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Carcinoma in situ é o câncer no seu estágio mais inicial, quando ainda não invadiu estruturas profundas. Usualmente tem excelente prognóstico, pois o risco de metástases é praticamente nulo e o tratamento instituído muitas vezes é curativo.
Outros fatores prognósticos são a localização do câncer e o tipo histológico. O médico que solicitou a biópsia deve orientá-lo quanto às modalidades de tratamento e fatores prognósticos.
O carcinoma basocelular pode ter algumas modalidades de tratamento, citadas abaixo:
- Remoção cirúrgica: é o tratamento de escolha. A lesão deve ser removida com margem de 0,5 cm. Se a lesão for pequena, usualmente é feita com anestesia local e pode ser necessário enxerto para cobrir a falha. A recuperação costuma ser rápida, porém a completa cicatrização pode demorar alguns meses;
- Criocirurgia com nitrogênio líquido: boa opção de tratamento para tumores sólidos ou superficiais, naqueles pacientes que não desejam a cirurgia, ou não tem condições clínicas para tal. É feita com anestesia local e o pós-operatório é incômodo durante duas a três semanas, permanecendo cicatriz esbranquiçada;
- Curetagem e eletrocoagulação: opção para tumores sólidos, naqueles pacientes sem condições clínicas para o procedimento cirúrgico. É feita com anestesia local, a recuperação é rápida e a cicatriz é pouco perceptível;
- Aplicação de imiquimod tópico a 5%: indicado apenas de a lesão for superficial. Não deixa cicatrizes, mas provoca irritação local intensa e deve ser utilizado por três meses;
- Terapia fotodinâmica: indicada para tumores superficiais, localizados em área nobre, naqueles pacientes que não desejam cicatrizes. É um procedimento doloroso e necessita algumas sessões, com controle com biópsia após. Não deixa cicatrizes;
- Radioterapia: boa opção para tumores grandes, naqueles pacientes que não desejam a cirurgia, ou não tem condições clínicas para tal. Dependendo do tipo histológico do tumor, as recidivas são frequentes.
Algumas recomendações devem ser seguidas por todos, para prevenir o surgimento do carcinoma basocelular:
- Caso note alterações no aspecto de sinais antigos ou que custam a cicatrizar, procure um dermatologista;
- Não se exponha diretamente ao sol, especialmente entre 10h e 15h;
- Use protetor solar com fator de proteção adequado ao seu tipo de pele, todos os dias e reaplique-o a cada três horas. Não se esqueça de passá-lo também nos lábios, nas orelhas e na cabeça, se for calvo;
- Use bonés, chapéus e óculos escuros, camisetas de mangas longas e calças compridas se seu trabalho é forçosamente realizado ao ar livre.
A modalidade de tratamento deve ser decidida junto ao médico dermatologista.
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O carcinoma basocelular é um tipo de câncer de pele, originado na camada basal da epiderme (porção superficial da pele, constituída por células especializadas em constante multiplicação) ou nos apêndices cutâneos (pelos, glândulas sebáceas ou sudoríparas, por exemplo).
O carcinoma basocelular é o tipo de câncer de pele mais comum. Afeta mais homens do que mulheres e pessoas com a pele clara e antecedente de longa exposição ao sol, sem proteção.
Usualmente, se manifesta depois dos 40 anos, em áreas do corpo diretamente submetidas à radiação ultravioleta, como face, pescoço, costas e pernas.
Carcinoma basocelularO prognóstico dos carcinomas basocelulares é favorável, porque os tumores evoluem devagar e muito raramente geram metástases. Contudo, podem se comportar com agressividade local e o diagnóstico precoce é fundamental para evitar que as feridas provoquem deformidades estéticas, muitas vezes irreparáveis.
Quais os sintomas do carcinoma basocelular?Em geral, o primeiro sinal do carcinoma basocelular é o aparecimento de um caroço consistente, róseo ou translúcido, com pontos perolados e telangiectasias (pequenos vasos visíveis na superfície). Essas lesões podem sangrar e formar crostas e dificilmente cicatrizam.
