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Terçol não é contagioso, ao contrário da conjuntivite viral e bacteriana. O terçol é uma inflamação das glândulas sebáceas da pálpebra, normalmente causada por bactérias, que provoca sintomas como dor, vermelhidão e inchaço no local.
O terçol ocorre quando as glândulas sebáceas entopem. Bactérias invadem as glândulas e em resposta o organismo envia as suas células de defesa para eliminar os micro-organismos invasores. O resultado final da "batalha" são muitas células mortas, que formam o pus. Esse pus obstrui a glândula e provoca o terçol.
O tratamento do terçol é feito com compressas de água morna, podendo ser indicado o uso de pomadas ou colírios em alguns casos. Se o terçol permanecer por mais de duas semanas, é necessário procurar um médico oftalmologista.
Não é possível fazer inseminação artificial após laqueadura, a menos que a mulher desfaça a laqueadura. Para haver fecundação e, consequentemente, uma gravidez, é preciso que haja o encontro do espermatozoide com o óvulo, o que não é possível se a mulher tiver feito laqueadura, mesmo através de inseminação artificial, pois esse procedimento depende do adequado funcionamento de pelo menos uma tuba uterina.
A gravidez só é possível se a mulher desfizer a laqueadura ou realizar o tratamento de fertilização in vitro. No entanto, a reversão da laqueadura é um processo lento, com poucas chances de sucesso de engravidar, pelo que a fertilização in vitro é a mais indicada nesses casos.
A diferença entre o tratamento de fertilização in vitro e a inseminação artificial é que na fertilização in vitro a fecundação do óvulo ocorre fora do corpo da mulher, em laboratório, sendo a seguir transferido para o útero. Já na inseminação artificial a fecundação ocorre no útero, o óvulo é inserido dentro do útero e fecundado nas tubas uterinas, por isso esse é um processo que fica impedido de ocorrer se a mulher tiver sido laqueada.
A mulher deve consultar o seu médico ginecologista para avaliar qual o melhor procedimento a adotar.
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Psoríase é uma doença inflamatória crônica da pele, de natureza auto imune. A psoríase não é contagiosa e os seus sintomas são cíclicos, ou seja, aparecem e desaparecem periodicamente.
Grande parte dos casos de psoríase ocorre em pessoas com idade entre 15 e 30 anos, embora também seja frequente em indivíduos entre 50 e 60 anos. A doença costuma estar associada diabetes, doenças do coração, ansiedade ou depressão.
Há 5 tipos de psoríase. O mais comum é a que forma as placas avermelhadas na pele, com a superfície esbranquiçada. Lembrando que as placas são formadas por células mortas.
Quais as causas da psoríase?A psoríase tem causa desconhecida, mas sabe-se que a doença pode estar relacionada com fatores genéticos, sistema imunológico e interações com o meio ambiente. Em muitos casos, a doença é desencadeada por estresse emocional, atrito da pele ou ainda processos infecciosos.
Acredita-se que a origem da psoríase esteja relacionada com os linfócitos T, que são células de defesa do organismo.
Os linfócitos libertam substâncias inflamatórias que produzem respostas imunológicas, com dilatação dos vasos sanguíneos e consequente infiltração de outras células de defesa na pele.
Com a resposta imunológica, as células da pele são atacadas e, consequentemente, a produção delas aumenta. A rapidez na produção de novas células gera as escamas.
Esse ciclo de maturação mais curto das células dificulta a eliminação tanto das células mortas como das mais jovens, formando então as manchas descamativas e espessas na pele.
A psoríase muitas vezes é desencadeada por eventos estressantes, amigdalites, uso de certos medicamentos, cortes na pele, além de queimaduras de sol e frio.
Quais são os sintomas da psoríase?A psoríase caracteriza-se por lesões avermelhadas e descamativas na pele, sobretudo nos joelhos, cotovelos e couro cabeludo. Os sinais podem se manifestar também nas unhas, palmas das mãos, plantas dos pés ou ainda em toda a superfície do corpo.
Placas avermelhadas que caracterizam a psoríaseOutros sintomas da psoríase incluem ainda pele ressecada e rachada, coceira, dor, queimação, unhas grossas, descoladas e com sulcos.
Porém, existe um tipo de psoríase que acomete as articulações e pode afetar gravemente a mobilidade da pessoa, por vezes levando a incapacidade, chamada artrite psoriática. Os seus sintomas incluem dor, inchaço, rigidez e deformidades nas articulações de mãos, pés, pernas, braços ou coluna.
