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A cirurgia de desvio do septo nasal, conhecida por septoplastia, pode ser realizada por anestesia geral ou local, que dura entre uma a duas horas.
Hoje um procedimento considerado bastante seguro e descomplicado, corrigindo deformidades que existam no septo nasal da pessoa, auxiliando na sua respiração e resolvendo outros sintomas que geralmente incomodam essas pessoas. Na grande maioria das vezes, não deixa cicatrizes ou marcas.
Cirurgia de desvio de septoA cirurgia de desvio de septo é realizada da seguinte forma:
Primeiro é feito um pequeno corte por dentro do nariz para "descolar" a mucosa que recobre o septo. Depois, as partes do septo que estão desviadas são removidas e o septo é então centralizado.
A mucosa é posta novamente sobre o septo e o cirurgião pode optar por colocar um molde para reposicionar a mucosa e o septo nasal, além de tampões nasais para evitar sangramentos.O molde (splint nasal) é retirado cerca de uma semana depois da cirurgia, em consultório. Se a septoplastia for feita por videoendoscopia, pode ser que não seja necessário utilizar o tampão nasal.
Como é o pós-operatório da cirurgia de desvio do septo nasal?No dia da cirurgia pode haver vômitos, geralmente com sangue escuro que foi engolido durante a operação. A ocorrência de vômitos repetidos ou com sangue vermelho vivo deve ser comunicada ao médico.
Nos primeiros dias após a septoplastia pode ocorrer um pouco de sangramento nasal. Também é comum o nariz ficar entupido nos primeiros dias devido às crostas de sangue que se formam e também devido ao inchaço provocado pela cirurgia.
Algumas recomendações para o pós-operatório da cirurgia de desvio do septo nasal:
⇒ Aplicar compressas frias na face se o nariz sangrar;
⇒ Lavar o nariz conforme as orientações do médico;
⇒ A dieta deve ser leve nos primeiros dias; alimentos muito quentes devem ser evitados, pois podem causar sangramentos;
⇒ Evitar banhos muito quentes, pois também podem favorecer sangramentos;
⇒ Ficar em casa, em repouso, nos primeiros dias de pós-operatório;
⇒ Atividades físicas devem ser evitadas durante os primeiros dias.
Quais são os riscos e as possíveis complicações da cirurgia de desvio de septo? DorSão comuns no pós-operatório, mas geralmente são leves e facilmente controláveis por medicamentos.
SangramentosNormalmente são muito ligeiros e melhoram com repouso e compressa fria; sangramentos muito intensos, embora sejam muito raros, podem necessitar novamente de tampões, além de cirurgia para ligar os vasos sanguíneos e transfusão de sangue.
Infecções, abscessos e hematomasSão raros e quando ocorrem são tratados com curativos, drenagem e medicamentos antibióticos.
Perfuração do septoRaramente ocorre, mas apesar de não causar sintomas, pode precisar de tratamento ou cirurgia.
Aderências entre as paredes do nariz (sinéquias)São resolvidas com curativos, mas podem precisar de outra cirurgia dependendo do caso.
Retorno do desvio do septoDependendo da técnica cirúrgica utilizada, a cartilagem do septo pode voltar um pouco à posição ou ao formato inicial, principalmente em crianças; pode necessitar de uma nova intervenção cirúrgica.
Retorno do aumento das conchas nasaisPode acontecer em pessoas que sofrem de rinite.
Complicações da anestesia geralOs riscos relacionados com a anestesia são bastante baixos, mas existem, como em qualquer cirurgia.
Quando a cirurgia de desvio do septo nasal é indicada?A septoplastia é indicada quando o desvio de septo provoca nariz entupido constantemente, e que não melhoram com tratamentos médicos indicados, sinusites de repetição, dores de cabeça com frequência, com pouca resposta ao tratamento, roncos, apneia do sono, sonolência diurna, ou mesmo a síndrome de apneia obstrutiva do sono confirmada.
