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Qual é o melhor tratamento para curar afta?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O tratamento da afta pode ser feito através da aplicação de pomada analgésica e corticoide tópico para aliviar a dor e controlar a inflamação. O tratamento pode incluir também bochechos com enxaguantes antissépticos para controlar a irritação no local.

Em alguns casos, podem ser prescritos medicamentos antibióticos para curar a infecção secundária que pode ser a causa da afta. 

No tratamento das aftas maiores, que apresentam sintomas intensos e duração prolongada, pode ser indicado também o uso de corticoide por via oral.

A utilização de produtos e terapias que agridem a base da afta, como bicarbonato de sódio, nitrato de prata e laser, não tem comprovação científica de que reduz o tempo de cicatrização da ferida. Porém, pode aliviar os sintomas em algumas pessoas.

Durante o tratamento da afta, também deve-se evitar alimentos quentes, ácidos ou apimentados, que podem irritar ainda mais a lesão.

O que são aftas?

As aftas são lesões pequenas e brancas rodeadas por uma área vermelha. Ocorrem dentro da boca, principalmente na mucosa que recobre a bochecha, os lábios, a gengiva e a garganta, embora também possam aparecer sobre a língua.

Lesão característica da afta

As mais comuns são as aftas herpetiformes, que surgem em grupos formados por pequenas úlceras e são recorrentes.

Afta é contagiosa?

Não, as aftas não são contagiosas.

Como identificar uma afta?

As aftas podem ser pequenas ou grandes, podendo surgir isoladamente ou em grupos. As maiores, com mais de 1 cm, podem durar até 6 semanas e deixar cicatriz. Já as menores, com menos de 1 cm, tendem a desaparecer espontaneamente em 7 a 10 dias sem deixar cicatriz.

Quais as causas da afta?

As causas da afta ainda não são totalmente conhecidas. Contudo, acredita-se que o aparecimento das aftas esteja relacionado com fatores imunológicos

Há ainda indícios de que a afta pode ser desencadeada por infecções virais ou bacterianas, alimentos, traumatismos, alergias, estresse, cigarro, tendência genética e ainda falta de ferro ou vitaminas.

Como prevenir as aftas?

Para prevenir o aparecimento de novas aftas, é preciso tentar identificar as suas causas e afastar-se dos fatores que podem desencadear novas lesões.

O/a dentista, médico/a de família e clínico/a geral podem avaliar e diagnosticar as aftas além de prescrever o tratamento mais adequado para o seu caso.

Quais são os primeiros socorros em caso de afogamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Em caso de afogamento, a primeira coisa a fazer é tirar a vítima da água.

O ideal é socorrer a pessoa que está se afogando sem entrar na água, utilizando uma boia, tábua, colete salva-vidas, corda, galho ou qualquer outro objeto que a faça flutuar ou lhe permita agarrar para não afundar.

A seguir, providencie um cabo para rebocar a vítima no objeto flutuante. O cabo deve ter um laço para que a pessoa possa prendê-lo ao corpo, já que a correnteza pode impedi-la de segurar no cabo.

Após retirá-la da água, mantenha-a aquecida e peça ajuda ligando para o número 193. Se a vítima estiver consciente, deixe-a sentada enquanto aguarda pela chegada da ambulância. Se estiver inconsciente, siga os seguintes primeiros socorros:

1) Deite a vítima de lado e mantenha-a aquecida;

2) Observe se ela está respirando;

3) Ligue e siga as instruções dadas pelo atendente do 193 (leve a vítima ao hospital ou espere pela chegada do socorro).

