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O aparecimento de câimbras pode não ter relação conhecida com o fato de comer doces, porém uma alimentação inadequada, rica em carboidratos e açúcares e deficiente em sais minerais pode aumentar a retenção de líquidos, contribuindo para o aparecimento das câimbras. Algumas pessoas têm uma maior predisposição para terem câimbras sem que haja uma causa clara para isso.
Porém, existem algumas condições conhecidas que podem aumentar o risco para o aparecimento das câimbras como o calor intenso, que leva à desidratação e à perda de líquidos e sais minerais (magnésio, potássio e cálcio) através do suor; as temperaturas extremas de frio ou calor; os exercícios físicos intensos, principalmente nos casos de mau condicionamento físico, podem alterar reflexos nervosos estimulando à contratura muscular; a má circulação levando à má oxigenação muscular; a perda ou falta de magnésio, potássio e cálcio ocorrida devido à falhas na alimentação, ao uso de medicações ou à tratamentos.
As câimbras podem, ainda, ser mais frequentes em mulheres grávidas, pessoas com diabetes, com insuficiência renal, cirrose hepática, com alterações na tiroide ou no sistema nervoso, em idosos e usuários de medicamentos que causam a perda de magnésio, cálcio, sódio ou potássio.
Quando as câimbras forem frequentes, causarem muito desconforto, não melhorarem facilmente (média de 8 a 9 minutos em adultos e de 2 minutos em crianças) ou forem associadas à outras alterações como fraqueza muscular, inchaço (edema) ou vermelhidão no local deve-se procurar um médico clínico geral para avaliar e orientar o tratamento mais adequado.
Para retirar caroços na orelha é necessário, primeiramente, conhecer a origem desses caroços, que podem ser linfonodos aumentados, cistos benignos ou malignos, como o câncer.
Os linfonodos ou gânglios linfáticos estão presentes no corpo todo, fazem parte do sistema de defesa do organismo e atuam nas regiões próximas à eles. Portanto, uma infecção no ouvido, na garganta, na boca ou no couro cabeludo poderia causar um aumento dos linfonodos localizados próximos à orelha, deixando-os inchados, com aspecto de caroços. Nesse caso, não há necessidade de retirá-los, pois geralmente eles voltam ao seu tamanho normal quando a infecção é curada.
Outras causas do aparecimento de lesões nessa região com aspecto de caroços são: cistos epidérmicos, lipomas e cistos pilosos ou sebáceos. Esses nódulos ou caroços podem ser retirados através de procedimento cirúrgico, geralmente com anestesia local, em um consultório ou ambulatório médico, podendo ser necessária a realização de biópsia (análise laboratorial das células do local) para a confirmação do diagnóstico.
Já o carcinoma basocelular ou epitelioma basocelular, que também pode ter o aspecto de um caroço, é originado das células da pele (epiteliais) e pode invadir as suas camadas, cartilagem e ossos, mas raramente causa metástase, ou seja, atinge órgãos distantes; é um dos tipos de câncer de pele. A sua retirada é feita através de um procedimento cirúrgico e pode ser associado com radioterapia, quimioterapia e medicamentos de uso local, conforme a necessidade.
O cirurgião geral ou o dermatologista podem diagnosticar e tratar essas lesões que surgem nas orelhas.
A saliva em excesso pode ser controlada ou curada por meio do diagnóstico e tratamento da sua causa, que pode estar relacionada à distúrbios que provocam um aumento da sua produção ou que dificultam sua deglutição (capacidade de engolir).
Nos primeiros meses de gravidez pode ocorrer salivação excessiva, ptialismo ou sialorreia. Esse distúrbio está relacionado à presença de náuseas e vômitos que, provavelmente, levam a gestante a ter dificuldade para engolir a saliva, mas que desaparece no decorrer da gestação. A causa desse sintoma não está bem esclarecida, podendo ser originada por alterações hormonais ou psicológicas.
Algumas medidas que podem ajudar a redução da salivação durante a gravidez:
- procurar fazer várias refeições durante o dia, com porções pequenas e intervalos regulares,
- procurar reduzir a ingestão de alimentos com amido na sua composição, como pão, batata, bolo e bolacha,
- comer menos frutas cítricas e pepino,
- evitar comer e deitar-se; procurar fazer pequenas caminhadas após alimentar-se.
Outras causas para o aumento da produção de saliva são: inflamações na boca, estomatites, dentes nascendo ou mal adaptados à boca (próteses, dentaduras), refluxo gastroesofágico, infecção na garganta, uso de medicações como o clonazepan, ketamina, clozapine e cloreto de potássio, infecção no pâncreas, distúrbios no fígado e intoxicações.
