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Sentir dor nas costas depois do parto é bastante comum. Na maioria dos casos a dor, que geralmente acomete a coluna lombar, está relacionada com as alterações posturais e anatômicas que ocorrem principalmente no final da gravidez.
O abdômen volumoso provoca um aumento da curvatura da coluna lombar e somado a isso também tem o aumento de peso da grávida. Por isso, é comum as dores nas costas no final da gestação e depois do parto.
Além disso, logo a seguir ao parto, ocorre uma mudança brusca em relação ao peso, que a coluna também sente, e um reajuste postural.
É importante considerar também que as alterações hormonais e a frouxidão dos ligamentos que ocorrem durante a gravidez ainda estão presentes.
Uma outra possível causa de dor lombar depois do parto são as fraturas por stress, que podem acontecer quando um osso é colocado sob níveis de esforço elevados. Nesses casos, a fratura ocorre no osso sacro, localizado no final da coluna vertebral.
Para um diagnóstico e tratamento adequado, fale com o/a médico/a obstetra, clínico/a geral ou médico/a de família nas consultas de puerpério.
O consumo moderado de café (duas a quatro xícaras ao dia) exerce efeito na prevenção de doenças como depressão, cirrose hepática, doença de Alzheimer, asma, diabetes tipo 2, cálculos biliares, câncer de intestino, alguns tipos de dores de cabeça, doença de Parkinson. Previne o consumo de drogas e álcool. Melhora a atenção e desempenho mental. Contém vitaminas, sais minerais, antioxidantes que combatem os radicais livres e cafeína, a principal amina ativa do café, que é absorvida rapidamente e chega ao cérebro em cerca de 20 minutos após a ingestão, onde age aumentando a influência do neurotransmissor dopamina.
A cafeína é um estimulante e como tal pode interferir no sono e causar insônia. Seu uso durante a gravidez é desaconselhado devido ao aumento do risco de aborto e mal formações congênitas. O uso regular da cafeína pode levar ao vício e a descontinuidade da ingestão de café nessas situações leva a sintomas de abstinência como dor de cabeça, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração e rigidez muscular.
Leia também: Cafeína tira a dor de cabeça?
O consumo exagerado pode levar a alguns malefícios que são atribuídos ao uso do café. Efeito diurético e perda de minerais e vitaminas, causando enfraquecimento do organismo. Possui uma relação direta com a doença fibrocística que é precursora do câncer de mama. Pode causar irritação da pele e outras doenças dermatológicas como verrugas e psoríase e favorecer o aparecimento de pólipos intestinais. Provoca aumento da secreção de ácido cloridrico (azia constante) no estômago levando ao aparecimento de gastrite e úlcera.
A cafeína é um estimulante e como tal pode interferir no sono e causar insônia. O uso regular da cafeína pode levar ao vício e a descontinuidade da ingestão de café nessas situações leva a sintomas de abstinência como dor de cabeça, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração e rigidez muscular.
O consumo exagerado pode levar a alguns malefícios que são atribuídos ao uso do café. Efeito diurético e perda de minerais e vitaminas, causando enfraquecimento do organismo. Possui uma relação direta com a doença fibrocística que é precursora do câncer de mama.
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Pode causar irritação da pele e outras doenças dermatológicas como verrugas e psoríase e favorecer o aparecimento de pólipos intestinais. Provoca aumento da secreção de ácido cloridrico (azia constante) no estômago levando ao aparecimento de gastrite e úlcera.
Sim, existem remédios que podem causar úlceras, como os anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs), como a aspirina, o ibuprofeno e o diclofenaco. De fato, a irritação no estômago provocada pelo uso regular desses medicamentos é a segunda maior causa de úlcera gástrica.
Por isso, é importante usar esses medicamentos apenda quando estritamente necessário, sob orientação médica na dosagem e tempo prescritos. Deve-se evitar ao máximo a auto-medicação de AINEs.
