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Os cristais na urina são formados quando algumas das várias substâncias presentes na urina se tornam sólidas. A presença de pequenos cristais na urina é considerada normal. Contudo, cristais maiores ou alguns tipos de cristais podem se transformar em cálculo renal (pedra nos rins).
Os cálculos renais são formações duras como pedras, que podem ficar presos no rim e obstruir a passagem da urina, causando inchaço no órgão e dor intensa.
Os cristais na urina podem se transformar em pedras ao longo de semanas ou meses. Os cristais podem ser identificados através de um exame de urina que analisa a quantidade, o tamanho e o tipo de cristais.
Um cálculo renal pode ser pequeno como um grão de areia ou grande como uma ervilha, podendo ser ainda maior em alguns casos. Apesar de raramente causarem danos mais sérios, as pedras nos rins podem causar muita dor.
O teste de cristais na urina faz parte do exame microscópico da urina. Pode ser usado para diagnosticar pedras nos rins ou problemas no metabolismo.
A presença de muitos cristais, cristais grandes ou certos tipos de cristais na urina pode indicar que a pessoa tenha pedra nos rins. O cálculo renal pode ou não necessitar de tratamento. Se a pedra for pequena, ela pode ser eliminada com a urina, causando pouca ou nenhuma dor.
Quais os tipos de cristais que podem estar na urina?Os cristais de cálcio são os mais comuns, sendo mais frequentes em homens entre 20 e 30 anos de idade. O cálcio pode combinar com outras substâncias para formar cristais e tornar-se pedra. A mais comum delas é o oxalato, que está presente em certos alimentos, como o espinafre, e em suplementos de vitamina C. Quando se une ao cálcio, forma cristais de oxalato de cálcio.
Doenças do intestino delgado também aumentam o risco de formação de cristais de cálcio, que também podem ser formados a partir da combinação com fosfato ou carbonato.
Outros tipos de cristais que podem estar na urina incluem:
Cristais de cistina: podem se formar em pessoas com cistinúria. Esse distúrbio é hereditário, afeta homens e mulheres e caracteriza-se pela eliminação de cistina (um tipo de aminoácido) pela urina.
Cristais de estruvita: são encontrados principalmente em mulheres com infecção do trato urinário. Podem formar pedras que crescem muito e podem bloquear os rins, os ureteres ou a bexiga.
Cristais de ácido úrico: são mais comuns em homens do que em mulheres. Podem surgir devido à gota ou quimioterapia.
Quais os sintomas de cristais na urina?Os cristais na urina não causam sintomas, exceto nos casos em que já se transformaram em pedra. Pessoas com cálculo renal podem apresentar os seguintes sinais e sintomas:
- Dor aguda no abdômen, localizada em apenas um lado do corpo ou na virilha;
- Dor nas costas (região lombar);
- Presença de sangue na urina;
- Aumento da frequência urinária;
- Dor ao urinar;
- Urina turva ou com mau cheiro;
- Náuseas;
- Vômito.
Para maiores informações sobre a presença de cristais na urina, consulte um médico de família, um clínico geral, um nefrologista ou um urologista.
Pode lhe interessar ainda: Foram detectados cristais de oxalato de cálcio na minha urina. O que é possível fazer para eliminá-los do organismo?
O cansaço ou fadiga é uma sensação de falta de energia, motivação ou exaustão. O cansaço excessivo é diferente de ter sono. Sonolência é sentir necessidade de dormir. Porém, o sono e a apatia (sentimento de não se importar com o que acontece) podem ser sintomas que acompanham o cansaço.
O cansaço excessivo pode ser uma resposta normal e importante do corpo ao esforço físico, estresse emocional, tédio ou falta de sono. A fadiga é um sintoma comum e geralmente não é sinal de nenhuma doença grave.
Porém, em alguns casos, o cansaço pode ser um sinal de um distúrbio físico ou mental mais grave. Quando a fadiga não é aliviada depois de dormir ou comer bem ou aliviar o estresse, é preciso fazer uma avaliação médica para investigar as causas.
Quais as possíveis causas do cansaço?Existem muitas doenças e condições que podem causar cansaço excessivo, fadiga ou excesso de sono. As mais comuns incluem:
- Anemia;
- Depressão ou pesar;
- Deficiência de ferro (mesmo sem estar com anemia);
- Uso de medicamentos (anti-histamínicos, medicamentos para pressão arterial, sedativos, antidepressivos, esteroides e diuréticos);
- Dor persistente;
- Distúrbios do sono, como insônia, apneia do sono ou narcolepsia;
- Hipotireoidismo ou hipertireoidismo;
- Uso de álcool ou drogas, principalmente se forem usados com frequência.
O cansaço também pode ser sintoma de doenças, como:
- Doença de Addison (um distúrbio que ocorre quando as glândulas suprarrenais não produzem hormônios suficientes);
- Anorexia ou outros distúrbios alimentares;
- Artrite, incluindo artrite reumatoide juvenil;
- Doenças autoimunes, como lúpus eritematoso sistêmico;
- Câncer;
- Insuficiência cardíaca;
- Diabetes;
- Fibromialgia;
- Infecções (endocardite bacteriana, infecções parasitárias, hepatite, HIV/AIDS, tuberculose, mononucleose);
- Doença renal;
- Doença hepática;
- Desnutrição.
Quando o cansaço é crônico, pode ser um sinal da síndrome da fadiga crônica. Trata-se de uma condição em que os sintomas do cansaço persistem por pelo menos 6 meses e não aliviam com o descanso. A fadiga pode piorar com atividade física ou estresse mental. O diagnóstico é baseado num grupo específico de sintomas e depois de serem excluídas todas as outras causas do cansaço.
Como diminuir o cansaço?- Durma bem todas as noites;
- Tenha uma dieta saudável e equilibrada e beba bastante água (pelo menos 2 litros) durante o dia;
- Pratique exercícios físicos regularmente;
- Controle o estresse, encontrando maneiras de relaxar ou alterando situações estressantes;
- Tome suplementos multivitamínicos;
- Evite fumar, consumir bebidas alcoólicas e drogas.
