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"Confirmado" que vem escrito abaixo do resultado do exame TSH significa que a amostra de sangue foi testada e submetida mais de uma vez ao aparelho para confirmar o valor. Ou seja, o resultado apresentado em números foi verificado.
O valor de referência do TSH é entre 0.5 e 5.0 mU/L. A pessoa que tem seu resultado com número dentro desse intervalo apresenta o TSH normal.
Todo exame de sangue deve ser interpretado a partir da correlação com os aspectos clínicos do/a paciente. Procure o médico que solicitou os exames para continuar a avaliação.
Para informações:
A prática do coito interrompido pode apresentar algum risco para a saúde, pois sem o uso de preservativos durante a relação sexual, a pessoa pode contrair alguma doença sexualmente transmissível (DST), como por exemplo, AIDS, sífilis, gonorreia, etc.
O coito interrompido é um método de contracepção com alta taxa de falha, em torno de 20% (no período de 1 ano, 20 mulheres em cada 100 engravidam utilizando apenas esse método). Ou seja, a capacidade desse método evitar uma gravidez indesejada é baixa.
Isso pode ser explicado pelo fato de que no fluido que sai do pênis antes da ejaculação já pode conter espermas capazes de fecundar o óvulo. Além do fato de que alguns homens não conseguem controlar o exato momento de sua ejaculação e podem ejacular dentro da vagina, o que perde a eficácia do método.
Para o homem que ejacula, esse método pode trazer risco para a saúde, pois o pênis desprotegido entrará em contato com a mucosa da outra pessoa (ânus ou vagina) e esse contato pode causar algum tipo de DST.
É muito importante a utilização do preservativo (camisinha) para evitar a aquisição dessas DSTs e evitar gravidez indesejada.
Para evitar gravidez indesejada, é recomendado a possibilidade de associar outros métodos contraceptivos.
Após a parada do uso do anticoncepcional, a mulher retorna o seu ciclo menstrual geralmente nas próximas 4 semanas.
No entanto, é possível que o ciclo menstrual demore um pouco mais para retornar e voltar ao normal, algumas mulheres podem apresentar atraso menstrual, ciclos irregulares ou mesmo a ausência de menstruação até 6 meses após parar de tomar a pílula, ou anticoncepcional injetável.
Após esse período é provável que a amenorreia ou irregularidade se deva a outras razões e não ao uso do contraceptivo. Por isso, caso a sua menstruação demore mais do que 3 meses para voltar, procure já um médico para uma avaliação.
É importante avaliar se a ausência da menstruação se deve ao uso prolongado da pílula ou é secundária a outras condições, como gravidez, disfunções hormonais ou outras doenças.
Além disso, diferentes condições podem afetar a regularidade da menstruação ou mesmo provocar a sua ausência e coincidir com a parada do uso do contraceptivo. Alguns fatores que podem fazer com que a mulher deixe de menstruar ou apresente ciclos irregulares são:
- Obesidade;
- Excesso de exercícios físicos;
- Magreza excessiva;
- Estresse;
- Síndrome dos ovários policísticos,
Quando a mulher parar de tomar a pílula anticoncepcional o primeiro sangramento observado é chamado de sangramento de abstinência e ocorre por conta da diminuição repentina dos níveis hormonais, portanto apenas o segundo sangramento após interromper a pílula corresponde a menstruação.
Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção.
Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue.
Para mais informações consulte o seu ginecologista ou médico de família.
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Não. Sangramento de escape é diferente do sangramento menstrual e não é considerado menstruação.
Sangramento de escape é a perda mínima de sangue que pode ocorrer ao longo do ciclo menstrual. Esse sangramento não é prolongado, é percebido na calcinha manchada e às vezes a mulher não sente necessidade do uso de absorvente. Geralmente é associado ao uso de anticoncepcional hormonal como pílula, adesivo, anel vaginal implante intradérmico e DIU (Dispositivo intra uterino).
