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O tempo total de recuperação após uma cesariana varia de mulher para mulher: enquanto algumas conseguem ficar de pé apenas algumas horas após a cirurgia, outras precisam de mais tempo para se recuperar, principalmente se houver algum tipo de complicação durante o parto.
A recuperação completa não é fácil, pois é uma cirurgia de grande porte e o corpo precisará de cerca de seis meses para se recompor. Entre 10 e 12 horas depois da cesárea, a mulher deve tomar um banho, o que pode ser aparentemente difícil.
Provavelmente a mulher vai precisar de ajuda e a enfermeira ou um acompanhante poderão ser necessários. Será necessário ajuda para deitar-se e para levantar-se da cama, por isso será mais fácil se alguém puder ficar de acompanhante para entregar o bebê à mãe quando ele chorar ou quiser mamar.
Tempo de internamento hospitalar:
O tempo de internamento hospitalar para o parto por cesariana é geralmente de três dias, e após este período se a mulher e o bebê estiverem bem, poderão ir para casa, mas em alguns casos os dois ou um dos dois poderão ficar mais alguns dias no hospital para recuperar de alguma situação, o que pode ocorrer por exemplo se o bebê apresentar icterícia.
Recuperação em casa:
Após receber alta hospitalar, a mulher deverá se recuperar em casa. É aconselhável ter uma ajuda extra, especialmente nos primeiros dias. A mulher deverá evitar esforços, dedicando-se apenas ao seu bem estar, à amentação e aos cuidados com o bebê. Tarefas domésticas não devem ser prioridade e por isso toda ajuda é bem vinda.
Recomenda-se usar uma cinta pós-parto para aumentar o conforto, amenizar a sensação de que os órgãos estão soltos dentro do abdômen e para reduzir o risco de seroma na cicatriz.
Saiba mais em: O que é seroma e como é o tratamento?
É necessário também usar um absorvente noturno por causa do sangramento que irá ocorrer, semelhante a uma menstruação forte, que pode durar até 60 dias.
Quanto à cicatriz, os pontos só devem ser retirados oito dias após a cesária e ela poderá ser lavada normalmente durante o banho. No caso da mulher estar com muitas dores, poderá tomar o analgésico prescrito pelo médico.
Leia também: Os pontos da cesárea estão inflamados. O que fazer?
O pós operatório deve ser acompanhado pelo seu ginecologista, sempre que for possível. Ele poderá atuar no caso de qualquer complicação.
O diagnóstico do mal de Alzheimer pode ser feito clinicamente ou através de biópsia cerebral (raríssimos casos). O diagnóstico clínico tem os seguintes critérios:
- Demência atestada pelo exame clínico e por testes padronizados, como o mini-mental;
- Déficit em duas ou mais áreas cognitivas (memória, linguagem, raciocínio, concentração, juízo, pensamento, etc.);
- Déficits cognitivos com piora progressiva;
- Início depois dos 40 anos e antes dos 90 anos de idade;
- Não apresentar outra doença neurológica ou sistêmica que cause déficits cognitivos.
Os critérios acima conseguem identificar corretamente a doença de Alzheimer em até 90% dos casos.
O diagnóstico definitivo da doença de Alzheimer é confirmado através de biópsia do tecido cerebral, sendo por isso raramente realizado.
Análises de sangue e exames de imagens (tomografia computadorizada, ressonância magnética) auxiliam no despiste de outras causas de demência, mas não são capazes de estabelecer o diagnóstico de doença de Alzheimer.
Em caso de suspeita de Doença de Alzheimer (você ou um familiar/amigo), um médico (preferencialmente um geriatra) deverá ser consultado.
Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese, exame físico e eventuais exames complementares, se este é realmente seu diagnóstico, orientá-lo e prescrever o melhor tratamento, caso a caso.
Dentre os fatores de risco para a doença de Alzheimer, a idade avançada é o maior. Após os 65 anos, a chance de se desenvolver Alzheimer dobra a cada cinco anos, fazendo com que 40% das pessoas acima de 85 anos tenham a doença.
Raramente, o mal de Alzheimer surge antes dos 60 anos de idade. Curiosamente, os pacientes que chegam aos 90 anos sem sinais da doença apresentam menor risco de desenvolvê-la posteriormente.
Outro fator de risco importante, além da idade, é a história familiar. Pessoas com familiares de primeiro grau com Alzheimer apresentam maior risco de também tê-lo, evidenciando um papel importante da carga genética.