Se a pessoa não estiver respirando, é necessário fazer a reanimação cardiopulmonar:

1) Posicione a vítima deitada de barriga para cima sobre uma superfície plana e firme (a cabeça não deve estar mais alta que os pés para não prejudicar o fluxo sanguíneo cerebral);

2) Ajoelhe-se ao lado da vítima, de maneira que os seus ombros fiquem diretamente sobre o meio do tórax dela;

3) Com os braços esticados, coloque as mãos bem no meio do tórax da pessoa (entre os dois mamilos), apoiando uma mão sobre a outra;

4) Inicie as compressões torácicas, que devem ser fortes, ritmadas e não podem ser interrompidas;

5) Evite a respiração boca a boca se estiver sozinho, não interrompa as compressões cardíacas;

6) O melhor é revezar nas compressões com outra pessoa, mas a troca não deve demorar mais de 1 segundo;

7) A reanimação cardiorrespiratória só deve ser interrompida com a chegada do socorro especializado ou com a reanimação da vítima.

Não tente fazer a ressuscitação dentro da água. Sempre que possível, retire a vítima da água na posição horizontal.

Nunca tente salvar uma vítima de afogamento se não tiver condições para o fazer, mesmo que saiba nadar. É preciso ser um bom nadador e estar preparado para salvar indivíduos em pânico. 

Lembre-se que quase metade das pessoas que se afogam sabem nadar. Portanto, se não for apto para prestar o socorro, marque o local do afogamento e procure ajuda.

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O que é narcolepsia e quais são os sintomas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Narcolepsia é um distúrbio do sono que causa sonolência extrema e ataques de sono durante o dia. A sua principal causa é a falta de uma proteína produzida pelo cérebro chamada hipocretina.

A hipocretina é uma das substâncias responsáveis por manter o estado de alerta diurno, ou seja, manter a pessoa acordada.

Pessoas portadoras de narcolepsia, apresentam uma quantidade menor de células que produzem a hipocretina. Isso parece acontecer devido a uma reação autoimune, quando o sistema imunológico ataca tecidos saudáveis do próprio corpo.

Além disso, os fatores genéticos e ambientais desempenham um papel importante no desenvolvimento da doença. A doença pode ser esporádica. Contudo, quem tem um parente de 1º grau com o distúrbio, possui cerca de 40 vezes mais chances de desenvolver narcolepsia do que quem não tem.

Quais os sintomas da narcolepsia?

Os principais sintomas da narcolepsia incluem sonolência excessiva durante o dia, cansaço crônico, cataplexia (perda de força muscular de forma súbita) e anormalidades do sono profundo (REM).

A narcolepsia pode causar ainda paralisia do sono, alucinações e sono repentino e profundo depois de alterações abruptas de emoções, como levar um susto ou dar uma gargalhada, por exemplo.

Os sintomas da narcolepsia geralmente começam a se manifestar entre os 15 e os 30 anos de idade. Existem dois tipos principais de narcolepsia (tipo 1 e tipo 2) e os sinais e sintomas podem variar entre eles:

Narcolepsia tipo 1: excesso de sono durante o dia, cataplexia e baixos níveis de hipocretina.

Narcolepsia tipo 2: excesso de sono durante o dia, ausência de cataplexia e níveis normais de hipocretina.

Sonolência extrema durante o dia

A pessoa pode sentir um desejo incontrolável de dormir, geralmente seguido por um período de sono. São os chamados ataques de sono. Esses períodos podem durar de alguns segundos a alguns minutos. Podem acontecer depois de comer, durante uma conversa, ao dirigir, entre outras situações.

Cataplexia

Durante esses ataques de sono, a pessoa não controla seus músculos e não consegue se mexer. Emoções fortes, como risos ou raiva, podem desencadear cataplexia.

Os ataques geralmente duram de 30 segundos a 2 minutos e a pessoa permanece consciente durante a crise. Durante o ataque, a cabeça inclina-se para a frente, a mandíbula cai e os joelhos podem dobrar. Em casos graves, a pessoa pode cair e ficar paralisada por vários minutos.

Apesar de ser um sinal característico da narcolepsia, a cataplexia normalmente só se manifesta após o surgimento da sonolência diurna excessiva.

É comum a cataplexia ser confundida com desmaios ou até mesmo epilepsia, já que a pessoa apresenta fraqueza muscular repentina e não consegue se movimentar por algum tempo. Isso tudo torna o diagnóstico da narcolepsia ainda mais difícil.