Os sintomas da psoríase variam conforme o tipo de doença. Nos casos mais leves, as manifestações podem causar apenas desconforto, enquanto que nos casos mais graves a dor e as alterações podem trazer prejuízos significativos na qualidade de vida e autoestima do paciente.
Qual é o tratamento para psoríase?O tratamento da psoríase depende do local e do tamanho da área afetada. Em áreas pequenas e limitadas, são utilizados fototerapia ou cremes. Quando a psoríase prejudica a qualidade de vida do paciente, podem ser indicados medicamentos por via oral ou injetável como imunossupressores.
A fototerapia consiste na aplicação de raios ultravioleta capazes de diminuir o ritmo de multiplicação das células da pele. O médico também pode recomendar exposições moderadas ao sol, como forma de complementar o tratamento.
Muitas vezes, o uso de pomadas, hidratantes ou xampu já é suficiente para controlar a formação de placas, reduzindo a inflamação e a multiplicação celular. Em outros casos, o tratamento é feito com laser.
O diagnóstico e o tratamento da psoríase é da responsabilidade do médico dermatologista.
A psoríase até o momento não tem cura, mas existem várias opções de tratamento capazes de controlar a doença. O tratamento pode incluir medicamentos de uso tópico como pomadas, géis e cremes, fototerapia, medicamentos por via oral ou injetáveis, e em algumas situações pode estar indicado psicoterapia.
Em geral, o uso de medicamentos tópicos é suficiente para controlar as lesões na psoríase leve. Já nos casos moderados e graves da doença, além do tratamento local, são administrados também remédios por via oral ou intramuscular (tratamento sistêmico), além de fototerapia.
Cremes e PomadasEm casos de psoríase leve são geralmente usadas pomadas que podem conter na sua formulação corticoesteroides, ureia, ácido salicílico, entre outros componentes. A hidratação da pele também é essencial para inibir a progressão das lesões.
Medicamentos e fototerapiaO tratamento sistêmico, com medicamentos e a fototerapia são indicados quando não se consegue uma boa resposta ao tratamento tópico ou quando a psoríase acomete áreas do corpo que afetam a qualidade de vida do paciente.
A psoríase artropática, a pustulosa e a palmo-plantar normalmente requerem esse tipo de tratamento. A fototerapia, associada aos medicamentos, costuma ser o tratamento de eleição nesses casos.
Dentre os remédios usados estão o metotrexato, a acitretina ou a ciclosporina. Se a pessoa apresentar intolerância às medicações ou não responder ao tratamento, podem ser indicados medicamentos imunobiológicos.
Cuidados com a peleAlém dos medicamentos, o tratamento da psoríase inclui também alguns cuidados importantes, como manter a pele bem hidratada, tomar banho em água morna, tomar sol regularmente, desde que moderadamente e de forma controlada, não fumar e controlar o estresse.
O médico dermatologista é o responsável pelo diagnóstico e tratamento da psoríase.
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Se o bebê engasgar, seja com leite, água, vômito, refluxo ou algum objeto pequeno, a primeira coisa a fazer é observar se ele está respirando ou não. Se ele estiver respirando mas continuar engasgado ou se estiver roxo, deve-se chamar uma ambulância (SAMU) e seguir os seguintes passos para ajudá-lo a desengasgar enquanto aguarda pelo socorro:
- Sentar e colocar o bebê de barriga para baixo apoiado no antebraço, com a cabeça ligeiramente mais baixa que o corpo e apoiada na mão. O antebraço de quem está socorrendo deve estar apoiado na coxa;
- Com a outra mão, bater 5 vezes nas costas da criança, entre as omoplatas. As pancadas devem ser firmes mas não muito fortes;
- Virar o bebê de barriga para cima e observar se ele já está respirando. Se continuar engasgado, o procedimento deve ser repetido por mais 3 vezes.
Se mesmo assim o bebê continuar engasgado sem respirar ou entrar em parada cardiorrespiratória, deve-se avançar direto para a massagem cardíaca e não fazer respiração boca a boca:
- Usando os dedos indicador e o dedo do meio, pressionar o osso esterno (entre os mamilos) do bebê por 5 vezes;
- O bebê deve estar apoiado numa superfície rígida e plana ou mesmo sobre o antebraço. Não deve estar sobre um colchão ou sofá.
É importante também não colocar o dedo na boca do bebê, nem levantá-lo para o alto chacoalhando ou soprar o seu rosto.
Mesmo que o bebê desengasgue e se recupere, ele deve ser visto por um médico no mesmo dia.
O tratamento inicial de uma queimadura provocada por fonte de calor, é retirar a fonte de calor e colocar água fresca e corrente, o máximo de tempo possível, para reduzir o calor e assim, a extensão da queimadura.
