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Algumas mudanças que acontecem no corpo durante a gravidez podem ser visíveis logo nas primeiras semanas de gestação, como mamas inchadas e escurecimento dos mamilos. À medida que a gravidez avança, outras alterações vão surgindo no corpo da gestante.
Veja 11 mudanças que ocorrem no seu corpo durante a gravidez:
- Seios doloridos e inchados: Logo no início da gravidez, as mamas ficam mais sensíveis e inchadas devido às alterações hormonais;
- Escurecimento dos mamilos e aréola: O escurecimento dessas áreas serve para deixar pele mais resistente;
- Inchaço: Durante a gravidez o corpo retém mais líquido e por isso fica mais inchado; além disso, conforme a barriga cresce, o útero começa a pressionar a veia cava, que traz o sangue do corpo para o coração, provocando inchaço em pernas e pés;
- Aparecimento de estrias: Podem surgir no abdômen, seios, coxas, nádegas, quadris, braços e costas; o aparecimento de estrias na gravidez está relacionado com fatores genéticos e ganho de peso durante a gestação;
- Aumento ou queda de cabelo: As alterações hormonais que ocorrem durante a gravidez podem provocar queda ou aumento da quantidade de cabelos;
- Ganho de peso: Em geral, as mulheres engordam de 9 a 12 Kg durante a gestação; o ideal é que esse ganho de peso não seja maior que 10 Kg;
- Gengiva inchada: Na boca, além de aumento da salivação, ocorre inchaço da gengiva, que pode sangrar;
- Obstrução e sangramento nasal: Como os vasos sanguíneos estão mais dilatados, o nariz pode ficar entupido e sangrar;
- Alteração na curvatura do globo ocular: Essa mudança pode alterar o grau das lentes ou dos óculos, caso a gestante já tenha problemas de visão;
- Aparecimento de espinhas e manchas escuras no rosto: Pode ocorrer aumento da oleosidade da pele, com consequente aparecimento da acne; já as manchas no rosto, também conhecidas como melasmas, podem regredir até um ano depois do parto, embora em alguns casos as áreas com mais pigmentação não desaparecem por completo;
- Alterações no órgão genital: A vulva e o períneo (região entre o ânus e a vagina) costumam ficar mais escuros, a acidez vaginal sofre alteração e há um aumento da lubrificação.
Após a gravidez, grande parte das mudanças que ocorrem no corpo da gestante desaparece espontaneamente ou pode ser revertida com um tratamento adequado.
Para maiores esclarecimentos, fale com o seu médico obstetra durante o pré-natal.
Sim, pode ter relação sexual no dia anterior ao exame transvaginal ou até mesmo no próprio dia que não irá interferir no resultado. Também é possível realizar o exame se você estiver menstruada.
Algumas informações sobre o exame transvaginal:
- Informe o/ médico/a se você tiver alguma sensibilidade ou alergia ao látex;
- Use roupas confortáveis;
- Esteja atenta à higiene local após o ultrassom, pois pode ficar um pouco de gel no canal vaginal;
- Após o procedimento não é necessário fazer nenhum tipo de repouso e você pode voltar às suas atividades normalmente logo a seguir ao exame.
O preparo para a realização do exame transvaginal é simples, sendo geralmente feito com a bexiga vazia ou parcialmente cheia. O procedimento não costuma provocar dor, nem antes nem depois.
O/a profissional de saúde poderá explicar os passos para a realização do exame transvaginal e dar oportunidade para que você tire possíveis dúvidas em relação ao ultrassom.
A espessura ideal do endométrio para engravidar é de 7 mm a 14 mm. Essa é a espessura endometrial necessária para a implantação do embrião no útero, que é o que consolida a gravidez.
Mulheres com endométrio fino (menos de 6 mm) na fase de implantação (5 a 7 dias depois da ovulação) têm menos chances de engravidar.
