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Como baixar o colesterol ruim (LDL)?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Para baixar o colesterol ruim (LDL) é necessário fazer mudanças na dieta, controlar o peso, não fumar e praticar atividade física regularmente.

Os alimentos que ajudam a reduzir o LDL são aqueles ricos em fibras, como frutas, verduras, aveia e leguminosas como feijão, grão-de-bico, ervilha e lentilha.

Uma dieta para controle e redução de colesterol alto também deve incluir alimentos ricos em gorduras “boas”, de origem vegetal e excluir alimentos ricos em gorduras “ruins”, presentes em alimentos de origem animal e industrializados.

Como deve ser a dieta para baixar o colesterol ruim (LDL)?Escolha alimentos ricos em gorduras saudáveis

Para baixar o colesterol ruim, deve-se limitar o consumo de gordura total, gordura saturada e gordura trans, priorizando gorduras saudáveis, de origem vegetal.

A gordura saturada pode ser encontrada em algumas carnes, laticínios, chocolate, alimentos processados e fritos.

A gordura trans é outra gordura prejudicial. Pode aumentar o colesterol ruim e diminuir o colesterol bom (HDL). Encontrada principalmente na margarinas, bolachas e salgadinhos.

Ao invés das gorduras nocivas, experimente gorduras mais saudáveis (insaturadas), presentes em carnes magras, nozes, avelãs, amêndoas, castanhas e azeite. Além de ajudar a baixar o colesterol ruim, esses alimentos aumentam o colesterol bom (HDL), que dentre outras funções, remove o colesterol LDL do sangue.

As gorduras devem representar no máximo 35% das calorias consumidas diariamente. Desses 35%, menos de 7% das calorias devem provir de gorduras saturadas. A quantidade máxima de gordura presente na dieta para baixar o colesterol depende de quantas calorias a pessoa costuma consumir diariamente.

Calorias diárias Gordura total Gordura saturada
1.500 42-58 gramas 10 gramas
2.000 56-78 gramas 13 gramas
2.500 69-97 gramas 17 gramas
Diminua o consumo de alimentos com colesterol

Para baixar o colesterol LDL, deve-se consumir menos de 200 mg de colesterol por dia. O colesterol é encontrado em alimentos de origem animal, como fígado, miúdos, gemas de ovos, camarão e laticínios.

Aumente a ingesta de alimentos ricos em fibras

Alimentos ricos em fibras diminuem a absorção de colesterol pelo intestino e são parte fundamental de uma dieta para reduzir o LDL. Esses alimentos incluem:

  • Cereais integrais, como aveia e farelo de aveia;
  • Frutas (maçã, banana, laranja, pera, ameixa);
  • Leguminosas (feijão, lentilha, grão-de-bico, ervilha).
Coma muitas frutas e legumes

Uma dieta rica em frutas e legumes pode aumentar a quantidade de substâncias capazes de reduzir o colesterol LDL, são substâncias chamadas estanóis ou esteróis vegetais. Funcionam como fibras solúveis, reduzindo a absorção de gorduras pelo trato digestivo.

Coma peixes ricos em ômega 3

O ômega 3 também é um tipo de gordura saudável. Apesar de não reduzir diretamente os níveis de colesterol ruim (LDL), aumentam o nível de colesterol bom (HDL), .que tem entre suas principais funções a remoção do LDL dos vasos, devido sua alta densidade.

Os peixes considerados como fonte de ômega 3 incluem salmão, atum, sardinha e cavala. A recomendação é comer esses peixes duas vezes por semana.

Diminua o consumo de álcool

O álcool é bastante calórico, pelo que o seu consumo em excesso pode causar ganho de peso. Estar acima do peso pode aumentar o colesterol ruim e diminuir o colesterol bom. O excesso de álcool também pode aumentar o risco de doença cardíaca, porque aumentar a pressão arterial e o nível de açúcar e triglicerídeos.

Considera-se uma dose adequada de bebida alcoólica, o equivalente a uma cerveja, um copo de vinho ou uma pequena quantidade de bebida destilada. Para baixar o colesterol ruim (LDL), recomenda-se tomar no máximo duas doses de bebida alcoólica por dia, no caso dos homens, e uma dose por dia, no caso das mulheres.