Algumas causas que provocam dificuldade para engolir e manter a saliva na boca são: sinusites agudas e crônicas, amigdalites e infecções na garganta, alergias, adenoides aumentadas de tamanho, tumores ou outros distúrbios que possam afetar os movimentos dos lábios e da língua e distúrbios no sistema nervoso que afetem a capacidade para engolir (deglutição).
Através da resolução desses problemas é possível reduzir a salivação intensa. A escovação dos dentes e língua, bem como o uso de enxaguatórios ou anti-sépticos bucais, pode ter um efeito de redução de produção de saliva para algumas pessoas.
A salivação excessiva deve ser avaliada por um clínico geral, que poderá orientar o tratamento inicial.
Saliva em excesso pode ser causada por duas formas principais de distúrbios: aqueles que influenciam na produção de saliva, devido a alterações nas glândulas salivares, e por problemas que causam dificuldade para engolir ou fechar a boca, fazendo com que a saliva escorra constantemente para fora.
É possível algumas pessoas sentirem que começam a apresentar salivação excessiva repentinamente. As causas deste sintoma são variadas e incluem desde quadros infecciosos ou inflamatórios, doença do refluxo gastroesofágico ou uso de medicamentos.
Vejamos as principais causas de salivação excessiva.
Alterações nas glândulas salivaresA saliva é produzida para auxiliar a digestão dos alimentos. As glândulas salivares, que estão localizadas próximas à boca, produzem e eliminam a saliva conforme a necessidade para a digestão, porém isso pode ser alterado na presença de:
- Inflamações na boca (cáries, gengivites e outras doenças);
- Doença do refluxo gastroesofágico;
- Estomatites;
- Infecção na garganta;
- Uso de medicações anticonvulsivantes, antipsicóticos ou tranquilizantes, entre outros;
- Intoxicações (mercúrio).
Algumas doenças e condições podem causar dificuldade em engolir a saliva, fazendo com que se acumule mais saliva na boca, causando a "sensação de boca cheia de água".
Outras doenças também podem dificuldade a manutenção da saliva na boca, fazendo com que a saliva saia da cavidade oral e escorra pelos lábios.
Algumas causas mais frequentes para a dificuldade para engolir e manter a saliva na boca:
- Amigdalites e infecções na garganta ou na boca;
- Alterações anatômicas (macroglossia, má oclusão dentária, problemas ortodônticos);
- Dentes nascendo ou mal-adaptados à boca (próteses, dentaduras),
- Adenoides aumentadas de tamanho;
- Tumores ou outros distúrbios que possam afetar os movimentos dos lábios e da língua;
- Distúrbios no sistema nervoso que afetem a capacidade para engolir (Parkinson, paralisia cerebral).
É muito comum que a salivação excessiva ocorra em episódios de náuseas e enjoos, antecedendo quadro de vômitos. Essa é uma condição especialmente frequente na gestação, mas também podem ocorrer em outras condições como em gastroenterites, distúrbios do equilíbrio ou neurológico e outras doenças que podem cursar com vômitos.
Salivação excessiva na GravidezPrincipalmente nos primeiros meses de gravidez, pode ocorrer a salivação excessiva, ptialismo ou sialorreia.
Esse sintoma está relacionado à presença de náuseas e vômitos que, provavelmente, levam a gestante à dificuldade de engolir a saliva, e que desaparece no decorrer da gestação, com a melhora dos enjoos. A sua causa não está bem esclarecida, podendo ser originada por motivos psicológicos ou hormonais.
A salivação excessiva deve ser tratada segundo sua causa e o clínico geral é o médico indicado para a avaliação inicial do problema.
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Referências:
Bianco A. Maternal adaptations to pregnancy: Gastrointestinal tract. Uptodate.2020
Kahrilas O. J. Clinical manifestations and diagnosis of gastroesophageal reflux in adults. Uptodate. 2020
Hockstein et al. Sialorrhea: A Management Challenge. Am Fam Physician. 2004 Jun 1
Um cisco no olho pode ser retirado com a lavagem abundante do olho com água. A lavagem do olho pode ser feita colocando-o embaixo de uma torneira, chuveiro, jogando sobre ele água ou soro fisiológico, ou ainda, mergulhando-o em um recipiente com água, tentando abri-lo e fechá-lo embaixo d'água para facilitar a remoção do cisco.