Mesmo usando medicamentos que induzem a ovulação, dificilmente será possível engravidar com um endométrio de espessura inferior a 6 mm.
A espessura e o aspecto do endométrio são importantes para verificar a capacidade reprodutiva da mulher. Um endométrio fino não é capaz de "segurar" o embrião no útero.
Portanto, mesmo que ocorra o encontro do óvulo com o espermatozoide, a gestação não acontece, pois o embrião (óvulo fecundado) não consegue se implantar na camada interna do útero (endométrio).
Dependendo do caso, o médico ginecologista poderá prescrever medicamentos que ajudam a aumentar a espessura do útero, de maneira a tornar possível uma gravidez.
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São terminologias diferentes para denominar o mesmo tipo de ultrassonografia. Transvaginal ou endovaginal são nomes parecidos que significam:
- Transvaginal = através da vagina
- Endovaginal = dentro da vagina
Apesar da terminologia diferente, eles consistem no mesmo exame: a ultrassonografia realizada pela via vaginal para ter acesso às estruturas pélvicas.
A ultrassonografia transvaginal serve para avaliar órgãos e estruturas pélvicas da mulher como útero, endométrio, ovários, trompas uterinas, etc. É um exame de imagem em que, através de um aparelho, o/a médico/a visualiza de imediato normalidades ou possíveis alterações nessa região.
Examinando com maior proximidade e nitidez, estruturas e órgãos pélvicos como o útero, os ovários, o colo do útero e as trompas, o exame pode ser indicado para avaliar a espessura do endométrio; sangramento uterino; presença de massa pélvica (mioma, câncer); anomalias no útero; localização do DIU; avaliação da gravidez e auxiliar as técnicas de reprodução assistida.
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Não. A mulher que já fez cirurgia de apendicite pode engravidar normalmente.
A cirurgia para retirada do apêndice inflamado e/ou infectado não interfere na fertilidade da mulher e não apresenta riscos à gravidez futura.
O apêndice é um órgão localizado no início do intestino grosso. Quando ele está inflamado ou infectado, é indicada realização de cirurgia para sua retirada devido ao risco de ruptura. A cirurgia pode ser feita por diferentes técnicas, porém, nenhuma delas influenciará na possibilidade da mulher engravidar no futuro.
A mulher que não pretende engravidar deve usar algum método contraceptivo de longa duração (pílulas anticoncepcionais, DIU, adesivos, anel vagina, etc) associado com o preservativo em toda relação sexual. A camisinha, além de evitar gravidez, previne contra as doenças sexualmente transmissíveis.
A mulher com ovários policísticos pode engravidar mesmo nessas condições.
O uso incorreto e irregular do anticoncepcional não garante sua eficácia e, portanto, é possível ocorrer uma gravidez.
As mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos podem ter dificuldade de engravidar, pois apresentam o ciclo menstrual irregular.
Devido ao desequilíbrio hormonal, alguns ciclos menstruais não apresentam ovulação, o que pode levar um tempo maior para a mulher com síndrome dos ovários policísticos engravidar.
Em geral, após 12 meses consecutivos de tentativa de engravidar, a mulher juntamente com seu companheiro devem procurar uma consulta com médico de família, clínico geral ou ginecologista para uma avaliação da fertilidade do casal.
O uso do anticoncepcional tanto para fins de evitar gravidez como para tratamento para ovário policístico deve ser feito adequadamente, tomando 1 pílula por dia sempre no mesmo horário para não haver flutuações hormonais capazes de inabilitar a ação da medicação.
Se você faz tratamento para ovários policísticos e pretende engravidar, converse com seu médico para melhores orientações.
A diferença entre arritmia benigna e maligna é que as arritmias benignas normalmente não trazem risco de morte, geralmente não causam alterações na função cardíaca e o seu manejo e tratamento é mais simples. Já as arritmias cardíacas malignas representam uma maior gravidade, pois alteram a função e o desempenho cardíaco podendo levar à morte se não tratadas adequadamente.
