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Pessoa com lúpus pode fazer selante no cabelo se o médico autorizar. A pessoa com lúpus sofre um desequilíbrio do sistema imunológico ficando mas propensa à ter reações alérgicas e adquirir infecções, por isso é necessário uma avaliação médica das suas condições de saúde para garantir que o processo de aplicar selante no cabelo não causará nenhum problema.
O Lúpus Eritematoso Sistêmico é uma doença de origem genética em que ocorre uma alteração no sistema imunológico do organismo iniciando um processo de autoagressão (doença autoimune) e levando-o a atacar as células saudáveis do corpo. Sua ação pode afetar a pele, os músculos, ossos e órgãos. É mais comum em mulheres com idade entre os 20 e os 50 anos.
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Quanto antes o diagnóstico do lúpus por feito e o seu tratamento iniciado melhores serão as chances de se evitar complicações e garantir uma boa qualidade de vida. O acompanhamento psicológico também é muito importante para ajudar as pessoas com lúpus a superarem suas dificuldades.
O reumatologista é o médico especialista no tratamento do lúpus e para orientar sobre os tratamentos cosméticos que podem ser realizados.
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Sim, quem tem lúpus pode engravidar, embora seja considerada uma gravidez de alto risco. Porém, desde que seja feito um acompanhamento adequado antes e durante a gestação, é possível ter uma gravidez sem complicações.
O ideal é que a mulher só engravide quando o lúpus estiver totalmente controlado durante pelo menos 6 meses. Isso porque já se sabe que o lúpus na gravidez aumenta os riscos de:
- Abortamento;
- Parto pré-maturo;
- Baixo peso ao nascimento;
- Morte fetal;
- Pré-eclâmpsia.
Outra complicação que pode surgir, embora mais rara, é o desenvolvimento de um bloqueio cardíaco, que faz com que o coração do bebê tenha batidas mais lentas. Esse problema está relacionado com a presença de um anticorpo no sangue da mãe, que atravessa a placenta e afeta o coração do feto.
Esse anticorpo também é responsável pelo chamado lúpus neo-natal, uma condição em que o bebê nasce ou desenvolve manchas na pele, semelhantes àquelas do lúpus. Contudo, as manchas desaparecem e a criança não desenvolve a doença. De fato, a grande maioria dos filhos de mulheres com lúpus não irá desenvolver lúpus.
Portanto, uma mulher com lúpus que pretende engravidar deve planejar bem a sua gravidez e falar com antecedência com o seu médico reumatologista, pois é preciso suspender o uso de alguns remédios antes de engravidar.
O pré-natal deve começar logo que a gravidez seja descoberta. Também é importante que haja um companhamento da mulher durante o pós-parto.
Desde que sejam tomados todos os devidos cuidados, há uma grande chance da gestação ser bem sucedida, com bons resultados para a mãe e para o bebê.
Se você têm lúpus e quer engravidar, fale com o seu médico reumatologista e ginecologista.
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Normalmente, o omeprazol produz uma melhora rápida dos sintomas, dentro de poucos dias. Entretanto, feridas como úlceras e inflamação na parede do esôfago e estômago, podem levar até 8 semanas para cicatrização completa.
Pode ser necessário usar também algum antiácido, juntamente como omeprazol, para ajudar a aliviar as dores estomacais, mas sempre conforme a orientação médica.
Se você está tomando omeprazol há duas semanas e não melhorou muito, deve primeiro falar com o seu médico gastroenterologista, que irá avaliar a necessidade de fazer ou não outra investigação.
Contudo, verifique se você está tomando o omeprazol da forma correta, em jejum, 15 minutos antes de cada refeição; vale também confirmar a data de validade do medicamento, e se tem seguido as orientações quanto a alimentação adequada para quem tem diagnóstico de gastrite ou esofagite. Se o medicamento não for usado corretamente, ele pode não produzir os efeitos esperados.
Como tomar omeprazol corretamente?O correto é tomar o omeprazol antes das refeições, de preferência 15 minutos antes do café da manhã. Se for prescrito mais de uma vez ao dia, sempre 15 minutos antes de cada refeição.
Se tiver dificuldade em engolir as cápsulas, abra-as e misture o conteúdo com um pouco de suco de fruta ou água fria e beba imediatamente. Nunca mastigue ou macere os comprimidos.