O que é colesterol LDL?

O colesterol é um tipo de gordura (lipídio) que está presente em certos alimentos de origem animal (carnes, laticínios, gema de ovos), mas que também é produzido pelo fígado. Para ser transportado no sangue, o colesterol precisa se ligar a uma proteína, que funciona como uma espécie de “peso” para que o colesterol possa se misturar com a água do sangue, uma vez que se trata de uma gordura. A ligação entre o colesterol e a proteína forma uma lipoproteína (lipídio + proteína).

LDL é a sigla para lipoproteína de baixa densidade, em inglês. O LDL é chamado de colesterol "ruim" porque um nível de LDL alto provoca a formação de placas de gordura nas artérias. Isso ocorre porque esse colesterol tem baixa densidade, ou seja, é relativamente “leve”, o que faz com que flutue na superfície do sangue e se acumule na parede das artérias.

Esse acúmulo de colesterol forma placas de gordura que podem interromper ou reduzir o fluxo sanguíneo para o coração e para o cérebro, podendo causar infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

Por outro lado, o colesterol HDL (sigla em inglês para lipoproteína de alta densidade) é chamado de colesterol "bom" porque além de não se depositar na parede dos vasos devido a sua alta densidade, é capaz de remover o colesterol ruim (LDL) do sangue.

Para mais informações sobre como baixar o colesterol ruim (LDL), consulte um médico de família ou um clínico geral.

Qual é o colesterol bom: LDL ou HDL?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O colesterol bom é o HDL. Sua sigla (HDL) vem do inglês e significa lipoproteína de alta densidade. Ele é chamado de colesterol “bom” porque além de não se aderir a parede do vaso sanguíneo devido ao seu peso, também remove o colesterol ruim (LDL) da circulação, transportando-o para o fígado, que depois elimina o LDL do corpo.

O HDL, por ter alta densidade, é mais “pesado” e por isso não flutua na superfície do sangue. Dessa forma, não se acumula nas paredes dos vasos sanguíneos e não forma placas de gordura que podem obstruir as artérias e causar infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

Já o LDL é chamado de colesterol “ruim”, porque pode se acumular nas paredes das artérias e formar essas placas de gordura quando em níveis elevados. A sigla LDL também vem do inglês e significa lipoproteína de baixa densidade. Isso significa que o colesterol LDL é mais “leve”.

Por isso, um nível de colesterol HDL alto é benéfico à saúde. Ao contrário, o nível sérico de LDL elevado, aumenta o risco de doenças cardio e cerebrovasculares.

O que é colesterol?

O colesterol é um tipo de gordura presente em todas as células do corpo, produzido pelo fígado e também encontrado em diversos alimentos, como carnes e laticínios. O corpo necessita de colesterol para funcionar adequadamente, mas o excesso de colesterol no sangue aumenta o risco de doenças cardio e cerebrovasculares, como infarto e derrame cerebral (AVC).

O que é colesterol HDL e LDL?

O colesterol HDL e o colesterol LDL são dois tipos de lipoproteínas, uma combinação de gorduras (lipídios) e proteínas. Os lipídios precisam se ligar às proteínas para serem transportados no sangue. As proteínas funcionam como uma espécie de “peso”, já que a gordura é menos “pesada” (densa) que o sangue e de outra forma iria flutuar livremente na corrente sanguínea e não poderia ser transportada.

Qual deve ser o nível de colesterol bom (HDL)?
Idade Nível de colesterol bom (HDL)
Homens e mulheres com até 19 anos Mais de 45 mg/dL
Homens a partir dos 20 anos Mais de 40 mg/dL
Mulheres a partir dos 20 anos Mais de 50 mg/dL
Como aumentar o colesterol bom (HDL)?Ter uma dieta saudável

Para aumentar os níveis do colesterol bom (HDL), é necessário aumentar o consumo de gorduras boas (insaturadas) e diminuir a ingesta de gorduras ruins (saturadas e trans).