Além disso, o mal de Alzheimer é duas vezes mais comum em negros do que em brancos e mais comum em mulheres do que em homens.
Alguns outros fatores também parecem aumentar os riscos de desenvolvimento do Alzheimer, entre eles:
- Sedentarismo;
- Tabagismo;
- Hipertensão arterial;
- Colesterol e/ou triglicerídeos elevados;
- Diabetes mellitus;
- Depressão após os 50 anos de idade.
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Vale a pena mencionar que algumas evidências apontam que indivíduos com maior grau de escolaridade e/ou que exercem trabalhos intelectualmente estimulantes durante a vida (professores, escritores, cientistas, médicos, artistas, etc.) têm certa proteção contra a doença. A leitura frequente, assim como a interação social e ouvir música também previnem o mal de Alzheimer, até certo ponto.
Em caso de suspeita de Doença de Alzheimer (você ou um familiar/amigo), um médico (preferencialmente um geriatra) deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese, exame físico e eventuais exames complementares, se este é realmente seu diagnóstico, orientá-lo e prescrever o melhor tratamento, caso a caso.
As causas da doença de Alzheimer ainda não foram totalmente definidas, embora estudos consistentes apontem para uma associação entre os fatores genéticos, ambientais e estilo de vida, pesquisas atuais buscam outras causas.
Alguns grupos apontam o acúmulo de proteínas beta amiloide e proteína TAU no cérebro, como provável causa da doença, pois acredita-se que as proteínas sejam tóxicas para as células cerebrais (neurônios), causando após um tempo, a morte dos neurônios, atrofia cerebral e consequentemente a doença demencial.
Outros fatores de risco ou possíveis causas são episódios de traumatismo craniano, hipertensão arterial mau controlada por muitos anos e o colesterol elevado. Mas esses estudos ainda são bem recentes, com pouca base científica.
Sintomas da doença de AlzheimerA doença de Alzheimer apresenta 3 sintomas básicos:
1. Perda da memória; afetando primeiramente a memória de fatos recentes. A pessoa não se lembra o que comeu no dia anterior, onde deixou objetos, recados, o dia do mês, entre outros episódios recentes. As memórias mais antigas ficam preservadas, mas também acabam por ser perdidas com a evolução da doença;
2. Alterações da capacidade intelectual, incluindo dificuldades com raciocínio lógico, linguagem, escrita, organização do pensamento, interpretação dos estímulos visuais, planejar e realizar tarefas complexas;
3. Alterações de comportamento, como perda da inibição, desconfiança sem razão, manias de perseguição, agitação e mais raramente, alucinações visuais ou auditivas.
Todos esses sinais e sintomas da doença progridem, até que a pessoa perde completamente a sua autonomia, necessitando de ajuda para realizar tarefas simples que antes executava facilmente, como se vestir ou se lavar, por exemplo.
Alzheimer e demênciaA doença de Alzheimer é a principal causa de demência no mundo. Uma doença neurodegenerativa, de evolução lenta e progressiva, que se caracteriza por um conjunto de sinais e sintomas relacionados à deterioração das capacidades intelectuais do paciente.
A doença atinge mais os idosos, preferencialmente acima dos 65 anos, o que favorece na demora do diagnóstico, que muitas vezes nos estágios iniciais, se confunde com “coisas normais da idade”.
Com o decorrer da doença, os pacientes perdem a capacidade de raciocínio, julgamento e memória, o que os torna dependentes de apoio em suas atividades de vida diárias básicas.
É importante salientar que pequenos esquecimentos são comuns e ocorrem com todas as pessoas, especialmente em períodos de maior estresse ou cansaço. Todavia, quando os lapsos de memória começam a ocorrer com maior frequência e são importantes, como esquecer o próprio endereço, se perder perto de casa, guardar objetos em locais impróprios ou esquecer nomes de pessoas próximas, pode ser um sinal de alerta para a doença.
Doença de Alzheimer tem cura? Qual é o tratamento?A doença de Alzheimer não tem cura. O objetivo do tratamento é retardar a sua evolução natural, e manter as capacidade intelectuais da pessoa durante o maior tempo possível. Quanto mais cedo o Alzheimer for diagnosticado e o tratamento iniciado, melhores serão os resultados.