As mulheres fumantes são mais propensas a esse tipo de sangramento. A interrupção do tabagismo é sugerida como medida de melhora.
A maioria das mulheres apresenta resolução espontânea do problema, não precisando de intervenção com medicações ou mudança de método anticonceptivo. Caso o sangramento de escape incomode demasiadamente, a mulher pode procurar o/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para orientações.
O tratamento para mordida de rato consiste, primeiramente, na lavagem da ferida com água e sabão, deixando que a água escorra por alguns minutos sobre o local da mordida. Após a lavagem, o sabão deve ser totalmente removido para não atrapalhar a ação dos medicamentos que poderão ser aplicados.
A irrigação com soro fisiológico a 0,9% e a imobilização do membro afetado, com elevação do mesmo, também fazem parte da conduta em caso de mordida de rato. Além de não colocar nenhum produto na ferida como pó de café, açúcar ou outras substâncias.
É provável que a vítima receba vacina ou soro antirrábico, evitando doenças que embora sejam raras, podem ser transmitidas por mordedura de roedores, como as infecções em geral, a raiva, e a febre por mordida de rato (FMR), esta então, uma doença ainda menos frequente, causada pela bactéria Streptobacillus moniliformis.
A FMR se caracteriza por febre, erupção cutânea e artrite. Se não for tratada, pode evoluir com pneumonia, endocardite e sepse, com prognóstico muito ruim, em média 10% dos casos chegam ao óbito.
O tratamento da febre por mordida de ratos é feito com antibióticos, sendo a penicilina o medicamento de escolha.
Em casos de mordidas de rato ou qualquer outro mamífero, a vítima deve dirigir-se ao serviço médico de urgência o mais rápido possível.
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Caso alguma pessoa tenha ingerido veneno de rato deve-se ligar para o SAMU, número 192, ou levá-la imediatamente a um serviço de urgência. Caso o resgate demore, é possível ligar para o Disque intoxicação da Anvisa 0800-722-6001 e receber as orientações mais apropriadas para o caso, siga todas as instruções fornecidas.
É muito importante que se saiba o nome do veneno ou que seja levada a embalagem, ou rótulo ao atendimento de urgência. Também não se deve induzir vômitos ou oferecer líquidos à pessoa intoxicada.
Algumas pessoas podem tomar veneno de rato na tentativa de se ferir ou acabar com a própria vida nessa situação é essencial e urgente a busca por apoio psicológico.
O Centro de Valorização da Vida (CVV) fornece apoio emocional, psicológico e ajuda a prevenir tentativas de suicídio, o número de atendimento é 188 e está disponível 24 horas por dia.
Sintomas da intoxicação por veneno de ratoA ingestão de veneno de rato pode causar sintomas variados dependendo da composição do veneno de rato, da quantidade ingerida e por quanto tempo ele foi ingerido.
O veneno à base de carbamatos e organofosforados que são inseticidas usados para eliminar pragas, têm ação no cérebro e em alguns nervos e causam: salivação, lacrimejamento, sudorese, visão borrada, náuseas, vômitos, dor abdominal, diarreia, coriza, falta de ar, secreção pulmonar, palidez, dificuldade para controlar a urina e as fezes, câimbras, fraqueza muscular generalizada, paralisia, tremores, sonolência, confusão mental, perda de concentração, dor de cabeça, alterações da frequência cardíaca e respiratória, além de coma.
O veneno à base de anticoagulantes (impedem a coagulação do sangue) causa: sangramento nas gengivas e no nariz, dor abdominal aguda, manchas roxas e vermelhas na pele (hematomas e equimoses), tosse e vômitos com sangue, fezes ou urina com sangue, derrame cerebral (AVC), pressão baixa (hipotensão), choque e coma.
Em casos de ingestão de veneno de rato não hesite em procurar ajuda imediatamente.