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O que pode causar nariz entupido?
Atualmente diversos estudos comprovaram que a cirurgia deve ser feita o mais precoce possível, pois os resultados são melhores, principalmente em relação a qualidade de vida desses indivíduos, mesmo que ainda crianças. Não se deve mais aguardar a adolescência para solucionar esse problema.
A grande maioria das pessoas possui algum grau de desvio de septo, por isso a cirurgia de correção não é indicada em todos casos.
A indicação de septoplastia depende do grau do desvio e dos sintomas, de acordo com a avaliação do médico otorrinolaringologista.
Desvio do septo nasal é uma tortuosidade do septo, que é a "parede" que separa as duas fossas nasais. O desvio de septo leva à obstrução nasal (nariz entupido) e pode ter causas genéticas ou traumáticas.
O septo nasal é formado por cartilagem, na parte anterior, e osso, na região posterior, sendo recoberto por uma mucosa. Cerca de 85% das pessoas possuem algum grau de desvio do septo nasal.
A curto prazo, o desvio de septo não traz grandes consequências. Porém, com o passar da idade, podem surgir problemas respiratórios.
Geralmente, o nariz entope à noite, do lado que está a alteração. O desvio do septo nasal também pode piorar os quadros de rinite e sinusite.
Quais os sintomas do desvio do septo nasal?Os sintomas do desvio do septo nasal podem incluir sensação de nariz entupido, respiração pela boca, piora do desempenho físico, boca seca, garganta irritada, ronco, sangramentos no nariz, diminuição do olfato e sinusites frequentes.
Quais as causas do desvio do septo nasal?O desvio de septo tem como principal causa pequenos traumas no nariz durante a fase de crescimento do septo, inclusive na vida intrauterina. A deformidade geralmente vem da infância, durante o período de formação dos ossos, até aos 12 anos.
Crianças que dormem com a boca aberta também podem ter desvio de septo, pois a língua tende a empurrar o céu da boca para cima, pressionando o septo e provocando o desvio.
Traumatismos de face efraturas no nariz também podem causar desvio do septo.
Qual é o tratamento para desvio do septo nasal?O tratamento do desvio de septo é feito através de cirurgia (septoplastia), que corrige a deformidade. O procedimento é relativamente simples e não deixa marcas ou cicatriz.
O tratamento cirúrgico só é indicado quando o desvio de septo provoca obstrução nasal importante (nariz entupido), sinusites de repetição e dor de cabeça.
A septoplastia também é indicada quando o objetivo é complementar o tratamento do ronco e da apneia do sono.
A idade ideal para fazer a cirurgia de desvio de septo é depois dos 16 anos, quando termina a fase de crescimento do septo. Contudo, em casos de desvio severo de septo, a cirurgia pode ser realizada antes dessa idade.
Como é feita a cirurgia de desvio do septo nasal?A cirurgia de desvio de septo é feita sob anestesia geral ou local. A duração do procedimento varia entre uma hora e uma hora e meia. O tempo de internamento é curto e a pessoa recebe alta no mesmo dia ou no dia seguinte à operação.
A cirurgia de desvio de septo é realizada através de um pequeno corte feito dentro do nariz. A incisão serve para descolar a mucosa que recobre a cartilagem e o osso do septo.
As partes que estão com desvio são retiradas, o septo é endireitado e a mucosa é colocada novamente sobre o osso e a cartilagem.
Pode ser colocado um molde no nariz para reposicionar a mucosa e o septo, além de tampões para evitar sangramentos. O molde é retirado depois de 7 a 10 dias. Em cirurgias feitas por vídeo-endoscopia, geralmente não se utilizam os tampões nasais.
O/a médico/a responsável pelo diagnóstico e tratamento do desvio do septo nasal é o/a otorrinolaringologista.
Sua preocupação é válida uma vez que instrumentos cortantes utilizados por barbeiros e cabeleireiros podem apresentar riscos de transmitir infecções como o vírus HIV e hepatites.