As arritmias malignas geralmente estão associadas a presença de doenças cardíacas, como infarto, doença de Chagas e insuficiência cardíaca.
A arritmia maligna mais grave é a fibrilação ventricular (parada cardíaca), pois provoca morte cerebral em poucos minutos, é uma emergência e exige atendimento imediato.
As arritmias malignas também podem ocorrer devido a problemas genéticos e estruturais do coração, que afetam a condução dos impulsos elétricos cardíacos. Este tipo de arritmia é mais comum em pessoas jovens, que já nascem com o problema.
Uma pessoa com arritmia que tem um coração livre de outras doenças pode ter a sua arritmia tratada ou ainda conviver com ela sem grandes problemas a depender da intensidade e do tipo.
Quais os sintomas da arritmia benigna e maligna?Muitos tipos de arritmias podem não causar sintomas. Quando presentes, principalmente nas arritmias mais graves, são decorrentes do bombeamento insuficiente de sangue.
Nesses casos, os sinais e sintomas podem incluir: batimentos cardíacos acelerados (“batedeira”), falta de ar, desmaio, tontura, vertigem, náuseas, confusão mental, fraqueza, pressão baixa, dor no peito e morte súbita.
Na presença de algum desses sintomas, a pessoa deve receber atendimento médico com urgência.
O que é arritmia cardíaca?A arritmia cardíaca é uma alteração dos batimentos do coração. A arritmia surge quando os impulsos elétricos que controlam os batimentos cardíacos são emitidos de forma inadequada, deixando a frequência cardíaca mais alta (taquicardia), mais baixa (bradicardia) ou irregular.
A arritmia pode surgir quando os impulsos elétricos que percorrem o coração e controlam os batimentos cardíacos estão fora do tempo ou bloqueados ou quando alguma parte do coração deixa de produzir esses impulsos.
Os batimentos cardíacos normais variam entre 60 e 100 batimentos por minuto (bpm). Quando a frequência cardíaca está abaixo de 60 bpm, ocorre a chamada bradicardia; acima de 100 bpm é um quadro de taquicardia.
Existem diversos fatores que podem alterar a frequência cardíaca, como atividade física, sedentarismo, ansiedade, estresse, consumo excessivo de cigarro, bebidas alcoólicas ou cafeína, problemas na tireoide, uso de medicamentos, drogas, entre outros.
Pessoas bem condicionadas fisicamente, por exemplo, podem ter uma frequência cardíaca de repouso baixa, já que o coração desses indivíduos é mais eficiente para bombear o sangue e por isso precisa bater menos vezes.
As arritmias passam a ser perigosas e colocam a vida em risco quando o coração deixa de ser capaz de bombear o sangue adequadamente para o resto do corpo, podendo causar danos em órgãos como coração, cérebro, entre outros.
Quais as causas da arritmia cardíaca?As principais causas de arritmia cardíaca são as doenças cardíacas, como doenças das artérias coronárias, infarto, pressão alta, funcionamento inadequado das válvas cardíacas e insuficiência cardíaca.
As arritmias também podem ser causadas por diabetes, obesidade, apneia do sono ou ainda choque elétrico.
Grande parte dos casos de arritmia cardíaca ocorre em indivíduos com com mais de 60 anos de idade, uma vez que nessa faixa etária as doença cardíacas e outros tipos de doenças podem estar associados à arritmia.
A arritmia cardíaca mais comum é a fibrilação auricular, surgindo principalmente entre os 65 e os 80 anos de idade. Trata-se de uma causa comum de acidente vascular cerebral (derrame) do tipo isquêmico, ou seja, que ocorre devido à interrupção do fluxo sanguíneo numa parte do cérebro.
Qual é o tratamento para arritmia cardíaca?O tratamento da arritmia cardíaca pode incluir uso de medicamentos, implantação de marca-passos (aparelhos eletrônicos implantados sob a pele que controlam os batimentos cardíacos), cirurgia e aplicação de choques elétricos.