Se tomou veneno de rato, procure imediatamente um serviço de emergência, ou peça ajuda para que te levem a uma emergência, levando junto com você o rótulo, embalagem ou nome do veneno ingerido.
Se por qualquer circunstância precisar aguardar para ser levado a uma emergência, pode ligar para o Centro de Informações Toxicológicas (CIT) - 0800 722 6001, que deverá orientar quanto as medidas que já podem ser tomadas, até sua avaliação médica na urgência.
- Não está indicado induzir vômitos em casa,
- Não beba leite, água, álcool ou qualquer outro líquido, mesmo que acredite ser um antídoto para veneno de rato.
Na emergência você deverá ser avaliado quanto a fatores importantes que determinarão o seu tipo de tratamento, são eles:
- Nome da substância;
- Tempo da exposição;
- Quantidade ingerida;
- Sinais e sintomas de intoxicação.
A maioria dos tipos de raticida, ou veneno de rato, encontrados no mercado Brasileiro, agem no organismo interferindo no sistema de coagulação do sangue, portanto o maior risco para a pessoa que toma essa substância tóxica, é de ocasionar sangramentos, que podem ser desde pequeno sangramento nasal até grandes hemorragias, porém esse risco está relacionado principalmente com o tipo de raticida e a quantidade ingerida.
Os tratamentos variam de acordo com a avaliação médica e conforme os fatores acima descritos, podem se dividir em:
- Conservador, apenas hidratação, coleta de exames de sangue e observação;
- Lavagem gástrica, algumas substâncias pela alta toxicidade, exige lavagem gástrica, embora só possa ser realizada até 1h após a ingestão do veneno;
- Carvão ativado, assim como a lavagem gástrica, quando indicado deverá ser realizado apenas até 1h após a ingestão;
- Vitamina K, quando os exames se apresentarem alterados e houver sinal de sangramento.
Portanto, no caso de tomar veneno de rato, procure imediatamente um serviço de urgência médica, para que evite maiores problemas e sequelas para o seu organismo.
Dormência nos membros superiores ou inferiores pode ter diversas causas, desde alterações posturais e contraturas musculares a doenças como infarto, AVC (Acidente Vascular Cerebral - "derrame"), doenças do sistema nervoso periférico ou diabetes.
A dormência nos membros pode ocorrer por comprometimento de um nervo, seja por compressão ou diminuição da irrigação, como também por problemas circulatórios.
Se for uma alteração na postura, a dormência é passageira. Porém, se ela persistir, pode indicar alguma doença.
Uma dormência no braço pode ser o resultado de uma compressão das raízes nervosas localizadas na coluna. Essa compressão pode ser causada por má posição na hora de dormir, tensão muscular, hérnia de disco, entre outras.
No entanto, uma dormência no braço, principalmente o esquerdo, acompanhada de dor ou aperto no peito, aperto na garganta, náuseas e suor, pode indicar um problema cardíaco, como um infarto. Nestes casos, a pessoa também deve procurar socorre médico urgente.
Usar calças ou cintos apertados pode comprimir um nervo localizado perto da cintura e causar dormência na coxa. Esta condição também é comum nas grávidas.
No caso da dormência no membro vir acompanhada de formigamento ou dormência num lado do corpo, diminuição de força no membro e dificuldade de fala, são sinais de comprometimento cerebral, sugerem AVC e a pessoa deve ir imediatamente a uma emergência.
A ingestão excessiva de bebidas alcoólicas também pode provocar formigamento ou dormência nos membros devido à falta de vitaminas.
Uma vez que as causas de uma dormência nos membros são bastante variadas e podem inclusive ser indícios de doenças graves, o mais indicado é consultar um médico/a, clínico geral, médico/a da família ou neurologista para iniciar essa investigação.
Saiba mais em:
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Referência
Academia Brasileira de Neurologia
A pílula do dia seguinte pode ser tomada durante o resguardo.