Não mastigue os microgrânulos do interior das cápsulas e não os misture com leite.
Mesmo que você já esteja se sentindo melhor, não interrompa o tratamento antes do tempo determinado pelo médico.
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Esses sintomas são muito inespecíficos e em conjunto podem indicar uma série de situações.
Se a presença desses sintomas lhe incomoda, é importante consultar o/a médico/a de família ou clínico/a geral para uma avaliação global do seu estado de saúde.
A princípio, o conjunto desses sintomas podem indicar:
- Excesso de trabalho;
- Necessidade do uso de óculos ou correção das lentes atuais;
- Estresse;
- Preocupação;
- Momentos emocionais difíceis;
- Pouco tempo de descanso;
- Poucas horas de sono, etc.
Não é possível estabelecer um diagnóstico sem a avaliação da história completa pessoal além do exame clínico detalhado.
Por isso, é fundamental a busca por uma consulta médica.
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Esses sintomas (menstruação atrasada, cólicas e enjoos) podem ser indicação de uma gravidez.
O início da gravidez é marcado pelo aparecimento de alguns sintomas e sinais como:
- Atraso da menstruação;
- Náuseas com ou sem vômitos;
- Cólicas no baixo ventre;
- Tensão nos seios;
- Aumento da frequência urinária.
A intensidade e a forma de percepção pode variar em cada mulher.
É importante observar quando os enjoos são mais frequentes, qual a frequência dessa cólica, a localização e a associação com outros sintomas como constipação intestinal.
As cólicas do início da gravidez são, em geral, de leve intensidade e localizada no baixo ventre.
Após a detecção da gravidez, é importante realizar as consultas de pré-natal para acompanhamento da evolução da gestação e do desenvolvimento do feto.
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A maioria das mulheres com ovário policístico e/ou mioma são capazes de engravidar e não apresentam nenhum problema.
As mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos podem ter dificuldade de engravidar pois apresentam o ciclo menstrual irregular.
Devido ao desequilíbrio hormonal, alguns ciclos menstruais não apresentam ovulação, o que pode levar um tempo maior para a mulher com síndrome dos ovários policísticos engravidar.
Em geral, após 12 meses consecutivos de tentativa de engravidar, a mulher juntamente com seu companheiro devem procurar uma consulta com médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista para uma avaliação da fertilidade do casal.
Com relação ao mioma, algumas mulheres podem apresentar dificuldade em engravidar pois o mioma pode interferir no local da implantação do embrião, na distensão do útero no início da gestação e prejudicar as contrações uterinas.
Essa situação é rara e dependerá da localização do mioma no útero. Algumas complicações durante a gravidez, também não frequentes, podem ocorrer como aborto espontâneo, dor, parto prematuro e descolamento de placenta.
Outros fatores relativos à infertilidade são mais importantes de serem investigados no casal com dificuldade de engravidar. O planejamento familiar e uma consulta pré concepção com o/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família podem facilitar a solução de dúvidas e reduzir a insegurança do casal.
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Os principais sinais e sintomas das DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) são os corrimentos, as feridas (úlceras) e as verrugas genitais. Atualmente elas estão melhor denominadas como ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis).
Os sintomas das ISTs podem incluir: corrimento na vagina, pênis ou ânus, feridas nos órgãos sexuais, presença de pequenas bolhas com líquido dentro, verrugas na região genital ou anal, presença de ínguas, além de coceira e dor no local da lesão.
As ISTs manifestam-se principalmente nos órgãos genitais, mas podem aparecer também em outras áreas do corpo, como olhos, língua e palma da mão.
CorrimentoO corrimento pode estar presente nas seguintes ISTs: gonorreia, clamídia e tricomoníase. Nesses casos, o corrimento costuma ser esbranquiçado, esverdeado ou amarelado e ter cheiro forte.
Além do corrimento, a gonorreia, a clamídia e a tricomoníase podem causar coceira e dor ao urinar ou durante a relação sexual.
É importante lembrar que a vaginose bacteriana e a candidíase não são consideradas ISTs, apesar de também causarem corrimento vaginal.
