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Os sintomas da cirrose podem ser muito variados. Há pacientes que não apresentam sintomas, especialmente nos estágios iniciais da doença, assim como pacientes que necessitam de transplante hepático, pois o fígado perdeu grande parte de sua função.
Há sintomas decorrentes da perda de função do fígado, como:
- Surgimento de pequenos vasos no tórax,
- Aumento das mamas,
- Perda de pelos,
- Maior chance de sangramentos,
- Pele amarelada (icterícia),
- Alterações do nível de consciência e
- Aumento do volume abdominal (ascite).
Outros sintomas podem ocorrer pelo aumento de pressão nos vasos do abdome, como aumento do baço, vasos visíveis no abdome (similares a varizes) e varizes no esôfago, podendo levar a vômitos com sangue ou fezes mal cheirosas e escuras.
Na presença de quaisquer desses sintomas, deve ser consultado médico gastroenterologista ou hepatologista, ou mesmo pronto atendimento.
A cirrose hepática é irreversível, sendo assim, o tratamento da cirrose tem o objetivo de diminuir os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. O único tratamento para cirrose que é potencialmente curativo é o transplante hepático, que é recomendado para apenas alguns pacientes selecionados, pois não é isento de riscos potencialmente graves.
Há tratamentos específicos, dependendo da doença ou condição que levou a cirrose, por isso é importante a avaliação médica para determiná-los.
De maneira geral, é recomendado para todos os pacientes com cirrose: parar de ingerir álcool; dieta balanceada, com 1 a 2 gramas de proteína, por quilo, por dia, e pode ser necessário uso de suplementos vitamínicos e de aminoácidos. Além disso, pode ser necessário o uso de diuréticos e propranolol, para controle das complicações.
É fundamental o seguimento regular por médico gastroenterologista ou hepatologista para o tratamento adequado.
O tratamento da bradicardia sinusal, que é definida por frequência cardíaca abaixo de 60 batimentos por minuto, comandada pelo nó sinoatrial, confirmada por eletrocardiograma, geralmente não é indicado para aqueles que não apresentam sintomas (falta de ar, fraqueza, cansaço, tontura, mal estar, etc).
Para os que apresentam sintomas, o tratamento deverá ser direcionado para a causa da bradicardia sinusal. Se for causada por algum medicamento, a simples suspensão pode solucionar o problema (a retirada de qualquer medicamento deve ser autorizada pelo médico). Em caso de sintomas após a suspensão deve-se procurar o pronto socorro imediatamente. Caso não seja possível suspender a medicação, pode ser necessário o implante de um marca-passo artificial.
O marca-passo também pode ser utilizado nas síncopes neuromediadas (vaso-vagal, situacional e neurogênica), associadas a crises de bradicardia intensas e/ou desmaios repetitivos que não respondam a outras modalidades de tratamento, ou na síncope de seio carotídeo.
É importante ressaltar que um médico clínico geral ou preferencialmente um cardiologista deve ser consultado para avaliação e tratamento, se necessário, caso a caso.
O tratamento para a vesícula preguiçosa depende da identificação correta do problema digestivo. Vesícula preguiçosa é uma expressão popularmente usada para problemas digestivos com sintomas variados que, muitas vezes, não são originados na vesícula, como no caso da dispepsia ou do refluxo gastro-esofágico. A vesícula tem como função armazenar a bile (produzida no fígado) e eliminá-la no intestino, onde age na digestão das gorduras.
Os sintomas de intolerância à alimentos gordurosos, frequentemente associada à enjoos e, às vezes, vômitos, sensação de empachamento e gases (distensão abdominal), dor de cabeça e dor intensa e aguda do lado direito e superior do abdômen podem ocorrer devido a presença de pedras ou cálculos na vesícula que dificultam ou bloqueiam a eliminação da bile.
O tratamento definitivo para a presença de pedra na vesícula (colelitíase) é cirúrgico. Geralmente é realizado para as pessoas que apresentam sintomas ou em presença de pedras menores que 0,5 cm maiores que 2 cm. Preferencialmente, a cirurgia é feita por meio da laparoscopia, sendo a vesícula retirada com o auxílio de um aparelho dotado de câmera e pinças especiais (videolaparoscópio), que é introduzido no abdômen através de pequenos cortes. Esse método permite uma recuperação e alta hospitalar mais rápida e com menos dor.
Leia também: O que não pode comer quem tem problemas na vesícula?