Sempre que possível deve-se utilizar medicamentos alternativos ou adicionar algum outro remédio para ser usado com o anti-inflamatório a fim de prevenir a formação de úlceras. Se os remédios forem a causa da úlcera, é necessário parar de tomá-los.
Leia também: Úlcera gástrica tem cura? Qual o tratamento?
Caso você esteja usando um anti-inflamatório não-hormonal (AINEs) há algum tempo e com frequência, fale com o seu médico de família ou clínico geral e esclareça as suas dúvidas sobre as chances do remédio causar úlceras e outros problemas gastrointestinais.
Saiba mais em:
Sim. A úlcera gástrica tem cura.
O tratamento inclui: medicamentos que interrompem a produção de ácido pelo estômago, antibióticos para eliminar a bactéria H. pylori (uma das principais causas de úlcera gástrica) e mudanças na alimentação. Alguns casos podem necessitar de cirurgia.
Dependendo dos sintomas da úlcera gástrica, o paciente pode precisar tomar um ou mais destes medicamentos durante algumas semanas. Eles irão interromper a dor e ajudar na cicatrização do estômago.
Quanto tempo leva para curar?As úlceras gástricas demoram algum tempo para cicatrizar e curar, por isso os medicamentos devem ser mantidos, mesmo que já não haja dor.
A alimentação deve seguir uma dieta apropriada durante um período mínimo de 4 semanas, em que o paciente deve evitar alguns alimentos e bebidas, tais como álcool, café, chá, refrigerantes, sucos cítricos, frutas cítricas, hortelã, mostarda, vinagre, alimentos gordurosos, frituras, pimentas e molhos vermelhos.
Além disso, as refeições devem ser feitas em porções pequenas e várias vezes ao dia, evitando ficar muito tempo em jejum.
É importante também parar de fumar, pois o fumo dificulta a cicatrização da úlcera gástrica. O uso de anti-inflamatórios não hormonais também deve ser abandonado durante o tratamento, uma vez que a utilização frequente desses medicamentos é a 2ª maior causa de úlcera gástrica.
A cirurgia pode ser necessária se a úlcera não cicatrizar, voltar constantemente, perfurar, sangrar ou obstruir o estômago ou duodeno.
Nestes casos, a cirurgia pode retirar a úlcera gástrica, diminuir a quantidade de ácido produzida pelo estômago ou fechar a perfuração e interromper a hemorragia.
O/a médico/a responsável pelo tratamento da úlcera gástrica é o/a gastroenterologista.
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Referência:
FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia
Sim, dependendo da doença, existem maneiras de evitar doenças genéticas e hereditárias. Através de um método conhecido como aconselhamento genético, a pessoa é informada sobre as características da doença, a probabilidade e o risco de desenvolvê-la ou transmiti-la, além das opções de prevenção e melhora da condição.
O aconselhamento genético é definido após estudos e avaliações da família por uma equipe médica especializada em Genética Clínica. Trata-se de um processo complexo e delicado.
Primeiro é importante lembrar que toda doença hereditária é genética, mas nem toda doença genética é hereditária.
Isso significa que as doenças hereditárias (passadas de pais para filhos) são sempre decorrentes de algum problema nos genes do indivíduo, que favorece o desenvolvimento da doença. Já as doenças genéticas não precisam ser necessariamente herdadas dos pais e podem surgir pela primeira vez na família, como acontece na Síndrome de Down.
Portanto, o aconselhamento nos casos de doenças hereditárias com alto risco de transmissão e com riscos de vida, pode ser de desaconselhar a gestação. Nos casos de doenças leves ou diagnosticadas já na gestação, podem ser orientações de tratamentos ou medidas para tornar as doenças hereditárias e genéticas menos graves ou pelo menos sob controle.
Por exemplo, se o paciente sabe que há uma tendência familiar para ter colesterol alto ou diabetes, ele deve ter hábitos alimentares adequados desde a infância, para evitar o surgimento ou o agravamento do problema.