A pessoa que frequenta barbeiros deve ter o cuidado de saber se os instrumentos utilizados são devidamente esterilizados.
Quando esses instrumentos, como a navalha, são efetivamente esterilizados a cada utilização, a pessoa pode realizar os procedimentos estéticos sem receios.
Essa forma de transmissão é rara de acontecer comparativamente às outras possíveis como relação sexual desprotegida, compartilhamento de agulhas contaminadas e de mãe para filho/a.
Mesmo assim, é preciso tomar cuidado e procurar saber as práticas de higienização e esterilização utilizadas pelo profissional da estética.
O teste de HIV é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em casos de dúvidas, procure uma Unidade de Saúde mais próxima de você.
Leia também:
A transmissão do HIV pode ocorrer através de:
- Relações sexuais desprotegidas com quem tenha o vírus HIV;
- Transfusão de sangue contaminado com o vírus;
- De mãe para filha/o durante gestação, parto ou pós parto;
- Compartilhar agulhas contaminadas;
- Acidente de trabalho com material cortante contaminado.
HIV é o vírus que afeta o sistema imune das pessoas podendo causar a AIDS, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Nem toda pessoa que tem o vírus HIV irá desenvolver a AIDS. Isso pode ser manejado com o controle e acompanhamento do tratamento.
As formas de prevenção do HIV consistem em:
- Uso de preservativo em todas as relações sexuais;
- Realização do pré-natal;
- Uso de seringas e agulhas descartáveis;
- Uso de equipamentos de proteção em ambientes de trabalho.
O vírus HIV NÃO é transmitido através de:
- Talheres ou pratos;
- Picadas de inseto;
- Abraço ou aperto de mão;
- Vasos sanitários;
- Piscina;
- Praia;
- Doação de sangue;
- Beijo;
- Masturbação.
Também pode lhe interessar: É possível pegar HIV através de uma mordida de pessoa infetada?
O preservativo é fornecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), bem como o teste de HIV. Em caso de dúvidas, procure uma Unidade de Saúde mais próxima de você.
Hidrocefalia é o acúmulo de líquido no cérebro. Este líquido, chamado líquor ou líquido cefalorraquidiano, é produzido pelo próprio cérebro e circula por todo o sistema nervoso central, inclusive pela coluna vertebral, retornando ao cérebro para ser reabsorvido.
A função do líquor principal é de proteger o cérebro e a medula espinhal. Porém, quando há algum distúrbio na produção, circulação ou absorção desse líquido, pode surgir a hidrocefalia.
A grande maioria dos casos de hidrocefalia ocorre devido a problemas na absorção do líquor, o que aumenta a quantidade de líquido no interior do cérebro.
O volume normal de líquido cefalorraquidiano em adultos varia entre 6 a 60 mL em recém-nascidos, e 140 a 170 mL no adulto, um valor acima configura quadro de hidrocefalia.
A hidrocefalia pode surgir antes do nascimento, durante a infância ou na idade adulta, por diversas causas.
Imagem de um cérebro com hidrocefalia x cérebro normal. Quais são as causas da hidrocefalia?No caso da hidrocefalia comunicante, as principais causas são: hemorragia intracraniana, traumatismo craniano, meningite e idiopática (sem causa aparente).
Já as principais causas de hidrocefalia obstrutiva incluem: malformações cerebrais, tumores e cistos.
Há diversos tipos de hidrocefalia. Dependendo da sua causa e da forma como se instala, pode causar aumento da pressão intracraniana, que é a complicação mais grave da hidrocefalia.
Nas crianças, que têm os ossos do crânio flexíveis, o volume da cabeça tende a aumentar, à medida que a pressão no interior do crânio se eleva. Contudo, nos adultos, cujos crânios já são rígidos, a hidrocefalia provoca um aumento rápido da pressão intracraniana, pela compressão das demais estruturas dentro da caixa craniana, causando quadros mais graves.
