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O consumo de cápsulas de ômega 3 é desaconselhado em alguma situação?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, o consumo de cápsulas de ômega 3 é desaconselhado e deve ser interrompido a partir do 8º mês de gravidez, até ao nascimento do bebê, uma vez que a sua ação vasodilatadora pode aumentar o risco de sangramento, principalmente no momento do parto.

Pacientes que tomam medicamentos anticoagulantes devem utilizar doses reduzidas de cápsulas de ômega 3, devido à ação anticoagulante do suplemento e capacidade de redução da viscosidade do sangue ("afina o sangue"), ambos associados ao uso da medicação, aumentam o risco de sangramentos. Por isso, nesses casos, a suplementação diária não deve ultrapassar os 500 mg de ômega 3.

O seu consumo diário, nas doses adequadas, traz diversos benefícios para a saúde do coração, dos vasos sanguíneos e outras estruturas. Alguns deles:

  • Diminui a agregação plaquetária, apesar de não haver um consenso, parece reduzir o risco de formação de coágulos, uma importante causa de infarto do miocárdio (ataque cardíaco);
  • Reduz os níveis de colesterol ruim e triglicerídeos;
  • Diminuição dos estados inflamatórios;
  • Reduz a pressão arterial;
  • Diminui a viscosidade do sangue, o que permite uma melhor circulação sanguínea, com melhor nutrição e oxigenação dos tecidos.

Saiba mais em: Quais são os benefícios do ômega 3?

É importante lembrar que o excesso de nutrientes, seja ele qual for (ômega 3, sais minerais, vitaminas entre outros), pode trazer malefícios para a saúde.

Por isso, a utilização de cápsulas de ômega 3 deve ser indicada por um médico ou nutricionista, que terão em consideração o histórico do paciente e a suas necessidades, indicando quanto, quando e como se deve tomar.

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O que pode causar suor frio?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

As principais causas de suor frio (sudorese fria) são:

  • Medo;
  • Ansiedade;
  • Situações de estresse ou nervosismo;
  • Estado de choque;
  • Dor;
  • Falta de ar;
  • Hipoglicemia (falta de açúcar no sangue);
  • Febre;
  • Consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
  • Pressão baixa.

O suor frio é uma reação natural do organismo, desencadeada para proteger a pessoa de situações de perigo.

No entanto, se o suor frio for constante e vier acompanhado de outros sintomas, como dificuldade para respirar, palidez, tontura ou sensação de fraqueza, podem indicar algum problema de saúde ou doença subjacente.

Nesses casos, recomenda-se consultar um médico clínico geral para uma melhor avaliação dos sinais e sintomas que acompanham o suor frio.

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Piercing no septo: que cuidados devo ter?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os cuidados que se deve ter com um piercing no septo são basicamente os mesmos dos piercings colocados em outros locais do corpo, ou seja, higienização adequada com água e sabonete.

Porém, como o septo está localizado dentro do nariz, numa região úmida e propícia ao desenvolvimento de bactérias, é preciso atenção redobrada no início e bastante rigor com a higiene.

Cuidados a ter com um piercing no septo:

  • Lave o local de aplicação e o piercing todos os dias, com água e sabonete ou solução salina; no período de cicatrização, a limpeza deve ser feita duas vezes por dia;
  • Uso um cotonete embebido em solução salina para retirar crostas e pequenos acumulados de sangue ou pus na região em volta do piercing durante o período de cicatrização.
  • Lave as mãos com sabonete antisséptico antes de tocar no piercing, mas evite ao máximo tocar no piercing;
  • Não deixe que outras pessoas toquem no seu piercing sem lavar as mãos;
  • Evite sauna, banhos de piscina, mar, lagoa e rio, e excesso de sol durante a fase de cicatrização;
  • No período de cicatrização, evite o contato com fluidos de terceiros, como saliva, suor, secreções, sangue, sêmen.
O que fazer para a cicatrização do piercing no septo ser mais rápida?