Alucinações

A pessoa vê ou ouve coisas que não existem, seja dormindo ou acordada. Durante as alucinações, a pessoa pode sentir medo ou como se estivesse sob ataque.

Paralisia do sono

Ocorre quando a pessoa não consegue mover o corpo quando começa a dormir ou quando acorda. Pode durar até 15 minutos.

A maioria das pessoas com narcolepsia tem sonolência diurna e cataplexia, nem todas apresentam paralisia do sono. Apesar de se sentirem muito cansadas, é comum pessoas com narcolepsia não dormirem bem à noite.

Qual é o tratamento para narcolepsia?

O tratamento da narcolepsia é feito com medicamentos estimulantes e antidepressivos, que ajudam a diminuir a sonolência e inibir a cataplexia. A narcolepsia não tem cura. O objetivo do tratamento é controlar os sintomas.

Os estimulantes ajudam o indivíduo a manter-se acordado durante o dia. Já os antidepressivos podem reduzir os episódios de cataplexia, paralisia do sono e alucinações.

O oxibato de sódio atua bem no controle da cataplexia, além de ajudar a controlar a sonolência diurna.

Além dos medicamentos, são indicadas algumas mudanças no estilo de vida para ajudar a melhorar a qualidade do sono noturno e aliviar a sonolência diurna:

  • Deite-se e acorde à mesma hora todos os dias;
  • Mantenha o quarto escuro e a uma temperatura agradável;
  • Evite cafeína, álcool e refeições pesadas pelo menos duas horas antes de ir dormir;
  • Não fume;
  • Faça algo relaxante antes de dormir, como tomar um banho quente ou ler um livro;
  • Pratique exercícios físicos regularmente todos os dias, mas pelo menos 4 horas antes de ir dormir;
  • Pratique os cochilos durante o dia, quando a pessoa está cansada, também ajuda a controlar a sonolência diurna e reduz a quantidade de ataques imprevistos de sono.

Apesar de não ter cura, a narcolepsia pode ser controlada com o tratamento. Tratar outros distúrbios do sono subjacentes também pode melhorar os sintomas dessa condição.

O/A médico/a neurologista especialista em distúrbios do sono é o/a profissional indicado/a para diagnosticar e tratar a narcolepsia.

O que fazer em caso de picada de escorpião?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Em caso de picada de escorpião procure imediatamente um atendimento médico. Se houver qualquer dificuldade entre em contato com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) ou o Corpo de Bombeiros (193).

Tente manter a calma e se movimentar o mínimo possível. Se puder, capture o animal ou tire uma foto para levar junto ao serviço de saúde afim de facilitar a identificação da espécie do escorpião.

No caminho para o hospital ou serviço de saúde:

  • Lavar o local com água e sabão,
  • Aplicar compressa morna no local,
  • Afrouxar as roupas e remova os anéis e outras joias apertadas.

Porém nenhuma dessas medidas deve atrasar a ida ao serviço de emergência.

O que não se deve fazer após uma picada de escorpião?
  • Não amarrar ou fazer torniquete na região afetada;
  • Não colocar nenhuma substância no local da picada nem fazer curativos para não aumentar o risco de infecções;
  • Não queimar, cortar ou perfurar o local;
  • Não ingerir bebidas alcoólicas, gasolina, álcool, querosene ou qualquer outro líquido com o intuito de cortar o efeito do veneno. Além de não produzirem nenhum efeito, podem causar intoxicações e piorar o quadro.
Qual é o tratamento para picada de escorpião?

O tratamento da picada de escorpião geralmente é feito com medicamentos anestésicos e analgésicos. O tempo de duração é de cerca de 6 horas. Nos casos mais delicados, a vítima recebe soro antiescorpiônico e antiaracnídico, e fica em observação durante pelo menos 12 horas.

O tratamento pode incluir também monitorização dos sinais vitais, como temperatura, frequência cardíaca, frequência respiratória e pressão arterial, suporte respiratório, administração de soro por via endovenosa, medicamentos para controlar os sintomas e realização de exames de sangue e urina, raio-x de tórax e eletrocardiograma.

Quais os sintomas de uma picada de escorpião?

