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A leucopenia pode aparecer como variação normal em algumas situações da vida, ou como sinal de vários tipos diferentes de doença. Entre elas, infecções, inflamações, doenças da medula óssea, da tireoide e do baço, doenças autoimunes e algumas doenças genéticas. Podem aparecer também como complicação do uso de alguns medicamentos, quimioterapia e radioterapia.
Trata-se da redução no número de células de defesa do corpo, chamadas leucócitos. O tratamento vai depender da causa, que deve ser investigada inicialmente pelo médico que solicitou o hemograma, o qual poderá encaminhar a algum especialista se achar necessário.
Saiba mais em: Leucograma: Para que serve e quais os valores de referência?
Leucopenia é quando o número de leucócitos, que são as células de defesa do sangue, está baixo.
O tratamento vai depender da causa e da intensidade.
A leucopenia pode aparecer normalmente em algumas situações da vida, e não exigir tratamento algum; ou pode ser sinal de infecções, inflamações, doenças da medula óssea, doenças autoimunes, doenças da tireoide e do baço, além de consequência ao uso de algumas medicações e a tratamentos como quimioterapia e radioterapia.
Ela, por si só, não é uma doença. Mas é um sinal de que algo pode estar acontecendo no corpo. Por isso, deve ser investigada para que a causa seja tratada.
Em casos extremos, em que a falta de leucócitos está tão intensa que pode favorecer a infecções graves, existem medicações capazes de estimular a produção dessas células.
Esse sinal deve ser investigado inicialmente pelo médico que solicitou o exame, o qual, quando necessário, poderá encaminhar a algum especialista.
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Leucograma: Para que serve e quais os valores de referência?
No caso de neutrofilia durante a gravidez deve-se investigar a causa da mesma.
Neutrofilia é o aumento no número de neutrófilos, que é um tipo de células do sangue que participa no combate às infecções.
Essas células normalmente estão aumentadas durante a gravidez, e isso é uma variação considerada normal para essa fase da vida.
Entretanto, algumas características da neutrofilia podem dar sinais de complicações, como infecções, inflamações e até mesmo alguns tumores.
Por isso, o obstetra que acompanha a gestante e que solicitou o exame deve ser consultado, para que o diagnóstico exato seja feito e o tratamento, quando necessário, seja iniciado.
Muitas condições diferentes podem causar neutrofilia, desde variações normais que acontecem em certas épocas da vida do indivíduo até infecções, inflamações, sangramentos, alguns tipos de câncer e o uso de algumas medicações.
A neutrofilia é o aumento na quantidade de neutrófilos, que é um dos tipos de células do sangue responsável pelo combate a infecções. Por si só, não é uma doença e não precisa ser tratada. Entretanto, ela é o sinal de que algo pode estar acontecendo no corpo, e a causa deve ser investigada.
Saiba mais em: Neutrófilos altos no hemograma: O que significa?
Neutrofilia é quando a quantidade de neutrófilos está alta no sangue.
Os neutrófilos são um tipo de células do sangue, que participam no combate às infecções. A sua quantidade pode aumentar nos casos de infecções (principalmente quando há presença de febre e pus em algum local), inflamações, alguns cânceres, sangramentos e no uso de certas medicações.
A neutrofilia por si só não é um problema, e não precisa ser tratada. Mas ela é sinal de que algum processo está ocorrendo no organismo, e a causa deve ser investigada.
Geralmente, essa investigação é feita inicialmente pelo clínico geral ou pediatra que, se necessário, poderá encaminhar a algum especialista.
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Os principais cuidados são a higienização frequente e adequada da bolsa e do orifício da colostomia e da pele ao redor, evitar carregar pesos excessivos ou utilizar roupas que pressionem demais a barriga e a colostomia, evitar alimentos e bebidas que gerem muitos gases, mastigar bem os alimentos a fim de facilitar a digestão, não usar substância agressivas à pele como álcool, mercúrio e outros produtos, não esfregar nem usar esponjas ásperas na região.
A colostomia é um procedimento no qual uma abertura é feita na pele do paciente e, a ela, é conectada a porção final do intestino, a fim de que por ali sejam eliminados fezes e gases. Uma bolsa plástica é colada no local para coletar esses produtos, e ela deve ser esvaziada com frequência.
Para mais detalhes sobre cuidados à colostomia, um enfermeiro ou cirurgião geral deve ser consultado.
