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Crises de falta de ar e formigamento no corpo. O que pode ser?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Falta de ar e formigamento no corpo podem ser sintomas de crises de ansiedade ou síndrome do pânico. Esses sinais podem ocorrer sem um motivo aparente ou podem ser uma reação exagerada a algum problema específico.

Outros sinais e sintomas que podem estar presentes nesses transtornos de ansiedade incluem:

  • Sensação de aperto no peito;
  • Taquicardia ("batedeira");
  • Boca seca;
  • Dificuldade de engolir ("bolo na garganta");
  • Suor nas mãos;
  • Tremores;
  • Tonturas;
  • Estado de alerta constante;
  • Medo de morrer ou medos sem razão aparente;
  • Irritabilidade;
  • Insônia;
  • Déficit de memória;
  • Náuseas.

Leia também: quais os sintomas dos transtornos de ansiedade?

A ansiedade é uma reação natural do corpo para proteger a pessoa de algum risco iminente ou situações que ainda estão por vir, sintomas que preparam o indivíduo para uma situação de "luta ou fuga", o que é necessário e até saudável, quando não é exagerado ou incontrolável.

Contudo, quando esse estado de alerta deixa de ser momentâneo e a preocupação passa a ser constante, a ansiedade torna-se crônica e passa a atrapalhar as atividades básicas do seu dia a dia, sendo então considerada uma doença, as mais frequentes na nossa população são o Transtorno da ansiedade generalizada (TAG), ou a Síndrome do pânico.

Por se tratar de uma doença que não é "visível", como feridas, infecções ou fraturas, nem o paciente nem seus familiares se preocupam como deveriam no início dos sintomas, porém trata-se de uma doença que pode trazer até mais prejuízo para sua vida social e profissional. A grande maioria quando procura o médico, já apresenta os sintomas de ansiedade por pelo menos 6 meses, ou mais. É comum se queixarem de insônia, dificuldade de concentração, déficit de memória, distúrbios intestinais, "nervos à flor da pele", irritabilidade, entre outros.

Por isso o mais indicado no seu caso é consultar um médico clínico geral ou médico de família para descartar outras causas, ou confirmar as doenças aqui citadas, iniciando o quanto antes o seu tratamento. Se achar necessário, o médico poderá te encaminhar para um especialista.

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Tenho tremores na cabeça. O que pode ser e o que fazer?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Tremores e espasmos musculares podem ter muitas causas. A origem pode estar no nervo, no músculo ou ainda ter fundo emocional, como ansiedade. Se os tremores na cabeça são desencadeados por sustos, nervosismo, ansiedade ou estresse, é provável que tenham uma origem psicológica.

Outra causa comum são as alterações de origem neurológica, que frequentemente pioram nos períodos de maior estresse, dentre as mais comuns podemos destacar: o tremor essencial, tremor benigno familiar que acomete voz, mãos e cabeça, nas mãos o tremor é simétrico, de intensidade leve e piora com o movimento ou realização de tarefas delicadas e com estresse; tremor por uso regular de alguns medicamentos, como suplementos para atividades físicas ou medicamentos para emagrecer; o tremor parkinsoniano, raramente causa tremor na cabeça, mas por vezes pode acontecer em estágios iniciais da doença; tiques motores, que são movimentos rápidos, súbitos e involuntários de cabeça, braço, ou partes do corpo, entre outros. Não são doenças que causem preocupação maior porém devem ser avaliadas por um profissional.

No seu caso especificamente, o mais indicado é procurar um médico clínico geral ou neurologista, para fazer uma avaliação detalhada e orientações adequadas ao seu caso.

Leia também:

O que são espasmos musculares e quais as causas?

12 Sintomas de Ansiedade (mentais e físicos) que você deve conhecer
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A pessoa com ansiedade apresenta sintomas psicológicos como medo, preocupação excessiva na maior parte do tempo, angústia e sintomas físicos como palpitação, tremores e suor frio.

É uma doença que dura em média 6 meses, ou mais, e está associada ao aumento da tensão.

A ansiedade não deve ser desvalorizada e o paciente precisa ser acompanhado por um psicólogo e/ou psiquiatra para um tratamento adequado.

Sintomas de ansiedade

De forma geral, a ansiedade se manifesta como uma combinação de sintomas mentais e físicos, podendo ainda provocar pensamentos catastróficos e alterações de comportamento.