Normalmente, a picada de escorpião provoca dor moderada ou intensa, queimação ou formigamento no local, ainda, vermelhidão, edema e suor local.

Nos casos mais graves, os sintomas podem incluir náuseas, vômitos, transpiração intensa, aumento da frequência respiratória, alteração na frequência cardíaca, aumento da pressão arterial, agitação e tremores. Outros sintomas menos comuns, mas que encontramos descritos são: visão dupla, dificuldade para respirar, coceira no nariz e na garganta, inchaço da língua, alterações renais, espasmos musculares, convulsões, cólicas abdominais, incontinência fecal e urinária.

Como evitar picadas de escorpião?

Os escorpiões são animais carnívoros de hábito noturno. Durante o dia, podem permanecer escondidos em lugares escuros, como armários, calçados, pedras, troncos, fendas, gavetas e toalhas.

Portanto, para evitar picadas desses animais peçonhentos, é importante alguns cuidados, como:

  • Manter o jardim e o quintal limpos, evitando o acúmulo de folhas secas e outros entulhos;
  • Não secar roupas no chão, em cercas ou em muros;
  • Manter a grama bem aparada;
  • Limpar regularmente as áreas de terrenos baldios que ficam próximas às casas;
  • Sacudir os calçados e as roupas antes de usá-los;
  • Verificar os lençóis das camas antes de se deitar;
  • Deixar camas e berços afastados pelo menos 10 cm das paredes e não os deixar em contato com as cortinas;
  • Colocar telas nos ralos e rolos nas portas, fechar frestas e buracos em paredes e vedar os vãos entre a parede e o forro para impedir a entrada de escorpiões na residência.

Segundo o Ministério da Saúde, as picadas de escorpião matam e por isso não devem perder tempo no caso de um acidente com qualquer animal peçonhento. Crianças com até 6 anos de idade têm mais probabilidade de sofrer os efeitos nocivos das picadas de escorpiões.

No caso de picada de qualquer animal peçonhento, procure um atendimento médico imediatamente ou chame imediatamente o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) ou o Corpo de Bombeiros (193).

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O que fazer em caso de choque elétrico?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Em caso de choque elétrico, os primeiros socorros devem ser prestados rapidamente, pois os primeiros 3 minutos após o choque são vitais para socorrer e salvar a vítima.

A primeira coisa a fazer é interromper o contato da pessoa com a fonte de eletricidade sem encostar diretamente nela. O ideal é desligar a chave geral de força. Se não for possível, afaste a vítima utilizando algum material que não conduza corrente elétrica, como objetos de borracha ou madeira.

A seguir, chame o resgate através do número 192 e verifique se a pessoa está respirando, se consegue se mexer ou emitir algum som. Caso não verifique nenhum desses sinais, é provável que a vítima tenha sofrido uma parada cardíaca ou cadiorrespiratória.

Nesse caso, inicie imediatamente a reanimação cardíaca, enquanto espera pela ambulância:

⇒ Reanimação cardíaca:

  1. Deite a vítima em local seguro, com a barriga para cima;
  2. Com uma mão sobre a outra, faça 30 compressões fortes e ritmadas no meio do tórax da vítima. Em cada compressão, o peito da vítima deve afundar cerca de 5 cm. Para isso, recomenda-se usar o peso do próprio corpo para fazer a compressão;
    1. Tentando manter um ritmo de aproximadamente 100 a 120 compressões por minuto
  3. Após as 30 compressões observe se a pessoa está respondendo ou se encontra algum pulso, no punho ou pescoço da vítima; se não volte às compressões;
  4. Se houver mais alguém, o mais adequado é revezar a massagem a cada 2 minutos, para manter uma compressão eficaz e melhor resultado;
  5. Mantenha as compressões até a pessoa retomar a consciência ou até à chegada do socorro.

Quanto mais rápido for o atendimento à vítima de uma parada cardiorrespiratória, por choque elétrico, menores são os danos causados ao organismo.