O carcinoma basocelular também pode se manifestar sob a forma de uma ferida que não sara nem cicatriza ou ainda uma mancha rósea ou marrom que aumenta de tamanho progressivamente.
Outros sinais menos comuns são os nódulos com pontilhados de pigmentos, que caracterizam o carcinoma basocelular pigmentado, algumas cicatrizes superficiais (carcinoma basocelular esclerodermiforme) e placas avermelhadas e descamativas (carcinoma basocelular superficial).
As formas mais agressivas de carcinoma basocelular são invasivas e destroem os tecidos ao redor do tumor, podendo chegar à cartilagem e aos ossos.
Feridas que sangram com facilidade ou que não cicatrizam em aproximadamente duas semanas, feridas que formam crostas sucessivamente sem cicatrizar ou o aparecimento de uma cicatriz num local em que não havia uma ferida, são sinais suspeitos de carcinoma basocelular e precisam ser avaliados por um médico dermatologista.
O diagnóstico leva em conta as características clínicas da lesão cutânea e o resultado da biópsia.
Qual é o tratamento para carcinoma basocelular?O tratamento de escolha do carcinoma basocelular é cirúrgico, com remoção completa da lesão. O tratamento depende das características individuais da pessoa, da localização e do tipo de carcinoma basocelular, podendo incluir ainda curetagem, congelamento, cirurgia de Mohs e aplicação local de medicamentos.
O carcinoma basocelular pode voltar a aparecer, mesmo depois da completa remoção cirúrgica do tumor. Além disso, o carcinoma aumenta o risco de aparecimento de outros tipos de câncer de pele associados à exposição ao sol.
Em geral, o carcinoma basocelular destrói o local em que se encontra o tumor. A disseminação para outras partes do corpo (metástase) é rara.
Para prevenir o aparecimento do carcinoma basocelular, recomenda-se evitar a exposição ao sol nas horas mais quentes do dia (das 10hs às 16hs), usar roupas para se proteger da luz solar, aplicar protetor solar nas áreas expostas ao sol diariamente e evitar bronzeamento artificial com UV.
O aparecimento de lesões de crescimento lento, mas difícil cicatrização, que sangram ou coçam devem obrigatoriamente passar por avaliação médica dermatológica.
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A fraqueza nas pernas tem várias causas possíveis, entretanto podemos dizer que as mais comuns, na nossa população, são a má circulação do sangue, a falta de exercícios físicos e a fibromialgia.
Dentre as várias causas possíveis, destacamos as:
- Doenças vasculares (insuficiência vascular)
- Doenças neurológicas
- Doenças musculares
- Doenças metabólicas
- Transtornos psicológicos, entre outras.
As doenças vasculares são as causas mais comuns de fraqueza nas pernas na nossa população, podendo acometer veias, artérias ou ambas. Condições como obesidade, sedentarismo, tabagismo, distúrbios hormonais e história familiar, são os principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças vasculares.
Insuficiência venosaTrata-se de uma deficiência nas veias, que ocorre mais entre as mulheres, pessoas que passam muitas horas em pé e idosos. Normalmente está associada à dor nas panturrilhas, sensação de peso e cansaço nas pernas, mais prevalente no final do dia. Podem ser verificados sintomas como "vasinhos" (telangiectasias), varizes, dores nas pernas e inchaço.
Insuficiência arterial (claudicação intermitente)Deficiência na circulação das artérias. Um quadro que acomete com maior frequência idosos, sobretudo tabagistas. Geralmente ocorre um ou mais episódios de dor intensa na perna, em pontada, durante ou logo após caminhadas mais longas, subir vários degraus de escada ou uma rua mais íngreme, ou seja, exercício intenso. É normal a pessoa precisar parar de caminhar por causa da dor. O repouso durante alguns minutos normalmente melhora os sintomas.