Pessoas que sofrem de dor crônica ou depressão prolongada geralmente melhoram do cansaço quando essas causas são tratadas. Contudo, alguns medicamentos antidepressivos podem causar ou piorar a fadiga. Se a medicação causar esse efeito colateral, pode ser necessário ajustar a dose ou mudar de medicamento.
Usar estimulantes, como cafeína, não é uma forma eficaz de combater o cansaço. Isso pode piorar a fadiga quando eles são suspensos. Sedativos também tendem a piorar o quadro.
Quando procurar um médico se estiver com cansaço?Procure atendimento médico se o cansaço vier acompanhado de outros sinais e sintomas, como:
- Confusão mental ou tontura;
- Visão turva;
- Eliminação de pouca ou nenhuma urina, ganho de peso recente ou inchaço;
- Pensamentos de autoagressão ou de suicídio;
- Febre ou perda involuntária de peso;
- Prisão de ventre, pele seca, ganho de peso ou intolerância ao frio;
- Acordar e voltar a dormir várias vezes durante a noite;
- Dores de cabeça constantes;
- Humor triste ou deprimido;
- Insônia.
Para mais informações, consulte um médico clínico geral ou médico de família.
Diversos alimentos ajudam a aumentar a imunidade, principalmente os alimentos ricos em vitaminas e minerais, como:
- Vegetais verde-escuros (brócolis, espinafre);
- Frutas cítricas (Laranja, limão, morango, abacaxi);
- Frutos-do-mar (salmão, sardinha),
- Oleaginosas (azeite, castanha, nozes),
- Carne,
- Castanha-do-pará e outras sementes,
- Alimentos cor de laranja,
- Gengibre e
- Tomate.
Uma boa alimentação é a base da imunidade do nosso corpo. Incluir esses alimentos diariamente nas refeições, ajuda o organismo a manter constante a sua produção de anticorpos e reduz os radicais livres.
Lembrando que os alimentos devem ser consumidos sempre que possível, na sua forma natural, ou com pouco cozimento, para manter os seus benefícios.
Vegetais verde-escuros: Alimentos ricos em ácido fólicoOs vegetais verde-escuros como brócolis, espinafre, rúcula e couve, são alimentos ricos em ácido fólico. Esta substância participa da produção dos glóbulos brancos ou anticorpos, as células do sistema imunológico responsáveis pela defesa do organismo.
Além dos vegetais verde-escuros, feijão, fígado e cogumelos (shimeji e o shitake) também são alimentos que contém ácido fólico.
Frutas cítricas e vegetais verde-escuro: Alimentos ricos em vitamina CA vitamina C é um potente antioxidante que combate os radicais livres e fortalece o sistema imunológico Está presente nas frutas cítricas como: laranja, limão, kiwi, morango e abacaxi.
Brócolis, espinafre, couve e outros vegetais verde-escuros possuem vitamina C. Além destes alimentos, a vitamina está presente nos pimentões verde e vermelho.
Frutos-do-mar: Alimentos ricos em vitamina DSalmão, atum, sardinhas e ovos, são as principais fontes de vitamina D na alimentação. A vitamina contribui na formação de células de defesa no organismo. Importante lembrar que a exposição ao sol promove a maior absorção dessa vitamina pelo corpo.
Oleaginosas: Alimentos ricos em vitamina EA vitamina E estimula o bom funcionamento do sistema imunológico. Ela está presente nas oleaginosas como castanhas, amêndoas, nozes e óleos vegetais, a exemplo do óleo de girassol, milho, canola e gérmen de trigo.
Frutos-do-mar, carne e castanha-do-pará: Alimentos ricos em zinco e selênioO zinco e o selênio são minerais importantes para que o sistema imunológico cumpra bem a função de proteção do organismo. O zinco está envolvido na capacidade de o sistema imunológico responder a estímulo, especialmente as inflamações, a carne e frutos-do-mar são as principais fontes.
A castanha-do-pará, nozes, ovos de galinha, alho e cebola contém o selênio, substância com ação antioxidante e combate aos radicais livres.
Alimentos de cor laranja: Alimentos ricos em vitamina AA vitamina A, também conhecida como retinol, tem ação antioxidante e, deste modo, fortalece o sistema imunológico. Vitamina muito importante para a saúde dos olhos. Os alimentos ricos na vitamina A costumam ter cores alaranjadas, como a abóbora, cenoura, laranja e mamão. Mas o espinafre e melão também apresentam grande concentração dessa substância.
Gengibre: Alimento rico em vitamina B6O gengibre é fonte de vitamina C (antioxidante) e vitamina B6 que tem ação bactericida e fortalece a imunidade.
Tomate: Alimento rico em licopenoO licopeno atribui a cor vermelha ao tomate, alimento rico nesta substância. É um poderoso antioxidante que neutraliza a ação dos radicais livres e estimula o sistema imune. Porém, deve ser usado com cautela em pessoas com história de cálculo renal.
Sucos que aumentam a imunidadeSucos que contenham os alimentos na sua forma natural, e com água em temperatura ambiente, comprovadamente ajudam na imunidade do organismo.
Os sabores, portanto, podem ser escolhidos de acordo com as suas preferências. Misturas que agradam bastante, são sucos de laranja com acerola, limão com menta, morango com maracujá e laranja com morango. Acrescentar uma folha de couve, raspas de gengibre, e para quem gosta, gotas de própolis ao suco, aumenta essa oferta.
Lembrar que, quando bater no liquidificador, deve bater rapidamente, para não perder as propriedades dos alimentos. Usar a água sempre em temperatura ambiente e beber a mistura assim que estiver pronta.
O que é imunidade? Como manter a imunidade boa?A imunidade, ou sistema imunológico, é o nosso sistema de defesa. Protege contra doenças causadas por vírus, fungos ou bactérias oportunistas.