O tratamento se baseia no uso de medicamentos específicos que diminuem os sintomas da doença, estabiliza o comportamento e pode auxiliar na realização das tarefas do dia-a-dia, em alguns casos.
Os medicamentos mais usados são a rivastigmina®, donepezila®, memantina® e galantamina®, os quais podem ser prescritos sozinhos ou em conjunto. Mantendo o acompanhamento médico, para que o tratamento possa ser avaliado e atualizado para maior eficácia.
Alzheimer e associaçõesImportante sinalizar também aos pacientes e familiares de portadores de Alzheimer, que além de sua equipe médica, podem contar com grandes e consolidadas associações, como por exemplo a Abraz (Associação Brasileira de Alzheimer), a qual disponibiliza atendimento e orientações diversas sobre o tema. Desde ajuda quanto a necessidades pessoais, troca de experiências, informativos atualizados constantemente, busca de tratamento multidisciplinar, estudos novos, até na defesa dos seus direitos.
O/a especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da doença de Alzheimer é o/a médico/a neurologista.
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O teste de gravidez de farmácia é um método é eficaz para detectar uma possível gestação quando realizado da maneira correta. Algumas situações podem interferir em seu resultado:
- É necessário esperar pelo menos uma semana de atraso na menstruação antes de realizá-lo.
- Se a mulher ficar com dúvida em relação ao resultado. poderá repetir o teste depois de uma semana. O nível de hCG aumenta de forma rápida nas primeiras semanas de gravidez, e por isso, se houver gravidez, uma semana depois o resultado será mais claro.
- Alguns remédios que contêm o hormônio ßHCG podem interferir no resultado do teste.
- Hepatite, cistos, tumores no ovário, infecções urinárias, sangue ou proteínas na urina, ovarianos também podem causar alterações no resultado dos testes.
- Remédios como analgésicos, antibióticos ou mesmo anticoncepcionais não interferem com o resultado.
É essencial estar atenta ao tempo adequado para verificar o resultado. A urina não deve ser introduzida em um recipiente contaminado ou sujo. Muitos testes já disponibilizam um recipiente apropriado, caso contrário, a urina pode ser introduzida em um copo descartável. É muito importante ler com cuidado a bula do produto antes de começar o processo. Quando o risco aparece na janela de resultado, mesmo que seja bem clarinho, é indicação da existência de gravidez. Apesar disso, quando a utilizadora fica com dúvidas, o teste deve ser repetido.
Diante de dúvidas ou necessidade de maior certeza, é aconselhável consultar-se com seu ginecologista. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese e exames complementares, se você está grávida ou não, orientá-la e iniciar o pré-natal, se necessário.
Para coleta do beta-HCG no sangue o jejum não é obrigatório, embora alguns laboratórios recomendam jejum de 4 horas. O mais adequado é confirmar no laboratório onde será feita a coleta.
Se for feita a detecção do beta-HCG na urina (teste de farmácia), deverá ser coletada a urina da manhã, ou após quatro horas de retenção urinária. Leia a bula com as orientações, pois podem haver alterações conforme o teste.
O médico que solicitou o exame de beta-HCG é quem deve interpretar o resultado. Se o teste de farmácia der positivo, procure uma Unidade Básica de Saúde ou um médico ginecologista para confirmar a gravidez e iniciar o pré-natal.
Saiba mais em: Resultado do Exame de Gravidez - Beta-HCG
Se a mulher faz uso de anticoncepcional injetável e deseja trocar para a pílula de uso oral, deverá iniciar a cartela da pílula na data prevista para a próxima injeção. Adicionalmente, durante os primeiros sete dias do uso do anticoncepcional oral, deve ser utilizado também um método de barreira (camisinha), pois nesse período há o risco de gravidez.
Se a mulher faz uso da pílula e deseja mudar para o anticoncepcional injetável, deve seguir esta orientação: tomar até o último comprimido da cartela e aguardar a menstruação. O anticoncepcional injetável deverá ser aplicado nos primeiros três dias da menstruação ou entre o sétimo e o décimo dia do ciclo, a depender da composição da injeção (mensal ou trimestral). Adicionalmente, recomenda-se o uso do preservativo masculino (camisinha) nos dias compreendidos entre o término da cartela da pílula e durante o primeiro mês após a primeira injeção, pois há risco de gravidez.
Além disso, é importante sempre usar um método de barreira como a camisinha, pois os anticoncepcionais orais ou injetáveis não protegem contra transmissão de DSTs - Doenças Sexualmente Transmissíveis.