Sintomas mentais

1. Medo e preocupação excessiva

A dificuldade de parar de se preocupar mesmo em situações nas quais não há motivos para isso, é um dos sintomas chave do Transtorno de Ansiedade Generalizada. Neste caso, acontece a formação de pensamentos involuntários, antecipando acontecimentos ou preocupações futuras que podem nem acontecer.

2. Irritabilidade

É comum que pessoas com transtornos ansiosos se sintam mais irritadas, o que costumam referir como “nervos à flor da pele”. Qualquer pequena frustração ou desapontamento é sentido de forma intensa e pode desencadear reações explosivas.

3. Formigamento

A dormência ou formigamento no rosto, lábios ou nos braços pode ocorrer devido à liberação de neurotransmissores. O sintoma traz mais angústia, pois pode ser confundido com o início de um infarto ou derrame, levando grande parte desses pacientes a uma emergência.

4. Desânimo, desinteresse

A falta de ânimo e de interesse por coisas antes prazerosas é um sintoma bastante comum na ansiedade.

5. Alterações no sono

A insônia é outro sintoma chave, pois a ansiedade e tensão, não permitem que ao deitar-se para dormir, a pessoa consiga se desligar, mesmo que momentaneamente. É comum, nesse momento, os episódios de pensamentos ruins, sentimento de angústia e preocupações em relação ao futuro. Pode até acontecer da pessoa adormecer devido ao cansaço extremo, porém o sono é fragmentado, acaba por acordar no meio da noite pensando em “coisas que tenho que fazer ou resolver”.

Sintomas físicos

Além dos sintomas mentais, pessoas com ansiedade podem apresentar os seguintes sintomas físicos:

6. Palpitação;

7. Tremores;

8. Suor frio;

9. Tensão muscular;

10. Sensação de pressão ou aperto no peito;

11. Falta de ar, respiração ofegante e

12. Dificuldade de engolir ("bolo na garganta"), por espasmo do esofagiano.

O que é ansiedade?

A ansiedade pode representar uma reação emocional natural a diversas situações da vida, boas e ruins, e representa ainda um sinal de alarme ao organismo.

Esse sentimento passa a ser considerado um transtorno mental, quando o mecanismo de proteção se encontra desregulado e provoca respostas exageradas e prolongadas, a determinadas emoções.

O transtorno de ansiedade generalizado se caracteriza pelo medo excessivo, associado a tensão e com uma duração de pelo menos seis meses consecutivos, ou até mais.

Além disso, o transtorno causa um desconforto importante, prejuízo no desempenho social, profissional e/ou desenvolvimento das atividades da nossa vida diária.

Tratamentos para o transtorno de ansiedade

O tratamento depende das condições de saúde do paciente, do tipo de ansiedade e intensidade dos sintomas. No entanto é fundamental ser feito em conjunto, combinando as seguintes terapias:

Psicoterapia

A terapia cognitivo-comportamental é um tipo específico de terapia que trabalha cada um dos componentes da ansiedade - sintomas físicos, pensamentos e comportamentos – para que a pessoa possa viver no presente, no aqui e agora antecipando com menos frequência os seus pensamentos sobre o futuro.

Terapia medicamentosa

Quadros mais graves de transtorno de ansiedade são tratados com medicamentos. Podem ser utilizados medicamentos que tem como função aliviar os sintomas de ansiedade rapidamente como os benzodiazepínicos, bastante úteis no início do tratamento.

Medicamentos de longo prazo que atuam regulando os níveis de serotonina, dopamina e noradrenalina, neurotransmissores vinculados às respostas exageradas de ansiedade também podem ser usados. São exemplos desses medicamentos, os antidepressivos e antipsicóticos, com excelente resposta no tratamento desses transtornos.

Atividade física

A prática de atividade física, especialmente os exercícios aeróbicos, ajudam a reduzir a ansiedade pela produção de endorfina e outros hormônios responsáveis pela sensação de bem-estar.

Estilo de vida saudável

Adotar uma alimentação saudável e uso de probióticos, já demonstraram auxiliar no tratamento da ansiedade. A nossa flora intestinal está bastante associada a produção de serotonina.

Evitar o consumo exagerado de bebidas alcoólicas e drogas ilícitas, reduz a dependência e depressão do sistema nervoso, contribuindo para uma melhora dos sintomas de ansiedade.

O cigarro também parece contribuir para os sintomas de palpitação e dor no peito, sendo recomendado que procure ajuda para abandoná-lo.