A gordura saturada está presente em alimentos como leite integral, queijo, carnes com alto teor de gordura (salsichas, bacon) e refeições preparadas com manteiga, banha de porco e óleo vegetal hidrogenado. As gorduras trans são encontradas em algumas margarinas, frituras e alimentos processados.

Já as gorduras insaturadas, consideradas “boas”, são encontradas no abacate, em óleos vegetais como azeite e nozes.

Nutricionistas recomendam limitar o consumo de carboidratos, especialmente açúcar, e aumentar o consumo de alimentos ricos em fibras, como aveia e feijão.

Controlar o peso

Perder peso é uma forma de aumentar o nível de colesterol HDL, sobretudo se a pessoa tiver muita gordura na circunferência abdominal (cintura).

Praticar exercício físico

A prática regular de atividade física pode aumentar o colesterol bom (HDL) e reduzir o colesterol ruim (LDL). Para isso, recomenda-se fazer exercícios pelo menos por 30 minutos, pelo menos 4 vezes por semana. O ideal, sempre que possível é se exercitar todos os dias.

Não fumar

Fumar ou se expor à fumaça do cigarro pode reduzir o nível de colesterol HDL.

Reduzir o consumo de álcool

O consumo moderado de bebidas alcoólicas pode diminuir o colesterol HDL. Em excesso, o álcool pode causar ganho de peso, o que reduz o nível de HDL e aumenta o LDL.

Quais medicamentos podem aumentar ou baixar o colesterol bom (HDL)?

Alguns medicamentos para colesterol, como as estatinas, podem aumentar o colesterol bom (HDL) e diminuir o colesterol ruim (LDL). Em geral, essas medicações não são prescritas apenas para aumentar o HDL, mas principalmente para reduzir o LDL.

Por outro lado, alguns medicamentos podem diminuir os níveis de HDL, tais como:

  • Betabloqueadores (medicamento para pressão arterial);
  • Esteroides anabolizantes, incluindo testosterona, um hormônio masculino;
  • Progestinas (hormônios femininos usados em algumas pílulas anticoncepcionais e em terapia de reposição hormonal);
  • Benzodiazepínicos (sedativos frequentemente usados para ansiedade).

Para maiores esclarecimentos sobre colesterol HDL e LDL, consulte um médico de família ou um clínico geral.

Leia também: Qual o risco de ter o colesterol HDL (colesterol bom) abaixo do ideal?

O que significa o meu tipo sanguíneo?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Existem 4 grandes grupos de tipo sanguíneo: A, B, O e AB. Além desses 4 grupos, uma proteína chamada fator Rh pode estar presente (Rh+) ou ausente (Rh-) nos glóbulos vermelhos do sangue. Dependendo da presença ou ausência do fator Rh, a cada tipo sanguíneo é atribuído um símbolo positivo ou negativo: A+, A-, B+, B-, O+, O-, AB+ e AB-.

O tipo sanguíneo de cada pessoa é herdado do pai e da mãe, sendo portanto determinado pela genética. Por exemplo: uma pessoa pode herdar o tipo sanguíneo A do pai e o tipo B da mãe, resultando no tipo sanguíneo AB. No caso de receber sangue tipo B do pai e da mãe, terá um tipo sanguíneo B.

O tipo sanguíneo O, por outro lado, não afeta os tipos sanguíneos A e B. Isso significa que, se alguém herdar um “O” de sua mãe e um “A” de seu pai, por exemplo, seu tipo sanguíneo será A.

Como saber se posso doar ou receber sangue de acordo com meu tipo sanguíneo?

Tipo sanguíneo O: o tipo sanguíneo O é chamado de “doador universal”, pois pode doar sangue para os tipos A, B, AB e O. Pode receber apenas sangue tipo O.

Tipo sanguíneo A: pode doar para indivíduos do tipo A e do tipo AB. Pode receber apenas sangue tipo A e tipo O.

Tipo sanguíneo B: pode doar sangue para o tipo B e tipo AB. Pode receber apenas sangue do tipo B e do tipo O.

Tipo sanguíneo AB: pode doar para o tipo AB. Pode receber qualquer tipo de sangue (A, B, AB e O), sendo por isso chamado de “receptor universal”.