Para manter a imunidade boa é preciso:
- Se alimentar adequadamente, comer comida saudável;
- Manter-se bem hidratado, beber de 1 litro e meio a dois litros de água por dia;
- Praticar atividades físicas, pelo menos 4x por semana;
- Cuidar do sono, dormir bem é fundamental para a manutenção da nossa defesa;
- Evitar hábitos ruins, como cigarro e bebidas alcoólicas;
- Evitar situações de estresse e ansiedade, o máximo possível, mesmo que seja preciso pedir ajuda a um profissional de saúde (médico, psicólogo).
Em caso de dúvidas procure um/a nutrólogo ou nutricionista.
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Referências:
- ABRAN - Sociedade Brasileira de Nutrologia
- SBAN - Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição
A unha encravada surge quando a borda da unha cresce para dentro da pele do dedo do pé. A pele ao longo da borda da unha encravada pode ficar vermelha e infectada. Os sinais e sintomas podem incluir dor, vermelhidão e inchaço ao redor da unha. O dedão do pé geralmente é o mais afetado, mas qualquer unha do pé pode ficar encravada.
Uma unha encravada pode ter várias causas. As mais comuns incluem o uso de calçados apertados ou largos, além de unhas que não são cortadas adequadamente. Algumas deformidades do pé ou dos dedos também podem exercer pressão adicional sobre os dedos e causar o problema.
A unha encravada pode surgir quando uma pressão é exercida no dedo do pé. Essa pressão é causada pelo uso de sapatos muito apertados ou que não servem direito. Pessoas que andam com frequência ou praticam esportes, por exemplo, podem ter unha encravada se utilizarem calçados apertados.
Quando as unhas dos pés não são devidamente aparadas ou cortadas, também podem ficar encravadas pelas seguintes razões:
- Se as unhas dos pés forem cortadas muito curtas ou com as bordas arredondadas, em vez de serem cortadas retas, a unha pode se curvar ao crescer e ficar encravada na pele;
- Cutucar ou arrancar os cantos das unhas também pode causar uma unha encravada.
Algumas pessoas já nascem com unhas curvadas, que tendem a “enterrar-se” na pele, enquanto outras têm unhas grandes demais para os dedos dos pés, o que também pode gerar o problema. Esmagar o dedo do pé ou outras lesões também podem causar unha encravada.
Como desencravar unha encravada?Para desencravar uma unha encravada, siga os seguintes passos:
1) Mergulhe o pé em água quente 3 a 4 vezes ao dia, durante 20 minutos. Durante o resto do tempo, mantenha o dedo do pé seco;
2) Aplique uma massagem suave na pele inflamada;
3) Coloque um pequeno pedaço de algodão ou de fio dental embaixo da unha. O algodão ou o fio dental devem estar úmidos com água ou antisséptico.
Ao aparar as unhas dos pés:
1) Mergulhe brevemente o pé em água quente para amolecer as unhas;
2) Use um cortador de unhas limpo e afiado;
3) Corte as unhas dos pés em linha reta nas pontas. Não deixe os cantos afunilados ou arredondados, nem corte demais os cantos da unha;
4) Não tente cortar a parte encravada da unha, pois isso só irá piorar o problema;
5) Procure usar sandálias ou chinelos até que a unha já não esteja encravada.
Se a unha continuar encravada ou voltar a encravar, o tratamento deve ser feito por um podólogo, médico de família, ou dermatologista. A unha encravada pode se tornar grave em pessoas com diabetes, má circulação sanguínea e problemas neurológicos.
Nesses casos, a parte encravada da unha é removida e levará de 2 a 4 meses para a unha voltar a crescer. Se o dedo do pé estiver infectado, podem ser prescritos medicamentos antibióticos.
O tratamento para unha encravada geralmente controla a infecção e alivia a dor. Contudo, a condição tende a voltar se a pessoa não tiver bons cuidados com os pés.
Pessoas com diabetes, danos nos nervos da perna ou do pé, má circulação nos pés ou infecção na unha, não devem tentar tratar a unha encravada em casa. Nesses casos, recomenda-se procurar um podólogo, médico de família ou dermatologista. O mesmo deve ser feito se o tratamento feito em casa não funcionar e a unha encravada piorar.
A cor normal da urina é amarelo-claro. Se a urina não estiver amarela ou incolor, pode ser sinal de alguma doença ou situações temporárias como: a desidratação, uso de medicamentos ou consumo de determinados alimentos.
Dependendo da causa, a urina pode se apresentar com coloração leitosa, turva, escura, marrom, rosa, vermelha, verde ou azul.
Urina leitosa ou turvaUma urina com cor leitosa ou turva na maioria das vezes é um sinal de infecção do trato urinário. Nesses casos, é comum vir associada a um cheiro desagradável. A urina leitosa também pode ser causada pela presença de cristais, em pacientes com cálculo renal, gordura, glóbulos brancos, glóbulos vermelhos ou muco na urina.
Urina marrom escuraA urina marrom escura, mas transparente, pode ser um sinal de algum problema no fígado, como hepatite viral aguda ou cirrose, que causa excesso de bilirrubina na urina.
Urina rosa, vermelha ou marrom claraUrina rosa, vermelha ou de coloração marrom clara pode ter como causas:
- Ingestão de beterraba, amoras ou certos corantes alimentares;
- Distúrbios na coagulação (Anemia hemolítica);
- Lesão nos rins ou doenças no trato urinário;
- Uso de medicamentos;
- Porfiria;
- Sangue proveniente de sangramento vaginal;
- Tumor na bexiga ou nos rins.
Quando a urina está amarela escura ou laranja, a causa pode estar relacionada com quadro de desidratação, consumo de suplementos, vitaminas do complexo B ou caroteno, ainda, ingesta exagerada de alimentos amarelos/laranja, uso de medicamento analgésico (fenazopiridina), antibiótico (rifampicina), anticoagulante (varfarina) ou uso recente de laxantes.
Urina verde ou azulUrina verde ou azul pode ser causada por consumo de corantes artificiais presentes em alimentos ou medicamentos, azul de metileno, por exemplo, e infecções do trato urinário.