Estudos recentes comprovam que a realização de massagem cardíaca nos primeiros socorros, possibilita a manutenção do fluxo sanguíneo e, portanto, oxigenação dos tecidos, inclusive pulmonar e cerebral, mesmo sem mais a indicação de respiração boca-a-boca, salvado muitas vidas.

Se o choque elétrico provocar queimaduras, lave a área afetada com água corrente à temperatura ambiente, até esfriar o local. Se puder mergulhar a queimadura na água, melhor.

Saiba mais em: O que fazer em caso de queimadura?

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Quais são os primeiros socorros em caso de afogamento?

Nanismo: o que é e quais são as causas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O nanismo é o nome usado para os casos de baixa estatura grave. A condição é melhor observada sobretudo a partir dos 2 anos de idade, quando a criança interrompe o crescimento e desenvolvimento da estatura, esperado para a idade, embora alguns casos possam ser diagnosticados ainda no pré-natal, através de ultrassonografias.

O diagnóstico de nanismo se baseia em gráficos com medidas estipuladas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), de acordo com a idade e peso. Podem ser necessários também exames de imagem, como RX, para analisar os ossos longos e exames de sangue, para dosagem de hormônios específicos para o crescimento.

Em média, os homens com nanismo alcançam no máximo a altura de 1,45 m, enquanto as mulheres medem menos de 1,40 m.

Quais são as causas do nanismo:

Existem várias causas para o nanismo, sendo a mais comum, a Acondroplasia, o tipo de nanismo originado por mutação genética, que pode ser hereditário, porém a grande maioria dos casos é esporádico, ou seja, é o primeiro caso na família. Apenas 10% dos casos são transmitidos pelos pais.

As demais causas podem ser divididas em:

  1. Doença genética (hereditária ou aleatória)

    1. Nanismo hipofisário (proporcional);
    2. Acondroplasia (Nanismo desproporcional);
  2. Distúrbio nutricional, fase pré-natal;
    1. Má alimentação materna, levando a carência nutricional durante a gestação,
    2. Complicações durante a gestação, como a insuficiência placentária, doenças infecciosas, uso de drogas ilícitas ou bebidas alcoólicas, que prejudicam a nutrição do bebê;
  3. Complicações no pós-parto;
    1. Problemas sociais, culturais ou socioeconômicos;
    2. Doenças crônicas, como doenças da tireoide ou renal.

O nanismo hipofisário, também chamado de nanismo proporcional, tem como causa a deficiência na produção do hormônio do crescimento (GH) pela hipófise, também chamada de glândula pituitária. Essa deficiência pode ou não ter origem genética ou hereditária. Nesses casos, o tratamento precoce costuma evoluir com resposta satisfatória, pela reposição do hormônio GH.

O nanismo causado por deficiência nutricional ou causas secundárias, como doenças específicas, variam de tratamento e resultados, de acordo com a causa e tempo de exposição.

Portanto, para todos os casos existe uma opção de tratamento, que necessita de uma equipe multidisciplinar, com objetivo de melhor desenvolvimento e resposta.

Os especialistas responsáveis pelo diagnóstico e acompanhamento dos casos de nanismo são médicos/as endocrinologista e ortopedista.

Síndrome vasovagal: como identificar e tratar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A síndrome vasovagal é a causa mais comum de síncope (desmaios) em adultos. Trata-se de um desequilíbrio no sistema nervoso autônomo que provoca queda abrupta da pressão arterial e diminuição dos batimentos cardíacos quando a pessoa está em pé. 

A síncope vasovagal pode ser desencadeada por uma emoção muito forte, medo, cansaço, dor, perda de sangue, ambientes mal ventilados com aglomeração de pessoas, permanecer em pé por tempo prolongado, entre outros fatores. 

Os sinais e sintomas podem incluir náuseas, transpiração intensa, salivação abundante, palidez, visão escurecida, fraqueza muscular generalizada, incapacidade de se manter em pé e perda da consciência, acompanhados de queda abrupta da pressão arterial e diminuição dos batimentos cardíacos.