No entanto, não é apenas o tipo sanguíneo que determina a compatibilidade de doação. O fator Rh também é determinante. Pessoas Rh+ podem receber sangue Rh+ e Rh-. Já indivíduos Rh- só podem receber sangue Rh-.

Por exemplo: o tipo sanguíneo B pode receber sangue tipo B e tipo O. Assim, uma pessoa com tipo sanguíneo B+ pode receber sangue B+, B-, O+ e O-. Por outro lado, um indivíduo B- só pode receber sangue dos tipos B- e O-.

Por quê é importante haver compatibilidade entre os tipos sanguíneos?

O sistema imunológico possui anticorpos, que ajudam o organismo a combater micro-organismos como vírus e bactérias. No entanto, os anticorpos também podem atacar os glóbulos vermelhos de um sangue incompatível, pois não reconhece essas células como sendo as do próprio corpo.

Por exemplo, se alguém tiver sangue tipo B e receber sangue tipo A, seus anticorpos trabalharão para destruir os glóbulos vermelhos do tipo sanguíneo A. Isso pode levar à morte.

Vale ressaltar que os tipos sanguíneos nem sempre precisam ter uma correspondência exata para serem compatíveis. Por exemplo, uma pessoa com o tipo sanguíneo AB pode receber sangue A ou sangue B.

Além disso, qualquer indivíduo pode receber sangue tipo O, pois os anticorpos não atacam os glóbulos vermelhos desse tipo sanguíneo. É por isso que o sangue tipo O é considerado “doador universal”. No entanto, pessoas com sangue O podem receber apenas sangue tipo O.

Como o tipo sanguíneo afeta a gravidez?

A compatibilidade dos tipos sanguíneos do pai e da mãe podem ser motivo de preocupação durante a gravidez devido ao fator Rh. Se a mãe for Rh- e o filho for Rh+, as células sanguíneas da criança podem desencadear uma resposta imunológica na mãe.

Como resultado, o corpo da gestante produz anticorpos que atacam os glóbulos vermelhos da criança. Se isso ocorrer, o bebê poderá precisar de uma transfusão de glóbulos vermelhos durante a gestação ou imediatamente após o parto.

Por isso, no início da gravidez, é feito um exame de sangue para determinar o tipo sanguíneo da mãe. Se ela for Rh- e o bebê Rh+, a gravidez deve ser monitorada de perto e pode precisar de cuidados extras.

Melhores posições para engravidar: isso existe mesmo?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não existem estudos científicos que comprovem uma determinada posição como melhor para engravidar, principalmente porque a fertilidade está relacionada a diversos fatores, por exemplo, a posição do útero.

Entretanto, um grupo de pesquisadores franceses, publicou em 2011 um estudo sobre o tema, no qual concluiu que as melhores posições para engravidar seriam a de "missionário" e "de quatro", pois durante a penetração a ponta do pênis fica diretamente alinhada ao colo do útero, permitindo um alcance mais profundo do esperma. Embora confirme também, que o excesso de preocupação possa dificultar a concepção.

O fator mais importante é conhecer e assegurar relações durante o período fértil, no qual ocorre a ovulação. Para isso é preciso entender o seu ciclo menstrual e período fértil.

Saiba mais: Como calcular o período fértil?

Para que ocorra gravidez é necessário que a relação ocorra durante período fértil. 6 Dicas para Engravidar 1. Conhecimento sobre a Anatomia

É importante que homens e mulheres conheçam seus corpos, e saibam como eles funcionam. Especialmente para as mulheres, o conhecimento sobre seu corpo sempre foi um tabu; e para algumas, ainda é. Conhecer o próprio corpo e saber identificar, em seu ciclo menstrual, o período fértil e os sinais de ovulação, são primordiais para aumentar as chances de engravidar.

O muco vaginal elástico e semelhante à clara de ovo, dores abdominais de um único lado do abdômen, temperatura corporal, libido e umidade vaginal aumentadas são alguns sinais de ovulação. A presença de escape, com pequeno sangramento de cor marrom também pode ocorrer, embora não tão frequente.

