Os flebólitos pélvicos são calcificações (áreas endurecidas) nos vasos sanguíneos da pelve, que são diagnosticadas por exames de imagem, como a tomografia.
Na maioria das vezes, os flebólitos não indicam nenhuma doença específica ou problema de maior gravidade e raramente causam sintomas. Por isso, normalmente não há necessidade de realizar nenhum tratamento específico. Algumas pessoas podem inclusive ter flebólitos desde o nascimento.
Algumas situações podem facilitar ao aparecimento de flebólitos são:
- Diverticulite;
- Má circulação venosa;
- Malformação dos vasos.
Para mais informações e esclarecimentos sobre a presença de flebólitos no seu exame, consulte o seu médico de família ou clínico geral.
Referências:
Luk, A. C., Cleaveland, P., Olson, L., Neilson, D., & Srirangam, S. J. (2017). Pelvic Phlebolith: A Trivial Pursuit for the Urologist?. Journal of endourology, 31(4), 342–347. https://doi.org/10.1089/end.2016.0861
O exame de colonoscopia é feito com um aparelho constituído por um tubo fino e flexível, com luzes, pinças e uma câmera na sua extremidade. O colonoscópio ou fibroscópio, como é chamado o aparelho, permite visualizar o interior do intestino grosso e observar alterações na sua estrutura, bem como retirar material para realização de exames (biópsia), quando necessário.
No dia do exame o paciente é orientado a vestir uma espécie de camisola e recebe um sedativo e analgésico por via endovenosa.
Essa medicação é importante para proporcionar o relaxamento da pessoa e facilitar assim a realização da colonoscopia. É comum o paciente dormir e só acordar quando o exame já estiver finalizado.
O médico inicia a colonoscopia introduzindo, cuidadosamente, o fibroscópio pelo ânus do paciente, procurando visualizar todas as suas estruturas internas conforme o aparelho segue pelo trajeto do intestino.
Durante o exame, é injetada uma pequena quantidade de ar no intestino para facilitar o afastamento das sua paredes e a progressão do fibroscópio.
Caso seja identificada alguma estrutura anormal, como pólipos ou divertículos, o médico fará a sua retirada durante o exame (colonoscopia com biópsia) e enviar o material para análise.
Colonoscopia dói?Na maioria da vezes, a colonoscopia não causa dor. Raramente, os pacientes referem algum desconforto, como cólicas, que podem ocorrer devido ao ar que foi injetado no intestino.
Como é o preparo para a colonoscopia?O preparo para a colonoscopia começa 1 a 2 dias antes do exame. A preparação baseia-se na utilização de laxantes, medicamentos para gases e náuseas, além de dieta líquida e sem fibras para promover o esvaziamento e a limpeza do intestino permitindo melhor visualização interna durante o exame.
Geralmente, o jejum é iniciado na noite anterior ao exame. As instruções para o preparo da colonoscopia são fornecidas pelo médico ou pelo local onde será realizado o exame e podem variar um pouco de um local para outro.
Pessoas diabéticas devem informar ao médico, por vezes as orientações são diferenciadas nesses casos, visto que não deve ficar em jejum por muito tempo, ou mesmo aproximar as medidas de glicemia evitando riscos a saúde.
Como é a recuperação após a colonoscopia?Após a colonoscopia, é necessário que o paciente aguarde entre 1 e 2 horas até acabar toda a sedação e estar em condições para ir embora. É importante ter alguém para acompanhar o paciente até a sua casa depois do exame, pois não é permitido dirigir após o exame.
A colonoscopia deve ser feita apenas por um médico gastroenterologista, coloproctologista ou colonoscopista, devidamente treinado e capacitado para a realização do exame.
Conheça mais sobre esse assunto no artigo: Preparo para colonoscopia: o que devo fazer?
O uso do Contracep continuado por dois anos pode levar a mulher a não ter menstruação como o que está acontecendo com você; e o exame de Ecografia ou Ultrassonografia transvaginal revelou que você tem muitos cistos no ovário esquerdo. Só com esses dados não dá para fazer um diagnóstico. Qual o motivo de fazer o exame? Havia suspeita de alguma coisa? (gravidez, ovário policístico ou ...). Essa suspeita foi afastada ou comprovada?
Golf ball é um achado que pode surgir no exame de ultrassom do coração do feto a partir do 2º trimestre de gravidez. Isoladamente, o golf ball é um achado sem importância, nem consequências. Na maioria dos casos, desaparece espontaneamente por volta da 22ª e 25ª semana de gestação e não representa nada de grave.
Não se sabe ao certo por que ocorre, mas acredita-se que faça parte de estruturas tendíneas ou musculares do coração e que se movimenta juntamente com elas. O nome "golf ball" é devido ao aspecto do achado, que é redondo, branco e pequeno, fazendo lembrar uma bola de golf.
Ainda é controverso se ele pode estar ou não associado a anomalias genéticas, como as síndromes de Down (trissomia do 21), Patau (trissomia do 13), Edwards (trissomia do 18) e síndrome de Turner.
