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Tomografia pode causar queda de cabelo?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, mas muito dificilmente, isto porque a tomografia pode causar queda de cabelo apenas se a dose de radiação for muito elevada. O cabelo de uma pessoa pode cair se for recebida uma quantidade de radiação de 750mSv (miliSievert). Porém, numa tomografia de abdômen, por exemplo, o corpo absorve "apenas" 8,0mSv.

No caso da queda de cabelo, ela pode ocorrer após 2 a 3 semanas da realização da tomografia. Contudo, esses casos são raros e isolados.

Apesar de 8mSv ser considerada uma dose considerável de radiação, não é suficiente para fazer cair o cabelo. No entanto, tomografias sucessivas podem ter um efeito cumulativo no organismo e trazer riscos à saúde, podendo inclusive aumentar as chances de desenvolver certos tipos de câncer.

Além da queda de cabelo, uma exposição a altas doses de radiação pode causar os seguintes efeitos colaterais imediatos:

  • Queimaduras na pele;
  • Diminuição dos glóbulos brancos do sangue;
  • Anemia;
  • Catarata.

No entanto, desde que as doses de radiação sejam bem controladas e os exames não sejam feitos desnecessariamente, os benefícios da tomografia computadorizada superam os seus riscos.

Para maiores esclarecimentos sobre os possíveis efeitos da tomografia no organismo, fale com o médico radiologista responsável pelo exame.

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Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Uma imagem na ultrassonografia pélvica sugestiva de gravidez é bem provável que você esteja grávida.

O saco gestacional aparece após a 5ª semana de gravidez. Ou seja, com o atraso menstrual que você está, é possível ter sido detectado o saco gestacional, a primeira estrutura que aparece na ultrassonografia.

O hormônio beta-hCG pode ser detectado no sangue ou na urina da mulher após a implantação do ovo (a união do espermatozoide com o óvulo) no útero. Essa implantação geralmente ocorre 7 dias após a fecundação.

O ultrassom transvaginal é capaz de detectar a presença de gestação a partir da 5º semana. Nessa fase, é possível detectar o saco gestacional que contém o embrião de apenas 5 ou 6 mm. Exames realizados antes desse período pode não revelar a gestação inicial.

O 1º ultrassom da gravidez é feito entre a 5ª e a 8ª semana de gestação. O exame serve para analisar o número de embriões, onde a gravidez está localizada (no útero ou fora dele, como nas trompas) e o tempo de gravidez.

Quais são os sintomas de gravidez?

Um dos primeiros sinais de suspeita de gravidez é a ausência de menstruação no período esperado pela mulher, observando um atraso menstrual de 1 ou mais semanas. Nesse início da gravidez outros sinais podem ser observados como náusea, aumento da sensibilidade nas mamas, cansaço e aumento da frequência urinária.

Com esse resultado da ultrassonografia, seu atraso menstrual e os sintomas que você está sentindo, é recomendado procurar um serviço de saúde para uma avaliação médica mais detalhada.

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O que é Radiculopatia Lombar de Nível S1 á esquerda?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Alguma doença ou alteração na raiz nervosa da região lombar, ao nível de S1. S1 significa primeira vértebra sacral, e ainda segundo o laudo, do lado esquerdo.

Ou mais resumidamente:

Radiculopatia - doença da raiz nervosa

Lombar - na região lombar da coluna

Nível de S1 - primeira vértebra sacral (altura do sacro)

Esquerda - o lado acometido.

O que é radiculopatia?

A radiculopatia é uma doença ou comprometimento de uma raíz nervosa, feixe de fibras nervosas que saem da medula através de orifícios da coluna vertebral, por toda a extensão da medula, dando origem aos nervos periféricos que serão distribuídos pelo corpo.

Os nervos periféricos por sua vez, recebem os estímulos externos, levam para o cérebro através de suas fibras, e trazem uma resposta sensitiva, motora ou mesmo reflexa.

Portanto qualquer alteração nessa comunicação do sistema nervoso periférico com o sistema nervoso central, seja por compressão da raíz do nervo, isquemia ou infiltração tumoral, originam os seguinte sintomas neurológicos:

  • Alteração da sensibilidade, dormência, formigamento, "choques";
  • Dor, com ou sem irradiação para outros locais;
  • Diminuição de força, nos casos de compressão grave do nervo.

Vale lembrar que dificilmente, o comprometimento será bilateral. A queixa geralmente é localizada no lado da lesão. E os sintomas podem seguir o trajeto inervado por aquele segmento, por isso é comum queixas de irradiação da dor, por exemplo, um quadro de hérnia de disco, que leva a "dor ou sensação de choque no glúteo que segue até a sola do pé".

Qual a importância da localização da radiculopatia?

As raízes nervosas são divididas de acordo com a sua localização na coluna vertebral. A localização auxilia na abordagem do tratamento.

O médico, ou terapeuta que irá tratar o caso, deverá se basear na localização da lesão. Seja para fortalecimento da musculatura próxima ao problema, seja para o planejamento da abordagem cirúrgica, é preciso identificar primeiro aonde está a alteração.