Colostomia é uma abertura na parede abdominal, na qual se liga uma terminação do intestino e, por ali, o paciente passa a eliminar fezes e gases. Por fora dessa abertura, é colada na pele uma bolsa plástica que coleta esses produtos intestinais.
Ela em geral é indicada nos casos em que há uma obstrução intestinal ou problemas com o reto e ânus que impedem a evacuação pelas vias naturais. Alguns exemplos dessas situações são malformações intestinais ou anorretais (quando o bebê nasce com um defeito do intestino ou do ânus), cânceres, inflamações, rupturas intestinais, fístulas, amputações do reto, feridas e lesões traumáticas do ânus.
Dependendo da causa, a colostomia pode ser feita de forma definitiva ou transitória. No caso transitório, assim que as condições que causaram o procedimento se resolverem, é feita uma nova cirurgia para se retornar o intestino à posição normal e permitir o retorno da evacuação através do ânus.
A colostomia é realizada em hospital, com o paciente deitado e sob anestesia geral, ou seja, ele ficará inconsciente e não sentirá nada durante o procedimento.
É então feita uma pequena abertura na parede abdominal e, a ela é costurada a ponta do intestino, para que os dejetos sejam eliminados por ali. Posteriormente, uma bolsa coletora é colada à pele por meio de adesivos especiais. Essa bolsa deverá ser esvaziada periodicamente.
Nos primeiros dias após a cirurgia, o paciente permanecerá internado para aprender a realizar os cuidados necessários, tais como troca da bolsa e higienização do orifício.
Algumas complicações como irritação da pele e infecções locais são possíveis, e devem ser tratadas imediatamente.
O médico que realiza esse procedimento em geral é o cirurgião geral ou cirurgião do aparelho digestivo.
A histeroscopia geralmente não dói. Grande parte das mulheres sente apenas um pouco de desconforto (pressão na região genital ou dentro da barriga) ou uma pequena cólica durante o exame. Contudo, a intensidade da dor e do incômodo varia em cada paciente. Se forem muito intensos, o médico pode realizar a histeroscopia com sedação e a mulher já não sentirá dor.
Lembrando que a histeroscopia pode ser feita no consultório, sem necessidade de anestesias ou internação.
Após o término do procedimento, pode ser que a mulher sinta um pouco de dor ou cólicas causadas pela manipulação do útero. Mas esse incômodo em geral é leve e dura apenas algumas horas, e pode ser tratado com medicação analgésica.
Contudo, em alguns casos, pode haver um pequeno sangramento acompanhado por cólicas, que podem durar até 5 dias.
O tempo total de duração da histeroscopia normalmente não ultrapassa os 15 minutos. Após o exame, não é necessário ficar de repouso ou se afastar das atividades diárias. No entanto, o procedimento pode durar mais tempo, dependo da doença que está sendo investigada e do que o médico encontrar na cavidade uterina durante o exame.
A histeroscopia é um exame que permite visualizar o interior da cavidade uterina através de um aparelho que possui uma microcâmera instalada na sua extremidade, chamado histeroscópio. O exame serve para diagnosticar e tratar doenças, bem como colher amostras para biópsia e fazer pequenas cirurgias.
O médico ginecologista é o especialista responsável pela realização da histeroscopia e poderá esclarecer mais dúvidas sobre o exame.
Saiba mais em: O que é histeroscopia?
Histeroscopia é um exame que permite visualizar o interior do útero através de um pequeno tubo que possui uma microcâmera na sua extremidade (histeroscópio).
A histeroscopia serve para visualizar a parte interna do útero e observar as suas características. Portanto o exame é indicado para diagnosticar algumas doenças, colher amostras para biópsia e, em alguns casos, fazer pequenas correções cirúrgicas.
Trata-se de um exame semelhante à endoscopia, usado para visualizar o estômago e o esôfago. Porém com material diferente, na histeroscopia utiliza-se um histeroscópio ao invés do endoscópio e com o objetivo de analisar outro órgão, nesse caso o interior da cavidade uterina.
Dentre as doenças que podem ser diagnosticadas e até tratadas através da histeroscopia estão os miomas, os pólipos e as infecções uterinas. O exame também é bastante usado na investigação de causas para abortos de repetição e infertilidade, pois pode identificar fatores que impedem a gravidez.
Como é feita a histeroscopia?A histeroscopia normalmente é feita entre o 5º e o 14º dia do ciclo menstrual, ou seja, nos 15 dias seguintes à menstruação. O procedimento pode ser realizado no próprio consultório, sem necessidade de anestesia ou internamento. Porém, se o exame estiver causando dor ou muito desconforto, o procedimento pode ser feito com anestesia local e sedação em ambiente hospitalar.