Quais os tipos de hidrocefalia?Hidrocefalia congênita: Surge antes do nascimento, na vida intrauterina.
Hidrocefalia obstrutiva: Ocorre quando o líquor se acumula no cérebro devido a uma obstrução que impede o seu fluxo.
Hidrocefalia comunicante: Surge quando há um desequilíbrio entre a velocidade de produção e a capacidade de absorção do líquor.
Hidrocefalia de Pressão Normal: Ocorre em idosos e é considerada um tipo de demência.
Quais são os sintomas da hidrocefalia?Os sinais e sintomas da hidrocefalia embebês recém-nascidos ou crianças pequenas podem incluir:
- Mudança de comportamento: irritabilidade, recusa alimentar,
- Sonolência, apatia,
- Apneia ("prender o ar") ou paradas respiratórias,
- Alteração do formato do crânio, crânio aumentado,
- Náuseas, vômitos,
- Crises convulsivas,
- "Moleira" aberta e tensa,
- Falta de equilíbrio, dificuldade para andar,
- Atraso no desenvolvimento neurológico, psicológico e motor.
Já em crianças mais velhas e adultos, a hidrocefalia pode causar:
- Dor de cabeça,
- Náuseas, vômitos,
- Dificuldade visual,
- Apatia, insônia ou excesso de sono,
- Irritabilidade,
- Incontinência urinária,
- Tremores,
- Alterações cognitivas e da personalidade.
A hidrocefalia também pode evoluir lentamente, prejudicando o cérebro aos poucos, provocando problemas e dificuldades de aprendizagem, concentração, raciocínio e memória recente; ainda, problemas de coordenação motora, organização, dificuldades de se localizar no tempo e espaço, falta de motivação e dificuldades na visão.
Os sintomas da hidrocefalia são decorrentes do aumento da pressão no interior do crânio. A compressão do cérebro pode danificar permanentemente o órgão, causando danos neurológicos irreversíveis, se o tratamento não for realizado a tempo.
Sem tratamento, a hidrocefalia pode levar à morte devido ao aumento da pressão intracraniana. O crânio mais rígido dos adultos faz com que essa complicação ocorra mais rapidamente do que nas crianças.
Sintomas da hidrocefalia de pressão normalNo caso da hidrocefalia de pressão normal, que ocorre em idosos, a doença pode ser facilmente confundida com Mal de Alzheimer ou Parkinson devido aos seus sinais e sintomas: dificuldade para caminhar, incontinência urinária e deficiência cognitiva, marcada sobretudo pela perda de memória.
Qual é o tratamento para hidrocefalia?O tratamento da hidrocefalia na maioria das vezes, é baseado na cirurgia, na qual um dispositivo é instalado para drenar o excesso de líquido para outras partes do corpo. A remoção do líquido, diminui a pressão no interior do crânio, aliviando os sintomas.
Outras formas de tratamento podem ser indicadas, conforme a causa da hidrocefalia. Quanto mais cedo a hidrocefalia for diagnosticada, maior é a resposta ao tratamento.
Para ajudar e acelerar o retorno às atividades do dia-a-dia, pode ser indicada fisioterapia. A reabilitação pode incluir ainda fonoaudiologia, terapia ocupacional, entre outras terapias para auxiliar o retorno da pessoa às suas atividades normais.
A hidrocefalia tem tratamento e deve ser investigada. Na presença de algum desses sintomas, procure o/a médico/a de família, clínico/a geral ou pediatra.
Sim, hidrocefalia tem tratamento e pode ser curada a depender da causa. O tratamento da maioria dos casos de hidrocefalia é feito com as chamadas válvulas de derivação.
Neste procedimento, um cateter é colocado em contato com o liquor dentro do cérebro para drenar o líquido para outra parte do corpo. O sistema é composto por um cateter ligado a uma válvula que limita a quantidade de líquido a ser drenado.