Quando os sintomas são leves ou não há a possibilidade de realizar a cirurgia devido à outros problemas, como más condições clínicas do paciente, pode-se fazer o tratamento com o uso de anti-inflamatórios, medicamentos para dor (analgésicos e antiespasmódicos) e medicamentos que de acordo com a composição do cálculo, podem diluí-lo. A dieta com pouca gordura também é indicada nesses casos para auxiliar no alívio dos sintomas.
Dependendo da localização da pedra pode ser realizada a remoção do cálculo por via laparoscópica ou endoscópica. Outra opção seria a litotripsia, que é um método de destruição dos cálculos por meio de ondas de choque extracorpóreas, comumente utilizado nos casos de pedra nos rins.
Para se identificar se o problema digestivo é causado pela vesícula biliar, pelo estômago ou fígado, às vezes é necessário recorrer a um especialista (gastroenterologista), que poderá utilizar, além da história e do exame clínico, o auxílio de exames de ultrassonografia, tomografia, endoscopia e análises laboratoriais para chegar ao diagnóstico correto.
O tratamento inicial da fascite plantar é feito com medicamentos anti-inflamatórios e fisioterapia. A medicação consiste de comprimidos administrados por via oral e serve para aliviar a dor e a inflamação. A fisioterapia baseia-se na realização de exercícios que promovem o alongamento da fáscia plantar, do tendão de Aquiles e dos músculos da panturrilha (barriga de perna).
Também é importante evitar atividades esportivas que possam piorar os sintomas como corrida de longas distâncias, saltos e balé, bem como a permanência em pé durante muito tempo.
O aquecimento da sola do pé (fáscia plantar) com movimentos de fricção antes de começar a andar, o rolamento do pé sobre uma bola pequena (tipo bola de tênis), o uso de palmilhas especiais com suporte para o arco plantar (curvatura da sola do pé) e a elevação do salto do sapato podem contribuir para o alívio dos sintomas da fascite plantar.
Além disso, pode ser recomendada a utilização de órteses (espécie de tala) para manter o alongamento da planta do pé durante à noite, além de tornozeleiras para o uso durante o dia.
Em alguns casos de fascite plantar, com sintomas muito intensos, são realizadas infiltrações com corticosteroides e anestésicos. A cirurgia somente é indicada quando não houver sucesso com o tratamento clínico.
O tratamento para a fascite plantar costuma ser demorado, podendo prolongar-se por cerca de 1 ano. A grande maioria dos casos é curada com o tratamento conservador. Muitas vezes a atividade pode ser mantida, mas é aconselhável diminuir o esforço e praticar atividades de baixo impacto, como nadar ou pedalar, por exemplo.
O que é fascite plantar?A fascite plantar é uma inflamação dolorosa da fáscia plantar, uma faixa de tecido conjuntivo espessa que atravessa a planta do pé, ligando os dedos ao calcanhar. A fáscia plantar possui uma camada externa de gordura e auxilia na absorção dos impactos do pé, mantendo o formato arqueado da planta do pé.
Quanto mais curta a fáscia plantar, mais acentuado é o arco plantar. Fáscias longas deixam o arco do pé mais retificado, dando origem ao popularmente conhecido “pé chato”.
Quando a tensão na fáscia plantar é muito grande, podem surgir pequenos rompimentos na fáscia. Quando esse processo se torna repetitivo, o tecido fica irritado e inflamado, dando origem à fascite plantar.
Quais as causas da fascite plantar?A fascite plantar é muito comum em pessoas que correm regularmente ou praticam outras atividades físicas que exercem tensão sobre o calcanhar. Outros fatores de risco para o desenvolvimento da inflamação incluem excesso de peso, gravidez, diabetes e o uso de calçados inapropriados.
Com o passar dos anos, a fáscia plantar também começa a perder a elasticidade e a sua camada de gordura vai ficando mais fina, o que diminui a sua ação protetora. Daí a inflamação ser mais frequente em pessoas entre 40 e 60 anos de idade.
Indivíduos com “pé chato”, que apresentam um arco plantar muito exacerbado ou têm uma marcha com um padrão anormal, também estão mais propensos a desenvolver fascite plantar. Isso porque esses fatores interferem na distribuição adequada do peso corporal e aumentam a tensão sobre a fáscia plantar.
Profissões que exigem que a pessoa permaneça em pé por muitas horas seguidas sobre superfícies duras também são um fator de risco para desenvolver fascite plantar.
O/a ortopedista ou o/a reumatologista são os/as especialistas indicados/as para definir o tratamento adequado para a fascite plantar.