Para acelerar o processo de cicatrização, é fundamental evitar infecções e condições que podem prejudicar o processo. Assim, para favorecer a cicatrização do piercing no septo, se recomenda realizar a higienização adequada do piercing diariamente.

Evite retirar o piercing ou trocá-lo antes de terminar todo o processo de cicatrização. O processo de cicatrização do piercing no septo varia entre 8 e 10 semanas.

Outras medidas que ajudam a cicatrizar incluem evitar o consumo de bebidas alcoólicas, evitar fumar, ter uma alimentação balanceada e controlar o estresse. O tabagismo, o uso de álcool e o estresse desfavorecem uma boa cicatrização, por isso devem ser evitados.

Se o local do piercing ficar vermelho, coçar e apresentar secreção purulenta, procure um médico de família ou um clínico geral para uma avaliação.

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Referência

SBD. Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Edema nas pernas: o que pode ser?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O edema (inchaço) nas pernas pode ser sinal de muitas coisas diferentes, pois as suas causas são bastante variadas. Algumas delas:

  • Insuficiência cardíaca: Normalmente o edema afeta as duas pernas, tem início nos  tornozelos e surge no final da tarde, progredindo para pernas e coxas, podendo chegar à região genital;
  • Erisipela (infecção do tecido subcutâneo): O edema costuma afetar apenas uma perna e é acompanhado por calor e vermelhidão no local, além de sinais de infecção como febre e mal estar;
  • Insuficiência venosa crônica: Edema com predomínio em uma perna, aumenta durante o dia e melhora com a elevação das pernas. Normalmente há presença de varizes e a pele das pernas pode ficar mais escura;
  • Trombose venosa profunda: Costuma atingir uma das pernas. Calor e vermelhidão local são sintomas que acompanham o edema, podendo haver também um endurecimento das panturrilhas. É um quadro grave devido ao risco de embolismo pulmonar que podo levar à morte;
  • Linfedema: Muitas vezes o edema afeta as duas pernas e sua principal característica é ser endurecido e não melhorar com a elevação dos membros;
  • Doenças renais: O edema neste caso também pode acometer a face e vem acompanhado de fraqueza, náuseas e emagrecimento;
  • Hipoproteinemia (redução da concentração de proteínas do sangue): O edema pode ser generalizado;
  • Cirrose hepática: Edema generalizado, com início na região abdominal, passando depois para as pernas;
  • Medicamentos: Geralmente o edema está localizado no tornozelo e nas pernas, Muitas vezes é causado por medicamentos cardiovasculares;
  • Alergias: O edema também pode afetar a face;
  • Alterações hormonais (ciclo menstrual): Atinge tornozelos, pernas e mãos. 

O diagnóstico da causa exata do edema é feito através de exame clínico associado à história clínica da pessoa como o uso de medicamentos, presença de outros sintomas e doenças. O/a médico/a, se achar necessário, pode solicitar exames complementares como exames de sangue, eletrocardiograma, ultrassom abdominal, entre outros para complementar a avaliação.

O que é derrame pleural e quais os sintomas?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Derrame pleural é o acúmulo anormal de líquidos na pleura, uma membrana que envolve os pulmões. O derrame pleural é uma manifestação comum de várias doenças diferentes, portanto, uma vez diagnosticado o derrame, investigar a sua causa é o próximo passo.

O que é a pleura?

A pleura é uma fina membrana dupla de tecido fibroso que envolve os pulmões e o interior da cavidade torácica. Em pessoas saudáveis, é normal haver um fluxo constante de líquido entre as duas camadas da pleura. Em situações normais, a quantidade de líquido presente entre as duas camadas da pleura é de 15 ml.

Contudo, em casos de doenças que afetam a pleura, pode haver acúmulo de líquido nesse espaço, dando origem ao derrame pleural. As principais doenças causadoras de derrame pleural são a tuberculose, o câncer e a pneumonia.