FeridasAs ISTs podem causar feridas nos órgãos genitais ou em outra parte do corpo. As lesões podem ser dolorosas ou não. As feridas podem estar presentes na sífilis, herpes genital, cancroide, donovanose e linfogranuloma venéreo.
VerrugasAs verrugas podem surgir nas regiões anal ou genital e são causadas pelo vírus HPV (Papiloma Vírus Humano). Se a infecção estiver avançada, as verrugas podem aparecer em forma de couve-flor.
As verrugas genitais e anais normalmente não causam dor, mas podem provocar coceira ou irritação local.
Outras ISTs, como hepatite e HIV/AIDS, não manifestam os seus sinais na região genital. Nessas infecções, a via sexual serve apenas como porta de entrada para a infecção.
A Doença Inflamatória Pélvica (DIP) pode ser uma consequência de uma gonorreia ou clamídia não tratadas. A doença afeta o útero, as trompas e os ovários, causando inflamações nesses órgãos.
Para saber se você tem alguma ISTs, observe se o seu corpo apresenta algum dos sinais apresentados. Depois disso, marque uma consulta com o/a médico/a de família, clínico/a geral, ginecologista ou urologista para uma avaliação pormenorizada.
Algumas ISTs podem não manifestar sinais e sintomas, porém podem trazer graves complicações se não forem detectadas e tratadas a tempo, como inflamação crônica, infertilidade e câncer. Por isso, previna-se sempre usando preservativo em todas as relações sexuais.
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Os sintomas do HPV são muito variados, já que existem centenas de tipos de HPV. A infecção pelo vírus pode se manifestar pela presença de verrugas na pele ou nos órgãos genitais, dificuldades respiratórias, dificuldades para engolir, entre outras manifestações.
Quando transmitido pela via sexual, normalmente surgem verrugas na cabeça do pênis (glande), na vagina, no ânus, no colo do útero, na boca ou na garganta, conforme a forma de contato sexual.
HPV na garganta Quais os sintomas do HPV no homem?No homem, os sinais e sintomas são facilmente identificados pela presença lesões (verrugas) no próprio pênis ou na pele que recobre o órgão. Para identificar as lesões no ânus, é necessário fazer uma anuscopia, exame que permite ver o interior do ânus.
Veja também: Homem com HPV pode ter filhos?
Quais os sintomas do HPV na mulher?Em mulheres, quando não há manifestação de sintomas, o diagnóstico do HPV pode ser realizado por meio de um exame das células do colo do útero e da vagina.
Porém, à medida que a doença evolui, podem surgir manifestações como dor, corrimento e sangramento vaginal. Nessa fase, é necessário realizar uma colposcopia para determinar o avanço da infecção no canal vaginal e no colo do útero.
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Como ocorre a transmissão do HPV?A transmissão do HPV se dá por contato direto com pessoas contaminadas ou suas secreções, sendo a via sexual o principal meio de contágio. A mãe também pode transmitir o HPV para o bebê no momento do parto se estiver infectada. O risco do vírus ser transmitido também é maior se as verrugas estiverem visíveis.
Contudo, vale lembrar que, mesmo sem apresentar sintomas de infecção pelo HPV, a pessoa pode transmitir o vírus.
O tratamento das infecções pelo HPV vai depender da gravidade e localização das lesões. Pode incluir desde a remoção da lesão por cauterização elétrica ou medicações, ou ainda cirurgias e quimioterapia nos casos de câncer.
Em caso de sintomas de HPV, consulte o/a médico/a clínico geral ou médico/a de família para receber um diagnóstico e tratamento adequado.
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Referências:
FEBRASGO - Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia.
O HIV é o vírus que causa a doença da AIDS (SIDA = Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). Porém, é possível ter o vírus HIV durante um longo período de tempo sem desenvolver a AIDS. Até 60% das pessoas que se infectaram com o vírus do HIV nos últimos 6 meses não apresentam sintomas.
A infecção inicial ou aguda do HIV pode começar após duas a quatro semanas em que houve o contato com o vírus. Os sintomas são comuns a outras síndromes virais, como febre entre 38º e 40ºC, dor de cabeça, dor nas articulações, aumento de gânglios (ínguas) principalmente na região do pescoço, atrás das orelhas e axilas, tosse, dor de garganta, náusea, diarreia, diminuição do apetite, perda de peso (em média 5Kg), cansaço e vermelhidão na pele.