Muitas vezes, após a lavagem do olho, a sensação de desconforto e ardência permanecem. Isso ocorre devido à uma irritação causada pelo atrito do cisco com a córnea ou porque o cisco ainda permanece no olho. Manter os olhos fechados durante algum tempo após a sua lavagem pode ajudar a melhorar essa sensação.
Quando não houver água disponível, abrir e fechar o olho também pode ajudar na remoção do cisco através da própria secreção lacrimal dos olhos.
Nunca esfregue ou coce os olhosNunca deve-se esfregar os olhos ou coçá-los nessa situação porque esse procedimento pode causar lesões na córnea.
Como verificar se o cisco já saiuPara verificar se o cisco ainda está no olho pode ser necessária a ajuda de outra pessoa. Deve-se olhar para cima e tracionar para baixo a pálpebra inferior de forma a visualizar a região inferior do olho (conjuntiva e córnea inferior) e, em seguida, erguer cuidadosamente a pálpebra superior e olhar para baixo, para visualizar a região superior do olho.
Se ainda não tiver saído com a lavagemCaso o cisco seja visível num desses locais (pálpebra inferior ou superior) ou no canto interno do olho (próximo ao nariz), pode-se tentar removê-lo, cuidadosamente, com um cotonete ou a ponta de um pano limpo. Esse procedimento deve ser feito apenas tocando levemente no cisco e sem insistir na retirada, caso ela não ocorra facilmente.
Cuidados a ter se usa lentes de contatoPessoas usuárias de lentes de contato, na presença de um cisco no olho, devem retirá-las e lavá-las com o produto próprio para isso, realizar a lavagem dos olhos e recolocar as lentes somente se não houver mais irritação.
Quando procurar um médico- quando o cisco estiver localizado na parte branca do olho ou na parte colorida (conjuntiva e íris),
- quando a sensação de desconforto e irritação no olho permanecem, mesmo após a lavagem, a retirada do cisco ou ainda, após a manutenção dos olhos fechados por algum tempo,
- quando houver a entrada no olho de outros tipos de materiais, como farpas de madeira, estilhaços de metal, vidro ou insetos,
- quando não for possível a retirada do cisco e a sensação de desconforto e irritação nos olhos permanecer,
- quando a pessoa usuária de lentes de contato permanecer com irritação nos olhos mesmo após lavá-los.
Os olhos podem ser mantidos fechados e cobertos com uma gaze ou pano limpo nos casos de muito desconforto, até o atendimento médico. A retirada do cisco do olho pode ser feita em um serviço de atendimento médico ou pelo oftalmologista.
O formigamento nas pernas ou parestesia pode ser causado por uma situação passageira devido ao posicionamento das pernas, como ocorre ao sentar-se sobre elas ou mantê-las cruzadas por muito tempo, levando à uma compressão de nervos ou a uma redução da circulação sanguínea.
O transtorno de ansiedade, que é um distúrbio psiquiátrico, também causa a sensação de formigamento nas pernas e em outras partes do corpo. Além dele, existem outros distúrbios que podem causar formigamento nas pernas e que são, geralmente, acompanhados de outros sinais e sintomas.
Alguns distúrbios que podem causar, além de outros sintomas, a sensação de formigamento nas pernas são: diabetes, o acidente vascular cerebral (AVC) ou derrame, como também é conhecido, as ateroscleroses e tromboses, a deficiência de vitamina B 12, a hérnia de disco e as neuropatias periféricas.
Quando a sensação de formigamento nas pernas não for uma situação passageira deve-se procurar o atendimento médico o mais breve possível para diagnosticar a sua causa e evitar complicações.
Algumas vezes problemas de impotência sexual ou problemas de próstata podem aparecer de outras formas, como é o caso da dificuldade de ejacular, deve procurar um Urologista.
Papanicolau classe II significa que existem alterações nas células do colo do útero, possivelmente uma inflamação vaginal causada por problemas não relacionados ao câncer (neoplasias) ou outros tumores. No entanto, os resultados do Papanicolau não são mais fornecidos baseados na classes I, II, III, IV e V.
Deste modo, o que antes se chamava de Papanicolau Classe II, atualmente é classificado como alterações benignas do colo uterino provocadas por vaginites, cervicites e infecções sexualmente transmissíveis, que têm como sintoma principal os corrimentos vaginais. Entre estas doenças, as mais comuns são:
- Tricomoníase,
- Candidíase,
- Clamídia,
- Gonorreia,
- Vaginose bacteriana,
- Sífilis e
- Herpes genital.