Terapia alternativas

A meditação, yoga e outras terapias alternativas comprovadamente auxiliam na manutenção da atenção e do foco, além de trabalhar os pensamentos por meio da prática de exercícios respiratórios.

Portanto, hoje é considerada um dos componentes de tratamento para as crises de ansiedade e transtorno de ansiedade generalizado.

Ansiedade tem cura?

Sim, embora seja um tratamento difícil e por vezes demorado, a ansiedade pode alcançar a cura. Lembrando que o tratamento para ser eficaz, deve ser um tratamento conjunto.

Não existe um medicamento que assegure a cura de maneira isolada. Para chegar ao objetivo é preciso um comprometimento rigoroso do paciente com os seus terapeutas.

O tratamento mais adequado é a associação das medicações, com a terapia e atividades físicas regulares, além de adotar hábitos de vida saudáveis.

Para uma avaliação, diagnóstico e indicação de tratamento adequado procure um psiquiatra. Não utilize ansiolítico e antidepressivos sem orientação.

Entenda melhor sobre esse transtorno no artigo: Crise de ansiedade: o que é, como identificar os sintomas e o que fazer

Referências:

  • Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM–5). American Psychiatric Association (APA).
  • Alexander Bystritsky et al.; Complementary and alternative treatments for anxiety symptoms and disorders: Physical, cognitive, and spiritual interventions. UpToDate. Jun 05, 2019.
  • Alexander Bystritsky,, et al.; Pharmacotherapy for generalized anxiety disorder in adults. UpToDate. Sep 17, 2019.
O que estou sentindo pode ser Síndrome do Pânico?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A síndrome do pânico é um transtorno mental caracterizado por ataques agudos de ansiedade intensa, em que a pessoa acha que algo catastrófico pode lhe acontecer a qualquer momento. O ataque de pânico ocorre de forma abrupta e inesperada, começa com um breve período de medo ou mal-estar intenso e atinge o seu pico em poucos minutos.

A duração de um ataque de pânico varia entre 15 e 30 minutos. Durante a crise, a pessoa apresenta sintomas físicos e mentais. Os sintomas físicos da síndrome do pânico incluem respiração ofegante, batimentos cardíacos acelerados, falta de ar ou sensação de asfixia, boca seca, tonturas, náuseas, tremores, transpiração intensa, desconforto na barriga e no peito, podendo até ocorrer vômitos ou desmaios no pico da crise.

O início repentino e rápido dos sintomas, associado ao aumento da frequência cardíaca, muitas vezes leva o indivíduo a pensar que vai ter um ataque cardíaco.

Os sintomas psicológicos que caracterizam a síndrome do pânico incluem desespero, medo de morrer, medo de enlouquecer, sensação de que algo trágico vai acontecer, sensação de morte iminente. Também já se sabe que mais da metade das pessoas com síndrome do pânico apresentam também sintomas de depressão.

Quem tem síndrome do pânico acaba vivendo com medo de ter medo, já que nunca sabe quando terá um ataque novamente. Isso gera muita ansiedade e insegurança, o que afeta significativamente a qualidade de vida da pessoa.

A síndrome do pânico é cerca de três vezes mais comum nas mulheres e os sintomas geralmente se manifestam na adolescência e início da vida adulta.

Não existe uma causa específica para o transtorno do pânico. A primeira crise pode ocorrer devido a um acontecimento traumático ou uma situação de estresse intenso, embora a maioria dos ataques iniciais ocorra sem motivo aparente.

Acredita-se que uma das possíveis causas para a síndrome do pânico esteja relacionada com fatores genéticos. Outra hipótese é uma disfunção do sistema de alerta do cérebro. O sistema de alerta é acionado naturalmente em situações que causam medo. Porém, quem sofre do transtorno pode ter esse sistema acionado sem uma causa específica.

O tratamento da síndrome do pânico é feito através da combinação de medicamentos com terapia cognitiva comportamental. A cura do transtorno é difícil de ser alcançada, com uma taxa de recaída bastante elevada.

O médico psiquiatra, clínico geral e médico de família podem realizar o diagnóstico e orientação do tratamento da síndrome do pânico.

Síndrome do pânico tem cura? Qual é o tratamento?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Síndrome do pânico tem cura, embora seja difícil alcançar a cura completa do transtorno. A taxa de recaída da síndrome é bastante elevada e a maioria das pessoas volta a sofrer ataques de pânico.