A arritmia cardíaca pode ser tratada. Procure um médico de família ou clínico geral em caso de desmaio, cansaço, tontura ou "batedeiras" sem motivo aparente para uma avaliação inicial. Em muitos casos é necessário o acompanhamento por um cardiologista.
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Atrofia muscular é uma diminuição do volume do músculo, que ocorre devido a uma diminuição do tamanho das células musculares.
A atrofia muscular tem tratamento, que pode variar conforme a causa. Os exercícios com carga, como musculação, são os mais indicados para combater o problema.
As principais causas de atrofia muscular são:
- Falta de uso: Quando um membro fica engessado, por exemplo, a musculatura atrofia devido ao desuso. A perda de massa muscular pode facilmente ser observada após retirar o gesso e comparar com o membro oposto saudável;
- Envelhecimento: A atrofia da musculatura, com consequente diminuição da massa muscular, aumenta com a idade e faz parte do processo natural de envelhecimento;
- Nutrição inadequada: A falta de proteínas ou carboidratos na alimentação leva o organismo a consumir os próprios músculos do corpo para obter energia e proteínas, que deveriam vir dos alimentos. O resultado é a perda de massa muscular (atrofia);
- Perda da inervação: Lesões no cérebro, na medula espinhal ou em nervos periféricos podem causar atrofia muscular. Um exemplo é a atrofia espinhal medular, observada em pacientes paraplégicos ou tetraplégicos.
O tratamento da atrofia muscular tem como principal objetivo provocar uma hipertrofia muscular, ou seja, o efeito inverso da atrofia.
Enquanto na atrofia o músculo diminui, na hipertrofia o músculo aumenta de tamanho e ocorre ganho de massa muscular.
Assim, o tratamento pode incluir:
- Fisioterapia ou musculação: A melhor forma de promover a hipertrofia de um músculo é aumentando a sua carga de trabalho através de exercícios com pesos e cargas. Contudo, é fundamental ter a orientação de um profissional. Se não forem executados da forma correta e bem conjugados com a alimentação, os exercícios podem causar ainda mais perda de massa muscular;
- Eletroestimulação: Quando a atrofia ocorre por perda da inervação, como na atrofia muscular espinhal, o tratamento é feito através de eletroestimulação. Neste caso, como o paciente não é capaz de realizar uma contração muscular voluntária, utiliza-se corrente elétrica para contrair o músculo;
- Alimentação adequada: Além dos exercícios e eletroestimulação, é fundamental ter uma alimentação balanceada, com uma ingestão adequada e proporcional de carboidratos (pão, arroz, massa, batata) e proteínas (carnes, peixes, ovos, laticínios, feijão, grão-de-bico);
Também podem lhe interessar: O que é hipertrofia muscular?; Qual a diferença entre atrofia, distrofia e hipertrofia?
A atrofia muscular pode ser diagnosticada por um médico clínico geral ou médico de família, que poderão indicar o tratamento mais adequado ou encaminhar para outro especialista, quando necessário.
Hipertrofia muscular é o aumento do tamanho (volume) das células dos músculos. Trata-se de uma resposta fisiológica, que decorre de uma adaptação das células musculares diante de uma maior exigência de trabalho. Como resultado, há um aumento do volume do músculo para suportar o esforço, como nos casos de exercício físico ou trabalhos pesados.
A hipertrofia muscular é um processo reversível, ou seja, cessado o estímulo, a célula volta ao aspecto normal. Por isso, após o parto, por exemplo, o útero readquire suas dimensões normais.
Da mesma forma, após anos realizando exercícios físicos com o objetivo de hipertrofiar a musculatura, se houver um período de sedentarismo (mesmo que de apenas alguns meses), o volume da musculatura irá diminuir, o que é determinado geneticamente de pessoa para pessoa.