Antes de tornar-se câncer, as células do colo do útero sofrem alterações durante um longo período. Essa fase é chamada neoplasia intra epitelial cervical (NIC), que é classificada em NIC I, II e III, conforme o grau de alterações encontradas nas células do colo do útero avaliadas por meio de biópsia efetuada durante o exame de colposcopia. Este exame é feito com um colposcópio, equipamento semelhante à um microscópio que permite visualizar as paredes da vagina e o colo do útero.
As alterações benignas do colo do útero (Papanicolau classe II) podem evoluir para o câncer?As alterações benignas do colo do útero raramente evoluem para o câncer, em torno de 2% apenas têm este desfecho.
Entretanto, quando não tratadas adequadamente ou mesmo quando não efetuado tratamento algum, estas alterações podem evoluir para complicações como doença inflamatória pélvica e infertilidade.
Tratamento das alterações benignas do colo do úteroAs inflamações que provocam as alterações benignas no colo do útero (Papanicolau classe II), são tratadas de acordo com o agente causador das infecções e com os sintomas por ele provocados.
Podem ser utilizados antibióticos ou medicamentos antifúngicos em forma cremes, ou óvulos vaginais e comprimidos orais, de acordo com a orientação médico.
É importante que mesmo com as melhoras dos sintomas, você siga o tratamento até o final. Em alguns casos, o parceiro ou parceira também deve ser tratado.
O que é o exame de Papanicolau?O exame de Papanicolau ou citologia oncótica cervical é o exame ginecológico para identificação do câncer do colo do útero. Para isso são retiradas células do colo do útero, através de uma leve raspagem com uma espátula de madeira e uma escovinha, e analisadas em laboratório. O exame deve ser realizado uma vez por ano pelas mulheres com vida sexual, principalmente entre os 25 e os 59 anos.
O ginecologista é o médico responsável pela avaliação do exame Papanicolau, diagnóstico das alterações encontradas e orientação sobre a necessidade de repetição do exame.
Se você quer saber mais sobre o exame Papanicolau, leia:
- Fiz exame de papanicolau e gostaria entender resultado...
- 13 informações importantes sobre o exame de Papanicolau
- O que é e como tratar a colpite difusa? Tem cura?
Referências
SMITH, E.R. et al. New Biological Research and Understanding of Papanicolaou’s Test. Diagn Cytopathol, (46)6: 507-515, 2018.
Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva. Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Rio de Janeiro: INCA, 2016. 114p.
Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de Brasília. Manual de Ginecologia da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de Brasília. Brasília: SGOB, 2018.
Cervicite crônica é uma inflamação prolongada da mucosa interna do colo do útero (endocérvix) é muito comum, principalmente em mulheres jovens com vida sexual ativa. Pode ocorrer com a presença de corrimento com aspecto amarelo-esverdeado (mucopurulento) ou sangramento, mas na maioria das vezes não apresenta sintomas e por isso não é diagnosticada e tratada, podendo tornar-se crônica.
Sua causa pode estar relacionada à uma reação alérgica ou irritativa provocada pelo uso de produtos vaginais, como desodorantes e espermicidas, ou devido à traumas, como no caso de duchas e tampões vaginais.
Já a cervicite infecciosa é causada, principalmente, por bactérias como na gonorreia (Neisseria gonorrhoeae) e na infecção por clamídia (Chlamydia trachomatis), mas também por outros micro-organismos como os vírus da herpes (Herpes simplex) e do HPV (Papiloma vírus humano).
Como geralmente não é tratada até aparecerem os sintomas, as doenças causadoras da cervicite continuam a desenvolver-se podendo tornar-se graves e causar infertilidade ou complicações durante a gestação.
Para diagnosticar e tratar as cervicites é importante consultar um ginecologista anualmente, mesmo na ausência de sintomas.
Para se evitar as espinhas é importante a manutenção dos poros limpos e desobstruídos. Alguns cuidados para se evitar o aparecimento das espinhas são: procurar usar produtos como cremes, bases e protetores solares adequados ao tipo de pele (gel aquoso, gel creme ou oil-free) de forma a evitar o aumento da oleosidade já presente nela e obstruir os seus poros, lavar o rosto duas vezes ao dia com água e sabonete próprio para o rosto e/ou solução adstringente, remover sempre a maquiagem antes de dormir, evitar exposição prolongada ao sol, lavar o rosto e as costas com sabonete após ter enxaguado o condicionador dos cabelos, evitar a ingestão exagerada de alimentos com alto valor glicêmico como os à base de carboidratos (massas, pães, batatas, doces) e lacticínios.