Uma extremidade do cateter fica dentro do cérebro em contato com o liquor, enquanto que a outra é passada por baixo da pele até um local do corpo capaz de receber o líquido, que pode ser a veia jugular ou a cavidade abdominal.
Em alguns casos pode ser realizado por algum tempo uma derivação externa, ou seja, uma das extremidades drena o excesso de líquido para um suporte fora do corpo.
Outra forma de tratar a hidrocefalia é através da neuroendoscopia, geralmente utilizada em casos de hidrocefalia obstrutiva, que ocorre quando existe algum impedimento no fluxo do liquor.
A neuroendoscopia funciona da seguinte forma:
- Realiza-se um pequeno furo no crânio;
- Um tubo com uma câmera de vídeo (endoscópio) é introduzido até o cérebro;
- Faz-se uma pequena perfuração numa membrana muito fina do cérebro para servir de passagem para o líquido cefalorraquidiano poder fluir, corrigindo a obstrução;
- O liquor volta a circular mais facilmente e a hidrocefalia é curada.
A grande vantagem da neuroendoscopia no tratamento da hidrocefalia é a possibilidade de tratar a hidrocefalia sem introduzir um material estranho no organismo. Contudo, nem sempre é possível utilizar o método, que é mais indicado para hidrocefalias obstrutivas.
Consulte um médico neurocirurgião para esclarecer as suas dúvidas em relação ao tipo de hidrocefalia e a melhor forma de tratamento.
Leia também: O que é hidrocefalia e quais os sintomas?
Quando é praticada uma relação sexual sem proteção (especificamente sem camisinha - seja porque rasgou ou porque não foi usada na relação), existe o risco de ocorrer:
- Gravidez não planejada;
- Infecções por doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
A camisinha (especialmente a masculina) é um excelente método de barreira contra agentes infecciosos de doenças sexualmente transmissíveis. Embora não seja 100% eficiente, pode chegar a um valor muito próximo disto para a maioria das doenças e também para a prevenção da gravidez.
Depois da prática sexual desprotegida, podem ser tomadas algumas medidas de prevenção em alguns casos particulares. Isso inclui, em relação ao HIV, o uso de medicamentos específicos até no máximo 72 horas após o contato sexual. Esses casos devem ser avaliados de acordo com determinados critérios, sendo assim, a pessoa deve se dirigir aos Serviços Ambulatoriais de Atenção Especializada em HIV e AIDS (SAE) ou aos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA). Os endereços desses serviços em cada região podem ser encontrados no site do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde ou na página de serviços da Agência de Notícias da AIDS.
No que refere à prevenção da gravidez após relação sem proteção, existe a possibilidade do uso da "pílula do dia seguinte", método anticoncepcional de emergência que age de várias formas para impedir a gestação, em situações de emergência (estupro, falha da camisinha, expulsão do DIU, deslocamento do diafragma, a já citada eventual relação sem proteção, etc). Idealmente, deve-se utilizar outros métodos contraceptivos seguros e eficazes a longo prazo.
Leia mais em:
Pílula do dia seguinte causa aborto?
Como saber se a pílula do dia seguinte funcionou?
e tomar a pílula do dia seguinte muitas vezes, ela perde o efeito?
A eficácia deste medicamento é maior quando é tomado até 72 horas após a relação: nas primeiras 24 horas, sua eficácia chega a 95%. Depois de 48 horas, cai para 85% e após 72 horas, apenas 58%.
Portanto, para realizar uma relação sexual sem riscos, a pessoa deve se proteger utilizando, principalmente, o preservativo(camisinha) feminino ou masculino.
O esperma sai da vagina ao levantar por ação da gravidade.
Durante o ato sexual, quando não há uso de preservativo, o esperma resultante da ejaculação será depositado na vagina. A vagina é composta por vários músculos. Após a relação, o esperma irá sair aos poucos pela vagina.
Quando a mulher se levanta, com a ação da gravidade do planeta, a quantidade de esperma que sai da vagina será maior, pois isso ela pode ter uma percepção diferente de quando ela permanece deitada.