O resguardo é o período que compreende os 40 dias após o parto. Durante esse período, é indicado que a mulher não pratique relações sexuais, pois o seu aparelho reprodutor está se recuperando, há maior risco de infecções e pode haver desconforto ou mesmo dor.
A maioria das pílulas do dia seguinte disponíveis nas farmácias são compostas pelo progestágeno Levonorgestrel que não apresenta repercussão para o aleitamento materno.
Os métodos anticoncepcionais hormonais de uso contínuo só podem voltar a ser utilizados após os 40 dias de resguardo. Se a mulher estiver amamentando, ela só poderá tomar anticoncepcionais sem o componente de estrogênio.
É muito importante conversar com o/a profissional de saúde sobre os métodos anticoncepcionais disponíveis e mais indicado para cada situação, além de realizar um planejamento familiar durante as consultas do pré-natal ou mesmo nas consultas de acompanhamento pós parto.
Leia também: Sangramento durante o resguardo é normal?
Se você esqueceu de tomar a pílula e teve um sangramento, é provável que tenha tido um sangramento de escape, que ocorre devido a variações súbitas nos níveis hormonais e pode estar relacionado com alguma falha no efeito de proteção da pílula anticoncepcional.
Esquecer de tomar a pílula é uma das principais causas destes sangramentos fora do período menstrual. O sangramento de escape é o efeito colateral mais comum das pílulas anticoncepcionais.
Porém, é importante lembrar que esse sangramento não é uma menstruação fora de hora. Ele geralmente é observado nos primeiros ciclos de uso da pílula, devido à adaptação da parede do útero que tende a ficar bem fina com o uso do anticoncepcional.
As pílulas com baixas doses de estrogênio são as que mais provocam sangramentos de escape, que tendem a diminuir e desaparecer com o passar do tempo.
Contudo, qualquer sangramento vaginal fora do período menstrual, esteja a mulher tomando pílula ou não, deve ser avaliado pelo/a médico ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral.
A duração dos efeitos colaterais da pílula do dia seguinte é variável de mulher para mulher, podendo durar algumas horas ou alguns dias.
Nem toda mulher apresentará efeito colateral após tomar a pílula do dia seguinte.
Quando presentes, os efeitos colaterais mais comuns são náusea e vômito.
Outros efeitos são menos comuns, mas podem acontecer: tontura, dor de cabeça, aumento da sensibilidade das mamas, fadiga e dor abdominal.
A maioria desses efeitos colaterais podem ser tratados com medicações sintomáticas e geralmente não apresentam maiores repercussões.
Outra consequência do uso da pílula do dia seguinte é a alteração no ciclo menstrual da mulher, podendo haver um desequilíbrio na data habitual da menstruação com antecipação ou atraso.
É importante compreender que a pílula do dia seguinte é uma contracepção de emergência. Para evitar gravidez indesejada é recomendado o uso de anticoncepcionais de longa duração e um planejamento familiar que pode ser orientado pelo/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral.
Para saber mais sobre a pílula do dia seguinte, você pode ler os artigos a seguir:
Sangramento após tomar pílula do dia seguinte é normal? Por que ocorre?
Quais os efeitos colaterais da pílula do dia seguinte?
Como saber se a pílula do dia seguinte funcionou?
Como tomar a pílula do dia seguinte?
Referência:
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
Referência:
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
Não é normal ter sangramento durante a utilização de pomada ou creme vaginal. Quando ocorre, pode ser causado por algum tipo de irritação à pomada ou pode ser que a pomada não esteja produzindo o efeito desejado.
Em geral, os cremes e as pomadas vaginais são utilizados no tratamento de algumas infecções vaginais que podem provocar corrimento e sangramento.
É importante verificar se esse sangramento está relacionado com o ciclo menstrual ou com relação sexual que possa ter provocado alguma escoriação na vagina.
De qualquer forma, o mais indicado é procurar o/a médico/a que receitou a pomada para que a causa do sangramento seja devidamente diagnosticada.
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