Quando procurar um médico se a cor da urina não estiver normal?Procure um médico no caso de:
- A urina apresentar uma cor anormal sem uma razão aparente, sem relação com consumo de alimentos ou medicamentos;
- Se a coloração anormal persistir por mais de 3 dias;
- Na presença de sangue na urina;
- No caso de urina marrom.
Para maiores esclarecimentos, consulte um médico clínico geral ou médico de família.
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Herpes simples é uma doença causada pelos vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1) e tipo 2 (HSV-2). A infecção se caracteriza pelo aparecimento de feridas, além de bolhas pequenas e dolorosas na boca (herpes labial) ou nos órgãos genitais (herpes genital).
O herpes simplex tipo 1 afeta frequentemente a boca e os lábios, causando herpes labial.
Herpes simples (herpes labial)Já o herpes simplex tipo 2 quase sempre causa herpes genital, afetando a pele ou as mucosas dos órgãos genitais. Trata-se de uma infecção sexualmente transmissível. Pode ser transmitido através do contato com a pele ou através de secreções orais ou genitais.
No entanto, ambos podem causar herpes labial ou genital através do contato com feridas ativas.
Como ocorre a transmissão do herpes simples?A pessoa pode adquirir herpes simples se a sua pele, boca ou órgãos genitais entrar em contato com alguém que tenha lesões ativas (surto). A transmissão também pode ocorrer através do contato com objetos infectados pelo vírus, como barbeadores, toalhas, pratos e outros objetos compartilhados.
No caso do herpes simplex tipo 2, o vírus pode ser transmitido mesmo quando não há lesões ou outros sinais e sintomas presentes. Isso dificulta perceber a presença da doença.
A maioria das pessoas é infectada pelo herpes simplex tipo 1 antes de completar 20 anos. Após a primeira infecção, o vírus fica inativo nos nervos do organismo. Quando se torna ativo, causa as lesões que caracterizam o herpes simples.
Quais os sintomas do herpes simples? Sintomas de herpes labialGeralmente, os sintomas típicos do herpes labial aparecem depois de uma a três semanas do contato com o vírus e após sintomas de "aviso".
Os “sintomas de aviso” incluem:
- Coceira nos lábios ou na pele ao redor da boca;
- Queimação perto dos lábios ou na região da boca;
- Formigamento próximo dos lábios ou da boca;
- Dor de garganta;
- Febre;
- Gânglios inchados (nódulos);
- Dor para engolir.
Depois, surgem as lesões características, que são:
- Inicialmente pequenas bolhas vermelhas que estouram e liberam secreção,
- A seguir, surgem pequenas bolhas cheias de líquido amarelado e claro,
- Na fase final, as bolhas ficam amareladas cobertas por uma crosta,
- Por fim, quando as lesões desaparecem, a pele no local fica rosada e mais sensível durante alguns dias.
O tempo de duração dos sintomas pode ser de até 3 semanas.
Sintomas de herpes genitalMuitas pessoas com herpes genital nunca apresentam lesões ou manifestam sintomas muito leves. Eles podem passar despercebidos ou ser confundidos com picadas de insetos ou outras condições que afetam a pele.
Contudo, nos casos em que ocorrem sinais e sintomas durante o primeiro surto, as manifestações podem ser graves. O primeiro surto geralmente ocorre após dois dias a duas semanas que ocorreu a infecção.
Os sintomas gerais do herpes genital incluem:
- Diminuição do apetite;
- Febre;
- Mal-estar geral;
- Dores musculares na região da coluna lombar, nádegas, coxas ou joelhos;
- Presença de nódulos (“ínguas”) dolorosos na virilha.
Na região genital aparecem pequenas bolhas dolorosas, preenchidas com um líquido claro ou amarelado. Quando as bolhas se rompem, deixam feridas superficiais muito dolorosas no local, que depois formam crostas e curam-se lentamente durante 7 a 14 dias ou mais.
Antes que as bolhas apareçam, pode haver formigamento, queimação, coceira ou dor no local onde elas irão surgir.
As lesões podem ocorrer na vagina, no colo do útero, ao redor do ânus, nas coxas, nas nádegas, no pênis e no saco escrotal. O vírus herpes simplex tipo 2 também pode infectar outras partes do corpo, como boca, olhos, gengivas, lábios, dedos, entre outras.
Outros sintomas do herpes genital podem incluir:
- Dor ao urinar;
- Corrimento vaginal;
- Dificuldade para esvaziar a bexiga, podendo ser necessário utilizar um cateter.
Um segundo surto pode ocorrer após semanas ou meses. Geralmente, é menos intenso e desaparece mais rápido que o primeiro surto. Com o tempo, o número de surtos pode diminuir.
Qual é o tratamento para herpes simples? Tratamento do herpes labialOs sintomas do herpes labial podem desaparecer espontaneamente após uma ou duas semanas, mesmo sem tratamento. Porém, podem ser indicados medicamentos antivirais orais ou em pomada, para ajudar a reduzir a dor e fazer com que os sintomas desapareçam mais rapidamente.
O remédio antiviral mais usado para tratar o herpes simples que afeta a boca é o aciclovir®. A medicação é mais eficaz se for utilizada assim que surgirem os sintomas de alerta, antes do aparecimento das lesões.
Tratamento do herpes genitalO tratamento do herpes genital também é feito com medicamentos antivirais, como aciclovir® ou valaciclovir®. Os remédios ajudam a aliviar a dor e o desconforto durante um surto, curando as lesões mais rapidamente. As medicações costumam ser mais eficazes durante a primeira manifestação do herpes simples do que nos surtos subsequentes.
Em caso de surtos repetidos, o medicamento deve ser tomado assim que o formigamento, queimação ou coceira começarem a surgir.
Pessoas com manifestações frequentes de herpes genital podem precisar tomar a medicação diariamente por um tempo. O objetivo é prevenir surtos ou diminuir a duração deles, além de reduzir a chance de transmitir o herpes para outra pessoa.