Se não for devidamente tratado, o derrame pleural pode causar falta de ar grave, podendo levar à morte.

Quais são os sintomas do derrame pleural?

Falta de ar: quanto mais rapidamente se formar o derrame pleural e quanto maior for o acúmulo de líquido na pleura, mais intensa será a falta de ar. Existem derrames pleurais que podem ter até 4 litros de volume, o suficiente para comprimir completamente o pulmão afetado. A falta de ar pode ser muito intensa e vir acompanhada de cianose (extremidades do corpo azuladas ou arroxeadas), o que indica falta de oxigênio nos tecidos. .Dor torácica: dor em pontada, que piora quando a pessoa respira fundo ou tosse. A dor pode ainda irradiar para o ombro.

Tosse: costuma ser seca, intensa e acompanhada de dor torácica. Pode causar vômitos e falta de ar. A presença de tosse com secreção normalmente indica a presença de lesão no pulmão.

A dor e a falta de ar são os dois sintomas próprios do derrame pleural. Os demais sintomas que normalmente também aparecem costumam surgir devido à doença de base, como febre e tosse na pneumonia; tosse com sangue no câncer de pulmão; ascite na cirrose; pernas inchadas na insuficiência cardíaca, e assim por diante.

Quais são as causas do derrame pleural?

O derrame pleural pode ser constituído de dois tipos de líquido: transudato e exsudato. Sua determinação é importante para que se descubra a doença que levou ao derrame pleural. Esta é possível após a análise do líquido pleural através da retirada pela toracocentese.

As causas de derrame pleural do tipo transudato incluem: insuficiência cardíaca, cirrose hepática, síndrome nefrótica, insuficiência renal e hipotireoidismo descompensado.

As causas de derrame pleural do tipo exsudato são: pneumonia, tuberculose, câncer metastático para a pleura, câncer da pleura (mesotelioma), linfoma, embolia pulmonar, doenças auto-imunes, como lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatoide, pancreatite, radioterapia, doenças abdominais, como peritonites e abscessos, síndrome de hiperestimulação ovariana, com uso de citrato de clomifeno.

Há ainda outros tipos de líquidos que podem ficar acumulados na pleura, como sangue (hemotórax), urina (urinotórax) e triglicerídeos e lipídeos (quilotórax).

O derrame pleural tem como principais causas as doenças da pleura ou dos pulmões, mas também pode ter origem em doenças que afetam o coração, os rins, o fígado e o pâncreas, doenças sistêmicas como a artrite reumatoide, reação a drogas e câncer.

O derrame pleural é suspeitado no exame clínico e o diagnóstico confirmado com a radiografia do tórax. É prudente a coleta do líquido pleural se houver suspeita da doença que causou o derrame pleural, para o tratamento adequado.

Qual é o tratamento para derrame pleural?

O tratamento do derrame pleural consiste da desinfecção da cavidade pleural, através de medicamentos, drenagem e lavagem da pleura com produtos desinfectantes, além de reexpansão dos pulmões através de drenagem torácica e fisioterapia respiratória.

A recuperação funcional dos pulmões também é feita com fisioterapia respiratória. Em caso de encarceramento dos pulmões, pode ser necessário realizar uma cirurgia.

A fisioterapia deve ter início o mais rapidamente possível, de maneira a diminuir os riscos de sequelas pulmonares.

Se você apresentar os sintomas supracitados deve procurar um pronto atendimento médico para melhor avaliação.

O que é palato duro e palato mole?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O palato duro e o palato mole formam o céu da boca. O palato é o teto que separa a cavidade bucal da cavidade nasal, sendo dividido em duas partes:

  • Palato duro: Porção anterior do palato; recebe esse nome porque é formado por osso, é a parte esquelética do palato;
  • Palato mole: Porção posterior do palato, formada por músculos, daí a denominação "mole".

O palato duro possui saliências ósseas transversais que podem ser sentidas ao passar a língua pelo céu da boca.

