A síndrome da bexiga dolorosa é uma doença inflamatória de causa desconhecida, que se caracteriza por dor na região da pelve (baixo ventre) no momento em que a bexiga se enche de urina, além de causar vontade constante de urinar.
Alguns fatores parecem estar relacionados, porém ainda não existe um consenso sobre o assunto. Fatores alérgicos, imunológicos, genéticos e psicológicos estão relacionados ao início dos sintomas.
Uma vez que boa parte das pessoas com síndrome da bexiga dolorosa são portadoras de alergias, e/ou doenças auto imunes como a artrite reumatoide, hipotireoidismo, diabetes, lúpus e síndrome do intestino irritável, sugere uma causa também de origem imunológica.
Existem ainda fatores genéticos que podem estar envolvidos no desenvolvimento da doença, apesar dos mecanismos serem conhecidos apenas em parte.
Embora a causa da síndrome da bexiga dolorosa seja desconhecida, acredita-se que no início ocorra uma agressão na mucosa que recobre a bexiga, lesionando o tecido mais superficial conhecido como urotélio. A mucosa lesionada deixa de oferecer proteção contra a deposição de bactérias e cristais que estão na urina, o que resultaria na dor intensa.
Trata-se de uma doença que ocorre em até 11% da população em geral, sendo as mulheres as mais afetadas, representando até 90% dos casos. Por isso deve-se estar atento a esse diagnóstico.
DiagnósticoNão existe um exame ou teste laboratorial específico para diagnosticar a síndrome da bexiga dolorosa.
O exame urodinâmico pode ajudar a detectar a doença, mas não é específico para diagnosticar a síndrome. Outro exame, a cistoscopia, permite visualizar o interior da bexiga, assim como a endoscopia o estômago.
Em pessoas com a síndrome da bexiga dolorosa costumam estar presentes úlceras e pequenos pontos que indicam sangramentos. Tais achados são observados tanto em pessoas que manifestam sinais e sintomas, como naquelas que não manifestam.
A biópsia também não é capaz de diagnosticar a síndrome, mas pode ser indicada para descartar outras doenças.
Portanto, o diagnóstico dependerá da experiência da equipe médica, história clínica, exame físico e exames complementares, essencialmente para excluir outras causas.
O médico urologista é o especialista responsável pelo diagnóstico da síndrome.
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A nimesulida não é indicada para tratar os sintomas de infecção urinária, pois é contraindicada em casos de mau funcionamento dos rins e ainda pode causar reações como:
- Dor ao urinar;
- Retenção urinária;
- Sangue na urina;
- Nefrite;
- Falência renal.
Estas reações são raras, mas algumas delas são sintomas e complicações da infecção urinária.
Se acha que está com infecção urinária, não tome medicamentos sem indicação médica. Procure um médico de família ou um urologista.
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Referência:
Nimesulida. Bula do medicamento.
Não existe forma de aliviar a infecção urinária imediatamente. No entanto, aumentar a ingestão de água pode ajudar a reduzir o desconforto mais rápido.
Outras medidas que podem ajudar a aliviar a infecção urinária mais rapidamente são:
- Evitar segurar o xixi;
- Tomar suco de romã;
- Tomar chá de quebra-pedra ou de cabelo de milho;
Existe ainda um medicamento que pode ser prescrito pelo médico para aliviar os sintomas de infecção urinária: a fenazopiridina (Pyridium®).
Se está com desconforto, dor ou ardência ao urinar e suspeita que esteja com infecção urinária, é importante que procure um médico de família ou um urologista que definirá o melhor tratamento para acabar com o problema.
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Referências:
Pyridium®. Bula do medicamento.
Sociedade Brasileira de Urologia. Portal da Urologia. Sua Saúde. Doenças. Cistite de Repetição
Sociedade Brasileira de Urologia. Portal da Urologia. Sua Saúde.FAQ. Como evitar a infecção urinária recorrente
Produzida pelo cérebro, em uma glândula chamada hipófise, a ocitocina é um hormônio que melhora as relações sociais, cria e fortalece os vínculos afetivos, melhora o humor e reduz os níveis de estresse. No homem, este hormônio é capaz de reduzir a agressividade tornando-o mais generoso e amável.