A coluna vertebral é dividida em cervical, dorsal (ou torácica), lombar, sacra e coccígea. No total a coluna possui 31 pares de raízes de nervos espinhais, sendo 8 cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 1 coccígea.

Quais são as causas de radiculopatia?

As causas mais comuns são: Hérnia de disco, sobrepeso, sedentarismo e traumas. Mas também podem ser originadas por carência nutricional, doenças crônicas descompensadas, como o diabetes e câncer.

Leia também: Hérnia de disco tem cura? Qual o tratamento?

Qual é o melhor tratamento para radiculopatia?

O tratamento vai depender da gravidade e localização da radiculopatia.

No entanto podemos dizer que, para casos mais simples, sem grande comprometimento da raiz e sem alterações ao exame neurológico, o tratamento inicial deve ser conservador, com fisioterapia, técnicas de repostura (RPG), medicamentos, orientações gerais e fortalecimento da musculatura paravertebral.

Nos casos mais graves e com risco de sequelas neurológicas, ou ainda para casos de suspeita de tumor, o tratamento deve ser cirúrgico. O tipo de abordagem deverá ser avaliada entre a equipe médica, o paciente e seus familiares.

Portanto, a localização da lesão, o bom exame médico e um exame de imagem complementar, possibilitam o médico programar o tratamento o mais breve possível, evitando assim sequelas neurológicas.

Procure o médico que solicitou esse exame, para que junto com seu quadro clínico, seja definida a conduta mais adequada.

Pode lhe interessar também: O que é RPG e para que serve?

O que significa gliose por microangiopatia?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A gliose corresponde a alterações em pequenas áreas do cérebro causadas pelo mau funcionamento dos vasos que irrigam essas áreas. Já microangiopatia é o termo utilizado para se referir a estes pequenos vasos que estão danificados e, por isso, não funcionam adequadamente.

A gliose aparece no exame de ressonância magnética do crânio como pequenas manchas brancas.

Algumas doenças e fatores de risco que podem levar ao desenvolvimento de microangiopatia e gliose cerebral são:

  • Diabetes;
  • Hipertensão arterial;
  • Tabagismo;
  • Dislipidemia (aumento do colesterol ou triglicérides);
  • Doença renal crônica;
  • Apneia obstrutiva do sono.

No entanto, a gliose por microangiopatia também pode ser uma condição própria do envelhecimento e não causar sintomas ou outros problemas quando evolui lentamente e corresponde a regiões cerebrais pequenas e limitadas.

O tratamento da gliose se baseia principalmente no controle das condições e fatores de risco que agravam a microangiopatia, por isso é essencial:

  • Controlar os níveis de pressão arterial;
  • Controlar a glicemia (açúcar no sangue);
  • Controlar os valores de colesterol e triglicérides;
  • Deixar de fumar;
  • Adotar uma alimentação saudável e praticar atividade física.

Consulte o seu médico de família, clínico geral ou neurologista para mais informações.

Referências bibliográficas:

1. da Cunha, A., Jefferson, J. J., Tyor, W. R., Glass, J. D., Jannotta, F. S., & Vitkovic, L. (1993). Gliosis in human brain: relationship to size but not other properties of astrocytes. Brain research, 600(1), 161–165.

2. Okroglic S, Widmann CN, Urbach H, Scheltens P, Heneka MT. Clinical symptoms and risk factors in cerebral microangiopathy patients. PLoS One. 2013;8(2):e53455. doi: 10.1371/journal.pone.0053455. Epub 2013 Feb 5. PMID: 23393549; PMCID: PMC3564848.

Que exames devem ser feitos pelo homem e pela mulher antes de tentar engravidar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os exames que devem ser feitos pelo homem e pela mulher antes de tentar engravidar, são:

  • Para a mulher:

    • Tipagem sanguínea e fator Rh: Exame de sangue aonde será identificado o tipo sanguíneo da mãe e principalmente o fator RH. Nas mulheres com fator Rh negativo, é importante avaliar o fator do companheiro.

    • Hemograma: É um exame de sangue usado para avaliar a série "vermelha", ou seja, o valor das hemácias da mãe, descartando anemia, um quadro que pode prejudicar a gestação.

    • Teste de glicemia: Verifica os níveis de glicose (açúcar) no sangue e serve para detectar o diabetes ou saber se a mulher tem tendência para desenvolver a doença;

    • Sorologia para toxoplasmose, sífilis, Citomegalovírus (CMV), Hepatites virais, rubéola e HIV: É importante saber se a mulher é imune a essas doenças ou não, para que sejam tomados os devidos cuidados para evitá-las. Se forem adquiridas durante gravidez, podem trazer sérias complicações para a mulher e para o feto, como:

      • Parto prematuro, aborto espontâneo;
      • Para o bebê, catarata, glaucoma, doença cardíaca, atraso mental, hidrocefalia, retardo mental, surdez, atraso do desenvolvimento;
    • Colpocitologia oncológica: Exame de rastreio para alterações celulares que podem evoluir para câncer de colo de útero.