No palato mole está a úvula palatina, conhecida popularmente como "campainha da boca". Do lado direto e esquerdo da úvula, ou seja, nos cantos do palato mole, estão as tonsilas palatinas, mais conhecidas como amígdalas.

A fenda palatina (fissura no céu da boca) e o lábio leporino (fissura no lábio superior) são os defeitos físicos de nascença mais comuns em bebês.

Essas alterações ocorrem devido a problemas genéticos ou pelo consumo de álcool ou cigarro, uso de medicamentos, exposição a algum vírus ou deficiência nutricional durante a gravidez.

Leia também: Caroço no céu da boca: o que pode ser?

Diabético pode doar sangue?
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Médico

Algumas pessoas com diabetes podem, sim, doar sangue. Se a pessoa estiver controlando apenas com alimentação e/ou hipoglicemiantes orais (medicamentos) e não apresente alterações vasculares, poderá doar (desde que cumpra todos os outros critérios para doação).

Entretanto, caso ela seja insulino-dependente ou tenha utilizado insulina uma única vez, não poderá doar. Esses pacientes têm alterações cardiovasculares importantes e, como consequência, durante ou logo após a doação de sangue, podem manifestar alguma reação que piore seu estado de saúde. É uma maneira de proteger o doador, já que não oferece risco à pessoa que vai receber o sangue.

Doar sangue é uma atitude louvável - todos aqueles que podem doar deveriam fazê-lo. É possível doar até 4 vezes ao ano, e cada doação pode salvar vidas ou ajudar até 30 pessoas. Veja quais são as restrições para saber se você pode doar ou não:

Requisitos básicos:

  • Estar em boas condições de saúde;
  • Ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos (menores de 18 anos, clique para ver documentos necessários e formulário de autorização);
  • Pesar no mínimo 50 kg;
  • Estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas);
  • Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação);
  • Apresentar documento original com foto emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Cartão de Identidade de Profissional Liberal, Carteira de Trabalho e Previdência Social).

Impedimentos temporários:

  • Resfriado, gripe, diarreia ou conjuntivite: esperar 7 dias após desaparer os sintomas;
  • Gravidez: 90 dias após parto normal e 180 dias após cesariana;
  • Amamentação (se o parto ocorreu há menos de 12 meses);
  • Ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação;
  • Hipo ou hipertensão no momento da doação;
  • Anemia detectada no teste anterior à doação;
  • Aumento ou diminuição importante dos batimentos cardíacos no momento da doação;
  • Febre no momento da doação;
  • Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Tocantins são estados onde há alta prevalência de malária. Quem esteve nesses estados deve aguardar 12 meses;
  • Restrição por 48 horas: caso tenha recebido vacina preparada com vírus ou bactérias mortos, toxoide ou recombinantes. Ex.: cólera, poliomielite (Salk), difteria, tétano, febre tifoide (injetável), meningite, coqueluche, pneumococo, gripe;
  • Restrição por 2 semanas: após o término do tratamento de infecções bacterianas (como por exemplo amigdalite), após a cura de rubéola e erisipela;
  • Restrição por três semanas: após a cura de caxumba ou varicela (catapora);
  • Restrição por quatro semanas: caso tenha recebido vacina de vírus ou bactérias vivos ou atenuados. Ex.: poliomielite oral, febre tifoide oral, caxumba, febre amarela, sarampo, BCG, rubéola, varicela (catapora), varíola. Além disso, se recebeu soro antitetânico e após a cura de dengue;
  • Restrição por três meses: se foi submetido a apendicectomia, hemorroidectomia, hernioplastia, ressecção de varizes ou amigdalectomia.
  • Restrição por seis meses a um ano: se submeteu-se a alguma cirurgia de grande porte como colecistectomia, histerectomia, tireoidectomia, colectomia, esplenectomia pós trauma, nefrectomia. Além disso, após a cura de toxoplasmose comprovada laboratorialmente ou após qualquer exame endoscópico (endoscopia digestiva alta, colonoscopia, rinoscopia etc) - se com biópsia, é necessário avaliação do resultado da mesma;
  • Restrição por um ano: se recebeu uma transfusão de sangue, plasma, plaquetas ou hemoderivados, enxerto de pele ou de osso; se sofreu acidente se contaminando com sangue de outra pessoa; se teve acidente com agulha já utilizada por outra pessoa; se teve contato sexual com pessoa que seja profissional do sexo, usuário de drogas endovenosas, que tenha recebido transfusão de sangue ou com HIV/hepatite nos últimos 12 meses; se mora na mesma casa de uma pessoa que tenha hepatite, se fez tatuagem ou piercing (se feito em local sem condições de avaliar a antissepsia: esperar 12 meses após realização; com material descartável e realizado em local adequado: esperar 6 meses após a realização; se efetuado na mucosa oral ou genital: enquanto estiver com o piercing está inapto, tornando-se apto 12 meses depois da retirada do mesmo). Se teve sífilis ou gonorreia e se foi detido por mais de 24 horas.
  • Restrição de 5 anos: após cura de tuberculose pulmonar.