Doenças neurológicasInúmeras doenças neurológicas podem causar fraqueza nas pernas, mas podemos citar como as mais frequentes: Fibromialgia, AVC ("derrame cerebral"); neuropatia diabética (uma complicação comum do diabetes mau controlado ou de longa data); hérnia de disco, mielite transversa aguda (inflamação na medula) e a síndrome de Guillain-Barré.
Mais raramente, a esclerose múltipla e esclerose lateral amiotrófica e as suas variações.
Doenças muscularesUm grupo de doenças que têm como principal sintoma a fraqueza muscular são as miopatias. A miopatia é uma doença que afeta a fibra do músculo, causando fraqueza muscular progressiva e dificuldade crescente de locomoção.
No início, as miopatias não causam sintomas. Depois, surge a fraqueza muscular, que piora gradativamente, até ocorrer a atrofia da musculatura e dificuldade de realizar tarefas simples como subir ou descer escadas, levantar-se, entre outras.
Por isso, pessoas com miopatia geralmente são intolerantes ao exercício físico.
As causas podem ser genéticas, hereditárias ou ainda inflamações, infecções, tumores e doenças reumáticas.
Doenças metabólicasA fraqueza nas pernas também pode ser um sintoma de distúrbio hidroeletrolítico, como níveis de sódio ou potássio muito baixos, por exemplo após episódios de vômitos, má alimentação ou desidratação.
Doenças da tireoide, glândula suprarrenal ou outras glândulas do corpo, podem causar a redução de eletrólitos e hormônios responsáveis pelo metabolismo normal, causando assim sensação de fraqueza e cansaço constante. São exemplos, o hipotireoidismo, a doença de Addison e hiperparatireoidismo.
Transtornos psicológicosOs transtornos psicológicos como depressão, transtorno de ansiedade e síndrome da fadiga crônica, tem como sintomas, a fadiga, mal-estar e fraqueza nas pernas. Portanto, devem sempre ser investigados.
Outras possíveis causas de fraqueza nas pernasOutras causas de fraqueza nas pernas incluem períodos menstruais ou pré-menstruais, doenças crônicas de reumatismo, sobrepeso e alimentação ruim. Além dessas, algumas situações mais graves e preocupantes como botulismo e envenenamento (inseticidas, ostras), devem ser pesquisadas, pelo risco de vida que oferecem.
O diagnóstico dependerá da avaliação médica criteriosa, e quando necessário, exames complementares.
Na presença de fraqueza nas pernas, especialmente se houver dificuldade para andar, piora progressiva e mais sintomas, recomendamos agendar uma consulta com médico(a) clínico(a) geral, angiologista ou neurologista, para uma melhor avaliação.
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O T4 livre pode estar alto no hipertireoidismo e na tireoidite sub-aguda, principalmente. Também pode estar elevado em algumas doenças não tireoidianas. Está baixo no hipotireoidismo primário (tireoidite de Hashimoto, mixedema idiopático, bócio endêmico), no hipotireoidismo secundário e na tireoidite sub-aguda avançada, principalmente.
Valores de referência ('normais' - da maioria da população):
Recém-nascidos: 2,6 a 6,3 ng/dL Adultos: 0,8 a 2,7 ng/dL
Obs: Os valores de referência podem variar em função do método e reagente utilizado, portanto, esses valores devem estar claramente citados nos laudos de resultados de exames laboratoriais.
Em caso de exame T4L alterado, a interpretação do resultado deve ser realizada pelo médico que o solicitou, em conjunto com a história e o exame clínico. Para maiores informações, procure um médico clínico geral ou endocrinologista.
Estresse e nervosismo, a princípio, não causam manchas roxas no corpo.
A principal causa das equimoses (manchas roxas) são traumas provocados por objetos obtundentes, que normalmente ocorrem em acidentes de trabalho, de trânsito, escolares e domésticos. Na prática de atividades esportivas também se proporcionam oportunidades para o surgimento de equimoses.
As mulheres são geralmente mais vulneráveis a contusões do que os homens, muito devido a alterações hormonas. Pessoas que estejam tomando certos medicamentos como corticoesteróides e também os idosos são igualmente mais vulneráveis.