Para casais que pretendem engravidar, recomenda-se intensificar a frequência das relações sexuais neste período.

2. Parar de tomar anticoncepcional

Aguarde pelo menos duas menstruações ocorrerem antes de iniciar as tentativas de engravidar. Este é um tempo adequado para que os ovários retomem suas funções hormonais normais e o endométrio, tecido que reveste internamente o útero, volte a crescer. Com a recuperação da espessura do endométrio, o útero estará mais preparado para receber o óvulo fecundado. Estudos mostram que a chance de os abortos espontâneos ocorrerem é de 10 a 15% quando a mulheres engravidam logo após a suspensão do uso de anticoncepcional, o que se deve ao fato de o endométrio ainda estar muito fino para sustentar o óvulo.

3. Evitar fumar e/ou utilizar outras drogas

O tabagismo e/ou o uso de outras drogas podem alterar a qualidade dos óvulos e comprometer a fertilidade.

4. Ter cuidado com o peso e a alimentação

O peso interfere na fertilidade. Se o seu Índice de Massa Corporal está muito abaixo ou muito acima da faixa normal, poderá levar mais tempo para conseguir engravidar. Buscar uma alimentação saudável com orientação do nutricionista ajudará a construir um bom plano alimentar que pode tornar seu organismo mais saudável e facilitar a ocorrência de gravidez.

5. Fazer um check-up ginecológico

Informar à ginecologista que você e seu parceiro pretendem engravidar é importante. A partir desta informação, o(a) médico(a) já efetua o exame ginecológico preventivo e os demais exames necessários (hemograma, dosagem de hormônios, entre outros), antes da gestação.

Além disso, poderá oferecer reposição de vitaminas indicados para evitar complicações no neurodesenvolvimento fetal.

6. Ter atenção à idade

O fator isolado mais importante que pode comprometer a fertilidade feminina é a idade. Mulheres com idade superior a 35 anos com tentativas de engravidar durante 6 meses sem sucesso, devem buscar o especialista em fertilidade para não perder muito tempo. Se houver ovários policísticos ou problemas nas trompas, ou o homem apresentar problemas com sêmen, não se deve esperar este prazo de seis meses. O correto é procurar rápido um especialista.

A decisão de engravidar deve ser um plano comum do casal. Ambos devem estar dispostos a cuidar de sua saúde para promover a gestação. É importante que procurem orientação médica e sigam as recomendações para evitar problemas de saúde, preservar a saúde da mãe e do feto e fortalecer os vínculos afetivos.

Para saber mais: Quero engravidar: o que devo fazer?

Quais os níveis ideais de colesterol no sangue?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os níveis ideais de colesterol no sangue são diferentes para homens e mulheres e variam conforme a idade. Para pessoas (homem ou mulher) com até 19 anos, os valores ideais de colesterol são os seguintes:

  • Colesterol total: Menos de 170 mg/dL;
  • Colesterol não HDL: Menos de 120 mg/dL;
  • Colesterol LDL (colesterol “ruim”): Menos de 100 mg/dL;
  • Colesterol HDL (colesterol “bom”): Mais de 45 mg/dL.

Homens com 20 anos ou mais devem apresentar os seguintes valores de colesterol no sangue:

  • Colesterol total: 125 a 200 mg/dL;
  • Colesterol não HDL: Menos de 130 mg/dL;
  • Colesterol LDL (colesterol “ruim”): Menos de 100 mg/dL;
  • Colesterol HDL (colesterol “bom”): 40 mg/dL ou mais.

Para mulheres com 20 anos ou mais, os níveis ideais de colesterol são:

  • Colesterol total: 125 a 200 mg/dL;
  • Colesterol não HDL: Menos de 130 mg/dL;
  • Colesterol LDL (colesterol “ruim”): Menos de 100 mg/dL;
  • Colesterol HDL (colesterol “bom”): 50 mg/dL ou mais.

Os triglicerídeos são gorduras ingeridas através da alimentação e também produzidas pelo organismo, que servem de reserva energética para seu metabolismo. Os níveis séricos não devem ultrapassar 150 mg/dL.