O médico ginecologista deverá orientá-la sobre os métodos contraceptivos e como trocar de método.
Os valores normais para o exame FSH (Hormônio Folículo Estimulante) podem variar, um pouco, dependendo do laboratório e métodos utilizados para análise.
Variam também de acordo com a idade, com o gênero, e para as mulheres, de acordo com a fase do ciclo menstrual.
Sendo assim, a forma mais segura de avaliar se o exame está normal, é comparar aos valores dados como referência, que estão indicados no próprio exame. No entanto, esses valores estão sempre próximos aos descritos abaixo:
Valores normais para Mulheres- Antes da puberdade: até 10 UI/ml;
- Fase folicular (início do ciclo - até o 12º dia): 2,8 até 12 mUI/mL;
- Ovulação (em média no 14º dia do ciclo menstrual): 12 até 25 mUI/mL;
- Fase lútea (do 16º dia do ciclo até a próxima menstruação): 1,2 até 12 mUI/mL;
- Durante a gravidez: varia de 3 a 10 UI/ml;
- Menopausa: > 30 mUI/mL.
- FSH = 0,7 até 10 mUI/mL.
Algumas referências citam até 8, enquanto outras aceitam até 12 mUI/ml, como um valor normal.
Valores normais para CriançasAs crianças antes da puberdade tem o valor de FSH bem baixo, por vezes até indetectáveis.
- FSH = menor ou até 4 mUI/mL.
Vale ressaltar que é importante entender sobre a sua saúde e resultados de exames, porém todo o exame deve ser levado para o médico que o solicitou. Ele(a) saberá interpretar os resultados e com o exame clínico e demais exames que tenha solicitado, poderá oferecer o melhor tratamento, quando necessário.
Para as alterações nos níveis do FSH, deverá procurar um médico endocrinologista, ginecologista (para as mulheres), ou urologista (para os homens).
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Há algumas condições que podem levar à alteração nos níveis de FSH. As doenças que cursam com diminuição nos níveis de FSH podem ser:
- Congênitas: causadas por deficiência na produção do FSH pela hipófise, como Hipogonadismo hipogonadotrófico idiopático Isolado, hipogonadismo hipogonadotrófico idiopático associado a retardamento mental, síndrome de Kallman, craniofaringioma, deficiência hipofisária combinada e síndrome do Eunuco Fértil;
- Adquiridas: quando algum tumor ou condição impede a produção adequada de FSH pela hipófise, como adenomas, cistos e neoplasias metastáticas hipofisários, cirurgias e/ou radioterapia hipotalâmicas / hipofisárias, lesões infiltrativas (hemocromatose, sarcoidose, histiocitose, linfoma), hipofisite linfocítica, meningite, apoplexia pituitária, trauma crânio-encefálico, síndrome de Cushing, hiperprolactinemia, hipotireoidismo primário, pacientes severamente doentes, exercícios extenuantes, tumores secretores de esteróides sexuais, hipogonadismo secundário intencional (iatrogênico),iInfarto hipofisário (p.ex.: Síndrome de Sheehan), doenças sistêmicas crônicas, anorexia nervosa, hiperplasia adrenal congênita e etilismo agudo.
As causas de aumento dos níveis de FSH podem ser:
- Congênitas: quando as gônadas são disfuncionais e não conseguem produzir os hormônios sexuais ou quando o organismo não consegue absorvê-los, como síndrome de Klinefelter, síndrome de Sertoli, síndrome de Turner, mutação do gene receptor de FSH, criptorquismo, distúrbios da síntese de andrógenos, resistência androgênica e distrofia miotônica;
- Adquiridas: condições que interferem na produção de hormônios sexuais pela gônadas, como infecções, radioterapia, antineoplásicos, glicocorticóides, cetoconazol, traumas, torção testicular, doenças sistêmicas crônicas, insuficiência ovariana, adenomas gonadotróficos, menopausa.
Nas mulheres, a secreção alterada do FSH levará a alterações no ciclo menstrual e, se presente desde o nascimento, levará a atraso puberal. Nos homens, haverá dificuldade para produzir gametas (alteração na fertilidade) e, se presente desde o nascimento, levará a alterações na aquisição dos caracteres secundários masculinos.
Na presença de alterações do FSH, deverá ser procurado um médico ginecologista, endocrinologista ou urologista.