Fascite, fasceíte ou fasciíte plantar é a inflamação ou o desgaste (degeneração) de uma estrutura que recobre a musculatura da planta do pé, a fáscia plantar. A fáscia é uma estrutura fibrosa e firme, que se estende do calcanhar aos dedos do pé e sustenta a base curvada do pé (arco plantar).
A fascite plantar é causa frequente de dor na sola do pé ou no calcanhar, principalmente sentida pela manhã, ao começar caminhar, ou após permanecer longo tempo sentado. Geralmente, esses sintomas melhoram após alguns passos.
Quais as causas da fascite plantar?As causas para o surgimento da fascite plantar podem ser o excesso de peso, pés planos, esporão de calcâneo, encurtamento do tendão de Aquiles, atividades esportivas como corrida de longas distâncias, balé, atividades profissionais que necessitem permanecer em pé durante muito tempo e pelo uso de sapatos com suporte inadequado para a planta do pé.
Quais os sintomas da fascite plantar?O principal sintoma da fascite plantar é a dor aguda em pontadas, sentida no calcanhar. Geralmente, a dor vai se agravando gradualmente e atinge apenas um pé. Contudo, há casos em que a fascite plantar pode afetar ambos os pés.
A fascite plantar é uma das principais causas de dor no calcanhar. A dor é aguda e sentida ao andar após acordar, piorando se a pessoa permanecer muito tempo em pé ou passar da posição sentada para de pé.
Se não for devidamente tratada, a fascite plantar pode evoluir para uma dor crônica que pode prejudicar as atividades de vida diária da pessoa, além de causar alterações na marcha que podem trazer problemas para as articulações dos joelhos, quadris e coluna.
Como é feito o diagnóstico da fascite plantar?O diagnóstico é feito por meio do exame clínico realizado pelo/a médico/a. Pode ser necessário a realização de exames como radiografia e ressonância magnética para assegurar que a dor na sola do pé não tem outra causa, como fratura ou um esporão.
Qual é o tratamento para fascite plantar?O tratamento da fascite plantar é realizado com anti-inflamatórios, analgésicos, exercícios de fisioterapia e modificação de atividades físicas que piorem os sintomas. Nos casos de sintomas muito intensos pode ser feita infiltração com corticosteroides e anestésicos. Somente quando não houver sucesso no tratamento, que costuma ser prolongado, é indicado o tratamento cirúrgico.
O/a ortopedista ou o/a reumatologista são os/as especialistas indicados para diagnosticar e tratar a fascite plantar.
O tratamento definitivo para a presença de pedra na vesícula (colelitíase) é cirúrgico. Geralmente é realizado para as pessoas que apresentam sintomas ou em presença de pedras menores que 0,5 cm e maiores que 2 cm. Preferencialmente, a cirurgia é feita através da laparoscopia, sendo a vesícula retirada com o auxílio de um aparelho dotado de pinças especiais e câmera (videolaparoscópio), que é introduzido no abdômen por meio de pequenos cortes. Esse método permite uma recuperação e alta hospitalar mais rápida e com menos dor.
Quando os sintomas são leves ou não há a possibilidade de realizar a cirurgia devido à outros problemas, como más condições clínicas do paciente, pode-se fazer o tratamento com o uso de anti-inflamatórios, medicamentos para dor (analgésicos e antiespasmódicos) e medicamentos que de acordo com a composição do cálculo, podem diluí-lo. Dependendo da localização da pedra pode-se, também, fazer a remoção do cálculo por via laparoscópica ou endoscópica. A litotripsia é um método de destruição dos cálculos por meio de ondas de choque extracorpóreas utilizado em alguns casos de pedra na vesícula.
O gastrocirurgião é o especialista indicado para diagnosticar e definir o melhor tratamento para o problema de pedras na vesícula, de acordo com as condições físicas do paciente, a localização das pedras e a gravidade do caso.
Leia também: O que não pode comer quem tem problemas na vesícula?
Vesícula preguiçosa é uma expressão popularmente usada para problemas digestivos com sintomas variados que, muitas vezes, não são originados na vesícula, como no caso da dispepsia ou do refluxo gastro-esofágico. A vesícula tem como função armazenar a bile (produzida no fígado) e eliminá-la no intestino, onde age na digestão das gorduras. Os distúrbios na vesícula levam à alterações no seu funcionamento podendo apresentar sintomas variados, dependendo do problema existente.