O que é o colesterol?

O colesterol é um tipo de gordura encontrada em todas as células do corpo. O colesterol é produzido pelo fígado e encontrado em alguns alimentos, como carnes e laticínios.

O corpo humano precisa de colesterol para funcionar adequadamente. Porém, se os níveis de colesterol no sangue estiverem altos, aumentam os riscos de doenças cardiovasculares, como infarto e derrame cerebral.

Colesterol HDL

HDL é a significa em inglês para lipoproteína de alta densidade. Isso significa que esse colesterol é relativamente “pesado”, por isso não flutua na superfície do sangue e não se acumula na parede das artérias. Daí ser conhecido como “bom” colesterol, pois além de não formar placas de gordura nas artérias, remove o colesterol ruim (LDL) do sangue.

Colesterol LDL

LDL é a sigla em inglês para lipoproteína de baixa densidade. Ao contrário do bom colesterol, o LDL é mais leve e por isso tende a se acumular na parede das artérias, formando placas de gordura que podem obstruir o fluxo de sangue e causar infarto e derrame cerebral (AVC). Por isso é conhecido como colesterol "ruim".

Colesterol VLDL

VLDL é a sigla em inglês para lipoproteína de muito baixa densidade. Também é considerado como colesterol "ruim", pois também contribui para o acúmulo de placas de gordura nas artérias.

O que pode aumentar os níveis de colesterol? Fumar

Fumar aumenta os níveis de LDL e diminui os níveis do bom colesterol (HDL). o que contribui para o maior risco de acúmulo de gordura nos vasos.

Idade e sexo

À medida que mulheres e homens envelhecem, seus níveis de colesterol aumentam. Antes da menopausa, as mulheres apresentam níveis mais baixos de colesterol total do que os homens da mesma idade. Após a menopausa, os níveis de colesterol LDL nas mulheres tendem a aumentar.

História familiar

A genética pode determinar a quantidade de colesterol que o corpo produz. Por isso, é comum haver vários casos de colesterol alto na mesma família.

O que pode diminuir os níveis de colesterol? Dieta

Alimentos ricos em gordura de origem animal (gordura saturada), aumentam os níveis de colesterol LDL no sangue. A gordura saturada está presente em alimentos como carnes, laticínios, chocolate, alimentos processados e fritos. Reduzir o consumo desses alimentos ajuda na redução do colesterol ruim e elevar o bom.

Atividade física

A atividade física regular pode ajudar a diminuir o colesterol ruim (LDL) e aumentar o bom (HDL), além de contribuir para a perda de peso. Para isso, recomenda-se praticar exercícios físicos durante 30 minutos, pelo menos 4 vezes por semana ou diariamente.

Pessoas com mais de 20 anos de idade devem verificar os níveis de colesterol pelo menos uma vez a cada 5 anos. Homens com 45 a 65 anos e mulheres dos 55 aos 65 anos devem realizar o exame de colesterol uma vez a cada 1 ou 2 anos.

Para maiores esclarecimentos, consulte um médico clínico geral ou médico de família.

Ter glicose 150 é normal?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

Ter 150 de glicose é normal quando o teste é feito pouco tempo após comer. Mas quando 150 é o valor da glicemia em jejum, isso pode indicar diabetes. Isso porque a glicose, que é nossa principal fonte de energia, tem que ser mais baixa quando estamos em jejum e aumentar quando comemos.

A pessoa é considerada diabética quando:

  • A glicemia de jejum for maior ou igual a 126 mg/dL (em pelo menos 2 testes). Os valores menores que 100 são normais e os que ficam entre 100 e 125 são considerados pré-diabetes. O exame de glicemia de jejum é o mais usado para saber se a pessoa está com diabetes;

  • A glicemia for maior ou igual a 200 mg/dL 2 horas após um exame com sobrecarga de glicose (a pessoa toma um líquido muito doce 2 horas antes de colher o sangue para medir a glicemia). Os valores menores que 140 são normais. Valores entre 140 e 199 são considerados pré-diabetes.