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Outras causas para o surgimento de equimoses são:
- distúrbios da coagulação do sangue;
- deficiência de vitamina C;
- tabagismo;
- uso de corticoesteróides;
- baixo número de plaquetas;
- uso de ácido acetil salicílico, clopidogrel.
Na presença de equimoses espontâneas, não associadas a traumas, devem ser realizados hemograma e exames de coagulação. Deverá ser consultado um médico clínico geral para uma melhor avaliação.
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Menstruação em pequena quantidade e escura pode ser gravidez. Além de gravidez, pode ter outras causas:
- doenças sexualmente transmissíveis;
- miomas uterinos;
- endometriose;
- inflamação uterina;
- alterações hormonais;
- alteração do anticoncepcional;
- uso da pílula do dia seguinte;
- efeito colateral de algum medicamento.
Se você apresentar sangramento fora do período menstrual ou anormal, deve procurar um médico ginecologista para uma melhor avaliação.
O FAN, sigla para fator antinúcleo, é um exame realizado para detectar a presença de auto-anticorpos contra estruturas nucleares das células. É bastante utilizado como "triagem" em pacientes que apresentam suspeita clínica de uma doença auto-imune, especialmente aquelas com manifestações reumatológicas, como dor articular.
A análise do resultado deve levar em conta dois fatores: a diluição em que se mantive positiva a presença dos auto-anticorpos e o padrão de positividade destes.
Quanto à diluição, podem acontecer os seguintes resultados: (1/40), (1/80), (1/160), (1/320), (1/640), (1/1280). Valores como 1/40, 1/80 e 1/160 são pouco sugestivos de doença auto-imune. Valores acima de 1/320 são mais considerados para se diagnosticar uma doença auto-imune.
Quanto ao padrão de positividade podemos ter:
- Nuclear pontilhado Centromérico = sugestivo de esclerodermia ou cirrose biliar primária.
- Nuclear homogêneo = sugestivo de lúpus, artrite reumatoide, artrite idiopática juvenil, síndrome de Felty ou cirrose biliar primária.
- Nuclear tipo membrana nuclear contínua = sugestivo de lúpus ou hepatite autoimune.
- Nuclear pontilhado fino = sugestivo de síndrome de Sjögren, lúpus eritematoso sistêmico.
- Nuclear pontilhado fino denso = inespecífico.
- Nuclear pontilhado grosso = sugestivo de doença mista do tecido conjuntivo, lúpus eritematoso sistêmico, esclerose sistêmica ou artrite reumatoide.
- Nucleolar pontilhado = sugestivo de esclerose sistêmica.
- Citoplasmático pontilhado reticulado = sugestivo de cirrose biliar primária ou esclerose sistêmica.
- Citoplasmático pontilhado fino = sugestivo de polimiosite ou dermatomiosite.
É importante frisar que 10% a 15% da população sadia pode ter FAN reagente em valores baixos, sem que isso indique qualquer problema de saúde. O FAN isolado não fecha nenhum diagnóstico. Quando o paciente tem sintomas sugestivos de doença autoimune, ele auxilia par fechar o diagnóstico. Quando o paciente nada sente, não tem significado.
O resultado do FAN deve ser interpretado junto aos sintomas clínicos pelo médico que o solicitou.
Carcinoma epidermóide é o tumor maligno originado nas células epiteliais presentes na pele e na camada escamosa das mucosas (esôfago, laringe, boca, canal anal, pulmões, colo uterino, etc).
Impossível saber se tem cura sem saber a localização e o estadiamento do tumor (o quanto é avançado). De maneira geral, tem maiores chances de cura:
- Os tumores cutâneos,
- Tumores diagnosticados quando pequenos;
- Tumores que não invadiram estruturas vizinhas ou geraram metástases.
O tratamento com maiores chances de cura é a excisão cirúrgica. Outras modalidades de tratamento são a quimio e a radioterapia.
O diagnóstico e o tratamento devem ser avaliados pelo médico especialista do local onde se originou. No caso de tumores cutâneos, o médico dermatologista deverá avaliar a melhor modalidade de tratamento.
