Sim é normal. Amamentando, geralmente, a menstruação costuma não vir, porém ela pode vir normalmente ou vir de forma irregular.
O retorno da menstruação pode variar de mulher para mulher, em mulheres que estão amamentando intensamente e frequentemente a menstruação pode demorar até meses para retornar. Sendo que algumas mulheres podem mesmo voltar a menstruar apenas quando iniciam a alimentação complementar da criança, já que diminuem a frequência da amamentação.
Por outro lado, mulheres que complementam a alimentação com fórmula infantil desde cedo e amamentam menos regularmente podem voltar a menstruar antes, entre 4 a 8 semanas pós parto.
A menstruação muda durante a amamentação?É possível que a menstruação após o parto e durante o período que a mulher está amamentando também apresente uma certa irregularidade ou mudança no padrão de sangramento anterior a gravidez.
O sangramento da menstruação pode ser mais ou menos intenso do que aquilo que a mulher estava habituada, essas mudanças também são normais durante esse período.
Muitas mulheres referem um efeito positivo que é a diminuição das cólicas menstruais, sendo que após o parto algumas mulheres deixam de ter cólicas menstruais
O anticoncepcional interfere na menstruação no período pós parto?É válido ressaltar que o próprio anticoncepcional tomado também pode interferir com o padrão de sangramento. Os anticoncepcionais só de progestógenos em baixas doses, como é o caso do Norestin, podem ocasionar mudanças no padrão menstrual levando a irregularidades no fluxo menstrual.
É possível que ocorra aumento ou diminuição da frequência de sangramento, presença de sangramento de escape ou mesmo ausência da menstruação. Todos esse são efeitos possíveis de acontecer.
Para mais informações e esclarecimentos consulte o seu médico de família ou ginecologista.
Sim. O paracetamol é uma medicação compatível com o aleitamento materno.
A mulher que está amamentando pode tomar paracetamol quando for necessário sem interromper a amamentação.
O paracetamol é uma medicação de combate à dor e à febre. Ele é contraindicado para pessoas com lesões no fígado.
É importante usar medicações apenas com receita médica para evitar reações não desejadas.
O leite materno é de extrema importância para o desenvolvimento e crescimento da criança, além de ser um potente protetor contra infecções inoportunas. Os benefícios do aleitamento materno são de curto e longo prazo para a criança, mãe e família.
Frequente as consultas de rotina da puericultura e procure tirar suas dúvidas com o/a profissional de saúde.
Não. Comer pimenta durante a amamentação não faz mal ao/à bebê.
A pimenta não precisa ser evitada durante a amamentação pois sua ingestão não causará nenhum prejuízo à mulher ou ao/à bebê.
A mulher que está amamentando precisa garantir uma alimentação diversa, completa e com maior quantidade de calorias para manter a produção de leite.
A quantidade adequada de calorias para cada mulher será dependente do seu peso, altura, idade e das possíveis atividades físicas desempenhadas por ela
Algumas comidas devem ser evitadas durante a amamentação como determinados peixes que podem conter elevados níveis de mercúrio. As demais comidas são liberadas e não demonstram riscos para a mãe e/ou bebê.
Uma alimentação diversificada deve incluir frutas, vegetais, grãos, cereais, proteínas, etc. Além disso, a mulher deve ter uma boa ingesta de água para se hidratar e recuperar os líquidos perdidos durante a amamentação.
Leia também: Amamentar aumenta o apetite?
Converse com o/a médico/a durante as consultas de rotina de puericultura.
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Sim, o colágeno hidrolisado pode ser usado na gravidez e na amamentação, desde que a utilização seja feita sob orientação médica. Recomenda-se também que as grávidas e as mulheres que estão amamentando tomem colágeno sem adição de corantes ou adoçantes.
Não há evidências de que o uso de colágeno hidrolisado em pó ou em cápsulas, nas doses indicadas, possa interferir na qualidade ou na quantidade do leite materno ou prejudicar a saúde do bebê durante a gestação.
O colágeno é uma proteína produzida pelo corpo, presente nas cartilagens, pele, ligamentos e tendões. A partir dos 30 anos, o organismo começa a diminuir a produção de colágeno, o que pode causar flacidez na pele e desgaste articular.