Recomenda-se que mulheres grávidas com herpes simples genital recebam tratamento durante o último mês de gravidez, para reduzir a probabilidade de surtos no momento do parto. Se houver um surto de herpes próximo ao momento do parto, é indicado o parto por cesariana para diminuir o risco de infectar o bebê.
Quais as possíveis complicações do herpes simples?O herpes simples pode ser grave e perigoso se ocorrer dentro ou perto dos olhos. Também oferece riscos à saúde se a pessoa tiver imunidade baixa devido a doenças ou medicamentos. As possíveis complicações do herpes simples podem incluir:
- Cegueira (quando afeta os olhos);
- Propagação do vírus para outras partes do corpo, incluindo cérebro, olhos, esôfago, fígado, medula espinhal e pulmões. Essas complicações ocorrem com frequência em pessoas com baixa imunidade;
- Infecção bacteriana da pele;
- Infecção generalizada, que pode ser fatal em pessoas com o sistema imunológico debilitado.
Mulheres grávidas que têm uma infecção ativa de herpes genital ao dar à luz podem transmitir a infecção ao bebê. O vírus pode causar uma infecção no cérebro do recém-nascido.
Para maiores esclarecimentos, consulte um médico clínico geral ou um médico de família.
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Apendicite aguda é uma condição na qual o apêndice vermiforme fica inflamado. O apêndice é um pequeno “saco”, localizado no intestino grosso. A principal causa da apendicite é a obstrução do apêndice provocada por fezes, corpo estranho, tumor ou parasita.
Apêndice vermiforme inflamado (apendicite aguda) Quais são os sintomas da apendicite aguda?O primeiro sintoma da apendicite aguda geralmente é a dor ao redor do umbigo ou na parte central e superior do abdômen. A dor na barriga pode ser leve no início, mas torna-se mais aguda e intensa. Outros sintomas iniciais da apendicite podem incluir perda de apetite, náuseas, vômitos e febre baixa.
A dor tende a irradiar para a porção inferior direita do abdômen, 12 a 14 horas depois do início dos primeiros sinais e sintomas. As dores podem piorar ao caminhar, tossir ou fazer movimentos bruscos. Nessa fase, a pessoa pode apresentar calafrios, tremores, endurecimento das fezes, diarreia, febre, náuseas e vômitos.
Os sintomas da apendicite aguda podem variar, podendo ser difícil de detectar em crianças pequenas, adultos mais velhos e mulheres em idade reprodutiva.
Qual é o tratamento para apendicite aguda?O tratamento da apendicite aguda é feito através de cirurgia, que consiste na retirada do apêndice vermiforme. Se a tomografia computadorizada indicar a presença de abscesso, pode ser necessário tomar antibióticos. Nesses casos, a cirurgia é realizada após o desaparecimento da infecção e da inflamação.
A maioria das pessoas com apendicite aguda recupera-se rapidamente após a cirurgia, desde que o apêndice seja retirado antes de se romper.
Se houver ruptura do apêndice antes do procedimento cirúrgico, a recuperação pode levar mais tempo. Nesses casos, aumentam os riscos de complicações, como formação de abscesso, obstrução intestinal, infecção generalizada no abdômen (peritonite) e infecção da ferida após a cirurgia.
A apendicite aguda é uma emergência médica. Em caso de suspeita de apendicite, procure atendimento médico imediatamente.
A Síndrome de Burnout é um distúrbio emocional provocado pelo excesso de trabalho e que tem como sintomas a exaustão extrema, estresse e esgotamento físico. Resulta de situações desgastante de trabalho que demandam muita responsabilidade ou competitividade.
É comum entre profissionais de saúde (médicos, enfermeiros), professores, jornalistas, policiais e outros trabalhadores que atuam sob pressão e responsabilidades constantes. É também conhecida como Síndrome de Esgotamento Profissional.
Sintomas da Síndrome de BurnoutOs sinais e sintomas da Síndrome de Burnout estão relacionados a sofrimentos psicológicos, problemas físicos e nervosismo.
- Dor de barriga;
- Cansaço físico e mental excessivos;
- Tontura;
- Dor de cabeça frequente;
- Insônia;
- Dificuldade de concentração;
- Insônia;
- Negatividade constante;
- Sentimentos de fracasso e insegurança;
- Isolamento;
- Sentimentos de incompetência;
- Fadiga;
- Alterações de apetite;
- Dores musculares;
- Alterações repentinas de humor;
- Pressão arterial elevada;
- Distúrbios gastrointestinais;
- Sentimentos de derrota e desesperança;
- Alterações nos batimentos cardíacos.
Inicialmente os sintomas podem ser leves e, com o passar do tempo, vão se intensificando. O estresse elevado e a vontade de permanecer na cama, se constantes, podem indicar o início da Síndrome de Burnout.
Como tratar a Síndrome de Burnout Psicoterapia e medicamentosO tratamento da síndrome de Burnout é feito com psicoterapia, entretanto o uso de medicamentos antidepressivos e/ou ansiolíticos podem sem necessários. Mudanças no estilo de vida e nos hábitos são necessários para que o tratamento seja mais efetivo. Estas mudanças são pensadas durante a psicoterapia.
A pessoa com Síndrome de Burnout começa a sentir melhora após um a três meses de terapia, a depender da gravidade da síndrome e da adesão ao tratamento. Por estes motivos, é importante que você persista na terapia e nos medicamentos e não abandone o tratamento, o que pode levar a piora dos sintomas.
Atividade físicaA prática regular de atividade física e exercícios de relaxamento são importantes aliados para redução do estresse e da ansiedade, além de ajudar a amenizar os sintomas da síndrome.
Será que piorei da Síndrome de Burnout?Quando o tratamento não é seguido adequadamente ou é interrompido, os sintomas da Síndrome de Burnout se tornam mais intensos e indicam agravamento do quadro.