Efeitos da ocitocina no organismo masculinoIgualmente à mulher, o homem produz naturalmente a ocitocina. Entretanto, na medida em aumenta a produção de testosterona, a ocitocina é gradualmente bloqueada o que interfere em suas funções no organismo masculino. No homem a ocitocina estimula também a produção do hormônio de crescimento e da testosterona, além de:
- Reduzir a agressividade e produzir um comportamento social mais adequado;
- Provocar o relaxamento muscular;
- Ampliar a produção de hormônios do crescimento e de outros hormônios anabolizantes naturais;
- Tornar os genitais ainda mais sensíveis;
- Promover a lubrificação no contato íntimo;
- Aumentar a frequência das ereções e a qualidade das ejaculações.
É possível aumentar a produção de ocitocina pelo organismo por meio de ações simples:
- Praticar atividade física;
- Estar com as pessoas que você gosta;
- Estabelecer contato físico por meio de carinho, abraços massagem;
- Efetuar o contato íntimo com seu parceiro ou parceira;
- Praticar a generosidade e as boas ações.
Quanto mais relaxado/a e livre de tensões você estiver, mais ocitocina o seu corpo produzirá sem precisar de remédios. O uso de ocitocina sintética somente deverá ser realizado mediante orientação médica.
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Ureaplasma é o nome dado a 2 bactérias transmitidas através do contato sexual: Ureaplasma parvum e Ureaplasma urealyticum. Elas podem causar:
- Uretrite não gonocócica em homens e mulheres;
- Cervicite;
- Vaginite;
- Salpingite;
- Endometrite;
- Infertilidade;
- Doença inflamatória pélvica (DIP).
Também podem causar infecções neonatais oftálmicas ou pulmonares. Na infecção por Ureaplasma urealyticum, também há maior risco de problemas em caso de gravidez, como o parto prematuro e baixo peso ao nascer.
Por isso, é importante diagnosticar e identificar a bactéria para poder tratar a infecção (com o antibiótico azitromicina, por exemplo). O diagnóstico e identificação podem ser feitos por cultura, mas o mais indicado é fazer exames mais sensíveis (como ELISA ou PCR).
Leia também:
Referências:
Ureaplasma urealyticum and Mycoplasma hominis in Preterm Labor. Passos MDL, Jayaram A, Witkin SS. DST - J Bras Doenças Sex Transm. 2011; 23(3): 138-41.
Bastos CA, Bravo RS, Lopes HR, Figueiredo C. Identificação de Chlamydia trachomatis, Mycoplasma hominis e Ureaplasma urealyticum e, gestantes e não gestantes. DST - J Bras Doenças Sex Transm. 2002, 14(1): 31-7.
Indicações: fimose e excesso de pele no pênis; complicações: infecção, deiscência da sutura, retração cicatricial.
A postectomia é o procedimento cirúrgico de retirada parcial ou completa do prepúcio (a pele que recobre a glande do pênis).
A fimose ocorre quando não é possível retrair o prepúcio (camada de pele que recobre e protege a cabeça do pênis) e expor completamente a glande, ou seja, a glande não fica exposta mesmo se o pênis estiver ereto.
A cirurgia de fimose (postectomia) apresenta benefícios porém pode apresentar potenciais riscos. Por isso, a indicação da cirurgia de correção da fimose (postectomia) deverá levar em conta aspectos como infecções urinárias de repetição e o tipo da fimose (primária ou secundária). É muito importante a avaliação médica que levará em conta todos esses aspectos juntamente com a família.
A postectomia é feita com anestesia local e consiste na retirada do prepúcio. O procedimento cirúrgico tem um tempo médio de duração de uma hora.
Após a cirurgia, é aplicado um curativo e o pênis encontra-se inchado. É comum ocorrer desconforto ao urinar no pós-operatório da circuncisão. Nesse período, recomenda-se manter a glande afastada da fralda ou da roupa.