O aparecimento de cravos e espinhas ocorre devido ao entupimento dos poros (cravos) seguido de sua contaminação com a bactéria Propionibacterium acnes, que está presente normalmente na pele, levando à uma inflamação local com presença de vermelhidão e secreção amarelada (espinha). Além disso, também podem ser causadas por fatores internos como uma predisposição genética ou pelas mudanças hormonais que ocorrem na adolescência e durante a menstruação, que provocam um estímulo no funcionamento das glândulas sebáceas levando-as à uma produção exagerada e causando o entupimento dos poros com gordura e queratina.
Dependendo da gravidade das espinhas e da fase da vida da pessoa em que elas aparecem, elas podem ser tratadas com produtos tópicos (para passar no local) ou com medicamentos por via oral à base de antibióticos, anti-infamatórios, ácido retinoico ou hormônios.
O dermatologista é o especialista indicado para orientar sobre os problemas da pele.
Buclina pode engordar porque estimula o apetite e, ao comer mais, a pessoa tende a ganhar peso. O efeito estimulante do apetite da Buclina ainda não está bem determinado, mas parece estar relacionado com uma ação hipoglicemiante do medicamento.
Como funciona e para que serve a Buclina?A Buclina estimula o pâncreas a secretar insulina, que é o hormônio responsável por transportar a glicose (açúcar) para dentro das células. Assim, com menos açúcar no sangue (hipoglicemia), o cérebro envia o sinal de fome para a pessoa repor os níveis de glicose sanguínea.
O princípio ativo da Buclina é o dicloridrato de buclizina, uma substância que atua no organismo estimulando o apetite.
A Buclina também tem uma leve ação sedativa, o que contribui para reforçar o seu efeito de estimulador do apetite. Inclusive, o efeito colateral mais comum da Buclina é a sonolência durante o dia, sobretudo no início do tratamento.
Apesar de ser usado para engordar através do aumento do apetite, a Buclina é um medicamento usado no tratamento de enjoos e doenças que tiram o apetite.
Como tomar Buclina?Os comprimidos de Buclina devem ser ingeridos com 1 copo de água, antes das refeições. A dose recomendada para adultos é de 2 comprimidos por dia: 1 comprimido meia hora antes do almoço e 1 comprimido meia hora antes do jantar.
Para crianças dos 6 aos 12 anos, a dose recomendada de Buclina é de 1 comprimido por dia: meio comprimido, meia hora antes do almoço e meio comprimido meia hora antes do jantar.
O uso de Buclina por crianças necessita de acompanhamento médico. Antes de tomar qualquer medicamento consulte o seu médico para mais orientações.
Quais as contraindicações da Buclina?Dentro das doses recomendadas, não há contraindicações quanto ao uso da Buclina, exceto durante a gravidez e a amamentação, visto que não existem informações sobre os efeitos do medicamento em mulheres grávidas e que estão amamentando.
Quais são os efeitos colaterais da Buclina?O efeito colateral mais comum da Buclina é a sonolência durante o dia, que geralmente ocorre quando a pessoa começa a tomar o medicamento.
Outros efeitos colaterais menos comuns da Buclina incluem: tonturas, dor de cabeça, vômitos, náuseas, falta de ar, insônia, diarreia e aparecimento de manchas vermelhas na pele.
Lembrando que a Buclina deve ser utilizada para ganhar peso apenas com supervisão médica. Se não houver distúrbios que atrapalhem o apetite, é possível ganhar peso seguindo apenas uma dieta balanceada e adequada, sem necessidade de medicamentos.
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Maltodextrina pode engordar se for tomada em quantidades além do recomendado, uma vez que a dose ingerida deve ser adequada às necessidades nutricionais de cada pessoa, de acordo com o peso, sexo e a atividade física realizada por ela.
A maltodextrina é um carboidrato resultante da união da maltose com a dextrina, possui rápida absorção pelo organismo, sendo absorvida ainda no estômago.
Usada como suplemento alimentar por praticantes de atividades físicas, atua evitando a fadiga muscular, facilitando uma rápida reposição de glicogênio muscular, importante para a contração dos músculos. Também é usada em preparações de dietas especiais para pessoas com problemas na absorção de açúcares, evitando o aumento da fermentação nos intestinos causada por eles.
O uso de suplementos alimentares deve ser orientado por uma nutricionista.