A presença de cálculos ou pedras na vesícula podem dificultar ou bloquear a eliminação da bile no intestino e isso provocar uma intolerância à alimentos gordurosos, frequentemente associada à enjoos e, às vezes, vômitos. Também pode ocorrer sensação de empachamento e gases (distensão abdominal), dor de cabeça e dor intensa e aguda do lado direito e superior do abdômen.
Outro sinal que pode surgir é a coloração amarelada da pele e mucosas quando ocorre uma obstrução (entupimento) no canal que leva a bile do fígado para a vesícula (duto colédoco), não permitindo a passagem da bile para o intestino, causando a icterícia obstrutiva.
A dispepsia tem como sintomas a dor no estômago, sensação de queimação, sensação de estômago cheio logo no início da refeição e de que os alimentos permanecem por tempo prolongado no estômago.
Para se identificar se o problema digestivo é causado pela vesícula biliar, pelo estômago ou fígado, é necessário recorrer a um especialista (gastroenterologista), que poderá utilizar, além da história e do exame clínico, o auxílio de exames de ultrassonografia, endoscopia e análises laboratoriais.
Saiba mais em: O que não pode comer quem tem problemas na vesícula?
Os sintomas da presença de pedra na vesícula ou de cálculos biliares surgem, geralmente, quando essa pedra desloca-se em direção ao canal que leva a bile para o intestino (duto biliar), dificultando a sua passagem ou obstruindo-a. Quando isso ocorre, é provocada uma cólica biliar, normalmente cerca de meia hora após a refeição, com dor intensa na região direita superior do abdômen, que se espalha para o tórax e/ou região das costelas e superior das costas. Em alguns casos, também podem ocorrer náuseas, vômitos, febre e icterícia (pele e mucosas amareladas).
Somente o fato de se ter pedras na vesícula biliar não leva à alterações das suas funções e por isso é comum não haver qualquer sintoma. Eles só surgem quando há o deslocamento da pedra para o duto biliar, comprometendo a passagem da bile. O tratamento para eliminar os cálculos da vesícula pode ser feito através de medicamentos, cirurgia por via laparoscópica ou litotripsia (método de destruição dos cálculos por meio de ondas de choque extracorpóreas).
O clínico geral ou o gastrocirurgião são os médicos indicados para diagnosticar e tratar os problemas relacionados aos cálculos biliares.
Os valores de referência do hemograma podem variar de acordo com o método de análise utilizado pelo laboratório, de acordo com a idade da pessoa, o sexo e se a mulher esta grávida. Dessa forma, os resultados de hemograma vêm sempre acompanhados dos valores de referência do laboratório onde ele foi realizado (descritos no lado direito da folha de resultados).
De maneira geral, os valores de referência do hemograma são:
Hematócrito (%)- Mulheres (35 - 47)
- Homens (40 - 54)
- Gestantes (34 - 47)
- Crianças de 10 a 12 anos (37 - 44)
- Crianças de 1 ano (36 - 44)
- Crianças de 3 meses (32 - 44)
- Recém-nascidos a termo (44 - 62)
- Mulheres (4,0 - 5,6)
- Homens (4,5 - 6,5)
- Gestantes (3,9 - 5,6)
- Crianças de 10 a 12 anos (4,5 - 4,7)
- Crianças de 1 ano (4,0 - 4,7)
- Crianças de 3 meses (4,5 - 4,7)
- Recém-nascidos a termo (4,0 - 5,6)
Veja também: Hemácias normocíticas e normocrômicas é anemia?
Hemoglobina (g/100ml)- Mulheres (12 - 16,5)
- Homens (13,5 - 18)
- Gestantes (11,5 - 16,0)
- Crianças de 10 a 12 anos (11,5 - 14,8)
- Crianças de 1 ano (11,0 - 13,0)
- Crianças de 3 meses (9,5 - 12,5)
- Recém-nascidos a termo (13,5 - 19,6)
- Mulheres (81 - 101)
- Homens (82 - 101)
- Crianças de 10 a 12 anos (77 - 95)
- Crianças de 1 ano (77 - 101)
- Crianças de 3 meses (83 - 110)
- Mulheres (27 - 34)
- Homens (27 - 34)
- Crianças de 10 a 12 anos (24 -30)
- Crianças de 1 ano (23 -31)
- Crianças de 3 meses (24- 34)
- Mulheres (31,5 -36)
- Homens (31,5 -36)
- Crianças de 10 a 12 anos (30 -33)
- Crianças de 1 ano (28 - 33)
- Crianças de 3 meses (27- 34)
Veja também: O que significa CHCM no hemograma?