Algumas pessoas podem apresentar também movimentos semelhantes aos de um ataque epiléptico durante uma síncope vasovagal. Contudo, vale lembrar que em alguns casos o indivíduo não manifesta nenhum sintoma.

O sistema nervoso autônomo é dividido em simpático e parassimpático. Ambos controlam o funcionamento automático do nosso organismo e têm funções opostas. Por exemplo, enquanto o sistema simpático aumenta os batimentos cardíacos e contrai os vasos sanguíneos, o parassimpático diminui os batimentos e dilata os vasos.

Em pessoas que não têm a síndrome vasovagal, os sistemas simpático e parassimpático trabalham em equilíbrio para compensar as variações da pressão arterial e dos batimentos cardíacos. Porém, quem tem a síndrome não possui essa capacidade.

Saiba mais em: O que é disautonomia?

A síncope vasovagal é causada por um reflexo neurocardiogênico que ocorre quando o indivíduo está na posição ortostática (em pé). Essa posição diminui a quantidade de sangue que chega ao coração, o que leva o sistema simpático a estimular o coração a bater mais depressa para compensar o menor volume sanguíneo. 

Porém, esse estímulo provoca o reflexo de Bezold-Jarish, desencadeado pelo sistema parassimpático. Esse reflexo faz o coração abrandar e dilata os vasos sanguíneos, causando diminuição dos batimentos cardíacos e queda da pressão arterial. Como resultado, menos oxigênio chega ao cérebro e a pessoa desmaia.

Veja aqui o que fazer quando uma pessoa desmaia.

O diagnóstico da síndrome vasovagal é feito pelo teste de inclinação, no qual o paciente é colocado numa maca capaz de inclinar e deixá-lo em pé, sem que ele tenha que fazer nenhum esforço. Enquanto ocorrem as mudanças posturais, o médico monitora a pressão arterial e os batimentos cardíacos. O teste é positivo se o paciente apresentar os sintomas que caracterizam a síncope vasovagal.

O tratamento da síndrome vasovagal pode incluir medicamentos, além de uso de fluidos, sal e exercícios isométricos para prevenir novos episódios de desmaios nos casos em que são precedidos por sintomas. 

Os exercícios isométricos, feitos contra uma pressão que impede o movimento, aumentam a pressão arterial e podem evitar a síncope decorrente da queda de pressão. Os mais utilizados são o hand grip, que consiste em unir as duas mãos e fazer força para separá-las, e o cruzamento de pernas, em que a pessoa sentada contrai os membros inferiores.

Há ainda o treino postural, que consiste em permanecer em pé encostado na parede durante um tempo que vai aumentando progressivamente. As primeiras sessões devem ter sempre a supervisão de alguém devido ao risco de queda.

A prática de exercícios físicos aeróbicos associados com exercícios resistidos, como musculação, também ajudam a prevenir novos episódios de síncope vasovagal.

Caso apresente sintomas de síndrome vasovagal procure um médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial.

Saiba mais em: 

O que é uma síncope?

O que é uma síncope?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Síncope é uma perda temporária da consciência provocada por uma diminuição do fluxo sanguíneo cerebral. Também conhecida como desmaio, a síncope normalmente tem início súbito, dura pouco tempo e a recuperação é total e espontânea.

Os sinais e sintomas da síncope incluem:

  • Fraqueza muscular generalizada
  • Incapacidade de se manter em pé
  • Palidez
  • Tontura, vertigem
  • Náuseas
  • Suor frio
  • Visão borrada
  • Diminuição da audição (sensação de ouvido tapado)
  • Formigamentos no corpo
  • Pulsação fraca e
  • Perda da consciência.

Quais as causas de uma síncope?

Os desmaios podem ocorrer devido à falta de ventilação adequada em ambientes com muita gente, emoções fortes, medo, jejum prolongado, permanecer em pé por muito tempo, insolação, má irrigação sanguínea do cérebro, dor intensa, entre outras.

As causas da síncope são muito variadas e podem estar relacionadas com fatores cardiovasculares e não cardiovasculares. A maioria dos casos de síncope cardíaca é causada por arritmias. Este tipo de desmaio geralmente ocorre durante a prática de atividade física ou esforço físico exagerado.