No caso de tumores de esôfago e canal anal, o médico gastroenterologista; no caso se tumores da laringe e boca, o médico cirurgião de cabeça e pescoço; no caso de tumor de pulmão, o pneumologista, e no caso de câncer de colo uterino, o ginecologista.
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As infecções fúngicas (micoses) podem acometer várias partes do corpo e podem ser classificadas em:
- Micoses superficiais: pitiríase versicolor, piedra branca e piedra preta, tinea nigra;
- Micoses cutâneas: tineas;
- Micoses subcutâneas: esporotricose, cromomicose, lobomicose e rinosporidiose;
- Micoses sistêmicas: paracoccidioidomicose, histoplasmose, coccidioidomicose e blastomicose americana;
- Micetomas.
As micoses cutâneas (tineas) são as infecções mais comuns e podem ser classificadas quanto ao local que acometem:
- Tinea capitis: é a micose que afeta o couro cabeludo. Clinicamente se caracteriza pelo surgimento de uma "clareira", ou seja, uma área em que há queda dos cabelos, e usualmente há presença de descamação. É muito comum em crianças e o tratamento necessariamente deve ser feito com antifúngico por via oral, sendo que a principal escolha é a griseofulvina, que deve ser utilizada durante oito semanas, no mínimo. Na maioria dos casos, o cabelo cresce novamente, sem deixar cicatrizes;
- Tinea barbae: é a micose que afeta a região da barba. Clinicamente se caracteriza pela ocorrência de lesões avermelhadas ao redor dos folículos pilosos, algumas vezes associadas a bolhinhas de pus, que podem drenar secreção serossanguinolenta. O tratamento é também preferencialmente feito por via oral;
- Tinea corporis: é a micose que afeta a pele glabra, ou seja, aquela sem grande densidade de pelos, como couro cabeludo e barba. As lesões são caracterizadas como "manchas" avermelhadas, com descamação nas bordas. O tratamento é feito com antifúngicos tópicos;
- Tinea unguium: é a micose das unhas, ou onicomicose. Clinicamente se caracteriza pela presença de deformidade das unhas, que podem se tornar esbranquiçadas, tortuosas, mais espessas e descoladas do leito ungueal. O tratamento pode ser feito com antifúngicos tópicos, sistêmicos ou em associação;
- Tinea manum/pedis: é a micose das mãos e dos pés. Pode apresentar-se de algumas formas, como lesões bolhosas interdigitais, lesões avermelhadas e descamativas, lesões esbranquiçadas interdigitais ou hiqueratose plantar/palmar (quando a região fica mais espessa e endurecida). O tratamento é feito com antifúngicos tópicos;
- Tinea cruris: é a micose da região das virilhas. Caracteriza-se pela presença de lesões avermelhadas e pruriginosas. O tratamento é feito com antifúngicos tópicos.
Idealmente o diagnóstico e tratamento das tineas devem ser feitos pelo médico dermatologista. Contudo, o clínico geral ou pediatra também pode diagnosticar e tratar as micoses.
Aqueles casos que não responderam ao tratamento tópico devem ser encaminhados para avaliação com o dermatologista.
É importante frisar que devem ser evitadas as associações com corticoesteróides tópicos, como a betametasona, pois pode piorar o quadro ou mascarar os sintomas.
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O tratamento para micose de unha (onicomicose) é feito com remédio antimicótico tópico, medicamentos antimicótico (antifúngico) via oral e/ou laser.
Existem diversas modalidades de tratamento para a micose de unha e a escolha de cada uma delas vai depender das suas características, como o número de unhas acometidas, grau de comprometimento, além da presença de outras micoses, hábitos de vida e doenças sistêmicas.
Como é o tratamento tópico da micose de unha?O tratamento tópico da micose de unha é realizado com remédios antifúngicos sob a forma de esmalte, contendo ciclopirox ou amorolfina. O esmalte com esses princípios ativos é mais eficaz do que outras medicações sob a forma de pomadas ou soluções, pois penetra melhor na unha.