Vírus HIV (em vermelho) instalando-se no linfócitoEsses sintomas podem ser facilmente confundidos com os de uma gripe e são pouco perceptíveis. Em uma parte das pessoas, as manifestações ocorrem de 10 a 15 dias depois da infecção pelo HIV.
Após a infecção, a doença evolui silenciosamente durante longo período de tempo, sem manifestar qualquer sinal ou sintoma. Durante esse período, o vírus HIV instala-se, inicia a invasão e a destruição dos glóbulos brancos e multiplica-se.
No início, o organismo tenta compensar a diminuição do número de linfócitos, aumentando a produção dessas células e combatendo o vírus. Essa fase pode durar em média 9 anos, dependendo da gravidade da infecção, do sistema imunológico da pessoa e da presença de outras doenças que afetem as defesas do organismo.
Nessa fase da infecção pelo HIV, mesmo sem manifestar sintomas, o exame já pode identificar o vírus. O resultado nesses casos costuma ser positivo e a pessoa já transmite o vírus.
Leia também: Como é feito o exame do HIV?
Com o decorrer da doença, o sistema imunológico fica deficiente em combater as infecções e proteger o organismo, por isso algumas infecções oportunistas podem aparecem conjuntamente, tais como pneumonia, candidíase, tuberculose, meningite, entre outras.
Lembrando que a duração, a gravidade e o tipo de sintoma do HIV varia de pessoa para pessoa e a maioria das manifestações iniciais passam despercebidas.
HIV tem cura? Como é o tratamento?A infecção por HIV não tem cura. O vírus tem uma capacidade muito grande de multiplicação e sofre muitas mutações, o que dificulta o tratamento e torna o HIV resistente aos medicamentos.
Porém, existem diversos medicamentos antivirais específicos usados no tratamento do HIV, com o objetivo de controlar a infecção. Em muitos casos, o tratamento garante uma boa qualidade de vida durante um tempo bastante considerável.
Vale lembrar que a eficácia do tratamento depende principalmente do seu início logo no início da infecção, bem como de um controle médico frequente para avaliar a resposta às medicações.
Veja também: Como é feito o diagnóstico do HIV?
O vírus do HIV pode ser detectado pelo exame de sangue oferecido gratuitamente nas Unidades de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).
Os primeiros sinais e sintomas da sífilis são pequenas feridas que surgem nos órgãos genitais e o aparecimento de caroços nas virilhas (ínguas). As manifestações da sífilis primária costumam surgir de 7 a 20 dias depois de uma relação sexual desprotegida com alguém infectado.
As ínguas e as feridas não causam dor, não coçam, não ardem e não produzem pus. As feridas podem desaparecer sem deixar cicatriz, mesmo sem tratamento.
Os sintomas então desaparecem e a pessoa pensa que está curada. Porém, apesar da sífilis permanecer adormecida durante meses ou anos, a bactéria continua circulando no sangue.
Na mulher, a sífilis pode se manifestar na região dos grandes lábios, vagina, região entre ânus e vagina, clitóris e colo do útero. No homem, a doença se manifesta no órgão genital, geralmente na glande e na pele que a recobre.
Quais os sintomas da sífilis secundária?Depois de um tempo, geralmente 1 ou 2 meses, podem surgir manchas nos troncos e extremidades do corpo (palmas das mãos e solas dos pés), queda de cabelo, perda de peso, febre, mal-estar e dor de cabeça.
As manchas e os demais sintomas também desaparecem espontaneamente. Contudo, após alguns anos, começam a surgir complicações graves, como paralisia, cegueira, doenças neurológicas, problemas cardíacos, doenças ósseas, podendo provocar inclusive a morte do paciente.
Qual é o tratamento para sífilis?O tratamento da sífilis é simples e é feito com antibiótico, normalmente a penicilina. O tempo de duração do tratamento varia entre 7 e 14 dias, de acordo com a fase da doença.
O parceiro ou a parceira da pessoa que está em tratamento deve fazer os exames necessários para diagnosticar a sífilis. Se o resultado for positivo, ele ou ela também deverá realizar o tratamento.
É importante usar preservativos nas relações sexuais para prevenir a transmissão da doença, mesmo durante o tratamento.