Primeiro, o histeroscópio é introduzido através da vagina até alcançar o útero, com a mulher em posição ginecológica. Depois, são injetados gás carbônico e soro fisiológico no útero para dilatar as suas paredes. A imagens detalhadas da cavidade uterina são transmitidas da microcâmera para um monitor.
O histeroscópio é um tubo com aproximadamente 4 milímetros de diâmetro, que possui uma luz forte e uma pequena câmera na sua extremidade, além de emitir gás que distende o útero de forma lenta e controlada.
O tempo de duração da histeroscopia geralmente não passa dos 15 minutos e a mulher não precisa fazer repouso ou se afastar das suas atividades diárias após o exame.
Contudo, a duração do procedimento vai depender do tipo de doença que se está procurando e dos achados que o médico vai encontrar no momento do exame.
Em alguns casos pode haver um pequeno sangramento e cólicas com duração de até 5 dias.
Como é o preparo para a histeroscopia?Mulheres que estão na pós-menopausa precisam tomar o medicamento misoprostol, conforme a indicação do médico que solicitou a histeroscopia.
Na véspera do exame, a mulher não deve ter relações sexuais ou aplicar qualquer produto vaginal.
Após a histeroscopia, a mulher não deve ter relações sexuais no mesmo dia. A abstinência pode ser maior se durante o procedimento for necessário biópsia ou outro procedimento qualquer.
Quais as possíveis complicações da histeroscopia?Depois do exame, pode haver dor causada pela irritação provocada devido ao gás carbônico usado para distender o útero.
Outros efeitos colaterais observados são os sangramentos leves e imediatos, comuns em casos de biópsia. E mais raramente, podem ocorrer infecções tardias.
Quais as indicações e as contraindicações da histeroscopia?A histeroscopia é indicada em casos de: sangramento uterino anormal, pólipos, miomas, câncer de útero, crescimento anormal do útero, presença de corpo estranho no útero, malformações uterinas, cicatrizes hipertróficas, endometriose, uso de DIU sem fio, abortos de repetição e infertilidade.
A histeroscopia é contraindicada se a mulher estiver grávida, tiver infecções vaginais ou doença inflamatória pélvica ainda sem tratamento.
Para mais informações, fale com um/a médico/a ginecologista, que é o/a especialista e quem habitualmente realiza esse exame.
Leia também: Histeroscopia dói?
A língua branca pode ter diversas causas, mas na maioria das vezes não é sinal de doença. Normalmente, a língua esbranquiçada é causada por bactérias, restos de alimentos e células mortas que se acumulam entre as papilas gustativas (saburra lingual).
Entretanto, quando apenas uma parte pequena da língua é branca, em especial quando a lesão branca é aveludada ou elevada como uma ferida, pode sim ser sinal de alguma doença.
Dentre as possíveis condições que podem deixar a língua saburrosa estão:
- Má higiene bucal;
- Consumo de bebidas alcoólicas;
- Tabagismo;
- Febre;
- Boca seca;
- Desidratação;
- Efeito adverso de algum medicamento;
- Falta de ferro ou vitaminas;
- Língua geográfica.
Contudo, há casos em que a língua branca pode ser sinal de alguma doença. Vejamos:
Doenças do fígado ou aparelho digestivoProblemas no fígado ou no aparelho digestivo podem prejudicar a absorção de vitaminas, levando ao aparecimento de um manto branco na boca.
InfecçõesInfecções da boca ou garganta também podem contribuir para o aparecimento de saburra lingual. É comum a associação entre a língua branca e a presença de dor de garganta, ocasionada por amigdalite ou faringite.
LeucoplasiaA leucoplasia corresponde a uma mancha ou conjunto de manchas brancas presentes na mucosa que reveste a boca ou a língua. Enquanto que a saburra lingual sai com raspagem, a camada branca nesse caso persiste.
A leucoplasia requer atenção devido ao risco de evoluir para câncer. Ocorre, principalmente, em tabagistas e consumidores de álcool.
Candidíase oralO aparecimento de placas ou manchas brancas na língua ocorre também na candidíase oral, uma infecção bucal causada por um fungo. Além da língua, a doença também pode se manifestar nas mucosas da boca, no céu da boca e na garganta (orofaringe). As lesões podem causar dor e sangrar em alguns casos.