Essa avaliação e aconselhamento, acontece com todas as doenças que possuem uma vertente genética ou hereditária, desde alergias, hipertensão, transtornos psicológicos, ao câncer.
Porém, vale salientar que o fato de alguém ter tendência para desenvolver uma doença não significa, obrigatoriamente, que ela a terá. A probabilidade dessas doenças se manifestarem também depende da interação com o ambiente e os hábitos de vida de cada um.
O corrimento vaginal é considerado normal quando apresenta coloração clara ou esbranquiçada, parecida com clara de ovo, não possui cheiro forte, não provoca coceira ou ardência. Neste caso, trata-se de uma secreção vaginal normal. Essas secreções podem ficar com uma cor esbranquiçada ou amarelada quando expostas ao ar.
No entanto, corrimento vaginal branco, marrom, cinza, amarelo ou esverdeado, com odor desagradável tipo peixe podre ou azedo, pode ser algum tipo de infecção ou inflamação vaginal que precisa ser avaliada e tratada adequadamente. Nesses casos, o corrimento vaginal pode vir acompanhado de coceira e irritação na vagina e na vulva.
As alterações que podem indicar a presença de uma infecção incluem:
- Mudança repentina na quantidade, cor, cheiro ou consistência do corrimento vaginal;
- Coceira, vermelhidão e inchaço na área genital;
- Sintomas que pioram ou duram mais de uma semana;
- Bolhas ou outras lesões na vagina ou na vulva;
- Ardência para urinar ou outros sintomas urinários.
Existem diferentes tipos de infecções que podem causar corrimento vaginal anormal, tais como:
- Infecções sexualmente transmissíveis (clamídia, gonorreia, tricomoníase);
- Candidíase (infecção vaginal causada por fungo);
- Vaginose bacteriana: ocorre quando as bactérias que habitam naturalmente a vagina se multiplicam de maneira exagerada, causando corrimento vaginal cinza, com cheiro de peixe.
O corrimento vaginal na gravidez também é bastante comum e muitas vezes está relacionado com as alterações fisiológicas que ocorrem nesse período.
Porém, a grávida deve estar atenta a corrimentos vaginais com pus, mau cheiro e que causem prurido (coceira) ou dor abdominal. Estes devem ser sempre investigados e tratados para prevenir complicações para a mãe e para o bebê.
Qual a causa ou origem do corrimento vaginal normal?A vagina da mulher e o colo do útero são recobertos por um tipo especial de "pele" chamada mucosa. Em geral, todas as mucosas são úmidas e possuem pequenas glândulas produtoras de muco, que é um tipo de secreção viscosa.
Isso significa que a vagina pode ter uma secreção natural ou normal, que é um líquido espesso transparente ou levemente esbranquiçado, sem cheiro e com sabor levemente salgado.
Durante o ciclo menstrual, algumas mulheres podem apresentar alterações hormonais e um aumento da secreção vaginal normal. A excitação sexual também provoca o aumento das secreções normais.
Outros fatores que podem aumentar a quantidade de corrimento vaginal normal incluem ovulação e gravidez.
Como prevenir o corrimento vaginal anormal?- Mantenha a área genital limpa e seca, sobretudo se tiver vaginite;
- Evite usar sabonete e use apenas água para fazer higiene íntima;
- Faça banhos de imersão em água morna e seque bem a seguir;
- Em vez de usar uma toalha para se secar, utilize o secador, pois produz menos irritação do que a toalha;
- Evite duchas vaginais: muitas mulheres se sentem mais limpas se usarem ducha, mas isso piora os sintomas porque elimina as bactérias saudáveis que habitam a vagina e ajudam a proteger contra infecções;
- Evite usar aerossóis, fragrâncias ou produtos de higiene feminina na área genital;
- Não use absorventes internos enquanto estiver com uma infecção vaginal;
- Se tiver diabetes, mantenha um bom controle dos níveis de açúcar no sangue;
- Use roupas largas e sem meia-calça;
- Use calcinhas de algodão;
- Não usar calcinha quando possível;
- Limpe-se sempre da frente para trás e lave-se bem após usar o banheiro;
- Use camisinha para evitar infecções sexualmente transmissíveis.