No caso da sífilis congênita, transmitida da mãe para o bebê durante a gravidez ou no momento do parto, o tratamento também é feito com penicilina. Entretanto a criança precisa ficar internada para uma investigação sobre possíveis complicações, e deverá ser acompanhada até os 18 meses.
Vale ressaltar que a sífilis é facilmente tratada, sobretudo no início dos sintomas. Por isso, pessoas que tiveram relações sexuais sem proteção e apresentam algum dos sintomas característicos da sífilis, devem procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para investigar a causa, receber um diagnóstico e tratamento adequados.
Saiba mais sobre o assunto nos links:
Sífilis ou cancro duro é uma doença infectocontagiosa, sexualmente transmissível (DST), causada pela bactéria Treponema pallidum. Sua evolução é lenta, com períodos de manifestação aguda e outros de latência (sem sintomas). Sem o tratamento adequado na fase inicial, a sífilis pode comprometer todo o organismo.
A transmissão da sífilis ocorre através de relação sexual desprotegida com uma pessoa infectada, podendo também ser transmitida da mãe para o bebê durante a gravidez (sífilis congênita).
Os sintomas iniciais da sífilis caracterizam-se por pequenas feridas que aparecem nos órgãos genitais e ínguas nas virilhas. Esses sinais normalmente se manifestam entre 7 e 20 dias depois da relação sexual (vaginal, oral, anal) sem proteção.
A sífilis pode ser classificada como primária, secundária, terciária e congênita, conforme o seu estágio e forma de transmissão.
A sífilis primária caracteriza-se por uma lesão ulcerada de base endurecida, lisa, brilhante, com secreção líquida, transparente e escassa, que provoca pouca ou nenhuma dor. Nas mulheres, pode aparecer nos grandes lábios, vagina, clitóris, períneo e colo do útero; nos homens pode ocorrer na glande e no prepúcio.
Juntamente com a lesão, surgem ínguas nas virilhas que não causam dor e aparecem duas ou três semanas depois da relação sexual desprotegida com uma pessoa infectada. Depois de 3 a 4 semanas, a úlcera desaparece sozinha, sem deixar cicatriz, o que dá a ideia de cura.
A sífilis secundária é a fase que se caracteriza pela disseminação da bactéria pelo organismo, 4 a 8 semanas após o aparecimento da primeira lesão. Aparecem manchas avermelhadas na pele, principalmente no tronco e extremidades (palmas das mãos e solas dos pés), febre, dor de cabeça, mal estar, perda de peso, dor de garganta, falta de apetite, queda de cabelo e ínguas.
Os sintomas da sífilis secundária também desaparecem espontaneamente, dando novamente ao paciente a falsa ideia de que está curado. A partir da fase secundária, a sífilis pode ficar latente no organismo, ou seja, não manifesta sintomas por um longo período, evoluindo para a fase terciária.
A sífilis terciária é marcada por manifestações severas nos órgãos acometidos. Pode haver meningite, paralisia de nervos e obstrução de vasos sanguíneos no cérebro, com risco de cegueira e acidente vascular cerebral ("derrame"). Afeta também a medula espinhal, levando à perda de reflexos e sensibilidade dos membros, podendo chegar à paralisia.
A sífilis também compromete o funcionamento das válvulas cardíacas e pode provocar lesões em grandes artérias, como a aorta.
Já a sífilis congênita é a sífilis que é transmitida da mãe infectada para o feto durante a gravidez, podendo provocar aborto ou má formação fetal. Grande parte dos sintomas manifestam-se nos primeiros meses de vida, como pneumonia, feridas no corpo, perda da audição e visão, problemas ósseos e comprometimento neurológico.
A sífilis pode ser prevenida com o uso de preservativos em todas as relações sexuais. O diagnóstico é feito com exame de sangue e o tratamento é realizado com antibióticos, geralmente penicilina.
A doença tem cura e é facilmente tratável, sobretudo na fase inicial. Contudo, sem tratamento, pode provocar danos irreversíveis aos órgãos.
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Os sintomas da gonorreia incluem ardência e dificuldade para urinar, podendo ainda ser observado um corrimento amarelado ou esverdeado saindo pelo canal da uretra (homem) ou pela vagina (mulher). Os sinais e sintomas manifestam-se entre 2 e 8 dias depois da relação sexual. No entanto, nos homens, podem levar até 1 mês para aparecer.