O tratamento mais eficaz para a síndrome do pânico consiste na combinação de medicamentos com psicoterapia. Os remédios mais usados são os antidepressivos e os ansiolíticos, enquanto que a técnica de psicoterapia mais utilizada é a terapia comportamental.

Os medicamentos atuam sobre os desequilíbrios bioquímicos que geram os efeitos físicos associados à doença. Já a psicoterapia trabalha os medos, as fobias, a ansiedade e ajuda a pessoa a mudar a sua atitude diante dos ataques de pânico.

Esse tratamento costuma trazer bons resultados e pode fazer cessar completamente os sintomas ou torná-los mais leves e controlados. A cura total ou não da síndrome do pânico depende de cada paciente.

O tratamento inclui também tratar de doenças que podem estar associadas ao transtorno do pânico, como a depressão, presente em mais da metade das situações.

O que é síndrome do pânico?

A síndrome do pânico, também chamada de transtorno do pânico, é uma crise de ansiedade aguda e intensa que surge de forma súbita e inesperada.

A crise de pânico caracteriza-se pelo medo e pelo desespero. A duração de um ataque de pânico pode durar de 15 a 30 minutos, com início repentino dos sintomas.

Quais são os sintomas da síndrome do pânico?

A síndrome do pânico surgem repentinamente, em qualquer lugar ou ocasião. O pico do ataque de pânico ocorre dentro de 5 a 10 minutos depois do início da crise.

Os sintomas podem se manifestar por até 30 minutos e incluem aumento da frequência cardíaca e respiratória, falta de ar, boca seca, tonturas, náuseas, suor frio, tremores, mal-estar e desconforto no peito, medo de morrer ou enlouquecer, desmaios e vômitos.

Após um ataque de pânico, é comum a pessoa sentir-se sonolenta e cansada. Isso porque durante a crise o estresse físico e emocional foram intensos, causando um grande gasto energético.

O que pode causar um ataque de pânico?

Existem diversos fatores que podem provocar um ataque de pânico. Contudo, grande parte das pessoas tem a primeira crise sem uma causa aparente.

Em alguns casos, a síndrome do pânico tem início após um evento traumático que desencadeou a primeira crise. Os ataques de pânico também são mais frequentes em locais fechados ou com muita gente, embora possam acontecer em qualquer local e sem aviso prévio.

As crises de pânico podem ainda ser desencadeadas pelo uso excessivo de alguns medicamentos em pessoas com predisposição, como pelo consumo de drogas ilícitas.

O médico psiquiatra é o especialista responsável por avaliar o caso, definir o tratamento mais adequado e encaminhar a pessoa para dar início às sessões de psicoterapia.

Transtornos mentais: Como identificar e tratar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Entre os transtornos mentais mais comuns estão a depressão, o transtorno da ansiedade generalizada, o stress pós-traumático, a síndrome do pânico, a esquizofrenia e as psicoses.

Os transtornos de personalidade, como paranoide, esquizoide, antissocial, borderline, entre outros, não são propriamente considerados transtornos mentais. Contudo, a presença de alguns deles pode aumentar a predisposição para certos transtornos mentais.

Depressão

É o transtorno mental mais comum, juntamente com a ansiedade. A depressão caracteriza-se por uma tristeza muito forte, profunda e persistente, que pode ser paralisante nos casos mais graves.

A pessoa apresenta falta de interesse e perde o prazer em fazer as coisas, mesmo que sejam atividades que goste de fazer.

A apatia, a sensação de vazio, o desânimo, a falta de energia e esperança, além dos pensamentos negativos e do pessimismo, também são sintomas frequentes desse tipo de transtorno mental.

O tratamento da depressão inclui o uso de medicamentos antidepressivos, psicoterapia e mudanças no estilo de vida.

Transtorno da ansiedade generalizada

Pessoas com transtorno de ansiedade generalizada apresentam uma preocupação intensa e difícil de controlar. A ansiedade é excessiva e não corresponde à realidade, causando sofrimento intenso.

Os sinais e sintomas desse transtorno mental podem ser físicos e psicológicos, tais como angústia, medo, agitação, irritabilidade, aumento da frequência cardíaca, transpiração, falta de ar, entre outros.

Para que seja diagnosticado como transtorno de ansiedade generalizada, a duração dos sintomas deve ser superior a 6 meses. O tratamento antidepressivos associados à psicoterapia.