Mesmo com a saída de determinada quantidade de esperma pela vagina, a quantidade que entrou durante a relação sexual, é suficiente para possibilitar uma gravidez.
A mulher que não queira engravidar e que queira se prevenir de doenças sexualmente transmissíveis deve usar preservativo feminino ou masculino em todas as relações sexuais.
Alguns dos remédios que podem ser usados para cólicas menstruais são:
- Ibuprofeno (Buscofem®);
- Ácido Mefenâmico (Ponstan®);
- Escopolamina (Buscopan®);
- Cloridrato de Papaverina (Atroveran®).
O Ibuprofeno e o Ácido Mefenâmico são medicamentos anti-inflamatórios que também trabalham no alívio da dor da cólica menstrual.
Já a Escopolamina e o Cloridrato de Papaverina são remédios antiespasmódicos. O Atroveran® também tem ação analgésica.
O uso de medicamentos anticoncepcionais hormonais, seja em pílula, injeção, DIU (hormonal), anel vaginal ou adesivo transdérmico, também pode aliviar as cólicas menstruais e diminuir o fluxo menstrual.
Leia também: Como aliviar cólica menstrual?; Existem tratamentos naturais para cólicas menstruais?
É normal sentir cólica menstrual forte?Cólicas menstruais fortes e persistentes podem ou não serem normais, isto porque tanto podem ser causadas por doenças ginecológicas, quanto podem ser decorrentes do próprio funcionamento normal do útero durante o período menstrual.
A cólica menstrual quando é causada por doenças é chamada de dismenorreia secundária, e pode piorar com a idade. Geralmente, a dor desse tipo de cólica menstrual é severa e persiste durante todos os dias do período, além de estar associada a outros sintomas, como dor durante a relação sexual e sangramento menstrual prolongado. Pode ser causada por problemas como endometriose, pólipos uterinos, doença inflamatória pélvica, leiomioma uterino, entre outros.
Por outro lado, a cólica menstrual típica do período menstrual, que não está relacionada com doenças, é chamada pelos médicos de dismenorreia primária. Pode começar horas antes, ou logo no início do fluxo menstrual, e durar algumas horas ou dias. Com o passar da idade, a dismenorreia primária tende a ser menos frequente.
De qualquer forma, casos de cólica menstrual muito forte e persistente devem ser avaliados pelo médico de família ou ginecologista, para que seja feito o diagnóstico mais adequado e decidido qual o melhor tratamento a seguir, seja através de medicamentos ou mesmo de procedimentos.
Para realização do exame transvaginal a mulher não precisa ficar alguns dias sem ter relação sexual.
A mulher que vai fazer exame transvaginal pode ter relação sexual no dia anterior ao exame ou até mesmo no próprio dia pois isso não irá interferir no resultado.
Algumas informações sobre o exame transvaginal:
- Informe o/ médico/a se você tiver alguma sensibilidade ou alergia ao látex;
- Use roupas confortáveis;
- Esteja atenta à higiene local após o ultrassom, pois pode ficar um pouco de gel no canal vaginal;
- Após o procedimento não é necessário fazer nenhum tipo de repouso e você pode voltar às suas atividades normalmente logo a seguir ao exame.
O preparo para a realização do exame transvaginal é simples, sendo geralmente feito com a bexiga vazia ou parcialmente cheia. O procedimento não costuma provocar dor, nem antes nem depois.
O/a profissional de saúde poderá explicar os passos para a realização do exame transvaginal e dar oportunidade para que você tire possíveis dúvidas em relação ao ultrassom.
A cólica intestinal é causada na maioria das vezes por alimentação inadequada, baixa ingestão de fibras e gases intestinais, mas também podem ser sintoma de infecções, doenças ou problemas no intestino.