A gonorreia pode infectar o pênis, o colo uterino, o canal anal, a garganta e os olhos. Se não for devidamente tratada, pode causar diversos danos à saúde, como infertilidade, dor nas relações sexuais, gravidez nas trompas, entre outros.
O fato de muitas pessoas com gonorreia não apresentar sintomas faz com que não tomem conhecimento da doença e não procurem tratamento. Isso aumenta o risco de complicações e a possibilidade de transmitir a infecção para outra pessoa.
Quais os sintomas da gonorreia na mulher?Nas mulheres, os sinais e sintomas da gonorreia são marcados por coceira na vagina, presença de corrimento amarelado ou esverdeado, dor ou ardência ao urinar, dor no baixo ventre e dor ou sangramento durante a relação sexual. Pode haver ainda dor de garganta, febre e sangramento uterino anormal
Quais os sintomas da gonorreia no homem?Nos homens, a gonorreia pode causar dor, ardência ou calor ao urinar, corrimento ou pus no pênis, aumento do número de micções, urgência urinária, uretra vermelha ou inflamada, testículos sensíveis ou inflamados e dor de garganta (faringite gonocócica).
Como ocorre a transmissão da gonorreia?A gonorreia é uma infecção sexualmente transmissível (IST). A doença é causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae e pode ser transmitida por qualquer tipo de atividade sexual. Pode ser contraída por contato com a boca, garganta, olhos, uretra, vagina, pênis ou ânus.
As bactérias proliferam-se em áreas quentes e úmidas do corpo, incluindo a uretra, o canal que transporta a urina para fora do corpo. Nas mulheres, as bactérias podem ser encontradas no aparelho reprodutivo, incluindo trompas de Falópio, útero e colo do útero.
A transmissão da gonorreia ocorre principalmente através de relações sexuais sem proteção. A gonorreia também pode ser transmitida para o bebê durante a gravidez ou no momento do parto.
É muito comum a pessoa estar doente e não manifestar sintomas, pelo que é necessário usar preservativo em todas as relações sexuais para não transmitir a doença.
Qual é o tratamento para gonorreia?O tratamento da gonorreia é feito com medicamentos antibióticos. É importante que o casal faça o tratamento, mesmo que o parceiro ou a parceira não apresente sintomas da doença. Durante o tratamento, o casal deve usar preservativos.
Existem muitos antibióticos diferentes que podem ser usados para tratar gonorreia. Os medicamentos podem ser administrados em doses orais altas e únicas ou doses menores, durante 7 dias. A pessoa pode receber a primeira dose de antibiótico por injeção e depois tomar a medicação em comprimidos.
Os casos mais graves de doença inflamatória pélvica (DIP) podem exigir hospitalização, com antibióticos administrados por via endovenosa.
Aproximadamente metade das mulheres com gonorreia também está infectada com clamídia. O tratamento de ambas infecções é feito em simultâneo.
Quais as possíveis complicações da gonorreia? Complicações da gonorreia em mulheresInfecções que se espalham para as trompas podem causar cicatrizes, o que pode levar a problemas para engravidar mais tarde. Também podem provocar dor pélvica crônica, doença inflamatória pélvica (DIP), infertilidade e gravidez ectópica.
Episódios recorrentes aumentam o risco de infertilidade devido aos danos nas trompas de Falópio. Mulheres com gonorreia podem apresentar ainda abscessos no útero e no abdômen.
Gestantes com gonorreia grave podem transmitir a doença para o bebê ainda no útero ou durante o parto. Também podem ocorrer complicações na gravidez, como infecções e parto prematuro.
Complicações da gonorreia em homensNos homens, as complicações da gonorreia podem incluir cicatrizes ou estreitamento da uretra e acúmulo de pus (abscesso) ao redor da mesma.
Complicações da gonorreia em homens e mulheresTanto no homem como na mulher, a gonorreia pode causar infecções nas articulações, infecção da válvula cardíaca e meningite.
Na presença desses sintomas, consulte o/a médico/a clínico/a geral, médico/a de família, ginecologista ou urologista.