Após reduzir o calor da área, deve aplicar pomada sulfadiazina de prata (dermazine®) e fazer o curativo. A pomada além de aliviar os sintomas, reduz o risco de infecção local. Existem outras pomadas indicadas para queimadura, que devem ser avaliadas pelo médico.
Outra medida importante, é nunca colocar produtos caseiros na queimadura, como açúcar, borra de café ou pasta de dentes. Apenas água corrente ou compressa fria, e procurar um atendimento de urgência.
Depois, para definir o melhor tratamento, é preciso avaliar o tamanho e profundidade dessa queimadura. Com as características, a queimadura é dividida em 3 níveis: primeiro, segundo e terceiro grau e cada nível recebe um tratamento específico.
Tipos de queimaduras:- Queimadura de primeiro grau: A queimadura de 1º grau normalmente é provocada pelo sol e atinge apenas a camada mais superficial da pele (epiderme).
- Queimadura de segundo grau - A queimadura de 2º grau atinge também a derme (camada de pele logo abaixo da epiderme), provocando dor, vermelhidão e bolhas. No caso da superficial, a base das bolhas é de cor rosada úmida e dolorosa e nas feridas mais profundas, as bolhas têm a base branca, seca e indolor.
- Queimadura de terceiro grau - Já a queimadura de 3º grau atinge todas as camadas da pele, podendo chegar ao osso. Provoca pouca dor devido à destruição das terminações nervosas. A pele pode se apresentar de coloração mais pálida, com formação de placas esbranquiçadas, ou enegrecida, seca e com aspecto mais enrugado.
- Fazer compressas de água fresca até que o local esteja frio;
- Não colocar pasta de dentes ou manteiga;
- Manter a queimadura hidratada passando óleo mineral ou vaselina líquida;
- Tomar analgésico se necessário;
- Usar protetor solar regularmente.
- As bolhas devem ser drenadas, preferencialmente por um médico, mas não devem ser removidas, pois servem de curativo natural;
- Após o rompimento da bolha, devem ser feitos curativos com sulfadiazina de prata, além de limpeza conforme orientação médica e manter com curativo fechado;
- Quando a queimadura cicatrizar, pode deixar sem curativo, mantendo sempre bem hidratada e com filtro solar para evitar o aparecimento de manchas;
- Tomar analgésico se necessário;
- Na maioria dos casos é necessário internar o paciente devido às manifestações sistêmicas comuns nessas situações, como desequilíbrio dos níveis de eletrólitos, como o sódio, potássio e/ou cálcio, por vezes chegando a desidratação, assim como, algumas vezes é preciso remover tecidos necrosados e partículas estranhas na ferida;
- No caso de feridas muito extensas e ou profundas pode ser indicado também cirurgias para limpeza com anestesia e enxertos posteriormente;
- Tomar vacina contra o tétano;
- Ingerir muito líquido;
- Manter os membros acometidos elevados, para aliviar a dor e o edema (inchaço);
- Se as queimaduras forem na face, nas mãos, nos pés e genitália, queimaduras elétricas ou de vias aéreas superiores, a pessoa deve ser leva imediatamente para um hospital.
O/A dermatologista é o/a médico responsável pelo tratamento de queimaduras.
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Referências
SBQ- Sociedade Brasileira de Queimaduras.
O canabidiol é um composto químico encontrado na planta Cannabis sativa, conhecida popularmente como maconha, que, de acordo com estudos científicos, pode ser utilizado no tratamento de doenças e sintomas: epilepsia, dores crônicas de origem oncológica ou neuropática, espasticidade causada pela esclerose múltipla, náuseas e vômitos causados pela quimioterapia, inapetência, entre outros.
O canabidiol tem um amplo leque de ações, que provoca alguns efeitos benéficos, como:
- Causa um relaxamento muscular, contribuindo assim para alívio da espasticidade;
- Possui efeitos ansiolíticos e euforizantes, o que ajuda em casos de ansiedade e depressão;
- Provoca analgesia, inclusive para dor neuropática e oncológica de difícil tratamento;
- Diminui a percepção da dor, levando a um aumento da tolerância à dor ;
- Possui ação anti convulsivante;
- Estimula o apetite;
- Diminui a pressão intraocular, o que pode ser útil em alguns casos de glaucoma;
- Tem ação antiemética, atuando contra náuseas e vômitos;
- Reduz a saliva em pacientes.