A piora do quadro leva a:
- Perda total da motivação;
- Distúrbios gastrointestinais intensos;
- Depressão: pode se desenvolver nos casos mais graves de Síndrome de Burnout. Nestes casos, se fazem necessárias avaliações detalhadas para um tratamento e acompanhamento médico mais específico.
A Síndrome de Burnout somente pode ser diagnosticada após avaliação detalhada efetuada por psicólogo/a ou psiquiatra. Se percebe os sintomas da síndrome, não demore a procurar um profissional especializado.
É possível prevenir a Síndrome de Burnout?É possível sim prevenir a Síndrome de Burnout por meio da adoção de hábitos, estilos de vida e medidas que promovam o alívio do estresse e das situações de pressão no trabalho.
- Pratique atividade física regularmente;
- Evite o consumo de álcool e outras drogas que alteram a sua consciência;
- Reserve horários destinados ao lazer com amigos e familiares;
- Fale com alguém da sua confiança sobre o que você está sentindo;
- Quebre a sua rotina algumas vezes e aproveite para um passeio ou outra atividade que não costuma praticar;
- Evite contato com pessoas negativas;
- Estabeleça pequenos objetivos para a sua vida pessoal e profissional.
Ao perceber os sintomas da Síndrome de Burnout, busque um serviço de saúde para uma avaliação, pode ser necessário o acompanhamento por psicólogo.
Sim, pessoas com síndrome do intestino irritável podem ter diarreia depois de comer. Indivíduos com essa síndrome podem alternar entre prisão de ventre e diarreia ou, na maioria das vezes, ter apenas uma ou outra condição.
Se a pessoa tiver síndrome do intestino irritável com diarreia, as fezes serão moles e aquosas. Nesses casos, há necessidade urgente de evacuar, o que pode ser difícil de controlar.
Indivíduos que têm a síndrome com constipação (prisão de ventre), apresentam dificuldade para defecar e evacuações menos frequentes. A pessoa pode precisar fazer força para evacuar e ter cólica intestinal. Muitas vezes, as fezes não são eliminadas ou sai apenas uma pequena quantidade.
Quais os sintomas da síndrome do intestino irritável?Os principais sintomas da síndrome do intestino irritável incluem dor abdominal (cólica intestinal), gases, sensação de plenitude após comer (sensação incômoda de permanência de alimentos no estômago por tempo prolongado), falta de apetite, distensão abdominal, diarreia ou constipação (prisão de ventre).
Uma pessoa tem síndrome do intestino irritável quando os sintomas estão presentes por pelo menos 3 dias por mês, durante um período de 3 meses ou mais.
A dor e os outros sintomas geralmente diminuem ou desaparecem após a evacuação. Porém, os sintomas podem piorar se houver alterações na frequência das evacuações.
Os sintomas da síndrome podem piorar durante algumas semanas ou 1 mês e depois diminuir por algum tempo. Em outros casos, os sintomas estão presentes na maior parte do tempo.
Os sintomas da síndrome do intestino irritável diferem de uma pessoa para outra e podem ser leves ou graves. Contudo, na maioria dos casos, os sintomas são leves.
O que é a síndrome do intestino irritável?A síndrome do intestino irritável é um distúrbio que causa dor no abdômen e alterações no funcionamento do intestino.
Quais as causas da síndrome do intestino irritável?As causas da síndrome do intestino irritável não são totalmente conhecidas. Sabe-se que pode ocorrer após uma infecção intestinal bacteriana ou causada por parasitas. Até mesmo o estresse pode desencadear a síndrome.
O intestino recebe e envia informações ao cérebro através de hormônios e impulsos nervosos, que interferem no funcionamento intestinal e nos sintomas da síndrome. Durante os períodos de estresse, os nervos podem se tornar mais ativos, aumentando a sensibilidade e as contrações do intestino.
A síndrome do intestino irritável pode ocorrer em qualquer idade, mas geralmente começa na adolescência ou no início da idade adulta, sendo duas vezes mais comum em mulheres do que em homens. Adultos com mais de 50 anos têm menos chances de desenvolver a síndrome.
Qual é o tratamento para a síndrome do intestino irritável?O objetivo do tratamento da síndrome do intestino irritável é aliviar os sintomas. Mudanças no estilo de vida podem ser úteis em alguns casos. Por exemplo, praticar exercícios regularmente e melhorar a qualidade do sono podem reduzir a ansiedade e ajudar a aliviar os sintomas intestinais.
Mudanças na alimentação também podem ajudar, tais como:
- Evitar alimentos e bebidas que estimulam o intestino, como bebidas com cafeína, chá ou à base de cola;
- Reduzir a dose das refeições;
- Aumentar o consumo de fibras (pode aliviar a constipação ou a diarreia, mas piora o inchaço abdominal).
No entanto, não há uma dieta específica indicada para a síndrome do intestino irritável, uma vez que a condição é diferente em cada pessoa.
Alguns medicamentos podem ser indicados, de acordo com cada caso. Dentre eles estão:
- Medicamentos anticolinérgicos (diciclomina, propantelina, beladona, hiosciamina): devem ser tomados aproximadamente meia hora antes de comer para controlar os espasmos dos músculos intestinais;
- Loperamida e alossetrona: indicados no tratamento da síndrome do intestino irritável com diarreia;
- Eluxadolina, lubiprostona;
- Bisacodil, linaclotídeo: indicados no tratamento da síndrome do intestino irritável com prisão de ventre;
- Rifaximina (antibiótico).
Psicoterapia ou medicamentos para ansiedade ou depressão também pode ajudar a controlar os sintomas.
A síndrome do intestino irritável pode acompanhar a pessoa até o fim da vida. Em alguns casos, os sintomas são incapacitantes e reduzem a capacidade de trabalhar, viajar e participar de eventos sociais. Contudo, muitas vezes, os sintomas podem ser melhorados ou aliviados com o tratamento adequado.
Vale lembrar que a síndrome não causa danos permanentes no intestino e não há risco de causar doenças graves, como câncer.
O médico gastroenterologista é o especialista indicado para diagnosticar a síndrome do intestino irritável e prescrever o tratamento adequado.