Na gravidez, o colágeno hidrolisado ajuda a manter a hidratação e a resistência da pele, auxiliando a prevenção das estrias. No pós-parto, o seu uso é indicado principalmente para combater a flacidez da pele.
Para maiores informações sobre o uso de colágeno durante a gravidez e amamentação, fale com o seu médico obstetra ou consulte um nutricionista.
Pode acontecer de menstruar sim, o mais comum é não vir nada, mas eventualmente a menstruação pode aparecer. O importante é continuar tomando o anticoncepcional, no mesmo horário e evitar esquecimentos, para manter a proteção contraceptiva.
Os anticoncepcionais só de progestógenos em baixas doses podem ocasionar mudanças no padrão menstrual levando a irregularidades no fluxo menstrual.
O que é o Norestin?O Norestin é uma pílula anticoncepcional composto apenas pela noretisterona, um progestógeno em dose baixa. Por não conter estrógeno é uma pílula que pode ser usada durante todo o período de amamentação e por aquelas mulheres que não podem fazer uso de estrógeno.
Qual a eficácia do Norestin?São pilulas que apresentam uma eficácia maior quando usadas por mulheres que estão amamentando e se forem usadas corretamente, ou seja, se forem tomadas todos os dias no mesmo horário, sem nenhum esquecimento.
Nas mulheres que estão amamentando quando as pílulas são usadas normalmente, ocorre 1 gravidez para 100 mulheres durante o primeiro ano de uso. Já em mulheres que não estão amamentando este número sobe para 3 a 10 episódios de gravidez a cada 100 mulheres por ano.
Quais os efeitos adversos mais comuns do Norestin?O uso do Norestin pode levar a alterações do padrão menstrual podendo causar sangramento irregular, com maior ou menor frequência ou levar a amenorreia (ausência de menstruação), principalmente em mulheres que estão a amamentar.
Outros efeitos esperados são a presença de dores de cabeça, tontura,náuseas, dores abdominais, sensibilidade no seios e alterações no humor.
Para mais informações consulte o seu médico de família ou ginecologista.
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Não, o leite não seca se a mulher engravidar enquanto estiver amamentado, caso a mulher deseje continuar amamentando o filho mesmo durante a gravidez não há problema algum.
É frequente os bebês deixarem de mamar espontaneamente quando a mulher engravida, pois a produção do leite diminui em quantidade, o que pode desestimular a criança a continuar. Da mesma forma as mamas da mãe também ficam mais sensíveis o que também pode contribuir para o desmame.
Além disso, quando a criança mais nova nasce o leite muda o aspecto, forma-se novamente o colostro, o que pode fazer com que a criança mais velha também deixe de buscar a amentação.
Caso a mãe queira continuar amamentando as duas crianças ela pode continuar, mas é bem importante ficar atenta a hidratação e a alimentação por conta do corpo necessitar de um bom aporte energético e nutricional nessa circunstância.
Atualmente já se sabe que a amamentação não estimula contrações uterinas fortes ou trabalho de parto prematuro, contudo alguns médicos ainda preferem contraindicar a amamentação em casos em que a gestante apresenta risco de abortamento ou parto prematuro por conta da produção dessas contrações.
Para maiores esclarecimentos sobre a amamentação durante a gestação, fale com o seu médico de família ou obstetra.
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É possível engravidar durante a amamentação?
A mulher amamentando até pode fazer selagem, mas o ideal é esperar o bebê já ter iniciado a alimentação, quando a quantidade de leite da mãe que o bebê ingere é menor e seu corpo já está mais protegido contra possíveis intoxicações, a selagem usa produtos químicos menos agressivos a saúde, mas ainda são produtos químicos. O ideal é que o pediatra do seu bebê aprove a realização do procedimento estético.
Sim, mulher grávida ou que está amamentando pode tomar anestesia no dentista.
A mulher grávida ou que está amamentando pode realizar os procedimentos no dentista normalmente, mesmo que haja exigência de anestesia.
As medicações contidas na anestesia usada pelo/a dentista podem ser utilizadas tanto pela gestante quanto pela mulher em aleitamento materno.
Mesmo assim, é prudente informar essas condições ao/à profissional para que fique ciente em caso de alguma necessidade.