Contudo, se o estímulo persistir ou aumentar além da capacidade adaptativa do músculo, podem ocorrer dois eventos: multiplicação celular (hiperplasia), se as células estimuladas tiverem capacidade reprodutiva, e degenerações variadas que podem culminar com a morte celular.
Como ganhar massa muscular?A musculação é a forma mais eficiente e controlada de se obter hipertrofia muscular. Entretanto, somente a musculação não é suficiente. A alimentação é muito importante para aumentar a massa muscular.
Uma dieta adequada e rica em proteínas deve suprir as perdas de energia e possibilitar a construção e reparação das lesões musculares.
O uso de suplementos alimentares pode acelerar o processo, entretanto o uso de hormônios ("bomba") para essa finalidade é totalmente contraindicada, por diversos motivos e pelos graves comprometimentos à saúde que pode causar.
Dieta para hipertrofia muscularUma dieta para hipertrofia muscular deve ser rica em proteínas, que fornecem os aminoácidos necessários para o aumento das fibras musculares e, consequentemente, da massa muscular.
Pessoas que fazem musculação ou praticam outro exercício físico para conseguir hipertrofia muscular devem consumir diariamente 1,2 a 1,5 g de proteína por cada quilo de peso corporal.
As proteínas mais indicadas para aumentar a massa magra são as de origem animal, por serem mais bem aproveitadas pelo organismo. Alguns alimentos fontes de proteína animal: ovos (clara), carnes, aves, peixes, leite, queijo e iogurte.
As proteínas também estão presentes em alimentos de origem vegetal, como soja, amêndoas, castanhas, nozes, linhaça, aveia, amendoim, feijão, ervilha, grão-de-bico e lentilhas.
Os carboidratos (pão, massa, arroz, batata) também são importantes para obter hipertrofia muscular, pois são fonte de energia. Os carboidratos são fundamentais para a obtenção de energia para treinar e impedem que o corpo utilize proteínas como fonte de energia.
Hipertrofia do miocárdio (músculo do coração)A hipertrofia que ocorre no músculo cardíaco pelo exercício, em um indivíduo saudável, ao contrário da hipertrofia que ocorre por hipertensão arterial (patológica) é benéfica, aumentando a fração de ejeção de sangue sem comprometer o volume dos ventrículos.
Porém esta hipertrofia cardíaca é muito mais facilmente obtida com a realização de exercícios aeróbicos (corrida, ciclismo, natação), que são mais benéficos à saúde em relação ao levantamento de peso.
Antes de iniciar um treinamento com a finalidade de hipertrofia muscular, é aconselhável o acompanhamento com bons profissionais multidisciplinares, como nutricionista e educador físico, e ocasionalmente fisioterapeuta e médico, para maximizar os resultados e prevenir doenças ou agravos à saúde.
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Hipertrofia é o aumento do tamanho das células em um determinado tecido, que decorre do aumento de constituintes e funções celulares. É importante diferenciar de hiperplasia, que corresponde ao aumento do número de células em um determinado tecido.
Para que ocorra a hipertrofia, o fornecimento de oxigênio e nutrientes deve ser maior, para suprir as demandas celulares, além disso as células, com suas organelas e sistemas enzimáticos devem estar íntegros.
A hipertrofia sempre decorre de uma adaptação das células e tecidos diante de uma maior exigência de trabalho, seja fisiológica (esperada, normal) ou patológica (por uma doença, por exemplo).
A hipertrofia fisiológica acontece em certos órgãos e em determinadas fases da vida como fenômenos programados, como a hipertrofia que ocorre na musculatura uterina durante a gravidez (em que também ocorre hiperplasia). Já a hipertrofia patológica ocorre por exemplo no coração (por aumento da pressão arterial, por exemplo).
Neste caso, a parede cardíaca sofre hipertrofia concêntrica (aumenta para dentro, diminuindo a capacidade volumétrica do ventrículo). A título de curiosidade, a hipertrofia que ocorre no músculo cardíaco pelo exercício, em indivíduo saudável, é excêntrica, isto é, a musculatura aumenta para fora, e não há comprometimento da capacidade volumétrica ventricular.