Por isso, ao detectar o achado, o médico examina cuidadosamente o feto à procura de sinais que possam indicar alguma doença cromossômica e avalia outros fatores de risco como idade materna acima de 35 anos, presença de alteração cromossômica ou cardiopatia em filho anterior.
Se o feto não apresentar nenhuma alteração estrutural, o golf ball deixa de ter importância, desaparecendo em mais de 90% dos casos durante o 3º trimestre de gravidez.
Para maiores esclarecimentos, fale com o médico obstetra ou o médico responsável pelo pré-natal.
Quando o ultrassom mostra que o bebê é um menino é difícil o médico estar errado porque ele precisa ver o pênis do menino para dizer que é menino. No caso da menina não há nada para ver, então é mais fácil o médico errar o sexo. Menino a chance de erro é muito pequena e menina a chance de erro é maior.
A histerossalpingografia deve ser marcada entre o 5º e 10º dia após o primeiro dia de menstruação. É importante que a mulher tenha certeza de que não está grávida.
No dia anterior ao exame, o preparo inclui:
- Abstinência sexual;
- No período da tarde, tomar 1 comprimido de laxante (Dulcolax ou outro de sua Preferência), depois beber bastante líquidos, suco de laranja e ameixa. Fazer dieta leve (sem carnes, massas e pão).
No dia do exame, a mulher deve:
- Estar de jejum de 4h antes do horário marcado para realização do exame;
- 1 hora antes do exame, tomar 1 comprimido de Buscopan Composto®;
- Trazer 1 absorvente íntimo.
Após o exame, é importante:
- Fazer repouso de 8h;
- Em caso de dor, tomar IBUPROFENO – 400 mg, 1 comprimido, por via oral, de 8 em 8 horas, no máximo por 2 dias.
Dependendo da clínica onde será realizado o exame, poderão ser fornecidas outras orientações, que devem ser seguidas pela paciente.
Leia também: O que é a prova de Cottè e para que serve?
Para fazer o exame holter 24 horas, a pessoa fica com um gravador portátil que registra os seus batimentos cardíacos durante 24 horas. Não é preciso ficar internado para fazer o exame. O paciente leva o holter para casa, não precisar alterar a sua rotina, dorme com o aparelho e preenche um diário em que relata os sintomas que apresentou nesse período.
O aparelho usado é pequeno e cabe na palma da mão. Dele saem 4 eletrodos que são posicionados no tórax e registram os impulsos elétricos dos batimentos cardíacos. O monitor fica fixo na cintura.
No interior do equipamento está um pequeno chip que transforma a atividade elétrica em imagens gráficas correspondentes às batidas do coração.
Trata-se, portanto, de um eletrocardiograma com duração de 24 horas. Contudo, uma vantagem do holter é poder detectar arritmias esporádicas que não são observadas no curto espaço de tempo de um eletrocardiograma normal.
Depois, um programa de computador seleciona as imagens mais sugestivas de arritmia, o que permite ao médico interpretar os dados colhidos pelo aparelho e avaliar se os sintomas apresentados durante as 24 horas estão associados a algum tipo de arritmia cardíaca.
Leia também: O que é arritmia?
Enquanto estiver com o holter, a pessoa não deve se deitar em colchões magnéticos ou usar travesseiros do mesmo gênero, pois irão interferir e impedir a gravação dos impulsos elétricos emitidos pelo coração. O uso de equipamentos eletrônicos e eletrodomésticos, como celular e micro-ondas, é permitido.
Após retirar o holter, recomenda-se aplicar creme hidratantena pele onde os eletrodos ficaram aderidos e evitar a exposição solar do tórax durante 3 a 5 dias. Se observar lesões no local, entre em contato com o médico.
Não existem contraindicações para fazer o holter 24 horas, exceto em caso de feridas ou alergias que possam impedir a permanência do eletrodo no tórax do paciente durante as 24 horas.
Antes do exame, a pessoa deve tomar banho e não passar cremes no peito antes de colocar os eletrodos. Pacientes portadores de marcapasso devem apresentar os dados de identificação do aparelho para serem devidamente registrados. Sem essas informações, a interpretação do exame fica prejudicada e pode até mesmo impedir a sua análise.
O exame holter 24 horas serve para avaliar e diagnosticar arritmias, que são descompassos elétricos verificados nos batimentos do coração.
O holter geralmente é solicitado em casos suspeitos, com sinais e sintomas que podem incluir palpitações, desmaios, tonturas e sensação de que os batimentos cardíacos estão muito lentos ou fora de ritmo.
Veja também: Quais os sintomas de arritmia cardíaca?
Ao detectar a arritmia, o holter também permite ao cardiologista avaliar o risco de morte súbita.
Geralmente o médico cardiologista é o especialista indicado para solicitar o exame e interpretar os seus resultados, conforme a historia, o exame clínico e os sintomas apresentados pelo paciente. No entanto, clínicos gerais e médicos de família também podem indicar e avaliar o exame.
Saiba mais em:
O sopro no coração ocorre toda vez que há algum defeito nas válvulas cardíacas, fazendo com que o sangue não circule de modo correto dentro do coração.