A presença de corrimento vaginal branco, marrom, cinza, amarelo ou esverdeado, com odor desagradável, deve ser avaliada por um médico ginecologista.
Relação sem penetração ou ejaculação dentro ou na entrada da vagina, não engravida. No entanto, se houve penetração, mesmo sem ejaculação, existe o risco de gravidez.
Isso porque o fluido que sai do pênis durante a relação, antes do homem ejacular, pode conter espermatozoides. Neste caso, apesar das chances de engravidar serem reduzidas, elas existem.
O chamado "coito interrompido", que consiste em tirar o pênis da vagina pouco antes de ejacular, não é considerado um método anticoncepcional seguro.
A melhor forma de evitar uma gravidez é utilizando um método contraceptivo eficaz, como a camisinha ou a pílula anticoncepcional, por exemplo. A vantagem do preservativo é que previne também doenças sexualmente transmissíveis.
Relações sexuais sem penetração vaginal não é capaz de causar gravidez. Porém, uma relação sexual com penetração vaginal mas sem ejaculação na vagina pode causar gravidez. Se o casal não deseja uma gravidez, é importante utilizar métodos contraceptivos eficazes.
Procure o/a clínico/a geral, médico/a de família ou ginecologista para escolher o melhor método indicado.
Leia também: É possível engravidar tomando anticoncepcional?
A melhor forma de baixar a febre de forma mais rápida é:
- Tomar um banho fresco / morno e/ou
- Tomar uma medicação antitérmica conforme orientação médica, podendo ser a dipirona®, paracetamol® ou ibuprofeno®.
Quando não é possível tomar um banho, podem ser utilizadas compressas de água fresca, na temperatura ambiente, no rosto, testa, pescoço, axilas e virilhas, para ajudar a baixar a temperatura.
O Banho com água fresca ou morna: O banho ajuda a baixar a temperatura corporal naturalmente, mas não deve durar mais de 10 minutos. Banho de água fria não é indicado porque é desagradável e piora o quadro;
Quando não for suficiente, ou de acordo com a avaliação médica, pode ser necessário tomar uma medicação. Nos bebês e crianças, por exemplo, o antitérmico deve ser usado a partir de 37,5 a 37,8ºC de temperatura, dependendo do caso e de cada criança. Por exemplo, crianças que já apresentaram convulsão febril devem ser tratadas mais precocemente.
Algumas medidas que ajudam a baixar a febre se ela não estiver muito alta:
- Comer alimentos leves: Alimentos de fácil digestão permitem ao organismo poupar energia e canalizar os seus esforços para combate a febre;
- Ingerir bastante líquido: Ajuda a regular a temperatura corporal e combater a desidratação.
A febre é um sintoma e não uma doença. É um sinal de que o sistema imunológico está tentando eliminar alguma bactéria ou vírus.
É preciso estar atento a quadros de febre. No caso de vir associado a outros sintomas como vômitos, dor de cabeça, desorientação, manchas na pele, ou se durar mais de 3 dias, é preciso consultar um/a médico/a clínico geral ou médico/a de família com urgência.
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Sim. Alguns tipos de gastrite têm um risco maior de evoluir para o câncer, como a gastrite crônica atrófica, a metaplasia intestinal e as gastrites com a presença da bactéria Helicobacter pylori.
Quando for identificada a presença da Helicobacter pylori no estômago, a gastrite deverá ser tratada com antibióticos para eliminar a bactéria e interromper a inflamação do estômago.