A hipertrofia é um processo reversível, ou seja, cessado o estimulo, a célula volta ao aspecto normal. Assim, após o parto, o útero readquire suas dimensões normais.
Analogamente, após anos realizando exercícios físicos com o objetivo de hipertrofiar a musculatura, se houver um período de sedentarismo (mesmo que de apenas alguns meses), a musculatura se reduzirá ao normal (determinado geneticamente para o indivíduo).
Se o estimulo persistir ou aumentar além da capacidade adaptativa, podem ocorrer dois eventos: multiplicação celular (hiperplasia) se as células estimuladas têm capacidade reprodutiva, e degenerações variadas que podem culminar com a morte celular.
Leia também: Qual a diferença entre atrofia, distrofia e hipertrofia?
Vou expor aqui um resultado de Preventivo considerado normal, não especificarei nenhuma alteração que exige um diagnóstico, porque a interpretação das alterações deve ser feita pelo médico.
Resultado esperado para ser normal:
- Adequabilidade da Amostra: Satisfatória ou Satisfatório para avaliação oncótica.
- Epitélios Representados na Amostra: Escamoso e/ou Glandular
- Microbiologia ou Flora: Bacilos ou Lactobacilos
- Avaliação Hormonal: eutrófico; hipotrófico (para mulheres na menopausa);
- Conclusão Diagnóstica: Alterações celulares benignas reativas ou reparativas;
- Inflamação ou Atrofia com Inflamação (para mulheres pós-menopausa).
Significa que não tem células de câncer na amostra.
O que significa colpite?Colpite significa inflamação no colo do útero.
O que significa Gardnerella?A presença de bacilos supracitoplasmático: sugestivo de Gardnerella mobiluncus no preventivo é sinal de que existe uma infecção vaginal provocada por esse micro organismo, não é considerada uma DST, apesar de que é prudente tratar o casal.
O que significa a presença de Candida sp?Significa que há um fungo na amostra o que provavelmente evidencia uma infecção: candidíase.
Saiba mais em:
O que significa atrofia com inflamação no resultado do preventivo?
Fiz exame preventivo e o resultado deu: cocos. O que significa?
Atrofia com inflamação no resultado do preventivo indica que há alterações benignas nas células do colo do útero. É um resultado de papanicolau considerado normal para mulheres na menopausa.
A atrofia inflamatória apenas requer atenção se estiver associada a sintomas como secura vaginal, corrimento ou dor durante a relação sexual.
Qual a causa da atrofia com inflamação no útero?A causa da atrofia está relacionada com a ausência de menstruação. Trata-se de um processo fisiológico normal que ocorre após a menopausa.
Como os ovários não estão mais ativos, nenhum óvulo amadurece e os hormônios ovarianos (estrogênio e progesterona) deixam de ser produzidos. Como resultado, os órgãos reprodutores atrofiam e diminuem de tamanho.
Porém, a presença de inflamação no resultado do preventivo já não é um processo fisiológico natural (normal), mas sim uma alteração celular benigna, que pode ter as seguintes causas:
- Ação de agentes físicos (radioativos, mecânicos, térmicos);
- Ação de agentes químicos (medicamentos abrasivos ou cáusticos, quimioterápicos);
- Acidez vaginal.
O tratamento da atrofia com inflamação no colo do útero é feito através da aplicação de pomada de estrogênio ou creme de estriol.
Os medicamentos devem ser usados de preferência à noite por um período de 1 a 3 meses. As aplicações podem ser feitas de duas formas:
- Durante 3 semanas, com intervalo de 7 dias, ou;
- Duas vezes por semana, sempre nos mesmos dias.
O/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral poderá explicar o resultado do preventivo e indicar os tratamentos, quando necessários.
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