O ideal quando há alguma dúvida ou suspeita de diabetes é ir ao médico. Somente ele pode pedir exames de laboratório e avaliar se a glicose e outros parâmetros importantes para a sua saúde estão normais. Além disso, somente o médico pode indicar um tratamento, quando for necessário.

Se quiser saber mais sobre os níveis de glicose no sangue, leia também:

Referências:

Cobas R, Rodacki M, Giacaglia L, Calliari L, Noronha R, Valerio C, Custódio J, Santos R, Zajdenverg L, Gabbay G, Bertoluci M. Diagnóstico do diabetes e rastreamento do diabetes tipo 2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2022).

Brutsaert EF. Diabetes mellitus. Manual MSD.

O que significa saturação de transferrina?

A saturação de transferrina é o valor que indica o quanto de ferro está sendo carregado por uma proteína chamada transferrina.

Os valores normais da saturação de transferrina são:

  • 20-50% no sexo masculino;
  • 15-50% no sexo feminino.

Valores de saturação de transferrina baixa podem indicar anemia por deficiência de ferro. No entanto, existem outras doenças que também podem causar essa diminuição, como doenças infecciosas, neoplasias, desnutrição e síndrome nefrótica.

Por outro lado, a saturação de transferrina pode estar alta em condições como: intoxicação por ferro, hemocromatose, anemia megaloblástica e outras anemias não relacionadas a deficiência de ferro.

Para a melhor interpretação do seu exame deve consultar o médico que o solicitou.

Referências:

Transferrin Saturation. Medscape. Shalini Paruthi. 2022

O que é colesterol LDL e HDL?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O colesterol LDL e o colesterol HDL são dois tipos de lipoproteínas, uma combinação de gorduras (lipídios) e proteínas. Esses lipídios precisam se ligar às proteínas para serem transportados na corrente sanguínea.

O colesterol é um tipo de gordura encontrada em todas as células do corpo, produzido pelo fígado e também presente em alguns alimentos, como carnes e laticínios. O corpo precisa de colesterol para funcionar adequadamente. Contudo, o excesso de colesterol no sangue aumenta o risco de doenças cardiovasculares.

Saiba mais em: Quais os riscos do colesterol alto?

Colesterol LDL

LDL , abreviação de Low Density Lipoprotein, ou lipoproteína de baixa densidade, é o colesterol considerado "ruim", dentre as frações de colesterol no sangue, porque tem a característica de se aderir à parede interna do vaso sanguíneo, podendo causar formação de placas de gordura e consequentemente, obstruções desses vasos. A obstrução leva a redução do fluxo sanguíneo, e origina doenças cardiovasculares e cerebrovasculares.

Quais são os valores de referência do colesterol LDL?
Valores de colesterol LDL Classificação
Menos de 100 mg/dL Ideal
100-129 mg/dL Adequado
130-159 mg/dL Limite alto
160-189 mg/dL Alto
190 mg/dL ou mais Muito alto
O que pode deixar o colesterol LDL alto?

Dieta rica em gorduras: a gordura saturada e o colesterol presente nos alimentos, aumentam o nível de colesterol ruim no sangue.

Excesso de peso: estar acima do peso tende a aumentar o LDL, diminuir o HDL e aumentar o nível total de colesterol.

Falta de exercício físico: a falta de atividade física leva ao ganho de peso, o que pode aumentar o nível do colesterol LDL.

Fumar: fumar reduz o colesterol bom (HDL). Como o HDL ajuda a eliminar o colesterol ruim (LDL) das artérias, sua redução é prejudicial ao organismo.

Idade avançada e alterações hormonais: à medida que mulheres e homens envelhecem, seus níveis de colesterol aumentam. Antes da menopausa, as mulheres apresentam níveis mais baixos de colesterol total do que os homens da mesma idade. Após a menopausa, os níveis de LDL nas mulheres tendem a aumentar.

História familiar: a genética determina parcialmente a quantidade de colesterol que o corpo produz.

Medicamentos: alguns medicamentos, incluindo esteroides, e certos medicamentos para pressão arterial e HIV/AIDS podem aumentar a taxa de LDL no sangue.