Há ainda as síncopes causadas por medicamentos e distúrbios psiquiátricos, metabólicos ou endócrinos.

Contudo, a causa da síncope pode não ser descoberta em até metade dos casos de desmaio. O teste de inclinação, é indicado para diagnosticar a síncope vasovagal e outras formas de síncope como as disautonômicas e da hipersensibilidade do seio carotídeo.

No teste, a pessoa é colocada numa maca capaz de inclinar e deixá-la em pé, sem que ela tenha que fazer nenhum esforço. Enquanto ocorrem as mudanças posturais, o médico monitora a pressão arterial e os batimentos cardíacos. O teste é positivo se o paciente apresentar os sintomas que caracterizam a síncope vasovagal durante as oscilações de posição.

O que é síncope vasovagal?

A síncope vasovagal é a principal forma de desmaio que ocorre em adultos. O episódio vasovagal ocorre devido a um reflexo neurocardiogênico que provoca hipotensão arterial (pressão baixa) e bradicardia (diminuição dos batimentos cardíacos).

O nervo vago faz parte do sistema nervoso autônomo e controla funções vitais do organismo, como respiração, batimentos cardíacos, pressão sanguínea e digestão. Quando ocorre alguma disfunção na ativação do nervo, há uma diminuição da pressão arterial e da frequência cardíaca. Como resultado, menos sangue chega ao cérebro, podendo gerar uma síncope.

O reflexo é desencadeado pela diminuição do retorno de sangue para o coração que acontece quando a pessoa fica em pé (posição ortostática) por períodos prolongados. Com menos sangue chegando ao coração, o sistema nervoso autônomo estimula o coração a bater mais depressa para compensar o menor volume sanguíneo.

Porém, esse estímulo provoca um reflexo conhecido como reflexo de Bezold-Jarish. Essa reação faz o coração abrandar e dilata os vasos sanguíneos, causando diminuição dos batimentos cardíacos e queda acentuada da pressão arterial. Como resultado, menos oxigênio chega ao cérebro e a pessoa desmaia.

Quais os sintomas da síncope vasovagal?

Durante um ataque vasovagal a pessoa pode apresentar náuseas, transpiração intensa, salivação abundante, palidez, respiração acelerada, mal-estar, extremidades frias e visão escurecida.

Normalmente, a pessoa recupera-se rapidamente, sem confusão mental. Alguns sintomas podem persistir, como dor de cabeça, náuseas, transpiração fria e tonturas.

A gravidade e tratamento dos quadros de síncope dependem da causa.

Casos de desmaios recorrentes devem ser avaliados preferencialmente por um médico cardiologista ou neurologista.

Dor na sola do pé: o que pode ser e como tratar?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Dor na sola do pé pode ter diversas causas. A causa mais comum de dor na planta do pé, próxima ao calcanhar, é a fascite plantar. Trata-se de uma inflamação na fáscia plantar, um tecido fibroso plano localizado na sola do pé. O processo inflamatório pode ser decorrente do estiramento dos tendões ou ligamentos da região, uso de sapato de salto alto, prática esportiva, entre outras.

A fascite plantar acomete principalmente pessoas de meia-idade e esportistas, sobretudo os corredores. A inflamação e, consequentemente, a dor, pode ocorrer apenas em um pé ou em ambos ao mesmo tempo.

O tratamento da fascite plantar é feito através de fisioterapia, medicamentos, aplicação de gelo, alongamentos, uso de órteses noturnas e palmilhas especiais. Além disso, é essencial dar descanso para os pés. Em alguns casos, pode ser necessário fazer uma correção cirúrgica.

Se não for devidamente tratada, a fascite plantar pode provocar uma calcificação no osso do calcanhar, conhecida como esporão calcâneo.

Saiba mais em: O que é fascite plantar?Qual o tratamento para fascite plantar?

A dor na sola do pé também pode ser causada pela compressão do nervo tibial. É a chamada síndrome do túnel do tarso. Nesse caso, além de dor, a pessoa sente também formigamento ou queimação na planta do pé, que normalmente pioram com o movimento.