A amorolfina deve ser aplicada nas unhas semanalmente, e o ciclopirox todos os dias. Esse tratamento é indicado quando há poucas unhas afetadas e quando estas não estão muito acometidas pela micose. Deve ser mantido por, pelo menos, 6 a 12 meses.
Como é o tratamento sistêmico da micose de unha?O tratamento sistêmico da micose de unha é feito com medicamentos antimicóticos administrados por via oral sob a forma de comprimidos, preferencialmente terbinafina ou itraconazol. Outras opções são fluconazol e griseofulvina, com menor eficácia.
A duração do tratamento depende do local acometido pela micose. Para micose nas unhas dos pés, o tratamento deve ser mantido por 12 a 24 semanas, enquanto para micose nas unhas das mãos, a duração será entre 6 e 12 semanas.
A escolha desse tratamento se baseia na presença de comorbidades ou dos hábitos de vida, por exemplo,o consumo exagerado de bebidas alcoólicas pode prejudicar o tratamento, visto que esses medicamentos são metabolizados pelo fígado. Por isso cada caso deve ser avaliado de maneira particular.
Como é o tratamento da micose de unha com laser?O laser atravessa a unha e é absorvido pelo fungo, causando um aquecimento que provoca a morte ou danos ao fungo. Além disso, foi demonstrado que o laser permite maior penetração do antifúngico tópico, sendo normalmente associado ao tratamento medicamentoso da micose de unha. O número de sessões varia em cada caso.
O que é micose de unha e quais os sintomas?A micose de unha, ou onicomicose, é uma doença infecciosa causada por fungos que se alimentam da queratina (proteína) da unha.
A onicomicose deixa a unha mais grossa, dura e sem brilho, tornando difícil cortá-la. Pode causar dor ao manipular a unha e inflamação da área ao redor. Por vezes, ocorre infecção por bactérias.
A unha geralmente muda de cor, adquirindo coloração amarela, marrom ou cinzenta, podendo ficar deformada ou descolada. Quando a micose tem início na superfície da unha, ela fica porosa, esbranquiçada e pouco profunda.
As unhas dos pés são as mais afetadas pelas micoses, devido ao ambiente escuro, quente e úmido, que favorece o desenvolvimento dos fungos.
Para o diagnóstico da onicomicose e avaliação da melhor modalidade terapêutica, consulte um médico dermatologista.
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O tratamento para micose na virilha é feito com medicações de uso tópico.
A micose na virilha é uma doença cutânea infecciosa, causada por fungos, que tem cura e pode ser tratada. Hoje em dia, há diversas opções de pomadas, cremes e loções antifúngicos que podem ser utilizadas, cito alguns exemplos abaixo:
- cetoconazol;
- isoconazol;
- miconazol;
- ciclopirox olamina;
- clotrimazol.
Cremes e pomadas à base de nistatina não tratam os fungos que causam a maioria das micoses inguinais.
Deve-se evitar pomadas que contenham corticóides na sua fórmula, como betametasona ou triancinolona, pois elas podem atrapalhar o tratamento e mascarar os sintomas, além de causar efeitos colaterais locais.
Há alguns casos, como em pacientes imunossuprimidos ou se houver falha ao tratamento tópico, em que será necessário o uso de comprimidos de antifúngicos por via oral, como terbinafina e itraconazol.
Outros cuidados locais devem ser tomados para evitar a recorrência da micose inguinal:
- manter a região seca, por exemplo, com a aplicação de talcos;
- evitar banhos quentes e roupas apertadas;
- evitar roupas íntimas apertadas e de tecido sintético, que impede a transpiração corpórea;
- secar bem a região após o banho, com toalha ou secador de cabelos;
- evitar utilizar a mesma toalha que enxugou a região infectada em outras áreas e não compartilhar toalhas;
- trocar diariamente a roupa íntima.
Para avaliar a micose inguinal e tratá-la adequadamente, deve ser procurado um médico dermatologista.