Plaquetas- 150.000 a 400.000 (µl)
- Leucócitos total: 4.000 - 10.000 mm³
- Eosinófilos: 1 - 5%
- Basófilos: 0 - 2%
- Linfócitos: 20 - 40%
- Monócitos: 2 - 10%
- Neutrófilos: 45 -75%
O hemograma é o exame que analisa a quantidade e a qualidade das células do sangue. Os resultados, isoladamente, podem não ser suficientes para fornecer um diagnóstico, por isso devem ser analisados e interpretados pelo médico, em conjunto com o exame clínico do paciente.
Saiba mais em:
O que são eosinófilos? O que pode alterar os seus valores?
O que significa eritrócitos altos no hemograma?
No hemograma, o que significa VCM, HCM e RDW?
Que doenças o hemograma pode detectar?
Leucograma: Para que serve e quais os valores de referência?
O exame de colonoscopia é feito com um aparelho constituído por um tubo fino e flexível, com luzes, pinças e uma câmera na sua extremidade. O colonoscópio ou fibroscópio, como é chamado o aparelho, permite visualizar o interior do intestino grosso e observar alterações na sua estrutura, bem como retirar material para realização de exames (biópsia), quando necessário.
No dia do exame o paciente é orientado a vestir uma espécie de camisola e recebe um sedativo e analgésico por via endovenosa.
Essa medicação é importante para proporcionar o relaxamento da pessoa e facilitar assim a realização da colonoscopia. É comum o paciente dormir e só acordar quando o exame já estiver finalizado.
O médico inicia a colonoscopia introduzindo, cuidadosamente, o fibroscópio pelo ânus do paciente, procurando visualizar todas as suas estruturas internas conforme o aparelho segue pelo trajeto do intestino.
ColonoscopiaDurante o exame, é injetada uma pequena quantidade de ar no intestino para facilitar o afastamento das sua paredes e a progressão do fibroscópio.
Caso seja identificada alguma estrutura anormal, como pólipos ou divertículos, o médico fará a sua retirada durante o exame (colonoscopia com biópsia) e enviar o material para análise.
Colonoscopia dói?Na maioria da vezes, a colonoscopia não causa dor. Raramente, os pacientes referem algum desconforto, como cólicas, que podem ocorrer devido ao ar que foi injetado no intestino.
Como é o preparo para a colonoscopia?O preparo para a colonoscopia começa 1 a 2 dias antes do exame. A preparação baseia-se na utilização de laxantes, medicamentos para gases e náuseas, além de dieta líquida e sem fibras para promover o esvaziamento e a limpeza do intestino permitindo melhor visualização interna durante o exame.
Geralmente, o jejum é iniciado na noite anterior ao exame. As instruções para o preparo da colonoscopia são fornecidas pelo médico ou pelo local onde será realizado o exame e podem variar um pouco de um local para outro.
Pessoas diabéticas devem informar ao médico, por vezes as orientações são diferenciadas nesses casos, visto que não deve ficar em jejum por muito tempo, ou mesmo aproximar as medidas de glicemia evitando riscos a saúde.
Como é a recuperação após a colonoscopia?Após a colonoscopia, é necessário que o paciente aguarde entre 1 e 2 horas até acabar toda a sedação e estar em condições para ir embora. É importante ter alguém para acompanhar o paciente até a sua casa depois do exame, pois não é permitido dirigir após o exame.
A colonoscopia deve ser feita apenas por um médico gastroenterologista, coloproctologista ou colonoscopista, devidamente treinado e capacitado para a realização do exame.
Conheça mais sobre esse assunto no artigo: Preparo para colonoscopia: o que devo fazer?
A leucopenia não tem sintomas específicos, já que por si só não é uma doença, mas sim uma alteração laboratorial, vista no exame de sangue.
Em alguns casos, pode ser apenas uma variação normal relacionada à época da vida do indivíduo. Mas pode ser sinal de algum problema de saúde, e nesse caso, os sintomas serão aqueles da doença causadora.
Por exemplo, se for uma infecção, poderá haver febre, fraqueza e sintomas respiratórios; se for um tumor, pode haver emagrecimento; se for consequência de hipotireoidismo, pode haver sonolência excessiva, lentidão para as atividades. E assim por diante.
A leucopenia precisa ser investigada pelo médico que inicialmente solicitou o hemograma. Quando necessário, ele poderá encaminhar a algum especialista.
Leia também: Qual o tratamento no caso de leucócitos baixos?