As causas mais comuns de diarreia são as gastroenterites virais, que quase sempre desaparecem espontaneamente em poucos dias. O rotavírus é a causa mais comum de diarreia aguda em crianças.
A ingestão de alimentos ou água contaminados por certos tipos de bactérias, ou parasitas (intoxicação alimentar) também pode causar diarreia. A diarreia também pode ser causada por medicamentos, como antibióticos, medicamentos quimioterápicos para câncer e laxantes contendo magnésio.
Outras causas comuns de diarreia incluem:
- Doença celíaca;
- Doenças inflamatórias intestinais (doença de Crohn e colite ulcerativa);
- Síndrome do intestino irritável;
- Intolerância à lactose;
- Síndromes de má absorção, que impedem a absorção de nutrientes pelo intestino.
As causas menos comuns de diarreia podem incluir síndrome carcinoide (tumores benignos ou malignos no intestino), distúrbios dos nervos do intestino, remoção parcial do estômago ou do intestino delgado e radioterapia.
O que é diarreia?Diarreia é uma condição que se caracteriza pela eliminação de fezes aquosas ou moles, pelo menos 3 vezes por dia. Em algumas pessoas, a diarreia é leve e desaparece em alguns dias, enquanto em outras, pode durar mais tempo, podendo deixar a pessoa fraca e desidratada.
Diarreia que dura mais de alguns dias pode ser sinal de um problema mais sério. Se a diarreia durar mais de 4 semanas ela é considerada crônica e pode ser sintoma de alguma doença crônica. Os sintomas da diarreia crônica podem ser contínuos ou podem aparecer e desaparecer.
A diarreia pode ser grave quando ocorre em bebês e crianças, sendo necessário um tratamento diferente do que seria usado para tratar a diarreia em adultos.
Quais os sintomas que podem acompanhar a diarreia?- Cãibras ou dor no abdômen;
- Necessidade urgente de evacuar;
- Perda do controle do intestino;
- Febre, calafrios e sangue nas fezes (diarreia causada por vírus ou bactérias).
Na maioria dos casos, é possível tratar a diarreia em casa. O tratamento consiste em beber bastante líquidos para evitar a desidratação e evitar determinados alimentos, dando prioridade a outros.
Deve-se evitar tomar medicamentos para diarreia que podem ser comprados sem receita médica.
Veja também: Diarreia: o que fazer?
Para casos de diarreia crônica, como a causada pela síndrome do intestino irritável, é necessário fazer mudanças na dieta e no estilo de vida.
Como prevenir diarreia?O uso de suplementos que contêm bactérias benéficas (probióticos) pode ajudar a prevenir episódios de diarreia, sobretudo aqueles causados pelo uso de antibióticos. Alguns iogurtes com bactérias vivas ou ativas também são uma boa fonte dessas bactérias benéficas para o intestino.
As seguintes medidas podem ajudar a prevenir doenças que causam diarreia:
- Lavar as mãos com frequência, principalmente depois de usar o banheiro e antes de comer;
- Passar gel à base de álcool nas mãos frequentemente;
- Ensinar as crianças a não colocar objetos na boca;
- Beber apenas água engarrafada, filtrada ou fervida;
- Evitar comer frutas e vegetais crus sem lavar ou descascar;
- Não comer frutos do mar crus ou carne mal cozida.
Procure um médico se a diarreia vier acompanhada de sinais e sintomas de desidratação, como diminuição do volume de urina, vertigem ou tontura, boca seca e olhos fundos.
Na presença de sangue nas fezes, fezes pretas, dor de estômago que não desaparece após a evacuação ou diarreia com febre acima de 38ºC, também deve-se procurar atendimento médico.
Saiba mais em:
Os sintomas físicos de estresse (stress) podem incluir diarreia ou prisão de ventre, falta de memória, dores frequentes, dor de cabeça, falta de energia, dificuldade de concentração, falta de libido ou outros problemas sexuais, rigidez no pescoço ou na mandíbula, cansaço, insônia, sono excessivo, dor no estômago, perda ou ganho de peso.
O estresse pode causar muitos tipos de sintomas físicos e emocionais e muitas vezes a pessoa pode não perceber que esses sintomas estão relacionados ao estresse. Com o tempo, o estresse se torna crônico e pode colocar a saúde em risco, podendo aumentar o risco de:
- Hipertensão arterial (pressão alta);
- Insuficiência cardíaca;
- Diabetes;
- Obesidade;
- Depressão ou ansiedade;
- Problemas de pele, como acne ou eczema;
- Alterações menstruais.
Se a pessoa já tiver alguma doença ou problema de saúde, o estresse crônico pode piorar o quadro.
Por que estresse pode causar sintomas físicos?O corpo reage ao estresse liberando hormônios. Esses hormônios deixam o cérebro em estado de alerta, aumentam a tensão muscular e aceleram os batimentos cardíacos.
Trata-se de uma reação natural do corpo diante de situações estressantes, preparando a pessoa para enfrentar tais situações. A curto prazo, essas reações são benéficas, pois ajudam a pessoa a gerenciar a situação que está causando o estresse.
Porém, quando o estresse é excessivo e se torna crônico, o corpo permanece em constante estado de alerta, mesmo quando não há perigo. Nesses casos, além de causar sintomas físicos e emocionais, o estresse torna-se prejudicial à saúde, causando doenças e prejudicando o funcionamento normal do corpo.
O que é o estresse?O estresse é uma sensação de tensão física ou emocional. A palavra vem do inglês stress, que significa literalmente “tensão”. Pode ocorrer devido a qualquer situação ou pensamento que a faça a pessoa se sentir frustrada, irritada ou nervosa.
O estresse é uma reação do corpo a uma situação de desafio, exigência ou necessidade. Pequenos episódios de estresse podem ser positivos, pois ajudam a pessoa a resolver certas situações, como evitar um perigo ou cumprir um prazo, por exemplo. Contudo, quando o estresse dura muito tempo, pode prejudicar a saúde.