Consulte o/a dentista ou médico/a de família se a sua língua permanecer branca por várias semanas ou se você não conseguir remover a camada branca com raspagem ou escovação.
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Referências:
Leucoplasia oral. BMJ best practice.
O tratamento para língua branca muitas vezes é feito através da higienização correta da língua, com uso de escova ou raspador lingual durante a escovação dos dentes. A saburra lingual é a principal causa de língua branca e é formada sobretudo por bactérias e restos de alimentos que se acumulam entre as papilas gustativas.
Além da má higiene bucal, existem ainda outras condições que podem deixar a língua saburrosa, como consumo de bebidas alcoólicas, tabagismo, desidratação, reação a algum medicamento, falta de ferro ou vitamina B7, entre outras.
Nesses casos, identificar e tratar ou se afastar do agente causador pode ser suficiente para tratar a língua branca. Escovar os dentes após as refeições, usar fio dental diariamente, escovar a língua durante a escovação dos dentes, aumentar a ingestão de água, reduzir o consumo de álcool e cigarro são algumas das medidas que podem resolver o problema.
Língua branca pode ser sinal de doença?Quando apenas uma pequena parte da língua é branca e um tanto aveludada, quando a lesão branca é elevada como uma pequena ferida ou afta ou ainda se não for possível remover a camada esbranquiçada com a raspagem, será necessário investigar a causa do problema já que pode ser sinal de alguma doença.
Dentre as doenças que podem deixar a língua branca estão os problemas no aparelho digestivo e fígado, língua geográfica, candidíase oral, leucoplasia, HIV/AIDS, entre outras. O tratamento nesses casos não será localizado, mas sim direcionado para a doença.
No caso de doenças do fígado ou do aparelho digestivo, pode haver prejuízos na absorção de vitaminas, que podem provocar o aparecimento de uma camada branca na boca.
Na leucoplasia, o manto branco na língua não sai com a raspagem, como acontece com a saburra lingual. Esses casos necessitam de atenção especial, uma vez que a leucoplasia pode evoluir para câncer.
Veja também: Leucoplasia é câncer?
A língua branca também pode ser causada por candidíase oral, uma infecção provocada por um fungo. A candidíase pode se manifestar na língua, nas mucosas da boca, no céu da boca e na garganta (orofaringe). Os sintomas podem incluir dor e sangramentos, em alguns casos.
Se a sua língua permanecer branca por várias semanas ou se você não conseguir remover a camada branca com um raspador lingual, procure o/a dentista ou médico/a de família para uma avaliação.
A colposcopia é um procedimento realizado para examinar a vagina, a vulva e o colo do útero, com o uso de um colposcópio. Sua realização demora, normalmente, de 10 a 20 minutos e não dói, mas pode causar um ligeiro desconforto.
Não há contraindicação para a realização da colposcopia em grávidas. Geralmente a colposcopia é realizada quando o exame de papanicolau ou citologia oncótica apresenta um resultado anormal.
Como é feita a colposcopia?Durante a colposcopia, a mulher fica deitada em posição ginecológica. A seguir, é introduzido na vagina um instrumento conhecido como bico de pato.
O colposcópio é então posicionado e, através do uso de líquidos específicos, é possível visualizar anormalidades na vagina, na vulva e no colo uterino.
ColposcópioO colposcópio é um aparelho semelhante a um microscópio, dotado de lentes de aumento e luzes, específico para examinar a vagina, vulva e o colo do útero, permitindo uma melhor visualização de lesões nesses locais. Durante o procedimento, o aparelho não é introduzido nem entra em contato com a mulher.
Colposcopia com biópsiaEm alguns casos, a colposcopia pode ser feita com biópsia. No procedimento, é retirado um pequeno fragmento de lesões ou alterações observadas no exame. Depois, o material é analisado em laboratório para diagnosticar o tipo de lesão, conforme as características celulares observadas ao microscópio.
Como é o preparo para a colposcopia?- Não aplicar cremes, medicamentos ou duchas vaginais nas 48 horas anteriores ao exame,
- Não manter relações sexuais nas 48 horas anteriores ao exame;
- Não estar menstruada;
- Procurar esvaziar a bexiga antes do exame, para proporcionar um maior conforto durante sua realização.
O uso de medicamentos ou a suspensão deles para a realização do exame vai depender da orientação médica. É importante que a mulher leve os exames anteriormente realizados (papanicolau ou colposcopias) caso o médico não os tenha.
O ginecologista é o especialista responsável pela realização da colposcopia.