Já a gastrite crônica é caracterizada pela presença constante de inflamações na mucosa. Ela acaba provocando atrofia da mucosa e metaplasia epitelial, uma lesão que pode evoluir progressivamente para uma lesão cancerígena.
A gastrite crônica atrófica indica haver uma alteração no revestimento interno do estômago, a mucosa gástrica, que também pode ser causada pela Helicobacter pylori. Nesse caso, o médico definirá o tipo de tratamento necessário e a repetição periódica de exames.
H. pylori pode causar câncer?Sim, uma das principais causas de câncer de estômago é a presença da bactéria H. pylori, que está relacionada a formação de úlceras e feridas que originam a gastrite. O micróbio causa uma inflamação crônica no estômago que aumenta as chances dessa ferida, ou úlcera se modificar e iniciar o processo de multiplicação desordenada de células, o câncer de estômago.
Contudo, somente uma parcela muito pequena das pessoas portadoras de H. pylori irão desenvolver um tumor maligno. A bactéria é muito comum e está presente em praticamente metade da população, sem manifestar nenhum sintoma.
Quais as causas da gastrite?Algumas causas para a gastrite podem incluir:
- Uso prolongado do ácido acetilsalicílico e anti-inflamatórios (AINEs)
- Gastrite autoimune (quando o organismo produz anticorpos contra a própria mucosa gástrica)
- Tabagismo
- Obesidade
- Ingestão abusiva e prolongada de bebidas alcoólicas
Os sintomas da gastrite podem ser queimação (pirose), azia, sensação de empanzinamento e peso no estômago, dor, náusea, vômitos, falta de apetite e perda de peso.
As manifestações podem ser causadas por uma irritação aguda da mucosa gástrica. Isso pode acontecer devido a:
- Ingestão abusiva de bebidas alcoólicas
- Estresse excessivo
- Consumo exagerado de café e chá-preto
- Hérnia de hiato
- Refluxo gastroesofágico (esofagite de refluxo).
A gastrite é uma inflamação na parte interna do estômago que só pode ser confirmada através do exame de endoscopia com biópsia. Com o resultado desse exame e a história clínica do paciente, o médico pode diagnosticar o tipo de gastrite presente.
O gastroenterologista é o especialista capacitado para diagnosticar e tratar doenças gástricas.
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A úlcera gástrica não se transforma em câncer, embora a principal causa de formação de úlceras seja a presença da bactéria Helicobacter pylori, e esta bactéria sim, está comprovadamente reconhecida como um dos fatores de alto risco para o câncer gástrico.
A Helicobacter pylori é uma bactéria que causa gastrites e úlceras no estômago, mas que está presente em quase metade da população e nem todos evoluem com câncer, o que comprova que outros fatores também influenciam nesse resultado.
Os fatores de maior risco para a evolução de um câncer no estômago são a presença de H.Pylori, gastrite atrófica (GA) e a metaplasia intestinal (IM), evidenciadas em exames de endoscopia. Outros fatores descritos são: Uso excessivo de sal na alimentação, obesidade, história familiar de câncer de estômago, alcoolismo e tabagismo.
Em relação ao tratamento, atualmente o mais indicado é a erradicação da bactéria assim que diagnosticado úlcera gástrica, para reduzir o risco de câncer associado a acompanhamento médico regular.
Para maiores esclarecimentos sobre as possíveis complicações da sua úlcera, tratamento e acompanhamento, agende consulta com seu médico gastroenterologista.
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Úlcera gástrica tem cura? Qual o tratamento?
Alguns remédios podem causar úlceras? O que fazer para evitar?
Inchaço, vermelhidão, coceira e irritação na vagina são sintomas de infecção vaginal, sendo a candidíase a mais provável. Caso não seja detectado nenhum micro-organismo causador de infecções, esses sintomas podem ser decorrentes de alguma irritação mecânica, química ou alérgica.
Se os sintomas forem provocados por uma reação alérgica ou alguma irritação mecânica, é preciso investigar a causa e remover o agente agressor.