Existem 4 válvulas cardíacas (aórtica, pulmonar, mitral e tricúspide), que se abrem e fecham de modo sincronizado com os batimentos do coração. As válvulas se abrem para deixar o sangue passar e depois de fecham para impedir o seu retorno.
Há dois defeitos básicos que podem acontecer nas válvulas cardíacas e causar sopro no coração:
- Estenose: quando a válvula não se abre completamente, e o sangue encontra dificuldade para passar de uma câmara cardíaca para outra;
- Regurgitação ou insuficiência: quando a válvula não se fecha completamente, permitindo o refluxo do sangue na direção contrária da qual deveria seguir.
Algumas condições como febre, anemia, hipertireoidismo (funcionamento exacerbado da glândula tireoide), exercício físico e gravidez, podem causar o aparecimento de um sopro cardíaco temporário, sem que aconteça alteração nas válvulas cardíacas. Porém, esse sopro desaparece assim que sua causa é eliminada.
Além destas causas, é relativamente comum o acontecimento de sopro cardíaco em crianças, sem problemas cardíacos, que desaparece espontaneamente com o crescimento. Ele ocorre devido às desproporções entre os tamanhos das estruturas do coração e seus vasos.
As características do sopro benigno são: ser sistólico (ocorre durante a contração do coração) e de baixa intensidade. Além disso, fica mais intenso quando a pessoa se deita e diminui ou desaparece quando se senta ou fica em pé.
Quais as doenças que podem causar sopro cardíaco? Doenças cardíacas congênitasSão defeitos que já estão presentes ao nascimento e usualmente associa-se a outros sintomas de surgimento precoce, como problemas no desenvolvimento, falta de ar ao mamar, falta de apetite e cianose (lábios arroxeados).
Esses defeitos podem ser das válvulas cardíacas, mas também podem ocorrer por um defeito no septo que separa os ventrículos.
Na maioria das pessoas, os ventrículos esquerdo e direito nunca se comunicam, mas defeitos durante a formação da parede entre ambos podem causar pequenos "buracos" que permitem a passagem de sangue. Este fluxo de sangue anormal também produz sopro.
Prolapso da válvula mitralAcontece quando os folhetos da válvula mitral são mais "frouxos", permitindo a regurgitação de sangue durante a contração do coração. Estima-se que a prevalência esteja abaixo de 2,5% de população. Poucas vezes requer tratamento cirúrgico, contudo é necessário consultar um cardiologista.
Febre reumáticaDoença prevalente em países subdesenvolvidos, acontece como consequência da infecção da garganta ou da pele pelo estreptococo. Esta bactéria compartilha proteínas que são similares às estruturas cardíacas, levando o sistema imune do paciente a atacar erroneamente as estruturas cardíacas, especialmente as válvulas.
Não são todas as pessoas que desenvolvem febre reumática após infecção de garganta. É necessário ter uma predisposição individual e uma infecção de garganta causada por cepas específicas do Streptococcus pyogenes para se ter febre reumática. Além disso, é mais frequente quando a pessoa não recebeu um tratamento adequado com medicamentos antibióticos.
A febre reumática pode trazer sintomas na forma aguda, logo após a infecção estreptocócica, que incluem febre, artrite, nódulos subcutâneos, coreia (movimentos involuntários similares a uma dança) e eritema marginado, mas também pode permanecer assintomática, até que o defeito provocado na válvula leve a um mau funcionamento do coração (insuficiência cardíaca).
O tratamento da febre reumática deve ser feito por um médico e muitas vezes será necessária cirurgia cardíaca para correção do problema valvular.
Endocardite infecciosaAcontece quando um micro-organismo, principalmente bactérias e fungos, infecta as válvulas do coração. Associa-se quase sempre à febre prolongada. Acontece geralmente quando uma bactéria ou fungo circulante na corrente sanguínea se aloja em uma das válvulas, multiplicando-se e formando o que chamamos de vegetação valvar.
Se não for reconhecida e tratada a tempo, a endocardite infecciosa destrói a válvula cardíaca acometida, levando o paciente a um quadro de insuficiência cardíaca aguda e grave, além de poder levar a outras complicações, como derrame cerebral, inflamação dos rins, embolia pulmonar e gangrena de membros.
O tratamento é feito com antibióticos por via endovenosa e deve ser feito por um período de quatro a seis semanas.
Calcificação da válvulaAcontece em idosos e as válvulas normalmente acometidas são a mitral e a aórtica. É a causa mais comum nos países desenvolvidos.
Insuficiência cardíaca dilatadaQuando o coração fica "inchado", os folhetos das válvulas se afastam, permitindo a regurgitação do sangue. As causas mais comuns de insuficiência cardíaca são infarto do miocárdio, hipertensão arterial e problemas na válvulas cardíacas.
O que é sopro no coração?Sopro no coração é um som audível decorrente de um evento mecânico que ocorre dentro do coração ou dos vasos sanguíneos.
O sopro cardíaco é percebido na ausculta realizada durante o exame clínico e pode ser melhor avaliado pelo ecocardiograma, que mostrará a válvula e o grau de acometimento. Em alguns casos, o cardiologista deverá ser procurado para orientar o melhor tratamento.