Muitos desses efeitos ainda estão sendo melhor estudados para que seja possível garantir a eficácia e a segurança do uso do canabidiol no uso de diferentes doenças;
Uma pesquisa de 2017 mostrou a eficácia do uso do canabidiol no tratamento de crianças com epilepsia associada às Síndromes de Drevet e Lennox-Gastaut, com considerável redução das convulsões.
No Brasil, o Conselho Federal de Medicina, através da Resolução CFM Nº 2.113/2014, publicada no Diário Oficial da União de 16 de dezembro de 2014, seção I, p. 183, aprovou o uso compassivo do canabidiol para o tratamento de epilepsias em crianças e adolescentes resistentes aos tratamentos convencionais. No exterior, já existem medicamentos que utilizam o canabidiol há mais tempo.
O canabidiol é um dos 80 componentes canabinoides presentes na Cannabis sativa e pode ser isolado ou sintetizado através de métodos laboratoriais seguros e confiáveis. É preciso deixar claro que o canabidiol não produz os efeitos psicológicos e cognitivos característicos do 9-Tetraidrocanabinol (9-THC).
Contudo, o uso do canabidiol está restrito apenas às situações em que os medicamentos já conhecidos não apresentam resultados satisfatórios (uso compassivo, excepcional). O composto ainda não está registrado oficialmente como medicação, no Brasil.
Grávida pode tomar dipirona entre o 4º e o 6º mês de gravidez, sendo contraindicada no primeiro e último trimestre.
Os riscos e benefícios do uso da dipirona depende da dose, da idade gestacional e da duração do tratamento.
O uso da dipirona no primeiro trimestre de gestação pode causar malformação fetal. A partir da 30ª semana de gravidez (final do 7º mês), a dipirona pode provocar o fechamento prematuro do ducto arterial, além de prejudicar a coagulação do sangue na mãe e no feto.
Sabe-se que a dipirona atravessa a barreira placentária. Entretanto, faltam evidências suficientes de que o uso de dipirona seja seguro durante a gravidez. Por isso, o medicamento deve ser evitado no primeiro trimestre de gestação, uma fase muito importante no desenvolvimento embrionário.
Mesmo depois dos primeiros 3 meses de gravidez, o uso de dipirona no segundo trimestre de gestação só deve ser feito após uma avaliação médica cuidadosa dos riscos e benefícios em tomar a medicação.
No último trimestre de gravidez, a dipirona pode causar um fechamento precoce do ducto arterial e causar complicações no momento ou depois do parto devido a alterações na coagulação do sangue da mãe e do recém-nascido.
A dipirona é considerada um medicamento com categoria de risco na gravidez D. Isso significa que a dipirona pode causar danos ao feto, mas os benefícios do uso do medicamento para a grávida podem superar os possíveis riscos ao bebê. Alguns exemplos dessas situações são os casos de doenças graves ou que trazem risco de morte e para as quais não existem outros medicamentos seguros.
Além disso, a dipirona pode causar uma diminuição do número de glóbulos brancos (células de defesa) no sangue, o que aumenta a predisposição da gestante desenvolver infecções.
Durante a amamentação, a mulher não deve dar de mamar ao bebê nas 48 horas seguintes à toma de dipirona, já que os metabólitos da dipirona são eliminados no leite materno.
Antes de tomar qualquer medicamento durante a gravidez, a mulher deve consultar o médico de família ou ginecologista que irá indicar o momento exato para tomar a dipirona.
O consumo de café durante a gravidez deve ser evitado. Isso porque não existe uma quantidade segura de cafeína a ser consumida diariamente na gravidez.
A cafeína, mesmo quando consumida em pequenas quantidades diárias, pode:
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Aumentar o risco de aborto;
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Causar restrição do crescimento do feto;
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Fazer o bebê nascer com baixo peso;
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Causar problemas de desenvolvimento cognitivo no bebê;
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Aumentar o risco de sobrepeso e obesidade no bebê.
Isso acontece porque o metabolismo da cafeína fica diminuído na gestante. Por isso, durante a gravidez (principalmente depois do primeiro trimestre), uma maior quantidade da cafeína consumida se acumula no corpo da mulher. Além disso, a cafeína circula no sangue da gestante por mais tempo.
Essa quantidade aumentada de cafeína passa para o bebê. Como o bebê e a placenta não têm as enzimas para eliminar a cafeína, ela acumula ainda mais no sangue do bebê e na placenta. Por isso, o bebê e a placenta ficam mais expostos ao risco de efeitos ruins causados pela cafeína.
A cafeína é um estimulante que também é encontrado no chocolate, em alguns tipos de chás, refrigerantes e energéticos. Por isso, o consumo desses alimentos e bebidas também deve ser evitado.