Candidíase O que é candidíase?A candidíase é uma infecção da vulva e da vagina causada por um fungo que habita a mucosa vaginal e a mucosa digestiva (Candida albicans, Candida tropicalis, Candida glabrata, Candida parapsilosis). Quando o ambiente torna-se favorável, o fungo se prolifera e ocasiona a candidíase.
Quais as causas da candidíase?Na grande maioria das mulheres, candidíase é causada pelo fungo Candida albicans. Alguns fatores que favorecem o aparecimento da candidíase vaginal incluem diabetes, uso de medicamentos antibióticos, anticoncepcionais orais e corticosteroides, gravidez, imunidade baixa, obesidade, roupas justas e clima quente.
Quais são os sintomas da candidíase?O principal sinal da candidíase é a presença de corrimento vaginal branco, espesso e em grumos, semelhante a requeijão. O corrimento não tem cheiro e forma placas que ficam aderidas à parede da vagina.
Veja também: Corrimento Vaginal é Normal?
Outros sintomas que costumam estar presentes incluem vermelhidão, coceira, ardor, fissuras na vulva e dor durante as relações sexuais.
Apesar de poder causar inchaço, vermelhidão, coceira e irritação na vagina, a candidíase pode não manifestar sintomas em até 20% dos casos. Na gravidez, quase metade das gestantes com esse tipo de infecção vaginal não manifesta sinais e sintomas.
A candidíase pode se tornar recorrente, com 4 episódios ou mais durante o ano, todos eles com manifestação de sintomas.
O diagnóstico da candidíase é feito pelo exame clínico e é confirmado por exames de laboratórios.
Como ocorre a transmissão da candidíase?O fungo pode ser transmitido através de relações sexuais, embora essa já não seja considerada a principal forma de transmissão da candidíase, uma vez que o fungo está naturalmente presente presente na flora vaginal das mulheres sem provocar nenhum sintoma.
Candidíase tem cura? Como é o tratamento?Candidíase tem cura. O tratamento é feito com medicamentos antifúngicos e antibióticos por via oral e também através de cremes vaginais.
O tratamento da infecção vaginal causada por fungos, como a candidíase, é feito com medicamentos antibióticos, como o metronidazol. A medicação costuma ser prescrita para ser tomada durante uma semana.
Quando não manifesta sintomas, a candidíase não necessita de tratamento. Quando presentes, é fundamental que a mulher e o parceiro, se for o caso, façam e sigam o tratamento até o fim.
Os medicamentos antifúngicos são administrados por via oral e aplicados diretamente na vagina sob a forma de cremes, comprimidos e óvulos.
O tratamento com medicamentos orais costumam ser feitos com fluconazol ou Itraconazol, em doses únicas ou duplas, conforme o caso e a medicação.
O creme vaginal pode ter como princípio ativo clotrimazol, miconazol, fenticonazol, econazol, sertaconazol ou isoconazol. A pomada contém medicação e, por isso, deve ser aplicada segundo orientação médica e por todo o período indicado na receita, mesmo que os sintomas tenham desaparecidos.
Há ainda os comprimidos vaginais e os óvulos vaginais, com econazol, sertaconazol, tioconazol ou fenticonazol. O tempo de duração do tratamento costuma ser de duas semanas.
Vale lembrar que os medicamentos, as doses e o tempo de duração do tratamento variam de acordo com a gravidade de cada caso.
Quando a coceira na vagina é muito intensa, pode ser indicada a aplicação de creme com hidrocortisona no local para aliviar o sintoma.
Se a candidíase for recorrente, recomenda-se o tratamento com medicamentos orais e tópicos (aplicados no local).
Os medicamentos antifúngicos orais são contraindicados no tratamento da candidíase durante a gravidez. O tratamento nesses casos é feito com medicação tópica.
Cabe à/ao ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral diagnosticar a origem desses sintomas e prescrever o tratamento adequado.
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