Durante o pós-operatório, é recomendável ficar em repouso e aplicar compressas frias no local. O curativo não deve ser molhado. Em caso de dor, pode ser indicado medicamentos analgésicos.
Em caso de suspeita de fimose, o/a médico/a, preferencialmente urologista, deverá ser consultado/a. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese e exame físico, qual é o seu diagnóstico correto, orientá-lo e prescrever o melhor tratamento.
As indicações médicas para a postectomia podem incluir fimose verdadeira; bálano-postites recorrentes; infecções recorrentes do trato urinário, entre outras.
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Qual o tratamento para fimose?
Cirurgia de fimose causa aumento ou perda de sensibilidade na glande?
Ter um estilo de vida saudável é a melhor forma natural de favorecer a circulação peniana. Isso inclui:
- Praticar exercícios físicos regularmente;
- Evitar a ingestão de açúcar e gorduras;
- Não fumar;
- Perder peso (no caso de estar em sobrepeso ou obeso);
- Praticar exercícios para fortalecer o assoalho pélvico.
Outros fatores que ajudam na saúde vascular também podem ajudar a aumentar a circulação peniana. Alguns exemplos são a ingestão de alimentos ou suplementos com ômega-3, ácido fólico e antioxidantes.
Para os homens hipertensos, com doenças cardíacas ou com mais de 60 anos, a circulação peniana pode estar prejudicada. Nesses casos, os ácidos graxos ômega-3 podem ser indicados. Tanto antioxidantes quanto ácidos graxos ômega-3 podem ajudar a melhorar a circulação peniana para os diabéticos. Os antioxidantes também podem ajudar na circulação peniana de homens que fumam ou são obesos.
A circulação peniana é importante para garantir a ereção, que depende do fluxo sanguíneo alto para o pênis e da saída lenta do sangue do pênis. Assim, o pênis se enche de sangue e fica rígido. Isso depende, principalmente, do óxido nítrico, mas a musculatura do assoalho pélvico também ajuda a impedir a saída do sangue de dentro do pênis. O estilo de vida saudável aumenta a produção do óxido nítrico.
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Referências:
Meldrum DR, Burnett AL, Dorey G, Esposito K, Ignarro LJ. Erectile hydraulics: maximizing inflow while minimizing outflow. J Sex Med. 2014; 11(5): 1208-20.
Meldrum DR, Gambone JC, Morris MA, Esposito K, Giugliano D, Ignarro LJ. Lifestyle and metabolic approaches to maximizing erectile and vascular health. Int J Impot Res. 2012; 24(2): 61-8.
O Clomid pode ser usado por homens, especialmente para tratar hipogonadismo hipogonadotrófico, uma condição que pode afetar a fertilidade masculina. No entanto, esse é um uso que não está descrito na bula e que só deve ser feito com orientação do médico (sendo conhecido como uma indicação “off-label”).
O Clomid age no hipotálamo e na hipófise, aumentando os níveis das gonadotrofinas LH e FSH, que estão baixos em casos de hipogonadismo hipogonadotrófico. Como o LH estimula a produção de testosterona e o FSH estimula a espermiogênese, o Clomid ajuda a normalizá-las.
O hipogonadismo pode causar sintomas como diminuição da libido, problemas de ereção, cansaço e depressão. Outros medicamentos usados para resolver o problema são a testosterona, as gonadotrofinas e o GnRH. O Clomid tem as vantagens de:
- Preservar a fertilidade, o que não acontece com a testosterona;
- Ser usado por via oral, ao contrário dos outros medicamentos, que são injetáveis.
O Clomid não resolve o problema nos casos de hipogonadismo congênito, hipogonadismo devido a tumores de hipotálamo ou hipófise, cirurgias, radiação ou traumas. Também não dá resultados para outras causas de infertilidade, como para ejaculação retrógrada ou agenesia de deferente. Consulte um urologista para o diagnóstico da causa de infertilidade e tratamento adequado.
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Referência:
Ide V, Vanderschueren D, Antonio L. Treatment of Men with Central Hypogonadism: Alternatives for Testosterone Replacement Therapy. Int J Mol Sci. 2020; 22(1): 21.