Impedimentos definitivos:

  • Hepatite após os 11 anos de idade;
  • Diabético insulino-dependente;
  • Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue: Hepatites B e C, AIDS (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas;
  • Doenças auto-imunes como Tireoidite de Hashimoto ou Lupus;
  • Uso de determinados medicamentos (consulte ao doar);
  • Uso de drogas ilícitas injetáveis;
  • Malária;
  • Recebeu enxerto de dura-máter;
  • Teve algum tipo de câncer, incluindo leucemia;
  • Tem graves problemas no pulmão, coração, rins ou fígado;
  • Tem problema de coagulação de sangue; 
  • Teve tuberculose extra-pulmonar.
  • Já teve elefantíase, hanseníase, calazar (leishmaniose visceral), brucelose;
  • Tem alguma doença que gere inimputabilidade jurídica;
  • Foi submetido a gastrectomia total, pneumectomia, esplenectomia não decorrente de trauma, transplante de órgãos ou de medula.
  • Hepatite após completar 11 anos: Recusa permanente; Hepatite B ou C depois ou ou antes dos 10 anos de idade: Recusa definitiva; Hepatite causada por Medicamento: apto depois de curado e avaliado clinicamente; Hepatite viral (A): após os 11 anos de idade, se trouxer o exame do diagnóstico da doença, será avaliado pelo médico da triagem;

Intervalos para doação:

  • Homens - 60 dias (4 doações nos últimos 12 meses, nomáximo);
  • Mulheres - 90 dias (3 doações nos últimos 12 meses, no máximo).
Fazer sauna todos os dias faz mal?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Fazer sauna todos os dias pode fazer mal. A frequência mais indicada para fazer sauna é de 2 a 3 vezes por semana, durante 15 a 20 minutos, sendo que a temperatura máxima não deve ultrapassar os 75ºC.

Uma pessoa adulta pode perder cerca de meio litro de líquidos em 20 minutos de sauna. Portanto, permanecer por muito tempo na sauna ou fazer sauna diariamente pode provocar desidratação, levando a sintomas como tontura, sede, cãibras, dor de cabeça, entre outros distúrbios.

O principal benefício da sauna está no calor, que pode elevar a temperatura corporal até os 39ºC e acelerar as funções vitais do organismo, como aumento do metabolismo e vitalização da circulação. 

O calor provoca também uma dilatação periférica dos vasos sanguíneos, principalmente dos capilares dos membros superior e inferiores, além de dilatar os poros e favorecer a eliminação de toxinas.

Outro benefício da sauna, neste caso a úmida, é a fluidificação das vias aéreas, sendo especialmente indicada para pessoas que sofrem de sinusites.

Para maiores informações sobre os benefícios e eventuais malefícios da sauna, fale com o seu médico.