Tudo o que possa provocar gases, prisão de ventre ou diarreia pode originar cólicas intestinais, o que pode ser causado por:
- Dieta pobre em fibras: A falta de fibras na alimentação provoca prisão de ventre, pois as fibras dão consistência ao bolo fecal e favorecem a sua passagem pelo intestino;
- Falta de água: A água umedece o bolo fecal e facilita a passagem das fezes pelo intestino. Uma dieta rica em fibras, mas com pouca ingestão de água, prende o intestino;
- Comer em excesso: Comer demais pode alterar as contrações do intestino e causar espasmos, resultando em cólica intestinal;
- Fermentação de alimentos: Feijões, grão de bico, ervilha, repolho, couve de Bruxelas, refrigerantes, são alguns exemplos de alimentos que provocam gases intestinais e podem causar cólicas;
- Infecção intestinal: Pode ser causada por alimentos estragados, contaminados ou pesados demais. Provoca diarreia, cólicas e costuma durar uma semana.
Dentre as doenças e problemas no intestino que podem causar cólica intestinal, destacam-se:
- Síndrome do intestino irritável: Não se trata propriamente de uma doença, mas de uma desordem no funcionamento do intestino que provoca dor abdominal (cólicas), estufamento, "intestino preso" e diarreia. Pode haver presença de muco nas fezes. É comum haver alternância entre diarreia e prisão de ventre (leia também: O que é a síndrome do intestino irritável?);
- Diverticulose: É a presença de divertículos (pequenas saculações) no intestino grosso, que surgem devido à maior força que o intestino tem que fazer para empurrar fezes endurecidas. Pode causar leves cólicas intestinais, estufamento e constipação intestinal (veja mais em: O que é diverticulose e quais os sintomas?);
- Diverticulite: Ocorre quando o divertículo é infectado por bactérias ou fica inflamado. O sintoma mais comum é a dor abdominal. Na presença de infecção, pode haver febre, náuseas, vômitos, calafrios, cólicas e prisão de ventre (veja mais sobre o assunto em: O que é diverticulite?);
- Doenças inflamatórias intestinais (colite ulcerativa, doença de Crohn): Podem causar diarreia contínua (às vezes com sangue), dor abdominal, cansaço e perda de peso. Nos casos mais graves, essas doenças podem levar à incapacitação física e necessitar de cirurgia (saiba mais em: O que é retocolite ulcerativa? Tem cura?).
Consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral ou gastroenterologista se as cólicas intestinais vierem acompanhadas de:
- Dores abdominais fortes prolongadas;
- Náuseas ou vômitos;
- Presença de sangue nas fezes;
- Emagrecimento;
- Febre;
- Dor no peito.
Procure também o/a médico/a se as cólicas forem persistentes ou graves ao ponto de interferir no seu dia-a-dia.
Também pode lhe interessar: Existe remédio para aliviar os sintomas da cólica intestinal?
As causas mais comuns de cólica renal são cálculos ("pedras") nos rins ou no ureter, que obstruem a passagem da urina proveniente do rim, dilatando este órgão e provocando a dor. Outras causas da cólica renal são:
- Coágulos;
- Necrose papilar (morte de tecido renal);
- "Apertos" no rim causados por inflamação ou parasitas;
- Compressão do ureter provocada por tumores, traumatismos ou fibroses.
A cólica renal é resultante de uma obstrução aguda do ureter, canal que leva a urina do rim à bexiga. Essa obstrução pode ser intrínseca (no próprio aparelho urinário) ou extrínseca (fora do aparelho urinário).
Uma vez obstruído o ureter, há um impedimento da progressão da urina, que faz com que o rim e o canal urinário superior fiquem dilatados e essa dilatação é o que causa a dor.
Se a obstrução for completa, a dor pode praticamente desaparecer e o paciente fica com a falsa impressão de melhora, o que pode levar a uma condição ainda mais grave.
O/a clínico/a geral ou médico/a de família são aptos para uma avaliação detalhada da origem da cólica renal, bem como da indicação das medicações apropriadas.
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