O FSH, hormônio foliculotrófico ou folículo-estimulante, é produzido pela hipófise e é uma das gonadotrofinas, juntamente com o LH. Apresenta como funções: regular o desenvolvimento, o crescimento, a maturação puberal, os processos reprodutivos e a secreção de esteróides sexuais, nas gônadas (testículos e ovários).
A secreção das gonadotrofinas é pulsátil, periódica, cíclica e varia com a fase da vida, com diferenças consideráveis entre o sexo feminino e masculino.
No feto, a secreção de LH e FSH torna-se significativa entre o 2º e o 5º meses de gestação, porém, ao nascimento, os níveis de gonadotrofinas são praticamente indetectáveis.
Durante a infância, a secreção das gonadotrofinas permanece suprimida. Na puberdade (entre 10 e 14 anos), é restabelecida a secreção de LH e FSH.
Nos homens, o FSH estimula a espermatogênese pelas células dos túbulos seminíferos, sendo fundamental para a produção dos espermatozoides.
Nas mulheres, o FSH causa a proliferação das células foliculares ovarianas e estimula a secreção de estrógeno, sendo fundamental para a produção dos folículos (óvulos), atuando sempre em conjunto com o LH (hormônio luteinizante).
Na fase folicular, o FSH estimula a síntese de estrógenos pelas células da granulosa ovariana. Na fase lútea do ciclo, o LH estimula a produção de progesterona e estrógenos a partir do corpo lúteo; a progesterona, assim produzida, prepara o útero para a implantação do embrião; se houver fecundação, o embrião produz gonadotrofina coriônica, que mantém o corpo lúteo; caso contrário, este acaba por degenerar, ocorrendo a menstruação.
O FSH apresenta secreção pulsátil, sincronizada com a de LH. Os níveis de LH e FSH variam de acordo com a fase do ciclo menstrual, embora o LH seja secretado sempre em maior quantidade.
Na mulher, após a menopausa, a secreção das gonadotrofinas sofre elevações consideráveis, sendo a elevação de FSH muito superior à do LH, sendo que a dosagem sérica destes hormônios pode auxiliar no diagnóstico da falência ovariana, que leva à menopausa.
O médico ginecologista ou endocrinologista pode acrescentar mais informações sobre o FSH e seu papel no organismo.
O DIU tem, sim, alguns efeitos colaterais. Pode ocorrer:
- Alterações no ciclo menstrual (diminuição ou amenorreia);
- Sangramento menstrual prolongado e volumoso;
- Cólicas de maior intensidade, principalmente nos três primeiros meses de uso, ou dor durante a menstruação;
- Em raros casos, infecções intrauterinas e até mesmo infertilidade;
Adicionalmente, o DIU pode perfurar a parede uterina (raros casos).
Caso deseje realizar esse método contraceptivo, consulte seu ginecologista. Ele poderá sanar todas as suas dúvidas e é o profissional mais indicado para sua colocação.
O DIU (Dispositivo Intra Uterino) é um mecanismo contraceptivo, inserido no útero da mulher por um médico ginecologista. Há duas categorias, com funcionamentos distintos:
1. DIUs medicados ou ativosO DIU medicadoou ativo, além de matriz de polietileno ou aço inoxidável, contêm substâncias (metais como o cobre ou hormônios como a progesterona) que exercem ação bioquímica local, aumentando a eficácia anticonceptiva. Dentre os DIUs medicados, os que são mais utilizados são os que possuem cobre ou progesterona.
Cobre: o modelo de cobre é feito de plástico, com filamentos de cobre enrolados em suas hastes.
Com hormônio: O modelo com hormônio é de plástico e a haste vertical é envolvida por uma cápsula que libera continuamente pequenas quantidades de levonorgestrel. O Sistema Intra-uterino LNG-20 (Mirena) faz parte desse tipo de DIU.
2. DIUs não medicados ou inertesO DIU não medicado ou inerte, não contêm ou não liberam substâncias ativas: São feitos de plástico (polietileno) ou aço inoxidável. Por exemplo, a “alça de Lippes” é inteira de plástico.
Esse modelo de DIU não é usado atualmente; contudo, mulheres que já o utilizam podem continuar com o uso até 6 meses depois da menopausa, quando deverá ser retirado.
Caso deseje utilizar o DIU como método contraceptivo, consulte seu ginecologista. Ele é o profissional mais indicado para sanar todas as suas dúvidas e para inseri-lo.