Quais são os tipos de estresse? Estresse agudoTrata-se de um estresse de curto prazo, que desaparece rapidamente. Pode ocorrer, por exemplo, ao frear de repente um veículo, durante uma briga ou discussão, ao pular de paraquedas, entre outras situações perigosas ou emocionantes. Todas as pessoas passam por um estresse agudo em um momento ou outro na vida.
Estresse crônicoEsse tipo de estresse permanece por um período prolongado de tempo. Uma pessoa pode ter estresse crônico devido a dificuldades financeiras, insatisfação no casamento, problemas no trabalho, entre outras situações em que o estresse torna-se constante e duradouro.
Qualquer tipo de estresse que continua por semanas ou meses é considerado crônico. A pessoa pode se acostumar de tal forma a esse estresse prolongado e excessivo que pode nem perceber que se trata de um problema. Se o indivíduo não encontrar maneiras de gerenciar o estresse, a sua saúde pode ser prejudicada.
Quais as causas de estresse?As causas do estresse variam de pessoa para pessoa e não têm necessariamente que estar associadas a situações ruins. Algumas fontes comuns de estresse incluem:
- Casar-se ou divorciar-se;
- Começar um trabalho novo;
- Morte de um cônjuge ou parente próximo;
- Demissão do emprego;
- Aposentadoria;
- Ter um bebê;
- Problemas financeiros, no trabalho ou em casa;
- Mudanças de casa;
- Tem uma doença grave.
Na presença de sintomas físicos ou emocionais de estresse, consulte um médico de família, um um psicólogo ou um psiquiatra, para receber tratamento, orientações ou ainda encaminhamento para outro profissional para ajudar a gerenciar o seu estresse.
Saiba mais em: Estresse e nervosismo podem causar manchas roxas no corpo?
A queda de cabelo pode ter muitas causas e nem sempre está relacionada com doenças ou problemas de saúde. Na maioria das vezes, a perda de cabelos é causada por fatores genéticos, envelhecimento ou condições passageiras e modificáveis, como uso de medicamentos, dieta, estresse, entre outras.
Por outro lado, em alguns casos, ter o cabelo caindo pode ser sinal de infecção, anemia, tumor no ovário, entre outras doenças e problemas que precisam ser identificados e tratados.
Fator genético e envelhecimentoTanto o homem como a mulher tendem a perder a espessura e a quantidade de cabelos com a idade. Esse tipo de queda de cabelo geralmente não é causado por doenças e está relacionado ao envelhecimento, à genética e às alterações hormonais.
Essa forma de calvície afeta muito mais o sexo masculino do que o feminino. A queda de cabelo em homens pode ocorrer em qualquer momento após a puberdade. Aos 70 anos, cerca de 80% dos homens mostram algum sinal de calvície. Entre as mulheres a doença mais comum é a alopecia androgenética, que atinge em média 20% da população feminina, em diferentes graus.
Estresse físico ou emocionalO estresse físico ou emocional pode causar a queda de mais da metade dos fios de cabelo do couro cabeludo. Esse tipo de perda de cabelos é chamado eflúvio telógeno. O cabelo tende a cair em mechas ao lavar, pentear ou passar as mãos.
Nesses casos, o cabelo pode começar a cair depois de semanas ou meses após o episódio de estresse. Porém, a queda de cabelo tende a diminuir depois de 6 a 8 meses. O eflúvio telógeno geralmente é temporário, mas pode se tornar crônico ou durar mais tempo.
As causas deste tipo de queda de cabelo, além de estresse emocional, incluem também, febre alta ou infecção grave, parto, grandes cirurgias, doenças graves, perda de sangue repentina, dietas radicais (sobretudo aquelas que não têm proteínas suficientes) e uso de certos medicamentos (retinoides, pílulas anticoncepcionais, betabloqueadores, bloqueadores dos canais de cálcio, alguns antidepressivos e anti-inflamatórios).
Algumas mulheres entre 30 e 60 anos podem notar uma queda de cabelo que afeta todo o couro cabeludo. A perda de cabelo pode ser abundante no início e depois diminui ou para gradualmente.
Outras causas de queda de cabeloOutras causas de perda de cabelo, especialmente se o cabelo estiver caindo fora de um padrão comum, incluem:
- Alopecia areata (caracteriza-se pelo aparecimento de áreas sem cabelo no couro cabeludo, podendo afetar ainda a barba, as sobrancelhas e os cílios);
- Anemia;
- Doenças autoimunes, como lúpus;
- Queimaduras;
- Doenças infecciosas, como sífilis;
- Uso excessivo de xampu e secador;
- Alterações hormonais, como que ocorre após a menopausa e doenças da tireoide;
- “Tiques” nervosos, como puxar os cabelos ou esfregar o couro cabeludo;
- Radioterapia;
- Micose ou infecções bacteriana no couro cabeludo;
- Tumor no ovário ou nas glândulas suprarrenais e
- Penteados que aumentam muito a tensão nos fios de cabelo.
Uma vez que a perda de cabelo pode ser sinal de doenças e problemas mais graves, é importante ter atenção a outros sinais e sintomas. Procure um médico se:
- A queda de cabelo apresentar um padrão fora do comum;
- O cabelo estiver caindo rapidamente;
- Tiver queda de cabelo antes dos 30 anos de idade;
- A perda de cabelo vier acompanhada de dor ou coceira;
- A pele do couro cabeludo na área afetada estiver avermelhada, apresentar descamação ou algum outro tipo de anormalidade;
- Desenvolver pela primeira vez acne, perceber crescimento de pelos faciais ou irregularidades no ciclo menstrual (mulheres);
- For mulher e apresentar calvície tipicamente masculina;
- Homens que apresentem áreas sem pelos na barba ou nas sobrancelhas;
- Houver ganho de peso ou fraqueza muscular, intolerância a baixas temperaturas ou fadiga.
O médico dermatologista é o especialista indicado para diagnosticar a causa da queda de cabelo e prescrever o tratamento mais adequado, de acordo com cada caso.