Veja também: Quais são os sintomas do transtorno de ansiedade generalizada?; Transtorno de ansiedade generalizada tem cura? Qual é o tratamento?

Stress pós-traumático

O stress pós-traumático surge após um acontecimento violento ou um trauma extremo, geralmente associado a situações que tenham colocado a vida da pessoa ou de outros em risco. Trata-se de um transtorno de ansiedade, portanto, com sinais e sintomas semelhantes.

Contudo, no stress pós-traumático, os sintomas normalmente se manifestam em momentos em que o indivíduo pensa que pode voltar a viver novamente a experiência traumática.

O tratamento desse transtorno psicológico é difícil. A terapia consiste em medicamentos psiquiátricos, principalmente antidepressivos, e psicoterapia.

Saiba mais em: Transtorno de ansiedade generalizada tem cura? Qual é o tratamento?

Síndrome do pânico

A síndrome do pânico é um transtorno mental que provoca crises agudas de forte ansiedade, como se alguma tragédia ou catástrofe pudesse acontecer à pessoa a qualquer momento. Os ataques ocorrem repentinamente e de forma inesperada, podendo durar de 15 a 30 minutos.

Os sintomas podem incluir aumento da frequência cardíaca e respiratória, falta de ar, boca seca, tremores, náuseas, transpiração excessiva, tonturas, medo de morrer, desespero, sensação de tragédia iminente, vômitos e desmaios.

Veja também: O que é síndrome do pânico?

O tratamento da síndrome do pânico é feito com medicamentos antidepressivos, associados à psicoterapia, principalmente a terapia cognitivo-comportamental.

Leia também: Síndrome do pânico tem cura? Qual é o tratamento?

Esquizofrenia

Esse tipo de transtorno mental caracteriza-se por crises de psicoses com vários sintomas, principalmente delírios e alucinações.

As crises vêm e vão, com manifestações que podem incluir ainda discurso desorganizado, comportamento muito desorganizado, indiferença, falta de afetividade, motivação e concentração, excesso de desconfiança, alterações na coordenação motora, entre outras.

O tratamento da esquizofrenia é feito com medicamentos, psicoterapia, orientações para os familiares.

Leia também: Diferenças entre Esquizofrenia e Depressão

O médico psiquiatra é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento dos transtornos mentais.

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Quais são os tipos de transtornos mentais?

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Quando fico nervosa vomito, não posso comer em público...
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Com certeza é um problema da esfera emocional, é um quadro de ansiedade com algumas particularidades da síndrome de pânico (o medo específico é só um detalhe, tendo maior importância na psicoterapia). A verdade é que a sua ansiedade acaba gerando o vômito e quando tem vômito tem medo de vomitar em público e quando está em público e é hora de comer fica ansiosa e por consequência vomita, então seu medo acaba sendo justificado. Precisa quebrar esse ciclo.

Tratando síndrome do pânico, posso tomar energético?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não é recomendado o uso de energéticos para casos de síndrome de pânico, especialmente em tratamento com Rivotril®, devido ao risco de interação medicamentosa e piora dos sintomas.

O medicamento Rivotril®, é um ansiolítico potente, com efeito relaxante muscular, sedativo e ansiolítico. Indicado para tratamento de ansiedade, epilepsia, síndrome do pânico, entre outros, porém o tratamento não se restringe ao remédio. É preciso uma abordagem multidisciplinar, com atividades adequadas, psicoterapia e hábitos de vida saudáveis para atingir os resultados esperados.

Fazer uso de energéticos ou cafeína produzem um efeito contrário aos ansiolíticos, de agitação, piorando os sintomas da ansiedade. Além disso, podem interferir diretamente na ação do medicamento.

Os sintomas de síndrome do pânico mais comuns são a angústia, dor no peito, agitação, taquicardia, sudorese, tremores, espasmo esofagiano ("bolo na garganta") e aumento efetivo da pressão arterial. Sintomas que facilmente se agravam com o uso de energéticos.

Portanto, fazer uso de bebidas ou alimentos que aumentem ainda mais os estímulos, como os energéticos, contribui para a piora dos sintomas e retardo no tratamento.

Vale ressaltar que é contraindicado o uso do Rivotril® com qualquer agente depressor do sistema nervoso central, incluindo bebidas alcoólicas.

Sendo assim, embora não haja uma contraindicação formal, o uso concomitante de energéticos com ansiolíticos não é recomendado.

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