Doenças: doença renal crônica, diabetes e HIV podem aumentar o nível do colesterol LDL.

Como baixar o colesterol LDL?

Dieta: diminuir o consumo de alimentos ricos em gorduras.

Controle de peso: se estiver acima do peso, a perda de peso pode ajudar a reduzir o colesterol ruim (LDL).

Atividade física: praticar exercícios físicos regularmente, durante 30 minutos, pelo menos 4 vezes por semana.

Medicamentos: se as mudanças no estilo de vida não forem capazes de baixar o nível de LDL, pode ser necessário acrescentar medicamentos para reduzir o colesterol, como as estatinas.

Aférese de lipoproteínas: Algumas pessoas com hipercolesterolemia familiar podem receber esse tratamento, que utiliza uma máquina de filtragem para remover o colesterol ruim (LDL) do sangue e devolver o restante do sangue para a circulação.

Colesterol HDL

HDL , abreviação de High Density Lipoprotein, ou lipoproteína de alta densidade, conhecido como colesterol "bom", porque remove o colesterol “ruim” (LDL) da circulação sanguínea, transportando-o para o fígado, onde será eliminado do corpo. Além disso, por ter alta densidade, o colesterol HDL não flutua na superfície do sangue e assim, não se deposita nas paredes dos vasos sanguíneos.

Quais são os valores de referência do colesterol HDL?
Idade Valores de colesterol HDL
Homens e mulheres com até 19 anos Mais de 45 mg/dL
Homens a partir dos 20 anos Mais de 40 mg/dL
Mulheres a partir dos 20 anos Mais de 50 mg/dL
Como aumentar o colesterol HDL?

Dieta

Para aumentar o nível de HDL, recomenda-se comer gorduras “boas” em vez de gorduras “más”. Isso significa limitar o consumo de alimentos ricos em gorduras saturadas, como leite integral, queijos e carnes com alto teor de gordura (salsichas, bacon), além de refeições preparadas com manteiga, banha de porco e óleo vegetal hidrogenado.

Também deve-se evitar gorduras trans, presentes em algumas margarinas, frituras e alimentos processados. No lugar dessas gorduras “más”, deve-se dar prioridade a gorduras insaturadas, consideradas “boas”, encontradas no abacate, azeite, nozes, amêndoas e avelãs.

É importante também limitar o consumo de carboidratos, especialmente açúcar, e aumentar o consumo de alimentos ricos em fibras, como aveia e feijão.

Controle do peso: É possível aumentar o nível de colesterol HDL perdendo peso, sobretudo se a pessoa tiver muita gordura na cintura.

Exercícios: O exercício regular pode aumentar o colesterol bom (HDL), bem como reduzir o colesterol ruim (LDL). Para isso, recomenda-se praticar atividade física por 30 minutos, pelo menos 4 dias por semana.

Não fumar: Fumar ou se expor à fumaça do cigarro pode reduzir o nível de colesterol HDL.

Reduzir o consumo de álcool: O consumo moderado de bebidas alcoólicas pode diminuir o colesterol HDL. Em excesso, o álcool pode causar ganho de peso, o que reduz o nível de HDL.

Medicamentos: Alguns medicamentos para colesterol, incluindo certas estatinas, podem aumentar o nível de colesterol bom (HDL), bem como diminuir o colesterol ruim (LDL). Em geral, esses medicamentos não são usados apenas para aumentar o HDL. Porém, se a pessoa tiver um HDL baixo e um LDL alto, pode precisar de medicação.

Certos medicamentos podem diminuir os níveis de HDL em algumas pessoas, tais como:

  • Betabloqueadores (medicamento para pressão arterial);
  • Esteroides anabolizantes, incluindo testosterona, um hormônio masculino;
  • Progestinas (hormônios femininos encontrados em algumas pílulas anticoncepcionais e usados em terapia de reposição hormonal);
  • Benzodiazepínicos (sedativos frequentemente usados para ansiedade e insônia).

Para maiores esclarecimentos sobre colesterol, consulte um médico clínico geral ou médico de família.

Pode lhe interessar também: 10 alimentos que vão ajudar a baixar o colesterol