Nos casos especiais, como mulheres acima de 35 anos de idade, obesas, diabéticas, ou com história prévia de abortos espontâneos, bebês muito grandes ou óbito fetal sem causa definida, podem ser acrescentados os seguintes exames:

  • Mamografia: Pode ser indicada para mulheres acima de 35 anos de idade, ou com risco aumentado para câncer de mama;
  • Ultrassom: Serve principalmente para detectar alterações no útero, como mudanças no seu formato e miomas, que podem causar aborto, além de endometriose, que pode dificultar a gravidez;

Tão importante quanto os exames antes de engravidar, é a avaliação médica quanto ao cartão de vacinação da mulher, atualizando todas as vacinas que forem necessárias, para prevenir doenças e ou complicações para a mulher e o bebê.

  • Para o homem:

    • Hemograma: Com o mesmo objetivo de avaliar possíveis doenças no sangue, como anemia;
    • Sorologia para HIV: Da mesma forma que na mulher, é importante identificar doenças que podem afetar a saúde da mãe e do bebê precocemente, para dar a opção de tratamento e orientações;
    • Espermograma: Não é um exame obrigatório, mas aconselhável que o homem faça se o casal pretende engravidar, pois o exame avalia a capacidade reprodutiva do homem, através da análise da quantidade e qualidade dos seus espermatozoides.

Leia também: Que exames devo fazer para saber se posso engravidar?

O/A médico/a obstetra deverá orientar o casal quanto aos exames que ambos deverão fazer antes da gravidez.

Existe ultrassom para ver o bebê como ele é, que cor tem?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Para ver bebê, suas formas e rosto existe sim, para ver a cor de sua pele não.

A primeira ecografia deu menino e a segunda menina?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sempre existe a possibilidade de errar o sexo do bebê, uma vez que o exame de ultrassom não é 100% preciso.

É possível errar o sexo do bebê com a ultrassonografia. Os exames de ecografia nem sempre permitem visualizar as estruturas fetais com nitidez. Quanto mais cedo são realizados, maiores as chances de apresentar um resultado errado, isto porque a genitália do feto é muito semelhante nos dois sexos no início da gestação.

Além disso, a posição do feto durante o exame do ultrassom também pode dificultar a visualização do sexo do bebê e confundir o/a médico/a que está realizando o exame.

É ainda possível que o pênis do menino fique um pouco escondido e o/a profissional interpretar que portanto o bebê seja uma menina, também é possível ocorrer o oposto, quando o profissional confunde o clitóris da menina com um pênis.

Pesquisas mostram que a possibilidade de acerto do sexo do bebê através do ultrassom pode variar de 80 a 90%, a depender da época da gestação em que foi feito o exame.

Recomenda-se que o exame para visualização do sexo do bebê seja feito um pouco mais tarde, por volta da 16ª a 20ª semana, nesse período os genitais estão um pouco mais diferenciados e o pênis de bebês do sexo masculino já está um pouco maior, sendo mais fácil a diferenciação a partir da vigésima semana.

Como você está com 6 meses, é possível que esse ultrassom mais recente seja o mais correto, porém, você pode realizar um novo ultrassom a qualquer momento para tirar essa dúvida.

Converse com o/a médico/a que está acompanhando a gestação para esclarecer mais dúvidas sobre o exame de ultrassom e o sexo do bebê.

Leia também:

Na ultrassonografia transvaginal dá para saber o sexo do bebe?

Ultrassonografia obstétrica com doppler é a mesma coisa que...
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

São exames diferentes com indicações diferentes (são solicitados para situações diferentes).

O Ultrassom Obstétrico normal é diferente do Ultrassom Obstétrico com Doppler.

Ultrassom obstétrico é o exame de ultrassonografia realizado de rotina durante a gravidez. A função dele é avaliar a placenta, o líquido amniótico que protege o feto, o crescimento e desenvolvimento fetal. Com ele, é possível detectar alguns problemas e anomalias fetais, bem como determinar a idade gestacional e a data provável do parto.

O ultrassom com Doppler serve para avaliar órgãos, estruturas, tecidos, vasos sanguíneos e o fluxo de sangue da região em análise. O ultrassom com Doppler é uma ultrassonografia realizada da mesma forma que as outras, porém, com um adicional que permite a visualização do fluxo sanguíneo do local, analisando a irrigação e a permeabilidade sanguínea.

O Ultrassom Obstétrico com Doppler serve para avaliar o sentido e a quantidade de fluxo sanguíneo que chega para o feto, permitindo, assim, analisar a circulação sanguínea nos vasos uterinos e fetais, além de detectar possíveis alterações na placenta. Portanto, ele é um exame mais completo que o Ultrassom Obstétrico normal.

Por isso, caso o/a médico/a tenha solicitado um Ultrassom Obstétrico com Doppler, é importante ele ser realizado pois não é a mesma coisa que o Ultrassom Obstétrico normal.

Leia também:

O que é ultrassom obstetrico e para que serve?

Para que serve o ultrassom com doppler?