A compressão nervosa ocorre devido a inflamações, fraturas, presença de cistos, tumores e até pela dilatação dos vasos sanguíneos que acompanham o nervo no seu trajeto.

O tratamento da síndrome do túnel do tarso consiste em repouso e uso de anti-inflamatórios. Também podem ser indicadas palmilhas ortopédicas para ajudar a aliviar o desconforto.

O uso constante de calçados inadequados, que não favorecem uma pisada correta, também pode causar dor na sola do pé ou no calcanhar. Isso acontece devido ao esforço que o pé tem que fazer para controlar a postura, a distribuição do peso corporal e o equilíbrio, ao mesmo tempo que absorve impactos e impulsiona o corpo.

Se a dor na planta do pé permanecer por mais de 3 dias, o/a ortopedista deve ser consultado/a para avaliar o caso e prescrever o tratamento adequado.

Descolamento de retina tem cura? Como é o tratamento?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Descolamento de retina tem cura caso seja diagnosticado e tratado com urgência.

O tratamento do descolamento de retina pode ser feito pela injeção de gás dentro do olho para o restabelecimento da retina de volta ao seu local de origem ou por meio de cirurgia para fixação da retina.

O descolamento de retina deve ser tratado o mais rápido possível para evitar agravamento do caso e cegueira.

Na maioria das vezes, o descolamento da retina não possui uma causa aparente, mas a presença de alguns fatores de risco, como a diabetes, pode aumentar a chance de acontecer o descolamento.

Continue a leitura em:

Quais são os sintomas do descolamento de retina?

Quais são os sintomas do descolamento de retina?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Os principais sintomas do descolamento de retina são:

  • Alterações no campo de visão: manchas escuras, bolhas ou pontos difusos no campo de visão que aparecerem e desaparecem com a aparência de uma mosca grande, imagens semelhantes a teias de aranha;
  • Visualização de faíscas e flashes de luz;
  • Perda da visão;
  • Cegueira.

O descolamento da retina é uma condição grave que provoca alterações na visão, perda da visão e até cegueira.

O descolamento da retina acontece quando há o desprendimento da retina da parte posterior do olho.

Continue a leitura em:

Transtorno de ansiedade generalizada tem cura? Qual é o tratamento?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, transtorno de ansiedade generalizada tem cura. O tratamento consiste na combinação de medicamentos ansiolíticos e antidepressivos com psicoterapia. A associação desses métodos é a forma mais eficaz de tratar e curar a ansiedade generalizada.

 A técnica de psicoterapia mais utilizada no tratamento dos transtornos de ansiedade é a terapia cognitivo-comportamental. O objetivo da terapia é treinar a pessoa a substituir os seus pensamentos de preocupação e apreensão constantes por outros mais otimistas, alicerçados na realidade.

Dentre os antidepressivos mais eficientes para tratar o transtorno de ansiedade generalizada estão a venlafaxina e a sertralina. Já os benzodiazepínicos (ansiolíticos) são reconhecidamente eficazes no tratamento da ansiedade há décadas, sendo que vários deles já tiveram a sua eficácia comprovada.

Uma forma de combater naturalmente a ansiedade generalizada é praticar exercícios físicos regularmente. De fato, a prática regular de atividade física pode auxiliar significativamente o tratamento.

Isso porque durante o exercício o corpo libera 2 hormônios. Um é a endorfina, que promove sensação de prazer e bem estar, além de aliviar dores. O outro é a dopamina, que tem efeito tranquilizante e analgésico.

Essas substâncias regulam o humor, o sono, o apetite e diversas funções cerebrais, ajudando a controlar a ansiedade. Tais alterações no organismo promovem um efeito relaxante depois do esforço e normalmente são capazes de manter um estado de equilíbrio psicológico e social a longo prazo.

O/a médico/a psiquiatra ou o/a médico/a de família são responsáveis por avaliar o caso, definir o tratamento mais adequado e encaminhar a pessoa para dar início às sessões de psicoterapia.

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