Se quiser saber mais sobre alimentos e bebidas a evitar durante a gravidez, leia também:
Referência:
Qian J, Chen Q, Ward SM, Duan E, Zhang Y. Impacts of Caffeine during Pregnancy. Trends Endocrinol Metab. 2020; 31(3): 218–27
O sangramento de escape geralmente dura menos dias que o período menstrual habitual da mulher, que varia de 2 a 7 dias.
Ele pode ocorrer em mulheres que usam anticoncepcional ou no início da gravidez (primeiros 3 meses).
Normalmente, o sangramento de escape tem uma coloração diferente do sangue vivo da menstruação.
A frequência do escape é maior nos primeiros meses de uso do anticoncepcional. Fazendo o uso correto, o escape não está associado com a eficácia do anticoncepcional.
Para as mulheres que fumam é recomendado parar de fumar.
Em alguns casos, há necessidade do uso de outras medicações para cessar o sangramento. Por isso, procure seu ginecologista para orientar a melhor escolha.
A viagem de avião após uma cirurgia dependerá do tipo de cirurgia e anestesia feita. Em geral, deve-se aguardar pelo menos 2 semanas. As cirurgias feitas com anestesia geral não ha preocupações adicionais, as cirurgias feitas com raquianestesia ou peridural deve-se aguardar pelo menos 7 dias. Em cirurgias mais simples, laparoscopia e colonoscopia a viagem pode ser após 2 dias. Outros exemplos:
- Deslocamento de retina: entre 2 a 6 semanas após, a depender do tipo de gás utilizado;
- Cirurgia facial ou nasal: 1 a 2 semanas;
- Neurocirurgia: pelo menos 1 semana e com autorização médica de melhora da pressão intracraniana;
- Cirurgias abdominais: 1 a 2 semanas após da cirurgia;
- Drenagem de tórax: 2 a 3 semanas com a confirmação de que não há mais líquidos na cavidade de proteção do pulmão;
O paciente deve esperar para viajar de avião porque, após uma cirurgia, ficam bolhas de ar nas cavidades, que podem aumentar de volume com a baixa pressão atmosférica durante o voo. Baixas pressões provocam expansão de gases, inclusive os corporais.
No caso das cirurgias abdominais, por exemplo, a expansão dos gases intestinais pode provocar rompimento de suturas, sangramento e perfuração. Intervenções no estômago e no intestino também podem deixar esses órgãos mais doloridos com a expansão do ar.
Caso for viajar de avião após uma cirurgia, converse com o/a cirurgião/ã para orientar as medidas que devem ser tomadas e evitar complicações.
No caso de acidentes com seringa ou agulha usadas, deve seguir os seguintes passos:
1. No caso de lesar, ou perfurar a pele íntegra deve Lavar exaustivamente o local com água e sabão; se a exposição foi em uma mucosa (lábios, cavidade oral e nasal, por exemplo), ou pele com ferimento, deve Lavar exaustivamente apenas com água ou soro fisiológico;
2. Está contraindicado espremer, fazer cortes maiores ou passar soluções irritantes no local;
3. A seguir, a pessoa acidentada deve procurar atendimento especializado imediatamente, em posto de saúde ou serviço de infectologia/controle de infecção e contaminação do seu local de trabalho para dar sequência ao tratamento.
A próxima conduta será baseada nos dados da fonte do acidente e da pessoa acidentada.
Se a fonte do acidente for conhecida, ou seja, a pessoa em quem a seringa foi utilizada antes do acidente, deve ser solicitado a ela, a autorização para a realizar exames sorológicos para HIV, hepatite B e C. Caso seja de fonte desconhecida, ou a pessoa não autorizar a realização dos exames, apenas quem sofreu o acidente será avaliada e realizará os exames citados.
O serviço de infectologia, com base no resultado desses dados, tanto do paciente fonte, quanto da pessoas que sofreu o acidente, poderá definir o tratamento.
Os tratamentos variam desde profilaxia, através do uso de medicamentos anti-retrovirais, ou vacinação para Hepatite B, imunoglobulinas, até apenas, acompanhamento ambulatorial.
É fundamental que acidentes com material biológico sejam avaliados e tratados como emergência médica!
A secretaria de saúde e ministério da saúde, sugerem que na dúvida sobre o tipo de acidente, é melhor começar a profilaxia e posteriormente reavaliar a manutenção ou mudança do tratamento. Entretanto cada caso deve ser avaliado individualmente, seguindo as diretrizes atuais.
O acompanhamento e tratamento (quando necessário) do paciente acidentado deverá ser feito por um médico infectologista.