos;

  • Pessoas com histórico de distúrbios renais, hepáticos e cardíacos;
  • Portadores de glaucoma (pressão do olho aumentada);
  • Pessoas em quadros de psicose.

Respeite a dose prescrita pelo/a seu/sua médico/a.

Não tome carbamazepina sem orientação médica.

Lexapro engorda?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

Engordar é uma reação comum do Lexapro. Apesar de parecer contraditório, também é possível perder peso, mas isso é incomum.

Algumas reações adversas do Lexapro que podem ter efeito sobre o peso são:

  • Náusea: é uma reação muito comum;

  • Aumento ou diminuição do apetite; diarréia, intestino preso ou vômitos: reações comuns.

O Lexapro também pode causar anorexia.

Muitos medicamentos como o Lexapro podem levar ao aumento de peso. Se você quer manter o peso durante o tratamento, pratique exercícios físicos. Isso ajuda, inclusive, no sucesso do tratamento com o Lexapro. Se acha que está ganhando peso devido ao uso do medicamento, converse com o seu médico sobre a possibilidade de ajustar a dose.

Leia também:

Referência:

Lexapro. Bula do medicamento.